Bill Gates pretende doar toda sua fortuna e sair da lista dos mais ricos do mundo

Com uma fortuna avaliada em 113 bilhões de dólares, Bill Gates disse nesta semana que planeja doar quase todo o seu dinheiro para a fundação filantrópica que leva seu nome. Com isso, Gates deixará de ser uma das pessoas mais ricas do mundo.

Fundada em 2000 pelo cofundador da Microsoft e sua então esposa, Melinda, a Fundação Bill & Melinda Gates planeja aumentar os gastos de 6 bilhões de dólares anuais atualmente para 9 bilhões de dólares anuais até 2026.

No Twitter, Gates publicou que “Para ajudar a tornar possível esse aumento de gastos, estou transferindo US$ 20 bilhões para a doação da fundação este mês”.

Mais tarde, Gates aprofundou o assunto ao publicar: “À medida que olho para o futuro, pretendo dar praticamente toda a minha riqueza à fundação. Vou descer até eventualmente sair da lista das pessoas mais ricas do mundo.”

Dentre as iniciativas da organização estão combater doenças e pobreza em todo o mundo, luta contra a crise climática, melhorias na educação e promoção da igualdade de gênero.

Gates publicou, ainda, que espera que outros bilionários também façam suas doações. “Tenho a obrigação de devolver meus recursos à sociedade de maneira que tenham o maior impacto para reduzir o sofrimento e melhorar vidas. E espero que outros em posições de grande riqueza e privilégio também intensifiquem neste momento.”

No passado, segundo o Financial Times, Gates teria declarado que as prioridades do mundo são “estranhas” e que cabe a filantropos e governos ricos combater a desigualdade de vacinas.

“Quando se trata de gastar bilhões para salvar trilhões em danos econômicos e dezenas de milhões de vidas, eu diria que é uma apólice de seguro muito boa”, disse Gates, observando como esforços aparentemente enormes, mesmo em termos econômicos, evitariam danos muito piores.

EXAME

Postado em 1 de fevereiro de 2024

Suspeita de espionagem ilegal da Abin “parece bastante real”, diz Gilmar Mendes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes declarou nesta quarta-feira (31), em entrevista exclusiva ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, que “parece bastante real” a suspeita de que dezenas de autoridades, políticos e civis foram investigados de maneira ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
“Infelizmente parece bastante real. Não é a primeira vez que a gente vê algum tipo de manipulação no âmbito da Abin. Parece que não foi esse o sistema que construimos após 1988 para substituir o malfadado SNI. Não tem sido um exemplo bem sucedido”, declarou.

A investigação da Polícia Federal identificou uma tentativa da Abin de associar Gilmar Mendes e o também ministro Alexandre de Moraes à facção criminosa PCC quando o órgão era subordinado ao hoje deputado federal Alexandre Ramagem, durante o governo de Jair Bolsonaro. O esquema envolveria a espionagem ilegal de autoridades.

O magistrado ressaltou que essa não é a primeira denúncia de excessos supostamente cometidos pela agência.

Há uma série de disfuncionalidades. Já tivemos no passado, no primeiro governo Lula, episódios envolvendo a Abin, agora estamos assistindo a essa situacão, que será devidamente esclarecida com as investigações feitas pela Polícia Federal.
Gilmar Mendes também comentou a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para ele, a opção pelo ex-companheiro de Supremo foi benéfica por se tratar de uma pessoa “moderada” e que “trabalha com conceitos jurídicos de maneira firme”.

BAND

Postado em 1 de fevereiro de 2024

Trabalhos criados com Reforma Trabalhista de Temer, como militantes, já superam 5 milhões

Os contratos de trabalho “atípicos”, como intermitentes, com tempo determinado e tempo parcial representam 17,2% do total do total de empregos formais criados no país no ano passado e já somam 5,386 milhões de um total de assalariados de 43,928 milhões no país . São trabalhos com menos de 30 horas semanais.
No ano passado, essas modalidades responderam por 255.383 das vagas abertas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número total de postos de trabalho criados no país foi de 1,4 milhão em 2023 .

Os trabalhos “atípicos” foram modalidades criadas ou ampliadas com a Reforma Trabalhista de 2017, durante o governo Michel Temer .

O regime intermitente, criado pela reforma trabalhista, começou com a abertura de 6.029 vagas em 2017 e no ano seguinte, respondeu por 51.183 contratações.

Foram 83.352 em 2022 e 87.021 no ano passado. A criação de postos de trabalho nas outras duas modalidades também aumentou no período.

A constatação do Ministério do Trabalho é que essas modalidades estão se espalhando entre vários setores da economia.

Fornecemos equipamentos nas regiões Sul e Sudeste e em atividades administrativas complementares, como escriturários e almoxarifados, relacionadas à educação, saúde, vigilância e eventos.

Para a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério, Paula Montagner, a reforma trabalhista trouxe novas oportunidades, mas elas não reverteram a melhoria da inserção dos trabalhadores no mercado. Ao contrário, eles têm vínculos menos duradouros e longevidade menores, apesar da jornada reduzida.

— Apenas um terço dos intervalos têm renda. O restante fica na espera de serem chamados pelos trabalhadores — disse Paula.

O GLOBO

Postado em 1 de fevereiro de 2024

Grupo vai ao STF contra lei que obriga grávida a ouvir coração do feto

A Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) para barrar uma lei sancionada pelo governo de Goiás que obriga a mulher grávida a ouvir os batimentos do feto.
A Lei nº 22.537/2024, de autoria do ex-deputado estadual Fred Rodrigues (DC), hoje cassado, foi sancionada em 11 de janeiro e prevê uma série de medidas que integram a “Campanha de Conscientização contra o Aborto para as Mulheres no Estado de Goiás”.

Além do ponto polêmico que obriga gestantes a ouvirem o coração do feto, a legislação estabelece a data de 8 de agosto como Dia Estadual de Conscientização contra o Aborto e prevê “palestras sobre a problemática do aborto” e seminários, mobilizações e outras atividades sobre os “direitos do nascituro, o direito à vida e as imputações penais no caso de aborto ilegal”.

A associação argumenta que a lei é inconstitucional, viola princípios da dignidade humana e restringe o direito à saúde. Para a entidade, a norma caracteriza uma “tentativa expressa de tentar convencer a mulher a não exercitar o direito ao aborto legal, por campanhas financiadas e incentivadas pelo Estado”. A ação pede a suspensão imediata da eficácia da lei.

“Não cabe ao Estado criar políticas públicas contrárias ao direito garantido por lei, por contradição lógica incompatível com o interesse público primário que gerou a aprovação de tal lei e por isso aumentar a vulnerabilidade social e jurídica das mulheres que desejam realizar o aborto legal e seguro no Brasil”, diz a peça.

A legislação adotada no Brasil sobre o aborto é de 1940. De acordo com o artigo 128, incisos I e II do Código Penal, o aborto pode ser feito quando a gravidez representa risco para a vida da mulher e em casos de estupro/violência sexual.

Metrópoles

Postado em 1 de fevereiro de 2024

China se consolida como maior fabricante de veículos elétricos do mundo

Um dos marcos do nosso tempo é a voracidade da indústria chinesa, alimentada por imensa capacidade produtiva, preços baixos e — agora, sim, finalmente, depois de tanto descaso — a qualidade do que é vendido. O avanço global começou com eletrônicos, chegou ao campo de roupas e calçados e alcançou agora um setor, o da indústria automotiva, que parecia para sempre dominado por americanos, japoneses, sul-coreanos e europeus. O salto foi promovido, sublinhado, plugado na tomada, por meio dos carros elétricos. Resumo da operação: você ainda terá um carro fabricado na China e muito provavelmente ele será eletrificado, como mandam os bons modos de preocupações com o meio ambiente, e adeus aos combustíveis fósseis.

Dois resultados fundamentais foram divulgados no fim do ano passado. A BYD (Build Your Dreams), fundada em 2003 na cidade de Xian, superou, pela primeira vez, a Tesla de Elon Musk em número de veículos a bateria negociados. No trimestre último de 2023, foram 526 mil unidades, contra 484 mil da rival americana. Com isso, tornou-se o maior fabricante de veículos elétricos do mundo, com 3 milhões de unidades, incluindo os híbridos. A maior parte fica dentro da China, mas as exportações visam ampliar horizontes — e o Brasil e a Europa são mercados estratégicos. Com isso, o Japão deixou de ser o maior exportador de carros do mundo. São sinais claros de que os tempos, enfim, são outros.

O resto do mundo, compreensivelmente, tem o avanço chinês. Não à toa, os governos buscam impor taxas maiores de importação para tentar conter a concorrência e proteger as indústrias locais. No Brasil, por exemplo, até o final de 2023 os veículos elétricos e híbridos importados não pagavam impostos. Foram oito anos de autorização, o que fez com que quase nenhuma montada com produção local investisse em modelos eletrificados — as únicas abordagens são a Caoa Chery e a Toyota, que têm modelos híbridos leves. No ano passado, com a chegada da BYD e da GWM, outra grife chinesa, o governo decidiu reverter a tributação, retomar a partir deste mês e que seguirá de forma progressiva até chegar a 35% em julho de 2026. Nos Estados Unidos, onde A presença oriental ainda é pequena, o presidente Joe Biden já afirmou que pode aumentar as tarifas de importação. Os europeus anunciaram uma investigação em torno dos carros chineses.

A batalha está apenas começando, mas é certo antecipar o capítulo inicial de uma reviravolta repleta de nós diplomáticos e armadilhas econômicas. As montadas tradicionais, de facto, vão perder espaço, pois simplesmente não têm capacidade de concorrer com os chineses, que viram a oportunidade com antecedência. “Esse desenvolvimento começou há dez, quinze anos”, diz o consultor Cassio Pagliarini, da Bright Consulting, especializada no setor automobilístico. “Os chineses estão no fim desse caminho, e não vemos muitos grupos ocidentais em posição de disputar esse espaço”. Gigantes, como a alemã Volkswagen, não estão bem posicionadas na corrida elétrica e tendem a perder mercado. Ao mesmo tempo, o acesso a veículos eletrificados bons, bonitos e baratos, repletos de tecnologias, é algo de interesse global. Há uma demanda crescente por métodos menos poluentes de transporte, e os carros a combustão são responsáveis ​​por cerca de 15% de todas as emissões de CO 2 .

Apesar da boa preocupação ambiental, é preciso manter os pés no chão. A estrada rumo à eletrificação total da frota global é longa. Mesmo em mercados mais maduros, como o americano, a infraestrutura está longe do ideal. No inverno rigoroso de cidades como Chicago, imagens de filas de espera e das estações de carregamento de Tesla congeladas circularam o mundo e chamaram a atenção para a necessidade de cuidados especiais com as baterias. No Brasil, o preço ainda elevado dos modelos eletrificados restringe sua participação no mercado, hoje em torno de 7%, embora tenha dado um salto (no início do ano era de 3,5%). As montadas já apresentadas aqui querem mudar a situação. “Para a BYD, o Brasil é o país mais relevante para a companhia fora da China”, diz Alexandre Baldy, presidente do conselho de administração da empresa no país. Outras marcas já anunciaram planos de atuar em território brasileiro, como Omoda e Jaecoo. A China correu, correu e chegou lá, elétrica.

VEJA

Postado em 1 de fevereiro de 2024

Funcionários esquecem última sessão, vão embora, e público fica preso no cinema: ‘Nos sentimos como no filme, rejeitados’

Parecia cena de filme. No último sábado, pouco antes da meia-noite, cerca de 40 pessoas gritavam por socorro a quem passava pela Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Curiosamente, o grupo estava dentro de um cinema, o Estação Net Rio. “Estamos presos, esqueceram a gente trancado aqui”, eles tentavam explicar, aos berros, para os frequentadores de um bar do outro lado da pista. A trama se desenvolveu por 30 minutos. O que na prática foi um curta-metragem se transformou, a rigor, num tenso longa para quem estava dentro do local.
— Naquele momento, a gente só queria liberdade — conta a aposentada Ruth Kauffmann, de 70 anos, que relatou a situação num depoimento publicado nesta quarta na seção de Cartas dos Leitores do GLOBO. — Não sabíamos como proceder. Era como se estivéssemos órfãos ali. Olha, que drama, né? A gente ficou sem ação, desesperado. Havíamos acabado de assistir ao filme “Os rejeitados”. E nos sentimos assim: rejeitados.

O primeiro indício de que algo estava errado veio junto com os créditos finais, quando habitualmente as luzes da sala se acendem. Naquela noite, coube aos espectadores procurarem a porta de saída no escuro. Alcançado o saguão — com a ajuda de lanternas de celulares —, outra surpresa: o cinema estava fechado. O passo seguinte foi acionar a polícia e os bombeiros e clamar por ajuda a quem passava. Através da grade vazada, Ruth notou a expressão de espanto das pessoas do lado de fora. E percebeu que muitas não se atreveram a se aproximar, com medo:

— Essa é a cidade que a gente vive, né? — pondera Ruth.

Ainda assim, o burburinho chegou ao Estação Net Botafogo, cinema gerenciado pelo mesmo grupo e localizado na mesma rua, a poucos metros de distância. Por coincidência, lá estavam os dois funcionários responsáveis pelo espaço. Quando souberam da situação, correram imediatamente para o endereço para libertar os “rejeitados” daquele filme não programado.

Ambos haviam fechado as portas do Estação Net Rio, acreditando que todas as projeções tinham sido devidamente finalizadas. Foi um erro inédito, “absurdo e surreal”, nas palavras de Adriana Rattes, sócia-fundadora do Grupo Estação. Mas com uma ressalva: como na ficção, absurdos também acontecem.

— Foi terrível, e ninguém imaginou que isso poderia acontecer. Depois de 40 anos em atividade, se tivéssemos feito isso mais de uma vez, já não estaríamos funcionando agora — diz Adriana. — Estamos a semana inteira digerindo o assunto. Imagina se essas pessoas tivessem passado a madrugada lá dentro? Tenho pesadelos só de pensar nisso.

À frente do mais tradicional cinema de rua do Rio — que arrecadou, durante a pandemia, mais de R$ 700 mil, por meio de campanha de financiamento coletivo, para enfrentar uma forte crise financeira —, a empresária pede que todos os espectadores que estiveram na tal sessão busquem contato com o cinema, pessoalmente ou via redes sociais. Adriana sinaliza o interesse para uma versão estendida da história, com final alternativo.

— Além do pedido de desculpas, queremos tentar oferecer alguma coisa que seja uma gentileza para o público, depois desse transtorno tão grande. Não quer dizer que resolveremos ou compensaremos esse problema… Mas queremos mostrar que, sim, estamos muito preocupados com o o que aconteceu, chateados — acrescenta Adriana.

A primeira medida foi afastar temporariamente os funcionários responsáveis pelo erro, mantendo o bom senso de não colocar em xeque o emprego de ninguém.

A despeito do imbróglio, Ruth e seus colegas “rejeitados” concordam ao recomendar o longa de Alexander Payne, indicado a cinco categorias no Oscar deste ano, incluindo a de Melhor Filme. Na comédia, veja só, um grupo é obrigado, contra a vontade, a passar um longo período juntos.

— É um filme maravilhoso. Não perca! — indica Ruth.

O GLOBO

Postado em 1 de fevereiro de 2024

Maioria dos brasileiros não consegue guardar dinheiro, mostra pesquisa

A pesquisa “Pulso 2023” da Ipsos, revela que 61% dos brasileiros não conseguem guardar dinheiro para investimento ou poupança, enquanto 34% conseguem fazer uma reserva. 5% dos participantes não souberam ou não responderam à questão.
No que se refere ao otimismo em relação à situação financeira, tema também abordado na pesquisa, 60% das pessoas expressaram confiança de que seu padrão de consumo será melhor ou muito melhor nos próximos 12 meses.

Além disso, 85% dos entrevistados manifestaram, de modo geral, a expectativa de que suas vidas serão consideravelmente melhores em 2024 em comparação com o ano anterior.

O otimismo se estende à questão das dívidas, uma vez que 77% dos participantes relataram que devem conseguir quitar suas pendências financeiras ao longo do ano.

Para Kennedy Diogenes, CEO da OrendaPay, o fato de 61% dos brasileiros não conseguirem poupar ou investir, se deve à ”absoluta falta de educação financeira na nossa cultura. Fomos treinados a gastar, sem guardar. É por isso que quase 77% das famílias estão endividadas”.

A pesquisa foi realizada com 1.000 entrevistas virtuais no Brasil como amostra representativa da população brasileira. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais.

Confira três dicas essenciais do especialista
Anote todos os seus gastos mensais
Elaborar um orçamento detalhado com todas as suas receitas e despesas vai permitir uma visão mais clara de para onde está indo o seu dinheiro.

Ajuste o seu padrão de vida
Prestações como empréstimos, aluguel, plano de saúde, academia e alimentação devem caber em até 70% das suas receitas.

Lembre-se de que sempre há despesas extras no mês, e caberá a você escolher o que é essencial ou não.

Dos 30% restantes, você poderá dividir da seguinte forma: 10% da sua receita vai para cultura e lazer, pois é necessário que destine esse valor para sua saúde mental e espiritual, e os 20% restantes vão para uma conta própria para investimento e poupança.

Lembre-se sempre da regra de ouro
A primeira conta que você deve pagar, assim que receber o seu dinheiro, é o investimento em poupança.

Este será o dinheiro que você terá à disposição no futuro, para realizar seus sonhos, bancar sua aposentadoria, ou para enfrentar as dificuldades da vida.

”Essas dicas são simples, mas eficazes. Posso dizer que tem muita gente que, com disciplina, aplicou e conseguiu sair de uma montanha russa de dívidas, passando a construir uma base sólida para o crescimento econômico” completa Kennedy.

CNN

Postado em 1 de fevereiro de 2024

TRE do Amazonas cassa mandato de Silas Câmara, líder da bancada evangélica

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) finalizou na manhã desta quarta-feira, 31, o julgamento da cassação do mandato de Silas Câmara, deputado federal pelo Republicanos e líder da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional. A Corte eleitoral amazonense já havia obtido maioria para cassar o deputado em dezembro de 2023.

Por 4 a 2, o TRE acatou a representação do Ministério Público Eleitoral (MPE) de que Silas Câmara incorreu em captação ilícita de recursos e abuso de poder econômico ao fretar aeronaves durante a campanha em 2022. A defesa do parlamentar alegou vício processual e entrará com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que terá a palavra final sobre o caso.

Até a definição na Corte máxima da Justiça Eleitoral, o deputado federal permanecerá no cargo. Em nota, a assessoria jurídica de Silas Câmara afirma que “a confiança na reversão do julgamento é total”.

Cassação atinge outro deputado do Republicanos
Cassado, Silas Câmara leva consigo o companheiro de bancada Adail Filho (Republicanos-AM). Adail não guarda relação com o teor da denúncia que atinge Câmara, mas, em casos de cassação, além da perda do mandato, é decretada a nulidade dos votos recebidos pelo deputado condenado. Com a anulação dos mais de 125 mil votos de Silas Câmara, o Republicanos do Amazonas não atingiria o coeficiente eleitoral e ficaria sem as cadeiras que conquistou para deputado federal há dois anos.

Neste caso, o deputado em exercício Pauderney Avelino, do União Brasil, assumiria uma cadeira efetiva na Câmara dos Deputados. Atualmente, Avelino está na Casa por ser suplente de Fausto Júnior (União Brasil), licenciado enquanto está à frente da Secretaria Estadual de Governo do Amazonas. O outro beneficiado seria o suplente Alfredo Nascimento (PL), ex-deputado federal.

Entenda a denúncia do MPE
A representação do MPE contra Silas Câmara aponta uma série de irregularidades no uso de aeronaves fretadas durante a campanha de 2022, quando o deputado federal concorria à reeleição. Segundo a denúncia, Silas teria contratado voos com destino ao Acre, enquanto a legislação prevê que recursos para financiamento de campanha sejam utilizados somente dentro do território em que se disputa a eleição – no caso de Câmara, o Amazonas.

Além disso, diz a representação do MPE, o deputado estadual Dan Câmara (Podemos-AM), irmão de Silas, estava num dos voos fretados. Por não pertencerem ao mesmo partido, segundo a legislação eleitoral, Silas e Dan não poderiam ter compartilhado o trajeto na mesma aeronave.

A denúncia dos procuradores aponta ainda para irregularidades como o embarque de crianças de colo, não permitido na legislação eleitoral, e outros indícios de que os voos não foram utilizados para fins eleitorais. Segundo o MPE, houve aeronaves que permaneceram menos de uma hora nos destinos contratados, período em que não haveria tempo hábil para a realização de um evento de campanha.

O que diz a defesa
A defesa de Silas Câmara diz que o MPE não poderia pedir a cassação do deputado só com base na prestação de contas. Além disso, alega que a carona numa das aeronaves a Dan, o irmão, foi “eventual”. “Só quem conhece o Estado do Amazonas sabe das dificuldades enfrentadas por qualquer cidadão para se deslocar nos municípios amazonenses.”

“A confiança na reversão do julgamento é total e o deputado continuará no exercício pleno de suas responsabilidades, enquanto aguarda a apreciação do caso em definitivo pela Justiça Eleitoral”, informou a assessoria jurídica do parlamentar por nota.

Quem é Silas Câmara
O empresário e pastor Silas Câmara é deputado federal há 25 anos e, há seis meses, comanda a Frente Parlamentar Evangélica, bloco que reúne 129 deputados do Congresso Nacional. Ele é líder da Igreja Assembleia de Deus no Estado do Amazonas e marido da deputada federal Antônia Lúcia Câmara (Republicanos-AC). A família Câmara é proprietária da rede de radiodifusão Boas Novas de Manaus.

Silas admitiu à Justiça a prática de “rachadinha” em seu gabinete entre os anos 2000 e 2001. A prática consiste na apropriação do salário de assessores. O caso foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2010 e, no Supremo Tribunal Federal (STF), a condenação do deputado chegou a obter cinco votos, estando a um voto para compor a maioria do plenário. No entanto, com pedidos de vista, o caso se arrastou até quase prescrever.

Na véspera da prescrição, foi assinado um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) firmado entre a PGR e o deputado federal. Além de confessar o crime, Silas devolveu R$ 242 mil aos cofres públicos.

TERRA

Postado em 1 de fevereiro de 2024

BC confirma sinais, corta juros para 11,25% e indica novas quedas de 0,5 ponto

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirmou os sinais e cortou os juros em 0,50 ponto percentual (p.p.) nesta quarta-feira (31). O movimento passa a Selic de 11,75% para 11,25% ao ano, o menor patamar desde o primeiro trimestre de 2022. A decisão foi unânime.
O tamanho do corte veio em linha ao praticado pelo BC nas últimas reuniões e já era esperado pelos analistas do mercado financeiro.

O colegiado iniciou o atual ciclo de queda dos juros em agosto de 2023, quando a taxa passou de 13,75% para 13,25% ao ano — a primeira redução desde 2020.

Esta foi o primeiro encontro do Copom em 2024, que se reúne a cada 45 dias para debater os rumos dos juros no país. Para este ano estão previstas oito reuniões, com a próxima agendada para os dias 19 e 20 de março.

Em nota, o BC afirmou que deve manter este ritmo de corte nos próximos encontros caso o atual panorama se mantenha e que os membros do colegiado “avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”. A decisão também foi unânime.

“O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, informou.

Segundo o BC, o cenário internacional segue volátil e inspira cautela para emergentes na medida que núcleos de inflação ainda seguem elevados em diversos países.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho”, pontuou.

Já na cena doméstica, os membros do BC pontuaram que os sinais da economia seguem em consistência com a desaceleração das atividades previstas.

O colegiado ainda destacou o cenário fiscal do país e importância do cumprimento das metas para a ancoragem das expectativas da inflação doméstica.

“Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas”, disse.

A nota do Copom ainda pregou “serenidade e moderação” nos próximos passos da política de juros e destacou que o cenário atual é caracterizado por “um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador”.

“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.

Mercado espera novos cortes
Os analistas do mercado financeiro esperam novos cortes nos próximos encontros do Copom, mantendo a estratégia de rebaixamento da Selic observado a partir do segundo semestre do ano passado.

Segundo dados do Boletim Focus, pesquisa do BC que reúne a mediana de mais de uma centena de agentes do mercado e instituições para os principais indicadores econômicos, divulgados nesta terça-feira (30), a taxa de juros deve chegar a 9% ao fim de 2024, a mesma previsão das últimas cinco semanas.

O recorte mensal da pesquisa mostra que em março, quando o Copom se encontra pela segunda vez neste ano, os juros caiam novamente 0,50 p.p., passando para 10,75%.

A expectativa é fundamentada pelos sinais que o BC deu em dezembro de 2023, quando realizou a última reunião do ano e indicou a manutenção do ritmo de corte dos juros para os próximos encontros.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, informou.

O cenário inflacionário também abre margem para apostas na manutenção do ciclo de queda.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação brasileira, encerrou o ano passado com alta de 4,62% após superar o teto da meta imposta ao BC em 2021 e 2022.

CNN

Postado em 1 de fevereiro de 2024

Hang e Havan são condenados por coagir trabalhadores a votar em Bolsonaro

O empresário Luciano Hang e as lojas Havan foram condenados a pagar R$ 85 milhões por terem coagido funcionários a votar em Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho e a decisão foi tomada pela 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis. O processo segue em segredo de Justiça e cabe recurso da decisão.
Segundo informações do portal Uol, Hang teria obrigado os colaboradores da empresa a participar de “atos cívicos” da Havan, em prol da campanha eleitoral do então candidato Bolsonaro. A assessoria classificou a decisão como “descabida e ideológica”.

Ainda em 2018, a Justiça chegou a determinar que o empresário não influenciasse os votos dos colaboradores e proibiu a realização de pesquisas de intenção de voto entre os funcionários da empresa.

Hang é um dos apoiadores mais fiéis de Bolsonaro e esteve ao seu lado desde a campanha de 2018, apoiando e financiando o político. O empresário catarinense esteve com o ex-presidente até mesmo nas comemorações de 7 de Setembro de 2022, dividindo o palanque junto a outras autoridades.

Correio Braziliense

Postado em 31 de janeiro de 2024

Vamos ajudar Jamilla Macedo

SOBROU CANO NA SUA OBRA? Jamilla está precisando! Pessoas que terminaram suas construções e tenham interesse em DOAR os canos que sobraram, podem deixar na Casa Irmã Ananília, na Construção de Jamilla ou mesmo mandar mensagem no privado que alguém vai buscar! ❤️ 🌵 É URGENTE… e se quiser ajudar com dinheiro 💸, faz um PIX pra Jamilla (está na foto 📷).

Postado em 31 de janeiro de 2024

Desemprego caiu e fechou 2023 em 7,8%, a menor taxa desde 2014

A taxa média anual do índice de desemprego no Brasil caiu para 7,8%, em 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (31/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esses dados são o menor resultado do índice desde 2014, quando foi de 7%. Segundo o IBGE, a marca confirma a tendência apresentada em 2022, após a recuperação do mercado de trabalho depois do impacto da pandemia de Covid-19.

O resultado ainda representa desaceleração em relação aos números de 2022, quando a taxa média anual de desemprego chegou a 9,3%.

No trimestre encerrado em dezembro de 2023, a taxa de desocupação foi de 7,4% — apresentando recuo de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior, entre julho e setembro (7,7%).

“O resultado anual é o menor desde 2014, confirmando a tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da COVID-19”, diz o IBGE em nota.

Esse índice foi o menor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, além de ser o menor para um trimestre finalizado em dezembro desde 2014.

Metrópoles

Postado em 31 de janeiro de 2024

Após denúncia, time do RN dispensa 10 jogadores suspeitos de participação em esquema de apostas

A derrota por 7 a 0 sofrida para o América, acendeu um sinal forte de alerta no time do Globo FC. Não apenas por eventual falta de qualidade técnica da equipe, mas pela suspeita de participação de jogadores no esquema de manipulação de resultados. A consequência é uma dispensa em massa de atletas.

Segundo o Blog de Marcos Lopes, pelo menos 10 jogadores do time serão mandados embora. Todos já citados em reportagem da 96 FM/Blog do Bolinha por histórico de envolvimento com a máfia das apostas. Desde o início do ano, atletas investigados chegaram ao clube potiguar e levantaram a suspeita.

Vale lembrar que, momentos antes de anunciar a dispensa, o Globo viu a Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF) repassar para o Ministério Público uma nova denúncia envolvendo o Globo. Desta vez, pela derrota por 7 a 0. Além disso, a entidade pediu “socorro” a outros órgãos.

96FM

Postado em 31 de janeiro de 2024

Palestinos comem grama e bebem água poluída enquanto fome se espalha em Gaza

“Eles estão fracos, têm sempre diarreia, rosto amarelo”, disse Hanadi Gamal Saed El Jamara, de 38 anos, cuja família foi deslocada do norte de Gaza, à CNN em 9 de janeiro. “A minha filha de 17 anos me diz que sente tonturas, meu marido não está comendo”.

Ela tenta alimentar os seus filhos pelo menos uma vez por dia, enquanto cuida do marido, que é paciente de câncer e diabetes.

À medida que Gaza se aproxima de uma situação de fome generalizada, os civis deslocados e os profissionais de saúde disseram à CNN que passam fome para que os seus filhos possam comer o pouco que há disponível. Se os palestinos encontram água, é provável que não seja potável.

Quando os caminhões de ajuda humanitária chegam à Faixa de Gaza, as pessoas aglomeram-se por ajuda. Crianças que vivem nas ruas, depois de terem sido forçadas a abandonar as suas casas por contas dos bombardeios de Israel, choram e lutam por pão estragado. Outros relatam que caminham durante horas no frio à procura de comida, arriscando-se a ficar expostos aos ataques israelenses.

Mesmo antes da guerra, duas em cada três pessoas em Gaza dependiam de apoio alimentar, disse à CNN Arif Husain, economista-chefe do Programa Alimentar Mundial (PAM). Os palestinos tem vivido por 17 anos em meio a um bloqueio parcial imposto por Israel e pelo Egito.

O bombardeio e o cerco de Israel desde 7 de outubro diminuíram drasticamente o abastecimento vital em Gaza, deixando toda a população de cerca de 2,2 milhões exposta a elevados níveis de insegurança alimentar aguda ou pior, de acordo com a Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar e Nutricional (IPC), que avalia insegurança alimentar global e desnutrição.

Martin Griffiths, chefe de ajuda de emergência da ONU, disse à CNN que a “grande maioria” dos 400 mil habitantes de Gaza caracterizados pelas agências da ONU como em risco de morrer de fome “estão na verdade em situação de fome”. Especialistas em direitos humanos da ONU alertaram que “Israel está destruindo o sistema alimentar de Gaza e usando os alimentos como arma contra o povo palestino”.

Ao longo de mais de 100 dias, os palestinos em Gaza assistiram a deslocamentos em massa, bairros transformados em cinzas e escombros, famílias inteiras destruídas pela guerra, um aumento de doenças mortais e o sistema médico destruído pelos bombardeios. Agora, a fome e a desidratação são as principais ameaças à sua sobrevivência.

“Estamos morrendo lentamente”, refletiu El Jamara, a mãe de Rafah. “Acho melhor ainda morrer por causa das bombas, pelo menos seremos mártires. Mas agora estamos morrendo de fome e sede.”

Os ataques de Israel a Gaza desde os ataques do Hamas em 7 de outubro mataram pelo menos 26.637 pessoas e feriram outras 65.387, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas. Os militares israelenses lançaram a sua campanha depois de o grupo ter matado mais de 1.200 pessoas em ataques sem precedentes contra Israel.

Mohammed Hamouda, um fisioterapeuta deslocado para Rafah, lembra-se do dia em que o seu colega, Odeh Al-Haw, foi morto ao tentar conseguir água para a sua família.

Al-Haw estava na fila numa estação de água no campo de refugiados de Jabalya, no norte de Gaza, quando ele e dezenas de outros foram atingidos pelo bombardeio israelense, disse Hamouda.

“Infelizmente, muitos familiares e amigos ainda estão no norte da Faixa de Gaza, sofrendo muito”, disse Hamouda, pai de três filhos, à CNN. “Eles comem grama e bebem água poluída.”

O bloqueio de Israel e as restrições à entrega de ajuda significam que os estoques estão desesperadamente baixos, aumentando os preços e tornando os alimentos inacessíveis às pessoas em Gaza. A escassez é ainda pior nas partes norte da faixa, segundo a ONU, onde Israel concentrou a sua ofensiva militar nos primeiros dias da guerra.

Os apagões na comunicação sufocam os esforços para informar sobre a fome e a desidratação na região. “As pessoas massacraram um burro para comer a sua carne”, disse-lhe Hamouda, amigos em Jabalya, no início deste mês, à medida que a escassez piorava.

No que poderia ser um sério golpe para os esforços humanitários, vários países ocidentais suspenderam o financiamento à principal agência da ONU em Gaza, a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), nos últimos dias, devido a alegações explosivas de Israel de que vários dos seus funcionários participaram nos ataques de 7 de outubro.

A ONU demitiu vários funcionários após as acusações. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia instou os países que suspenderam o financiamento a reconsiderarem, dizendo que a UNRWA era uma “tábua de salvação” para mais de 2 milhões de palestinos em Gaza e que a agência não deveria ser “punida coletivamente” por alegações contra uma dúzia dos seus 13 mil funcionários.

CNN

Postado em 31 de janeiro de 2024