Portuguesa foi o único time paulista que Zagallo treinou

Após o vice-campeonato com a Seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França, Mario Jorge Lobo Zagallo, voltou a comandar um time no ano seguinte. E o clube escolhido foi a Portuguesa, único time paulista que Zagallo treinou.
O treinador ficou no Canindé por apenas 10 meses, tendo como melhor resultado em campeonato um quinto lugar no Paulistão de 1999. Zagallo comandou o time da Cruz de Avis em 44 jogos, com 21 vitórias, 9 empates e 14 derrotas.

A Portuguesa irá homenagear o treinador, neste domingo (07), em partida contra o Goiás, pela segunda rodada da Copa São Paulo de Futebol Junior. O time Rubro-Verde usará um sinal de luto em sua camisa em referência a Zagallo.

O time paulista divulgou uma nota em suas redes sociais, na manhã deste sábado (06), ressaltando a passagem de um dos maiores personagens da história do futebol brasileiro pelo Canindé.

“Um dos maiores personagens da história do nosso esporte que em 1999, assumiu a função de treinador da Portuguesa entre janeiro e outubro”, disse.

band

Postado em 7 de janeiro de 2024

João Maia conhece projeto da Escola de Futebol Do Ninha em Currais Novos

Na tarde desta sexta-feira (05), o deputado federal João Maia (PP/RN) esteve em Currais Novos, conhecendo de perto o trabalho realizado pela Escola de Futebol Do Ninha. O projeto funciona com aulas de futebol nas Categorias sub 7 e sub 9, tendo como missão atender mais de 200 crianças, proporcionando além do desenvolvimento esportivo, também o desenvolvimento educacional e social.

Para João Maia, foi mais do que uma visita institucional, foi uma experiência emocionante. “Fiquei verdadeiramente feliz em presenciar esse projeto excepcional ao lado do vereador Daniel Bezerra. Agradeço imensamente pela oportunidade de fazer parte desse momento especial ao lado desses jovens atletas cheios de determinação. Que esse projeto continue crescendo e impactando cada vez mais vidas! Juntos somos mais fortes na construção de um futuro promissor para as nossas crianças”, declarou João Maia.

blogafonte

Postado em 6 de janeiro de 2024

CAVALGADA DE SÃO SEBASTIÃO E FESTIVAL DE VIOLEIROS ACONTECEM NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA (13/14 DE JANEIRO)

Alô vaquerama de Currais Novos e região, acontecerá nesse próximo final de semana no Povoado São Sebastião em Currais Novos, o I Festival de Violeiros e a Cavalgada de São Sebastião.

PROGRAMAÇÃO

Sábado (13/01)
16H – Feirinha de São Sebastião;
17H – Apresentação de Violeiros e Repentistas;
20H – Show Musical com Rodrigo Potyguar e José Lúcio;

Domingo (14/01)
8H – Cavalgada de São Sebastião (café da manhã e saída na Comunidade São João, casa de Gorducha);
12H – Feijoada e Almoço; (R$:15,00)
12H – Show Musical com Messias Paraguai;
15H – Show Musical com a Banda Rela Bucho.

Apoio:
Deputado Ubaldo Fernandes
Vereador Daniel Bezerra
VVC Distribuidora de Bebidas
Cerveja Heisengah

Postado em 6 de janeiro de 2024

Mundo Bita apresenta Léo, novo personagem autista da turminha; saiba mais

O Mundo Bita está prestes a receber um novo personagem muito especial. Léo, um adorável garoto de oito anos, vai se juntar, em breve, ao universo do amigão de bigode laranja como um novo amigo da turminha composta por Tina, Lila, Dan e Tito. O pequeno é uma criança autista e vai compartilhar uma jornada de descobertas e amizades em um dos novos episódios da série “Imagine-se” que estão previstos para estrear na HBO Max e no Cartoonito em 2024, no Abril Azul, período dedicado à conscientização do autismo.

Segundo Chaps, criador e um dos sócios da Mr. Plot, produtora responsável pela animação, o objetivo é inspirar os fãs e espectadores de que a diversidade enriquece a vida das crianças. “Queremos mostrar que, ao compreender o outro e dar espaço para que ele se sinta confortável no grupo, é possível incentivar a convivência. A chegada de Léo reforça o nosso compromisso com a inclusão, que é parte fundamental das narrativas do Mundo Bita”, afirma.

Folha PE

Postado em 6 de janeiro de 2024

Marinha abre inscrições para concurso com 1680 vagas; veja como fazer

O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) abriu nesta sexta-feira, 5, as inscrições para o concurso da Marinha do Brasil, com 1.680 vagas imediatas, para o curso de formação de soldados fuzileiros navais. São duas turmas para o ano de 2025.

Todas as oportunidades são para Aprendiz-Fuzileiro Naval, com uma bolsa-auxílio de R$ 1.303,90 ao longo do curso. Após aprovação, os soldados passarão a receber R$ 2.294,50 .

Os interessados ​​precisam acessar o site do Corpo de Fuzileiros Navais até dia 16 de fevereiro. O valor da taxa de inscrição é de R$ 40, porém, os inscritos no CadÚnico e doadores de medula óssea podem solicitar autorização até o dia 19 de janeiro.

Além disso, os candidatos também podem fazer a inscrição presencialmente, nos órgãos executores da seleção. O atendimento será feito dentro do período informado anteriormente, em dias úteis, das 8h às 16h.

Vale ressaltar que os requisitos para participar do concurso Marinha do Brasil são:

Nível médio completo
Idade mínima de 18 anos completos e máxima de 22 anos até dia 30 de junho de 2025
Altura mínima de 1,54 e máxima de 2 m
Não ser casado ou estar em união estável
Não tenho filhos ou dependentes
Podem concorrer mulheres ou homens

Veja as cidades que alocarão os aprovados no concurso
As vagas disponíveis estão distribuídas entre as seguintes organizações militares:

Rio de Janeiro (RJ)
Brasília (DF)
Rio Grande (RS)
Belém (PA)
Ladário (MS)
Manaus (AM)
Natal (RN)
Salvador (BA)
Iperó (SP)

O POVO

Postado em 6 de janeiro de 2024

Feminicídio: 4 mulheres morrem por dia vítimas desse tipo de crime no Brasil

No Brasil, 2023 foi um ano importante no combate à violência contra a mulher. Houve uma redução pequena nos feminicídios, mas o número ainda é assustador: quatro mulheres morrem por dia vítimas deste tipo de crime.

A dentista Tatiana Bardini, de 40 anos, só não foi mais uma vítima de feminicídio porque os vizinhos chamaram a polícia ao perceber que ela estava sendo agredida pelo marido. Depois de deixar o hospital, em Curitiba, ela desabafou nas redes sociais.

“Essa parte foi feita pelos diversos estrangulamentos, mata-leão, três deles… O tanto de cabelo que foi arrancado quando eu fui arrastada. Eu achei que ia morrer”, conta Tatiana.

Segundo as investigações, o dentista Lucas Uetanabaro, de 42 anos, agrediu a mulher dentro de casa durante horas por ciúme. Ele está preso por tentativa de feminicídio.

“Ela foi agredida por muito tempo. Então, isso leva a crer que ele não queria apenas lesioná-la, mas ele tinha intenção de matá-la. E só não concluiu essa intenção em razão da Polícia Militar ter chegado na hora”, diz a delegada Fernanda Moretzsohn.
As estatísticas de violência contra a mulher no Brasil assustam. Em 2023, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal, recebeu quase 75 mil denúncias de violência pelo 180.

O número de mortes caiu um pouco, mas continua alto. De janeiro a outubro de 2023 foram 1.158 feminicídios, queda de quase 2,5% na comparação com o mesmo período de 2022. O que significa que, em média, quatro mulheres ainda morrem diariamente no país vítimas de feminicídio, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

As políticas de combate à violência contra a mulher avançaram desde que a Lei Maria da Penha foi criada, segundo especialistas em segurança pública. As vítimas têm proteção garantida por lei, e as redes de acolhimento ganharam mais estrutura com atendimento psicológico e social para que as vítimas saiam da situação de violência. Mas ainda existe um grande desafio: fazer com que mais mulheres procurem ajuda antes que o pior aconteça.

“A maior parte das vítimas de feminicídio sequer tinha um boletim de ocorrência contra o autor. Essas mulheres, muitas vezes, subestimam o risco a que estão expostas. Nós temos as medidas protetivas de urgência, que são o instrumento mais importante efetivo de proteção dessa mulher em situação de violência doméstica”, afirma Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Brendon Cunha Azevedo, de 26 anos, não aceitava o fim do relacionamento e enviou ameaças por mensagens de texto para a ex-namorada, de 20 anos: “Você despertou um ódio enorme dentro do meu coração. Juro que te mato”.

Brendon agora é procurado pela polícia. Ele é suspeito de tentar matar a jovem e a filha dela, de 4 anos, na terça-feira (2), em Caieiras, na Grande São Paulo. A criança foi atingida de raspão. A mulher levou seis tiros e está internada em estado grave.

“Aquele controle excessivo, ciúme excessivo, ele pode passar a ameaçar a vítima, praticar vias de fato, lesão corporal. Então é uma graduação dessa violência que pode culminar no feminicídio. Então, se a vítima procurar a delegacia logo nesses primeiros sinais, ele pode ser evitado”, diz delegada Fernanda Moretzsohn.

JN

Postado em 6 de janeiro de 2024

Gilmar pede à PGR que avalie se Bolsonaro foi omisso na pandemia

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o novo procurador-geral da República Paulo Gonet avalie eventuais omissões do ex-presidente Jair Bolsonaro na pandemia da covid-19 e se manifeste sobre uma eventual investigação do ex-chefe do Executivo.
A decisão foi assinada no dia 19 de dezembro, no bojo de um caso que foi reaberto, também por ordem do decano do STF. Gilmar sinalizou que invalidou um parecer anterior da PGR, emitido sob a gestão de Augusto Aras.

A apuração foi desagravada por Gilmar Mendes em junho de 2022. Na ocasião, o ministro anulou uma decisão da Justiça Federal de Brasília que havia arquivado parcialmente o caso.

A avaliação do decano foi a de que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello – hoje deputado federal pelo PL – seria um dos alvos da investigação e, considerando seu foro por prerrogativa de função, a investigação deveria correr junto ao STF.

CORREIO

Postado em 6 de janeiro de 2024

Concursos públicos: confira os 15 melhores editais previstos para 2024

O ano de 2024 começou, e excelentes oportunidades em concursos públicos estão previstas para o Distrito Federal.
O Direção Concursos fez um levantamento com os 15 melhores editais da capital do país previstos para serem publicados em 2024.

Há milhares de oportunidades, com vagas em diversos cargos e órgãos, além de salários que podem passar de R$ 20 mil.

Confira os principais certames previstos para 2024 no Distrito Federal:

1 – Concurso Nacional Unificado
2 – TSE Unificado
3 – Superior Tribunal de Justiça (STJ)
4 – Tribunal de Contas da União (TCU)
5 – Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF)
6 – Superior Tribunal Militar (STM)
7 – Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
8 – Ministério Público da União (MPU)
9 – Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), para agente de custódia
10 – Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), para delegado
11 – Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), para oficial
12 – Planejamento Urbano do Distrito Federal
13 – Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)
14 – Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)
15 – Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

Metrópoles.

Postado em 6 de janeiro de 2024

Ferrari em SC tem maior IPVA 2024 do Brasil; confira a lista

A Secretaria de Fazenda de Santa Catarina revelou a lista dos 10 carros com o maior IPVA para 2024.
O resultado é uma relação de carros de encher os olhos de entusiastas automotivos – inclusive, o estado possui a chamada “Santíssima Trindade” dos carros: Ferrari LaFerrari, McLaren P1 e Porsche 918.

O supercarro que lidera esse ranking é a Ferrari LaFerrari, única no Brasil, com placas de Joinville (SC) e valor de mercado de R$ 36.208.523,00. O IPVA de 2024 para esse superesportivo atinge R$ 736.170,46. Com o valor, é possível comprar um carro de luxo zero quilômetro.

Equipada com um motor V12 aspirado de 6.3 litros, gerando 789 cv, aliado a um motor elétrico de 160 cv, a LaFerrari alcança a potência total de 963 cv e torque de 91,6 mkgf. Essa máquina é capaz de atingir 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos.

Carro Ano Base de Cálculo (R$) IPVA 2024 (R$)
Ferrari LaFerrari 2015 36.208.523,00 736.170,46
Ferrari Daytona SP3 2023 19.035.778,00 380.715,56
Porsche 918 Spyder 2015 14.816.300,00 296.326,00
Porsche 918 Spyder 2014 13.959.567,00 279.191,34
McLaren P1 Coupe 2014 13.121.706,00 262.434,12
McLaren Senna Coupe 2019 8.923.906,00 178.478,12
McLaren 76SLT Spider 2022 8.513.659,00 170.273,18
Lamborghini Aventador Ultroadst 2022 8.455.354,00 169.107,08
Ferrari SF90 Spider 2022 7.986.666,00 159.733,32
Lamborghini Aventador Ultimae 2022 7.890.260,00 157.805,20

A Ferrari Daytona SP3 2023, derivada da LaFerrari, é outra presença ilustre na lista, com base de cálculo de R$ 19 milhões e IPVA de R$ 380.715,56. Essa raridade, equipada com motor V12 de 840 cv, destaca-se como um dos modelos mais exclusivos do mundo, limitado a 599 unidades.

Além da Ferrari, Santa Catarina também abriga duas unidades do Porsche 918 Spyder, um de 2015 e outro de 2014, com valores avaliados em R$ 14,8 mi e R$ 13,9 mi, resultando em IPVA de R$ 296.326,00 e R$ 279.191,34, respectivamente. Estes modelos figuram entre os IPVAs mais altos do Brasil, superando até mesmo São Paulo, onde a alíquota é de 4%, resultando em um imposto de R$ 562.984,40.

A lista dos carros com IPVA 2024 mais caros no estado tem ainda o McLaren P1 2014. Apesar de 10 anos de fabricação, o modelo é um carro exclusivo de nível mundial. Avaliado em R$ 13.121.706,00, o superesportivo inglês tem IPVA 2024 de R$ 262.434,12.

Ferrari LaFerrari, Porsche 918 Spyder e McLaren P1 Coupe forma a “Santíssima Trindade” dos carros. O termo é utilizado pelos entusiastas para qualificar o trio, considerado os esportivos mais exclusivos do mundo.

IPVA 2024 SC
A Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina (SEF/SC) divulgou o calendário de pagamento do IPVA para 2024, mantendo as alíquotas em 2% para carros e utilitários e 1% para motocicletas. Essas taxas posicionam Santa Catarina entre os estados com IPVA mais acessível.

O estado projeta arrecadar R$ 4 bilhões em 2024, após um aumento de 21% em 2023, totalizando R$ 3,7 bilhões. O IPVA catarinense, calculado com base na tabela FIPE, contribui significativamente para o Fundeb, destinando 20% do valor arrecadado para a educação básica.

Opções de pagamento:

Os contribuintes têm três opções de pagamento para o IPVA:

Cota única: O imposto deve ser quitado até o final de cada mês, de acordo com o final de cada placa. O prazo para placas com final 1 vai até 31 de janeiro.
Parcelamento em três vezes sem juros: O pagamento da primeira cota deve ocorrer até o dia 10 de cada mês, alinhado com o final de cada placa. Placas com final 1 têm até o dia 10 de janeiro para pagar a primeira parcela.
Parcelamento em até 12 vezes pelo cartão de crédito: A opção está disponível por meio de empresas credenciadas . Este método envolve uma operação financeira semelhante a um empréstimo, com custos de financiamento, incluindo juros e demais encargos adicionados às parcelas.

CNN

Postado em 6 de janeiro de 2024

A partir de 2029, concurso para Polícia Militar exigirá curso superior

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, com vetos, a Lei Orgânica nº 14.751/2023 , que organiza e unifica, em nível nacional, as regras aplicadas para as Polícias e Bombeiros Militares. Entre as novidades, o texto prevê exigência de nível superior em concursos públicos para adesão nas corporações a partir de 2029.

No artigo 13º, fica previsto que será necessário “comprovar, na data de admissão, de incorporação ou de formatura, o grau de escolaridade superior”.

Já o artigo 39 determina que “a adoção do requisito de escolaridade para ingresso na instituição militar será processada no prazo de até 6 (seis) anos a contar da publicação desta Lei”. As alterações constam no Diário Oficial da União publicado no último dia 13 de dezembro.

Veja Critério
Oficiais com funções de comando, chefia, direção e administração superior possuem de possuir bacharelado em Direito. Enquanto os especialistas em saúde que atuam nas corporações devem ter cursos de graduação na área.

O quadro de praças, por sua vez, exigirá “nível de escolaridade superior ou possuidoras do respectivo curso de formação, desde que oficialmente reconhecido como de nível de educação superior”.

Além disso, “os cursos de formação, aperfeiçoamento e especialização realizados na instituição militar do concurso serão contados como título para fins de classificação no concurso público e no processo seletivo interno, nos termos da classificação prevista no edital”.

Ao todo, a Lei Orgânica foi aprovada com cerca de 30 vetos. Dessa forma, o Congresso deverá decidir se mantém ou derrubar os vetos de Lula, mas ainda não há dados definidos para sessão.

O POVO

Postado em 6 de janeiro de 2024

Youtube apaga canais de Monark: “Querem apagar minha existência”

O youtuber Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido como Monark, disse nas suas redes sociais que o Youtube deletou seus canais permanentes da plataforma. “Não bastava banir do Brasil, querem apagar minha existência”, escreveu.
Monark já havia sido desmonetizado pela plataforma em fevereiro de 2022 e mantinha o canal com mais de 3 milhões de inscritos, apesar de ter sido banido das redes sociais por ordem do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O influenciador já havia saído do podcast Flow após defender que o Brasil deveria ter um partido nazista regulamentado por lei. O apresentador também chegou a defender pessoas que armazenam conteúdo de pedofilia.

Em entrevista, Monark afirmou não estar mais conseguindo monetizar os conteúdos que produz. “Tô fo***, não consigo monetizar. Tá tudo ruim pra mim”, disse à Folha de S. Paulo, em dezembro.

correio braziliense

Postado em 6 de janeiro de 2024

‘Tribunal do cancelamento’: como o impacto das redes sociais está afetando a saúde mental de jovens e adultos

No próximo mês, o Facebook, rede social que revolucionou a forma como a interação de seres humanos no mundo virtual, completou 20 anos. Nas duas décadas, a plataforma chegou a cerca de 3 bilhões de usuários ativos, mais de um terço da população mundial, e novas redes surgiram e se consolidaram. Mas, apesar de terem se tornado parte indiscutível da sociedade – é difícil conhecer alguém que não mantenha ao menos um perfil online –, todos os impactos das plataformas ainda estão longe de serem totalmente compreendidos.

Um dos comentários mais recentes que tem acendido o alerta de especialistas é conhecido como “tribunal da internet”. Trata-se do excesso de julgamento nas redes que se disseminam de forma rápida, em grandes proporções e dita quem está certo e errado para “cancelar” os “culpados” – numa espécie de boicote que nem sempre segue uma avaliação justa.

A intenção inicial, quando o termo “cancelamento” se tornou mais popular, em 2019, era responsabilizar pessoas por comportamentos por vezes até crimes, como casos de assédio e preconceito. Mas, com o volume cada vez maior de informações, a circulação de notícias falsas e a sensação de impunidade para quem se aproveita da distância da tela para agredir ou outro sem filtros, o cenário mudou.

Especialistas ouvidos pelo GLOBO explicam como o clima constante de alerta que se criou hoje nas redes devido à “cultura do cancelamento”, que atinge pessoas que em alguns casos têm intimidades expostas até mesmo contra a própria vontade, afetando a saúde mental dos usuários.

— Esses julgamentos podem ser invejados do ponto de vista dos valores das pessoas, do funcionamento de grupo e do que chamamos de efeito manado, quando as pessoas começam a te criticar de forma conjuntamente sem nem conseguir avaliar ao certo o que elas estão julgando — diz Gustavo Estanislau, doutorando em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pesquisador do Instituto Ame Sua Mente, e continua:

— Do ponto de vista de desdobramentos de saúde mental, é bastante comum que uma pessoa comece a se sentir paranóica, desconfiada. Ela passa a achar o tempo todo que as pessoas estão falando sobre ela, pensando nela. Essa sensação constante aumenta um estado de alerta que gera ansiedade, uma preocupação social excessiva: ‘Será que eu tenho sido adequado para as pessoas? Será que eu sou querido?’

A longo prazo, pode levar a estágios mais drásticos de saúde. Dois casos do tipo, que levaram as vítimas a tirarem a própria vida, repercutiram na mídia no último mês. Jéssica Caneda, de 22 anos, havia sido alvo de críticas online após a circulação de imagens que simulavam, falsamente, conversas íntimas dela com o humorista Whindersson Nunes.

Já PC Siqueira, de 37 anos, um dos influenciadores mais conhecidos no Brasil, foi “cancelado” após publicações no X (antigo Twitter) exibirem uma suposta conversa em que compartilhava fotos íntimas de menores. A Polícia Civil de São Paulo, no entanto, não encontrou nenhum registro que fosse capaz de incriminá-lo, e o influenciou alegava se tratar também de imagens manipuladas. Ambos sofreram de depressão.

— Ao longo do tempo, essas questões não vão ser resolvidas, o que pode ser muito difícil quando as informações são pulverizadas e o público é enorme, você começa a passar de um estado de alerta e ansiedade para um estado de jogar uma toalha. De desânimo, de falta de motivação para tentar reverter esse quadro. Uma pessoa às vezes pode começar a se identificar com os julgamentos negativos. Essa tristeza geralmente não acontece de pronto, mas ao longo do tempo — diz Estanislau.

Jovens em maior risco
Guilherme Polanczyk, professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência na Universidade de São Paulo (USP), destaca ainda que esse impacto do julgamento alheio e constante nas redes é mais nocivo entre os jovens, que estão no momento de descobrir quem são:

— A adolescência é esse momento de desenvolvimento da autoimagem, da identidade do indivíduo, e a opinião dos pares, da sociedade, se torna muito importante. Então ele vai ficar mais suscetível com essas opiniões. Só que são opiniões muitas vezes dadas sem muita reflexão. As pessoas colocam rapidamente de uma forma impulsiva qualquer impressão, o que para uma pessoa que está do outro lado pode ter um impacto enorme em como ela se vê.

Ele explica ainda que o “cancelamento” não é algo necessariamente novo – já foi apresentado em dinâmicas escolares, por exemplo, mas que ganha novos contornos nas notícias devido ao número exponencialmente maior de pessoas envolvidas:

— As dinâmicas dos grupos de adolescentes têm muito a ver com quem está dentro e quem está fora. No momento que excluem uma pessoa, reforçam o pertencimento dos que estão dentro. A cultura do cancelamento é isso, um grande grupo de pessoas unidas contra um indivíduo, dando esse feedback de que uma pessoa não tem qualidades, merece ser restaurada da sociedade. Para um adolescente, especialmente nesses momentos mais sensíveis da adolescência, isso é extremamente forte. O que acontece é que na rede social isso tem proporções muito maiores. Eventualmente vêm a essas situações muito drásticas, como o suicídio, mas geralmente o cancelamento é o último pingo num copo que já está cheio. É alguém que já estava fragilizado, que já passou por uma ou outra situação de estresse, mais suscetível.

Exposição excessiva e falta de regulação ética
Um dos fatores que intensificam esse interesse é o fato de as pessoas se exporem cada vez mais nas redes sociais, o que abre espaço para que suas intimidações sejam utilizadas contra você, diz Anna Paula Zanoni, doutoranda em Psicologia Clínica pela Universidade Federal do Paraná ( UFPR):

— Essa exposição nociva vira um campo para as discriminações, ameaças, perseguições. Esse tribunal online, em que as pessoas emitem opiniões sem filtros, acaba sendo palco de situações de ações humilhantes, que é um dos sentimentos mais impactantes, traumáticos e que abalam a autoestima em termos de saúde emocional. Uma pessoa coloca uma foto, conta algo pontual de sua vida, e aquilo vai sendo reproduzido, replicado, interpretado de diversas formas, muitas vezes distorcidas e pertinentes.

Para ela, isso ocorre pelo fato de ainda não haver “regulações éticas” bem determinadas no mundo digital, o que leva os usuários a dizerem coisas que não falariam ao vivo:

— A internet ainda é um lugar sem regulamentações éticas e morais claras. As pessoas se conectam por meio de perfis, não é da mesma forma que por meio de relações pessoais, frente a frente. Temos uma regulação cultural na convivência face a face do que é adequado, o que não é, o que é aceitável. Existem regras mais claras também do que pode ser exposto da intimidação, da privacidade. Isso tudo no mundo digital está sendo pensado muito recentemente.

Porém, mesmo se não houvesse o tribunal do cancelamento, Estanislau pontua que uma exposição além da conta pode trazer também outros impactos para a saúde mental. Isso porque muitas vezes as publicações retratam uma vida perfeita que não existe, o que leva os usuários a se compararem com algo inatingível.

— Vejo muitas pessoas tentando criar uma vida que eles não têm, e isso gera para os outros uma expectativa alta em cima das coisas, uma sensação de que as pessoas têm mais sucesso, são mais felizes do que elas realmente são. Mas para a própria pessoa também gera uma sensação de que nada é suficiente, porque ela vê esse retrato perfeito dela mesma, que não existe, e acaba se sentindo como uma impostora.

A para solução de todos os impactos contratados, concordam os especialistas, é por meio de uma maior educação digital. Apesar de o tema ter ganhado mais espaço ultimamente, ainda está longe do ideal frente ao tamanho do papel das redes nas nossas vidas, dizem.

— O caminho é a consciência digital, de como esse universo funciona, quais os riscos da exposição. A intimidade nos divide em locais, com pessoas e em situações cumpridas. Se temos algo que é precioso para nós, não podemos soltar no mundo sem nenhum cuidado. É um processo que passa pelo pessoal, de autoconhecimento, de interiorização. Mas também coletivo, pelo entendimento da forma como esse universo funciona — afirma Zanoni.

Polanczyk ressalta ainda a importância do assunto entrar no currículo escolar e ser abordado entre os mais novos antes mesmo de eles começarem a usar as redes:

— A educação para o uso das redes sociais e da internet precisa ser muito cedo para que as crianças, que muitas vezes entram nas redes com 12, 13 anos, tenham as ferramentas para entender como elas devem se colocar nelas. Não só no sentido de se expor, mas nas suas atividades: o que fala em seus comentários, suas interações com os outros, como se comportam.

O GLOBO

Postado em 6 de janeiro de 2024

Uso de hidroxicloroquina durante pandemia de covid causou 17 mil mortes em seis países, diz estudo

O uso de hidroxicloroquina (HCQ) em pacientes hospitalizados durante a primeira onda da pandemia de covid-19 , em 2020, levou à morte de cerca de 17 mil pessoas em seis países que tiveram seus dados analisados, segundo estimativa de um estudo publicado no periódico Biomedicina e Farmacoterapianesta semana. O Brasil não está entre as nações conhecidas, mas os especialistas ouvidos pelo Estadão dizem acreditar que o País também registrou um alto número de óbitos associados ao uso do medicamento ( leia mais abaixo ).

O remédio foi usado de forma indiscriminada por vários países no início da pandemia como uma suposta eficácia no combate ao coronavírus. Chegou a ser promovido por políticos como o ex-presidente americano Donald Trump e o então presidente Jair Bolsonaro . Mesmo estudos após clínicos demonstram a ineficácia da droga no tratamento da covid, Bolsonaro, outros políticos e até alguns médicos apoiando o medicamento, em postura reforçada à ciência.

Uma pesquisa que buscou estimar o número de mortes associadas ao uso dessa medicação foi realizada por cientistas franceses e fez projeções com base em 44 estudos internacionais com dados da França, Espanha, Turquia, Itália e Estados Unidos . Foram considerados no cálculo indicadores como a taxa de mortalidade hospitalar por covid, a exposição à hidroxicloroquina, o número de pacientes hospitalizados e o aumento do risco relativo de morte com o uso da medicação.

No caso desta última variável, foi considerado um dado já publicado em estudo de 2021 na revista científica Nature Communications que mostrou que a utilização do remédio em pacientes com covid aumentaria em 11% esse risco .

“Eles consideraram uma meta-análise ( método estatístico para integrar resultados de pesquisas diferentes ) que relatou aumento no risco de óbito de 11% nas pessoas que receberam os medicamentos. E então buscamos estudos que tinham estimativas simultâneas de taxas de mortalidade e taxas de expostos à hidroxicloroquina ou cloroquina. A partir daí, estimaram o excesso de óbitos atribuíveis a esses remédios”, explica Alexandre Biasi Cavalcanti, superintendente de ensino e pesquisa do HCor, sobre a metodologia do estudo francês.

Considerando o número mediano das projeções feitas pelos cientistas para o excesso de mortes atribuíveis aos medicamentos, eles chegaram à estimativa de 16.990 óbitos somente durante a primeira onda de covid-19, que seriam distribuídos da seguinte forma entre os países analisados: 12.739 nos EUA, 1.895 na Espanha, 1.822 na Itália, 240 na Bélgica, 199 na França e 95 na Turquia.

Para a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, o estudo traz resultados robustos ao reunir dados de várias pesquisas independentes. “É crucial garantir que os estudos individuais incorporados tenham desenhos sólidos, metodologias claras e resultados confiáveis, o que foi o caso nessa meta-análise – a mesma foi conduzida usando excelentes artigos, o que fortalece a confiabilidade e a validade dos”, diz ela , que aponta o resultado como “mais uma comprovação” dos efeitos negativos que o uso incluído da hidroxicloroquina teve durante a pandemia.

Número é apenas ‘ponta do iceberg’
No artigo científico, os pesquisadores ressaltam que o número estimado de quase 17 mil mortes pode ser apenas “a ponta do iceberg” devido à limitação dos dados e de eles serem de apenas seis países.

“Considerando que os dados confiáveis ​​sobre hospitalizações, uso de HCQ e mortalidade hospitalar são limitados na maioria dos países, esses números provavelmente representam apenas a ponta do iceberg, subestimando em grande medida o número de mortes relacionadas à HCQ no mundo. A prescrição off label ( indicação fora da indicada na bula, como foi o caso da hidroxicloroquina para covid ) pode ser consultada quando os médicos julgarem ter evidências suficientes para obter benefícios do medicamento. No entanto, as primeiras pesquisas relatando o efeito do HCQ mostraram eficácia limitada ou nenhuma redução da mortalidade”, destacaram os pesquisadores.

De acordo com revisão feita por pesquisadores na literatura científica, o principal dano do medicamento em pacientes com covid está relacionado com efeitos colaterais cardíacos , mas alguns pacientes também podem ter problemas no fígado e nos enxágues com o uso do remédio.

Os cientistas defendem, diante dos resultados, “uma regulamentação rigorosa do acesso a prescrições off-label durante futuras pandemias” e dizem ainda que é fundamental que “ representantes das autoridades públicas não promovam, com base nas suas convicções pessoais, a prescrição de medicamentos que não tenham sido formalmente avaliados , criando assim falsas esperanças quanto à existência de uma solução para uma crise sanitária complexa”.

‘Impacto para a saúde pública foi grande’, diz especialista

Cavalcanti afirma que, embora o aumento do risco de morte pelo uso do medicamento possa ser considerado “modesto” (11%), o fato de centenas de milhares de pessoas terem sido tratadas com esses remédios e de uma taxa de mortalidade entre esses pacientes ser alta fez com que o impacto, do ponto de vista da saúde pública, tenha sido grande. “Termos mais de 16 mil mortes por causa desses medicamentos, considerando apenas países da Europa e EUA, é terrível. São números de uma guerra. É a consequência não-intencional da decisão de tratar de forma precipitada com uma medicação que ainda não tinha prova de eficácia”, destaca o médico.

Para os especialistas brasileiros, embora o estudo não tenha previsões de impacto no Brasil, o cenário por aqui pode ser semelhante ou pior ao observado nos Estados Unidos. Em ambos os países, os presidentes Trump e Bolsonaro pressionaram os órgãos sanitários para liberar o uso do medicamento. “Seria preciso pesquisar as taxas de óbito hospitalar por covid no Brasil e a proporção de uso do HCQ, mas acredito que ambas as variáveis ​​foram iguais ou maiores aqui do que nos EUA”, diz Cavalcanti.

“O número de mortes associadas a medicamentos foi certamente semelhante ou pior no Brasil devido ao uso amplo dos remédios no País”, conclui Garrett.

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) divulgada em 2021 mostrou alta de 857% na venda de remédios que formavam o chamado kit covid, conjunto de medicamentos sem eficácia contra a doença, mas que eram propagandeados pelas autoridades políticas e médicas com postura anticientífica. Como o Estadão revelou em 2021 , pacientes que usaram esses medicamentos morreram ou pararam na fila de transplante de fígado após desenvolverem hepatite medicamentosa.

o globo

Postado em 6 de janeiro de 2024

Ibama tem déficit de metade de especialistas em meio ambiente e categoria ameaça parar

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​( Ibama ) tem apenas metade (49,2%) dos servidores especialistas em meio ambiente em atividade, o que ilustra o tamanho do rombo no quadro funcional da instituição. Nesta semana, houve anúncio de suspensão das atividades de fiscalização , o que poderesultar em uma greve em larga escala da categoria, responsável por fiscalizar crimes ambientais, como garimpo e exploração ilegal de madeira, na Amazônia e em outros biomas.

A contratação de mais servidores é uma das principais reivindicações dos funcionários, que enviaram carta ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. A pressão contra o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se estende desde o ano passado e ameaça prejudicar a estratégia de intensificar as fiscalizações, o que já tem reduzido as taxas de desmate.

Do restante das vagas do órgão, o restante se aposentou (cerca de 41,6%). Também há aqueles que morreram e/ou foram indicadas pensões em seus nomes (em cerca de 9,2%). Os dados divulgados a novembro, os mais recentes disponíveis, e estão no Painel Estatístico de Pessoal do governo federal. Hoje, conforme o painel, há apenas 2.925 servidores do Ibama de carreira ambiental atuando no País.

O número contrasta com o tamanho da responsabilidade. Esses funcionários atuam, em geral, na fiscalização de crimes ambientais nos biomas de todo o Brasil, na concessão de licenciamento, em pesquisas etc. “Não tem como parar para almoçar”, reclama uma das agentes. (leia mais abaixo)

Os servidores da área ambiental – junto aos técnicos do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) – são responsáveis ​​por monitorar 336 unidades de conservação, além de terras indígenas, combate a incêndios, entre outras funções.

Nesta sexta-feira, 5, servidores que atuam no licenciamento ambiental se reúnem para debater a possível paralisação. Caso se decidisse interromper esse serviço, haveria impactos, por exemplo, na concessão de licenças de exploração de petróleo e gás, entre outras. Na quinta-feira, 4, servidores do ICMBio, órgão responsável pelas unidades de conservação, também aderiram à mobilização.

Uma reunião do conselho de entidades da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Especialistas em Meio Ambiente (Ascema), também na quinta, convocou assembleias em todo o país a partir da próxima semana para deliberar sobre a paralisação de atividades de campo.

Em agosto, nota técnica feita pelo Ibama para justificar ao Ministério da Gestão a necessidade de abertura de concursos públicos dimensionou o déficit. Gráfico anexado no documento, ao qual o Estadão teve acesso, mostra queda de 36,5% dos servidores ativos no Ibama nos últimos 15 anos.

Isso é puxado, principalmente, pela alta de aposentadorias não repostas. O órgão pediu abertura de 2.408 vagas por meio de concurso, que está prevista para este ano.

Outra tabela feita pelo Ibama mostra que mesmo que a quantidade de vagas esteja aberta, o número ainda seria insuficiente para suprir as deficiências. Considerando todos os pedidos feitos pelas divisões do Ibama, incluindo superintendências estaduais e a sede, a demanda por cargas para funcionar plenamente é de 4.915 servidores.

Em novembro, o próprio Ibama admitiu ao Estadão que uma estrutura de combate a incêndios na Amazônia era também necessária , após algumas regiões da floresta vigiarem registros de queimadas e ao avanço de nuvens de fumaça em Manaus e outras cidades.

“Os servidores estão se voltando para o trabalho burocrático nos escritórios, mas, no efeito a médio prazo, diversas operações programadas para os próximos períodos devem ser afetados caso não haja a mesa de negociação e a proposta do governo em relação às reivindicações centrais que os servidores fornecem extremamente importante para continuar o trabalho”, afirma Cleberson Binho Zavaski, presidente da Ascema.

Segundo ele, com a interrupção de fiscalização, vistoria, licenciamento e pesquisa, a primeira operação do ano de combate a crimes ambientais já começa a ser afetada. A carta de reivindicação dos trabalhadores do Ibama é extensa e inclui, além de concurso, melhoria salarial, como a inclusão de uma gratificação por atividade de risco para servidores que atuam no campo na fiscalização e em outras atividades consideradas perigosas.

Em 21 anos de Ibama, o fiscal Roberto Cabral já viu em diversas situações de risco. Na mais grave delas, em 2015, Cabral foi baleado em uma emboscada feita por madeireiros na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão. Na ocasião, ele atuou no combate a incêndios na região. Desde então, segundo ele, a integração de facções com crimes ambientais tornou o cenário ainda mais grave.

“Tem risco real no meio do mato. A gente ganha maquinário, interfere na logística e no ganho financeiro (dos bandidos) . Antes, eram associações criminosas para fazer garimpo e exploração madeireira. Agora enfrentamos facções criminosas. Enquanto isso, o governo tem surfado na onda com base na exploração do trabalho quase voluntário dos agentes”, afirma.

A “onda” mencionada por Cabral é a queda de 22% nos índices de desmate na Amazônia , segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O dado mostrado redução expressiva do desmate no período de agosto de 2022 a julho de 2023, que foi puxado pela intensificação das ações de fiscalização após o início do governo Lula.

Esses resultados foram exaltados pelo governo Lula, principalmente na 28ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-28), em Dubai, no mês passado.

Além da gratificação pela proteção de risco, os servidores cobram maior estruturação de carreira, com adicionais relacionados à localidade de atuação, como a “indenização de fronteira”, que hoje paga a agentes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Receita e dos ministérios da Agricultura e Pecuária e do Trabalho que atuam em áreas estratégicas.

Fiscal do Ibama, Ana Karoline Santana atuou nas ações de fiscalização da Terra Indígena Yanomami no ano passado. Segundo ela, os riscos aos quais os fiscais estão expostos não condizem com as remunerações desatualizadas da função e falta de estrutura do órgão.

“Na Terra Indígena Yanomami, a gente precisa chegar a esses garimpos ilegais, muitas vezes próximos da fronteira, longe da cidade. As condições são mínimas. A gente trabalhou com efetivo baixíssimo de pessoas, e ainda assim resultados apresentam. Num dia que a gente tem que visitar dez pontos, não consegue, porque não tem número eficaz de pessoas, o trabalho fica defasado.”, relata. “Não tem como parar para almoçar, descansar. Tem questões de higiene, de água, de comida. A gente desidratada.”

O último concurso realizado pelo Ibama em 2021, prevê pagamentos de R$ 4.063,34, já com gratificação e o auxílio-alimentação, para a carga de técnico ambiental. Boa parte dos fiscais hoje em campo está nessa carga. Para a função de analistas ambientais e administrativos, a remuneração incluída foi de R$ 8.547,64, também com gratificação e auxílio.

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente afirmou que a restrição das carreiras ambientais é prioridade. Disse ainda conversar com a pasta da Gestão para que seja apresentado o cronograma da negociação. O Ibama não respondeu até a publicação da reportagem.

Já o Ministério da Gestão disse que, no ano passado, fechou acordo de “reajuste linear de 9% para todos os servidores, inclusive para os do Ibama, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação”. Além disso, afirmou que segue aberto ao diálogo com os servidores do Ibama e dos outros órgãos e relata ter fechado sete acordos para reestruturação de carreiras. Segundo a pasta, recompor a força de trabalho da administração pública federal é pautada prioritária.

Estadão

Postado em 6 de janeiro de 2024

Lenda do futebol mundial, Zagallo morre aos 92 anos

O ex-jogador e ex-técnico Mario Jorge Lobo Zagallo morreu aos 92 anos. A informação foi publicada no começo da madrugada deste sábado (6) pelo perfil oficial da lenda do futebol mundial.

“Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas”, diz a nota.

“Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa”, prossegue.

Início no futebol
Zagallo nasceu na cidade de Atalaia, no estado de Alagoas, em 9 de agosto de 1931. Ainda jovem, se mudou para o Rio e iniciou sua carreira como jogador nas categorias de base do América Futebol Clube.

Em 1950, participou de sua primeira Copa do Mundo, mas ainda não como atleta. Na época, aos 19 anos, fazia parte da Polícia do Exército.

Sabendo de sua ligação com o futebol, o chefe do esquema de segurança da competição o designou para trabalhar nas arquibancadas do estádio do Maracanã durante a final, onde assistiu o Brasil ser derrotado pelo Uruguai.

Oito anos mais tarde, a história foi diferente. Já sendo um dos destaques do Flamengo, esteve relacionado na convocação para a Seleção Brasileira na campanha vitoriosa da Taça Oswaldo da Cruz. Com o êxito, seguiu com o grupo para o Mundial daquele ano, que foi disputado na Suécia.

Em solo europeu, participou dos seis jogos da competição. Acabou sendo responsável por um dos gols na final vencida pelos brasileiros por 5 a 2, contra os donos da casa. Ali, conquistava sua primeira Copa. Na edição seguinte, em 1962, no Chile, ganhou o bicampeonato mundial.

Ainda com a amarelinha, foi vencedor da Taça do Atlântico (1960), da Taça Oswaldo Cruz (1958, 1961 e 1962), da Taça Bernardo O’Higgins (1959 e 1961) e da Copa Roca (1960 e 1963). Em 1964 resolveu se aposentar da Canarinho como atleta.

CNN

Postado em 6 de janeiro de 2024