Um novo estudo sugere que reduzir o consumo de carne pode diminuir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. As descobertas foram feitas em comparação com a dieta “onívora” — baseada tanto no consumo de alimentos de origem vegetal, quanto nos de origem animal. A pesquisa, publicada no BMC Nutrition neste mês, contou com 94 participantes entre 25 e 45 anos, que foram classificados entre veganos, flexitarianos e onívoros de acordo com o consumo de carne de cada um. Os pesquisadores usaram questionários para avaliar os hábitos alimentares dos voluntários dentro de um ano antes do estudo.
As pessoas que consumiam menos de 50 gramas de carne por dia foram classificados como flexitarianos, enquanto os que consumiam 170 gramas ou mais diariamente eram classificados como onívoros. Quem não consumia nenhum produto de origem animal foi categorizado como vegano.
Em seguida, os pesquisadores coletaram amostras de sangue dos participantes para avaliar biomarcadores de doenças cardiovasculares. Além disso, a pressão arterial, o IMC (índice de massa corporal) e a rigidez das artérias também foram medidas durante o estudo.
Os resultados do estudo sugeriram que os flexitarianos e os veganos apresentavam uma melhor saúde cardiovascular em comparação com os onívoros, pois tinham níveis mais baixos de colesterol total e colesterol ruim (LDL). Os veganos também apresentaram níveis mais baixos de insulina em jejum do que os flexitarianos e onívoros.
Além disso, aqueles que consumiam pouco ou nenhum produto de origem animal tinham pontuações menores de síndrome metabólica e fatores de risco cardiovascular, como níveis de glicose no sangue, pressão arterial, níveis de colesterol e peso corporal. A rigidez arterial, que está associada a doenças cardiovasculares, também foi menor nos flexitarianos.
Para somar, os pesquisadores descobriram que os onívoros também consumiam mais doces, álcool e produtos lácteos que os veganos e flexitarianos, o que pode aumentar mais ainda o risco de doenças cardiovasculares.
Esse não é o primeiro estudo a mostrar que o consumo de carne pode estar relacionado a doenças cardiovasculares. Um outro trabalho, publicado na Nature Metabolism também neste mês, mostrou que ter 22% das calorias ingeridas diariamente sendo compostas por proteínas pode aumentar o risco de aterosclerose, condição caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura e colesterol na parede das artérias.
Apesar das descobertas, mais estudos são necessários para confirmar os achados e excluir outras variáveis que podem influenciar nos resultados.
Se você pratica algum esporte ou tem interesse sobre suplementação, com certeza já ouviu falar sobre creatina. E vou iniciar esse texto com uma boa notícia: ao contrário de modas anteriores, que propagavam suplementos que não serviam para nada – como o famigerado BCAA –, esse produto pode, sim, trazer benefícios.
Mas, assim como ocorre com outros suplementos, existe um exagero em relação aos seus potenciais benefícios – e friso “potenciais” porque as pessoas respondem de modos muito distintos a uma mesma intervenção. Por isso, elaborei um guia de perguntas e respostas pensando nas dúvidas mais comuns que escuto sobre o assunto.
Vale ressaltar que isso não é uma indicação de uso. Toda prescrição deve ser feita de modo individualizado e por um profissional da área. Na dúvida, consulte um nutricionista.
1- O que é a creatina? Ela é uma substância produzida naturalmente pelo nosso corpo a partir dos seguintes aminoácidos: glicina, arginina e metionina.
2- Qual a sua função? Ela atua no fornecimento imediato de energia em diferentes tecidos, como músculos e cérebro. Além disso, tem a capacidade de atenuar a formação de processos oxidativos – são aqueles que prejudicam nossas células e podem contribuir para o envelhecimento precoce.
3- A creatina pode ser obtida por meio da alimentação? Sim, principalmente a partir de variados tipos de carnes e produtos lácteos, como leite, iogurte e queijos.
4- Quais os principais efeitos da creatina para quem treina? Como ela fornece energia rapidamente a diferentes tecidos, pode trazer benefícios principalmente para praticantes de modalidades que tenham componentes de curta duração e alta intensidade, como os exercícios de força, por exemplo. Ou seja, pode ser especialmente bem-vinda a quem faz musculação.
5- Em geral, como é indicado fazer a suplementação? A suplementação de creatina deve ser feita de modo crônico, podendo levar cerca de três meses para se alcançar concentrações adequadas para se obter os benefícios.
Em alguns casos, como na suplementação de atletas de alto nível, pode ser indicado recorrer a algo chamado “loading”, que ajuda a atingir esse ponto em apenas uma semana, aumentando a dose diária.
Outro ponto relevante é que alguns suplementos pré-treino contêm creatina. No entanto, essa estratégia só faz sentido se ocorrer diariamente, e não apenas nos dias de treino.
6- Qual dose e quando tomar? A dose pode variar de 3 a 5 gramas por dia, em qualquer horário, independente da sessão de treino. Apesar de alguns estudos investigarem se a absorção mudaria em função da prática de exercício, o consenso é que não.
Vale ressaltar que a creatina já é muito bem absorvida pelo corpo. Logo, qualquer estratégia para aumentar ainda mais a absorção tende a não ser necessária. Se fizer alguma diferença, seria apenas para casos muito específicos, como alguns atletas de altíssimo desempenho.
7- A creatina retém líquidos? Sim, mas é diferente de inchaço por consumo excessivo de sódio ou álcool, por exemplo. O acúmulo ocorre dentro do músculo e é um dos principais sinais de que a suplementação está sendo efetiva para a pessoa.
8- O que devo sentir tomando creatina? Para quem treina, um dos principais sinais da ação da creatina é a melhora no volume de treino, ou seja, ter mais facilidade para aumentar o número de repetições do movimento, por exemplo.
9- A creatina pode trazer prejuízos renais? As evidências são claras em mostrar que é uma suplementação segura quando consumida nas doses adequadas. Por isso, é fundamental seguir a prescrição feita por um profissional da área e ter a certeza de que está adquirindo o produto de empresas confiáveis.
10- Quem se beneficia mais com o uso? Aqueles que não consomem os alimentos considerados fontes de creatina, como indivíduos vegetarianos e veganos; Pessoas que fazem treino de força e modalidades com componentes de alta intensidade e curta duração; Quem convive com síndromes nas quais a produção natural de creatina está comprometida ou ausente, como casos de déficit de aprendizagem, retardo mental, autismo, entre outras; Quando há alterações cognitivas decorrentes de estresse intenso, privação crônica de sono, depressão e estresse pós-traumático. 11- Quais as evidências sobre a melhora em funções cognitivas? A creatina cerebral pode ter sua concentração diminuída em algumas situações específicas, como as citadas acima. Contudo, não há qualquer evidência de que ela possa melhorar funções como memória em pessoas saudáveis.
12- Pode ser benéfica para idosos? Sim, as evidências mostram que idosos podem se beneficiar com a suplementação, especialmente quando associada ao treinamento de força. Isso porque, ao aumentar o volume de treino, estimula o ganho de força muscular – algo fundamental para garantir autonomia e evitar quedas entre a população mais velha.
13- Como escolher? No mercado existem diferentes formas e, como quase tudo na área da alimentação, a mais simples é a melhor: ou seja, dê preferência à creatina monohidratada, em pó.
Basta olhar o rótulo, na lista de ingredientes, e conferir. Se for apenas isso, pode comprar. Qualquer coisa diferente é uma gourmetização do produto, e com certeza vai custar mais caro.
14- Com o que posso misturar? Ela deve ser consumida preferencialmente diluída em água, sucos ou chás.
Consumir a creatina pura, na forma sólida, pode diminuir um pouco sua absorção. Mas um estudo mostrou que, apesar disso, ainda é capaz de exercer potenciais benefícios.
15- Por quanto tempo utilizar? Antigamente, falava-se em fazer ciclos de suplementação. Mas, hoje, considera-se a suplementação crônica uma alternativa segura para adultos saudáveis que treinam.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, elogiou a condução da política monetária do Brasil pelo Banco Central (BC). Em texto publicado no blog da organização internacional nesta segunda-feira (26/2), em que trata da agenda do G20, ela recomendou que os bancos centrais mantenham o foco em “terminar o trabalho” de levar a inflação para a meta. “A resposta firme e antecipada do Brasil ao aumento da inflação durante a pandemia é um bom exemplo de como a agilidade na formulação de políticas pode render frutos. O Banco Central do Brasil foi um dos primeiros bancos centrais a elevar os juros e, em seguida, relaxar a política à medida que a inflação voltava para o intervalo da meta”, escreveu Georgieva. Segundo a diretora, trazer a inflação de volta à meta é de especial importância para as famílias pobres e para os países de baixa renda atingidos de forma desproporcional pela alta dos preços. “Como o núcleo da inflação permanece elevado em muitos países e ainda há riscos de a inflação subir, as autoridades precisam acompanhar atentamente a evolução da inflação subjacente e evitar flexibilizar cedo ou rápido demais”, aconselhou.
Ao comentar sobre as contas públicas, Georgieva, que estará em São Paulo nesta semana para o fórum econômico, se referiu à reforma tributária, aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional, como “histórica”. Para ela, é vital que os países continuem a fazer avanços importantes para aumentar a receita e eliminar ineficiências. “O Brasil demonstrou liderança nessa área com sua histórica reforma do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA). Mas muitos países estão atrasados, e têm margem para ampliar sua base tributária, fechar brechas e melhorar a administração tributária. É por isso que o G20 nos pediu para lançar uma iniciativa conjunta com o Banco Mundial para ajudar os países a reforçar a mobilização de recursos internos”, disse.
A dirigente destacou ainda que os países também devem ter como objetivo “construir sistemas tributários mais inclusivos e transparentes, zelando para que a arquitetura tributária internacional leve em conta os interesses dos países em desenvolvimento”.
Crescimento econômico A diretora-gerente do FMI pediu aos integrantes do G20 “ousadia” para melhorar as perspectivas de crescimento no médio prazo, com vistas e um futuro “mais equitativo, próspero, sustentável e cooperativo”. A previsão do Fundo é de que a economia mundial cresça 3,1% neste ano, com a inflação caindo e os mercados de trabalho se mantendo. “Essa resiliência constitui uma base para mudar o foco e voltar a atenção para as tendências de médio prazo que estão dando contornos à economia mundial”, afirmou.
Georgieva mencionou ainda que os riscos climáticos estão crescendo e já estão afetando o desempenho da economia, desde a produtividade agrícola até a confiabilidade do transporte e a disponibilidade e o custo do seguro.
“Com esse pano de fundo, a agenda do G20 do Brasil destaca questões fundamentais como inclusão, sustentabilidade e governança global, com uma ênfase oportuna na erradicação da pobreza e da fome. Essa agenda ambiciosa, apoiada pelo trabalho do FMI, pode orientar as autoridades neste momento crucial da recuperação mundial”, escreveu.
Fátima Bernardes já não faz mais parte do quadro de funcionários fixos da TV Globo. Nesta segunda-feira (26), a jornalista anunciou que trabalhará por obra na emissora, já tendo em mãos o projeto de uma nova empreitada. “Hoje foi divulgado que meu último contrato com a Globo terminou em 31 de dezembro de 2023. Ao sair do Encontro, já renovei por obra certa, o novo formato de trabalho da empresa. Naquele momento, renovamos para apresentar os realities The Voice Brasil e Kids“, explicou em uma publicação no Instagram.
“Com o término do The Voice, entreguei, em novembro, 3 propostas de novos programas. E fico feliz em dividir com vocês que já estamos desenvolvendo um deles. Pra quando? Ainda não sabemos. O importante é que seja de qualidade como o público merece e a Globo sabe fazer, interessante e com o meu perfil”, ainda revelou.
Sem um vínculo com a emissora, Fátima Bernardes poderá tocar projetos paralelos enquanto seu novo programa na Globo não estrear.
“Nesses 37 anos na TV, tive todas as possibilidades de evoluir profissionalmente e continuo acreditando que algo muito bom para mim e para o público virá pela frente”, finalizou a jornalista em seu texto.
Na próxima quarta (28), a partir das 7h, a Caern iniciará uma manutenção preventiva no Sistema Produtor Integrado que atende as cidades de Acari e Currais Novos o serviço segue até 17h da quinta-feira(29). Durante o serviço, o fornecimento de água estará suspenso para as duas cidades. Após retomada a distribuição de forma gradativa. Já o prazo de normalização, ou seja, o tempo necessário para abastecimento pleno de todos os imóveis é de até 72h. A orientação da Companhia é que a população armazene água para o período de desabastecimento.
Depois de duas viagens a Brasília para destravamento de emendas no FNDE, contando com a parceria com o Dep. Benés Leócadio, que concedeu um recurso de R$ 250 Mil para a creche, o atual presidente da Câmara, Ycleyber Trajano está feliz e realizado com o final da obra. ” Saber que fiz parte e ajudei de alguma forma para a realização desse sonho das crianças do bairro “Dr. José Bezerra de Araújo” já me deixa com o coração transbordando de felicidade”, Disse o Vereador Ycleyber Trajano.
Uma obra aguardada há muitos anos foi oficialmente inaugurada na manhã desta segunda-feira (26) pela Prefeitura Municipal de Currais Novos: o Centro Municipal de Educação Infantil – Creche Tipo B, localizada no bairro “Dr. José Bezerra de Araújo”. O primeiro CMEI de Currais Novos homenageia “Ir. Ananília”, religiosa que dedicou parte de sua vida à caridade e à servir aos mais humildes, principalmente crianças e jovens. A solenidade de inauguração contou com a presença do Prefeito Odon Jr, da Vice-Prefeita Ana Albuquerque, do secretário municipal de educação, Joelmir Soares, do Secretário Municipal de Obras, Lucas Galvão, do Presidente da Câmara, Ycleber Trajano, de Ir. Magna, representando a Congregação “Filhas do Amor Divino”, e da professora Rita Sena, diretora da nova unidade escolar. Educadores, vereadores, equipe da “Casa Ir. Ananília”, secretários municipais e comunidade, prestigiaram a inauguração Para Rita Sena, a conclusão da obra foi um sonho aguardado pela comunidade há muitos anos. “Nós só temos que agradecer por este dia tão especial”, disse. Em nome das “Filhas do Amor Divino”, Ir. Magna ressaltou a importância de Ir. Ananília para a comunidade currais-novense. “Agradecemos por esta homenagem tão importante à Ir. Ananília que tanto trabalhou por esta cidade e pelos mais humildes”, disse. Iniciada em 2011, a obra do Centro Municipal de Educação Infantil teve valor final de pouco mais de R$ 1 milhão e 400 mil, e conta com cerca de 170 crianças matriculadas, nas modalidades berçário (a partir de 1 ano de idade), Nível II ao Nível V, e atenderá nos turnos matutino e vespertino.
Ana Maria de Araújo Silva, mais conhecida como Aninha Emprestimos, confirma pré candidatura a vereadora de Currais Novos. Filiada ao União Brasil, a pretensa candidata afirma que recebeu o convite de Lucas Gabriel para compor a nominata do partido e concorrer a uma vaga na câmara municipal.
Aninha que teve sua infância na zona rural de Currais Novos, estudando seu ensino médio no Instituto Vivaldo Pereira, há 4 anos trabalha como autônoma com empréstimos consignados. Uma jovem, nome novo, que sempre militou e trabalhou para alguns candidatos e agora quer um mandato para chamar de seu.
Na manhã do último sábado (24/02) Josenildo Sabino da Silva (Josa) reuniu em sua residência no Alto de Santa Rita, familiares e amigos para o Ato de filiação ao PC do B (Partido Comunista do Brasil). Na ocasião, esteve presentes no ato representando o Diretório Estadual do partido, Canindé de França; presidente do Comitê Municipal, Oliveira Neto; do Diretório de Mulheres, Mônica Cavalcante, o ex vice-prefeito Anderson Alves e o vereador João Gustavo. “Colaborei com muitas campanhas eleitorais, conheço os passos, e agora desejo participar diretamente da avaliação do povo”, afirmou Josa Sabino. Josa é mais um personagem da série ” Novos Nomes na Política.”
Um acidente entre quatro veículos foi registrado nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (26) na BR-226, no trecho entre os municípios de Currais Novos e Campo Redondo.
A ocorrência foi registrado próximo ao povoado São Luiz, município de Currais Novos. Informações preliminares dão conta de estiveram envolvidos no acidente um micro-ônibus da Linha 6, que faz o trecho Currais Novos/Natal, e mais três automóveis – sendo um deles o que sofreu os maiores danos após a colisão.
Ninguém do micro-ônibus ficou ferido. O veículo estava sendo conduzido por Sebastião Cabral, proprietário da linha, que teve apenas prejuízos materiais após a colisão. Já em relação aos outros veículos, é possível identificar duas vítimas presas nas ferragens e outra fora de um dos automóveis.
Não há confirmação das circunstâncias que motivaram o acidente. A ocorrência foi atendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que ainda não confirmou nenhuma informação sobre o sinistro.
Câncer e HIV certamente estão no topo da lista de doenças que ninguém quer ter. No entanto, o californiano Paul Edmonds, de 68 anos, tinha ambos. O diagnóstico de Aids veio primeiro, em 1988. Na época, isso era quase uma sentença de morte. Mas Edmonds sobreviveu. Até que em 2018 ele foi diagnosticado com leucemia mielóide aguda, um tipo de câncer no sangue. No ano seguinte, Edmonds foi submetido a um tratamento que o curaria das duas doenças: um transplante de medula óssea. Outros cinco pacientes foram curados do HIV após o mesmo procedimento, mas Edmonds é o mais velho a atingir esse feito.
Cinco anos após o procedimento , ele está oficialmente em remissão do câncer e dentro de mais dois anos, poderá ser considerado “curado” do HIV, já que isso marcará cinco anos desde que foi considerado oficialmente livre da doença. O marco foi anunciado em carta publicada recentemente na revista científica New England Journal of Medicine pela equipe médica responsável pela surpreendente recuperação.
Edmonds viveu com HIV durante 31 anos. Desde 1997, ele estava em terapia antirretroviral, o que suprimiu efetivamente o vírus a níveis indetectáveis. Mas esse tratamento não cura a doença. O DNA do vírus estaria sempre presente nas células do seu sistema imune. O transplante de medula mudou isso.
O tratamento por trás da remissão é conhecido como transplante de células-tronco ou, em termos médicos, transplante alogênico de células hematopoiéticas. É usado como parte final do tratamento para cânceres do sangue, como leucemia, mieloma e linfoma, onde as células-tronco formadoras de sangue na medula óssea de um paciente foram destruídas por radiação ou quimioterapia.
Células-tronco formadoras de sangue saudáveis de um doador com genes semelhantes (mas não idênticos) são transplantadas para o paciente, onde podem começar a produzir sangue livre de câncer. Neste caso, relatam os médicos, as células doadas também tinham duas cópias de uma mutação genética rara chamada CCR5 delta-3, que torna as pessoas que a têm resistentes ao HIV.
O HIV utiliza o receptor CCR5 para entrar e atacar o sistema imunológico, mas a mutação CCR5 significa que o vírus não pode entrar através desta via.
Apenas cerca de 1 a 2% da população tem esta mutação, mas um doador compatível com Edmonds com a mutação foi encontrado através do programa de transplante de células-tronco e medula óssea do hospital City Hope, onde ele fazia seu tratamento.
O transplante, realizado em 2019, substituiu totalmente a medula óssea e as células-tronco do sangue de Edmonds pelas do doador. Desde então, ele não mostrou mais sinais do câncer nem do HIV. Mas como o paciente só parou de tomar as terapias antirretrovirais para o HIV dois anos após o procedimento, ele será considerado oficialmente curado da doença daqui a dois anos, depois de ter parado de tomar antirretrovirais durante cinco anos.
Esse tipo de transplante é extremamente arriscado para a vida do paciente, por isso, ele não é recomendado como um tratamento para pessoas que vivem apenas com HIV. Ele é indicado apenas para pacientes com cânceres do sangue potencialmente fatais, com a possibilidade de curar o HIV como bônus.
“Para aqueles que beneficiariam de um transplante de células estaminais para tratar o câncer, a ideia de que poderiam entrar em remissão do VIH simultaneamente é espantosa”, diz Jana Dickter, médica da City of Hope envolvida no caso de Edmonds.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) turbinou a concessão de crédito a estados e municípios em seu primeiro ano de mandato e permitiu a injeção de ao menos R$ 43,3 bilhões em dinheiro novo para gastos e investimentos, segundo levantamento feito pela Folha a partir de dados do Banco Central.
O total liberado foi provavelmente maior porque o registro do BC não inclui operações com organismos multilaterais, que foram autorizadas em até US$ 3,26 bilhões –de acordo com outra base de dados, mantida pelo Tesouro Nacional. Ainda assim, as contratações junto a instituições nacionais representam um crescimento de 142% em relação a 2022. Para este ano, o espaço será ainda maior, de até R$ 74,2 bilhões.
Trata-se de uma guinada na política de crédito para estados e municípios, alimentada principalmente por bancos públicos federais.
Técnicos e economistas temem que o boom de empréstimos vire uma bomba-relógio, reeditando a flexibilização ocorrida entre 2012 e 2014, no governo Dilma Rousseff (PT) –considerada o embrião da crise que, nos anos seguintes, levou ao parcelamento de salários e ao calote nas dívidas com a União.
Com mais acesso a crédito, governadores e prefeitos já pisaram no acelerador em 2023. Com as despesas turbinadas pelos empréstimos, o superávit primário dos estados caiu de R$ 39 bilhões em 2022 para R$ 27,5 bilhões no ano passado.
Já os governos municipais saíram de um superávit de R$ 25,9 bilhões para um déficit de R$ 9,8 bilhões no mesmo período. A piora dramática no resultado alimenta os crescentes pedidos de socorro feitos por prefeitos em ano de eleições municipais.
A ampliação dos empréstimos atende a um pedido de Lula, que já na campanha eleitoral prometia facilitar o acesso de estados e municípios a recursos para ampliar investimentos e contribuir na sustentação da atividade econômica. Mas a decisão também aproveita uma brecha criada na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Em 15 de dezembro de 2022, o governo passado decidiu retirar do limite fixado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) as operações contratadas por entes que aderiram a planos de ajuste acompanhados pelo Tesouro Nacional. Isso inclui estados que renegociaram suas dívidas com a União em 1997 e aqueles que ingressaram em programas de socorro mais recentes, como o RRF (Regime de Recuperação Fiscal).
A decisão criou uma esteira paralela de empréstimos, que só neste ano pode ficar em R$ 48,2 bilhões. O limite formal do CMN para 2024 dá ainda um limite extra de R$ 26 bilhões.
Galeria Veja fotos do lançamento do Novo PAC Compareceram ao evento o presidente Lula, ministros do governo e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1773970999480717-veja-fotos-do-lancamento-do-novo-pac *** O Tesouro confirmou à Folha que o espaço total neste ano é a soma dos dois valores (ou seja, R$ 74,2 bilhões), embora “não seja possível precisar o valor global que será contratado”.
Na justificativa da mudança, o então Ministério da Economia alegou que todos os planos de ajuste já preveem limites individuais de crédito, e a exclusão das operações do limite global “não prejudica a supervisão macroeconômica do endividamento público subnacional”.
Além disso, como as novas exceções reduziriam a competição dentro do limite do CMN, ele foi reduzido a R$ 10 bilhões.
O governo Lula assumiu e não só manteve as exceções mas também aprovou sucessivos aumentos no limite oficial, que chegou a R$ 33 bilhões no ano passado.
Técnicos mais antigos veem a expansão das operações com preocupação. A expressão usada nos bastidores é “liberou geral”. Por outro lado, eles enxergam um esgarçamento da linha de defesa dos servidores do Tesouro para proteger os cofres do governo diante das pressões políticas de toda sorte.
Há ainda um incômodo com o retrocesso na transparência das informações, que turva a visão dos analistas econômicos sobre o quadro real das finanças. As exceções são, na verdade, o maior volume de operações, e mesmo assim alguns especialistas em política fiscal se mostraram surpresos com a existência dessa esteira paralela quando questionados pela reportagem.
Parte das operações fora do limite nem sequer passa pelo sistema do Tesouro que fica acessível ao público geral. Se forem contratadas junto a organismos multilaterais, tampouco serão registradas pelo BC.
Em 2023, R$ 1,1 bilhão em operações internas e US$ 739 milhões em contratos externos tramitaram fora do sistema público do Tesouro, segundo dados informados pelo órgão após pedido da reportagem.
O crédito para estados e municípios é um elemento relevante para compreender o quadro fiscal e econômico do país. Quando não são desvirtuados para bancar despesas correntes (como aumentos salariais), esses empréstimos puxam os investimentos a curto prazo, impulsionando o PIB (Produto Interno Bruto).
O problema é que o empréstimo abre espaço para ampliar despesas. E, quando esse fôlego acaba, há risco de desequilíbrio e dificuldade para bancar obrigações com servidores e credores.
O economista Ítalo Franca, do Santander, calcula que os investimentos de estados e municípios aumentaram para 2,05% do PIB em 2023, ante 1,75% do PIB em 2022.
“Os municípios estão em uma situação mais preocupante. Teve uma deterioração rápida, o resultado acabou sendo o maior déficit da série histórica. É um sinal amarelo”, diz. “Para a frente vai ter que ter alguma medida de ajuste, e esse limite diminuir”, avalia.
A economista Vilma Pinto, diretora da IFI (Instituição Fiscal Independente, órgão do Senado que monitora as contas públicas), alerta que os governos regionais estão assumindo dívidas substanciais diante de um cenário em que a reforma tributária pode alterar sua capacidade de arrecadação no futuro, de forma positiva ou negativa.
“É um risco pensar em aumento de endividamento no contexto de mudança no sistema tributário”, diz. Para ela, o cenário atual lembra o início da crise fiscal dos estados na década passada.
No governo Dilma, a maior concentração de empréstimos irrigou justamente estados que já estavam em péssimas condições financeiras, entre eles o Rio de Janeiro. Uma portaria permitia ao ministro da Fazenda da época, Guido Mantega, autorizar as concessões para entes com as piores notas em caráter de exceção –que, como agora, virou regra.
Anos depois, o Tesouro precisou honrar as garantias nos empréstimos. Desde 2016, a União desembolsou R$ 64,4 bilhões para cobrir valores não pagos por estados e municípios –dos quais só R$ 5,6 bilhões foram recuperados. “O maior risco é termos uma piora. Podemos até observar uma melhora de curto prazo, porque a operação de crédito naturalmente vai gerar mais investimento e refletir no aumento de receitas. A minha preocupação é mais com o médio prazo”, afirma a economista.
Diante desse histórico, a diretora da IFI avalia que o alerta é necessário para que a situação não se repita agora. “Ampliar o volume de empréstimos pode ter esses efeitos”, afirma.
A Folha questionou o Ministério da Fazenda sobre os efeitos dos empréstimos no PIB e os riscos fiscais envolvidos na expansão, mas não houve resposta até a publicação deste texto.
O diretor institucional do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados), André Horta, diz ver dois motivos para a expansão dos financiamentos aos estados. O primeiro é o represamento na concessão de garantias da União para essas operações, que ele credita a um “conjunto de dificuldades federativas” experimentadas durante o governo Bolsonaro.
O segundo motivo, mais objetivo, foi a melhora das notas de crédito atribuídas pelo Tesouro aos governos estaduais, que abriu caminho para as contratações.
“O Tesouro se sente mais confortável em conceder garantias para empréstimos nessas circunstâncias. O que vem a ser muito bom para economia dos estados, uma vez que estimula investimentos em infraestrutura, saúde e educação”, diz. A reportagem também procurou a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), mas não houve resposta.
Apesar da melhora do cenário epidemiológico , com uma mídia semanal de mortes 100 vezes menor da registrada nos piores momentos da pandemia, a Covid-19 ainda causa 10,8 vezes mais mortes no Brasil do que a dengue , mostram dados do Ministério da Saúde. Segundo o monitoramento de 2024 até a sétima semana epidemiológica, que terminou no dia 17 de fevereiro, foram 122 óbitos confirmados para a dengue no período, e outros 456 em investigação. Já para a Covid-19, foram 1.325 vítimas fatais.
— As duas doenças são importantes, mas os impactos na saúde e os mecanismos de controle são muito diferentes. A Covid tem um impacto em perdas de vidas muito maiores, a letalidade é superior. Mas a dengue enche mais os prontos-socorros porque ela é mais sintomática. São doenças bastante distintas — diz André Ribas Freitas, professor de Epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, de Campinas e doutor em Epidemiologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ainda assim, o cenário do coronavírus não é o mesmo de alarme como em outros momentos da pandemia – a Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, deu fim à Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela doença em maio do ano passado.
Com a combinação da maior campanha de vacinação já realizada no planeta, que até agora chegou a mais de 13,5 bilhões de doses administradas e a 70,6% da população global com ao menos a primeira aplicação, segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford, a mortalidade caiu significativamente.
No Brasil, hoje são em média 192 mortes por Covid-19 a cada 7 dias, com base nos dados das últimas quatro semanas epidemiológicas. No mesmo período do ano passado, esse número era 448, 57% mais alto. Já na pior época da pandemia, em abril de 2021, quando a imunização avançava a passos lentos no país, o Brasil chegou a registrar uma média de 19.731 óbitos por semana – mais de 100 vezes acima da taxa atual.
Para evitar uma onda de casos graves, porém, é importante a manutenção de medidas, como estar em dia com o esquema vacinal. Segundo o painel de imunização do Ministério da Saúde, apenas 19,7% da população elegível recebeu a dose bivalente da vacina, atualizada para a variante Ômicron e disponível nos postos de saúde.
— Temos que nos preocupar com a Covid e agir atualizando a situação vacinal, especialmente grupos de risco para Covid grave, idosos, crianças, gestantes, imunossuprimidos, que também devem considerar o uso de máscara em ambientes fechados e com muita gente. Em caso de sintomas respiratórios, é importante testar para Covid e usar máscara por, no mínimo, 7 dias, independentemente da causa do quadro respiratório — diz a professora de Infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia ( SBI), Raquel Stucchi.
Dengue bate recordes Embora a situação da Covid-19 tenha melhorado em relação aos últimos anos, a da dengue bate registros que preocupam autoridades de saúde. Isso porque já são mais de 740 mil casos neste ano , o que representa, em menos de dois meses, quase metade de todos os diagnósticos registrados em 2023 (1.658.816). Além disso, ultrapassa por completos anos como os de 2021, 2018 e 2017.
Segundo previsões da pasta da Saúde, o país deverá bater 4,2 milhões de infecções até o fim do ano, o que ultrapassará em 149% o pior da série histórica até agora, 2015 . O cenário já levou ao menos seis estados (Minas Gerais; Acre; Goiás; Rio de Janeiro; Espírito Santo e Santa Catarina), além do Distrito Federal e de três capitais (Belo Horizonte; Rio de Janeiro e Florianópolis), a decretarem estado de emergência em saúde.
Os especialistas atribuem a maior disseminação da arbovirose a fatores como a introdução de novas versões do vírus no país, o impacto das mudanças climáticas e a falta de medidas preventivas durante o ano.
— Esse aumento de casos é multifatorial e uma grande preocupação. Temos, por exemplo, o El Niño, especificamente que provoca chuvas volumosas e calor intenso, condições perfeitas para a incidência do Aedes. Além do descarte inadequado do lixo pela população, a falta de rede de esgoto e coleta insuficiente do lixo — diz Stucchi.
Ribas Freitas destaca ainda o impacto da pandemia na epidemiologia das arboviroses e a maior disseminação também de chikungunya, que assim como a dengue é transmitida pelo Aedes aegypti:
— Houve um período de silêncio muito grande da dengue por conta do isolamento social, porque atrasou a circulação viral. Então tem uma quantidade muito grande de pessoas suscetíveis que não se infectaram nos últimos anos. Temos também alternância de sorotipos, que geram novos casos. E algumas regiões também têm uma transmissão significativa de chikungunya, que tem uma manifestação clínica semelhante. Isso agrava bastante a situação epidemiológica.
Ele lembra que, no ano passado, já houve uma epidemia de dengue no Brasil — 2023 foi, inclusive, o segundo pior ano da série histórica mantida pelo Ministério da Saúde –, e que está acontecendo de novo. Diz ainda que a vacinação, que tem como público-alvo apenas jovens de 10 a 14 anos de municípios selecionados, devido à baixa quantidade de doses, não terá impacto neste ano.
— O controle da doença é o controle do vetor, o Aedes. A vacinação neste ano não vai impactar a epidemia, até porque são duas doses separadas por três meses entre elas, quando chegar a segunda a época da epidemia já vai ter acabado. Para proteção individual, o uso de repelente é importante. Se você tiver a oportunidade de ligar o ar condicionado em ambientes fechados, ajude, porque a baixa temperatura diminui a atividade do mosquito caso algum tenha entrado no local. As pessoas também precisam cuidar dos quintais, dos criadores dos mosquitos, mas essa é uma ação que precisa ser feita durante o ano, no momento de alta já não é tão eficaz — orienta.
São Paulo — De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), 750 mil pessoas, no total, participaram do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para este domingo (25/2) na Avenida Paulista, em São Paulo (SP). Nas estimativas do órgão, o número leva em conta o público reunido na avenida, de 600 mil, e também nas ruas adjacentes, onde se aglomeraram 150 mil pessoas. A reportagem do Metrópoles observou a presença de público ao longo de 10 quadras da Avenida Paulista, com concentração maior em 4 quarteirões.
Em nota, a SSP disse que o ato ocorreu de forma pacífica, sem o registro de incidentes.
Foram mobilizados cerca de 2 mil PMs. Drones e câmeras fixas e móveis também foram utilizadas para o monitoramento do evento.
Além da PM, a Polícia Civil também enviou equipes à região do evento e utilizou um helicóptero e drone para monitoramento.
O pastor Silas Malafaia, organizador do ato na Avenida Paulista a favor de Jair Bolsonaro, afirmou neste domingo (25/2) que há uma “engenharia do mal” para prender o ex-presidente. No trio elétrico, em São Paulo, o religioso também atacou pessoalmente o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o ministro da Corte Alexandre de Moraes. Bolsonaro convocou o ato em SP depois de ter sido um dos alvos da operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Malafaia começou o discurso dizendo que não estava ali para atacar o STF. “Quando você ataca uma instituição, você é contra a República e o Estado Democrático Direito”, afirmou. Ao longo da fala, contudo, fez uma série de críticas ao Judiciário. “Vou mostrar a vocês a engenharia do mal para prender Jair Messias Bolsonaro”, declarou, em referência às operações da PF autorizadas por Moraes. Ele chamou Bolsonaro de o “maior perseguido político” da história do País.
“O sangue de Clécio está na mão de Alexandre de Moraes e ele vai dar conta a Deus”, disse o pastor, em referência a um dos presos pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, que morreu na cadeia. “Como um ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater a extrema direita nem a extrema esquerda. Ele é o guardião da Constituição”, declarou Malafaia, também em referência a Moraes.
Ao citar frase em que Barroso afirmou que o país havia derrotado o bolsonarismo, o pastor também atacou o presidente do STF. “Isso é uma vergonha, é uma afronta ao povo”, declarou, ao acrescentar que o “supremo poder da nação” é o povo. “Não tenho medo de ser preso. Vergonha é se calar, se esconder, fugir”, disse Malafaia.
Também religioso, o senador Magno Malta (PL-ES) afirmou que o Brasil precisa “restabelecer seu Estado Democrático de Direito”. “Tem três Poderes, governadores, Judiciário, Legislativo e Executivo, sem atropelos, um necessariamente precisa respeitar o outro. Chamo atenção para o presidente do Senado, presidente da Câmara, presidente do Supremo”, declarou.
Bolsonaro convocou o ato na Paulista para mostrar força política em meio ao avanço das investigações da PF. Ao gravar um vídeo no último dia 12 para chamar os apoiadores para a manifestação, o ex-presidente disse que queria um movimento “pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito”.
Ele também pediu que os militantes não carregassem faixas ou cartazes “contra quem quer que seja”, mas apenas fossem ao local vestidos de verde e amarelo. Em atos anteriores na Paulista, durante seu governo, Bolsonaro chegou a atacar verbalmente o STF e Moraes.