Azeite, peixe e chocolate: produtos do almoço de Páscoa estão até 41% mais caros este ano, revela estudo

O preço de produtos do tradicional almoço de Páscoa subiu mais de 40% neste ano, segundo levantamento da empresa de dados para varejo e indústria Scanntech.
Na média, a cesta com 16 itens subiu 8,84% ante o mesmo período do ano passado, muito acima da inflação de alimentos de 0,67%, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A alta foi puxada pelo azeite (+41%), seguido por bacalhau (+36%) e outros peixes (+15%). Os tradicionais chocolates estão 8% mais caros, enquanto o vinho subiu 4%.

Na ponta oposta, apenas dois itens tiveram queda de preço: creme de leite (-4%) e sardinha em lata (-6%).

O levantamento destaca que, apesar de 2023 ter sido um ano de baixa inflação para a alimentação em domicílio, os produtos mais consumidos durante a Páscoa tiveram um aumento de preços de quase o dobro do IPCA geral.

“Azeite e bacalhau são as categorias que mais aumentaram preços. Mas levando em conta também a participação nas vendas de cada categoria, como peixe e chocolate, com alta representatividade, são estas as categorias que, ao lado do azeite, mais puxam o preço médio da cesta como um todo”, diz o estudo.

O levantamento destaca ainda a alta do faturamento das categorias da cesta de Páscoa no ano passado.

“Por razões óbvias, as categorias sazonais são as que apresentam maior crescimento na semana da páscoa quando comparado com o resto do ano. No entanto, categorias que compõem o almoço de Páscoa, como atum, vinho, palmito, grão-de-bico, entre outros, também entregam crescimento de faturamento”, conclui a Scanntech.

CNN

Postado em 13 de março de 2024

Elon Musk critica pena de preso do 8/1: “Punição superior ao crime”

O bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), criticou a pena aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o motoboy Wellington Luiz Firmino, que se filmou em cima da torre do Congresso Nacional durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
“A menos que falte alguma coisa aqui, a punição é muito superior ao crime”, escreveu o milionário ao responder uma publicação sobre a condenação de 17 anos do motoboy por participar na manifestação antidemocrática.

“Um fotógrafo brasileiro e apoiador de [Jair] Bolsonaro [PL], Wellington Luiz Firmino, foi condenado a 17 anos de prisão por subir ao topo de um prédio do governo para filmar o massivo protesto pró-Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023. Ele não tinha antecedentes e não merece isso. O tribunal está a enviar uma mensagem a qualquer pessoa que se atreva a protestar contra o establishment esquerdista acordado”, destacou a publicação original.

Condenação de Wellington
STF definiu a pena de 17 anos, sendo 15 de prisão e dois de detenção, para Wellington Luiz por participação nos atos antidemocráticos. O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo na Corte, pediu a condenação dele pelos crimes de abolição ao estado democrático, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio tombado.

Moraes destacou em seu voto que o motoboy apoiou a iniciativa golpista que terminou com a depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, e que, já dentro do Congresso, ele comemorou a tomada do local.

“Embora a defesa alegue que a entrada do réu no Congresso Nacional tenha ocorrido para fazer turismo, o que se observa é que o réu adotou intensa postura de comemoração pela ‘tomada’ do prédio”, argumentou Moraes.

Em novembro de 2023, o ministro do STF concedeu liberdade provisória ao motoboy, mas determinou o cumprimento de medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica. O condenado é inocente.

“Trabalho desde os meus 12 anos de idade, sou gerador de emprego e não um criminoso. Segundo as leis que estão sendo aplicadas a mim, um traficante ou assassino tem mais direitos que eu”, afirma Wellington.

“Sou inocente, apenas exerci meu direito de levantar a bandeira do meu país ao ponto mais alto de Brasília, com total permissão das autoridades que estavam ali naquele local. Não quebrei absolutamente nada, muito pelo contrário, filmei os que realmente estavam fazendo qualquer dano ao patrimônio público. Fui condenado pelo Supremo por razões sem qualquer provas, com viés político”, completa o motoboy.

Bolsonarista no EUA
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos Estados Unidos acompanhado de outros parlamentares da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os políticos articulam com parlamentares norte-americanos para tratar sobre questões do governo brasileiro.

Um dos deputados que se reuniu com os parlamentares da ala do ex-presidente Bolsonaro foi o presidente do Comitê Global de Direitos Humanos na Câmara dos EUA, Chris Smith. O político norte-americano disse que o ministro Alexandre de Moraes “governa pela Lei”.

“O que eu vejo no Brasil hoje, principalmente em investigações do juiz Alexandre de Moraes, é chamado de ‘governar pela Lei’, o oposto do Estado de Direito”, defendeu o político dos EUA.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, atacou o governo petista e afirmou querer “resgatar” a democracia do país, que chamou de “republiqueta de banana”.

“Não queremos privilégios ou vingança, desejamos apenas resgatar a democracia brasileira à sua normalidade, não mais a atual republiqueta de banana”, disse o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Metrópoles

Postado em 13 de março de 2024

Melão volta a ser produto mais exportado do RN em fevereiro, aponta Sebrae

Em fevereiro, o melão fresco superou o petróleo e voltou a ser o produto mais exportado do Rio Grande do Norte para o mercado internacional.
Esse feito não era visto desde 2022, segundo o Boletim da Balança Comercial do RN, do Sebrae-RN, baseado em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Em fevereiro, as exportações de melão ultrapassaram 19 mil toneladas, um aumento de 29,8% em relação ao mesmo mês de 2023. O valor negociado foi de aproximadamente US$ 13,8 milhões.

Nos dois primeiros meses de 2024, o RN já exportou 40 mil toneladas da fruta para o mercado externo, principalmente para Espanha, Países Baixos e Reino Unido, gerando cerca de US$ 29 milhões em negociações. Em todo o ano de 2023, foram exportadas 157,3 mil toneladas de melão.

Esse retorno do melão à liderança das exportações é um marco importante para a fruticultura do Rio Grande do Norte, demonstrando a força e o potencial do setor.

agora rn

Postado em 13 de março de 2024

Governo antecipa pagamento do 13º para aposentados e pensionistas do INSS

O presidente Lula (PT) assinou um decreto antecipando o pagamento do abono anual aos beneficiários da Previdência Social, também conhecido como “13º do INSS”. A medida foi publicada nesta quarta-feira (13).

Terão direito ao abono pessoas que, em 2024, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão da Previdência Social.

De acordo com o decreto, o abono será pago em duas parcelas:

a primeira será depositada junto com o benefício de abril;
a segunda será depositada junto com o benefício de maio.
Geralmente, o abono é pago no segundo semestre de cada ano. No entanto, nos últimos anos, o governo antecipou o benefício com o objetivo de estimular a economia.

Em 2022 e 2023, por exemplo, o abono foi pago em maio e junho.

Até a publicação desta reportagem, o governo não havia divulgado quantas pessoas seriam beneficiadas pela medida.

Calendário
Veja, a seguir, o calendário de pagamentos de benefícios do INSS para abril e maio de 2024.

Fonte: INSS

Postado em 13 de março de 2024

Biden e Trump conseguem votos suficientes para indicação à presidência dos EUA e reeditam disputa de 2020

Joe Biden e Donald Trump alcançaram, nesta terça-feira (12), o número de delegados necessários para concorrer às eleições pelos partidos Democrata e Republicano, respectivamente. Com isso, neste ano, os dois reeditarão a disputa pela Casa Branca de 2020.
Nesta terça, Biden venceu as prévias nos estados da Georgia, Mississippi e das Ilhas Marianas do Norte. Com as vitórias, Biden superou preocupações sobre sua liderança dentro do próprio partido.

Segundo a Associated Press, o atual presidente conquistou 2.015 delegados. Eram necessários 1.968 para a indicação.

Já o ex-presidente Donald Trump também venceu nos estados da Georgia e Mississippi, além de Washington. Com isso, ele chegou ao total de 1.228 delegados, ultrapassando os 1.215 necessários.

Biden e Trump foram os grandes vencedores da Superterça (5), dia em que mais de 15 estados dos EUA foram às urnas nas primárias dos respectivos partidos.

Pelo Partido Republicano, Trump venceu “de lavada” sua oponente Nikki Haley, que levou apenas no estado de Vermont. Haley anunciou a desistência ra pré-candidatura na manhã de quarta-feira (6).

Pelo lado do Partido Democrata, Biden teve uma Superterça tranquila e perdeu apenas no território independente das Ilhas Samoa.

Biden versus Trump
A próxima eleição dos EUA será uma revanche entre Biden e Trump, dois presidentes com baixa popularidade entre os eleitores. Será a primeira vez desde 1912 que dois presidentes dos EUA se enfrentam numa votação.

Biden já tem feito críticas e ataques a Trump. O atual presidente afirma que o seu antecessor é uma ameaça à democracia. Segundo ele, Trump “está conduzindo uma campanha de ressentimento, vingança e retaliação que ameaça o próprio conceito do que é ser americano” e a ameaça que Trump representa “é maior do que nunca”.

Trump já reconheceu que Biden será o candidato do Partido Democrata e usou a idade do atual presidente para criticá-lo.

Ao falar sobre Biden em uma entrevista na rede CNBC, Trump disse que é o único oponente do atual presidente “além da vida”.

Trump enfrenta processos criminais relativos a quatro casos:

O caso do manuseio de documentos classificados.
A tentativa de reverter a eleição de 2020 na Justiça federal.
A tentativa de reverter os resultados da votação no estado da Geórgia.
A manipulação de dados contábeis do pagamento de dinheiro a uma ex-atriz pornô.
Biden, de 81 anos, está trabalhando para garantir aos eleitores ele ainda é fisicamente e mentalmente capaz de trabalhar no cargo mais importante do mundo.

Ele também está lidando com desentimentos em seu próprio partido: parte dos eleitores do Partido Democrata acham que os EUA deveria agir mais para impedir a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

No mês passado, em Michigan, para protestar, uma parte dos eleitores do Partido Democrata marcou o voto nas primárias como “não comprometido”.

A campanha pelo voto “não comprometido” apareceu em outros estados, como o estado de Washington.

Trump também deve alcançar a indicação formal
Trump está a perto de conquistar o número de delegados necessários para garantir a indicação do Partido Republicano.

Ele levou mais 11 delegados antes das primárias de terça-feira, quando o Partido Republicano do Texas anunciou que todos os 161 delegados do estado são do ex-presidente, com base nos resultados das primárias da semana passada.

Sem ter certeza de que alcançará a marca, a campanha de Trump não planejou uma grande festa de vitória, como fez na semana passada, quando centenas de pessoas lotaram seu clube Mar-a-Lago para uma celebração da Superterça.

g1

Postado em 13 de março de 2024

No Brasil, 13 milhões de pessoas deixaram de passar fome em 2023

O número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no Brasil passou de 33 milhões no 1º trimestre de 2022 para 20 milhões no 4º trimestre de 2023, de acordo com estudo realizado pelo Instituto Fome Zero.

Ou seja, em dois anos 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome.

A pesquisa se baseou em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2022 e 2023 (Pnad Contínua), combinados com informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018.

“Deve-se fazer uma ressalva. A estimativa aqui analisada é preliminar e deve ser interpretada como uma análise de cenário de como está a situação geral da insegurança alimentar e nutricional no Brasil e de seus indicadores macroeconômicos”, destaca o estudo.

O levantamento mostra ainda que, em 2022, o Brasil enfrentava uma grave crise de insegurança alimentar, com 65 milhões de pessoas com restrições nutricionais.

“Apesar dos avanços, o trabalho para garantir a segurança alimentar de todos os brasileiros continua. A colaboração entre pesquisadores, formuladores de políticas e a sociedade civil será essencial para enfrentar os desafios persistentes e criar um futuro mais justo e seguro para todos”, defende o Instituto Fome Zero.

*Com informações da Agência Brasil

Postado em 13 de março de 2024

Lula anuncia nesta terça-feira 100 novos institutos federais até 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar na manhã desta terça-feira (12) a criação de 100 institutos federais até o fim do mandato, em 2026. O evento, que terá participação do ministro da Educação, Camilo Santana, ocorrerá no Palácio do Planalto e está previsto para começar às 10h.

Lula comentou a intenção das novas instituições pela primeira vez em dezembro do ano passado, durante abertura da 4ª Conferência Nacional de Juventude. “Para que a gente possa suprir a ausência de vagas para a juventude aprender uma profissão, ter um emprego digno e um salário justo”, afirmou na ocasião.

O presidente reforçou a promessa no mês passado, quando lançou a pedra fundamental do Campus Parque Olímpico/Cidade de Deus do IFRJ (Instituto Federal do Rio de Janeiro), na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital.

Com cursos gratuitos, os institutos federais oferecem educação básica e superior e são especializadas no ensino profissional e tecnológico. As instituições fazem parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criada em 2008.

Os institutos têm como obrigatoriedade legal garantir um mínimo de 50% das vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada com o ensino médio.

São 38 institutos federais, dois Cefets (Centros Federais de Educação Tecnológica) e o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, além de escolas técnicas ligadas a universidades federais.

r7

Postado em 12 de março de 2024

Boletos bancários passam a ser compensados no mesmo dia a partir do dia 15 de março

O boleto bancário ganhará mais agilidade em seu processamento. A partir da próxima sexta-feira, 15, parte da liquidação interbancária da cobrança do documento será feita no mesmo dia do pagamento. 

A nova modalidade, chamada de D+0, fará parte das operações diárias em conjunto compensações com prazo maior, D+1, de um dia útil. Com a mudança, boletos pagos até às 16h30 serão compensados no mesmo dia.

A novidade é mais um projeto de modernização feito pelo setor bancário na modalidade de boletos, que englobará 136 bancos e será mandatória. 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) esclarece que nada mudará para quem paga o boleto. A mudança ocorrerá para o credor do documento, ou seja, aquele que irá receber o dinheiro.

“A mudança trará mais agilidade para o cobrador, e irá beneficiar muito o comércio. No caso do e-commerce, por exemplo, vemos também vantagens para os compradores, que poderão ter o processo de entrega de mercadorias feito com mais rapidez”, avalia Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

Em 2023, 4,2 bilhões de boletos bancários foram pagos, somando um total de R$ 5,8 trilhões movimentados no país. Os boletos bancários foram criados em outubro de 1993, pelo Banco Central, e entraram em vigor em janeiro de 1994.

terrra

Postado em 12 de março de 2024

ATO DE FILIAÇÕES DOS PSD (PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO) SERÁ SÁBADO 16 DE MARÇO

O PSD Currais Novos convida a todos os seus filiados, simpatizantes e amigos para participar do Ato de filiação aqui em nossa cidade.

O Evento está programado para acontecer na sábado, dia 16 de Março, a partir das 9h, na Pizzaria e Restaurante Sabor Real, no centro de Currais Novos Presença confirmada da senadora Zenaide Maia, do presidente da Câmara Municipal de Currais Novos Cleyber Trajano, Odon Junior prefeito de Currais Novos e Lucas Galvão Secretário de Infraestrutura de Currais Novos.

Postado em 12 de março de 2024

Decisão de reter dividendos faz a Petrobras perder R$ 55,3 bilhões

Um movimento coordenado de conselheiros indicados pelo governo está por trás da decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários relativos ao balanço do quarto trimestre de 2023. O anúncio feito pela Petrobras na noite de quinta-feira, 7, junto com a divulgação dos números do balanço de 2023, de que não iria distribuir dividendos extraordinários – num total de R$ 49,3 bilhões – fez depencar as ações da empresa nesta sexta-feira, 8, na Bolsa de Valores (B3). Os papéis perderam mais de 13% ao longo do dia, e encerraram o pregão com baixas de 10,37 (ON) e 10,57% (PN). Foi o pior desempenho das ações do estado desde 22 de fevereiro de 2021.

Com o retorno das ações, a Petrobras perdeu R$ 55,3 bilhões em valor de mercado no pregão de ontem. Sob o peso da estatal, o Ibovespa, principal indicador da B3, recuou 0,99% no dia, a 127,0 mil pontos. Em outro movimento, Bank of America (BofA), Bradesco BBI e Santander rebaixaram os papéis da Petrobras para recomendação neutra de compra.

Sobre o impasse no conselho de administração, o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que a decisão de não pagar dividendos extraordinários neste momento prevaleceu por seis votos a quatro, com uma abstenção. Teriam votado contra a distribuição – e pelo envio de R$ 43,9 bilhões para a chamada reserva de pagamentos – cinco conselheiros indicados pelo governo e o representante dos trabalhadores. Os quatro representantes de acionistas minoritários votaram a favor da distribuição de 100%.

‘Notícias falsas’

Tentando desfazer a repercussão negativa da decisão no mercado, a direção da estatal afirmou durante teleconferência com analistas que, em algum momento ainda não definido, os dividendos extraordinários serão pagos aos acionistas, pois não podem ser usados ​​para outros fins, como investimentos, por exemplo .

“O dividendo é para distribuição de qualquer forma. Não pode pagar dívida ou investir, como (afirmam) falsas notícias que andam por aí. Isso é lucro, portanto, dividendo. Esclarecendo isso, todo esse susto aí desaparece, porque sabe-se que essa reserva é dividendo e uma hora volta”, disse o presidente da empresa, Jean Paul Prates.

Ele acrescentou que, inicialmente, a diretoria do estatal destinou 50% dos dividendos extraordinários para reserva e 50% para pagamento agora. Mas que, diante da resistência dos representantes do governo, ele se absteve de votar na reunião. “Essa novela (dos dividendos) continua, não acabou.”

Questionado, Prates negou ter sorte na pressão do governo. “Criio que foi uma questão de timing, o dividendo é para distribuição de qualquer forma.”

Decepção faz bancos ‘rebaixarem’ ações

A decisão do conselho da Petrobras de reter os dividendos extraordinários fez com que grandes bancos rebaixassem as ações da estatal, retirando a recomendação de compra de papéis para colocá-los em indicação “neutra”. Foi o que fez o Bank of America (BofA), o Bradesco BBI e o Santander.

Para o BofA, a decisão de pagar apenas dividendos ordinários aumenta a percepção de risco sobre a influência do governo nas decisões de alocação de capital do estatal. “Em nossa opinião, isso sugere que uma empresa poderia estar migrando para uma agenda mais focada no crescimento em energias renováveis ​​(desencadeando maiores investimentos com menores retornos) e aumento da probabilidade de realizar fusões e aquisições (refinaria RLAM, petroquímica, distribuição de combustíveis) “, disseram os analistas Caio Ribeiro e Leonardo Marcondes.

Já o Santander fala em “sinais confusos”. “Acreditamos que a falta de dividendos extraordinários envia sinais confusos em relação à estratégia de alocação de capital de curto prazo, especialmente porque vemos a Petrobras detendo cerca de US$ 18 bilhões em dinheiro no final de 2023”, afirmam os analistas Rodrigo Almeida, e Eduardo Muniz, em relatório enviado a clientes.

Também no relatório divulgado ontem, a XP disse que os investidores iriam compensar a visão sobre os riscos da Petrobras, após uma “grande decepção” com a ausência de dividendos extraordinários. “Vemos a tese de investimentos agora como uma questão de avaliar a probabilidade de grandes movimentos de M&A (fusão e aquisição) ocorrerem no curto prazo. Se isso foi o que levou à decisão do conselho de administração, as ações provavelmente cairão ainda mais, devido a uma combinação de má alocação de capital com dividendos mais baixos”, disseram os analistas André Vidal e Helena Kelm, da XP.

‘Gerar valor’

Em teleconferência com analistas, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, saiu ontem em defesa dos resultados de 2023. Ele ressaltou que o retorno das ações da estatal ao longo do ano passado foi “muito superior” ao de outras petroleiras do mesmo porte em outros países. “Em 2023, o retorno total das nossas ações na Bolsa de Nova York alcançou 112%, valor muito superior ao maior dos retornos das ‘majors’, de 20%”, disse.

O lucro da Petrobras em 2023 foi de R$ 124,6 bilhões e, embora 33,8% menor que o de 2022, foi o segundo melhor resultado da história da companhia. “É por isso que sempre digo que a Petrobras voltou para prosperar, a gerar valor a longo prazo. Vamos encarar os desafios aproveitando sinergias com nossos negócios e alavancados em nossas expertises”, disse Prates.

Citando registros operacionais e prêmios, Prates disse que o resultado do primeiro ano de sua gestão serve ao investidor que “fica com a Petrobras”, ou seja, aos seus investidores de longo prazo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Postado em 12 de março de 2024

Receita Federal antecipa e libera nesta terça-feira (12/3) o Programa do Imposto de Renda

A Receita Federal decidiu liberar, a partir das 9h desta terça-feira (12/3), o Programa do Imposto de Renda 2024. Em princípio o download só poderia ser realizado a partir de sexta-feira, dia 15 próximo, quando inicia o prazo de entrega das declarações.

Os contribuintes com conta GOV.BR níveis outro e prata já terão a possibilidade de fazer a declaração com a pré-preenchida. Entretanto, deve estar atento quanto à transmissão, que só será possível a partir da próxima sexta-feira (15/3).

Segundo o supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, auditor-fiscal José Carlos Fonseca, a antecipação do acesso ao programa confere ao contribuinte a possibilidade de verificar as informações necessárias e, se for o caso, levantar documentações que por ventura sejam necessárias.

GOV BR

Postado em 12 de março de 2024

Projeto na Câmara quer proibir políticos de monetizarem conteúdos nas redes

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) protocolou um projeto de lei nesta segunda-feira (11) que proíbe que detentores de mandatos eletivos monetizem conteúdos em suas redes sociais, inclusive audiovisuais. Pelo texto, assinado também pelo deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), entram na restrição materiais sobre o exercício da função pública. Da mesma forma, os políticos não poderão receber recursos pelo conteúdo produzido com emprego de verba pública.

Atualmente, pelo menos dois deputados monetizam seus conteúdos no Instagram. Um deles é o mineiro Nikolas Ferreira (PL), que cobra mensalmente R$ 7,90 para que seus seguidores tenham um selo de assinante e tenham conteúdos exclusivos, além de serem informados sobre bastidores da política. Quem paga a mensalidade pode, ainda, fazer perguntas ao parlamentar e ter acesso antecipado a lançamentos.

O mesmo valor é cobrado pela deputada Júlia Zanatta (PL-SC) para privilégios semelhantes. Outro deputado que ganha na rede social é Gustavo Gayer (PL-GO). Os nomes dele e de Nikolas como deputados que monetizam conteúdos foram publicados pelo Intercept Brasil no final de fevereiro.

Gayer também tem uma loja virtual e vende a publicação “A mentalidade conservadora”, de Russel Kirk, por R$ 211 no preço cheio. Gayer apresenta o produto como “uma das maiores contribuições intelectuais ao conservadorismo no século XX”.

Se for aprovada pela Câmara e pelo Senado e virar lei, a restrição será aplicada a todos os políticos que conseguem mandatos a partir do voto de eleitores nas urnas, e não apenas para deputados. Estão na lista o presidente da República, governadores, senadores, prefeitos e vereadores. Ainda, os que ocupam cargos de vices no Executivo.

O TEMPO

Postado em 12 de março de 2024

Datafolha: reprovação ao governo Lula sobe 9 pontos na cidade de SP

Pesquisa Datafolha divulgada na noite dessa segunda-feira (11/3) mostra que a reprovação ao governo Luiz Inácio Lula da Silva cresceu 9 pontos na cidade de São Paulo em um intervalo de pouco mais de seis meses. Já a aprovação à sua gestão caiu 7 pontos.
De acordo com a pesquisa, 34% dos entrevistados consideram o governo Lula péssimo — eram 25% no levantamento anterior, realizado em agosto de 2023.

Aqueles que avaliam a gestão petista ótima ou boa são 38% (eram 45% em agosto) e os que a classificam como regular totalizam 28% (29% na pesquisa anterior). Por fim, 1% não soube responder.

O atual levantamento do Datafolha foi realizado na capital entre os dias 7 e 8 de março. Foram feitas 1.090 entrevistas com pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro, segundo o instituto, é de 3 pontos para mais ou para menos.

Maiores de 60 anos
Os maiores índices de aprovação de Lula estão entre eleitores com 60 anos ou mais (45%, o equivalente a 23% da amostra) e que cursaram até o ensino fundamental (47%, ou 21% da amostra).

A reprovação, por sua vez, é mais alta entre os evangélicos (25% da amostra). Nesse grupo, o índice de ruim/péssimo da gestão petista chega a 49%, 12 pontos a mais do que em agosto.

Entre os que declaram voto em Ricardo Nunes (MDB), a reprovação ao governo Lula passou de 31% para 51% ou 54%, a depender do cenário.

Já entre aqueles que aprovam o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a reprovação da gestão petista é maior do que a média, ficando em 56%.

Eleições municipais
A pesquisa trouxe, ainda, as intenções de voto nas eleições municipais deste ano. Guilherme Boulos (PSol), apoiado por Lula, e Ricardo Nunes (MDB), preferido de Jair Bolsonaro (PL), estão tecnicamente empatados na corrida à Prefeitura de São Paulo.

O primeiro cenário considera seis pré-candidatos, Boulos aparece com 30% das intenções de voto, contra 29% de Nunes.

Tabata Amaral (PSB) marca 8%, seguida de Marina Helena (Novo) com 7%, Kim Kataguiri (União Brasil) com 4% e Altino (PSTU) com 2%.

Num segundo cenário, sem Kataguiri, o empate se mantém, mas Nunes aparece à frente, com 30% das intenções de voto. Boulos fica com 29%; Tabata, com 9%; Marina Helena, com 7%; e Altino, com 1%. Os que declararam voto em branco ou nulo foram 16%; e 7% não souberam responder.

Por fim, num cenário sem Kataguiri e Tabata, Nunes e Boulos aparecem numericamente empatados, 33% das intenções de voto. Marina Helena fica em terceiro, com 8%; e Altino, com 2%. Brancos e Nulos representam 17%, e os que não sabem, 7%.

Metrópoles

Postado em 12 de março de 2024

MÉDICOS ENCONTRAM VERME NO CÉREBRO DE PACIENTE QUE COMEU BACON MALCOZIDO

O caso de um homem que chegou a um hospital da Flórida, nos Estados Unidos, se queixando de fortes enxaquecas, acabou sendo descrito em uma revista médica recentemente devido ao motivo bizarro que causava os sintomas do paciente.

Após ele ser submetido a um exame de imagem, os médicos descobriram que havia dois enormes cistos em seu cérebro, e, depois de maiores investigações, foi determinado que se tratava de uma tênia (um verme achatado que geralmente parasita o intestino) e os ovos que ela colocou.

A equipe do hospital descobriu que o homem sempre comia bacon em seu café-da-manhã, e sua preferência era que a carne estivesse em um ponto “macio”. Assim, sua hipótese foi de que, em uma dessas ocasiões, o bacon não havia sido cozido o suficiente. Ele já sofria com as dores de cabeça há quatro meses quando procurou ajuda médica.

Vale apontar que é raro que a carne de animais esteja contaminada com as larvas da tênia, mas não é impossível, com este incidente sendo um terrível exemplo disso, conforme repercutiu o New York Post.

Desfecho
O paciente foi tratado com vermífugo, e, após apenas duas semanas tomando os remédios, começou a sentir o alívio dos sintomas, felizmente experienciando uma recuperação rápida.

UOL

Postado em 12 de março de 2024

Governo inicia negociações e já está avaliando novos acordos para sete empresas alvo da Lava-Jato que devem R$ 8,2 bilhões

Sete empresas alvo da Lava-Jato, que têm dívidas somadas de R$ 8,2 bilhões provenientes de acordos de leniência firmados no curso da operação, vão se reunir com membros da Controladoria-Geral da União ( CGU ) e da Advocacia-Geral da União (AGU) a partir desta terça-feira para tentar reduzir os valores devidos. De acordo com membros do governo que estarão à frente das conversas, há disposição em negociar prazo e modelo de pagamento. As empreiteiras, porém, têm planos maiores e não querem limitar a discussão à engenharia financeira do acordo: visa reduzir multas e “requalificação jurídica” de fatos narrados em delação para responder por delitos menores.

A percepção dos membros do governo é de que as empresas de fato perderam capacidade de pagamento e, portanto, algumas medidas devem ser tomadas para evitar que elas fiquem inadimplentes. Sem limite, se a situação se prolongasse, a CGU teria de decretar a inidoneidade das empreiteiras, vetando que contestassem licitações. A medida enterraria as chances de elas se restabelecerem. Por isso, aumentar o prazo de pagamento e permitir o uso de créditos tributários e precatórios são alguns caminhos relacionados para dar fôlego às empresas.

Na outra ponta da mesa, a ideia das companhias, além da negociação da dívida, é obter valor para “requalificar” juridicamente alguns dos fatos narrados nas delações. O objetivo é convencer a Justiça e o governo de que os episódios descritos como propina foram, na verdade, casos de “caixa dois” de campanha e, portanto, um crime eleitoral. Com isso, os delitos seriam menores, e a multa poderia ser reduzida.

A estratégia tem como pano de fundo uma necessidade financeira das empresas, mas atende a interesses mais amplos. As empreiteiras acreditam que podem abrir caminho para atenuar também as penas dos delatores. Segundo um ex-empresário, que conversou com a GLOBO sob reserva, o entendimento é que pode existir conexão entre os dois assuntos: tendo reconhecimento de que um ato foi doação eleitoral em vez de corrupção, a punição do delator também poderia ser revista.

Possível ida ao STF
O governo já diagnosticou o movimento. Por isso, a tendência é que as decisões mais complexas sobre a validade das provas sejam submetidas ao Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando os negociadores.

O movimento de trazer as empreiteiras à mesa de negociação ocorre após decisão do ministro André Mendonça, do STF, que suspendeu por 60 dias o pagamento das multas para que elas tentem chegar a um novo acordo com governo e Ministério Público. Das nove empresas da Lava-Jato que fecharam leniência com a CGU entre 2017 e 2019, somente duas já pagaram tudo o que deviam (a Samsung Heavy Industries e a empreiteira Coesa, desdobramento da ex-OAS).

Os sete restantes se comprometeram a pagar R$ 11,5 bilhões, mas liquidaram menos de um terço do combinado, segundo levantamento feito pela GLOBO. O governo, portanto, ainda teria a receber R$ 8,2 bilhões. É este estoque que agora está sob debate. As empreiteiras argumentam que não conseguem se reerguer e não têm como pagar o prometido.

Crítico da Lava-Jato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a afirmar em março do ano passado que se as empresas “fizeram bobagem, elas têm que pagar o preço”, mas que “não podem quebrar empresas como tradições” .

Neste primeiro encontro, o governo vai explicar como as conversas vão transcorrer. O ministro Vinicius Carvalho, da CGU, deve abrir uma reunião. A ideia é que, nas próximas semanas, sejam conduzidas conversas individuais, nas quais cada empresa tratará de seu caso em profundidade.

O acordo de leniência é uma espécie de delação premiada das pessoas jurídicas. Por meio dele, empreiteiras como Odebrecht (atual Novonor) e Camargo Corrêa (hoje CCCC) consideraram que pagaram propina a políticas e fraudaram licitações e, em troca, receberam benefícios como descontos na multa devida e facilidades para voltarem a contratar com o poder público.

Procuradas, Novonor, CCCC, Andrade Gutierrez e Braskem não quiseram comentar. UTC, Methae Nova Participações não retornaram.

Além da renegociação, Mendonça também determinou que, durante este prazo de 60 dias, MP, CGU e AGU debatam os termos de um novo protocolo para acordos de leniência. Há o desejo de que se construa um “balcão único” de negociação, com regras comuns para atuação de todos esses órgãos.

Governo e MP divergem
As empreiteiras atingidas pela Lava-Jato firmaram inicialmente acertos com o Ministério Público, que tocava as investigações. Houve interesse por parte delas de livrar da cadeia dos executivos, que se tornaram delatores. Mas o acerto com o MP não protege as companhias de questionamentos de outros órgãos, como CGU e Tribunal de Contas da União (TCU), e de ações oferecidas pela AGU. Por isso, novos acordos — com valores ainda maiores — tiveram de ser contratados para cobrir todos os prejuízos causados ​​ao poder público. Boa parte do valor acertado nesses acordos ainda não foi quitado, e há parcelas em atraso.

As conversas com as empreiteiras começaram formalmente agora, mas o debate entre governo e Ministério Público em busca de um protocolo para os acordos já está em andamento. Uma primeira reunião ocorreu na semana passada e há previsão de nova rodada de conversas nos próximos dias.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sugeriu que, no “balcão único” a ser criado, os casos começam pela avaliação do Ministério Público, por ser o único capaz de abrir mão dos processos criminais num acordo. A CGU faria sua análise após o aval dos procuradores e calcularia então o valor da multa a ser pago pela empresa. A partir disso, a AGU entraria para firmar os acordos e acompanhar a execução, juntamente com o Tribunal de Contas da União.

A proposta do MP encontrou resistências no governo. O diagnóstico é que isso poderia abalar a capacidade dos órgãos de condução de suas próprias investigações, já que eles conseguiram aguardar as vitórias do MP para obrigação.

As primeiras interações indicam um caminho difícil até um acordo. Há clima de colaboração quando todos sentam à mesa, mas de grande desconfiança nos bastidores. Integrantes do governo não pouparam o MP de críticas ao apontar os muitos problemas nos processos da Lava-Jato. Na PGR, há desconforto com o movimento de renegociação dos acordos já firmados e defesa da necessidade dos procuradores tiveram palavra decisiva no andamento da negociação com empresas, o que é rechaçado pela CGU e AGU.

O GLOBO

Postado em 12 de março de 2024