Nokia vai reviver modelo ‘tijolão’ 25 anos após seu lançamento

Antes do Apple e a da Samsung, havia a Nokia, com seus celulares grossos de plástico. Agora, o modelo 3210 vai ser relançado pela marca com algumas alterações, 25 anos após o lançamento do original.
De acordo com fotos obtidas pelo site Nokiamob, o modelo estará disponível em azul ou amarelo. Segundo a plataforma, o celular custará o equivalente a cerca de 485 reais.

O lançamento estaria de acordo com uma publicação da HMD, dona da Nokia, em que se disse que um celular ‘icônico’ seria lançado neste mês. Conforme informações de um relatório, espera-se que o aparelho saia no dia 8 de maio.

A ideia é que o novo celular não só permita ao usuário jogar Snake, o jogo da cobra, como os aparelhos de antigamente, mas também possua 4G e Bluetooth, mecanismos essenciais aos dias atuais. Uma câmera também deve estar disponível, diferentemente do celular anterior.

Há cerca de sete anos, a HMD lançou o Nokia 3310, alternativa à moda dos smartphones. Desde então, a marca foi responsável pelo lançamento de diversos celulares de modelagem antiga, como os flips.

Dessa maneira, por ora, resta esperar para verificar as verdadeiras intenções da empresa — e aguardar, quem sabe, o retorno de um grande clássico.

Com informações do Quartz.

Postado em 6 de maio de 2024

Chuvas afetam 781 mil pessoas no RS; mortes sobem para 75

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram mais de 780,7 mil pessoas. Até o momento, 75 pessoas morreram, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 12h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 103 pessoas desaparecidas.

O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 104,6 mil desalojados e 16,6 mil desabrigados. Dos 497 municípios gaúchos, 334 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 67,2% das cidades do estado.

Ainda de acordo com o balanço mais recente das infraestruturas estaduais, mais de 420 mil pontos no estado seguem sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) sem abastecimento de água.

As chuvas também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Neste domingo (5), são registrados 113 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.

No fim da manhã deste domingo (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, desembarcaram na Base Aérea de Canoas (RS). A comitiva também é composta por 13 ministros; pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva; pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin; e pela primeira-dama Janja Lula da Silva.

Como ajudar
Neste momento, os itens mais necessários para doação são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

Você será direcionado(a) para o sistema Fala.BR, mas é com a EBC que estará dialogando. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias.

Sua opinião ajuda a EBC a melhorar os serviços e conteúdos ofertados ao cidadão. Por isso, não se esqueça de incluir na sua mensagem o link do conteúdo alvo de sua manifestação.

ebc

Postado em 6 de maio de 2024

Estudantes do RN farão intercâmbio inédito na Nasa

As barreiras implementadas pela distância e pela desigualdade podem ser desfeitas por meio da educação. Alunos egressos da Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Ruan Cordeiro e Marília Rangel foram selecionados para conhecer a Agência Espacial Americana (Nasa), responsável pela exploração e pesquisa espacial. O intercâmbio, que irá durar dez dias, foi conquistado após a dupla potiguar vencer o desafio Pale Blue Dot Challenge, que consista na elaboração de uma visualização dos dados disponibilizados pela própria agência para contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A competição contou com a participação de 1.500 pessoas espalhadas por todo o mundo.

Ruan e Marília participaram do projeto H2Plástico, com o objetivo de pesquisar locais com alto risco de contaminação por ingestão de microplásticos. No projeto, eles utilizaram dados de satélites para analisar a concentração de microplásticos a fim de construir gráficos e um relatório detalhado sobre a temática. Formado em computação pelo instituto no fim do ano passado, Ruan explicou que o documento elaborado durante mostrava dados referentes a Costa Brasileira. “Falamos, por exemplo, dos impactos destes resíduos na população de Natal, da Bahia. Mostramos os problemas e também as soluções”, afirmou.

A jornada que levará a dupla à Nasa em agosto deste ano começou de maneira simples. Natural da cidade de São Pedro, Ruan contou que teve uma origem simples e com poucos recursos que o levassem a se interessar pela programação, área na qual realiza projetos. Ele relatou que o desejo de conhecer outros países parecia um sonho impossível, considerando as condições simples de sua família e o contato tardio com a tecnologia.

Ruan contou, apesar de sempre ter se interessado pela computação, o primeiro contato dele com a internet ocorreu apenas no fim do ensino fundamental. “Oportunidade tinha o significado de escasso para mim. Eu não via tanto isso, e quando havia, eu sempre dava o meu melhor. Mesmo assim, a ideia de ter uma experiência intercultural parecia impossível, principalmente para alguém de baixa renda e do interior “, relatou. Ao entrar no IFRN, o então estudante aprendeu a programação e ingressou no programa Jovens Embaixadores, o qual possibilita que estudantes visitem o Estados Unidos em um intercâmbio de curta duração.

Foi neste projeto que Ruan conheceu Marília Rangel, no ano de 2023. Ela relatou que a possibilidade de conhecer o exterior também eram remotas para ela. Com uma base educacional advinda da rede municipal de ensino, o caminho para seu futuro já estava traçado, e não cruzaria a fronteira do país. “Eu iria fazer a escola, o ensino médio, superior e iria trabalhar. Eu não tinha noção que meu caminho poderia ter tantas vertentes”, disse. Após conseguir ingressar o IFRN e passar pelo curso técnico de mecatrônica e ajudar no desenvolvimento de projetos, Marília conheceu o programa de intercâmbio. Apesar de não acreditar que poderia conseguir, ela se inscreveu e conseguiu ingressar.

A entrada nos Jovens Embaixadores proporcionou a realização do sonho que ambos tinham em comum. No ano passado, Marília visitou o estado estadunidense do Alabama. Já Ruan foi até o estado de Michigan. Nestas regiões, eles conheceram universidades e centros educacionais. Porém, mesmo após terem ido a outro país, os estudantes consideram esta viagem de intercâmbio um evento especial. Além da programação vasta, que englobará também a interação com professores que integram a agência espacial, bem como a própria estrutura, eles irão conhecer a cidade de Washington, capital estadunidense. Ali, eles irão conhecer políticos ligados ao trabalho de exploração espacial.

Toda a jornada, na visão dos jovens embaixadores, simboliza uma transição para a maturidade e também fortalece, em si mesmos, o sentimento de reconhecimento, por meio de um projeto com aprovação internacional. “A maior parte das outras equipes eram formadas por pessoas que já trabalhavam com dados, em grandes empresas. Vamos entender como funcionam as missões da Nasa e também como ocorrem as contribuições deles para a sociedade. Argumentar sobre nosso projeto naquele momento será uma experiência enriquecedora”.

Tribuna do Norte

Postado em 6 de maio de 2024

Governo coloca em sigilo números de fugas em presídios brasileiros

O Ministério da Justiça e Segurança Pública colocou sob sigilo os números de fugas registradas nos presídios brasileiros no ano passado. A pasta, embora tenha os dados à disposição, alega que se trata de uma informação de caráter “reservado” e que, portanto, ficará em sigilo pelo prazo de cinco anos.
O Metrópoles requisitou os dados via Lei de Acesso à Informação (LAI), mas teve acesso negado. A negativa ocorreu em todas as instâncias da pasta, tendo sido referendada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen), que é vinculada ao MJ, alega que a exposição das informações poderia “pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população”, além de “pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares”.

A cada semestre, a Senapen reúne e divulga dados sobre os presídios brasileiros. As estatísticas provêm das respostas ao Formulário de Informações Prisionais. O preenchimento é feito no Sistema Nacional de Informações Penais (Sisdepen) por servidores indicados pelas secretarias de Administração Prisional de todos os estados e do Distrito Federal.

A reportagem constatou que, ao menos nas duas últimas edições, o formulário incluiu pergunta relacionada ao número de fugas registradas em cada unidade prisional, e por isso solicitou os dados ao MJ.

As fugas de detentos de prisões brasileiras ganharam projeção nacional, no início deste ano, após dois presos escaparem da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram por mais de 50 dias, até serem recapturados a cerca de 1,6 mil quilômetros da unidade prisional.

Os criminosos, que são integrantes da facção Comando Vermelho (CV), fugiram por um buraco na parede de uma das celas e utilizaram ferramentas da obra que ocorria na unidade prisional.

A fuga representou a primeira crise desde que o ministro Ricardo Lewandowski tomou posse no Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) está no comando da pasta desde o início de fevereiro, quando assumiu o posto que era por Flávio Dino.

Após esta reportagem ser publicada, já na noite deste domingo (5/5), o MJSP se pronunciou sobre a demanda feita ainda na apuração do material. Segundo a pasta, “as informações solicitadas via Lei de Acesso à Informação (LAI) são classificadas como reservadas há dez anos. Ou seja, vem desde 2015 e atravessou diferentes gestões. O atual governo, portanto, não criou essa norma”, disse, em nota.

Segundo a pasta, o Sisdepen, painel estatístico da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), traz informações que são públicas e podem ser obtidas no próprio site. “Entretanto, algumas informações são classificadas como reservadas, uma vez que são dados confiados pelos Estados e pelo Distrito Federal à Senappen”.

O Ministério da Justiça diz, ainda, que as informações são “sensíveis, pois podem colocar em risco as políticas de segurança pública nos âmbitos federal, estadual e municipal, o que justifica o caráter reservado”.

Leia a nota na íntegra:

As informações solicitadas via Lei de Acesso à Informação (LAI) são classificadas como reservadas há dez anos. Ou seja, vem desde 2015 e atravessou diferentes gestões. O atual governo, portanto, não criou essa norma.

O Sisdepen, painel estatístico da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), traz informações que são públicas e podem ser obtidas no site do SISDEPEN (https://www.gov.br/senappen/pt-br/servicos/sisdepen).

Entretanto, algumas informações são classificadas como reservadas, uma vez que são dados confiados pelos Estados e pelo Distrito Federal à Senappen.

As informações são sensíveis, pois podem colocar em risco as políticas de segurança pública nos âmbitos federal, estadual e municipal, o que justifica o caráter reservado.

Também é importante destacar que o Sistema Penitenciário Federal tem sob sua jurisdição apenas 5 unidades prisionais e que o episódio na Penitenciária Federal em Mossoró (RN) foi o único desde que o sistema foi criado, em 2006.

Metrópoles

Postado em 6 de maio de 2024

Israel fecha emissora de TV árabe Al Jazeera

Medida teve aprovação unânime do governo em Tel Aviv e tem efeito imediato, segundo Ministério das Comunicações. Com isso, canal controlado pela monarquia do Catar fica impedido de operar localmente.O gabinete de governo do premiê Benjamin Netanyahu anunciou neste domingo (05/05) a suspensão das operações em solo israelense da emissora árabe de TV Al Jazeera, controlada pela monarquia do Catar.

A decisão vem após lei aprovada pelo Knesset, o Parlamento de Israel, que autoriza o fechamento de emissoras estrangeiras que ameacem a segurança nacional diante da guerra que o país trava contra o Hamas na Faixa de Gaza. E, segundo o Ministério das Comunicações, terá efeito imediato.

De acordo com a imprensa israelense, a decisão do governo pode suspender a transmissão da emissora por 45 dias, prazo passível de prorrogação.

A medida inclui o fechamento dos escritórios da empresa em Israel, o confisco de equipamentos de transmissão, o corte do sinal de cabo e satélite e o bloqueio de sites. Não está claro, porém, se as atividades da emissora na Cisjordânia ocupada também foram afetadas.

No X (antigo Twitter), Netanyahu afirmou que a decisão foi “unânime”. O canal é acusado pelo governo israelense de promover “agitação” e fazer uma cobertura enviesada.

Relação já tensa piorou com a guerra em Gaza

Israel tem uma relação tensa com a organização de mídia catari, cuja cobertura da guerra em Gaza tem focado especialmente no lado dos palestinos. Israel acusa o canal de atuar em parceria com o Hamas e fazer propaganda do grupo radical islâmico que controla a Faixa de Gaza.

Um dos poucos veículos de imprensa que seguiu funcionando em Gaza após o início do conflito, em 7 de outubro, a Al Jazeera transmitiu imagens e vídeos de bombardeios aéreos mortais e hospitais lotados sob fogo israelense. Também exibiu com frequência imagens de combatentes do Hamas e de ataques a soldados israelenses.

A emissora catari foi fundada em 1996 e se destacou internacionalmente pela sua cobertura também crítica do mundo árabe.

O governo do Catar tem mediado negociações por um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Antes da guerra eclodir, o país era um dos mais importantes apoiadores financeiros do grupo, que é considerado uma organização terrorista por diversos países do Ocidente. Há líderes do Hamas vivendo na capital do reino árabe, em Doha.

Reações

Correspondente sênior da Al Jazeera em Israel, Imran Khan afirmou que o bloqueio atingiu não só a emissora, mas também o site. Segundo o jornalista, aparelhos usados no trabalho da empresa também foram afetados pela decisão, o que significa que seu telefone também poderia ser confiscado pelas autoridades.

“É uma proibição ampla e não sabemos por quanto tempo irá vigorar”, declarou Khan em pronunciamento publicado no site da Al Jazeera.

Chefe do escritório regional da emissora, Waleed Omari, disse que a empresa irá recorrer legalmente da decisão que “não é profissional, nem jornalística”, mas sim “política”.

A medida também não tem o apoio de Estados Unidos e Alemanha, os aliados mais próximos de Israel.

O bloqueio também foi criticado pelo Hamas, que falou em “violação flagrante da liberdade de imprensa” e esforço para esconder a “verdade” da guerra de Gaza.

O grupo, que comandou o ataque sem precedentes a Israel em 7 de outubro que desencadeou o atual conflito, disse em um comunicado que a decisão de fechar o canal de notícias foi “uma medida repressiva e retaliatória contra o papel profissional da Al Jazeera em expor os crimes e as violações” em Gaza, e “representa o ponto culminante da guerra declarada contra os jornalistas (…) com o objetivo de ocultar a verdade”.

O Comitê Internacional para Proteção de Jornalistas contabiliza até o início de maio 97 profissionais de imprensa mortos desde o iní,cio da guerra, sendo 92 deles palestinos. Vários deles eram funcionários da Al Jazeera.

Antes disso, em maio de 2022, a morte da repórter palestino-americana Shireen Abu Akleh durante a cobertura da emissora de uma operação israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, escandalizou a opinião pública ao redor do globo. A Al Jazeera culpou militares israelenses pela morte e levou o caso ao Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia. Israel nega a acusação.

Istoé

Postado em 6 de maio de 2024

Agenda de Bolsonaro em MG é cancelada após internação por erisipela

As agendas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Minas Gerais, marcadas para sexta-feira (10) e sábado (11), foram canceladas devido à sua nova internação em Manaus, neste domingo (5), para tratar erisipela, uma infecção de pele. Essa internação ocorreu um dia após sua alta anterior pelo mesmo problema no hospital.
Além de Belo Horizonte, estava prevista a visita do ex-presidente a Contagem, na região metropolitana, e Divinópolis, na região Centro-oeste de Minas, para demonstrar apoio às pré-candidaturas de seu partido.

Em Contagem, Bolsonaro se encontraria com o deputado federal e pré-candidato à prefeitura, Junio Amaral (PL).

Em Belo Horizonte, Bolsonaro participaria de um evento aberto para o lançamento da pré-candidatura do deputado estadual Bruno Engler (PL) à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Depois, seguiria para Divinópolis, onde estava planejado um encontro com o prefeito da cidade e pré-candidato à reeleição, Gleidson Azevedo (Novo).

Bolsonaro no Amazonas
Bolsonaro está no Amazonas desde sexta-feira (3), onde se reuniu com aliados políticos e participou de um evento do PL com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Durante o evento estadual do PL Mulher no sábado, o ex-presidente discursou aos apoiadores com o braço enfaixado, explicando que havia sido internado com erisipela e desidratação no Hospital Santa Júlia de Manaus. Ele retornou ao centro médico na manhã deste domingo (4) e permanecerá sob observação.

Entenda a erisipela
A erisipela é uma infecção cutânea causada por bactérias, geralmente estreptococos. Manifesta-se por uma área avermelhada na pele, que pode ser quente ao toque e inchada, muitas vezes acompanhada de febre.

O tratamento envolve antibióticos para combater a infecção, repouso, elevação da área afetada e cuidados com a hidratação do paciente.

O TEMPO

Postado em 6 de maio de 2024

Justiça de SP determina prisão preventiva de motorista de Porsche

A Justiça de São Paulo determinou nesta sexta-feira (3) a prisão preventiva, sem prazo, do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 , réu por homicídio doloso e lesão corporal após bater com seu Porsche no Renault Sandero do motorista do aplicativo Ornaldo Silva Viana, 52, em 31 de março. Cabe recurso.

A lesão corporal é referente ao fato de que o acidente deixou o amigo de Fernando , Marcus Vinicius Rocha, 22 anos, gravemente ferido. Ele foi submetido a uma cirurgia para retirada do baço, teve complicações e ficou na UTI por dez dias.

Fernando Sastre não havia sido preso até a publicação deste texto. A Folha acionou uma nova defesa do empresário nesta sexta, porém o advogado que o representa disse que não vai se manifestar. Fernando trocou de advogados após se tornar réu no caso.

Antes dessa decisão, a Promotoria de São Paulo havia entrado com três pedidos de prisão preventiva de Fernando. A Justiça, porém, havia negado as três.

No início da semana, o juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, negociou o terceiro pedido de prisão preventiva. Ele argumentou que as motivações da Promotoria não têm “vínculo com a realidade dos autos e buscam suas justificativas em presunções e temores abstratos”.

Nesta quinta (2), a promotora do caso, Monique Ratton, solicita novamente a prisão. Ela alegou que, além do caso preencher requisitos autorizados para a prisão preventiva, o empresário influenciou o depoimento de sua namorada, que apresentou às autoridades policiais informações idênticas aos dados da mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade.

A promotora também afirmou que Fernando possui outros dois boletins de ocorrência que constam envolvimento em acidentes com outros automóveis. Em um deles, é registrado que o empresário atingiu dois motociclistas com seu veículo.

Na denúncia encaminhada, o Ministério Público considera que Fernando ingeriu álcool em dois estabelecimentos antes de dirigir no dia do acidente.

“A namorada e um casal de amigos pretendiam demovê-lo da intenção de dirigir, mas o condutor ainda assim optou por assumir o risco”, diz a Promotoria, que também citou a velocidade do carro, de 156 km/h na hora do acidente , de acordo com a perícia.

O órgão cita ainda que o amigo de Fernando também foi gravemente ferido e ficou na UTI por dez dias. “O denunciado só foi apresentado 36 horas depois da denúncia, tendo deixado o local dos fatos com autorização dos policiais militares que atenderam à ocorrência”, afirma.

O Ministério Público também exigiu o compartilhamento de provas para que os agentes públicos respondam por “eventual cometimento de crime por terem cedido ao pedido da genitora do denunciado de levá-lo ao hospital, quando deveriam tê-lo escoltado até o local”.

Imagens de corpos corporais dos agentes mostram o jovem ao lado da mãe por volta das 3h do dia 31 de março. Os dois pretendem deixar o local, mas são impedidos por um policial militar que precisa “qualificar” o jovem antes de liberá-lo. “Não pode tirar ele daqui assim”, afirma.

Um PM perguntou a outro colega se ele possui equipamento para teste de bafômetro no local, e o policial respondeu que não tem. Depois de conversar com o motorista, um policial militar fala com um bombeiro que diz que Fernando estava “um pouco etilizado”.

A mãe de Fernando afirmou às autoridades policiais que o levaria até o hospital. Porém, quando as autoridades policiais foram até o estabelecimento determinado que o empresário não havia estado lá.

De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), houve falha de procedimento dos policiais que atenderam a ocorrência pelo fato do motorista não ter sido registrado ao bafômetro.

O dono do Porsche foi apresentado à delegacia na tarde de segunda, mais de 30 horas após as questões.

Folha de SP

Postado em 4 de maio de 2024

Brasil registra crescimento na indústria pelo segundo mês consecutivo

A produção industrial cresceu 0,9% no mês de março em comparação com fevereiro e registrou a segunda alta consecutiva, de acordo com um levantamento divulgado nesta sexta-feira (3) pelo IBGE. Nos três primeiros meses do ano, o setor industrial teve expansão de 1,9%.
Entre as atividades, quem teve mais peso no crescimento foram os produtos alimentícios (1%), produtos têxteis (4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%) e indústrias extrativas (0,2%).

Por outro lado, as principais influências negativas foram registradas por produtos químicos (-8,1%), máquinas e equipamentos (-12,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-15,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,4%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-16,1%).

Band

Postado em 4 de maio de 2024

Quem vai pagar o cachê de R$ 60 milhões pelo show da Madonna no Brasil?

No próximo sábado (4), acontecerá o show de encerramento da turnê “The Celebration Tour” de Madonna na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A entrada é gratuita para o público, porém o custo para realizar o show é de quase R$ 60 milhões.

De acordo com o documento enviado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro à Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do RJ (Funarj), o orçamento total é de R$ 59.908.437,50.

Bom, para esse show acontecer, o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro investiram R$ 10 milhões cada um. Além disso, o Itaú Unibanco e o Grupo Heineken são patrocinadores oficiais e dividem o restante do orçamento, que totaliza aproximadamente R$ 40 milhões.

Agora a pergunta que provavelmente você pode ter pensado é: Afinal, qual é o cachê da Madonna? Bom, saiba que o cachê da artista equivale a 80% do orçamento total, sendo assim, aproximadamente R$ 48 milhões.

Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, é esperado que o show movimente R$ 293,4 milhões na economia carioca e a previsão é receber cerca de um milhão de turistas para assistir o show gratuito da rainha do pop. Os setores mais beneficiados serão alimentação, transporte, hospedagem e passagens aéreas.

O HOJE

Postado em 4 de maio de 2024

Na tentativa de ‘deixar o Everest respirar’, Nepal limita as permissões de escalada

Uma decisão publicada nesta semana pela Justiça do Nepal intimou o governo a limitar as permissões de escalada no Monte Everest e outras montanhas do país. Com 8 dos 10 montes mais altos do mundo, o país asiático recebe milhares de aventureiros todos os anos, especialmente na primavera, quando o clima é mais propício às escaladas e expedições.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo advogado Deepak Bikram Mishra, autor de uma petição para reduzir as permissões. Em entrevista à AFP, ele disse que a Suprema Corte do país aborda as preocupações públicas sobre as montanhas do Nepal e os ecossistemas locais.

— A decisão tomou um limite no número de alpinistas e também impôs medidas para o manejo de resíduos e a preservação do ambiente das montanhas — disse Mishra à AFP.
O veredito determina que a capacidade das montanhas “deve ser respeitada”, e que seja determinado um número máximo adequado de permissões, sem mencionar números aproximados considerados ideais. A decisão foi emitida no final de abril, mas publicada apenas nesta sexta-feira.

Hoje, o Nepal emite permissões para todos que solicitam e desejam a pagar US$ 11 mil (R$ 55,7 mil) para escalar o Everest, a montanha mais alta do mundo, a 8.848 metros acima do nível do mar. No ano passado, houve um registro de licenças emitidas : 478, rendendo ao governo US$ 5 milhões (R$ 25 milhões) — considerando todos os montes do país, foram emitidas emissões a 1.046 alpinistas, gerando US$ 5,6 milhões (R$ 28 milhões de dólares) aos cofres públicos.

Cada alpinista gastou pelo menos US$ 26.700 (R$ 133.270) em uma expedição no Nepal, incluindo taxas de permissão, alimentação, alimentação, guias e viagens locais, de acordo com a Reuters.

Deixar a montanha respirar
Há anos, especialistas, moradores das áreas de montanha e os próprios sherpas , os guias locais, apontam para o excesso de aventureiros rumo ao topo do Everest e outros picos. Em 2019, um “congestionamento” em diversas etapas da escalada fez com que as expedições esperassem horas no topo, com temperaturas negativas e o risco de esgotamento das reservas de oxigênio — praticamente todos os escaladores precisam de suplemento de oxigênio por causa do ar rarefeito. Naquele ano, pelo menos quatro das 11 mortes na montanha foram atribuídas ao congestionamento.

— Estamos muito instruídos a montanha e precisamos dar um problema a ela — enfatizou Mishra à AFP.

A decisão também impôs restrições aos helicópteros, que só poderão ser usados ​​em resgates de emergência. Nos últimos anos, as aeronaves foram empregadas para transportar equipamentos de montanhismo para acampamentos e locais perigosos.

O presidente da Associação de Montanhismo do Nepal, Nima Nuru Sherpa, comentou que tais decisões devem ser tomadas após um estudo adequado e consultas com as partes interessadas.

— Ainda não está claro como isso afetará a indústria. Não sabemos qual base foi usada para estabelecer os limites, e como serão divididas as permissões entre os operadores de expedição — disse Sherpa. — O importante é nos concentrarmos em como podemos tornar as montanhas mais seguras.

Até o fim de abril, o Nepal emitiu permissões para 945 escaladores para suas montanhas, incluindo 403 para o Everest.

Outras regras
Os rastreadores GPS, já utilizados por muitos alpinistas profissionais, ajudam a acompanhar o progresso na direção ao cume e também a garantir a segurança. Para a temporada de escalada iniciada em março e que segue até o final do mês, o Nepal exigirá localizadores profissionais e mais compactos, simples de costurar em uma peça de roupa e que não necessite de recarga.

Antes da decisão da Suprema Corte, o Nepal exigiu que os alpinistas do Everest levem localizadores GPS para facilitar buscas e resgates, e que se responsabilizem pelo descarte de qualquer tipo de material biológico . As medidas visam melhorar a higiene, a segurança e as condições de resgate. A última temporada foi uma das mais mortais já registradas, com 18 vítimas.

Os alpinistas também serão capazes de serem detectados mesmo sob 20 metros de neve.

— Os localizadores GPS são obrigatórios para os alpinistas este ano para que, em caso de acidente, sua localização possa ser identificada com precisão — disse na terça-feira o diretor de montanhismo do departamento de turismo do Nepal, Rakesh Gurung.

O GLOBO

Postado em 4 de maio de 2024

Mudança no Código Civil prevê que viúvas e viúvos não tenham direito à herança

O projeto do novo Código Civil, apresentado no Senado em abril, prevê que viúvas e viúvos não sejam mais herdeiros diretos de seus cônjuges. Em outras palavras, eles deixam de ter direito à herança caso a pessoa falecida tenha pais ou filhos vivos. Viúvas e viúvos só terão direito aos recursos se não existirem herdeiros necessários — descendentes (filhos e netos) ou ascendentes (pais e avós) — ou se o cônjuge falecido deixar testamento.
Se o casamento ou união estável estiver sob regime de comunhão parcial de bens, os parceiros continuam tendo direito à metade dos bens adquiridos durante a união. O cônjuge continuará na ordem de sucessão hereditária, mas em terceira posição.

Em termos jurídicos, a mudança proporciona maior flexibilidade para os cônjuges regularem suas questões patrimoniais livremente. No entanto, a questão despertou polêmica devido à invisibilização do papel das mulheres como responsáveis pelo trabalho doméstico — e que a partir de agora não teriam mais direito à herança.

“Eu, como filha de dona de casa, acho uma decisão ridícula. Minha mãe merece ser herdeira do meu pai muito mais do que eu e meus irmãos. Foi ela quem cuidou da gente até a vida adulta, e ainda cuida. Foi ela quem abdicou da vida pessoal e profissional para criar os filhos e cuidar da casa. A ela a gente deve tudo”, escreveu uma usuária no Instagram.

Correio Brazieliense

Postado em 4 de maio de 2024

Currais Novos: quadrilha invade casa, amarra vítimas e leva pertences

Quatro homens armados invadiram uma residência na madrugada deste sábado (4) em Currais Novos. Os suspeitos amarraram as vítimas e levaram seus pertences. Ninguém foi preso até então.

O caso ocorreu por volta de 1h da madrugada. A residência é localizada próximo ao teatro municipal, na rua Serra Negra, e está alugada a uma empresa da região.

As vítimas foram surpreendidas e terminaram a ação criminosa amarradas. Pertences pessoais e dinheiro foram levados pelos criminosos.

De acordo com informações da PM de Currais Novos, uma hora após o crime foram acionados e estão em diligências para localizarem os indivíduos.

Repórter Seridó

Postado em 4 de maio de 2024

Prefeitura e judiciário regulariza espaços em vias públicas destinados a bares e restaurantes

De acordo entre Prefeitura e judiciário regulariza espaços em vias públicas destinados a bares e restaurantes

Seguindo recomendação referente à Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual, a Prefeitura de Currais Novos em diálogo com o MPE e o Poder Judiciário, discutiram sobre a segurança e a regularização da utilização de vias públicas por bares e restaurantes.
Dentre os pontos que devem ser executados pelo município e pelos estabelecimentos, está a delimitação dos espaços para a colocação de mesas e cadeiras dentro do limite legal estabelecido, garantindo a livre circulação de pedestres nas calçadas e a utilização de até 02 (dois) metros da pista de rolamento, exclusivamente nos locais onde é permitido o estacionamento de veículos.
A Prefeitura de Currais Novos já está realizando intervenções em alguns destes espaços como a Praça Cristo Rei e Largo da Avenida Cel. José Bezerra, e reforça a importância destas medidas para a segurança dos pedestres e do comércio. Nos finais de semana (sexta, sábado e domingo), parte destas vias estará bloqueada para o tráfego de veículos, e será um espaço para fortalecer a gastronomia, o lazer, a circulação mais livre de pessoas nesses espaços que estarão bloqueados.

Postado em 3 de maio de 2024

Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (3).
O militar estava preso desde o dia 22 de março no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília.

O militar, que fez um acordo de colaboração premiada, voltou a ser detido após o vazamento de áudios em que ele faz críticas à investigação da Polícia Federal e ao próprio Moraes, relator de inquéritos que miram Cid.

O ex-ajudante de ordens é investigado na suposta trama de tentativa de golpe de Estado, na falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e no caso da venda de joias sauditas recebidas pela presidência.

No pedido de liberdade, a defesa de Mauro Cid argumentou que os áudios não causaram prejuízo à investigação e que não houve obstrução de justiça.

Além disso, cita que a gravação foi feita clandestinamente. Cid alega ter falado com um momento de desabafo.

Nos áudios revelados pela revista “Veja” em 21 de março, Cid diz: “Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu.”

O ex-ajudante de ordens ainda reclama da condução do processo, citando o relator do inquérito. “O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta”, revelou a reportagem.

Um dia depois da divulgação dos áudios, em 22 de março, Cid foi chamado para uma audiência no STF para confirmar os termos da colaboração premiada que tinha garantido a saída dele da prisão em setembro de 2023.

Ao gabinete de Moraes, o tenente-coronel reforçou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido por policiais. O militar também disse ainda que os áudios foram enviados em um momento de desabafo.

CNN

Postado em 3 de maio de 2024

Governo adia “Enem dos concursos” em todo o país por causa de chuvas no RS

O governo federal decidiu adiar o Concurso Público Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos concursos”, em todo o país. As provas seriam aplicadas neste domingo (5).

O adiamento estava sendo avaliado pela equipe ministerial do governo, diante da situação de calamidade no Rio Grande do Sul, provocada por fortes chuvas que assolam a região.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil, Esther Dweck, cuja pasta está à frente na organização do concurso, chegou a consultar o advogado-geral da União, Jorge Messias, sobre as providências jurídicas que podem ser tomadas sobre o caso.

Na quinta-feira (2), a pasta havia dito em nota que a aplicação do concurso seria mantida no domingo.

Balanço divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul no início da tarde desta sexta mostra que o número de mortos em razão das fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana subiu para 37. Ao todo, 235 municípios foram afetados.

Como funciona o concurso
O Concurso Público Nacional Unificado selecionará candidatos para 80 carreiras em mais de 20 órgãos públicos do governo federal, incluindo ministérios, fundações, agências reguladoras e institutos de pesquisa.

Há vagas para profissionais de níveis médio, técnico e superior.

As carreiras estão divididas em oito blocos temáticos. No ato da inscrição, o candidato escolhia um dos blocos e indicava sua ordem de preferência entre as carreiras daquela opção, assim como os estudantes indicam a ordem de preferência das universidades.

A prova conta com perguntas objetivas, comuns a todos os candidatos, e objetivas e dissertativas específicas do bloco escolhido.

CNN

Postado em 3 de maio de 2024