Depois de fala que gerou crise diplomática, Lula volta a dizer que governo de Israel faz genocídio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira (23) que a ação do Exército de Israel na Faixa de Gaza é um “genocídio” e voltou a defender a criação de um Estado Palestino. “Sou favorável à criação do estado palestino livre e soberano. Que possa esse estado palestino viver em harmonia com Israel. O que o governo de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio porque está matando mulheres e crianças”, defendeu.
A fala ocorreu durante a participação do presidente no lançamento da Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos, destinado ao patrocínio de projetos na área de cultura. O evento aconteceu no Rio de Janeiro.

O presidente também recomendou que ninguém tentasse interpretar sua declaração do último domingo (18) — em que comparou o governo de Israel ao Holocausto nazista e a Hitler — e pediu para que todos a lessem a entrevista “ao invés de ficar me julgando pelo que disse o primeiro-ministro de Israel”.

E prosseguiu: “São milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas. Não estão morrendo soldados, estão morrendo mulheres e crianças. Se isso não é genocídio, não sei o que é genocídio”, afirmou.

Em seguida, Lula defendeu a necessidade de reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas, criticando eficácia do grupo ao afirmar que o conselho “não decide nada, não contribui para a paz em nada”. Ele ainda apontou que a lógica da ONU não segue “princípios democráticos”.

O presidente já havia críticas ao Conselho de Segurança da ONU em outras ocasiões, argumentando que as regras são ultrapassadas. Lula voltou a ressaltar que as tentativas de encerrar conflitos são frequentemente frustradas devido ao direito de veto.

Entenda a polêmica
A declaração que causou a crise diplomática com Israel ocorreu no último domingo (18), depois da participação do presidente na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Adeba, capital da Etiópia. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”, disse. A frase fez com que o governo de Benjamin Netanyahu o declarasse como “persona non grata” no país até que haja uma retratação sobre as declarações.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, também condenou a declaração do presidente do Brasil. Herzog disse que há uma “distorção imoral da história” e apela “a todos os líderes mundiais para que se juntem a mim na condenação inequívoca de tais ações”.

Entidades e organizações também criticaram a declaração de Lula. A Conib (Confederação Israelita do Brasil) repudiou a fala. A instituição classificou a afirmação como “distorção perversa da realidade que ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.

Maioria acha que presidente está errado
Um levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data divulgado na última segunda-feira (19) indica que 83% dos entrevistados discordam da comparação do presidente entre a guerra na Palestina e o Holocausto nazista. A pesquisa também revela que 89% dos entrevistados têm acompanhado as notícias sobre a guerra e que 57% acreditam que Israel está “certo” no conflito.

A pesquisa, encomendada pela RECORD, foi feita com 800 entrevistados, em 19 de fevereiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Os entrevistados também foram perguntados sobre qual deve ser o posicionamento do Brasil no conflito: 54% afirmaram que o país deveria ficar neutro, enquanto 26% acreditam que o Brasil deve apoiar Israel e 14% que deve apoiar o lado Palestino. 6% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Dos participantes da pesquisa, 53% dos são mulheres e 47% são homens. A faixa etária mais representada é de 45 a 59 anos, com a maioria dos entrevistados (25%). Quanto à escolaridade, 43% possuem ensino médio completo, 41% até o fundamental completo e 16% até o superior completo.

Reação do Congresso
A declaração motivou ainda um pedido novo pedido de impeachment contra Lula. Encabeçado por 134 parlamentares da oposição, o grupo sustenta que houve comprometimento da neutralidade do Brasil após as críticas feitas pelo chefe de Executivo sobre a conduta de Israel no conflito em Gaza.

O texto cita os elogios e agradecimentos feitos pelo grupo terrorista Hamas ao governo brasileiro e diz que “nem mesmo nações que pregam a extinção do Estado de Israel foram capazes de proferir tamanha atrocidade”.

“A conduta do denunciado consiste na prática de ato de hostilidade contra o Estado de Israel, consistente em declarações de cunho antissemita, comprometendo a neutralidade do país”, diz o pedido de impeachment.

Outro fato elencado é o financiamento brasileiro à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, também conhecida pela sigla UNRWA. A agência perdeu apoio de vários países — como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Itália, Finlândia e Holanda — após suposto envolvimento de funcionários no ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel.

R7

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Medo da prisão, estratégia jurídica e jogo eleitoral: a origem do ato bolsonarista do dia 25

Nos dias que sucederam a Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, Jair Bolsonaro não escondia de seus aliados mais próximos o sentimento diante da busca e apreensão conduzida em sua casa em Angra dos Reis (RJ).
“Ele de fato ficou com medo. Medo de ser preso. Ele achava que a Polícia Federal bateria na porta dele para levá-lo à delegacia”, contou à CNN um aliado próximo do ex-presidente, que acompanhou de perto os primeiros momentos após a ação da PF.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manteve um tom diferente do marido nos dias seguintes à operação. Estava muito irritada, segundo os relatos. Michelle demonstrava muita raiva e falava em retaliação. Chegou a cerrar os punhos e se exaltar em uma das conversas sobre o assunto.

Passado o susto, o discurso de Bolsonaro mudou e ele passou a negar que tivesse de fato medo de ser preso.

E, diante da aproximação da data da manifestação, o combinado com sua equipe foi uma subida de tom. Seria uma forma de mobilizar a militância. E, então, Bolsonaro disparou à rádio CBN Recife: “Qual é o próximo passo? Me executar na prisão?”

Mas foi aquele medo da prisão dos primeiros dias após a ação da PF que, segundo seus aliados, o levou a idealizar a manifestação que ocorrerá na Avenida Paulista no próximo domingo (25).

Quando o assunto foi levantado pela primeira vez, alguns integrantes do time próximo do ex-presidente estavam céticos diante da ideia. Houve quem achasse melhor não provocar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Mas Bolsonaro não precisou se esforçar muito para convencer os aliados. Ele argumentou que não tinha nada a perder.

Disse que, se de fato a PF o prendesse antes do ato, ele seria imediatamente transformado em mártir. Se acabasse preso depois, a manifestação lhe daria um palco para exaltar a tese da perseguição política, validando toda a estratégia jurídica que vem adotando desde que começou a ser investigado.

De quebra, a manifestação seria uma óbvia oportunidade de atiçar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), linha central de seu plano político-eleitoral.

Mas nem os bolsonaristas mais entusiasmados previam que Lula lhe daria mais munição para tanto. Ao comparar a contraofensiva israelense na Faixa de Gaza ao assassinato de judeus sob Adolf Hitler, o petista rendeu a Bolsonaro mais um assunto para inflamar o discurso na Paulista.

Ao descreverem a fala de Lula como um “tiro no pé”, aliados do ex-presidente usaram até mesmo a pandemia de Covid-19 para resumir o sentimento: “Se nós soubermos aproveitar bem essa oportunidade, será quase como se a vacina de Covid tivesse matado Bolsonaro”.

CNN

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Censo: 1,2 milhão de pessoas vivem em casas sem banheiro no Brasil

No Brasil, 1,2 milhões de pessoas moram em casas sem acesso a um banheiro, nem mesmo externo ou precário. É o que apontam os dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação à saúde, o acesso ao banheiro e à rede de esgoto é o básico para evitar inúmeras doenças. Quando as fezes e a urina não são devidamente descartados, há risco de transmissão de parasitas, bactérias e vírus, além da proliferação de insetos e roedores. Entre as principais ameaças, estão:

Esquistossomose, também conhecida como doença do caramujo ou barriga d’água;
Giardíase;
Amebíase;
Outras doenças causadas por parasitas;
Cólera;
Febre tifóide;
Doenças diarreicas causadas por outras bactérias, como a Escherichia coli;
Hepatite A;
Leptospirose.
Banheiro na casa dos brasileiros
No Censo 2022, o banheiro é definido como um “cômodo com vaso sanitário e instalações para banho”. Segundo os dados mais recentes, há, no mínimo, um banheiro de uso exclusivo em 71 milhões de domicílios. Isso significa que 197,5 milhões de brasileiros têm acesso a um banheiro, o que equivale a 97,8% da população.

No entanto, esta não é uma realidade para todos ainda no país. Em 367 mil lares, não existem sequer “buracos para dejeções”. A situação afeta 1,2 milhão de brasileiros, ou seja, 0,6% da população.

No Brasil, Piauí (5,0%), Acre (3,8%) e Maranhão (3,8%) são os três estados com as taxas mais elevadas para a falta de banheiros de uso exclusivo nas residências.

Número de banheiros está aumentado no Brasil
Embora a realidade brasileira choque, a análise histórica mostra que a situação está melhorando. “A presença de banheiros nos domicílios brasileiros vem aumentando”, afirma Bruno Perez, analista da pesquisa, em nota.

No Censo 2010, foi registrado que 92,3% da população morava em domicílios com banheiro de uso exclusivo. Na nova pesquisa, o índice cresceu 5,5 pontos percentuais. 

Falta rede de esgoto
Conectado com a falta de banheiros, outro problema que afeta a saúde é a ausência de rede de esgoto em muitos lares no Brasil. Cerca de 49 milhões de pessoas (24,3% da população) ainda usavam recursos precários de esgotamento sanitário.

Considerando as três formas de esgoto — rede geral ou pluvial, fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede e fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede —, 75,7% da população vive em casas com algum tipo de esgotamento. 

“Entre os serviços que compõem o saneamento básico, a coleta de esgoto é o mais difícil, pois demanda uma estrutura mais cara do que os demais. O Censo 2022 reflete isso, mostrando expansão do esgotamento sanitário no Brasil, porém com uma cobertura ainda inferior à da distribuição de água e à da coleta de lixo”, pontua Perez.

Fonte: IBGE

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Argentina abre cerco contra estudantes brasileiros sem vistos e ‘falsos turistas’

As autoridades migratórias da Argentina fecharam o cerco contra estudantes brasileiros que tentavam entrar no país sem visto específico, e já há relatos de diversos jovens que foram devolvidos ao Brasil nas últimas semanas.

O mesmo vem acontecendo com estudantes de outros países do Mercosul , como Peru e Equador. Em alguns casos, os agentes de imigração proíbem a entrada alegando que os viajantes seriam falsos turistas.

Ao barrar os estudantes, as autoridades de fronteira não chegam exatamente a romper as normas de circulação de pessoas entre os países do bloco, mas sinalizaram um recuo de uma postura de permissividade que, até aqui, marcava essa relação de lado a lado.

A Direção Nacional de Migrações, ligada ao Ministério do Interior da Argentina , diz que não houve nenhuma mudança nas normas migratórias.

De fato. Segundo as leis do país, os turistas podem ficar por lá 90 dias, e esse prazo pode ser prorrogado até o dobro do tempo; para ficar mais, é preciso pedir uma residência .

No caso dos brasileiros, para além das regras do Mercosul, esse processo é regulamentado por um acordo bilateral entre Brasília e Buenos Aires que entrou em vigor em 2009. Por meio dele, os brasileiros conseguem a residência permanente sem precisar cumprir os dois anos de residência provisória concedida a membros do bloco.

Esse contexto levou a uma cultura em que os estudantes costumavam entrar como turistas sem maiores problemas e, uma vez lá, pediam o direito de permanência —ao todo, são cerca de 10 mil brasileiros estudando no país.

A Folha conversou com empresas que prestam assessoria a alunos nessa situação e elas confirmaram que, apesar das orientações de não mentir na imigração, entrar como turista sem sê-lo é uma prática comum.

Para além da flexibilidade das autoridades migratórias, há um encorajamento financeiro para agir dessa forma: as taxas para um visto de estudante pedido com antecedência podem chegar a US$ 550 (R$ 2.723), enquanto um pedido de residência feito já na Argentina pode custar 14 mil pesos (R$ 82).

Mas, a rigor, quem disser que é turista e tiver planos de ficar de vez pode ser mandado de volta para seu país de origem. Foi o que aconteceu com o estudante paulista Felipe, 30. Ele pediu que a reportagem usasse um nome fictício porque conseguiu entrar na Argentina depois de ser expulso e está pleiteando a residência permanente.

Felipe se planejou durante um ano para estudar medicina na Universidade Nacional de Rosário . Chegou ao país no dia 30 de janeiro e disse ao agente de imigração que estava lá para fazer turismo —mas ficou nervoso ao ser questionado e acabou entregando ao funcionário um documento que comprovava sua matrícula na faculdade.

Ele foi enviado de volta para São Paulo, ainda tentou se informar sobre o visto de estudante no consulado argentino, mas resolveu pegar um ônibus e entrar na Argentina por terra. Cruzou a fronteira sem maiores questionamentos, mas perdeu a matrícula na universidade. Agora, nenhum país está pensando nos próximos passos.

No caso de Felipe, ele foi barrado sob uma justificativa oficial de falta de documentos. Mas a advogada Liziana Rubim, que representa alguns brasileiros vetados na fronteira, tem documentos que mostram que vários são impedidos de entrar sob a justificativa de que seriam falsos turistas.

“É uma conduta arbitrária. Esses brasileiros não só foram mandados embora, mas também foram discriminados”, diz.

Há uma disposição da Direção Nacional de Migrações (4362/2014), em vigor há uma década, que orienta as autoridades de fronteira a como agir ao suspeitar que alguém seja um falso turista —o que inclui pedir passagens aéreas, cartões de crédito, comprovante de hospedagem etc. Uma norma também determina que o viajante que diz ser turista sem de fato esteja impedido de entrar no país.

Rubim afirma que seus clientes jamais mentiram. Ela reúne os formulários preenchidos pelos agentes ao veterinário dos estudantes —um deles mostra que uma brasileira apresentou documentos de matrícula numa universidade e mesmo assim recebeu a classificação de falso turista.

Questionado, o Itamaraty diz que a embaixada brasileira na Argentina conversou com autoridades locais e orientou os brasileiros a informarem aos consulados argentinos sobre os documentos e requisitos necessários para entrar e permanecer no país. A embaixada do Peru emitiu um comunicado de teor semelhante aos seus cidadãos.

Na prática, se o perseverança da fiscalização se fortalecer mesmo, vai ser um desestímulo aos estudantes brasileiros que pensam em se mudar —ainda mais levando em conta os custos do visto.

“Com [Javier] Milei, já imaginávamos que existiria uma postura mais restritiva em termos de imigração. São próprios desses governos ultraconservadores”, diz Pablo Velasco, professor de política internacional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

O governo de Javier Milei já sinalizou, por exemplo, querer que estudantes estrangeiros paguem para frequentar as universidades públicas argentinas , hoje gratuitamente mesmo para quem é de fora. Esse era um dos pontos na versão original da chamada “lei ônibus”, hoje de volta à estaca zero.

Velasco não estranha o tom brando da embaixada brasileira sobre esse assunto, ao escolher apenas orientar os brasileiros a buscar informações sobre os vistos. “O Brasil tende a colocar essas questões migratórias mais no plano consular do que no diplomático. Em 2008, tivemos uma crise com a Espanha, que começou a devolver milhares de brasileiros. Poderia ter sido uma crise diplomática grande, mas o Itamaraty conseguiu promover uma desescalada da tensão tensionada dessa forma.”

Folha de SP

Postado em 24 de fevereiro de 2024

MSN Voltou? Conheça o “Escargot”, versão independente do chat

Um vídeo postado nas redes sociais durante a semana passada despertou uma curiosidade de toda uma geração. O registro de Anna Carolina Davila, conhecida como “A menina dos anos 2000” mostra aos seus seguidores uma tela acessando o MSN Messenger em um notebook de 2010.

No entanto, o software de bate-papo Windows Live Messenger que a jovem mostra é na verdade o MSN Escargot, uma versão não oficial do aplicativo . O MSN Messenger foi descontinuado pela Microsoft em 2014.

MSN Escargot simula o MSN Messenger original
No vídeo publicado, a influenciadora viralizou ao resgatar o famoso MSN, incluindo os tradicionais “ winks ” (figurinhas animadas), emogis e status. Ela ainda conseguiu usar uma ferramenta de “chamar a atenção” de outro usuário na aba de conversa, fazendo a tela tremer.

Ela acessou sua conta antiga e mostrou as diversas funcionalidades e semelhanças do software não oficial com a versão original conhecida pelos usuários.

O vídeo já conta com quase 1,5 milhão de visualizações e diversas respostas de usuários surpresos levaram um jovem a postar um outro vídeo ensinando a baixar a versão do bate-papo.

O software foi feito com engenharia reversa , destrinchando os códigos do programa original. Ele consegue replicar com a maior fidelidade possível os recursos antigos, animações, interface e até avisos sonoros.

MSN Escargot é seguro?
O MSN Escargot não é uma ferramenta oficial, portanto, para utilizá-lo em 2024, é preciso instalar o programa disponibilizado pelo Escargot e, em seguida, um patch que redireciona o usuário para um novo servidor.

De acordo com o portal TechTudo, nenhum malware relacionado ao aplicativo foi encontrado , mas não é possível garantir que ele seja totalmente seguro.

Antes de convidá-lo é importante ter um antivírus ativo e atualizado além de tomar cuidado com o uso de senhas já que não se sabe se o chat é monitorado por terceiros.

É possível fazer a instalação do programa em computadores mais recentes por meio do site escargot.chat/ e em seguida clicar em “Download”.

MSN Messenger pode voltar?
O MSN Messenger, foi um programa de troca instantânea de mensagens lançado em 1999 pela Microsoft e foi descontinuado em 2014. Não há nenhuma novidade ou traição sobre a volta do MSN até então.

O MSN Escargot funciona como uma experiência nostálgica para quem acessou o MSN no passado.

O POVO

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Mulheres que praticam exercício têm menos risco de morte precoce

Mulheres que praticam atividades físicas com regularidade têm risco significativamente menor de morte precoce ou de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), comparado aos homens, mesmo quando fazem exercícios mais leves do que eles. A conclusão é de estudo publicado ontem no Jornal do Colégio Norte-Americano de Cardiologia, com dados de 400 mil moradores dos Estados Unidos, com idades entre 27 e 61 anos, acompanhados por duas décadas.
No período, o risco de ataque cardíaco letal, AVC ou outro evento cardiovascular entre as participantes que se exercitavam foi 36% menor, em comparação às sedentárias. Já entre os homens, a diferença não foi tão grande: os praticantes de atividades físicas registraram 14% menos probabilidade de sofrer de um desses problemas, em relação aos que tinham um estilo de vida menos ativo.

Quanto à mortalidade por qualquer causa, a chance foi reduzida em 24% nas mulheres e em 15% entre os participantes do sexo masculino. “Esperamos que esse estudo ajude todos, especialmente as mulheres, a compreender que estão prontas para obter enormes benefícios com o exercício”, disse, em nota, Susan Cheng, M.D., cardiologista no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, que conduziu o estudo. “É uma maneira incrivelmente poderosa de viver mais saudável e por mais tempo. As mulheres, em média, tendem a praticar menos exercício do que os homens, e esperamos que essas descobertas inspirem muitas outras a adicionar movimento extra às suas vidas.”

Nível de esforço

Segundo o artigo, os benefícios maiores obtidos por mulheres praticantes de atividades físicas em relação às sedentárias foram mais elevados, comparado à avaliação entre homens, para todos os exercícios. Desde atividades aeróbicas moderadas, como caminhada rápida, àquelas mais vigorosas, como spinning e pular corda. O mesmo se verificou em treinos de força, como musculação.

Nas atividades moderadas, os benefícios cardiovasculares foram calculados, em ambos os sexos, quando praticadas 300 minutos por semana. Nesse ritmo, o risco de morte prematura foi 24% (mulheres) e 18% (homens) menor. Os mesmos percentuais foram observados quando as participantes dedicaram 110 minutos semanais aos exercícios vigorosos, sendo 19% mais baixo em relação ao sexo masculino.

O estudo também mostra que mulheres alcançaram os mesmos benefícios cardiovasculares do que os homens, só que com menos tempo de atividade física. No caso dos exercícios moderados, a redução de mortalidade de 18% foi obtida em 140 minutos — duas horas e meia a menos por semana, comparado aos participantes do sexo masculino. Já nas práticas vigorosas, a probabilidade de morrer por qualquer causa foi 19% mais baixa quando elas dedicaram 57 minutos semanais — para eles, foram necessários 110 minutos.

Ganhos
Os treinos de força diminuíram 30% a mortalidade por causas cardiovasculares em mulheres, comparadas às sedentárias. Entre os homens, a redução foi de 11%. “Mesmo uma quantidade limitada de exercícios regulares pode proporcionar um grande benefício, e isso é especialmente verdadeiro para as mulheres”, comentou Cheng, na nota. “Tirar algum tempo regular para fazer exercícios, mesmo que sejam apenas 20 a 30 minutos de exercícios vigorosos algumas vezes por semana, pode oferecer muito mais ganhos do que elas imaginam.”

“A beleza deste estudo é aprender que as mulheres podem tirar mais proveito de cada minuto de atividade moderada a vigorosa do que os homens. É uma noção incentivadora que esperamos que as mulheres levem a sério”, afirma a coautora do estudo, Martha Gulati, do Departamento de Cardiologia do Cedars-Sinai. “As mulheres têm ficado histórica e estatisticamente atrás dos homens no envolvimento em exercícios significativos”, ressalta.

Gulati esclarece que são vários os fatores, como variações anatômicas e fisiológicas que podem explicar as diferenças observadas. Homens, por exemplo, têm, frequentemente, maior capacidade pulmonar, corações maiores, mais massa corporal magra e mais fibras musculares de contração rápida. Assim, as mulheres podem mobilizar mais esforços metabólicos e de força para realizar os mesmos movimentos, recebendo recompensas maiores.

Segundo Eric J. Shiroma, especialista da Associação Nacional de Força e Condicionamento (NSCA) dos EUA, o estudo mostra que não há uma única abordagem para exercícios físicos, mas que, independentemente de gênero, não há como dispensá-los. “As necessidades e objetivos de atividade física de uma pessoa podem mudar com base em sexo, idade, e estado de saúde. Mas o valor de qualquer tipo de exercício é irrefutável”, diz Shiroma, que também é epidemiologista nos Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos.

Todo esforço vale
Ser “atleta de fim de semana” pode ajudar na perda de peso, segundo um estudo publicado na revista Obesity. Os autores, da Academia Chinesa de Ciências Médicas, afirmam que nem todos conseguem alcançar as metas definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 150 minutos de atividades moderadas, ou 75 minutos de exercícios intensos, por semana. Os pesquisadores extraíram dados de mais de 9,6 mil pessoas, com idades entre 20 e 59 anos. Embora os benefícios à saúde sejam elevados entre os praticantes regulares, quando comparados aos sedentários, os que se movimentaram uma ou duas vezes a cada sete dias apresentaram menor adiposidade abdominal, menos massa gorda total e índice de massa corporal reduzido. “Os resultados reforçam a máxima de que qualquer exercício é melhor que nenhum”, conclui o artigo.

Correio Braziliense

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Petrobras lança seleção de R$ 250 milhões para projetos culturais

A Petrobras lançou nesta 6ª feira (23.fev.2024) um novo edital para patrocínio de projetos culturais no Brasil com valor de R$ 250 milhões. O montante é o maior já destinado pelo estatal para uma área. As inscrições podem ser feitas até 8 de abril na plataforma da companhia.

A nova edição da Seleção Petrobras Cultural foi anunciada em evento realizado no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro. Participaram da cerimônia o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates , e a ministra da Cultura, Margareth Menezes .

Poderão participar da seleção propostas de programação de espaços culturais, espetáculos artísticos, exposições, produção de filmes, manutenção de grupos artísticos, projetos digitais, festivais temáticos diversos, festas regionais e outros, num total de 10 tipos diferentes de ações de patrocínio.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que o novo edital foi construído em parceria com o Ministério da Cultura e com a Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência. Ele defendeu a aplicação de recursos na cultura como um investimento necessário.

“Cada real investido em apoio à cultura traz R$ 1,60 de retorno para a economia do Brasil. Isso não é gasto, não é patrocínio gratuito, não é benéfico. Isso é investimento. Porque nós pensamos no poder transformador da cultura” , afirmou durante o evento.

Somado a outro edital cultural em andamento, no valor de R$ 150 milhões, o total destinado ao setor pela estatal de petróleo chegará a R$ 400 milhões. Segundo Prates, em 2022, no último ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL), a companhia destinou R$ 27 milhões para o segmento.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, disse que a retomada do apoio à Petrobras à cultura vai alavancar o setor no país. “Um povo que tem uma cultura forte e aprende a valorizar e consumir a sua cultura é um povo que tem autonomia e envergadura de poder diante do mundo” , disse.

Os projetos deverão ser inscritos ou se inscreverem na Lei Rouanet ou Lei do Audiovisual, o que poderá ser feito depois da divulgação do resultado do processo seletivo, previsto para julho.

Podem se inscrever pessoas jurídicas com CNPJ válido, de natureza cultural com ou sem fins lucrativos. Não serão aceitas inscrições de pessoa física, MEI (microempresa individual), ou empresa individual. A realização dos projetos deve ser proposta com início de 21 de agosto de 2024 a 20 de agosto de 2025, tendo duração máxima de 1 ano. A exceção são os longas-metragens, que devem indicar como dados iniciais a previsão de lançamento nos cinemas ou em streaming .

Pelas novas regras, a comissão julgou atribuirá classificação adicional a projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e projetos com ações em pelo menos 3 regiões brasileiras. Cada região receberá pelo menos 15% do valor total da seleção. Todos os Estados deverão ser locais de realização de atividades de pelo menos 2 projetos.

Também há uma reserva de 25% das vagas para projetos propostos, liderados, ou que apresentam como tema principal: mulheres, pessoas negras, povos indígenas, comunidades tradicionais (inclusive de terreiros e quilombolas), populações nômades e povos ciganos, população LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e membros de outros grupos em situação de vulnerabilidade.

Poder 360

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Lula cede e publica cronograma para liberar R$ 20,5 bi em emendas até junho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta quinta-feira (22) um decreto que prevê um cronograma para a liberação de R$ 20,5 bilhões em emendas parlamentares até o dia 30 de junho.

A publicação foi fruto de um acordo após o petista ter vetado, em janeiro, um calendário semelhante para o pagamento das verbas, o que gerou insatisfação entre os parlamentares. Com isso, o veto será mantido e a nova regra, aplicada.

Além disso, como 2024 é ano de eleições municipais, a Lei Eleitoral veda a transferências desse tipo de recurso a partir de julho até o fim da eleição, em outubro. Por isso, os parlamentares faziam questão do cronograma.

A mudança é considerada um enfraquecimento do Poder Executivo em negociações com o Congresso, já que frequentemente a liberação ocorre nas vésperas de votações importantes para o Palácio do Planalto.

No total, vão ser repassados, até o fim de junho:

R$ 12,5 bilhões em emendas individuais, repassadas individualmente a cada parlamentar;
R$ 4,2 bilhões em emendas de bancada estadual, decididas conjuntamente pelas bancadas de cada estado;
R$ 3,6 bilhões em emendas de comissão repassadas pelos colegiados temáticos da Câmara e do Senado.
Até o final de ano, o governo prevê a transferência de R$ 25,1 bilhões em emendas individuais, R$ 11 bi em emendas de comissão e R$ 8,6 bi em emendas de bancada. Ao todo, R$ 44,7 bilhões serão repassados aos deputados e senadores em 2024.

O decreto foi assinado após Lula ter recebido líderes partidários da Câmara, no Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira. No encontro, o presidente prometeu estar mais próximo dos deputados ao longo do ano, dialogar mais e buscar mais “entender o que acontece em cada região”.

O TEMPO

Postado em 24 de fevereiro de 2024

VEM AÍ A XXV EDIÇÃO DA EXPONOVOS

A maior exposição agropecuária do interior do Estado.

De 5 a 7 de abril, no Parque de Exposições Dr José Bezerra de Araújo.

Expositores regionais e nacionais; Feira de negócios, produtos artesanais e gastronômicos; Torneio leiteiro; Apresentações culturais; e 60 mil reais em prêmios.

Postado em 23 de fevereiro de 2024

Carlson Gomes: estou de volta ao cenário da política currais-novense

Em entrevista no jornal da Mix FM ao apresentador Lázaro Jordão, o secretário de obras de Natal Carlson Gomes, disse que está de volta ao cenário da política currais-novense, Carlson destacou ainda que tem procurado ouvir todos os grupos e que sua pré candidatura a prefeito é um desejo da população, confira trecho da entrevista.

Postado em 23 de fevereiro de 2024

Morre o ex-piloto de F1 Wilsinho Fittipaldi, pioneiro do automobilismo brasileiro

Morreu nesta sexta-feira, 23, o ex-piloto de Fórmula 1 Wilson Fittipaldi Junior, conhecido como Wilsinho Fittipaldi, aos 80 anos. Em dezembro de 2023, ele foi internado após passar mal, segundo contou a família nas redes sociais.

De acordo com uma publicação no perfil do ex-piloto, ele engasgou com um pedaço de carne e teve uma parada cardíaca no Natal – data de seu aniversário. Ele precisou ser reanimado, sedado e entubado, e e estava internado desde então na unidade do hospital da Prevent Senior, no Itaim, em São Paulo.  A família escreveu que o histórico pós-cirúrgico de Wilsinho era difícil, e que estavam aguardando ele acordar.

Rita Reis Fittipaldi disse ter recebido muitas mensagens carinhosas de apoio, na época. Fãs do ex-piloto comentaram a publicação com mensagens de pesar sobre a morte de Wilsinho.

Apesar de estar internado desde o Natal de 2023, a família não informou a causa da morte de Wilsinho.

Quem foi Wilsinho Fittipaldi
Wilsinho Fittipaldi era filho de Wilson Fittipaldi, ex-radialista de automobilismo conhecido como Barão, e irmão do também ex-piloto, Emerson Fittipaldi.

Ele começou construindo carros de corrida vencedores, quando participava de provas de automobilismo com o irmão, na década de 1960, as corridas eram chamadas de Fórmula Vê, na época. 

Pioneiro do automobilismo brasileiro, ele resolveu se dedicar à construção de um carro de Fórmula 1, até hoje seu modelo foi o único projeto brasileiro que chegou a competir nesta categoria. O carro estreou em 1975, e foi pilotado pelo próprio Wilsinho no primeiro ano.

No ano seguinte, até 1980, o piloto principal foi Emerson Fittipaldi, que já era bicampeão de Fórmula 1 na época, enquanto Wilson se tornou chefe da equipe Copersucar-Fittipaldi, fundada em 1975 pelos irmãos.

A equipe teve bons resultados ao longo dos anos, mas o projeto terminou por falta de patrocínio na década de 1980.

Wilsinho correu na Fórmula 1 em 1972, 1973 e 1975. Participou de 38 GPs, mas se despediu da categoria sem vitórias.

Saúde
Wilsinho Fittipaldi foi diagnosticado com Parkinson em 2012. O ex-piloto estava com a saúde debilitada desde então, e passou por algumas cirurgias delicadas nos últimos anos.

Em 2019, ele foi submetido a uma cirurgia para implante de eletrodos no cérebro, com o objetivo de melhorar sua saúde e qualidade de vida.

Logo em seguida, precisou de outra cirurgia devido a uma hemorragia cerebral, depois de sofrer um acidente doméstico.

TERRA

Postado em 23 de fevereiro de 2024

CONFIRMADO: O Padre Gleiber, confirmou que participará do leilão de Jamilla

A data do leilão está para ser confirmada. A equipe do Comitê municipal de Ação de Graças de Currais Novos/RN, está se mobilizando para realizar um show musical em frente a construção da casa adaptada de Jamilla. O evento contará com venda de mesas, comidas e atrações musicais tudo fruto de doação e voluntariado. A campanha para a construção continua e os dados para doação podem ser acessados pelo Instagram do Ação de Graças ou de Jamilla.

Postado em 23 de fevereiro de 2024

Governo Lula reconhece falhas na saúde indígena em plano enviado ao STF

Por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), o governo Lula (PT) apresentou um plano de ação para redução da mortalidade nas terras indígenas em que lista o que chama de fragilidades e ameaças internas enfrentadas pela gestão.

São 123 páginas em que a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde cita uma série de falhas no sistema. O documento joga luz sobre as possíveis razões da continuidade das mortes na Terra Indígena Yanomami, mesmo após um ano de operações de emergência em saúde na região.

O território registrou 363 mortes de indígenas yanomamis em 2023, primeiro ano do governo Lula, o que supera os números oficiais de 2022 (343 mortes), embora a gestão argumente que houve elevada subnotificação no último ano do governo Jair Bolsonaro (PL).

Falta de pessoal qualificado, corte de verbas, equipamentos obsoletos ou insuficientes, alta rotatividade de gestores e de projetos e dificuldades logísticas são alguns dos problemas apontados pela secretaria.

O plano de ação foi entregue ao STF no dia 9. O sigilo foi retirado pelo ministro Luís Roberto Barroso na última terça-feira (20).

O documento é uma exigência do próprio ministro, que determinou ao governo em novembro de 2023 a entrega, em 90 dias, do documento —que deveria trazer uma estratégia para aperfeiçoamento do sistema. Barroso relata no STF ação movida em 2020 pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e seis partidos da então oposição a Bolsonaro, que o acusavam de omissão na proteção de indígenas durante a pandemia da Covid-19.

Na meta específica de reduzir de mortalidade infantil por causas evitáveis, por exemplo, a Secretaria de Saúde Indígena lista a precariedade de dados, alta rotatividade de profissionais e descontinuidade de ações, dificuldades logísticas de acesso as áreas, cortes orçamentários, inadequação de Unidades Básicas de Saúde e falta de água potável para o consumo humano.

O documento detalha também o material básico necessário para auxílio ao enfrentamento dos problemas, como computadores de alta performance com softwares para auxílio do monitoramento das informações de imunização e vigilância das doenças imunopreveníveis, impressoras, webcams, fones e microfones.

Por ora, porém, o que estaria disponível seriam “notas técnicas, informes, manuais e computadores” ultrapassados.

Barroso também determinou no último dia 30 que a Procuradoria-Geral da República, o Ministério Público Militar, o Ministério da Justiça e Polícia Federal apurem se houve participação de integrantes da gestão Bolsonaro na prática dos crimes de genocídio, desobediência e quebra de segredo de Justiça em relação ao garimpo ilegal e as terras indígenas.

O ministro do STF afirmou haver suspeita de ação ou omissão de autoridades federais que teriam agravado “o quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas” em relação ao garimpo ilegal.

Ele citou como exemplo a publicação pelo ministro Anderson Torres (Justiça) de ato que teria alertado garimpeiros de uma ação sigilosa que ocorreria contra na Terra Indígena Yanomami.

Após assumir o governo, Lula classificou o combate ao garimpo ilegal e o cuidado com os yanomami como prioridade de seu governo. A continuidade das mortes, porém, mostra que a emergência em saúde pública declarada por seu governo em 20 de janeiro de 2023 não foi capaz de resolver o problema até agora.

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (22), a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, reconheceu o problema.

“Entendemos que um ano não foi suficiente para gente resolver todas as situações instaladas ali, com a presença do garimpo, com a presença de quase 30 mil garimpeiros convivendo diretamente no território, aliciando e violentando os indígenas impedindo que as equipes de saúde chegassem ali”, disse a ministra, em entrevista coletiva.

Segundo ela, o governo agora conhece os dados reais da situação, tem maior capacidade de atuação e uma série de ações importantes foram realizadas, como a reabertura de 6 dos 7 polos-base fechados durante o governo anterior.

“Agora a gente sai desse estado de ações emergenciais e passamos ao estado de ações permanentes a partir da instalação da Casa de governo em Boa Vista”, afirmou ela, referindo-se a uma estrutura que reunirá, dentro do território, a presença de 13 ministérios.

A ação foi anunciada por Lula em janeiro, junto com a instalação de três bases de vigilância no território, com forças de segurança como PF (Polícia Federal) e Forças Armadas. Os gastos previstos são de R$ 1,2 bilhão.

Na ocasião, Lula reuniu vários ministros para dizer que o assunto deveria ser tratado como “questão de estado”. Ele prometeu ainda usar toda a máquina pública para expulsar invasores, afirmando que não é possível “perder guerra” contra garimpo ilegal.

Os yanomamis vivem uma crise humanitária em razão da invasão de garimpeiros em seu território. Até 2022, auge da invasão, eram 20 mil garimpeiros, estimulados pela gestão Bolsonaro.

A quantidade de áreas invadidas diminuiu no primeiro semestre de 2023, assim como a quantidade de garimpeiros em ação no território.

A partir de setembro, ações de fiscalização foram abandonadas, e as Forças Armadas se ausentaram das atribuições de repressão ao garimpo. Houve um novo avanço da exploração ilegal de ouro, ainda que em escala menor, com reflexo direto na saúde dos indígenas.

A desnutrição persiste em comunidades das regiões de Auaris e Surucucu. Os surtos de malária são frequentes. Em comunidades como Kayanaú, onde o posto de saúde seguia fechado em meados de janeiro, o garimpo se intensificou e tornou impossível a ação de profissionais de saúde, que desconheciam o destino e as condições de saúde de mais de 300 yanomamis que viviam em cinco aldeias da região.

A gestão Lula anunciou em janeiro que iria promover um “casa de governo” permanente em Roraima para tratar das ações na terra yanomami e a instalação de três bases de vigilância no território, com forças de segurança como PF (Polícia Federal) e Forças Armadas. Os gastos previstos são de R$ 1,2 bilhão.

Jornal Brasilia

Postado em 23 de fevereiro de 2024

Filho de Eliza Samúdio assina contrato como goleiro no aniversário da mãe

Bruno Samúdio, mais conhecido como Bruninho, assinou um contrato fixo como goleiro no Athletico Paranaense nesta quinta-feira, 22. Na data também seria comemorado o aniversário de sua mãe, Eliza Samudio, assassinada em 2010. A modelo completaria 39 anos.

O jovem de 14 anos veio de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com a avó, Sônia Moura, para seguir o sonho de ser jogador de futebol.

Apesar de ser filho do ex-goleiro Bruno Fernandes, Sônia já havia pedido em suas redes sociais que a carreira de seu neto estava ligada apenas ao nome da filha, Eliza Samudio, e não ao do pai.

Bruninho Samudio: tempo vai investir no atleta
Além de receber uma ajuda de custo do tempo com o novo contrato, Bruninho vai estudar no próprio Centro de Treinamento e terá acesso aos especialistas do clube.

A madrinha de Bruninho, Maria do Carmo, deu entrevistas sobre a conquista do afilhado e disse que o rapaz era um menino que estudava e era “do bem”:

“A gente espera muito que ele continue sendo esse menino correto, com ética, focado nos estudos e naquilo que ele quer, que é se transformar no melhor jogador que ele puder no Brasil e fora dele”, afirmou.

“Bruninho agora assinou o contrato, vai ter a escola e ajuda de custo. Ele está jogando no Sub-14, contratado agora pelo Atlético para o Sub-15″, finalizou.

Bruninho Samudio: amor pelo futebol
Bruninho é apaixonado por esportes desde criança, principalmente pelo futebol. O adolescente começou a jogar cedo nas quadras de futsal de Campo Grande.

A avó de Bruninho não gostou muito: “Eu tinha uma certa relutância, mas com a ajuda da minha psicóloga, entendi que não posso decidir por ele”, disse a mãe de Eliza.

Apesar da conexão com a profissão do ex-goleiro Bruno, Sônia faz questão de lembrar que sua filha jogou como goleira por dez anos e o neto estaria seguindo os passos da mãe.

O POVO

Postado em 23 de fevereiro de 2024