O governo da Venezuela parabenizou Donald Trump nesta quarta-feira (6) pela vitória na disputa presidencial dos EUA. O presidente Nicolás Maduro chamou a reeleição de Trump de “um novo começo” para as relações entre os países. Maduro e Trump têm um relacionamento historicamente tenso. Durante seu primeiro mandato, Trump colocou em prática sanções mais duras ao país sul-americano, especialmente na principal indústria petrolífera. Maduro rompeu relações em 2019.
O governo Biden brevemente reverteu as restrições da era Trump às promessas eleitorais de Maduro, mas desde então as restabeleceu, dizendo que a manipulação na disputa presidencial de julho da Venezuela tirou “qualquer credibilidade” das alegações de vitória de Maduro e que está estudando de perto possíveis novas sanções.
“Não fomos bem na primeira administração do presidente reeleito Donald Trump. É um novo começo para apostarmos em uma vitória para todos”, disse Maduro em comentários na televisão estatal na tarde desta quarta-feira.
Ele acrescentou: “Por mais que tenha havido tensões nas relações quando tentaram atentar contra a vida de Trump duas vezes, não hesito um segundo em expressar minha solidariedade e desejar-lhe boa saúde e uma vida longa. Hoje quero desejar-lhe sorte em seu governo e que suas propostas e ofertas eleitorais tenham um bom destino. Aqui estará Nicolás Maduro, presidente constitucional reeleito da Venezuela, sempre pronto para relações positivas com os Estados Unidos e o mundo inteiro”.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou os juros em 0,5 ponto nesta quarta-feira (6), levando a Selic ao patamar de 11,25% ao ano. A decisão foi unânime. O movimento era esperado pelo mercado e mostra a aceleração do aperto da política monetária iniciado no último encontro, em meio à deterioração das expectativas para a inflação deste ano e de 2025.
“O cenário segue marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, o que demanda uma política monetária mais contracionista”, disse o Copom em nota.
Em setembro, o colegiado já havia decidido de forma unânime pelo aumento de 0,25 ponto na Selic, passando a 10,75%, a primeira elevação desde agosto de 2022.
A decisão do Copom deixa os juros no mesmo patamar de fevereiro deste ano. Porém, à época, o colegiado estava em ritmo de corte das taxas, encerrando o ciclo de baixa em maio, a 10,5% ao ano.
Analistas do mercado esperam que o movimento de alta seja mantido no último encontro do Copom em 2024, entre 10 e 11 de dezembro, com nova elevação de 0,5 ponto, a 11,75% ao ano, segundo dados do Boletim Focus publicados nesta segunda-feira (4).
A direção, porém, deve ser revertida ao longo dos próximos meses, com as expectativas apontando para a taxa básica de juros em 11,25% ao fim de 2025.
Mais riscos para cima do que para baixo Em nota, o colegiado não indicou quais serão os próximos passos, também chamado de guidance, e disse que o ritmo deve ser ditado pela convergência da inflação à meta.
O cenário, porém, aponta mais fatores de risco para alta dos preços do que para queda.
Entre os fatores que podem puxar a inflação para cima, o BC ressaltou a desancoragem das expectativas por período mais prolongado, maior resiliência da inflação de serviços e a conjunção de fatores domésticos e internacionais, com destaque para a recente disparada do dólar contra o real.
No lado oposto, o Copom apontou a desaceleração da atividade global mais forte que o previsto e os impactos do atual ciclo de aperto monetário como fatores de risco.
O BC também voltou a dar destaque à política fiscal do governo federal e pontuou que a percepção do mercado afeta os preços dos ativos e as expectativas, “especialmente o prêmio de risco e a taxa de câmbio”.
“O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”.
Em relação aos fatores da decisão, o colegiado elencou como fatores externos a conjuntura econômica nos EUA, sobretudo dúvidas sobre o processo de afrouxamento monetária deflagrado pelo Federal Reserve (Fed) no último encontro.
“O Comitê avalia que o cenário externo, também marcado por menor sincronia nos ciclos de política monetária entre os países, segue exigindo cautela por parte de países emergentes”.
No fator doméstico, o BC citou que indicadores de atividade e mercado de trabalho seguem dinâmicos. “A inflação cheia e as medidas subjacentes se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”.
Piora das expectativas As expectativas do mercado para a inflação pioraram desde a última reunião do colegiado, entre 18 e 19 de setembro, com o aumento das incertezas globais com a proximidade das eleições nos Estados Unidos, realizadas nesta terça (5), além do cenário de tensão ainda elevado no Oriente Médio.
Na pauta doméstica, o agravamento do quadro foi puxado pelo aumento da desconfiança dos investidores na política fiscal do governo. O temor escalou nos últimos dias, em meio indefinições da equipe econômica em apresentar um pacote de ajustes das contas públicas.
Em resposta à disparada do dólar — que chegou a bater o maior patamar em mais de quatro anos — e críticas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na segunda que o conjunto de medidas deve ser apresentado até o fim desta semana.
O cenário fez com que as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fosse a 4,59% no último Focus, ultrapassando o teto da meta perseguida pelo BC, de 4,5%.
Para o ano que vem, a expectativa para a inflação subiu para 4,03%.
A autoridade monetária persegue centro da meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
O presidente eleito Donald Trump preparou uma série de ordens executivas, documentos de política e reversões de regulamentação para o primeiro dia de sua posse, disseram fontes à CNN. Elas acrescentaram que Trump está focado no que fará imediatamente após tomar posse. Na quarta-feira (6) à noite, no horário local, em Palm Beach, na Flórida, estava repleta de integrantes em potencial de uma segunda administração Trump que estão competindo para se posicionar para um emprego no governo do republicano.
Muitos dos esperançosos estavam em festas de vitória na terça-feira (5) à noite e atrasaram seus voos ou ajustaram suas programações de viagem para permanecer na área.
Trump pode anunciar sua decisão sobre algumas posições em poucos dias, disseram as fontes.
A equipe de transição do presidente eleito Donald Trump montou o escritório na cidade de West Palm Beach, na Flórida, e passa a dividir espaço com a campanha.
Trump não tomará posse até 20 de janeiro de 2025, e há várias coisas que acontecerão até a data.
Alguns dos principais eventos que estão por vir são:
11 de dezembro: Prazo para os estados emitirem Certificados de Verificação 17 de dezembro: Eleitores votam em seus estados 3 de janeiro: Novo Congresso começa 6 de janeiro: Congresso conta votos eleitorais 20 de janeiro: Dia da Posse
O valor da cesta básica subiu nas 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em outubro. Segundo os dados, as maiores altas ocorreram nas cidades de Campo Grande (5,10%), Brasília (4,18%), Fortaleza (4,13%), Belo Horizonte (4,09%), Curitiba (4,03%) e Natal (4,01%). São Paulo foi a capital onde o valor da cesta básica registrou o maior valor no mês, R$ 805, seguida por Florianópolis (R$ 796) e Porto Alegre (R$ 774). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 519), Recife (R$ 548) e Salvador (R$ 5).
A alta no custo da cesta foi influenciada pela elevação no preço da maioria dos produtos, como kg da carne bovina de primeira (que ficou mais caro em todas as capitais), óleo de soja (que também subiu em todas) e café em pó (que aumentou em 16 das 17 cidades). O único item que registrou queda foi a batata, que caiu em oito capitais.
No geral, a comparação dos valores da cesta entre outubro de 2023 e de 2024 mostrou que o custo da cesta básica aumentou em 12 cidades, com destaque para as variações de Campo Grande (9,97%), Brasília (9,77%), Goiânia (9,32%) e São Paulo (9,17%). Entre os cinco locais com retração nos preços, destacam-se Recife (-1,60%) e Fortaleza (-1,17%).
Cesta básica x salário mínimo Quando comparado o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em média, 51% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos. O número representa uma pequena queda em relação a outubro de 2023, quando o percentual ficou em 52%.
Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas em outubro deveria ter sido de R$ 6.769,87 ou 4,79 vezes vezes o mínimo de R$ 1.412. No mesmo período do ano passado, quando o piso mínimo era de R$ 1.320, o valor necessário ficou em R$ 6.210,11 ou 4,70 vezes o valor vigente na época.
Na última terça-feira, 6 de novembro, foi lançada em Currais Novos a Carreta Sesc Saúde da Mulher, uma iniciativa que promete levar serviços de saúde essenciais para as mulheres do município. A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente do Sindivarejo Currais Novos, Helder Araújo, que celebrou a ação realizada em parceria com o Sistema Fecomércio RN, Sesc RN e a Prefeitura de Currais Novos, através da Secretaria de Saúde. Durante todo o mês de novembro, a carreta oferecerá atendimentos como mamografias e exames preventivos, fundamentais para o cuidado da saúde feminina.
A solenidade de lançamento reuniu diversas autoridades, incluindo o prefeito Odon Jr, a secretária de Saúde Alana Moraes, a diretora de Programas Sociais do Sesc, Camila de Souza, e o presidente da CDL Currais Novos, Gilson Bezerra, além de secretários municipais, agentes de saúde, empresários e membros da imprensa.
Para as comerciárias, a ação terá um benefício especial: os atendimentos serão oferecidos em horários diferenciados, permitindo que as trabalhadoras do comércio possam realizar seus exames sem comprometer seu expediente. A Carreta Sesc Saúde da Mulher é uma oportunidade para que todas as mulheres de Currais Novos priorizem sua saúde e bem-estar.
O Procon-SP aplicou uma multa de R$ 13,3 milhões à Enel em razão de falhas no fornecimento de energia que resultaram em apagões em São Paulo, afetando mais de 3,1 milhões de consumidores no mês de outubro. Essa penalidade representa a terceira sanção imposta à empresa em um período de um ano, todas relacionadas a problemas no serviço prestado. No passado, a Enel já havia sido multada em duas ocasiões. A primeira penalidade, no valor de R$ 12,7 milhões, foi aplicada após um apagão que ocorreu em novembro do ano anterior. Em março deste ano, a empresa recebeu uma nova multa, também de R$ 12,7 milhões, em decorrência de outro incidente de fornecimento. A empresa de energia se manifestou sobre a situação, afirmando que está comprometida em melhorar a qualidade do serviço oferecido aos seus clientes. A Enel destacou que está planejando investimentos significativos para evitar que problemas semelhantes ocorram no futuro.
Todas as regiões do país estão sob alerta para chuvas intensas e tempestades nesta quinta-feira (7/11). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 16 estados e o Distrito Federal permanecem sob aviso durante toda a semana. Em algumas regiões, como o Sul, o aviso é de “Perigo” e a previsão indica tempestades de até 100 mm/dia, com ventos fortes que podem atingir entre 60 km/h e 100 km/h. São Paulo também está sob alerta de tempestades.
O alerta laranja significa “Perigo” para chuvas intensas e tempestades. Os estados atingidos podem apresentar chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos entre 60 e 100 km/h. Nestas áreas, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Serão afetados: Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Ventos e granizo O alerta de tempestade, com risco de queda de granizo, chuvas de até 100 mm/dia, e ventos de 100 km/h, atinge o sul do estado de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Já o alerta amarelo mostra “perigo potencial”, mas também indica chuvas intensas. Os estados podem esperar chuva de até 50 mm/dia e ventos de até 60 km/h. Serão afetados: Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão, Piauí, e o Distrito Federal.
O Inmet também alerta para o risco de queda de galhos, alagamentos, problemas na rede elétrica e possíveis descargas. Em caso de rajadas de vento nos próximos dias, a recomendação é evitar abrigo sob árvores, devido ao perigo de raios, além de não estacionar perto de torres de transmissão ou placas de propaganda e evitar o uso de aparelhos conectados à tomada.
Aumento das chuvas Segundo o Climatempo, novembro marca um grande aumento dos volumes médios de precipitação sobre o Brasil. Com algumas exceções na Região Norte e também em grande parte do Nordeste, a média de precipitação em novembro supera os 140 mm. A média de precipitação supera os 180 mm em praticamente toda a Região Sul, na maioria das áreas do Sudeste, do Centro-Oeste, e também em Rondônia, no Acre, no Amazonas, no extremo sul do Pará e no Tocantins.
No Nordeste, novembro marca o retorno das chuvas regulares no sul do Maranhão e do Piauí e no oeste e sul da Bahia. No entanto, na maior parte da região, novembro ainda é um mês de tempo seco e muito calor, sendo comum que as temperaturas ultrapassem os 40°C no interior dos estados.
Ao longo do mês, pancadas de chuva serão frequentes no Centro-Oeste, Sudeste e nos estados do Sul. Isso ocorre devido à combinação de ar quente e úmido com a passagem de frentes frias pela costa dessas regiões, o que aumenta a instabilidade e favorece a ocorrência de chuvas à tarde e/ou à noite, típicas dessa época do ano.
O MEI (Microempreendedor Individual) excluirá 15 profissões liberais de seu regime simplificado a partir de 1º de janeiro de 2025. A mudança afetará principalmente profissionais com formação superior que utilizam o sistema para obter CNPJ e formalizar seus negócios. Entre as categorias que deixarão de ter acesso ao regime estão advogados, arquitetos, médicos, dentistas, engenheiros, jornalistas e outros profissionais liberais.
A exclusão se deve à classificação dessas atividades como profissões liberais, que envolvem trabalho intelectual, científico, artístico ou literário. Segundo a legislação, as ocupações não se enquadram na definição de atividade empresarial tradicional.
Para se enquadrar como MEI, o empreendedor deve:
Faturar até R$ 81 mil por ano; Ter no máximo um funcionário; Pagar ao menos o salário mínimo ou o piso da categoria ao empregado. Os profissionais afetados precisarão optar por outras formas de formalização, como o Simples Nacional, que possui um regime tributário diferenciado.
Profissões que serão excluídas do MEI em 2025: Advogados Arquitetos e Urbanistas Contadores Dentistas Economistas Engenheiros Jornalistas Médicos Nutricionistas Professores de Ensino Regular e Universitário Programadores Psicólogos Publicitários e Profissionais de Marketing Consultores técnicos Veterinários
Geraldo Dantas, popularmente conhecido como Gegê, está se destacando como uma possível candidatura à presidência do Potyguar, um clube com grande tradição no Seridó Potiguar. Seu trabalho como diretor do clube tem sido notável, especialmente no que diz respeito ao incentivo e desenvolvimento do esporte local. A dedicação e o carisma de Gegê conquistaram não apenas os torcedores, mas também os atletas, que reconhecem seu compromisso com o clube.
Com as eleições se aproximando, a expectativa em torno de sua candidatura cresce, refletindo a confiança da comunidade no seu potencial para liderar o Potyguar em novos desafios. O apoio popular e as conversas nas ruas indicam que a torcida vê em Gegê uma figura capaz de trazer renovação e engajamento ao clube, mantendo viva a paixão pelo Leão do Seridó. A movimentação em torno de sua candidatura promete agitar o cenário esportivo da região nos próximos meses.
Após a imprensa americana projetar o resultado em Wisconsin, Donald Trump está oficialmente eleito o 47º presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 6. O republicano somou até o momento 277 dos 270 delegados necessários para se reeleger e assumir seu segundo mandato.
Segunda colocada no pleito, Kamala Harris somou até o momento 244 delegados. Trump retornará em 2025 ao mais alto cargo do país quatro anos após incitar uma insurreição violenta no Capitólio dos EUA como parte de um esforço para se manter no poder, já que se recusou a aceitar os resultados da eleição de 2020, que perdeu para o presidente Joe Biden.
O ex-presidente, de 78 anos, retorna à Casa Branca depois de uma campanha atípica, muito agressiva e incerta até o último minuto.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) está recomendando aos presidentes das Câmaras Municipais de Lagoa D’Anta, de Montanhas e de Nova Cruz que se abstenham de concorrer a um novo mandato para a presidência de suas respectivas casas legislativas. A medida decorre da constatação de que os atuais presidentes estão em seu segundo mandato consecutivo na presidência e foram reeleitos para a Câmara Municipal nas eleições de 2024.
A recomendação do MPRN está alinhada à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Em jurisprudência estabelecida nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 6674 e na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 959, o STF restringiu a possibilidade de reeleição para a presidência das Câmaras Municipais.
O STF decidiu que, em conformidade com a Constituição Federal, a reeleição para a Mesa Diretora de uma Câmara Municipal deve ser limitada a uma única vez, ou seja, os vereadores não podem exercer mais de dois mandatos consecutivos no cargo de presidente.
O MPRN fundamenta a recomendação na necessidade de garantir o cumprimento das decisões do STF, reforçando a legalidade e a transparência nas eleições internas das Câmaras Municipais, além de assegurar a alternância de poder nas casas legislativas.
Os presidentes das Câmaras Municipais de Lagoa D’Anta, Montanhas e Nova Cruz têm um prazo de 10 dias úteis para se manifestar e adotar as providências necessárias, com vistas a evitar qualquer descumprimento das orientações legais.
Primeiro discurso de Trump como presidente eleito.
Após a confirmação de sua vitória, Donald Trump discursou para apoiadores no Centro de Convenções do Condado de Palm Beach, na Flórida.
O recém eleito presidente dos Estados Unidos, agradeceu os votos e a confiança de seus eleitores através de um discurso focado na retomada econômica do país e na sua agenda conservadora.
Também afirmou que sua eleição foi “o maior movimento político que o país já viu”.
O assassino confesso da estudante Maria Fernanda, 12 anos, Alex Moreira da Silva, 34 anos, vai responder por homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. Caso seja condenado, ele poderá pegar mais de 60 anos de prisão.
A pena prevista para o homicídio qualificado (por se tratar de uma menina de 12 anos) varia de 12 a 30 anos. A pena prevista para ocultação de cadáver é de um a três anos e multa. Além disso, a punição prevista para estupro de vulnerável varia de 8 a 14 anos. mas essa pena passa a variar de 12 a 30 anos caso a vítima seja morta.
A menina Maria Fernanda da Silva Ramos, 12 anos, desapareceu na quinta-feira (1º) no município de São Gonçalo do Amarante. Na segunda-feira (4) a Polícia Civil desvendou o crime, encontrando o corpo dela e prendendo o assassino, que confessou o crime.
O pedreiro Alex Moreira da Silva é conhecido da família e dos amigos da menina e morava em uma rua por trás da casa da vítima. Após cinco dias de investigações, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte conseguiu prender o suspeito na tarde de segunda-feira (04).
Nesta terça-feira, a Polícia Civil convocou uma coletiva para explicar a investigação que levou à prisão do assassino da menina Maria Fernanda e os próximos passos do caso. O delegado Márcio Lemos, diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à pessoa (DHPP), comentou que o assassino não demonstrou nenhum remorso.
Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no Brasil. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das empresas Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.
São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.
O estudo calcula também o custo do consumo de bebidas alcoólicas para o Brasil em R$ 18,8 bilhões em 2019: 78% (R$ 37 milhões) foram gastos com os homens, 22% com as mulheres (R$ 10,2 milhões). Do total, R$ 1,1 bilhão são atribuídos a custos federais diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais R$ 17,7 bilhões são referentes aos custos indiretos como perda de produtividade pela mortalidade prematura, licenças e aposentadorias precoces decorrentes de doenças associadas ao consumo de álcool, perda de dias de trabalho por internação hospitalar e licença médica previdenciárias.
“Importante destacar que o estudo adotou uma abordagem conservadora, já que é baseado exclusivamente em dados oficiais de fontes públicas, como os dados relativos ao SUS e pesquisas populacionais do IBGE, e em nível federal, considerando os gastos da União e não incluindo complementos de custeios por estados e municípios. O levantamento também não considera os custos da rede privada de saúde, nem o total de perdas econômicas à sociedade. Portanto, embora quase 19 bilhões de reais por ano já seja uma cifra extremamente significativa, o custo real do consumo de álcool para a sociedade brasileira é provavelmente ainda muito maior”, diz Eduardo Nilson, pesquisador responsável pelo estudo.
Na divisão por gênero, o custo do SUS com a hospitalização de mulheres por problemas ligados ao álcool é 20% do total. Um dos motivos é que o consumo de álcool pelas mulheres é menor. Na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), 31% das mulheres relataram ter consumido álcool nos 30 dias anteriores à pesquisa, enquanto o percentual masculino foi 63%. Outro motivo é que as mulheres procuram mais os serviços de saúde e fazem exames de rotina. Desse jeito, são tratadas antes que tenham complicações mais graves.
Em relação aos custos de atendimento ambulatorial atribuído à ingestão de álcool, a diferença entre os públicos masculino e feminino cai, considerando que 51,6% dos custos referem-se ao público masculino. Em relação à faixa etária, a incidência maior no atendimento ambulatorial ocorre nas pessoas entre 40 e 60 anos, sendo que 55% dos custos referem-se às mulheres e 47,1% aos homens.
“Isso confirma que as mulheres buscam mais atendimento precocemente do que os homens: elas são responsáveis por quase metade dos atendimentos ambulatoriais, mesmo com a prevalência de consumo de álcool entre elas seja menor”, diz Nilson.