O senador Weverton Rocha (PDT-MA) dará parecer favorável à indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao STF (Supremo Tribunal Federal). As informações são da jornalista Isabel Mega, da CNN Brasil.
“Ele preenche todos os requisitos necessários para ocupar a vaga”, afirmou o relator à CNN Brasil.
Weverton foi designado relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. O colegiado marcou a sabatina de Messias para o dia 10 de dezembro.
Questionado se o clima melhorou e se há chances de aprovação de Messias, Weverton foi sintético: “Estamos trabalhando!”.
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Messias enfrenta resistência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que preferia o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Apesar do risco de rejeição do grupo político de Alcolumbre, Lula insistiu na indicação. Aliados próximos dizem que o número de votos contrários estaria próximo de 60. Para ser aprovado, Messias precisa de 41 apoios.
A indicação para o STF requer a exigência constitucional de que o candidato possua “notório saber jurídico” e “reputação ilibada”.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL), voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) durante entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM Natal, nesta sexta-feira (28). Ao comentar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador afirmou que o processo foi “semelhante a uma câmara de gás”, referência aos instrumentos de extermínio utilizados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Segundo o senador, o processo que levou à condenação de Bolsonaro teria sido “completamente irregular”.
Ele afirmou que o ex-presidente não teve direito ao “juiz natural”, princípio constitucional que determina que um réu deve ser julgado pela instância adequada. Marinho criticou o fato de o caso ter sido decidido diretamente no STF, ressaltando que Bolsonaro foi o “primeiro presidente da República julgado diretamente pela Suprema Corte”.
O senador também questionou a imparcialidade do magistrado responsável, alegando que o ministro teria se colocado como vítima na ação. “Então, ele não teve a imparcialidade que se quer ou se requer do magistrado”, afirmou.
Marinho apontou ainda que, quando foi decretado o trânsito em julgado, Bolsonaro já estava preso há mais de 100 dias por outro processo, o que, segundo ele, agrava o cenário de irregularidades. O parlamentar classificou como “câmara de gás” o fato de o caso ter sido analisado por uma das turmas do Supremo, e não pelo plenário, citando “mudança de entendimento por conveniência política”.
“Essa câmara de gás que eu falei foi porque, ao invés de ser julgado, como diz a constituição, que um presidente deveria ser julgado no Supremo Tribunal Federal pelo pleno, ele foi numa turma, por uma mudança de entendimento que aconteceu por conveniência política”, disse.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (28) pela condenação de cinco ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por omissão durante os ataques da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. O julgamento ocorre em Plenário Virtual na 1ª Turma e ainda aguarda os votos dos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
No voto, Moraes concluiu que Fábio Augusto Vieira, Kléptor Rosa Gonçalves, Jorge Eduardo Naime Barreto, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues “detinham, individual e coletivamente, a possibilidade de interrupção do curso causal” dos ataques, mas optaram por não agir. O relator destacou que todos receberam alertas sucessivos da inteligência da PMDF sobre risco de invasões e confrontos, sem adotarem medidas efetivas de contenção.
As evidências, de acordo com o ministro, mostram que os oficiais aderiram conscientemente a um “planejamento permissivo” – caracterizado pela ausência deliberada de reforço policial e pela subutilização dos batalhões especializados. Isso, na visão de Moraes, configura omissão dolosa, contribuindo diretamente para que extremistas avançassem sobre o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
O voto também cita mensagens trocadas pelos denunciados, apontando alinhamento ideológico com grupos golpistas e ciência prévia das intenções violentas dos manifestantes. Moraes sustenta que os oficiais “aderiram ao intento criminoso dos insurgentes”, mesmo diante de alertas explícitos de que o movimento avançaria contra os prédios públicos.
Caso prevaleça o entendimento do relator, os cinco ex-comandantes serão condenados por omissão imprópria ligada a crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Moraes também votou pela perda dos cargos públicos e fixou indenização solidária de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
O ministro optou pela absolvição dos outros dois denunciados, Flávio Silvestre de Alencar e Rafael Pereira Martins, por falta de provas suficientes para responsabilizá-los.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (28) dados das Tábuas de Mortalidade 2024. Segundo o instituto a expectativa de vida da população brasileira chegou aos 76,6 anos no ano passado, crescendo 2,5 meses em relação a 2023. O aumento para população masculina foi de 2,5 meses, passando de 73,1 para 73,3 anos. Já a população feminina teve um ganho um pouco menor, sendo de 2 meses, subindo de 79,7 para 79,9 anos.
Em 2021, a expectativa de vida recuou para 72,8 anos, sendo 69,3 anos para homens e 76,4 anos para mulheres. A queda se deu devido à pandemia de covid-19, que provocou a elevação de mortes no Brasil e no mundo. O indicador voltou a crescer a partir de 2022, com o arrefecimento do coronavírus.
De acordo com o IBGE, a longevidade aumentou muito nos últimos 90 anos. Em 1940, por exemplo, a média era de 45,5 anos. Se comparado com a última atualização do instituto, levando em consideração 2024, que a expectativa chegou a 76,6 anos, o aumentou foi de 31,1 anos.
Redução da mortalidade infantil
Dados do IBGE revelam ainda que a taxa de mortalidade infantil (crianças com menos de um ano de idade) no Brasil, para ambos os sexos, era de 12,3 para cada mil crianças nascidas vivas em 2024. Em 1940, para cada mil nascidos vivos, aproximadamente 146,6 crianças não completariam o primeiro ano de vida.
Os dois homens que assaltaram um posto de combustíveis no bairro Paizinho Maria, em Currais Novos, na noite desta quinta-feira (28), foram presos momentos após o crime. A informação foi confirmada pelo efetivo do 13º Batalhão da Polícia Militar durante as diligências.
O assalto ocorreu por volta das 23h20. Segundo a PM, os criminosos chegaram ao estabelecimento a pé, armados com facões, renderam os frentistas e levaram aproximadamente R$ 200 do caixa antes de fugirem.
As equipes do 13º BPM iniciaram buscas imediatamente após o chamado. O tenente responsável pela operação informou que a polícia já havia identificado e qualificado os suspeitos rapidamente, tornando a captura uma “questão de tempo”.
Horas depois, durante as diligências, a PM recebeu a confirmação: os dois indivíduos haviam sido localizados e presos. Eles foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, onde serão autuados e colocados à disposição da Justiça.
A rápida ação da Polícia Militar foi essencial para a elucidação do caso e a prisão dos envolvidos.
A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) deteve, na quarta-feira (26), Gilberto Firmo Ferreira, 52 anos, suspeito de receptação e ligação com um grupo responsável por furtos, adulterações e ocultação de veículos na capital. Ferreira é tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e já tinha passagem por armazenar pornografia infantil.
Samuel Magalhães, advogado de Ferreira, enviou nota ao R7 afirmando que a investigação “ainda está em fase inicial de apuração” e que “somente após a análise integral dos autos será possível apresentar informações detalhadas e precisas sobre o caso.”
A ação foi conduzida pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos, unidade vinculada à Corpatri (Coordenação de repressão aos crimes patrimoniais). Investigadores monitoravam um automóvel locado de forma irregular e utilizado por terceiros em atividades ilícitas.
O veículo levou a movimentações suspeitas em um imóvel Ceilândia (DF), onde a equipe realizou a abordagem.
No local, policiais localizaram dois automóveis com registro de furto ou roubo — um VW/Tera e uma GM/S10 — além de peças automotivas sem origem comprovada. Todo o material seguiu para análise pericial.
Responsável por guardar carros As apurações indicam que Ferreira era responsável por guardar e ocultar veículos subtraídos, funcionando como ponto de apoio para circulação de bens desviados.
O detido foi encaminhado à unidade policial, autuado em flagrante, e permanece sob responsabilidade da Justiça. Segundo a PCDF, ele tem registros criminais por outros delitos.
Veja a nota da defesa “O senhor Gilberto foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal durante operação voltada ao combate a roubos e furtos de veículos. Destacamos que qualquer imputação ainda está em fase inicial de apuração. Ressaltamos que a defesa atuará de forma plena e técnica, garantindo o exercício do contraditório e da ampla defesa, razão pela qual agradecemos o espaço para manifestação e esclarecemos que somente após a análise integral dos autos será possível apresentar informações detalhadas e precisas sobre o caso.”
Pornografia infantil Em outro processo, Ferreira recebeu liberdade provisória após decisão do Núcleo de Audiências de Custódia em agosto por armazenar pornografia infantil.
Durante a audiência, o autuado conversou reservadamente com sua defesa. O Ministério Público considerou regular o flagrante e se manifestou a favor da soltura, com medidas cautelares. A defesa também pediu liberdade provisória.
A soltura ocorreu mediante três medidas impostas: comparecimento a todos os atos do processo, manutenção de endereço atualizado e proibição de deixar o Distrito Federal por mais de 30 dias sem comunicar a 2ª Vara Criminal de Ceilândia.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte concedeu, na tarde desta quinta-feira (27), o título de Cidadã Norte-Rio-Grandense à empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza. Em sessão solene proposta pelo deputado estadual Kléber Rodrigues (PSDB), autor do projeto que concedeu a honraria, o Parlamento recebeu autoridades, representantes do setor produtivo, lideranças femininas e membros do Grupo Mulheres do Brasil para celebrar a trajetória da homenageada, reconhecida como uma das maiores lideranças empresariais e sociais do país. Durante a cerimônia, Luiza Helena Trajano anunciou que pretende ampliar a presença da empresa no Rio Grande do Norte.
Natural de Franca, no interior de São Paulo, Luiza Helena Trajano foi reconhecida por sua atuação que vai além do universo corporativo. Presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, ela trouxe inovação e protagonismo social ao longo de décadas, conduzindo a companhia a marcos significativos. O Magazine Luiza figura há 25 anos consecutivos entre as “Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil”, possui mais de 1.400 lojas em 18 estados e emprega mais de 35 mil colaboradores.
Em seu discurso, o deputado Kléber Rodrigues destacou que Luiza Helena “rima com luta, traduz força e se reveste de fé”. Para ele, a empresária personifica a essência do poema de Cora Coralina — que abriu sua fala — ao representar superação, solidariedade e a capacidade de transformar realidades por meio da ação e da liderança.
Além da trajetória empresarial, Kléber Rodrigues ressaltou os reconhecimentos conquistados internacionalmente. Em 2021, Luiza integrou a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista TIME e foi apontada pelo Financial Times como uma das 25 mulheres mais influentes globalmente. Em 2025, recebeu na Coreia do Sul o prêmio do Instituto Internacional de Vacinas, tornando-se a única brasileira homenageada pela contribuição em iniciativas voltadas à saúde global. No Brasil, ocupa há oito anos consecutivos o primeiro lugar entre os líderes de negócios com melhor reputação, segundo o ranking Merco.
O parlamentar afirmou que receber Luiza Helena como cidadã norte-rio-grandense é motivo de orgulho para o Estado. “O Rio Grande do Norte a abraça com a efusividade e a felicidade própria das grandes conquistas”, declarou, lembrando que a homenagem surgiu após uma conversa com o empresário potiguar Marcelo Alecrim. Kléber Rodrigues também recordou personagens femininas potiguares que marcaram a história, como Nísia Floresta, Celina Guimarães e Auta de Souza, situando a nova conterrânea na mesma linhagem de mulheres inspiradoras.
Após receber das mãos do deputado o título de Cidadã Norte-Rio-Grandense, Luiza Helena Trajano discursou e agradeceu pela honraria. Ela falou sobre a história da empresa e o perfil do Magazine Luiza, agradeceu a homenagem e firmou compromissos com o Rio Grande do Norte e com o país.
“Sempre que recebo um título como esse, eu me comprometo mais com o país. E vou dizer com o que eu estou me comprometendo. Não sou de fazer diagnóstico somente, mas de fazer acontecer”, afirmou a empresária.
Luiza Helena Trajano relatou as ações realizadas pelo Magazine Luiza relacionadas à inclusão de pessoas pretas e de pessoas com deficiência, e também destacou o apoio oferecido a famílias atípicas — que têm pessoas com deficiência ou mulheres que não conseguem trabalhar devido à necessidade de cuidados com filhos com necessidades especiais. Além disso, ressaltou o trabalho desenvolvido pela empresa no combate à violência contra a mulher.
“Há oito anos tivemos uma funcionária que foi morta pelo marido com um canivete. Desde então, nos empenhamos para não deixar mais ninguém ser vítima — e estamos conseguindo. Em briga de marido e mulher, o Magazine Luiza se mete”, garantiu.
Ainda durante o discurso, a empresária se comprometeu a ampliar a presença da empresa no Rio Grande do Norte. Falando diretamente com um dos diretores do Magazine Luiza presente à solenidade, ela prometeu aumentar a oferta de empregos no Estado.
“Prometo que vamos aumentar o número de lojas e o número de CDs (centros de distribuição) nesse Rio Grande do Norte, para a gente ampliar o número de empregos. Prometo e vou fortalecer esse vínculo. Através do emprego, a gente consegue mexer com a economia e fazer muito mais”, declarou. “E prometo construir pontes entre o poder público e o setor empresarial. Tenho certeza de que, quando juntamos essas duas forças, ninguém segura”, completou.
Ao fim de seu discurso, Luiza Helena Trajano incentivou as mulheres a empreender e deu conselhos sobre longevidade na vida empresarial. “A gente consegue chegar aonde quer — e digo como testemunha: o lucro é importantíssimo, mas quando a gente tem propósito, quando não abrimos mão de trabalhar pelo bem comum, de dar acesso a muitos ao que é privilégio de poucos e de cuidar da nossa equipe, a gente não envelhece. A gente se renova todos os dias. Tenha sempre o seu propósito”, aconselhou.
Ao final, o deputado Kléber Rodrigues agradeceu a presença de todos e reafirmou que a homenagem simboliza não apenas o reconhecimento à trajetória de Luiza Helena, mas também um gesto de valorização da inovação, do empreendedorismo e do protagonismo feminino no Brasil.
Na reunião da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia (CECTDSMAT) da Assembleia Legislativa (ALRN) realizada nesta quinta-feira (27), os deputados membros da comissão receberam a prestação de contas do Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN). A apresentação do relatório foi feita pelo diretor-presidente do IGARN, José Procópio de Lucena.
Procópio apresentou o relatório técnico referente às ações de 2025 no âmbito do Progestão — o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas. O documento detalha avanços, investimentos, indicadores de segurança hídrica e desafios operacionais enfrentados ao longo do ano.
O gestou citou que pela primeira vez em sua história o governo estadual está recuperando 28 barragens no RN, num valor estimado de R$ 18 milhões com recursos próprios. “Estamos fazendo vistoria em 80 barragens e seguindo rigorosamente a lei sobre segurança de barragens, inclusive aprovada recentemente”, destacou Procópio.
O diretor citou também ações como o monitoramento da qualidade da água e as outorgas concedidas para o uso de água, a maioria em Mossoró. Um dado chamou a atenção: quatro açudes do RN concentram mais de 80% das águas do RN. E no Seridó, mais de 60% do volume hídrico está na Barragem de Oiticica.
Procópio discorreu sobre o Progestão, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que funciona pelo modelo de pagamento por metas pactuadas com os estados. O RN aderiu ao pacto em 2013 e, no ciclo em curso, alcançou certificação de 98,86%, mantendo desempenho elevado registrado nos últimos anos. Entre 2018 e 2024, o Estado acumulou notas sempre superiores a 90%, reflexo do fortalecimento do sistema estadual de gestão hídrica.
Na apresentação, o IGARN destacou que os investimentos de 2025 superam R$ 650 mil, distribuídos entre ações de monitoramento quali-quantitativo, fiscalização do uso da água, manutenção de estruturas técnicas, apoio aos comitês de bacia e desenvolvimento de estudos e projetos. Somente em eventos e iniciativas de capacitação e governança, os valores aplicados ultrapassaram R$ 86 mil.
O relatório apresentou ainda um balanço das capacitações promovidas no ano, com cursos presenciais e híbridos sobre geoprocessamento, segurança de barragens, saneamento básico, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elaboração de planos de contingência e saúde mental no trabalho. As formações atenderam mais de 200 participantes em municípios como Mossoró, Lajes, Parnamirim, Natal e Poço Branco.
No campo operacional, o IGARN registrou 302 ações de fiscalização somente no Rio e Canal do Pataxó, além de inspeções decorrentes de denúncias, levantamentos de usuários, vistorias de outorgas vencidas e apoio ao Ministério Público. Outras ações destacadas foram a regularização dos sistemas de abastecimento de água e a alocação negociada de água em sistemas como Bonito II, Rodeador, Pilões e Boqueirão de Angicos.
Os deputados também receberam informações atualizadas sobre o monitoramento da qualidade da água, realizado por meio do QualiÁgua. Duas campanhas já ocorreram em 2025 — abril e setembro —, e a terceira está prevista para novembro. Os pontos monitorados avaliam 22 parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, que alimentam indicadores como o Índice de Qualidade da Água (IQA).
Em relação ao nível dos reservatórios, o relatório mostrou cenários distintos entre as regiões. Entre os maiores mananciais, destacam-se Santa Cruz do Apodi, com mais de 59% de volume, e Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, com pouco mais de 50%. Por outro lado, reservatórios como Passagem de Traíras, Itans e Lulu Pinto seguem em situação crítica, variando entre 0,03% e 0,59% de sua capacidade.
O IGARN reforçou ainda a importância do programa de Observadores de Açudes, que recebe apoio financeiro para garantir o envio contínuo de dados sobre níveis dos reservatórios, além das ações vinculadas à chegada das águas do Projeto de Integração do São Francisco, ao Programa Água Azul e à instalação do Comitê da Região Hidrográfica do Litoral Nordeste.
A apresentação foi recebida pelos parlamentares como subsídio técnico essencial para a formulação de políticas públicas relacionadas à segurança hídrica, ao planejamento ambiental e ao enfrentamento dos impactos da irregularidade climática no Rio Grande do Norte.
O Governo do Rio Grande do Norte enviou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei para alterar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, a fim de ampliar o limite de autorização para a abertura de créditos suplementares no orçamento fiscal e da seguridade social, passando de 10% para 15%.
A medida visa dar ao Poder Executivo uma maior margem para a execução “efetiva e transparente” dos orçamentos vigentes, conforme a Lei Estadual nº 12.047, datada de 28 de janeiro de 2025). Segundo a justificativa, até o encerramento do quinto bimestre de 2025, o Governo já utilizou R$ 1.627.723.755,91 em créditos suplementares. Esse valor corresponde a 70,54% do limite previsto originalmente.
O deputado estadual José Dias (PL) disse-se surpreendido com o envio de pedido de remanejamento de verba por excesso de arrecadação. “Isso é bárbaro, não se cumprir o mínimo possível”, resumia.
José Dias antecipou, na sessão de quinta-feira (27), que “só concordará” e dará seu voto, se os recursos forem destinados “para aquilo que é essencial”, sobretudo a área de saúde pública, que passa por crise e falta de atendimento à população.
“Deixo já bem claro, se não houver solução para o caótico e criminoso problema da saúde do Rio Grande do Norte, eu não vou votar para qualquer outra atividade”.
Dias relatou o problema grave dos hospitais, como o João Machado, “com falta até energia, falta água, falta medicamentos, as UTIs não estão funcionando corretamente e no Walfredo Gurgel o tomógrafo está se quebrado, porque são aparelhos já velhos e que parece que não recebem um concerto ou manutenção correta”.
O deputado estadual Tomba Farias (PL) também disse que “não dá mais para suportar o nível de descaso que o governo Fátima Bezerra tem como a população do Rio Grande do Norte e com a saúde pública do estado”.
Farias disse que “o Walfredo Gurgel está sucateado e é inadmissível que o maior hospital público do estado esteja entregue a condições tão precárias, como se o sofrimento humano fosse apenas estatística”.
Segundo Farias, a realidade enfrentada no Walfredo Gurgel “não pode continuar sendo tratada como mera estatística, pois envolve vidas que dependem de um atendimento eficiente e humanizado”.
A presidente da Comissão de Saúde da Casa, deputada estadual Cristiane Dantas (SDD), convidou seus membros e outros deputado a participarem de uma visita ao Hospital João Machado: ”Quando nos deparamos com a falta de medicamentos, já é grave. E quando isso se junta à falta do mais do que básico, que é energia e água para o funcionamento do hospital. Então, isso mostra que o descaso da saúde no nosso Estado está passando de todos os limites de vergonha”.
Na mensagem enviada à Casa na segunda-feira (24), a governadora Fátima Bezerra (PT) justifica que “a acentuada utilização do limite” de suplementação de crédito, “decorre, principalmente, da incorporação do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior, do ingresso de recursos federais vinculados (como convênios, emendas parlamentares e programas estratégicos, a exemplo do “NOVO PAC” federal, e da necessidade de ajustes orçamentários essenciais para a continuidade das políticas e ações governamentais”.
Dessa forma, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2025) autoriza a solicitação de ampliação do limite quando pelo menos 70% do valor fixado já foi utilizado, o requisito legal para o envio da proposta está atendido.
A proposta busca garantir a adequada execução do orçamento público, preservar a eficiência administrativa e o equilíbrio fiscal, e atender ao princípio da continuidade do serviço público, seguindo as normas federais.
O Executivo não pediu votação em regime de urgência, razão pela qual a matéria deve seguir à deliberação da Comissão de Justiça e Redação (CCJ), onde a maioria é da situação, e em seguida à Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF), cuja maioria é da oposição.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD), admitiu nesta quarta-feira (27), que acompanha de perto a movimentação política envolvendo o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), e reconheceu que a parceria administrativa já existente entre Allyson e a senadora Zenaide Maia (PSD) pode evoluir para uma aliança eleitoral em 2026.
No entanto, enfatizou que, apesar das especulações, não há qualquer tratativa formalizada até o momento. As declarações foram dadas em entrevista ao programa Dê o Play, da Jovem Pan Natal.
Carlos Eduardo destacou que essa aproximação não é recente e remonta aos últimos três anos, período em que Zenaide e Allyson mantêm uma aliança política. Segundo ele, o atual momento é marcado por conjecturas naturais do ano pré-eleitoral, enquanto as decisões concretas sobre candidaturas, coligações e chapas majoritárias só devem ocorrer no próximo ano. “O ano anterior à eleição é o ano da especulação. O ano do ‘vamos ver’ é 2026”, afirmou.
Questionado sobre a pré-candidatura de Allyson ao governo do Rio Grande do Norte, o ex-prefeito avaliou positivamente o desempenho político e a imagem pública do gestor mossoroense. Ele citou a alta aprovação, superior a 80%, na gestão de Mossoró e os resultados das pesquisas que colocam Allyson à frente de outros possíveis concorrentes. Para Carlos Eduardo, o prefeito reúne atributos como experiência administrativa e forte presença digital, elementos que têm ampliado sua empatia com o eleitorado potiguar.
Apesar dos elogios, Carlos Eduardo ponderou que ainda é cedo para discutir composições e definições de chapas. Segundo ele, o momento de sentar à mesa com os partidos e articular uma aliança mais ampla ainda está por vir. “Não está tão distante, mas é prematuro. A hora de discutir governador, vice, senador, suplências e nominatas será em 2026”, analisou.
O ex-prefeito também esclareceu que nunca teve um encontro pessoal com Allyson Bezerra e que as notícias sobre um possível convite para compor como vice na chapa do mossoroense não correspondem à realidade. Ele disse ter falado com o prefeito apenas uma vez, de maneira casual, por telefone, e revelou que conversas iniciais sobre o cenário político têm ocorrido apenas com o ex-senador José Agripino (União Brasil), em tom de avaliação preliminar.
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), segue liderando a corrida para o Governo do Estado nas eleições de 2026. Nova pesquisa do Instituto Exatus, do Grupo Agora RN, mostra que Allyson tem vantagem significativa nos três cenários testados. Os números se referem à pesquisa estimulada – quando o eleitor recebe uma lista de nomes e precisa escolher uma opção.
O levantamento da Exatus entrevistou 2.029 eleitores em todo o Rio Grande do Norte entre os dias 12 e 15 de novembro. A margem de erro é de 2,19 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Em um primeiro cenário, Allyson Bezerra aparece com 38,44%. Em segundo lugar, está o senador Rogério Marinho (PL), com 25,63%. O terceiro colocado é o secretário de Fazenda do RN, Cadu Xavier (PT), que tem 6,95%. Um total de 8,58% dos eleitores disseram não saber em quem votar. Já 20,4% responderam que não pretendem votar em ninguém.
Trocando Rogério pelo ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos), a vantagem de Allyson Bezerra aumenta. Neste cenário, ele tem 44,01% das intenções de voto, enquanto Álvaro tem 11,43% e Cadu Xavier soma 7,44%. Não souberam dizer 9,86% dos entrevistados, enquanto 27,25% disseram que não pretendem votar em ninguém.
Em relação à pesquisa anterior, de setembro, todas as oscilações nesses dois cenários se deram dentro da margem de erro.
Por fim, a pesquisa testou um cenário inédito mais amplo, com mais de um candidato de direita. Nele, Allyson Bezerra tem 37,01%, Rogério Marinho aparece com 21,98%, Cadu Xavier registra 6,16% e Álvaro Dias tem 2,37%. Empatado com Álvaro, ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PSD) tem os mesmos 2,37%. Neste cenário, 8,28% não souberam responder, enquanto 21,83% responderam que não pretendem votar em nenhum dos nomes.
Na pesquisa anterior, Walter Alves (MDB) havia sido incluído em dois cenários, mas nesse novo levantamento o nome foi retirado a pedido do próprio vice-governador.
O levantamento ainda questionou os eleitores a respeito do que eles consideram ser os maiores problemas do Rio Grande do Norte. Cada eleitor podia citar até três opções.
De acordo com a pesquisa, 48,25% responderam que “saúde” é o principal problema. Logo atrás, com índice praticamente igual, está “segurança/violência”, com 48,05% das citações. Ainda se destacam entre as respostas: “corrupção”, com 36,42%, “desemprego”, com 27,9%, e “educação”, com 27,21%. Na sequência, foram listados: “estradas” (14,34%), “oportunidade para jovens” (10,69%), “turismo e lazer” (8,67%), “má gestão pública” (8,48%) e “água” (8,33%). Falta de obras, habitação e pobreza fecham a lista das citações.
Confira intenções de voto para o Senado O Instituto Exatus também mediu as intenções de voto para o Senado. Foram consideradas as preferências do eleitorado para as duas vagas que estarão em disputa em 2026.
Na primeira opção de voto, quem lidera é o senador Styvenson Valentim (PSDB), com 39,72%. A governadora Fátima Bezerra (PT) está em segundo, com 12,12%. A senadora Zenaide Maia (PSD) vem logo atrás, com 11,19%. O ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) tem 7,69%.
Fecham a lista: o ativista da direita Coronel Hélio (PL), com 1,53%; o presidente da Femurn, Babá Pereira (PL), com 1,13%; a vice-prefeita de Currais Novos, Milena Galvão (PSDB), com 0,74%; e o ex-senador e ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates (sem partido), com 0,3%.
De acordo com a pesquisa, 19,62% responderam que não pretendem votar em nenhum dos candidatos. Já 5,96% não sabem ou não quiseram responder.
Para a segunda opção de voto, a liderança é de Zenaide Maia (14,34%). Em segundo lugar, aparece Styvenson Valentim (10,84%), seguido de Álvaro Dias (8,03%). Coronel Hélio (4,83%) e Fátima Bezerra (4,24%) complementam o primeiro pelotão de pré-candidatos.
Depois deles, ainda somaram intenções de voto: Babá Pereira (0,89%), Milena Galvão (0,79%) e Jean Paul Prates (0,49%).
Segundo o levantamento da Exatus, 41,5% dos eleitores não sabem em quem votar na segunda opção. Já 14,05% não sabem ou não quiseram responder.
Em 2026, o eleitor dará dois votos para o Senado. A eleição não é separada – serão eleitos os dois candidatos que obtiveram maior votação na soma das duas opções.
Avaliações e Presidência O Instituto Exatus também mediu a avaliação do eleitorado sobre as gestões estadual e federal.
Sobre a gestão estadual, 68,75% disseram desaprovar a administração da governadora Fátima Bezerra (PT). Outros 23,46% aprovam a gestão e 7,79% não sabem ou não quiseram responder.
Já em relação ao Governo Lula, o cenário é mais equilibrado. Segundo a pesquisa, 48,3% desaprovam a gestão federal, enquanto 43,12% aprovam. Outros 8,58% não sabem ou não quiseram responder.
A pesquisa trouxe também um retrato da disputa presidencial. Segundo o levantamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida no Rio Grande do Norte com 42,14% das intenções de voto.
Bem atrás aparece o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 23,31%. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), tem 4,78%. Depois deles, aparecem os governadores Ronaldo Caiado (União-GO), com 2,02%, e Romeu Zema (Novo-MG), com 1,53%
Segundo o Instituto Exatus, 19,22% responderam que não pretendem votar em nenhum candidato para presidente e 7% ainda não sabem.
A audiência que abriria o processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na Corte de Apelação de Roma, marcada para esta quinta-feira (27), foi adiada para 4 de dezembro. A parlamentar está presa na Itália desde 29 de julho e compareceu presencialmente ao tribunal para a sessão remarcada.
O novo encontro marcará o início formal da análise do pedido brasileiro, após o Ministério Público italiano ter se posicionado, em outubro, a favor da continuidade do processo.
Desde a prisão, Zambelli participou apenas de audiências de custódia, usadas para definir se ela responderia em liberdade, em prisão domiciliar ou seguiria detida na Penitenciária Feminina de Rebibbia, nos arredores de Roma. A Justiça italiana decidiu mantê-la presa.
Em agosto, a defesa solicitou a revogação da prisão ou a transferência para regime domiciliar, alegando problemas de saúde. O pedido foi negado, sob entendimento de que o tratamento poderia ser feito na unidade prisional. Um recurso posterior à Corte de Cassação — a terceira instância italiana — também foi rejeitado. Os advogados agora aguardam análise de um pedido apresentado à Corte Interamericana de Direitos Humanos.
O que acontece a partir de agora Com a abertura do processo de extradição, a Corte de Apelação avaliará se os requisitos legais para enviar Zambelli de volta ao Brasil estão presentes. Segundo especialistas em direito internacional, o tribunal verifica pontos como:
se os crimes atribuídos à deputada são previstos na legislação dos dois países; ausência de motivação política no pedido; garantia de respeito aos direitos humanos; inexistência de processos pendentes na própria Itália; conformidade com o tratado de extradição assinado em 1989. Se a corte aprovar a extradição, a defesa poderá recorrer novamente à Corte de Cassação. Dependendo da decisão, ainda cabem recursos ao Tribunal Constitucional italiano ou à Corte Europeia de Direitos Humanos. A palavra final, no entanto, é do ministro da Justiça da Itália, após esgotadas todas as possibilidades de contestação.
Relembre as condenações no Brasil Zambelli foi condenada duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal (STF):
Primeiro processo: 10 anos de prisão por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica, em ação envolvendo o hacker Walter Delgatti Neto. Após a condenação, ela deixou o Brasil e acabou presa na Itália graças à cooperação entre os dois países. Segundo processo: 5 anos e 3 meses de prisão, em regime semiaberto, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. A decisão inclui multa equivalente a 400 salários mínimos da época dos fatos (2022), mais correção monetária, e determina a perda do mandato parlamentar após o fim dos recursos.
O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), confirmou nesta quarta-feira (26) que articula um bloco de oposição para as eleições de 2026. Em entrevista à rádio 95FM, ele afirmou que caminhará na mesma direção que os senadores Rogério Marinho e Styvenson Valentim.
Álvaro negou que já exista uma definição sobre sua filiação ao PL, mas admitiu que o assunto está em pauta. Ele ressaltou que qualquer decisão partidária será tomada em conjunto com o grupo político. O ex-prefeito criticou a administração da governadora Fátima Bezerra, classificando o momento atual como “anos de atraso”.
Sobre o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, Álvaro avaliou que ele pode integrar o bloco oposicionista. No entanto, ponderou que talvez ainda não seja o tempo ideal para o gestor disputar o Governo do Estado. Para Dias, o cenário tende à polarização, sem espaço para uma terceira via.
Quanto ao seu próprio futuro, o ex-prefeito admitiu rever posições e disputar o Senado, caso seja a melhor estratégia para a frente ampla. Ele descartou concorrer à Câmara Federal. Álvaro destacou ainda o papel central de Rogério Marinho nas articulações, especialmente após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PSD) comentou nesta quinta-feira (29), em entrevista ao programa Dê o Play, da Jovem Pan Natal, sobre suas conversas com o vice-governador do Rio Grande do Norte e presidente estadual do MDB, Walter Alves. Segundo Carlos Eduardo, o encontro teve como principal pauta a formação da nominata de candidatos. Nesses diálogos, Alves também demonstrou preocupação com a situação financeira do RN, mas sem afirmar se isso o faria desistir de asssumir o governo no ano que vem.
A apuração do comentarista Saulo Spinelly, da 98 FM Natal, indica que as dificuldades orçamentárias do Estado — com déficit estimado em R$ 1,5 bilhão para 2026 — poderiam levar Walter a desistir de assumir a função de governador em abril, quando Fátima Bezerra deixará o cargo para disputar o Senado, caso a situação não seja considerada viável.
“Predominantemente, a nossa conversa foi a essa nominata. O interesse dele de levar esses candidatos para o MDB”, disse Carlos Eduardo. Ele explicou que, apesar de o MDB nacional ter expectativa de que Walter fosse candidato à reeleição, o vice-governador comunicou que não deseja tomar uma decisão pessoal neste momento.
Sobre a conversa que abordou a situação financeira do Estado, Carlos afirmou que o vice-governador montou uma equipe de assessoria para avaliar detalhadamente as contas públicas, mas ainda não há decisões concretas sobre a possibilidade de assumir o governo em abril de 2026, durante a licença da governadora Fátima Bezerra (PT), que deve concorrer ao Senado.
“Ele demonstrou preocupação com relação à situação financeira do Estado, mas nada conclusivo. Está com assessoria e essa equipe está levantando os números para ter uma conversa futura, objetiva, com a governadora e a área econômica do governo”, afirmou Carlos Eduardo.
Carlos Eduardo ainda destacou que a governadora tem fornecido todas as informações solicitadas pela equipe de Walter e que o diálogo entre as partes tem sido “muito atencioso”, reforçando que qualquer decisão final sobre a posse do vice-governador dependerá do próprio Walter Alves.
A Polícia Federal incinerou, nesta quinta-feira (27), meia tonelada de drogas apreendidas ao longo de 2024 no Rio Grande do Norte. O material destruído incluía cocaína e derivados, maconha e comprimidos de ecstasy, resultado de operações realizadas em diferentes regiões do estado.
A incineração foi acompanhada por representantes do Ministério Público Estadual (MPRN) e da Vigilância Sanitária, responsáveis por verificar o cumprimento das normas legais e ambientais durante todo o procedimento. A supervisão garante segurança, rastreabilidade e conformidade do processo.
Segundo a PF, a ação integra o trabalho permanente de combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado, desenvolvido em conjunto com órgãos de segurança e fiscalização.