Indústria brasileira avança 0,5% em novembro, com alta em 9 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE

A indústria brasileira cresceu 0,5% em novembro do ano passado, na série com ajuste sazonal, com taxas positivas em nove dos 15 lugares pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (12). Em outubro, o setor havia registrado leve alta, de 0,1%.
Os maiores avanços aconteceram nos estados do Paraná (5,4%), Espírito Santo (4,3%) e Rio de Janeiro (3,7%). Em seguida aparecem Goiás (3,3%), Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Ceará (2,0%), São Paulo (1,9%) e Pará (1,7%).

A pesquisa aponta que as maiores quedas ocorrem em Pernambuco (-9,7%) e Amazonas (-4,2%). No Rio Grande do Sul, a retração foi de -2,9%. Os outros locais com taxas negativa foram Mato Grosso (-1,5%), Região Nordeste (-1,2%) e Santa Catarina (-0,7%).

Segundo o IBGE, a média móvel trimestral da indústria foi de 0,2% no período encerrado em novembro. Houve crescimento do setor em oito dos 15 locais pesquisados. As principais taxas positivas foram vistas no Pará (4,7%), Paraná (2,9%), Goiás (2,7%), Bahia (2,4%), Ceará (2,3%) e Rio de Janeiro (1,9%).

Na comparação com novembro de 2022, doze dos 18 locais pesquisado tiveram resultados positivos. Paraná (21,2%), Espírito Santo (18,5%), Goiás (16,6%), Pará (12,8%), Rio de Janeiro (10,5%) e Mato Grosso (10,0%) apresentaram altas de dois dígitos.

O IBGE informou que o Paraná apresentou o quarto mês seguido de crescimento na produção. Durante o período, o estado do Sul acumulou ganho de 14,5%. O Espírito Santo recuperou parte da perda de 7,1% entre setembro e outubro. O Rio de Janeiro voltou a crescer após recuar 1,3% no mês anterior.

No trimestre
O índice de média móvel trimestral, entre setembro e novembro, apresentou leve alta, 0,2%, na comparação com o mês anterior ao período. Foi a segunda taxa positiva consecutiva, após variação nula (0,0%) desde julho.

A pesquisa mostra que houve taxas positivas em oito dos 15 locais pesquisados. Os maiores crescimentos foram vistos no Pará (4,7%), Paraná (2,9%), Goiás (2,7%), Bahia (2,4%), Ceará (2,3%) e Rio de Janeiro (1,9%). Amazonas (-5,3%), Pernambuco (-4,9%), Mato Grosso (-2,9%) e Rio Grande do Sul (-2,4%) apresentaram as maiores quedas.

Comparação com o ano anterior
A indústria brasileira cresceu 1,3% em novembro de 2023, em relação ao mesmo período de 2022. Houve resultados positivos em doze dos 18 locais pesquisados pelo IBGE. Nesse parâmetro, o Paraná também teve melhor desempenho, com alta de 21,2%. Em seguida aparecem Espírito Santo (18,5%), Goiás (16,6%), Pará (12,8%), Rio de Janeiro (10,5%) e Mato Grosso (10,0%).

O levantamento mostra que o desempenho no Paraná foi impulsionado pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, gasolina automotiva, asfalto de petróleo, óleos combustíveis e querosenes de aviação). No Espírito Santos, as indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo) e celulose, papel e produtos de papel (celulose) puxaram a taxa para cima.

Em relação à média nacional (1,3%), os estados da Bahia (8,4%), Maranhão (5,0%), Santa Catarina (2,2%) e Mato Grosso do Sul (2,2%) estiveram acima. Ceará (0,9%) e Minas Gerais (0,2%) foram as outras localidades com taxa positiva em novembro de 2023.

O estado do Amazonas foi o que teve maior queda, sendo a única localidade pesquisada com retração de dois dígitos (-10,3%). A pesquisa indica que os números são resultado do desempenho da atividade de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, telefones celulares, aparelhos para recepção, conversão e transmissão de imagens ou dados, placas de circuito impresso montadas, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e rádios para veículos automotores). Em seguida, as localidades de maior recuo foram Rio Grande do Sul (-4,4%), Rio Grande do Norte (-2,8%), Pernambuco (-1,8%), São Paulo (-0,3%) e Região Nordeste (-0,1%).

Na comparação do segundo quadrimestre do ano com o trimestre entre setembro e novembro de 2023 contra os mesmos períodos do ano anterior, “onze dos 18 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 0,3% para 1,0%”, aponta o estudo.

Em termos regionais, os ganhos mais acentuados foram registrados no Paraná (de -0,5% para 18,9%), Ceará (de -10,2% para -2,8%), Goiás (de 4,7% para 12,0%), Mato Grosso do Sul (de -3,3% para 4,0%), Pará (de 4,2% para 10,4%), Bahia (de -4,2% para 1,9%), Maranhão (de -8,0% para -3,5%) e Santa Catarina (de -1,9% para 2,3%). As maiores retrações ocorreram no Rio Grande do Norte (de 29,8% para 6,7%), Amazonas (de 1,3% para -6,6%), Pernambuco (de 5,5% para 1,6%), Minas Gerais (de 2,8% para -0,1%) e Mato Grosso (de 10,3% para 8,1%).

Acumulado do ano
No acumulado do ano, a indústria brasileira cresceu 0,1%, em comparação ao mesmo período de 2022. Foram registradas taxas positivas em dez dos 18 locais pesquisados. Nesse parâmetro, os destaques foram Rio Grande do Norte (12,2%) e Espírito Santo (9,4%). Mato Grosso (5,4%), Goiás (4,9%), Pará (4,5%), Rio de Janeiro (4,4%), Paraná (4,2%), Minas Gerais (3,2%), Amazonas (2,4%) e Pernambuco (0,9%) também tiveram avanço na produção.

Ceará (-5,8%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Região Nordeste (-4,0%) tiveram a queda mais acentuada do período em comparação. Também houve retração acentuada no Maranhão (-3,4%), Bahia (-2,4%), Santa Catarina (-1,7%), São Paulo (-1,4%) e Mato Grosso do Sul (-0,2%), diz o IBGE.

A variação foi nula no acumulado dos últimos 12 meses (0,0%) em novembro, assim como havia sido em outubro, setembro, julho e maio. Em agosto e junho, houve leve alta, de 0,1%. Em oito dos 15 locais pesquisados foram verificadas taxas positivas em novembro de 2023, com 11 tendo crescimento em relação a outubro.

O Paraná mais uma vez foi destaque nessa comparação (de 1,0% para 3,5%). Em seguida aparecem Pará (de 0,6% para 3,1%), Espírito Santo (de 4,4% para 6,8%), Pernambuco (de -2,8% para -1,2%), Bahia (de -4,4% para -3,0%), Mato Grosso (de 3,5% para 4,9%), Região Nordeste (de -5,9% para -4,8%), Ceará (de -7,0% para -6,0%) e Santa Catarina (de -2,6% para -1,6%). O maior recuo foi no Amazonas (de 2,4% para 1,5%).

R7

Postado em 13 de janeiro de 2024

Conheça Mayara Barros, vítima de atentado dentro de shopping em João Pessoa

Na tarde desta sexta-feira (12), o clima tranquilo do Shopping Mangabeira, em João Pessoa, foi abalada por um ataque a tiros que resultou na morte de Mayara Valéria de Barros Ramalho Leite, de 36 anos. A vítima, que atuava como gerente de um restaurante na praça de alimentação do shopping há aproximadamente dois meses, foi alvejada pelas costas por um homem identificado como Luiz Carlos Rodrigues dos Santos, de 47 anos.

De acordo com informações da Polícia Militar da Paraíba, Luiz Carlos invadiu o shopping armado e disparou três tiros contra Mayara, que não resistiu aos ferimentos e faleceu. As autoridades revelaram que o atirador não aceitou a ausência de respostas após ter entregue um currículo no estabelecimento e decidiu se vingar.

Mayara, natural do município de Serra, no Espírito Santo, residia em João Pessoa há cerca de nove anos. Segundo relatos de uma cunhada ao Portal T5, a vítima sempre esteve envolvida no ramo de alimentação, trabalhando em lanchonetes de shopping, inclusive gerenciando um restaurante no Espírito Santo.

Há cerca de nove anos, ela decidiu se mudar do estado capixaba após receber a preposta de gerenciar uma rede de lanchonetes na Paraíba. A cunhada revelou que ela permaneceu nessa função até o ano passado, quando foi desligada da empresa.

Há aproximadamente dois meses, ela recebeu uma nova oportunidade de assumir a gerência em outro restaurante, instalado no Mangabeira Shopping, e aceitou a proposta. Além de suas responsabilidades como gerente, Mayara atuava na aplicação de mega hair, esforço extra para complementar a renda.

A vítima era casada e deixa um filho de 10 anos, fruto de um relacionamento anterior, e uma menina de quatro anos, fruto do relacionamento atual. De acordo com o companheiro de Mayara, ela não estava grávida.

A família de Mayara, consternada com a tragédia, planeja realizar o translado do corpo para o estado do Espírito Santo, e pretende realizar o sepultamento em Serra, sua cidade natal.

O autor do atentado foi detido e encaminhado à Central de Polícia, no bairro do Geisel. Luiz Carlos Rodrigues dos Santos deve passar por audiência de custódia nas próximas horas.

T5

Postado em 13 de janeiro de 2024

Governo gera insatisfação de parlamentares após endurecer repasses

O governo Lula (PT) mudou critérios, nos últimos dias de 2023, para repassar recursos do Orçamento apadrinhados por parlamentares na área da saúde, o que travou transferências para municípios previstos para o final do ano e abriu novo flanco de descontentamento com o Congresso Nacional.

O Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, editou uma portaria no dia 19 de dezembro endurecendo o processo de transferência desse dinheiro para as prefeituras. A verba alcançada pela norma é uma cota destinada a atender interesses de parlamentares, e a Saúde detém a maioria desses recursos.

Embora não seja formalmente considerado uma emenda parlamentar, esse dinheiro também é usado como moeda de troca do governo com a Câmara dos Deputados e o Senado.

De acordo com relatos, a mudança de regras na Saúde emperrou repasses prometidos pelo governo federal para que parlamentares aprovassem em dezembro pautas prioritárias para Lula, entre elas medidas importantes para impulsionar a arrecadação federal.

Procurado, o Ministério da Saúde argumentou ter recebido um incremento orçamentário no fim do ano. “Com isso, houve a necessidade de adequação de prazos e procedimentos, e a publicação de novas portarias”, explicou.

O Ministério da Saúde afirmou ainda que “algumas propostas submetidas ao ministério ao longo do ano não foram atendidas no exercício de 2023, sobretudo devido à insuficiência orçamentária ou por dificuldades para a superação de diligências técnicas”.

Uma das mudanças passou a exigir que as propostas para uso dessa verba tivessem uma aprovação prévia de uma comissão composta por gestores do Estado e dos municípios, chamada de Comissão Intergestores Bipartite.

Em maio, quando o governo editou pela primeira vez regras para os recursos dessa cota parlamentar, havia apenas a previsão de que os projetos aprovados nas comissões bipartites seriam priorizados. Não existia exigência dessa certificação.

A nova norma gerou queixas de congressistas –da direita à esquerda–, que dizem não terem conseguido se adequar às exigências para que o dinheiro chegasse aos prefeitos antes do fim do ano.

Há também reclamações de deputados de que o governo teria empenhado em alguns casos quantias menores do que as que haviam sido acordadas. Os parlamentares dizem que irão cobrar soluções do Executivo para resolver esse impasse assim que começar o ano legislativo, em fevereiro.

Na avaliação de parlamentares, esse novo critério estabelecido pelo governo cria mais ruído na relação entre Executivo e Legislativo, que foi marcada por críticas ao longo de 2023, principalmente com a Câmara.

Na mesma semana em que os repasses foram endurecidos, a cúpula da Câmara fez chegar a Lula recado da insatisfação com a atuação do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), responsável pela articulação política do Palácio do Planalto.

O próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tratou do tema em reunião com o petista.
A Secretaria de Relações Institucionais não quis se manifestar. A pasta afirmou que o assunto deveria ser tratado pelo Ministério da Saúde.

Além de Padilha, há uma insatisfação com os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Parlamentares cobram do governo federal mudanças nesses cargos para azeitar a relação neste ano.
Com uma base de apoio instável, o Planalto tem enfrentado dificuldades em votações no Congresso.

Em 2024, com a aprovação de um calendário de distribuição de emendas, pode encontrar mais desafios para usar a verba como moeda de troca em negociações com deputados e senadores.

Padilha também foi enfraquecido na aprovação do Orçamento, já que foi aprovada autorização para que neste ano a comunicação entre o parlamentar e o ministério que liberará as emendas seja feita diretamente com o chefe da pasta.

Segundo deputados ouvidos pela reportagem, havia uma expectativa de que, após uma série de frustrações com o que classificam de letargia do governo com a execução orçamentária ao longo de 2023, poderia haver uma compensação no fim do ano –o que não ocorreu.

Lira teve que agir por diversas vezes e conversar com ministros para que o dinheiro das emendas parlamentares fosse destravado.

Emendas são um grande ativo para os parlamentares. Isso porque eles conseguem direcionar recursos para seus redutos eleitorais. Em ano com eleições municipais, como 2024, tende a aumentar a pressão dos congressistas por celeridade na execução orçamentária.

Nas palavras de um cardeal da Câmara, o governo não tem mais crédito com a Casa após uma sucessão de promessas não cumpridas.

Ele diz que há queixas generalizadas entre deputados, principalmente daqueles que votam em temas de interesse do Executivo. Na avaliação desse parlamentar, o Planalto terá dificuldades em contornar a situação se não forem tomadas medidas para reparar isso.

Um deputado aliado de primeira hora do governo minimiza a situação e diz que boa parte das insatisfações decorre do fato de o centrão ter perdido a gerência exclusiva da distribuição de emendas que tinha sob o governo Jair Bolsonaro (PL).

Ele afirma ainda que é necessário um rigor com o repasse de emendas para evitar uso indevido de recursos públicos.

Parlamentares dizem já haver um reflexo na relação com os próprios prefeitos, que estão cobrando a liberação dos recursos prometidos.

Uma liderança da Casa diz sob reserva que se esse mau humor bate no parlamentar, acaba recaindo na votação em plenário, e o governo perderia os créditos que possui.

Afirmam ainda que essa mudança ocorreu às vésperas do fim do ano e que, diante disso, não puderam contornar a situação.

A leitura deles é que o governo gerou essa “dificuldade desnecessária”, o que só prejudica a relação com o Legislativo.

FOLHA DE SP

Postado em 13 de janeiro de 2024

Cientistas encontram “cidades perdidas” de 2 mil anos na Amazônia

Uma equipe de arqueólogos descobriu um aglomerado de cidades perdidas na floresta amazônica, que abrigava pelo menos 10.000 habitantes há cerca de 2.000 anos. A pesquisa, publicada na revista Science, na quinta-feira (11) revela que o povoado, situado no sopé arborizado dos Andes, no Equador, durou cerca de 1.000 anos.

Os assentamentos foram ocupados pelo povo Upano entre cerca de 500 aC e 600 dC, um período aproximadamente contemporâneo ao Império Romano na Europa;
Edifícios residenciais e cerimoniais erguidos em mais de 6.000 montes de terra eram cercados por campos agrícolas com canais de drenagem.
As estradas tinham 10 metros de largura e se estendiam por 10 a 20 quilômetros.
Cidades perdidas
Segundo arqueólogo Stéphen Rostain, que lidera as investigações no Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, “era um vale perdido de cidades”, disse.

A descoberta desafia a visão tradicional da Amazônia como uma região selvagem intocada, com apenas pequenos grupos de pessoas.

Os cientistas também encontraram recentemente evidências de sociedades intrincadas na floresta tropical que antecederam o contato europeu em outras partes da Amazônia, incluindo a Bolívia e o Brasil.

“Sempre houve uma diversidade incrível de pessoas e assentamentos na Amazônia, e não apenas uma forma de viver”, disse Rostain. “Estamos apenas aprendendo mais sobre eles. ”

Os arqueólogos ainda estão trabalhando para entender como as cidades perdidas da Amazônia funcionam.

Eles acreditam que os Upanos eram agricultores sofisticados que cultivavam milho, mandioca e outros produtos. Eles também podem ter sido envolvidos no comércio com outras sociedades da região.

A pesquisa abre novas perspectivas para o estudo da história da Amazônia. Ela sugere que a região era mais complexa e desenvolvida do que foi planejada anteriormente.

TERRA

Postado em 13 de janeiro de 2024

Justiça decide que herdeiros devem pagar empréstimo consignado de devedor falecido

A Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu que cabe aos herdeiros de um devedor falecido a quitação da dívida de empréstimo consignado contratado por ele. O entendimento foi da 10ª Turma do TRF-1, que de maneira unânime negou o recurso dos representantes do espólio do consumidor.
O valor do crédito com desconto em folha contratado não foi divulgado. Os herdeiros brigavam na Justiça para que a dívida fosse extinta, argumentando que a Lei 1046, de 1950 — que dispõe sobre as operações de crédito consignado e prevê a exclusão da dívida em caso de falecimento do contratante — não foi revogada e, portanto, deveria ser aplicada ao caso.

Eles também alegaram que outra norma, a 10.820m de 2003, que também dispõe sobre o desconto em folha, não aborda explicitamente a situação de falecimento do mutuário de crédito consignado, indicando a inexistência de uma revogação.

Para o relator do caso, o juiz federal Pablo Baldivieso, o contrato de empréstimo em questão não incluiu qualquer cobertura de seguro para o falecimento do mutuário, resultando no vencimento antecipado da dívida com a morte. Dessa forma, para ele, o óbito do consignante não anula a obrigação do empréstimo, pois a herança responde pela dívida, dentro de seus limites.

A posição do magistrado, com base em entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi acompanhada pelos demais juízes. Para Baldivieso, é ‘incabível a quitação de empréstimo consignado em folha em virtude do falecimento do consignante, porquanto a Lei nº 1.046/50, que previa essa possibilidade, não está mais em vigor, uma vez que o seu texto não foi reproduzido pela Lei nº 10.820/03, aplicável aos celetistas, tampouco pela Lei nº 8.112/90, aplicável aos servidores civis’”.

EXTRA

Postado em 13 de janeiro de 2024

Dólar cai para R$ 4,85 após dados da inflação nos EUA

O dólar emendou o terceiro pregão seguido em baixa nesta sexta-feira, 12, em um dia marcado pelo enfraquecimento da moeda americana frente ao recuo das taxas dos Treasuries. Este é o menor nível de fechamento deste ano. O dólar fechou o dia com o pregão cotado a R$ 4,85, uma baixa de 0,36%. Na primeira semana de janeiro, a moeda havia subido 0,39%, ultrapassando o teto de R$ 4,90, entretanto, houve o recuo de 0,30% nesta semana. Já os noves primeiros pregões de 2024, no acumulado, apresentam alta de 0,08%. Por outro lado, o real se beneficiou do aumento das apostas elevadas para o decréscimo de juros nos Estados Unidos a partir de março. O resultado da inflação ao consumidor americano fez com que o mercado comemorasse o desafogo da inflação no atacado, o que aponta para uma tendência de desinflação nos EUA. O índice de preços ao produtor (PPI) divulgado na manhã desta sexta-feira, 12, mostrou que houve a deflação de 0,1% em dezembro, o que gerou frustração frente às estimativas de analistas, que apontavam para uma alta de 0,2%.

Jovem PAN

Postado em 13 de janeiro de 2024

Ano de 2024 pode bater recorde de calor de 2023, diz ONU

Este ano pode quebrar o recorde de calor registrado em 2023, anunciou a ONU nesta sexta-feira (12), fazendo um novo apelo pela redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa para combater as mudanças climáticas.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou que a tendência a um aquecimento como o registrado entre junho e dezembro de 2023 seguirá este ano com os efeitos do fenômeno El Niño.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) projetou, por sua vez, que há uma chance em três de que 2024 seja mais quente que 2023, e 99% de que fique entre os cinco mais quentes já registrados.

A argentina Celeste Saulo, que acaba de assumir como secretária da OMM, advertiu que é provável que El Niño continue provocando um aumento das temperaturas em 2024.

Este padrão de clima costuma estar associado a uma elevação das temperaturas em todo o mundo, e seu efeito, sentido no ano posterior ao seu surgimento.

O Acordo de Paris sobre mudança climática estabeleceu como meta limitar a alta das temperaturas a 1,5°C.

De acordo com a NOAA, a temperatura global na superfície em 2023 foi 1,18°C superior à média do século XX. Também foi mais quente que o próximo ano mais quente, 2016, por uma margem recorde de 0,15°C.

A temperatura subiu especialmente no Ártico, no norte da América do Norte, na Ásia Central, no Atlântico Norte e no leste do Pacífico tropical, indicou o relatório da NOAA.

Saulo afirmou que a mudança climática é “o maior desafio enfrentado pela humanidade”.

“Precisamos reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa e acelerar a transição para fontes renováveis de energia”, destacou.

Correio Braziliense

Postado em 13 de janeiro de 2024

Supermercado é condenado por obrigar funcionários a vestirem uniforme com slogan de Bolsonaro

A Justiça do Trabalho em Mato Grosso condenou um supermercado a indenizar seus funcionários em R$ 150 mil por danos morais coletivos. O réu foi condenado por obrigar os trabalhadores a usar camisetas verde e amarelas com os dizeres “Deus, Pátria, Família e Liberdade” como uniforme, durante o horário de trabalho, no período das eleições de 2022.

O caso, julgado como assédio eleitoral, ocorreu no município de Tangará da Serra, a 240 quilômetros da capital Cuiabá, durante as eleições presidenciais de 2022. Na decisão, o tribunal entende que os dizeres no uniforme eram “alusivos à campanha de um dos candidatos à Presidência”. O então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) usava a frase frequentemente, tanto em campanha quanto durante seu período na chefia do Executivo.

Procurado pela reportagem, o Hiper Mercado Gotardo disse que ainda se pronunciará sobre o caso e a advogada responsável não atendeu à ligação até a publicação deste texto. O espaço segue aberto para sua manifestação.

A condenação partiu de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho ao judiciário trabalhista. Após sentença em primeira instância, o supermercado recorreu, mas a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho manteve a decisão em dezembro.

Os desembargadores, em unanimidade, reconheceram a conduta da empresa como abusiva e discriminatória, infringindo pelo menos sete artigos da Constituição, como a dignidade da pessoa humana, liberdade de pensamento e de opinião política, voto secreto e vida privada.

Segundo a decisão, a Justiça Eleitoral já havia notificado o supermercado sobre a prática ser propaganda eleitoral irregular em setembro de 2022. Às vésperas do segundo turno das eleições, em outubro, o órgão deferiu uma liminar para impedir a prática.

A frase estampada nas camisas era bastante repetida por Bolsonaro, mas não é de sua autoria. Os termos “Deus, Pátria e família” coincidem com o lema do movimento integralista, que surgiu no Brasil na década de 1930 e tem inspiração no fascismo de Benito Mussolini, na Itália. O ex-presidente da República adicionou à frase a palavra “liberdade”.

O POVO

Postado em 13 de janeiro de 2024

Nunes volta a atacar Enel e diz que empresa “deixa a desejar” em SP

São Paulo – O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou nesta sexta-feira (12/1) que a Enel é uma empresa com pouca capacidade para atender as necessidades da população e que a empresa deixa a desejar nos serviços em São Paulo.
Em entrevista ao jornal Bom Dia SP, da TV Globo, Nunes disse que “existe um problema” com a Enel ao ser questionado sobre os mais de 17 mil pedidos de poda e remoção de árvores que estão em aberto na capital paulista.

Segundo Nunes, a administração municipal reduziu a espera em 70%, mas muitas intervenções dependem da empresa de energia para desligar a eletricidade.

“Existe realmente um problema com relação à Enel, quando ela demora para fazer o desligamento da energia e fazer a poda, porque a gente também não pode colocar os funcionários em risco. Então, sempre que houver uma árvore em contato com a fiação, é necessário que tenha uma atuação da Enel, um desligamento da energia para fazer a poda com segurança e proceder às ações”, afirmou.

Ricardo Nunes afirmou que as equipes da prefeitura têm dez pessoas enquanto a da concessionária tem apenas duas: “A Enel se demonstrou uma empresa com pouca capacidade para atendimento às necessidades, com poucas equipes. A crítica é como representante da população de São Paulo, é aquilo que essa empresa está fazendo para a cidade, deixando a desejar no seu atendimento, demorando muitas horas para restabelecer a energia. No episódio de novembro entramos com ação judicial e agora novamente”.

Procurada pelo Metrópoles, a Enel afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai comentar as declarações de Nunes.

O prefeito de São Paulo disse ainda que as mudanças climáticas pioram os alagamentos na cidade e disse que, se a gestão não tivesse se preparado com ações e investimentos, a situação vivida nos últimos dias, com enchentes, vias bloqueadas, árvores caídas e milhares sem energia, teria sido muito pior.

“A questão da mudança climática nos trouxe uma outra realidade. São volumes de chuva muito maiores, num espaço menor de tempo. A gente sabe que tem muita coisa ainda para fazer, mas a gente tem conseguido melhorar. Os alagamentos têm acontecido, a cidade tem voltado mais rápido. A gente diminuiu o número de alagamentos na cidade”, disse.

Nunes destacou também quem foram feitos investimentos no combate às enchentes com construção de piscinões, jardins de chuva, canalização de córregos e contenção de encostas. Segundo ele, o total investido chegou a R$ 2,1 bilhões e essas obras fizeram com que dezenas de locais que apresentavam problemas por causa da chuva hoje já não apresentam mais.

Metrópoles

Postado em 13 de janeiro de 2024

Deltan Dallagnol critica nomeação de Lewandowski para ministério

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo) afirmou, nesta sexta-feira (12/1), que a nomeação do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski para o lugar de Flávio Dino no Ministério da Justiça é comparável com a situação de Sergio Moro no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, para Dellagnol, o caso atual é “ainda pior”. “Nos 17 anos em que esteve no STF, Lewandowski deu sucessivas decisões que beneficiaram Lula e o PT, desde o Mensalão até à Lava Jato, possibilitando a anulação das condenações de Lula e das provas contra ele, reabilitando seus direitos políticos e abrindo o caminho para sua nova candidatura”, escreveu no X (antigo Twitter).

Para ele, o ex-senador tinha, ao menos, a prerrogativa de ser um “juiz concursado, com 22 anos de magistratura, sem qualquer relação política, pessoal ou profissional com Bolsonaro”.

Metrópoles

Postado em 13 de janeiro de 2024

Angu de caroço: por que caiu o número 2 do Ministério das Cidades

Há um angu de caroço na demissão do número 2 do Ministério das Cidades, o ex-deputado Hildo Rocha.
A saída de Rocha se deu nesta sexta-feira. Também caíram, de uma só tacada, seus principais assessores.

Mais cedo, à coluna de Guilherme Amado, o ex-deputado disse que ficou sabendo da demissão pelo Diário Oficial e evitou maiores explicações.

No governo, desde as primeiras horas da manhã, há um esforço para colocar panos quentes no assunto porque, por trás da decisão, há uma confusão nada republicana.

Guerra por emendas
Indicado pelo MDB e ligado ao clã Sarney, Hildo Rocha foi demitido em razão de uma guerra interna que vinha sendo travada dentro do ministério pela repartição do dinheiro destinado ao pagamento de emendas parlamentares. Outro ponto de discórdia envolve o “Minha Casa, Minha Vida”, programa que é uma das vitrines do governo Lula.

O agora ex-secretário estava em rota de colisão com seu chefe, o ministro Jader Filho um dos herdeiros do notório cacique emedebista Jader Barbalho.

Às vésperas de ser demitido, inclusive, Rocha teve uma discussão áspera com o ministro. A pessoas próximas, ele disse que vinha sendo pressionado a liberar emendas e tomar decisões relacionadas ao “Minha Casa, Minha Vida” em desacordo com as regras. Entre os incomodados, para além do próprio Jader Filho, estaria gente importante do PT.

Operação-abafa
Para evitar que a crise se aprofunde, está em curso uma operação para tornar menos dolorida a demissão do ex-deputado, que por enquanto segue evitando falar mais a respeito, ao menos em público.

Para que ele continue em silêncio, nas próximas horas o Diário Oficial trará uma correção na exoneração: um novo ato será publicado dizendo que a demissão se deu a pedido do próprio Hildo Rocha.

Já circula, nos bastidores, até uma versão de um pedido de demissão que teria sido apresentado por ele.

É uma tentativa negociada de corrigir a vergonha a que ele foi submetido com a demissão repentina, o que naturalmente gera desgaste político. Ao mesmo tempo, a operação busca conter a ira de Rocha.

A coluna tentou falou com Jader Filho e com Hildo Rocha sobre a confusão, mas até o momento nenhum dos dois respondeu às tentativas de contato.

Metropoles

Postado em 13 de janeiro de 2024

De saída, Cappelli recebe convite de Eduardo Paes para cargo no Rio

Após a indicação de Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça, o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, foi convidado por Eduardo Paes (PSB) para ocupar um cargo no primeiro escalão da Prefeitura do Rio. A saída dele do ministério era esperada por pessoas próximas, embora o secretário tenha afirmado que não pediu demissão. As informações são de fontes do PSB.
Paes convidou Cappelli para integrar o secretariado da Prefeitura, mas não definiu para qual pasta. De férias com a família, o secretário-executivo ainda não deu uma resposta à proposta. Nessa quinta-feira (11/1), em uma publicação nas redes sociais, Cappelli afirmou que, quando voltar, vai colaborar com a transição no Ministério da Justiça.

“Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução”, escreveu Capelli no X (antigo Twitter).

A saída de Flávio Dino, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), criou um “mal-estar” quanto ao futuro de Cappelli na pasta. Inicialmente, esperava-se desmembrar e recriar o Ministério da Segurança Pública para manter a participação do PSB no governo, mas a ideia não foi para frente. Dino e Cappelli são filiados à legenda.

A aliados o secretário-executivo comentou que concordaria em permanecer no Ministério da Justiça, mas só se pudesse continuar no mesmo cargo.

Metrópoles

Postado em 13 de janeiro de 2024

José Dirceu pede a Gilmar Mendes que julgue Sergio Moro suspeito

O ex-ministro José Dirceu lançou uma cartada no Supremo Tribunal Federal para tentar anular dois processos em que foi condenado na Operação Lava Jato.
Em pedido apresentado nesta sexta-feira (12/1), Dirceu quer que o ministro Gilmar Mendes estenda a ele os efeitos da decisão da Segunda Turma da corte que considerou Sergio Moro suspeito para julgar Lula na Lava Jato. Com isso, os processos contra Dirceu seriam anulados do começo ao fim, assim como os que miravam o presidente.

Nos dois processos que tenta anular, Dirceu foi sentenciado por Moro a um total de 32 anos e um mês de prisão por crimes de corrupção passiva, pertinência a organização criminosa e lavagem de dinheiro. O ex-ministro teve condenações nestes casos confirmadas no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de segunda instância, e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde tramitam recursos de Dirceu.

O raciocínio dos advogados de José Dirceu no pedido a Gilmar é que os processos e condenações a que ele foi submetido por Moro no petrolão eram um meio necessário para atingir Lula. Assim, se o Supremo considerou que o ex-juiz atuou com parcialidade em relação ao presidente, o mesmo deve ser aplicado em relação ao ex-ministro.

Conduzida pelos criminalistas Roberto Podval, Daniel Romeiro e Viviane Santana Jacob Raffaini, a defesa de José Dirceu enumerou a Gilmar denúncias da força-tarefa da Lava Jato e sentenças de Sergio Moro contra Lula em que Dirceu é apontado como aliado estratégico nos desvios na Petrobras e um “longa manus” do petista.

“Como a finalidade das acusações tramadas pela Força-Tarefa e dos julgamentos proferidos pelo então juiz Sergio Moro, em relação a José Dirceu, eram, confessadamente, fomentar e robustecer as posteriores imputações dirigidas a Lula – de acordo com o projeto político-partidário dos procuradores e do magistrado – a suspeição do referido juiz federal, reconhecida nestes autos, deve ser estendida ao requerente, determinando-se a anulação dos processos criminais a que atualmente responde”, argumentaram os advogados de Dirceu.

A petição de extensão dirigida a Gilmar afirmou que os crimes atribuídos a Lula “foram erigidos a partir das acusações e condenações” contra o ex-ministro. “As acusações contra Lula descortinaram, portanto, a real intenção da Lavajato em processar e condenar José Dirceu; este era um degrau a ser necessariamente sobrepujado para que se alcançasse o então ex-presidente”, afirmou o pedido.

A apresentação de powerpoint da Lava Jato, em que todos os malfeitos e investigados na operação convergem para Lula, é citada na tentativa de José Dirceu de anular os processos. Nos slides, um dos nomes que apontam para Lula é o dele. “Tal imagem, hoje anedótica, bem ilustra, porém, o quanto se demonstra no presente pedido. José Dirceu tornou-se alvo da Lavajato com o único fim de levar à condenação de Lula”.

Os advogados de José Dirceu também disseram a Gilmar Mendes que as condenações dele na Lava Jato “se deram em termos nada ortodoxos”, abusando do que seriam delações premiadas sem provas. Afirmaram ainda que os procuradores talvez buscassem dele uma delação premiada que incriminasse Lula.

Metropoles

Postado em 13 de janeiro de 2024

Valdemar elogia gestões de Lula e o compara com Bolsonaro

Em entrevista ao jornal O Diário, do interior de São Paulo, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez diversos elogios a gestões anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também comparou os perfis políticos de Lula e Bolsonaro, nome mais popular da sigla.
“O Lula é um camarada do povo, é completamente diferente do Bolsonaro. E é um fenômeno ele chegar onde chegou. O José Alencar era vice-presidente, nós fizemos parte do governo. E Lula foi bem no governo também, elegeu a Dilma depois. Não tem comparação com Bolsonaro. Primeiro que o Lula tem muito prestígio, ele não tem o carisma que Bolsonaro tem, mas tem popularidade, é conhecido por todos os brasileiros. O Bolsonaro não, tem um mandato só”, discorreu Valdemar.

O presidente do PL também aproveitou a entrevista para fazer críticas ao ex-juiz federal e hoje senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), pela forma como conduziu a Operação Lava Jato, processo que condenou Lula. Na avaliação de Valdemar, o presidente “está machucado” por causa desse cenário.

“Se ele errou em alguma coisa, ele tinha de ser condenado dentro da lei. O Moro errou, superou os limites da lei. Quando eu falo isso, o pessoal da direita fica bravo comigo. Ele passou dos limites da lei para aparecer, para ser candidato a presidente. Ele vai pagar caro por isso”, afirmou Valdemar, que votou a favor da cassação do mandato de Moro, que responde atualmente a uma ação eleitoral no tribunal do TRE-PR.

O nome de Valdemar ficou entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter), após o vídeo das declarações ter viralizado.

Ao Metrópoles Valdemar Costa Neto afirmou: “Fake. Cortaram o trecho que falo do Bolsonaro. Montagem”.

Metrópoles

Postado em 13 de janeiro de 2024

Motorista come manga do chão de estrada em Santos e é diagnosticado com leptospirose

Um motorista de 53 anos foi internado em estado grave após comer uma manga e, logo em seguida, apresentar sintomas de leptospirose. Em entrevista ao g1, Roberto Luiz comemorou o ‘milagre’ de estar vivo, já que os médicos afirmaram que não confiavam na recuperação dele.

Roberto relatou ter comido a fruta no dia 7 de dezembro, às margens da Rodovia Washington Luís. Na ocasião, ele retornava a Santos, no litoral de São Paulo, após entregar uma carga. Os primeiros vômitos começaram dois dias depois, já em casa, quando também apresentou febre e dores musculares.

Apenas no dia 12 de dezembro, Roberto retornou à estrada para entrega de uma nova carga e começou a sentir uma piora no quadro. Segundo ele, os vômitos e as dores ficaram mais intensos. “Eu não me aguentava em pé”, disse ao g1.

Um motorista de 53 anos foi internado em estado grave após comer uma manga e, logo em seguida, apresentar sintomas de leptospirose. Em entrevista ao g1, Roberto Luiz comemorou o ‘milagre’ de estar vivo, já que os médicos afirmaram que não confiavam na recuperação dele.

Roberto relatou ter comido a fruta no dia 7 de dezembro, às margens da Rodovia Washington Luís. Na ocasião, ele retornava a Santos, no litoral de São Paulo, após entregar uma carga. Os primeiros vômitos começaram dois dias depois, já em casa, quando também apresentou febre e dores musculares.

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Inicialmente, ele foi medicado e liberado em Ilha Solteira (SP), mas acabou sendo diagnosticado com dengue em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste de Santos. Os mesmos resultados foram concedidos após exames em uma UPA da Zona Leste, mas as dores e a febre de Roberto pioraram com o passar dos dias.

“Meu caso começou a ficar muito grave. Porque eles não estavam entendendo o que estava acontecendo. Eu com dor no corpo inteiro. Você não conseguia encostar em mim. É dor intensa o tempo todo”, relatou.

Conforme relato da Prefeitura de Santos, pós-exames laboratoriais na UPA Zona Leste, foi realizada a hipótese diagnostica de dengue, infecção do trato urinário e insuficiência renal aguda, sendo solicitada internação e hidratação. Em seguida, no dia 16 de dezembro, ele foi transferido à Santa Casa após apresentar pele e olhos amarelados.

INTERNAÇÃO E DESCOBERTA
Somente após ser questionado se havia caído em uma enchente que Roberto sentiu a necessidade de contar sobre o episódio da manga. Com o diagnóstico e a piora do quadro, ele até chegou a ser desenganado pelos médicos.

“Teu fígado parou, teus rins pararam. Tu quer saber mais o quê? Teus órgãos estão parando. Ué, cara, não tem o que falar para ti. Não tem o que te passar de melhor, não tem mais o que fazer”, contou Roberto ao g1 sobre o que teria ouvido dos médicos. Ainda assim, a equipe seguiu com o tratamento.

A questão é que a leptospirose de Roberto evoluiu para Síndrome de Weil, manifestação mais grave da doença, demonstrando a pela alaranjada, hemorragia e insuficiência renal.

Roberto até precisou de sessões de hemodiálise, além de ficar com o psicológico abalado. “Eu bebia muita água sem querer, comia pedacinhos de bolacha, porque eu tinha que me alimentar e não conseguia. Então, você fica lutando contra o tempo e contra a morte, na realidade. Eu estava desenganado”, explicou.

A recuperação ocorreu, segundo ele, a partir das orações da esposa. No dia 21 de dezembro, ele acordou melhor, com os órgãos melhores e relatos dos médicos de que ele havia renascido. Com a melhora, Roberto recebeu alta em pleno Natal.

LEPTOSPIROSE
O Ministério da Saúde alerta que leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria presente na urina de ratos e outros animais. A doença é transmitida ao ser humano principalmente nas enchentes, no contato com a água contaminada de esgotos e bueiros.

Entre os sintomas comuns, estão a febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, vômito, diarreia e tosse. Nos casos mais graves, é necessária internação hospitalar.

Diario do Nordeste

Postado em 13 de janeiro de 2024