Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.

Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.

Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.

A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.

Jovem Pan

Postado em 6 de março de 2025

Oposição quer que TCU intime secretário da COP30 por contrato de R$ 500 mi

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) intime o secretário extraordinário para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças  no Clima (COP30), Valter Correia, para esclarecer o contrato de R$ 478,3 milhões entre o governo federal e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).

Conforme a CNN mostrou, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contratou a organização, que tem sede na Espanha, para ser a responsável pela organização da COP30 em Belém (PA).

Por se tratar de uma organização internacional, não houve processo licitatório. O governo escolheu discricionariamente a OEI para organizar a COP30, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica.

No ofício enviado ao TCU, o líder da oposição também pede que o órgão verifique se a Presidência da República observou as leis, normas e procedimentos ao firmar o acordo de cooperação internacional  com a OEI.

CNN procurou o TCU e a Secretaria Extraordinária da Casa Civil para a COP30 para prestar esclarecimentos sobre o assunto, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Mais cedo, nesta quarta (5), o líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), pediu ao TCU o cancelamento do acordo de quase R$ 500 milhões com a OEI.

Acordo internacional

Conforme a CNN mostrou, o contrato foi assinado em dezembro e tem por objeto a “cooperação entre as partes visando a preparação, organização e realização da COP30, incluindo a realização de ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais, em conformidade com o plano de trabalho, consubstanciado no instrumento”. Sua vigência é até 30 de junho de 2026.

Participaram da assinatura o secretário Extraordinário para a COP30 da Casa Civil da Presidência da República, Valter Correia, ligado na estrutura interna do Palácio do Planalto a Casa Civil de Rui Costa; e o Diretor da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi, um advogado baiano com formação na Universidade de Brasília (UnB) e no Instituto de Direito Privado (IDP).

Na última semana, a OEI informou em nota que tem experiência significativa na promoção de programas educativos, culturais e científicos que apoiam os objetivos de conservação e desenvolvimento sustentável.

A organização respondeu ainda que não faz a gestão financeira dos recursos da COP30 no Brasil, mas sim apoia o Estado brasileiro nas ações de planejamento e organização para a realização do evento no país. “A cooperação poderá abranger ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais”, completou.

Também na semana passada, a Secretaria Extraordinária para a COP30 da Casa Civil informou à CNN que “a OEI foi contratada com base no decreto 11941”.

CNN 

Postado em 6 de março de 2025

Preço dos alimentos será tema de reuniões do governo nesta quinta-feira (6)

O governo federal realiza, nesta quinta-feira (6), duas reuniões para tratar do preço dos alimentos, que preocupa o Executivo em meio a uma queda histórica na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A primeira reunião acontece pela manhãàs 9:30, no Palácio do Planalto.

O encontro será comandado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e também terá presença dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

O secretário-executivo do ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, representam o ministro Fernando Haddad, que está em São Paulo.

O encontro da tarde, que também terá a presença dos ministros, será com representantes de importantes entidades do setor alimentício.

Participam da reunião representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) e da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE).

Como noticiado pela CNN, o governo federal avalia baratear o crédito para a produção de alimentos da cesta básica, como arroz, feijão e café. Esse assunto deve ser discutido na reunião ministerial.

O governo também estuda aumentar o investimento na agricultura familiar.

O aumento dos preços dos alimentos pressiona o orçamento das famílias brasileiras, com efeitos ainda mais agudos para os grupos de baixa renda. O fator é hoje apontado pelo Palácio do Planalto como um dos mais determinantes para a queda de aprovação do presidente.

CNN

Postado em 6 de março de 2025

FGTS libera saque-aniversário nesta quinta (6); saiba se você tem direito

O governo federal libera nesta quinta-feira (6) o saldo retido no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aqueles que foram demitidos e optaram pela modalidade do saque-aniversário. A liberação do recurso começa hoje e vai até segunda-feira (10).

Ao todo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai liberar mais de R$ 12 bilhões para 12,2 milhões de trabalhadores. O dinheiro vai ser depositado automaticamente na conta cadastrada no portal do FGTS.

Para usuários com conta cadastrada, o depósito de até R$ 3 mil ocorrerá hoje. Para usuários sem conta cadastrada, a parcela de até R$ 3 mil será liberada em pontos de atendimento da Caixa, como as loterias, nas datas a seguir:

6/3: para nascidos de janeiro a abril;

7/3: para nascidos de maio a agosto;

10/3: para nascidos de setembro a dezembro.

Quem possui valor superior a R$ 3 mil para receber poderá ir a um ponto da Caixa retirar o dinheiro em:

17/6: para nascidos de janeiro a abril;

18/6: para nascidos de maio a agosto;

19/6: para nascidos de setembro a dezembro.

O saldo ficará disponível para quem aderiu ao saque-aniversário e que teve contrato de trabalho finalizado entre 1º de janeiro de 2020 e 28 de fevereiro de 2025 (data da publicação da medida provisória).

Para consultar quanto receberá, basta conferir o extrato de contas do FGTS no aplicativo ou no site do FGTS.

O que muda para o trabalhador?

Criado em 2020, o saque-aniversário permite retiradas anuais de parte do saldo do FGTS, mas restringe o acesso ao valor total em caso de demissão, liberando apenas a multa rescisória. Quem deseja voltar ao modelo tradicional (saque-rescisão) precisa solicitar a mudança, mas só poderá acessar o saldo integral após dois anos da solicitação.

Com a nova medida provisória, quem já foi demitido poderá recuperar os valores depositados até o desligamento. No entanto, os trabalhadores que forem demitidos futuramente continuarão sujeitos às regras atuais do saque-aniversário, sem direito ao saque total imediato.

SBT

Postado em 6 de março de 2025

46,4% dos deputados acham atuação de Haddad ruim ou péssima

A atuação de Fernando Haddad (PT) à frente do Ministério da Fazenda é considerada “ruim/péssima” por 46,4% dos deputados federais, segundo pesquisa do Ranking dos Políticos. O trabalho do ministro é considerado “ótimo/bom” por 30% dos congressistas da Câmara dos Deputados e “regular” por 23,6%. Eis a íntegra da pesquisa (PDF – 1,2 MB). 

O cenário é mais positivo ao petista no Senado. Eis a avaliação de Haddad na Casa Alta: 

  • ótima/boa – 46,2%;
  • regular – 19,2%;
  • ruim/péssima – 34,6%. 

O resultado representa uma piora do desempenho de Haddad nas pesquisas. No último levantamento da instituição, o ministro teve rejeição de 23,8% dos deputados federais. 

O número de congressistas que consideravam o trabalho do ministro “ótimo/bom” caiu quando comparado com a pesquisa anterior. Foi de 46,2% para 30%.

O Ranking dos Políticos escutou a opinião de 110 deputados de 18 partidos na Câmara. No Senado, 26 senadores de 11 partidos avaliaram o desempenho de Haddad. A pesquisa foi feita de 11 a 12 de fevereiro.

HADDAD X LEGISLATIVO

Haddad e o Planalto tem enfrentado dificuldade de articulação no Congresso. O desgaste do governo nos últimos meses por conta da “crise do Pix” foi significativa para o desempenho do ministro na pesquisa. À época, deputados criticaram e pressionaram o governo para recuar a proposta apresentada pela Receita Federal.

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Otto Alencar (PSD-BA), diz que a agenda do ministro da Fazenda poderá encontrar resistência no Congresso.

Segundo o senador, as prioridades do governo nem sempre coincidem com as do Congresso, especialmente em questões mais controversas, como a limitação dos supersalários do Judiciário.

Além disso, Haddad  resistência do próprio campo por conta de sua atuação no Ministério da Fazenda. Segundo ele, a reforma tributária do governo é o maior “trunfo” do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não está sendo “valorizado”.

Poder 360

Postado em 6 de março de 2025

Moraes arquiva inquérito sobre participação de Ibaneis no 8 de janeiro

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes arquivou o inquérito que investigava o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), por suposto envolvimento com os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O procurador-geral Paulo Gonet tinha pedido o arquivamento especificamente em relação a Ibaneis, que inicialmente era investigado por suspeita de omissão ou falhas que tenham contribuído para a invasão da praça dos Três Poderes.

A decisão do ministro foi assinada na sexta-feira (28).

Antes do arquivamento, o governador teve o notebook, HD externo e celulares apreendidos na investigação. O relatório da Polícia Federal descreveu a atuação de Ibaneis Rocha nos dias 7 e 8 de janeiro de 2023, e concluiu não haver atos que indicassem o envolvimento dele com os manifestantes.

Durante a investigação, ele foi afastado temporariamente do cargo por mais de dois meses por ordem de Moraes. O governador entregou voluntariamente dois celulares para a perícia da PF. Nos aparelhos, foram encontradas cópias de documentos repudiando os ataques e pedindo apoio da Força Nacional para a proteção da praça dos Três Poderes.

Foram identificadas 36 ligações nos dias 7 e 8 de janeiro de 2023 que indicavam interlocução com autoridades policiais.

A Polícia Federal também não encontrou indícios de dados apagados nos celulares de Ibaneis. “Concluiu inexistirem atos de Ibaneis Rocha Barros Júnior em ‘mudar planejamento, desfazer ordens de autoridades das forças de segurança, omitir informações a autoridades superiores do Governo Federal ou mesmo impedir a repressão do avanço dos manifestantes durante os atos de vandalismo e invasão'”, aponta o pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) atendido por Moraes.

Em depoimento, Ibaneis relatou que seguiu o protocolo de segurança. Disse que as informações que recebeu da Polícia Militar do Distrito Federal eram de que a manifestação era pacífica e que, assim que soube do tumulto, pediu apoio do Exército e a exoneração de Anderson Torres, então secretário de Segurança Pública do DF, por quebra de confiança.

Moraes ressaltou a intensa investigação. Segundo o pedido da PGR, Ibaneis foi investigado até o “esgotamento de linhas investigatórias idôneas”.

Anderson Torres, Fernando de Sousa Oliveira e Fábio Augusto Vieira foram denunciados. Eles estavam sendo investigados no mesmo inquérito que citava Ibaneis.

Em rede social, o governador disse estar “muito feliz com essa notícia”. “Reforço a confiança na Justiça. Ela às vezes demora, mas não falha. Sou brasiliense, advogado e o primeiro governador nascido em Brasília. Tenho certeza de que sempre cuidei e sempre cuidarei da minha cidade, que tanto amo. Defenderei sempre a democracia.”

Folha de São Paulo

Postado em 6 de março de 2025

Governo calcula perda de quase R$ 1,3 tri com renegociação de dívida dos estados

A União pode abrir mão de quase R$ 1,3 trilhão de receitas financeiras até 2048 com a renegociação da dívida dos estados, aprovada por meio do Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados).

Esse é o impacto potencial do texto sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo cálculos do próprio Tesouro Nacional obtidos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Até então, o órgão só havia divulgado dados referentes aos primeiros cinco anos de vigência do novo programa, sem dar publicidade ao impacto integral, incluindo os períodos seguintes.

Além disso, o cálculo foi feito só depois da aprovação do projeto pelo Congresso Nacional, eliminando a possibilidade de os números servirem de alerta aos parlamentares sobre o risco para as contas do país.

Embora os valores retratem a hipótese de adesão de todos os estados, quatro deles respondem, sozinhos, por 90% da dívida com a União: São PauloMinas GeraisRio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Na prática, significa que seu ingresso já será suficiente para materializar a maior parte das perdas estimadas pelos técnicos.

Para chegar aos números, o Tesouro Nacional simulou as prestações devidas pelos estados sob as regras atuais e em dois cenários do Propag. Em um deles, as perdas anuais começam em R$ 30 bilhões e alcançam R$ 82,6 bilhões —seria como abrir mão de 18% a 50% do orçamento do Bolsa Família por ano.

Desde 18 de fevereiro, a reportagem tentou obter esclarecimentos adicionais sobre as projeções, mas o órgão não respondeu.

A perda de receitas financeiras não afeta o limite de despesas do arcabouço fiscal, nem o cumprimento das metas de resultado primário, mas pode impulsionar a dívida pública do país.

Hoje, a União usa esses recursos para honrar seus próprios compromissos. Deixar de recebê-los amplia a necessidade do governo federal obter financiamento do mercado financeiro para rolar sua dívida e quitar obrigações.

Do lado dos estados, a redução do endividamento pode abrir espaço para ampliar gastos. A combinação desses resultados tende a agravar a percepção de risco fiscal, afetando câmbio, juros e, consequentemente, o custo da dívida pública.

O Propag prevê duas mudanças significativas nos encargos da dívida dos estados com a União. A primeira delas é a possibilidade de reduzir os juros reais de 4% para 0% ao ano, mediante entrega de ativos ou compromisso com investimentos em áreas específicas.

A segunda é a simplificação do coeficiente de atualização monetária da dívida, que hoje segue uma fórmula complexa e resulta em uma correção ao redor de 6,5% ao ano, acima da inflação. O texto substitui essa variável pelo IPCA, que deve ficar em 5,65% em 2025, segundo o Boletim Focus, do Banco Central.

O impacto de quase R$ 1,3 trilhão nas receitas financeiras da União até 2048 considera o cenário em que todos os estados façam adesão ao Propag na modalidade com juro real zero. Essa seria a opção mais vantajosa para os entes regionais.

Em outro cenário, com menos exigências e cobrança de juro real de 2% ao ano, a adesão de todos os estados implicaria uma renúncia de quase R$ 794 bilhões em receitas financeiras até 2047, segundo os dados do Tesouro Nacional.

Em ambos os casos, a União passa a ter um ganho de receitas no fim da década de 2040, quando os estados pagarão parcelas maiores que as atuais devido ao alongamento da dívida. Ainda assim, isso é insuficiente para compensar as perdas acumuladas nas mais de duas décadas que precedem essa etapa.

Para obter o benefício máximo (juro zero), os estados precisam abater 20% do saldo devedor mediante entrega de ativos, ou destinar parte do alívio a investimentos em educação, infraestrutura de saneamento, habitação, adaptação às mudanças climáticas, transportes ou segurança pública. É possível também optar por uma combinação intermediária das duas contrapartidas.

Quando fez a divulgação dos impactos do programa no período de cinco anos, o Tesouro incluiu na conta o ganho que teria com a apropriação dos ativos (como ações de empresas estatais ou imóveis), um valor equivalente a R$ 162,5 bilhões. Essa cifra é maior do que a perda de receitas verificada em cinco anos (R$ 157 bilhões). O Tesouro usou esse dado para apontar um suposto lucro com o Propag.

Mas os dados obtidos pela Folha mostram que o ganho é muito menor do que o impacto total da renegociação. Além disso, os cálculos desconsideram o fato de que esses ativos nem sempre representam dinheiro imediato, e a venda pode ocorrer por um preço distinto.

Alguns estados, por sua vez, veem obstáculos à adesão com juro zero, uma vez que a entrega de ativos depende do sinal verde da União. Mas técnicos experientes em contas públicas avaliam que o texto é abrangente e permite enquadrar gastos já realizados pelos estados nos investimentos previstos na lei. Em outras palavras, eles teriam brecha para aderir à modalidade mais vantajosa sem assumir novas obrigações.

A economista Selene Nunes, que atuou na elaboração da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e é especialista em finanças públicas, critica o fato de o Tesouro Nacional não ter divulgado o impacto integral do Propag, sobretudo durante a tramitação do projeto no Congresso.

“Eu acho importante mostrar para os parlamentares, para que eles tenham consciência do que isso representa para o país. Isso certamente impacta o mercado”, diz.

Para ela, a ausência de avaliação de impacto durante a tramitação de um projeto é negativa para o cumprimento das regras fiscais. “O Brasil foi precursor de um modelo que combina regras com transparência. Se você solapa a transparência, você impede que os agentes políticos atuem no sentido de cumprir as regras, porque o impacto fica escondido.”

A economista afirma que as conversas sobre a dívida dos estados partiram do pleito inicial de revisão do coeficiente de atualização monetária, considerado muito duro pelos estados. “A questão foi escalando no Congresso Nacional. Em alguns casos, a dificuldade [de pagamento] realmente é grande, mas eles alegam que o que está sendo feito por eles ainda é insuficiente. Fica muito complicado. Não dá para tratar todos com equidade e a conta é da União.”

Ela ressalta que as projeções mais recentes do próprio Tesouro, que apontam dívida bruta acima de 80% do PIB (Produto Interno Bruto), não incluem os efeitos do Propag. “O que vai acontecer? Você sinaliza para o mercado que vai ter um aumento de dívida ao longo do tempo, e [não há] nenhuma iniciativa do governo para reduzir gasto.”

PRAZO PARA ADESÃO AO PROPAG ACABA EM DEZEMBRO

O Propag tem como objetivo renegociar as dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União. O texto foi sancionado por Lula em janeiro.

O prazo para aderir ao programa termina em dezembro de 2025.

Na sanção do projeto, Lula manteve um dispositivo que permite federalizar estatais para abater parte do saldo devedor.

Esse é um dos pilares da proposta patrocinada pelo ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que defende a federalização de estatais de Minas Gerais.

Folha de São Paulo

Postado em 6 de março de 2025

Zanin encara em caso de Bolsonaro no STF métodos que criticou na Lava Jato

Atual presidente da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), que vai analisar a denúncia e julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro Cristiano Zanin foi um crítico recorrente da pressa e das circunstâncias em que foram conduzidas as ações que condenaram o presidente Lula (PT) na Operação Lava Jato.

No Supremo, a previsão também é de julgar Bolsonaro de forma acelerada, com conclusão ainda neste ano, sob a justificativa de evitar uma possível contaminação do caso no ano das eleições presidenciais de 2026.

Advogados de defesa já manifestaram a intenção de questionar prazos e os métodos adotados na tramitação do caso.

Zanin foi advogado de Lula durante a Lava JatoO processo do tríplex de Guarujá (SP), no qual o petista foi condenado, foi o mais rápido da operação a ser concluído na primeira instância e chegar ao TRF-4 (Tribunal Regional Federalda 4ª Região), como mostrou a Folha à época.

No tribunal regional, o caso também tramitou de forma muito mais rápida do que outros processos. O TRF-4 julgou Lula de maneira célere e sem divergências, o que assegurou que o petista estivesse inelegível e preso antes das eleições de 2018.

Para facilitar a tramitação acelerada no Supremo, a ação de Bolsonaro deve ficar sob a responsabilidade da Primeira Turma, composta por Zanin e pelos ministros Alexandre de Moraes (relator do processo), Flávio DinoLuiz Fux e Cármen Lúcia.

Assim, ficam de fora os ministros indicados por Bolsonaro à corte, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Ambos têm divergido da maioria dos ministros em ações sobre o 8 de janeiro, votando por posições mais brandas sobre condenações e penas.

Zanin ficou conhecido nacionalmente pela defesa enfática que fez de Lula tanto no processo do tríplex quanto no do sítio de Atibaia (SP). Ele fazia insistentes queixas a respeito do que chamou de atropelos e de violação de isonomia no tratamento dado às defesas em relação àquele dado à acusação.

Procurado pela reportagem por meio da assessoria do Supremo, o ministro não se manifestou.

Os processos de Lula chegaram ao TRF-4 após sentenças dos juízes Sergio Moro e Gabriela Hardt na primeira instância, em Curitiba.

Quando o julgamento do recurso de Lula no caso do tríplex foi marcado pelo TRF-4, Zanin divulgou uma nota na qual fazia uma série de críticas e dizia esperar, em forma de provocação, “que a explicação para essa tramitação recorde seja a facilidade de constatar a nulidade do processo e a inocência de Lula”.

Em 2019, após o julgamento do processo sobre o sítio de Atibaia na corte regional, Zanin afirmou em entrevista coletiva que “houve um atropelamento” e que a “fila da ordem processual acabou desprezada”.

“É um recurso que foi analisado, mais uma vez, em tempo recorde. Nós obtivemos na presidência do tribunal mostrando que no momento em que esta apelação julgada hoje ingressou neste tribunal, havia 1.941 recursos idênticos aguardando julgamento”, afirmou o advogado.

“A pergunta que tem que ser feita é: esses outros 1.941 recursos que estavam na frente da fila já foram julgados?”, questionou, citando “celeridade ímpar do julgamento”.

Mesmo antes de os processos de Lula chegarem ao tribunal, Zanin já contestava os métodos da força-tarefa do Ministério Público Federal e de magistrados.

Ele dizia que os julgamentos tramitavam em um foro indevido, a 13ª Vara Federal de Curitiba, à época comandada por Moro, que depois se tornou ministro de Bolsonaro e atualmente é senador pelo União Brasil-PR.

Em uma das tentativas de anular processos contra Lula, Zanin justificou que “se mostra percebido e conhecido pela sociedade em geral” que Lula e Moro eram vistos “como dois inimigos, dois irreconciliáveis polos que se repelem”.

“Isso está comprovado, apenas a título de exemplo, pela cobertura feita por grandes e noticiosas revistas do país.”

Ele também adotou estratégias processuais que ajudavam a tornar o processo mais lento, como por exemplo ao apresentar uma relação de 86 testemunhas em uma das ações.

À época, Moro reclamou em um despacho que o número parecia “bastante exagerado” e determinou que Lula participasse presencialmente dessas audiências com as testemunhas –decisão da qual, depois, recuou.

Zanin disse, na ocasião, que a determinação mostrava que Moro era parcial, que aquela era “uma retaliação ao fato de Lula querer se defender no processo” e que “a legislação autoriza o réu a escolher oito testemunhas por [cada] fato e foi isso que a defesa fez”.

Folha de São Paulo

Postado em 6 de março de 2025

Tranquilidade total: Nenhuma ocorrência registrada pelo 13º BPM

A noite foi de completa tranquilidade na área do 13º Batalhão de Polícia Militar (BPM). De acordo com o comando da unidade, nenhum registro de ocorrência foi feito entre os dias 05 e 06, um reflexo direto do planejamento estratégico adotado pela PM.

As equipes de patrulhamento seguiram seu cronograma normal, intensificando rondas em pontos estratégicos e mantendo a presença ostensiva nos bairros da cidade. Esse trabalho preventivo tem sido fundamental para garantir a segurança da população e inibir a ação de criminosos.

O comando do 13º BPM reforça que a Polícia Militar segue atenta e pronta para atender qualquer chamado. A orientação à população é que, diante de qualquer situação suspeita, acione o 190 ou WhatsApp 9-8683-4708 para que as equipes possam agir de forma rápida e eficiente.

A expectativa é que esse cenário de tranquilidade se mantenha, graças ao compromisso da PM com a segurança pública. 

Repórter Seridó

Postado em 6 de março de 2025

MEGA LIQUIDAÇÃO ÓTICAS MIRNA

A ÓTICAS MIRNA iniciou o mês de março com uma grande novidade para seus clientes. É a Mega Liquidação Anual. Somente durante o mês de março o cliente poderá comprar produtos exclusivos com 50% de desconto.


Com duas filiais na cidade de Currais Novos, e com presença em grande parte do Seridó e Trairi a ÓTICAS MIRNA sempre oferta o que há de melhor no segmento óptico. São mais de 50 lojas espalhadas pela Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco e com laboratório próprio digital.
Se você vai renovar seu exame de vista ou precisa comprar óculos novo, não deixe de passar na ÓTICAS MIRNA, e aproveitar essa promoção que é só durante este mês.

Postado em 5 de março de 2025

Trump: UE, China, Brasil, México e Canadá cobram tarifas injustas dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou o seu discurso na sessão conjunta do Congresso americano na noite desta terça-feira, 4, ressaltando as medidas tomadas por seu governo nas primeiras seis semanas da administração. Trump afirmou que seu governo estava “apenas começando”. Mais de uma vez, o republicano ressaltou que a sua vitória eleitoral foi um “mandato” da população americana.

A fala de Trump foi interrompida por protestos da bancada democrata e o congressista Al Green, do partido da oposição, foi removido do Congresso.

Após a saída de Green, Trump listou as ações tomadas pelo seu governo em temas como imigração e burocracia federal. O presidente americano também celebrou a saída dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o desmantelamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

“O povo me elegeu para fazer o trabalho, e eu estou fazendo isso”, diz Trump. O presidente americano destacou que sobreviveu a múltiplas acusações criminais. Ele acusa o ex-presidente americano Joe Biden de orquestrar as acusações. O republicano classificou Biden como o “pior presidente da história dos Estados Unidos”.

O presidente americano também culpou Biden pela inflação e disse que quer aprovar uma legislação de corte de impostos. “Agora, pela primeira vez na história moderna, mais americanos acreditam que nosso país está indo na direção certa do que na direção errada”, disse Trump.

Tarifas

O republicano também defendeu as tarifas e citou o Brasil como um dos países que “cobram demais dos Estados Unidos”. Na terça-feira, 4, Trump anunciou tarifas de 25% em todos os produtos do Canadá e México, e de 10% em produtos chineses. Ele ressaltou que a medida serve como um incentivo para que empresas estabeleçam fábricas nos Estados Unidos.

A medida é defendida por Trump apesar de um esperado aumento nos preços dos produtos que grande parte dos americanos compram- de café a tomates e gasolina.

Uma pesquisa recente da CBS News/YouGov mostra que 80% dos americanos querem que Trump se concentre na economia e na inflação, mas apenas 29% disseram que acham que ele está priorizando “muito” a inflação.

Elon Musk

Depois de 20 minutos de discurso, Trump citou o bilionário Elon Musk pela primeira vez. O republicano agradeceu Musk por seu trabalho no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) e apontou exemplos de como a ajuda internacional americana estava sendo usada antes da volta de Trump à Casa Branca.

O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado pelo homem mais rico do mundo, está desmantelando agências governamentais, reduzindo a força de trabalho federal e obtendo acesso a dados confidenciais do governo – tudo em uma tentativa, segundo o departamento, de “restaurar a democracia”.

Mas a maior parte do que o Serviço DOGE dos EUA está fazendo sob o comando de Musk está sob escrutínio legal, com os tribunais analisando se isso viola as leis de privacidade, os direitos dos funcionários federais e os controles e equilíbrios da Constituição.

O DOGE agiu tão rapidamente que está sendo alvo de críticas cuidadosas até mesmo de alguns republicanos, preocupados com o fato de que os serviços básicos do governo – e a manutenção de ameaças contra o país – poderiam ser prejudicados. As pessoas que fazem a manutenção das armas nucleares dos Estados Unidos foram demitidas e depois recontratadas às pressas.

Estadão Conteudo

Postado em 5 de março de 2025

Inmet emite alerta de chuvas intensas para 111 municípios do RN; veja lista

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para chuvas intensas em 111 municípios do Rio Grande do Norte. O aviso é válido a partir desta terça-feira (4) até as 10h da Quarta-feira de Cinzas (5).

De acordo com o Inmet, a expectativa é de chuvas entre 20 e 30 mm por hora, podendo chegar a 50 mm por dia. Além disso, há previsão de ventos fortes, que podem atingir velocidades entre 40 e 60 km/h.

Apesar do alerta, o risco de eventos graves é considerado baixo. No entanto, podem ocorrer:
– Queda de galhos de árvores
– Interrupção no fornecimento de energia elétrica
– Alagamentos em áreas vulneráveis
– Descargas elétricas durante as tempestades

Para evitar acidentes, o Inmet orienta a população a seguir algumas medidas de precaução:
– Evite se abrigar sob árvores, pois há risco de quedas e descargas elétricas.
– Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de publicidade, que podem ser derrubadas pelo vento.
– Evite o uso de aparelhos eletrônicos conectados à tomada durante as tempestades.
– Fique atento a possíveis alagamentos e evite transitar por áreas de risco.

Em caso de emergência, a recomendação é acionar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).

Lista de municípios em alerta amarelo:

  1. Acari
  2. Açu
  3. Afonso Bezerra
  4. Água Nova
  5. Alexandria
  6. Almino Afonso
  7. Alto do Rodrigues
  8. Angicos
  9. Antônio Martins
  10. Apodi
  11. Areia Branca
  12. Augusto Severo
  13. Baraúna
  14. Bento Fernandes
  15. Bodó
  16. Caiçara do Norte
  17. Caiçara do Rio do Vento
  18. Caicó
  19. Caraúbas
  20. Carnaubais
  21. Ceará-Mirim
  22. Cerro Corá
  23. Coronel João Pessoa
  24. Cruzeta
  25. Currais Novos
  26. Doutor Severiano
  27. Encanto
  28. Felipe Guerra
  29. Fernando Pedroza
  30. Florânia
  31. Francisco Dantas
  32. Frutuoso Gomes
  33. Galinhos
  34. Governador Dix-Sept Rosado
  35. Grossos
  36. Guamaré
  37. Ipanguaçu
  38. Ipueira
  39. Itajá
  40. Itaú
  41. Jandaíra
  42. Janduís
  43. Jardim de Angicos
  44. Jardim de Piranhas
  45. Jardim do Seridó
  46. João Câmara
  47. João Dias
  48. José da Penha
  49. Jucurutu
  50. Lagoa Nova
  51. Lajes
  52. Lucrécia
  53. Luís Gomes
  54. Macau
  55. Major Sales
  56. Marcelino Vieira
  57. Martins
  58. Maxaranguape
  59. Messias Targino
  60. Mossoró
  61. Olho d’Água do Borges
  62. Ouro Branco
  63. Paraná
  64. Paraú
  65. Parazinho
  66. Patu
  67. Pau dos Ferros
  68. Pedra Grande
  69. Pedra Preta
  70. Pedro Avelino
  71. Pendências
  72. Pilões
  73. Poço Branco
  74. Portalegre
  75. Porto do Mangue
  76. Pureza
  77. Rafael Fernandes
  78. Rafael Godeiro
  79. Riacho da Cruz
  80. Riacho de Santana
  81. Riachuelo
  82. Rio do Fogo
  83. Rodolfo Fernandes
  84. Ruy Barbosa
  85. Santana do Matos
  86. São Bento do Norte
  87. São Fernando
  88. São Francisco do Oeste
  89. São João do Sabugi
  90. São José do Seridó
  91. São Miguel
  92. São Miguel do Gostoso
  93. São Rafael
  94. São Tomé
  95. São Vicente
  96. Serra do Mel
  97. Serra Negra do Norte
  98. Serrinha dos Pintos
  99. Severiano Melo
  100. Taboleiro Grande
  101. Taipu
  102. Tenente Ananias
  103. Tenente Laurentino Cruz
  104. Tibau
  105. Timbaúba dos Batistas
  106. Touros
  107. Triunfo Potiguar
  108. Umarizal
  109. Upanema
  110. Venha-Ver
  111. Viçosa

Tribuna do Norte

Postado em 5 de março de 2025

Tony Bellotto anuncia diagnóstico de tumor no pâncreas e se afasta dos Titãs

O guitarrista dos Titãs, Tony Bellotto, anunciou nesta segunda-feira (3) que foi diagnosticado com um tumor no pâncreas e passará por cirurgia. O músico comunicou a decisão de se afastar temporariamente dos palcos para o tratamento.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Bellotto afirmou que descobriu o tumor durante um exame de rotina e será operado pelos médicos Fernanda Capareli e Marcelo Cerqueira César Machado. “Eu estou tranquilo e confiante, enfrentando tudo com coragem e dignidade”, declarou.

Os Titãs informaram que seguirão com a agenda de shows, com o guitarrista Alexandre de Orio substituindo Bellotto. A banda agradeceu o apoio dos fãs e desejou pronta recuperação ao músico.

Alexandre de Orio, ex-integrante da banda Claustrofobia, tem experiência no heavy metal e no jazz, além de atuar como professor e pesquisador musical. Ele já trabalhou com nomes como Sérgio Britto (Titãs) e Digão (Raimundos).

Bellotto destacou que pretende retomar as atividades assim que possível e citou a inspiração em Branco Mello, seu companheiro de banda, que enfrentou um câncer na garganta e voltou aos palcos. “Nos vemos em breve”, disse.

A banda, que recentemente encerrou a turnê comemorativa de 40 anos, conta atualmente com Bellotto, Branco Mello e Sérgio Britto.

O NOVO NOTICIAS

Postado em 5 de março de 2025

CNBB lança Campanha da Fraternidade 2025 sobre a ecologia integral na Quarta-Feira, 5/3, às 10h

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza a cerimônia de lançamento da Campanha da Fraternidade 2025 (CF 2025) na Quarta-feira de Cinzas, 5 de março. O evento ocorre na sede da entidade, em Brasília (DF), a partir das 10h. Neste ano, a CF vai abordar o tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema bíblico, extraído de Genesis 1, 31: “Deus viu que tudo era muito bom”.

A Cerimônia de Lançamento da Campanha da Fraternidade 2025 será transmitida em sinal aberto pela emissora católica Canção Nova e retransmitida por outras emissoras católicas. Os fiéis poderão acompanhar a transmissão pelo canal de Youbute e redes sociais da CNBB.

Razões que inspiraram o tema

Inspirada na publicação da Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, que em 2025 completa 10 anos, nos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, na recente Exortação Apostólica Laudate Deum, nos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e na realização da COP 30 – a primeira na Amazônia, em Belém (PA) –, a campanha acolhe ainda a sugestão das Comissões Especiais da CNBB para a Amazônia e Ecologia Integral e Mineração.

O objetivo geral da Campanha é promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra.

Programação

A CNBB abre as atividades na Quarta-feira de Cinzas com uma missa, às 9h, presidida pelo secretário-geral, dom Ricardo Hoepers. A cerimônia de lançamento da CF 2025 terá início na sequência, às 10h, no auditório Dom Helder Câmara, na sede da entidade.

Durante a cerimônia, conduzida pelo secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, e pelo coordenador de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, serão apresentados a Mensagem do Papa Francisco para a CF e um vídeo com um balanço dos projetos apoiados, em 2024, pelo Fundo Nacional de Solidariedade, composto com recursos da Coleta Nacional da Solidariedade.

A Campanha da Fraternidade

Celebrada nacionalmente desde 1964, a Campanha da Fraternidade é um modo de a Igreja Católica no Brasil celebrar o Tempo da Quaresma – os 40 dias em preparação para a Páscoa com atitudes de oração, jejum e caridade. O ponto alto da Campanha é a Coleta da Solidariedade, realizada em todas as comunidades do Brasil no Domingo de Ramos. Neste ano, nos dias 12 e 13 de abril. Os recursos são destinados a projetos sociais em todo o país.

CNN

Postado em 5 de março de 2025

Lula avalia baratear crédito para produção de itens da cesta básica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia baratear o crédito para a produção de alimentos da cesta básica, como arroz, feijão e café. O assunto tem sido discutido com a equipe ministerial no âmbito do novo Plano Safra, em julho.

O governo também estuda aumentar investimento na agricultura familiar. O objetivo é facilitar acesso a alimentos mais baratos.

O prognóstico é de que arroz, feijão e carne tenham uma redução dos preços até junho, diante do aumento da produção. O café, no entanto, ainda é um entrave. Com a queda na produção, a expectativa é de uma normalização do preço apenas em 2026.

O aumento dos preços dos alimentos pressiona o orçamento das famílias brasileiras, com efeitos ainda mais agudos para grupos de baixa de renda. O fator é hoje apontado pelo Palácio do Planalto como um dos mais determinantes para a queda de aprovação do presidente.

Segundo números oficiais, o grupo de alimentos responde atualmente por uma fatia de 22,6% da renda daqueles que ganham de R$ 1.518 a R$ 2.277. Desde o início da pandemia da Covid-19, em 2020, os preços dos alimentos acumulam alta de pouco mais de 55%.

Em janeiro, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,16%, com o grupo de alimentos e bebidas registrando seu quinto avanço consecutivo, puxado pelo encarecimento do café e cenoura.

CNN

Postado em 5 de março de 2025