Vídeo: em reunião, Bolsonaro pede que ministros ajam antes da eleição

O vídeo da reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, ministros e assessores serviu como base para a operação realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8/2). Parte desses vídeos foi divulgada em primeira mão pela colunista Bela Megale, de O Globo. Nas gravações, Bolsonaro pressiona seu entorno a agir antes das eleições de 2022 para se manter no poder.
O encontro aconteceu em 5 de julho de 2022. Em um dos momentos, o ex-presidente sugere que acredita em fraudes nas eleições para que a esquerda ganhe.

“Nós sabemos que, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira no Brasil. Agora, alguém tem dúvida de que a esquerda, como está indo, vai ganhar as eleições? Não adianta eu ter 80% dos votos. Eles vão ganhar as eleições”, discursa para os ministros.

O ex-presidente afirma que não dá para esperar chegar as eleições para que alguma medida seja tomada e que “todos aqui, como todo povo ali fora, têm algo a perder”. E lembra que parou de falar sobre o assunto (não chega a completar o termo “voto impresso”) para os apoiadores.

PF achou com Cid vídeo de reunião de “dinâmica golpista” com Bolsonaro

“A gente vai ter que fazer alguma coisa antes”, aponta. “O que está em jogo é o bem maior que nós temos e contamos aqui na terra, que é a porra da liberdade. Mais claro, impossível”, completa.

Também comenta sobre a participação das Forças Armadas na comissão eleitoral e acredita que tem o setor nas mãos. “O TSE cometeu um erro [inaudível] quando convidou as Forças Armadas para participar da comissão de transparência eleitoral. […] Pra nós, foi excelente. Eles se esqueceram de que sou o chefe supremo das Forças Armadas?”, alerta.

Nos trechos divulgados, o ex-presidente critica ministros do Supremo, como Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, afirmando que “os caras estão preparando tudo” com o objetivo de fazer Lula vencer as eleições.

“Alguém acredita em Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes? Se acreditar levanta braço? Acredita que são pessoas isentas?”, pergunta. Ninguém responde.

Operação da PF conseguiu documentos que citam Bolsonaro
O vídeo foi apreendido na Operação Tempus Veritatis, que investiga suposta organização criminosa que atuou na tentativa de “golpe de Estado” para manter Bolsonaro no poder, após a derrota nas eleições de 2022.

Na versão completa, segundo a PF, o vídeo é mais forte. O ex-presidente questiona as urnas eletrônicas e fala de opções caso as pesquisas se confirmassem e o petista Luiz Inácio Lula da Silva ganhasse as eleições, como de fato ocorreu.

A gravação foi encontrada em um computador apreendido na residência do tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe da ajudância de ordem do ex-presidente, em uma operação anterior da PF.

“Hoje me reuni com o pessoal do WhatsApp, e outras também mídias do Brasil. Conversei com eles. Tem acordo ou não tem com o TSE [Tribunal Superior Eleitoral]? Se tem acordo, que acordo é esse que tá passando por cima da Constituição? Eu vou entrar em campo usando o meu Exército, meus 23 ministros”, diz, em trecho do diálogo transcrito pela PF.

Segundo a PF, na reunião houve a cobrança para que os ministros tivessem uma conduta ativa de ataque à Justiça Eleitoral. Essa narrativa serviria para manter forte entre apoiadores a narrativa de fraude eleitoral.

“Daqui pra frente, quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui, e vou mostrar”, disse o ex-presidente, segundo a Polícia Federal. A PF afirma ainda que, durante a reunião, Bolsonaro faz várias acusações falsas contra o então candidato Lula, como as de que há envolvimento do petista com o narcotráfico ou com a execução de Celso Daniel.

Metrópoles

Postado em 9 de fevereiro de 2024

Padre de Osasco é um dos alvos em operação da PF sobre golpe de Estado

BRASÍLIA – O padre José Eduardo de Oliveira e Silva é um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 8. O sacerdote, que atua na diocese de Osasco, São Paulo, também está na mira da operação que apura uma organização criminosa que atua na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito após a eleição de 2022, a Operação Tempus Veritatis.

A PF identificou que o padre participou de uma reunião no dia 19 de novembro de 2022 no Palácio do Planalto, ocasião em que teria sido discutida uma minuta golpista para impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na representação da PF, é informado que o padre “possui um site com seu nome no qual foi possível verificar diversos vínculos com pessoas e empresas já investigadas em inquéritos correlacionados à produção e divulgação de notícias falsas”.

Já na decisão do ministro Alexandre de Moraes, José Eduardo de Oliveira e Silva é citado como integrante do núcleo jurídico do esquema, que atuaria no “assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado”.

O religioso soma mais de 300 mil seguidores nas redes sociais. No dia do resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, 2 de outubro, José Eduardo postou uma foto de um altar com a bandeira do Brasil em cima de uma santa. Na legenda, escreveu: “Uns confiam em carros, outros em cavalos”. Nós, porém, confiamos no Senhor e, assim, resistiremos.”

TERRA

Postado em 9 de fevereiro de 2024

Bolsonaristas no Congresso se dizem ‘sem paz’ e de ‘mãos atadas’ após operação da PF

Sob pressão após mais um grande operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, membros da oposição no Congresso Nacional se dizem “sem paz” e de “mãos atadas”. O cenário, para eles, os limita de fazer qualquer coisa em reação.

“Não temos um dia de paz”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE) nesta quinta-feira (8). “Hoje, pela manhã, tivemos o foco em militares e também no partido da oposição, o maior partido da oposição. Chegamos, acho, que no ápice.”

Ele fez críticas à atuação do Senado, “Estamos vivendo em uma ditadura nesse País porque o Senado Federal é corresponsável por esse caos institucional”, afirmou.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) crê que a operação da PF desta quinta foi feita por “pura perseguição à oposição”. Ela não consegue imaginar como a oposição pode contornar a situação.

“Se nós somos parlamentares temos que medir nossas palavras, se a gente, que é representante do povo, está de mãos atadas, como que está o povo?”, questionou. “Eles estão esperando que a gente faça algo, mas estamos de braços atados também.”

A PF deflagrou nesta quinta a Operação Tempus Veritatis (a hora da verdade, em latim), fez buscas e apreensões e prendeu aliados do ex-presidente suspeitos de envolvimento na empreitada golpistas. Entre os alvos, estão Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Valdemar Costa Neto, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier Santos.

O próprio Bolsonaro foi alvo de buscas na ação e deve entregar seu passaporte à PF em até 24 horas.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) foi ao X (rede social anteriormente conhecida como Twitter) para dizer que os inquéritos buscam “pelo em ovo”. “O País vive uma situação de não normalidade. Inquéritos eternos buscam “pelo em ovo”, atacando, sob a justificativa de uma pretensa tentativa de golpe de estado, a honra e a integridade de Chefes Militares que dedicaram toda uma vida ao Brasil”, disse.

Ele foi ironizado por militantes bolsonaristas. “Parabéns pela ‘democracia pujante’ que você chancelou”, respondeu Otávio Fakhoury, empresário que foi presidente do PTB em São Paulo. Ele fez referência à última mensagem institucional de fim de ano no governo Bolsonaro, em 2022, quando defendeu a alternância de poder.

Um dos filhos do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) destacou que as últimas duas operações da PF aconteceram no dia seguinte à movimentações de Bolsonaro. No dia 28, um dia após o retorno dele às lives, e a desta quinta-feira, 8, após um ato em São Sebastião (SP). “A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal”, disse.

Segundo-vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse que há uma perseguição aos bolsonaristas no Brasil. “Muita injustiça sendo praticada para continuar escrevendo uma estória inexistente. Minha solidariedade a todos os injustiçados”, escreveu.

Ainda na manhã desta quinta-feira, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) publicou uma nota em defesa do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

“Valdemar Costa Neto conta com nosso apoio incondicional e confiança irrestrita. Sua liderança inspiradora e firme condução do Partido Liberal são inestimáveis”, escreveu Augusto. Ele é vice-presidente nacional do partido.

Estadão

Postado em 9 de fevereiro de 2024

Valdemar é transferido para carceragem da PF

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chegou, pouco antes das 21h, à carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde passará a noite.

Valdemar ainda passará por audiência de custódia na sexta-feira (9).

O político foi preso em operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8). Ele acabou detido em flagrante após uma arma irregular ser encontrada na casa dele — além de uma pedra ouro.

Inicialmente, Valdemar era alvo apenas de um mandado de busca e apreensão. Mas ele foi preso por causa do que foi encontrado em sua residência.

Fontes ligadas à investigação dizem que há dois crimes em apuração: posse irregular de arma e usurpação de minerais. A junção dos dois crimes pode tornar o caso inafiançável, explicou uma fonte da PF.

À CNN, fontes informaram que o registro da arma apreendida está em nome do seu filho e está vencido.

Valdemar passou o dia na sede da PF na capital federal prestando esclarecimentos.

Pepita de ouro
A Polícia Federal (PF) encontrou a pepita de 40 gramas de ouro bruto, sem possibilidade de rastreio da origem — o que caracterizaria crime de usurpação mineral — durante o cumprimento de um mandato de busca e apreensão no apartamento do político, em Brasília.

Uma avaliação preliminar da pepita de ouro encontrada na casa de Valdemar aponta que a origem do material é de garimpo, dizem fontes ligadas à investigação.

O próximo passo da perícia é tentar identificar de qual garimpo o mineral foi extraído. Segundo fontes da PF, o resultado oficial da perícia não tem prazo definido.

A operação policial que investiga o presidente do PL apura a suposta atuação de uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

Os advogados do político questionam a prisão. Afirmam que a arma é registrada e a pedra apreendida tem baixo valor e não configuram delito.

Veja a nota na íntegra:
“A defesa do presidente Nacional do PL Valdemar Costa Neto afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.

Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos no apartamento dele.

Em outras palavras:

Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de 10 mil reais?”

*Com informações de Carol Rosito e Gabriela Prado, da CNN

Postado em 9 de fevereiro de 2024

Clínica Stellla Fernandes agora é membro da ABRESST.

A clinica Stella Fernandes deu um passo gigantesco na atividade de SST: ela agora é membro da Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança do Trabalho (ABRESST).
A clinica Stella Fernandes é referência no estado do RN em medicina do trabalho.
Parabéns a todos que compõem essa grande empresa.

Postado em 8 de fevereiro de 2024

Heleno comandou monitoramento de Moraes para prendê-lo, diz PF

A Polícia Federal apontou à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, Augusto Heleno, o coronel Marcelo Costa Câmara e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid monitoraram o ministro Alexandre de Moraes com o intuito de prendê-lo após a assinatura de um decreto de golpe de Estado.
Heleno, Câmara e Cid, segundo a PF, integraram um “núcleo de inteligência paralela”, que teria ficado responsável pela coleta de dados e informações que auxiliassem o ex-presidente na consumação do golpe.

“Os membros teriam monitorado o itinerário, o deslocamento e a localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal e então chefe do Poder Judiciário Eleitoral, Alexandre de Moraes, e de possíveis outras autoridades da República, com o objetivo de captura e detenção, nas primeiras horas que se seguissem à assinatura do decreto de golpe de Estado”, escreveu a Moraes o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao referendar as medidas que levaram à Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta (8/2).

Em uma reunião de 5 de julho de 2022, gravada e apreendida pela PF com Mauro Cid, que fechou delação premiada, Heleno também sugeriu infiltrar agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas campanhas eleitorais.

O então chefe do GSI teria sido interrompido durante sua fala por Bolsonaro, que teria sugerido a ele que conversassem “em particular” sobre a atuação da Abin.

Na mesma reunião, segundo a PF, Augusto Heleno disse que órgãos do governo deveriam atuar para assegurar a vitória eleitoral de Bolsonaro na eleição de outubro.

“Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições”, declarou Heleno, segundo a PF.

“Eu acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro”, continuou o então ministro, conforme relato da PF.

Metropoles

Postado em 8 de fevereiro de 2024

Braga Netto chamou comandante do Exército de ‘cagão’ e chefe da Aeronáutica de ‘traidor’

Candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022 e ex-ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto manifestou-se solicitado com os comandantes do Exército e da Aeronáutica durante as discussões de um plano para reverter a derrota na eleição daquele ano.
Mensagens obtidas pela Polícia Federal que embasaram prisões e buscas nesta quinta-feira (8) mostram que Braga Netto teria chamado o então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, de “cagão” por não aderir à tentativa de golpe.

Em outras conversas, o incentivo geral críticas ao então comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, a quem se refere como “traidor da pátria”.

De acordo com a PF, as mensagens foram enviadas por Braga Netto para Ailton Barros, capitão expulso do Exército que estimulou um golpe militar em conversas com Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro.

Para a PF, as conversas “evidenciaram a participação e adesão” de Braga Netto numa tentativa de golpe de Estado. O investigador citou atuação do geral “inclusive nas ocorrências externas à incitação contra os membros das Forças Armadas que não estavam coadunadas com intenções golpistas”.

O ataque a Freire Gomes aparece em 14 de dezembro de 2022. Braga Netto, segundo os policiais, encaminha a Barros uma mensagem crítica ao que seria a omissão do comandante do Exército diante das pressões golpistas.

Em seguida, Ailton Barros diz que seria preciso “oferecer a cabeça” de Freire Gomes aos leões caso ee não aderisse ao golpe. Braga Netto responde: “Oferece a cabeça dele. Cagão”.

No dia seguinte, Braga Netto estimulou Ailton Barros a atacar o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, comandante da Aeronáutica, e elogiar Almir Garnier Santos, comandante da Marinha. Garnier era, segundo as investigações, o único dos chefes das Forças Armadas que apoiava uma tentativa de golpe .

“Senta o pau no Batista Junior [sic]. Povo dano, arbitrariedades sendo feitas [sic] e ele fechado nas mordomias”, escreveu Braga Netto, segundo a PF. “Traidor da pátria. Daí para frente. Inferniza a vida dele e da família.”

O relatório da Polícia Federal mostra ainda que Braga Netto incentivou Ailton Barros ao divulgar um relato de que o general Tomás Paiva, então comandante militar do Sudeste e atual comandante do Exército, era crítico das lesões golpistas. “Parece até que ele é PT, desde pequenininho”, afirma o texto repassado por Braga Netto.

A PF cumpre na manhã desta quinta-feira (8) mandatos de busca e prisão contra ex-ministros de Bolsonaro e militares envolvidos na suposta tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder.

Um dos alvos é o próprio ex-presidente —ele terá que entregar o passaporte em 24 horas para a PF. Bolsonaro já foi condenado pelo TSE por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral e é alvo de outras investigações no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele é inelegível até 2030.

Além de Braga Netto, entre os alvos das medidas desta quinta-feira estão os ex-ministros-gerais Augusto Heleno e Anderson Torres. Também são alvos outros militares e Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, partido de Bolsonaro.

A ação foi batizada de Tempus Veritatis e investiga uma organização criminosa que, diz a PF, atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito “para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder” .

As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes , do STF, no âmbito do inquérito das milícias digitais.

Além das prisões e buscas, a PF também cumpre medidas diversas como a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentarem do país, a entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas.

São cumpridos mandatos nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás e no Distrito Federal.

PF MIRA GOLPISMO DE BOLSONARO

Operação ocorre sob autorização de Alexandre de Moraes (STF)

PF dá 24 horas para Bolsonaro entregar passaporte
5 pontos para lembrar golpismo e mentiras do ex-presidente
Tentativa de golpe não teria ocorrido sem Bolsonaro, diz Lula
Análise: Duelo entre Moraes e Bolsonaro chega à sua hora da verdade
Quem é quem na operação da PF que mira Bolsonaro
Segundo a PF, as investigações apontam que o grupo investigado se “dividiu em núcleos de atuação para divulgar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”.

Primeiro, diz a Polícia Federal, o grupo atuoso para construir e propagar a versão de que havia tido fraude na eleição de 2022, “por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022”.

Em seguida, de acordo com a PF, foram desenvolvidos atos concretos para “subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível”.

Folha de SP

Postado em 8 de fevereiro de 2024

PF tem vídeo de Bolsonaro com ministros discutindo ‘dinâmica golpista’

A Polícia Federal tem um vídeo de uma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com ministros, em que discutem uma “dinâmica golpista”.

O que aconteceu
Gravação do dia 5 de julho de 2022 foi apreendida na casa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid .

A transcrição do vídeo aparece na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que embasa a operação de hoje , que mira a organização criminosa que atuou para tentar um golpe de Estado em 8 de janeiro.

Moraes diz que a reunião “nitidamente, revela o arranjo de dinâmica golpista no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte”. Ele também diz que todos os participantes ajudaram a difundir mentiras no período eleitoral sobre o então candidato Lula (PT) , o TSE e os ministros do STF.

Leia trechos da transcrição do vídeo feito pela Polícia Federal:

Jair Bolsonaro: “Hoje me reuni com o pessoal do WhatsApp, e outras também mídias do Brasil. Conversei com eles. Tem acordo ou não tem com o TSE? Se tem acordo, que acordo é esse que está passando por cima da constituição? Eu vou entrar em campo usando o meu exército, meus 23 ministros. “

Jair Bolsonaro: “E eu falei com os meus 23 ministros. Nós não podemos esperar chegar 23, olhar para trás e falar: o que nós não fizemos para o Brasil chegar à situação de hoje em dia? Nós temos que nos expor. Cada um de nós. Não podemos esperar que outros façam por nós. Não podemos nos omitir. Nos calar. Nos esconder. Nos acomodar. Eu não posso fazer nada sem vocês. E vocês também patinam sem o Executivo. Os poderes são independentes, mas nós dois somos irmãos. Temos um primo do outro lado da rua que tem que ser respeitado também. Mas todo mundo que quer ser respeitado tem que respeitar em primeiro lugar. E nós não abrimos mão disso.”

Jair Bolsonaro: É … Nós vendemos aqui a … não é toda a imprensa, uma outra TV e as mídias sociais sobre a delação do Marcos Valério. A questão da … da execução do Celso Daniel. Não? É … O envolvimento com o narcotráfico. É… Temos informações do General Carvajal lá da Venezuela que estão presas na Espanha. Ele… já fez a delação premiada dele lá. É… Por anos abasteceu com o dinheiro do narcotráfico Lula da Silva, Cristina Kirchner, Evo Morales. Não? Essa turma toda que vocês conhecem.

Jair Bolsonaro : Vamos esperar chegar 23, 24, pra se foder? Depois perguntei: por que não tomei exceções lá atrás? E não é exceção de força não, c! Não é dar tiro. Ô PAULO SÉRGIO [Nogueira, ex-ministro da Defesa], vou botar a tropa na rua, tocar fogo aí, metralhar. Não é isso, p!”

Jair Bolsonaro: Daqui pra frente quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui, e vou mostrar. Se o ministro não quiser falar, ele vai vir falar para mim porque ele não quer falar. Se apresentar onde estou errado, eu topo. Agora, se não tiver argumento pra mim… demover do que eu vou mostrar, não vou querer papo com esse ministro. Não há lugar errado.

Anderson Torres: “Estamos aí, Presidente, desentranhando a velha relação do PT com o PCC. A velha relação do PT com o PCC. Isso tá vindo através aí de depoimentos que estão muito salvos aí… isso aí foi feito ó. Tá certo? Isso tudo tá vindo à tona. Isso não é mentira. Isso não é mentira. Então, muita coisa está vindo à tona aí. Muita coisa que a população é… sabe, mas precisa que tudo seja rememorado. Tá certo? Então, essa questão das urnas, essa questão dos inquéritos, nós montamos um grupo lá ? é … é … é … O Diretor Geral da Polícia Federal montou um grupo de policiais federais. E agora uma equipe completa. Não só com peritos. Mas com delegados, com peritos, com agentes pra poder acompanhar, realmente, o passo a passo das eleições.”

Paulo Sérgio Nogueira: “O que eu sinto nesse momento é apenas na linha de contato com o inimigo. Ou seja… na guerra a gente ? linha de contato, linha de partida. Eu vou romper aqui e iniciar minha operação. Eu vejo as Forças Armadas e o Ministério da Defesa nessa linha de contato. Temos que intensificar e ajudar nesse sentido pra que as pessoas não fiquem sozinhas no processo”

Augusto Heleno: Não vai ter revisão do VAR. Então, o que você tem que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições . Se tivermos que mudar a mesa é antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não podemos mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro”.

UOL

Postado em 8 de fevereiro de 2024

Operação da PF contou com ajuda de Mauro Cid e hacker Walter Delgatti

POSSE REPASSE BSB DF 24 02 2021 NACIONAL/ECONOMIA JAIR BOLSONARO/POSSE NOVOS MINISTROS O tenente coronel do Exercito, Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro durante cerimonia de posse do novo da Cidadania, Joao Roma e Onyx Lorenzoni, Secretaria Geral da PR, no salao Nobre. FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8/2) que mira Jair Bolsonaro, ex-ministros, militares e ex-assessores teve como base pelo menos dois eixos: a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e os depoimentos do hacker Walter Delgatti.

A partir da delação de Cid e de diligências para confirmar as acusações, investigadores apontaram a participação do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, e de Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência. Cid relatou à PF que Garnier havia endossado um plano de golpe, enquanto Martins participou da elaboração de uma minuta golpista entregue ao então presidente.

Os depoimentos do hacker Walter Delgatti reforçaram os supostos crimes do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e o coronel Marcelo Câmara, ex-auxiliar de Bolsonaro. Delgatti disse à PF que, a pedido de Bolsonaro em uma reunião no Alvorada em agosto, foi levado por Câmara ao Ministério da Defesa. O objetivo do grupo era desacreditar as urnas eletrônicas.

Delgatti também relatou que Bolsonaro lhe ofereceu um indulto para invadir urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo telefônico do ministro Alexandre de Moraes.

Autorizada pelo STF, a Operação Tempus Veritatis apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Bolsonaro no poder, antes e após a eleição presidencial.

A PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão, em dez unidades da federação: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Metropoles

Postado em 8 de fevereiro de 2024

Minuta do golpe previa prisão de Moraes, Gilmar Mendes e Pacheco; Bolsonaro pediu alterações no texto

Uma das minutas identificadas pela Polícia Federal (PF), que teria sido preparada por pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um preparativo de tentativa de golpe de estado, previa a prisão de diversas autoridades.

O documento decretava a prisão de diversas autoridades, como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Por fim, a minuta ainda previa a realização de novas eleições.

Segundo as investigações da PF, Bolsonaro pediu que os nomes de Pacheco e Gilmar fossem retirados do texto, mas o de Moraes, mantido.

Essa minuta é citada em decisão de Moraes que determinou buscas e apreensões em endereços de várias pessoas próximas de Bolsonaro, suspeitas de arquitetar um golpe de estado.

Tempus Veritatis
A PF cumpriu vários mandados de prisão e busca nesta quinta-feira (8/2) no contexto de uma investigação sobre uma organização criminosa que trabalhou para uma tentativa de golpe de Estado. Um dos alvos é o ex-presidente Bolsonaro.

Também foram alvos de busca e apreensão pessoas próximas de Bolsonaro e que fizeram parte de seu governo, como o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Braga Netto e Anderson Torres, que chefiaram as pastas da Defesa e Justiça respectivamente.

Já entre os presos estão o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o coronel Marcelo Câmara. Atualmente, Câmara era segurança de Bolsonaro contratado pelo PL.

Outros presos na operação desta quinta são o coronel do Exército, Bernardo Romão, e o major das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins.

No total, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. A operação foi batizada de Tempus Veritatis.

Metrópoles

Postado em 8 de fevereiro de 2024

Luta do vereador Cleyber, junto a senadora Zenaide Maia, possibilitou pavimentação das ruas Chiquinho Batista e Dona Senigrinha

O presidente da Câmara Municipal de Currais Novos, vereador Cleyber Trajano, foi recebido nesta quarta-feira (7) no Bairro Manoel Salustino, em Currais Novos. O parlamentar visitou a Rua Dona Sinigrinha, que teve a pavimentação finalizada através de uma reivindicação do seu mandato, junto a senadora Zenaide Maia.

Clayber comemorou a emenda de R$ 250 mil que foram destinados às pavimentações de duas importantes ruas: Chiquinho Batista e Dona Senigrinha. Ao longo destes três anos o vereador já viabilizou diversos recursos para os mais diferentes setores do município.

“Fico feliz em prestar contas do nosso mandato. Esta foi uma luta assumida perante os muitos amigos do Bairro Manoel Salustino. Fui ver de perto mais uma pavimentação, concluída através de recurso da senadora Zenaide Maia, que atendeu nosso pedido e destinou o recurso para o município. Nossa parceria tem marcado importantes ações como essas nas ruas Chiquinho Batista e Dona Senigrinha”, contou o presidente da Câmara, vereador Cleyber.

Ismael Medeiros

Postado em 8 de fevereiro de 2024

Câmara de Currais Novos abre ano legislativo com leitura da mensagem do Prefeito

A Câmara de Currais Novos vai iniciar o ano legislativo, nesta quinta-feira (8), às 10h, no Plenário Vereador Antônio Othon Filho. A abertura das atividades do parlamento será marcada pela leitura da mensagem anual do Executivo, feita pelo prefeito Odon Júnior.

Tradicionalmente, o chefe do Executivo destaca as ações realizadas no ano anterior e as perspectivas para o futuro da cidade, numa prestação de contas ao cidadão e ao Poder Legislativo. A TV Câmara fará a transmissão ao vivo pelos canais 54, 6.1 e pelo youtube.com/TVCamaraCurraisNovosRN

Como esta Sessão acontece sem interferência dos vereadores e vereadoras, os trabalhos legislativos vão ser iniciados efetivamente na segunda Sessão Ordinária de fevereiro, na quinta-feira (15). As demais Sessões do mês vão ser realizadas nos dias: 20, 22, 27 e 29.

Postado em 8 de fevereiro de 2024

Bolsonaro é alvo de operação, e PF dá 24 horas para que ele entregue o passaporte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também foi alvo da operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quinta (8).

A PF foi à casa dele, em Angra dos Reis, e apreendeu o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Tomaz.

Determinou também que Bolsonaro entregasse o passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais demoraram 24 horas para que ele o entregasse.

“Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrer uma perseguição implacável”, diz Bolsonaro.

“Me esqueça, já tem outro governando o país”, segue o presidente.

Ele afirmou à coluna, por celular, que ainda está se inteirando das buscas e apreensões e das prisões e que não poderia dar mais declarações.

A PF deflagrou nesta quinta a Operação Tempus Veritatis para apurar a organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Entre os alvos da operação estão os ex-ministros de Bolsonaro general Augusto Heleno (GSI), general Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Anderson Torres (Justiça) e o ex-comandante do Exército Paulo Sérgio Nogueira.

Folha de SP

Postado em 8 de fevereiro de 2024

PF cumpre mandado de busca e apreensão contra Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos da operação que a Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira (8) em dez estados para apurar a participação de pessoas na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do ex-chefe do Executivo no poder. Os agentes cumprem mandado de busca e apreensão contra ele.

Além de Bolsonaro, estão entre os alvos o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Braga Netto (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça).

Ao todo, os agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

Os policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Segundo a PF, nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

“O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022”, diz a corporação.

De acordo com a PF, o segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

R7

Postado em 8 de fevereiro de 2024

PF faz megaoperação contra aliados de Bolsonaro por tentativa de golpe

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.
Os alvos são aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre eles, estão o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno; além dos ex-ministros Braga Netto (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça).

São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Viaturas da PF e da Polícia do Exército foram vistas às 6h30 na porta das residências de oficiais do Exército em Goiânia.

Atuação nas eleições
Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo constituiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação de que a urna eletrônica poderia ser adulterada, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Metrópoles

Postado em 8 de fevereiro de 2024