Na noite deste domingo (12), um grave acidente de trânsito na RN-086, próximo à cidade de Parelhas, no Seridó potiguar, resultou em duas mortes e várias pessoas feridas. A tragédia envolveu um Fiat Uno Mille e um Toyota Etios, chocando a comunidade local.
O acidente ocorreu quando uma família que retornava de uma comunidade rural foi atingida pelo Toyota Etios, que trafegava no sentido Parelhas-Carnaúba dos Dantas. Dada a gravidade da colisão, diversas equipes de socorro foram acionadas, incluindo o SAMU, ambulâncias municipais, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual e Polícia Civil.
Vítimas
No Fiat Uno Mille, estavam: • Adilson Bezerra de Medeiros (condutor), que foi socorrido ao hospital de Parelhas, mas não resistiu aos ferimentos; • Auta Maria Medeiros de Souza (passageira), que faleceu no local; • Djalmira Medeiros de Souza Oliveira (passageira), socorrida ao hospital de Parelhas; • A.C.D.O.M. (filha do casal), que também foi socorrida.
No Toyota Etios, estavam: • Absalão José Dantas Filho (suposto condutor); • Joebio Santos da Silva, Daniel Dantas de Medeiros, Herbet Emanoel Baracho Santos, todos passageiros, socorridos a hospitais da região.
A tragédia abalou a população de Parelhas, especialmente por envolver uma família local. As causas do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.
A reportagem do Blog Sidney Silva vem acompanhando o andamento do processo que tem como réu o policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, acusado de ter matado a universitária Zaira Dantas Silveira da Cruz, no carnaval de 2019, em Caicó (RN). Em dezembro de 2024, divulgamos que o julgamento do réu ocorreria ainda naquele mês. A informação foi repassada pelo advogado Anesiano Ramos, mas não se concretizou.
No processo, identificamos um novo pedido de habeas corpus impetrado no final do ano passado pela defesa de Pedro Inácio, que foi negado pelo Tribunal de Justiça. Em síntese, a defesa sustentou que o excesso de prazo na formação da culpa extrapola os limites da razoabilidade e, por conseguinte, a prisão preventiva importa em constrangimento ilegal imposto indevidamente ao paciente.
O réu Pedro Inácio Araújo de Maria, segue preso aguardando a realização do julgamento popular.
Para o Júri, defesa e acusação arrolaram 21 testemunhas
No processo judicial constam informações sobre a quantidade de testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação. Ao todo serão ouvidas em plenário, 21 pessoas.
A quantidade de testemunhas e o desenrolar normal da sessão de julgamento, deve fazer com que o júri demore cerca de 3 dias.
Quando decidiu negar o pedido de liberdade ao réu Pedro Inácio, através de habeas corpus, o desembargador Glauber Rêgo, cobrou que “a autoridade apontada coatora ultime as providências necessárias para o julgamento do processo com a brevidade que o caso requer”.
O calor de 2024 superou as previsões e não apenas o ano foi o mais quente da História quanto o primeiro a romper a marca de 1,5°C de aumento na temperatura média da Terra em relação aos níveis pré-industriais, informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima. O 1,6°C a mais aferido se materializou em tragédias e fez de 2024 um filme-catástrofe da vida real. Megaincêndios florestais como o que agora deixa Hollywood em chamas calcinaram partes da América do Sul, do Canadá e da Europa. A Amazônia e o Pantanal secaram. O Saara inundou. Dilúvios em Brasil e Espanha submergiram cidades. Furacões chegaram à força inédita nos EUA. Ondas de calor alcançaram todo o globo. Pessoas e bichos pereceram aos milhares. Em 2024, pela primeira vez, foi superado o limite de 1,5°C grau acima da média do período pré-industrial, estabelecido no Acordo de Paris como máximo tolerável. A média de dois anos para 2023-2024 também excedeu esse limite, chegou a 1,54°C.
Embora isso não signifique que tenhamos ultrapassado o limite estabelecido pelo Acordo de Paris — que se refere a anomalias de temperatura médias em ao menos 20 anos — “mostra que as temperaturas globais estão aumentando além do que os humanos modernos já experimentaram”, diz o Copernicus.
— Sabíamos que haveria recorde, mas é pior do que o previsto. Mesmo que a La Niña deste início de ano deixe o verão sem novos recordes, será um alívio temporário. O aquecimento está piorando mais depressa do que se imaginava e ameaça deixar partes do planeta inabitáveis — afirma o coordenador de operações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Marcelo Seluchi.
Ao ultrapassar 2023, o recordista anterior, 2024 marcou também um inédito período de quase dois anos de aquecimento praticamente sem trégua, com consequências para cada aspecto da vida na Terra, seja na saúde, na economia ou no meio ambiente. Todos os continentes bateram recordes. Mas dados exclusivos revelados pelo climatologista José Marengo, pesquisador do Cemaden, a América Latina e o Caribe estão entre as regiões que mais esquentaram.
— O centro da América do Sul e o México ferveram como nunca — afirma Marengo, que prepara o capítulo sobre a América Latina para o relatório de 2024 da Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
Extremos no Brasil Enquanto a média de aquecimento do planeta em 2024 foi de 0,72°C em relação ao período de 1991-2020 (usado como referência pela OMM e o IPCC), na América Latina chegou a 0,95°C. É 0,23°C de diferença e não parece muito. Mas se materializaram em extremos como a catástrofe das chuvas do Rio Grande do Sul, na mais extensa seca da História do Brasil, no nível mais baixo dos rios do Pantanal e da Amazônia. O México passou de 45°C em mais de uma ocasião, o suficiente para fazer macacos caírem mortos dos galhos. Diferentemente da Europa, o continente ainda subnotifica mortes humanas por calor, destaca Marengo.
Como 1,6°C acima, a temperatura média global chegou a 15,10°C e superou 2023 em 0,12°C. Desde julho de 2023, exceto em julho de 2024, todos os meses excederam o limite de 1,5°C.
—Pense na Terra como uma pessoa. Nosso corpo está bem quando nossa temperatura é 37°C. Mas, se sobe para 38,6°C temos febre, nos sentimos mal, com dores. A febre do planeta se manifesta em extremos — afirmou a líder de estudos climáticos do Centro Europeu de Previsão do Tempo, Samantha Burguess.
Segundo o Copernicus, os últimos 10 anos (2015-2024) foram os 10 mais quentes já registrados. A tragédia climática de 2023-2024 é resultado da combinação das mudanças climáticas associadas à ação humana com um El Niño de forte a moderado. Mas Burguess enfatiza que a tendência de aquecimento devido à concentração na atmosfera de gases-estufa emitidos por atividades humanas superou os efeitos do El Niño.
Marengo observa que 1998 e 2016 tiveram El Niños mais poderosos e nem por isso esquentaram tanto. Em 2024, as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono e metano continuaram a aumentar e atingiram níveis anuais recordes em 2024: 422 partes por milhão (ppm) e 1.897 partes por bilhão (ppb), respectivamente. As concentrações de dióxido de carbono em 2024 foram 2,9 ppm mais altas do que em 2023, e as de metano, 3 ppb mais elevadas. Assim, o termômetro seguiu subindo mesmo após o fim do El Niño, que em maio já esmorecera.
Outras possíveis causas naturais de aquecimento, como a menor cobertura de nuvens, a redução de aerossóis e o aumento da atividade solar representaram só centésimos de grau de elevação, acrescenta Burguess. E a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, no Pacífico Sul, em 2022, ainda causou algum esfriamento.
Os mares também bateram recorde de temperatura e tiveram grande peso no calor global, frisa o diretor do Copernicus, Carlo Buontempo. Em 2024, a temperatura média anual da superfície do mar atingiu um recorde de 20,87°C, 0,51°C acima da média de 1991-2020.
O Atlântico e o Índico já estavam mais quentes que a média antes do El Niño e seguiram assim depois que ele terminou. Em vez de absorver o excesso, eles estão lançando mais calor em forma de vapor na atmosfera.
Segundo os dados do Copernicus, a quantidade total de vapor d’água na atmosfera atingiu um valor recorde em 2024: 5% acima da média de 1991-2020 e 1% acima de 2016 e 2023, os anos com os valores anteriores mais altos.
— Todo esse calor e umidade são a receita para o desastre, como as chuvas torrenciais que tivemos. Há muita discussão sobre por que os mares estão tão quentes, mas o ponto é que o calor no mar se tornou uma fonte de problemas — explica Regina Rodrigues, professora de Oceanografia e Clima da Universidade Federal de Santa Catarina e coordenadora do grupo que estuda o Atlântico e suas ondas de calor da OMM.
As temperaturas extremas e a alta umidade contribuem também para o aumento dos níveis de estresse térmico, quando o calor ultrapassa a capacidade de regulação do corpo. Em 2024, a área do planeta afetada pelo calor extremo atingiu um recorde em 10 de julho, quando cerca de 44% da Terra esteve sob “estresse térmico forte” a “extremo”.
2025 seguirá quente O ano de 2025, dizem climatologistas, deve seguir muito quente. Porém, menos que 2024. A La Niña fraca que dá os primeiros sinais de vida no Pacífico equatorial deve ajudar a baixar os termômetros, ainda que temporariamente. Marengo observa que é cedo para saber se ela poderá se prolongar após o fim do verão. Ele diz que o aquecimento ligado à ação humana tem prevalecido sobre fenômenos naturais como El Niño e La Niña. Os climatologistas são unânimes em repetir que a única solução para impedir que o aquecimento se agrave é cortar as emissões de gases-estufa.
— A Humanidade está no controle de seu próprio destino, mas nossa resposta ao desafio climático deve ser baseada em evidências. O futuro está em nossas mãos. Uma ação rápida e decisiva ainda pode alterar a trajetória do clima — declarou Buontempo.
Nesta quinta-feira (09), policiais civis da 96ª Delegacia de Parelhas (96ª DP), em ação conjunta com policiais militares do município, realizaram uma operação conjunta que resultou em uma significativa apreensão de entorpecentes. Durante o cumprimento de mandados judiciais, os policiais apreenderam aproximadamente 1,850 kg de maconha e 100 gramas de crack.
A ação foi conduzida pela equipe da 96ª Delegacia de Polícia Civil (96ª DP), em conjunto com a Polícia Militar de Parelhas, como parte dos esforços para combater o tráfico de drogas na região. As investigações continuam para identificar e responsabilizar os envolvidos, reforçando o compromisso com a segurança da população.
A Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte determinou a cassação dos mandatos do prefeito do município de Francisco Dantas, no Oeste potiguar, José Adolfo da Silveira Neto (Podemos), e da vice-prefeita, Lizandra Maria Correia de Oliveira (MDB), por abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2024. A sentença é do juiz Edilson Chaves de Freitas, da 40ª Zona Eleitoral de Pau dos Ferros, que também decreta a inelegibilidade dos dois políticos por oito anos.
A decisão judicial é resultado de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela Federação Brasil da Esperança e pelo ex-candidato a prefeito Jairo Campos (PT), que enfrentou Adolfo nas eleições de 2024 e não conseguiu se eleger. Segundo a sentença, houve contratação irregular de servidores temporários em ano eleitoral, sem justificativa administrativa plausível, configurando o uso da máquina pública para fins eleitorais.
De acordo com os autos, entre janeiro e agosto de 2024, as despesas com pessoal temporário aumentaram 39,07% em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que representou um gasto adicional de R$ 629.647,62. A Justiça identificou que os servidores contratados foram utilizados para promover a gestão municipal nas redes sociais e participar de eventos eleitorais durante o expediente. A sentença também apontou que essas práticas feriram o princípio da igualdade de oportunidades no pleito e comprometeram a lisura do processo eleitoral.
Os contratos temporários teriam sido usados como ferramenta para desequilibrar a disputa eleitoral, beneficiando diretamente a candidatura dos representados, segundo destacou o magistrado na decisão. A defesa deles alegou que as contratações foram necessárias para a execução de programas educacionais no município, mas não conseguiu comprovar a regularidade das medidas. No entanto, poderão recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN, já que a sentença ocorre em primeira instância.
Até que a decisão seja confirmada em segunda instância, José Adolfo e Lizandra permanecem nos cargos. Caso a cassação seja mantida, ambos serão afastados, e o presidente da Câmara Municipal assumirá a prefeitura até a realização de novas eleições no município, conforme prevê a legislação eleitoral.
Em setembro do ano passado, a Polícia Federal desencadeou uma operação policial de busca e apreensão nas residências do prefeito, na casa do pai dele e na residência da então candidata a vice. O mandado de busca e apreensão foi solicitado pela Federação Brasil da Esperança, em resposta às denúncias de abuso de poder econômico no pleito eleitoral com indícios de que dinheiro, materiais de construção, óculos e combustível foram distribuídos a eleitores em troca de votos e apoio político. O material apreendido foi enviado à perícia para investigação de possível captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico.
Nas eleições de 2024, José Adolfo foi reeleito com 1.398 votos, o equivalente a 55,41% dos votos válidos, derrotando Jairo, que obteve 1.125 votos (44,59%). A diferença entre os dois candidatos foi de apenas 273 votos. O prefeito e a vice foram empossados no último dia 1º de janeiro. O caso levanta mais um debate sobre o uso da máquina pública em campanhas eleitorais por todo o país, uma prática historicamente recorrente e que segue sendo alvo de ações judiciais durante e após os pleitos municipais.
O dólar experimentou queda firme no mercado local, nessa quinta-feira (9), na contramão da tendência predominante de alta da moeda americana no exterior. O real apresentou o melhor desempenho entre as divisas mais relevantes, excluindo o rublo russo. Principais pares latino-americanos da moeda brasileira, os pesos mexicano e o chileno amargaram perdas.
Em dia marcado por valorização de commodities como minério de ferro e petróleo, operadores relataram internalização de recursos por exportadores e apetite externo por ativos locais. Investidores estrangeiros estariam recompondo posições em renda fixa, como sugere o apetite forte por papéis prefixados em leilão do Tesouro Nacional.
Com mínima a R$ 6,0383 na reta final do pregão, o dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 1,10%, cotado a R$ 6,0418 – menor valor de fechamento desde 13 de dezembro (R$ 6,0313). Com a perda dessa quinta, a divisa passa a acumular queda de 2,24% nos seis primeiros pregões de 2025, após ter avançado 27,34% no ano passado.
Operadores ressaltam que a liquidez reduzida pode ter contribuído para a recuperação do real, ao exacerbar o impacto de entrada pontual de recursos sobre a formação da taxa de câmbio. O volume baixo de negócios é explicado pela ausência das Bolsas de Nova York e pelo pregão reduzido do mercado de Treasuries, em razão do dia nacional de luto em memória do ex-presidente dos EUA Jimmy Carter.
“Aparentemente, temos ingresso de divisas, com investimento estrangeiro e o exportador promovendo recomposição de caixa neste início de ano”, afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Na manhã dessa quinta, o Tesouro Nacional vendeu oferta integral de 2,5 milhões de NTN-F, papel prefixado que costuma atrair investidores estrangeiros. O volume financeiro atingiu R$ 1,987 bilhão. Da oferta total de 16 milhões de LTNs, papéis prefixados em quatro vencimentos, foram absorvidos 14,5 milhões, com volume de R$ 7,985 bilhões.
O economista Wagner Varejão, da Valor Investimentos, observa que a demanda nos leilões superou as expectativas, o que contribuiu para a apreciação do real. “O dólar voltou a ser negociado na casa de R$ 6,05, algo que não se via há algum tempo. Acho que isso demonstra que tem fluxo estrangeiro vindo para cá. E talvez o gatilho tenha sido esse leilão do Tesouro”, afirma Varejão.
No exterior, o índice DXY – termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – operou em ligeira alta ao longo do dia, acima da linha dos 109,100 pontos. Apesar de o governo do Reino Unido ter reforçado o compromisso com regras fiscais, a libra voltou a recuar.
As atenções se voltam amanhã para a divulgação do relatório oficial de emprego (payroll) nos EUA em dezembro, que pode fornecer subsídios para investidores calibrarem as expectativas para os próximos passos do Federal Reserve. A avaliação de analistas é que a perspectiva de adoção de medidas protecionistas e cortes de impostos no novo governo de Donald Trump pode reduzir o espaço para redução de juros ao longo de 2025.
O Governo do RN conclui nesta sexta-feira (10) o pagamento do 13º salário de 2024 dos servidores públicos estaduais. Serão R$ 435.901.791,11 milhões injetados na economia norte-rio-grandense, através do depósito da gratificação natalina na conta de 60.902 pessoas.
O pagamento será feito ao longo do dia, para os servidores ativos, aposentados e pensionistas que recebem acima de R$ 4.200 (valor bruto).
O secretário de Estado da Administração, Pedro Lopes, adianta que “os créditos ocorrerão a partir das 12h e devem ser concluídos até às 19h, uma vez que os processamentos dos pagamentos são realizados primeiramente em cada órgão do Governo e, na sequência, a Sead faz a liberação de arquivo ao Banco”.
Os servidores que ganham até R$ 4.200,00 já receberam o pagamento do décimo terceiro salário de forma integral no dia 20 de dezembro de 2024. T
ambém já receberam o benefício no ano passado os empregados públicos, regidos pela CLT, e os servidores ativos da Educação, assim como os que trabalham nos seguintes órgãos com arrecadação própria: Arsep, DEI, Detran, Idema, Ipem, Ipern e Jucern.
A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O suposto ataque, de acordo com a denúncia apurada preliminarmente, estaria previsto para este mês e seria colocado em prática com o uso de explosivos, granadas e um fuzil Barrett, utilizado por atiradores de elite e com poder bélico para derrubar helicópteros.
Investigadores explicam que todas as ameaças desse gênero são tratadas como verdadeiras. A busca neste momento é para identificar os autores, os participantes e os meios empregados nesse possível atentado.
O caso começou a ser apurado há uma semana e está sob sigilo na recém-criada Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da PCDF, e na Divisão de Inteligência Policial (DIP), da PF.
Prisões
Na última semana de 2024, a Polícia Civil do DF prendeu um homem, de 30 anos, suspeito de planejar ataques em Brasília. O homem foi preso na Bahia após o caminhão em que estava de carona ter sido interceptado por um helicóptero da Polícia Civil.
A investigação começou após denúncias anônimas. A corporação informou que o suspeito foi monitorado e teve a prisão temporária e “outras medidas judiciais” solicitadas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu nesta quinta-feira (9) rumores sobre a taxação de transações via Pix. A repercussão nas redes sociais ocorre após entrarem em vigor novas regras de ficalização da Receita Federal, que ampliam o monitoramento sobre esse tipo de transação. As medidas não tratam da criação de um novo imposto, como alguns internautas têm apontado plataformas.
“Imposto sobre Pix. Mentira. Imposto sobre quem compra dólar. Mentira. Imposto sobre quem tem animal de estimação. Mentira”, afirmou o ministro, em vídeo publicado no perfil do Instagram do Ministério da Fazenda.
A Receita Federal também já havia negado a criação de um imposto sobre Pix após a onda de fake news que se espalhou nas plataformas digitais.
As novas regras obrigam instituições financeiras como operadoras de cartão, instituições de pagamento – incluindo plataformas e aplicativos – bancos virtuais e, inclusive, varejistas de grande porte que ofereçam programas de crédito a informar o Fisco sobre:
Transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas; Transações de R$ 15 mil ou mais feitas por pessoas jurídicas, as empresas. Antes, apenas instituições tradicionais – como bancos e cooperativas de crédito – forneciam as informações.
Para o cidadão comum, nada muda. Quem irá reportar os dados são as instituições que intermediam as transações.
A Venezuela deverá empossar um chefe de Estado nesta sexta-feira (10) – mas ainda há dois homens que afirmam ser o presidente legítimo do país.
O atual presidente Nicolás Maduro deve participar de uma cerimônia de tomada de posse para iniciar o seu terceiro mandato no poder, apesar de muitos países em todo o mundo contestarem a reivindicação dele ter vencido as eleições presidenciais de julho do ano passado.
Maduro e Edmundo González, o candidato da oposição, reivindicaram vitória nas eleições presidenciais realizadas em 28 de julho.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, um órgão apoiado pelo chavismo, declarou formalmente Maduro o vencedor sem fornecer a contagem dos votos.
A oposição contestou e divulgou resultados recolhidos em todo o país, dizendo que provavam que González venceu por uma vitória esmagadora.
Observadores independentes concluíram que as contagens publicadas pela oposição são provavelmente válidas, e vários países, incluindo os Estados Unidos, reconheceram Gonzalez como presidente eleito nos últimos meses.
Milhares de venezuelanos protestaram contra os resultados logo após a votação, exigindo transparência. Muitos marcharam nas ruas e entraram em confronto com a polícia.
O governo da Venezuela respondeu lançando uma repressão massiva ao movimento de oposição do país, prendendo mais de duas mil pessoas, incluindo menores de idade, na primeira semana após as eleições.
O Ministério Público da Venezuela emitiu posteriormente um mandado de prisão contra González, o que o levou a fugir do país e a sua colega líder da oposição, María Corina Machado, a se esconder.
González promete regressar à Venezuela para formar um novo governo e evitar um novo mandato de Maduro. No início desta semana, ele instou os militares a reconhecê-lo como seu comandante-chefe e “acabar com a liderança” de Maduro, que está no poder desde 2013.
O que pode acontecer no dia da posse? González poderia tentar entrar na capital venezuelana com figuras importantes ao seu lado.
O ex-presidente colombiano Andrés Pastrana disse à CNN que ele e outros oito ex-líderes da América Latina acompanharão González a Caracas, mas não especificou detalhes da viagem.
Entrar na Venezuela pode ser arriscado.
Na segunda-feira (6), o ministro do Interior, Diosdado Cabello, alertou que se González chegar à Venezuela será preso junto com quaisquer ex-presidentes que o acompanhem.
Pastrana respondeu à ameaça de Cabello no X, dizendo: “se eles não nos deixarem entrar, nos veremos na saída. Muito em breve”.
Além disso, na quinta-feira (9), a oposição afirmou que a líder do grupo María Corina Machado foi “violentamente interceptada” e detida após protestos contra a posse do chavista que aconteciam em Caracas. O governo da Venezuela negou a prisão. Machado, por sua vez, disse que estava em “em local seguro” na noite de quinta e que iria relatar o ocorrido nesta sexta-feira.
Maduro disse que já recebeu um convite da Assembleia Nacional para tomar posse em uma cerimônia nesta sexta-feira.
O evento decorrerá “em paz, em unidade nacional, em conjunto com o povo”, disse, aludindo às medidas extremas de segurança que o seu governo está preparando para o dia da posse. “Não haverá fascismo, não haverá imperialismo que possa detê-lo”, o líder venezuelano acrescentou.
Nos dias que antecederam a posse, a Venezuela disse já ter detido mais de 125 pessoas – entre elas estrangeiros de vários países, incluindo os Estados Unidos – que foram acusados de serem “mercenários” envolvidos em “ações de desestabilização”.
A cerimônia de posse na Assembleia Nacional em Caracas está marcada para começar às 13 horas no horário de Brasília. Após seu juramento e a apresentação da faixa presidencial, Maduro deve fazer um discurso à Nação.
Impacto internacional A posse de Maduro pode deteriorar ainda mais as relações diplomáticas com muitos dos vizinhos da Venezuela.
A Venezuela cortou relações com vários países que questionaram os resultados oficiais das eleições e expulsou parte de sua equipe diplomática. Algumas nações retiraram diplomatas por conta própria, condenando a vitória do regime chavista.
A posse também deve afetar a migração nas Américas.
Sob a presidência de Maduro, até 8 milhões de pessoas fugiram da Venezuela devido à pobreza e má gestão econômica.
Entenda a crise na Venezuela A oposição venezuelana e a maioria da comunidade internacional não reconhecem os resultados oficiais das eleições presidenciais de 28 de julho, anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que dão vitória a Nicolás Maduro com mais de 50% dos votos.
Os resultados do CNE nunca foram corroborados com a divulgação das atas eleitorais que detalham a quantidade de votos por mesa de votação.
A oposição, por sua vez, publicou as atas que diz ter recebido dos seus fiscais partidários e que dariam a vitória por quase 70% dos votos para o ex-diplomata Edmundo González, aliado de María Corina Machado, líder opositora que foi impedida de se candidatar.
O chavismo afirma que 80% dos documentos divulgados pela oposição são falsificados. Os aliados de Maduro, no entanto, não mostram nenhuma ata eleitoral.
O Ministério Público da Venezuela, por sua vez, iniciou uma investigação contra González pela publicação das atas, alegando usurpação de funções do poder eleitoral.
O opositor foi intimado três vezes a prestar depoimento sobre a publicação das atas e acabou se asilando na Espanha no início de setembro, após ter um mandado de prisão emitido contra ele.
Diversos opositores foram presos desde o início do processo eleitoral na Venezuela. Somente depois do pleito de 28 de julho, pelo menos 2.400 pessoas foram presas e 24 morreram, segundo organizações de Direitos Humanos.
A juíza Andréa Calado da Cruz da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Pernambuco determinou, nesta quinta-feira (9), o arquivamento do inquérito contra o cantor Gusttavo Lima e mais quatro investigados da Operação Integration. A investigação apurava supostos crimes de prática ilegal de jogos de azar e lavagem de dinheiro.
Anteriormente, a juíza Andréa Calado da Cruz havia negado o pedido de arquivamento parcial do inquérito. Além disso, ela decretou, em setembro do ano passado, a prisão preventiva de Gusttavo Lima.
Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) argumentaram, à época, não ter encontrado provas que apontassem para o envolvimento do cantor e dos donos da empresa de apostas VaideBet no caso de lavagem de dinheiro, que envolve a Esportes da Sorte – principal investigada na operação deflagrada pela Polícia Civil do Pernambuco.
“De acordo com o princípio da obrigatoriedade, o Ministério Público deve formular um juízo de valor sobre o conteúdo do inquérito policial, para avaliar a existência ou não de elementos suficientes para fundamentar a acusação. Considerando que o titular da ação penal (…) optou por não apresentar denúncia, determino o arquivamento do presente inquérito policial, ressalvando-se, porém, o disposto no art. 18 do mesmo diploma legal, que prevê a possibilidade de reabertura do procedimento caso surjam novas provas”, afirmou a magistrada. Os demais indiciados na Operação Integration – entre eles a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra e o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho – continuam sob investigação da justiça.
O Gaeco ainda vai apresentar parecer pela denúncia ou não contra 17 indiciados na operação. Os promotores aguardam respostas às diligências pedidas à polícia.
O Conselho Nacional de Previdência Social decidiu, nesta quinta-feira (9), elevar o teto de juros do consignado do INSS de 1,66% para 1,8% ao mês.
O novo teto vale para os empréstimos oferecidos aos aposentados e pensionistas do INSS. A decisão acontece após diversos bancos afirmarem que a concessão de crédito seguindo a taxa anterior estava inviável, devido ao ciclo de aumento na taxa de juros no Brasil.
Alguns bancos chegaram a suspender a oferta de créditos consignados pelo INSS. Representantes das instituições financeiras buscavam um aumento do teto para 1,99%. O governo, no entanto, apresentou a proposta vencedora, estabelecendo em 1,8% ao mês.
Os ministérios da Defesa e o Mdic (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) devem ficar de fora da reforma de comando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a fazer na Esplanada. A princípio, as pastas federais — comandadas por José Múcio e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, respectivamente — não devem sofrer mudanças, segundo informaram ao R7 fontes do Palácio do Planalto. A reportagem também apurou que Múcio não entregou o cargo a Lula nem pediu demissão, como tem sido especulado. Esta reforma ministerial deve ser feita até o fim deste mês. A tendência — segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em entrevista — é que as mudanças ocorram até 21 de janeiro, dia em que o presidente vai reunir os 38 ministros para a primeira reunião geral do ano.
O chamado Centrão tem pressionado o Executivo por mais espaço no governo — mesma razão que motivou a primeira reforma ministerial deste mandato do petista, em 2023. As cobranças levaram Lula a ceder os ministérios do Esporte e de Portos e Aeroportos para PP e Republicanos, respectivamente, em setembro daquele ano (leia mais abaixo).
Além de acomodar a base aliada, as mudanças miram as eleições de 2026, numa espécie de organização dos partidos que compõem o governo para o próximo pleito presidencial.
Saída anunciada e críticas públicas A primeira troca desta reforma ministerial já foi confirmada — Paulo Pimenta será substituído na Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) pelo publicitário Sidônio Palmeira, que comandou a campanha de Lula em 2022. A mudança foi comunicada a jornalistas pelos dois na terça (7), e a transição entre as gestões já começou. Sidônio deve ser oficializado no cargo no início da próxima semana. Nesta sexta-feira (10), Sidônio, inclusive, participa de duas reuniões com Lula e ministros.
Pimenta estava na Secom desde o início do mandato de Lula, em janeiro de 2023 — entre maio e setembro de 2024, foi indicado para assumir o Ministério Extraordinário para Reconstrução do Rio Grande do Sul. Ainda não há definição sobre o futuro dele no governo. Ele é deputado federal pelo RS, e um eventual retorno à Câmara dos Deputados não está descartado.
A saída de Pimenta era dada como certa desde dezembro do ano passado, quando Lula criticou publicamente a comunicação do governo federal. A pasta é responsável pela divulgação das ações do Executivo. “Há um erro no governo na questão da comunicação, e sou obrigado a fazer as correções necessárias, para que a gente não reclame de que a gente não está se comunicando bem”, admitiu Lula durante seminário do PT, em Brasília.
Na fala, o presidente também reclamou da divulgação das ações. “Sinto cada vez que viajo, que converso, que atendemos ministros, que não estamos entregando de forma adequada [as ações], para que a sociedade tenha as informações do que estamos fazendo. A partir de 1º de janeiro, não tem mais entrega. A gente vai ter que divulgar corretamente o que nós já lançamos. Alguma coisa precisa ser mudada para que as pessoas tenham acesso àquilo que estamos fazendo. Nós não estamos conseguindo colocar as coisas que estamos fazendo. É uma das minhas preocupações, que quero começar a resolver no início de ano”, afirmou.
Na semana seguinte às falas de Lula, Pimenta declarou no JR ENTREVISTA não acreditar em uma reforma ministerial no governo, embora tenha afirmado que seu cargo está à disposição de Lula e que “ajustes são parte do cotidiano”.
“Nós todos somos cargos de confiança do presidente. E fazemos parte do time dele. Eventualmente, um treinador faz uma mudança tática na posição de um ou outro jogador. Então, eu acho que algum evento que efetivamente pudesse ser caracterizado como uma mudança ou uma reforma ministerial não vai acontecer. Pelo menos, essa é a minha leitura”, destacou, ao apresentador Luiz Fara Monteiro.
Mudanças anteriores na Esplanada Pimenta será a sétima mudança no primeiro escalão da gestão de Lula neste mandato. O primeiro a deixar o governo foi Gonçalves Dias, em abril de 2023. Ele chefiava o GSI e pediu demissão depois de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto mostrarem que ele estava no prédio quando a sede do Executivo foi palco de atos de vandalismo em 8 de janeiro.
Em julho do mesmo ano, a então ministra do Turismo, Daniela Carneiro, entregou o cargo, após disputas internas no partido do qual faz parte, o União Brasil. Ela, que é deputada federal, retornou à Câmara e é vice-líder do governo no Congresso.
Dois meses depois, foi a vez de Lula demitir Ana Moser, que comandava o Ministério do Esporte. A decisão do presidente fez parte de um movimento para aumentar o espaço do Centrão no governo federal. A pasta do Esporte foi entregue ao PP. Na mesma tacada, o petista deu o Ministério dos Portos e Aeroportos ao Republicanos e criou mais uma pasta federal na Esplanada, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, para acomodar Márcio França, que estava à frente dos Portos e Aeroportos.
Em fevereiro de 2024, Flávio Dino deixou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para assumir uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele foi substituído por Ricardo Lewandowski. Em setembro do mesmo ano, Sílvio Almeida foi demitido por Lula depois de denúncias de assédio sexual.
Uma adolescente de 14 anos, que estava desaparecida desde a terça-feira(7), foi localizada agora há pouco e está sendo conduzida à Delegacia de Polícia Civil, acompanhada por um familiar.
O delegado Dr. Paulo Ferreira já iniciou os procedimentos para apurar os detalhes do caso. Ele pretende esclarecer como a jovem desapareceu e em que circunstâncias foi encontrada.
A Prefeitura de Santa Cruz, ao fazer um balanço da atual administração, relatou problemas administrativos significativos herdados da gestão anterior. A administração atual informou que, ao assumir o cargo, encontrou dificuldades devido ao apagão de dados provocado pela formatação dos computadores das secretarias e da própria prefeitura, além de equipamentos sucateados e infraestrutura inadequada. A falta de repasse de informações essenciais e a falta de acesso a sistemas e dados importantes têm afetado o funcionamento da gestão.
A nova gestão enfrentou dificuldades em setores essenciais, como a saúde e a assistência social. A falta de acesso aos prontuários e dados dos usuários no sistema de saúde comprometeu a distribuição de remédios e o atendimento à população. O setor de assistência social também sofreu com atrasos nos serviços, devido à dificuldade de acessar informações de usuários e gerir programas sociais. Além disso, problemas foram registrados na tesouraria, contabilidade e nos setores de licitação e compras, com o bloqueio de contratos e dados necessários, o que tem gerado desafios na execução de serviços e no pagamento de fornecedores.
A comunicação institucional também foi afetada, uma vez que as senhas das redes sociais da prefeitura não foram repassadas à nova gestão. A antiga administração alterou as senhas no último dia de 2024, deixando a prefeitura sem acesso aos canais oficiais de comunicação. Como resultado, a atual gestão tem utilizado grupos de WhatsApp para se comunicar com a população, o que tem dificultado a transparência e o acesso à informação. A Prefeitura manifestou preocupação com o impacto dessas dificuldades na continuidade dos serviços públicos e na gestão financeira.