Mais uma vez, em um curto espaço de tempo, o Rio Grande do Sul sofre com as fortes chuvas que atingem o Estado desde o final de abril. Ao todo, 235 municípios dos 496 do Estado, registram algum tipo de problema com enchentes e deslizamentos, afetando mais de 351 mil pessoas. Na capital, o nível do Guaíba atingiu mais de 4 metros e as águas invadiram ruas, a rodoviária e o cartão postal de Porto Alegre: a orla do Guaíba, que está irreconhecível, totalmente alagada. A prefeitura decretou estado de calamidade pública.
Em menos de um ano, quatro desastres climáticos atingiram o Rio Grande do Sul, resultando em mais de 100 mortes. Os outros três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro de 2023.
O presidente Lula, em visita ao Estado, afirmou que o governo federal fará todos os esforços possíveis para resgatar e cuidar das pessoas desabrigadas. Também assegurou que não faltará dinheiro para a recuperação das cidades afetadas.
No entanto, os desastres naturais têm destacado a fragilidade das políticas ambientais e de prevenção a desastres naturais, dos estados, municípios e União. Especialistas apontam que os fenômenos climáticos estão ocorrendo com maior frequência em um período de tempo mais curto.
Afinal, como o governo deve atuar na prevenção e preparação dos municípios para esses fenômenos climáticos extremos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista climático Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) e copresidente do Painel Científico para a Amazônia
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A Diocese de Caicó vai promover mais uma edição do Pentecostes Diocesano, que acontecerá no dia 19 de maio. O Domingo de Pentecostes terá entrada gratuita, no Ginásio Poliesportivo “Nonozão – Complexo Turístico Ilha de Santana, Caicó/RN, com o tema: “Vós sois todos irmãos e irmãs.”
O evento é uma realização da Renovação Carismática Católica e Novas Comunidades.
O Ministério Público Federal pediu nesta segunda-feira (6) a cassação do governador Cláudio Castro (PL), do vice-governador Thiago Pampolha (MDB), e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil). Os três ocupam as primeiras cargas da linha sucessória do Rio.
As conclusões finais do MPF foram apresentadas nesta tarde ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio no âmbito de uma ação que apura irregularidades no financiamento de projetos e programas da Fundação Ceperj (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O MPF, no entanto, não pediu a inelegibilidade de Pampolha por não ver envolvimento do vice de Castro nos ilícitos.
“O esquema teve o claro objetivo de utilização da máquina pública estadual, à exclusiva disposição dos investigados, para permitir o escoamento de recursos públicos, dando-lhes aparência de legalidade, mas que, na verdade, foram indevidamente utilizados para promover as suas candidaturas e cooptar votos para as suas respectivas vitórias, nas urnas, atendendo a interesses pessoais escudos e a perpetuação dos referidos políticos nas cargas eletivas do Estado do Rio de Janeiro, sobrepondo-se ao interesse coletivo”, acusam os procuradores regionais eleitorais Neide Cardoso e Flávio Paixão.
“A estratégia, para além de violar as regras basilares da gestão pública, revelou-se, também, um arranjo estruturado para o cometimento das práticas de abuso de poder político e econômico, com interferência inequívoca sobre o processo eleitoral ocorrido, em 2022, que culminou, inclusive, na eleição dos primeiros investigados.”
Segundo o MPF, diversos aliados políticos, amigos íntimos e familiares do então secretário de governo do Rio e do candidato a deputado estadual Rodrigo Bacellar (atual presidente da Alerj) foram contratados em seu reduto eleitoral, Campos dos Goytacazes, “sem qualquer transparência”, sendo os principais beneficiários de um esquema de contratações fantasma que superou R$ 200 mil.
“O escarnio foi tamanho que os saques realizados em Campo dos Goytacazes/RJ, reduto eleitoral do 3º investigado, Rodrigo Bacellar, foi estratosférico, inclusive, a sua própria cunhada, a Sra. Bárbara Lima, esposa de seu irmão e vereador Marcos Bacellar, na localidade de Campos dos Goytacazes/RJ, entre outros, que foram nomeados, pelo Ceperj, sacaram mais de R$ 200 mil reais em ‘dinheiro vivo’, sem qualquer comprovação ou transparência das atividades exercidas”, aponta o MPF.
Para o MPF, houve o uso em excesso de recursos públicos, “turbinando” o Ceperj em pleno ano eleitoral, em benefício da candidatura de Castro-Pampolha e Bacellar, interferindo no “equilíbrio da disputa” e afetando a normalidade e a legitimidade desse pleito.
Segundo o MPF, o Ceperj se tornou em pleno ano eleitoral de 2022 “fornecedora de um colossal volume de mão de obra contratada por prazo determinado e sem necessidade excepcional”, “cujos valores empregados se revelaram absolutamente desproporcionais se comparados a 2021, saltando de R US$ 34,6 milhões para R$ 240,9 milhões no intervalo de um ano.
Após a análise das folhas de pagamento do Ceperj, o Tribunal de Contas do Estado do Rio constatou a existência de 1.040 pessoas vinculadas a diretórios estaduais de partidos vários políticos, “dos quais a maioria compõe a coligação do governador” — e até as mesmas disposições o caso de pessoas falecidas, ressaltou o MPF.
Outro ponto levantado pelo Ministério Público Federal para pedir a cassação da cúpula do Executivo do Rio é um projeto financiado com recursos do Ceperj, as Casas do Trabalhador, iniciativa com a maior quantidade de cargas secretas do governo Cláudio Castro, segunda reportagem do UOL.
Segundo o MPF, a “quantidade exacerbada” de mais de quarenta Casas do Trabalhador que foram inauguradas no período de cinco meses, no primeiro semestre de 2022, “deixa nítido o desvio de especificamente de tais atos, com a utilização indevida da máquina e dos recursos públicos, que trabalharam para alavancar a candidatura dos integrantes do Governo do Estado, especialmente o candidato à reeleição, Claudio Castro, que não poupou esforços para divulgar a participação em tais inaugurações com seus aliados políticos”.
Aliados de Castro temem a cassação no TRE fluminense, considerada uma corte de perfil “punitivista”.
Independentemente do resultado do julgamento no TRE do Rio, caberá recurso no TSE , a quem caberá decidir pela perda do mandato e pela convocação de novas eleições.
Se Castro, Pampolha e Bacellar acabam em cassados pelo TSE, o governo do Rio vai parar nas mãos do presidente do Tribunal de Justiça do Rio, o desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, até a realização de um novo pleito.
O Rio é a terceira maior assembleia eleitoral do país, com mais de 12,8 milhões de votos aptos a votar.
Procurado pela equipe da coluna, o advogado Bruno Calfat, defensor do vice de Cláudio Castro, disse que o Ministério Público Federal, “cumprindo o seu papel de fiscal da lei, determinou que Thiago Pampolha não praticou nenhum ato contrário à legislação eleitoral e, portanto , não pediu a sua inelegibilidade”‘.
Um estudo realizado pela consultoria Datagro revelou que a produção agrícola, especialmente de culturas fundamentais como arroz, soja e milho, enfrenta riscos significativos de perdas diante as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. O estado, sendo o maior produtor de arroz do Brasil devido a sua contribuição de 70% da produção nacional, pode ver uma redução de 10 a 11% no setor do arroz, o que representa um prejuízo estimado em R$ 68 milhões de reais. Apesar da maior parte da safra de arroz já ter sido colhida, cerca de 150 mil hectares ainda aguardam colheita, e destes, 30% encontram-se em áreas afetadas pelas inundações. As culturas de soja e milho também estão sob ameaça, com estimativas de perdas variando de 3 a 6% para a soja, resultando em prejuízos financeiros entre R$ 125 a 155 milhões, e de 2 a 4% para o milho, com perdas potenciais de até R$ 12 milhões. A persistência das fortes chuvas, que ameaçam permanecer por mais de uma semana, destaca a vulnerabilidade do setor agrícola a eventos climáticos extremos. O impacto dessas enchentes transcende as fronteiras do Rio Grande do Sul, gerando preocupações econômicas para todo o país, especialmente devido ao papel crucial do agronegócio na economia brasileira.
A relação entre emoções negativas e o risco aumentado de problemas cardíacos é bastante conhecida pela ciência. Agora, um novo estudo revela que a raiva pode ser o pior sentimento nesse aspecto, já mesmo breves momentos de explosão já colocariam o sistema cardiovascular em perigo, contribuindo para a ocorrência de um infarto ou derrame, por exemplo.
Publicada na quarta-feira, 1, no Journal of the American Heart Association, a pesquisa mostrou que um episódio de fúria com duração de oito minutos pode prejudicar temporariamente a capacidade de dilatação dos vasos sanguíneos. O resultado seria um enrijecimento dessas estruturas, o que tem relação direta com eventos cardíacos.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas reuniram 280 jovens adultos saudáveis, sem histórico de doenças cardíacas ou outros fatores de risco. Inicialmente, todos relaxaram por 30 minutos e, na sequência, passaram por uma avaliação da pressão arterial, da frequência cardíaca e das condições das células do endotélio, uma espécie de tapete que reveste os vasos sanguíneos.
Depois, os participantes foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos, e cada um passou por uma experiência diferente: por oito minutos, um dos grupos relembrou em voz alta memórias que evocassem raiva; outro pensou em lembranças que geravam ansiedade; o terceiro leu frases tristes em voz alta, e o último grupo, que funcionou como controle, precisou contar em voz alta para permanecer emocionalmente neutro.
Depois das tarefas, a pressão arterial, a frequência cardíaca e as condições das células do endotélio foram avaliadas novamente – as medições aconteceram 3, 40, 70 e 100 minutos após o fim das atividades emocionais.
Em comparação com o grupo emocionalmente neutro, os irritados apresentaram uma diminuição em mais da metade da capacidade de dilatação dos seus vasos sanguíneos. Esse efeito atingiu o pico 40 minutos após a tarefa de recordação da raiva e, então, a função voltou ao normal. Já os sentimentos de ansiedade e tristeza não tiveram repercussões estatisticamente significativas.
Efeito cumulativo preocupa O cardiologista Álvaro Avezum, diretor do centro de pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, e assessor científico do tema Espiritualidade e Medicina Cardiovascular da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), explica que, embora as informações não sejam absolutamente inéditas, o estudo é importante porque chama a atenção para os danos da raiva especificamente no revestimento das artérias, ou seja, no endotélio.
“Esse trabalho mostrou que a raiva compromete a função endotelial. Uma vez que a artéria fica comprometida, uma placa de gordura ou um coágulo podem se desenvolver dentro dela, promovendo o que nós chamamos de aterosclerose coronária, ou mesmo um evento cardíaco, como o infarto”, descreve o médico, que não participou da pesquisa.
Ainda que o efeito mostrado na pesquisa tenha sido temporário, o principal autor do estudo aponta a importância da reflexão sobre o impacto cumulativo da raiva na função dos vasos sanguíneos durante um longo período de tempo. “E se você ficar com raiva 10 mil vezes ao longo da vida? Esse insulto crônico às suas artérias pode, eventualmente, levar a danos permanentes. É isso o que achamos que está acontecendo”, comentou Daichi Shimbo, cardiologista da Universidade de Columbia, em comunicado divulgado pela Associação Americana do Coração.
Segundo Fábio Fernandes, cardiologista e diretor da divisão de miocardiopatias do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), vasos e artérias não são estruturas fixas, mas, sim, dinâmicas, que podem sofrer alterações causadas pelo aumento de substâncias ligadas ao estresse no corpo, como cortisol e catecolaminas.
Avezum também acha que os efeitos da raiva são cumulativos e potencialmente mais perigosos para pessoas que possuem comorbidades. No entanto, o médico alerta que mesmo indivíduos aparentemente saudáveis não estão totalmente protegidos – e mesmo situações pontuais de raiva excessiva são ameaçadoras. “Existem pessoas que, mesmo sem outros fatores de risco, podem infartar ou ter um AVC em um momento de raiva extrema, devido a uma oclusão coronária”.
Como amenizar os impactos negativos da raiva? A atividade física, meditação e ioga são aliados na busca por mais qualidade de vida e controle das emoções. Avezum destaca ainda o papel da espiritualidade e, em alguns casos, o uso de medicamentos como mais elementos positivos. “Pode estar tudo associado. Isso é a ciência do bem viver”, completa.
Na visão de Fernandes, um passo essencial para a saúde é a tomada de consciência sobre o papel das emoções na condição cardiovascular. “Devemos tratar não só o corpo, mas também a alma”, resume.
O cardiologista aponta a importância de buscar apoio psicológico, autoconhecimento e tentar manter o bom humor: “Esse trabalho viu como o coração reage às emoções olhando apenas para o aspecto negativo. Por outro lado, as emoções boas, como o riso e a felicidade, promovem a vasodilatação do endotélio”, reforça.
A Marinha do Brasil vai enviar, nesta quarta-feira (8), o maior navio de guerra da América Latina para ajudar a população do Rio Grande do Sul, que vem sendo castigado pelas fortes chuvas desde domingo (28). Segundo o g1, o objetivo é auxiliar no resgate a pessoas ilhadas e transportar suprimentos por locais alagados. O navio Capitânia da Esquadra brasileira sairá do Rio de Janeiro em direção ao RS com oito embarcações de médio e pequeno porte e duas estações móveis para tratamento de água. No dia 30, a Marinha já havia enviado oito lanchas. Na quarta-feira, uma outra embarcação com doações também será destinada ao estado gaúcho.
Ainda conforme informações do g1, a Marinha também anunciou o envio de 40 viaturas e 200 militares para atuarem na desobstrução de ruas, além de equipes de saúde composta por médicos e enfermeiros. Nesta terça-feira (7), três aeronaves serão deslocadas ao Rio Grande do Sul.
Situação do Rio Grande do Sul Até a segunda-feira (7), o governo do Rio Grande do Sul já confirmou a morte de 85 pessoas em decorrência das chuvas no Estado. Outras quatro ainda seguiam em investigação para apurar se têm relação com os eventos meteorológicos. O estado registra 134 desaparecidos e 339 feridos. Há, ainda, 201,5 mil pessoas fora de casa, de acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil. Desse total, são 47,6 mil em abrigos e 153,8 mil desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos). Dos 497 municípios gaúchos, 385 relataram problemas relacionado ao temporal, com 1,178 milhão pessoas afetadas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz, na noite desta terça-feira (7) a eleição que vai definir o próximo presidente da Corte e que ficará responsável por comandar os pleitos municipais de 2024.
Pela tradição, quem assumirá o posto, em junho, é a ministra Cármen Lúcia. O ministro Nunes Marques será o vice.
A votação é simbólica. Assume o comando do tribunal o magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) com mandato há mais tempo na Corte eleitoral. Cármen é integrante titular do TSE desde agosto de 2022.
Ela vai suceder ao ministro Alexandre de Moraes na presidência do tribunal. O período do magistrado no TSE termina em 3 de junho.
Cármen Lúcia já comandou a Justiça Eleitoral entre abril de 2012 e novembro de 2013. Ela foi a primeira mulher a chegar à presidência do TSE.
O Ministério das Relações Exteriores da Argentina anunciou na noite desta segunda-feira (6) a oferta de uma lista de equipamentos e pessoal técnico para ajudar na resposta às inundações históricas no Rio Grande do Sul, estado na fronteira com o país. Foram disponibilizadas pela chancelaria e pelas pastas da Segurança e da Defesa uma brigada de 20 militares e cães da Polícia Federal argentina, além de especialistas em logística da equipe de assistência humanitária do Estado, a chamada Comissão de Capacetes Brancos.
Também contém essa lista um avião para transporte de pessoas ou cargas, três helicópteros para retirada de pessoas de áreas atingidas, uma equipe móvel de saúde, mergulhadores táticos da Marinha local, engenheiros de barcos e caixas com pastilhas para purificar água.
A diplomacia argentina também prestou solidariedade às vítimas dessa tragédia, que tem ocupado a primeira página nos sites dos principais jornais locais por sua dimensão.
Não alinhados ideologicamente, os presidentes Lula (PT) e Javier Milei trocaram farpas antes da eleição do argentino para a Casa Rosada, ainda que suas diplomacias tenham tentado depois colocar panos quentes na situação.
Ainda assim, a agenda econômica bilateral Brasil-Argentina e também as cooperações entre ambos os países seguiram em ritmo considerado normal pelos envolvidos nessas áreas.
Já nos dias iniciais da tragédia no Rio Grande do Sul, a chancelaria comandada por Diana Mondino expressou solidariedade ao Brasil e “as mais sinceras condolências aos familiares das vítimas”.
Além disso, coloca-se à disposição das autoridades brasileiras para ajuda imediata e oferta de itens necessários para dar assistência às milhões de afetados.
Também a diplomacia do Uruguai, no último sábado (4), anunciou o envio de um avião de sua Força Aérea para ajudar nossos esforços de resgate e transporte no estado.
O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, a maior unidade de saúde do Rio Grande do Norte, registrou 77 atendimentos que envolveram vítimas de acidentes com motocicletas no último fim de semana, nos dias 6 e 7 de maio.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Segundo a Sesap, vítimas de acidente de moto são a segunda maior demanda do Walfredo Gurgel, ficando atrás apenas de queda da própria altura.
Nas primeiras horas da manhã desta segunda, segundo a pasta, outros 11 vítimas do mesmo tipo de ocorrência já haviam dado entrada no pronto-socorro Clóvis Sarinho.
De acordo com a Sesap, em março o hospital registrou 765 vítimas de acidentes com motocicletas. Esse foi o maior número registrado em três anos, quando o levantamento começou a ser feito. Esse número representa, em média, um acidentado a cada hora dando entrada na unidade.
Entre fevereiro e abril, segundo a Secretaria de Saúde, 2.164 atendimentos no hospital foram de acidentes de moto.
Desde 2021, a média mensal de acidentes de moto cresceu na unidade, saindo de 598 naquele ano para 700 em 2023.
Pontos dos acidentes: Natal e na Região Metropolitana
O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel é a unidade de saúde referência no atendimento a acidentes de moto para Natal, a Região Metropolitana e parte do interior.
Segundo o levantamento deste ano, cerca de 37,8% dos acidentes ocorrem na capital, com destaque para os bairros de Lagoa Nova, Potengi e Alecrim.
Na Região Metropolitana, os acidentes mais frequentes foram em Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Ceará-Mirim.
Fratura na perna e traumatismo: tipos de atendimentos
A maior incidência das vítimas de acidentes de moto que recebem atendimento no hospital envolve: fratura na perna, traumatismo craniano e fraturas no antebraço, no pé, no ombro e braço. Os números de cada um não foram detalhados pela Sesap.
Neste ano, 709 vítimas, ou 32,7% do total, foram internados no hospital após o primeiro atendimento de urgência. A média de permanência foi de cinco dias na unidade, segundo a Sesap.
De acordo com a pasta, quase 60% dos pacientes atendidos no Walfredo Gurgel por acidente de moto tem entre 21 e 40 anos. Outros 10% têm entre 16 e 20 anos, enquanto 15% estão na faixa de 41 a 50 anos.
Os desfiles do Grupo Especial das escolas de samba do Rio, no Sambódromo carioca, agora terão mais um dia. Além dos tradicionais domingo e segunda-feira de carnaval, a terça-feira entrou para o calendário da folia das avenidas. A decisão da nova divisão de datas foi tomada nesta segunda-feira, em plenária na sede da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa).
A nova configuração, que já vai valer para 2025, será com quatro escolas se apresentando em cada dia. Além da decisão, outra novidade é que as notas dos julgadores passarão a ser fechadas ao final de cada dia.
A Unidos de Padre Miguel, atual campeã da Série Ouro, vai abrir o domingo, em 2 de março do próximo ano, com a Unidos da Tijuca, 11ª colocada do Grupo Especial no ano anterior, iniciando a segunda-feira, 3 de março, e a Mocidade, 10ª de 2024, abrindo a terça. As demais serão divididas em trincas, com a ordem sendo definida no sorteio do próximo dia 23, na Cidade do Samba.
— Dentro dessa iniciativa, queremos viabilizar uma redução no preço das arquibancadas, com o objetivo de tornar os ingressos ainda mais acessíveis. Também vamos proporcionar que mais pessoas estejam no Sambódromo em dias diferentes — afirma o presidente da Liesa, Gabriel David.
Segundo a Liesa, o grande espetáculo ainda terá “ainda mais atrativos, com novidades que garantam a presença do público na Sapucaí após o encerramento de cada dia, até o amanhecer”. Ainda não foi definido quais serão os atrativos.
Com a alteração do Grupo Especial, os desfiles mirins serão em um novo dia da semana, que ainda não foi definido.
O Desfile das Campeãs se mantém no sábado, próximo dia 8 de março, com as seis primeiras colocadas de 2024 festejando o resultado.
O governo federal disse que vai liberar até R$ 1,06 bilhão em emendas parlamentares nos próximos dias para os municípios gaúchos atingidos pelas inundações. Cerca de R$ 580 milhões já foram destinados e outros R$ 480 milhões serão liberados, de acordo com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha . As emendas são verbais que os parlamentares podem direcionar para os municípios e obras que quiserem. – R$ 580 milhões já foram liberados e autorizados desde sexta-feira e R$ 480 milhões dependentes de alteração na LDO que deve ser votada na sexta-feira. Somadas, dá em cerca de 1,06 bilhão de repasses imediatos que não dependem de convênio. Emendas que vão direto ao município – disse Padilha.
O ministro afirmou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 trava a antecipação de emendas parlamentares, por isso é necessária uma emenda a lei. Isso porque, a LDO prevê que as emendas deverão ser liberadas de forma proporcional para parlamentares de diferentes estados e partidos. Neste caso, as verbas serão técnicas nos deputados e senadores do Rio Grande do Sul, durante este mês.
Ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a liberação de emendas parlamentares para a região
– A liberação das emendas parlamentares para o RS terá de ser uma prioridade e nos cabe definir leis complementares e ordinárias para permitir que isso se faça com segurança jurídica – afirmou neste domingo.
O engenheiro Civil Breno Oliveira , substituirá próximo mês, o atual secretário de obras e pré-candidato a prefeitura de Currais Novos, Lucas Galvão. Lucas se afastará, em determinação da lei eleitoral e será substituído por Breno no Mês de Junho. Breno é engenheiro e empresário.