Desenvolvido pela mineradora com operações em Currais Novos, Aura Minerals, o projeto estimula o amadurecimento de jovens entre 6 e 14 anos por meio da prática da arte
Um projeto social conduzido pela mineradora Aura Minerals, na cidade de Currais Novos, onde opera a mina de Borborema, engajou crianças de 6 a 14 anos, estudantes da Escola São Francisco, com aulas de capoeira para os jovens. O Projeto Vem pra Roda reúne 19 alunos, com aulas semanais e oficinas mensais sobre a história da capoeira.
Conduzidos por um mestre de capoeira, os jovens praticam o esporte em encontros organizados pela mineradora em espaços próprios do colégio, apropriados para a realização das rodas de capoeira. Por meio da atividade física os estudantes participam de uma experiência enriquecedora e transformadora, fundamental para a fase de desenvolvimento em que se encontram.
“O projeto de capoeira infantil visa contribuir para um futuro melhor, desenvolvendo física, emocional e socialmente as crianças participantes, estimulando, respectivamente, a coordenação motora, a criação do censo de importância do trabalho em equipe e promovendo a autoconfiança e autoestima dos jovens”, destacou Maximiliano Delfino, Gerente de Recursos Humanos, Comunidade e Comunicação da operação Borborema. “Nossa cultura preza por colocar as pessoas em primeiro lugar e, por meio do Projeto Vem pra Roda, criamos um legado positivo para estes alunos que estão participando do evento”, conclui.
Com duração de seis meses, o projeto desenvolvido pela Aura Minerals prevê, como ato final, a graduação dos jovens que participaram das rodas. Cultivando um ambiente inclusivo e estimulante, o Vem pra Roda prepara as crianças para se tornarem indivíduos mais engajados e responsáveis na sociedade, em uma ação integrada com as próximas gerações, criando uma visão de futuro positiva nos jovens.
A Diocese de Caicó anunciou novas nomeações para duas importantes paróquias da região. O Padre Marcos Barbosa de Medeiros assumirá a função de Administrador Paroquial da Paróquia de São Francisco de Assis, em Currais Novos. Sua missa de apresentação está marcada para o dia 29 de outubro de 2024, às 19h.
Outra nomeação foi a do Padre Amaurilio José da Silva, que será o novo Administrador Paroquial da Paróquia do Divino Espírito Santo, em Ouro Branco. A missa de apresentação do novo administrador será realizada no dia 30 de outubro de 2024, também às 19h. Padre Amaurilio deixará a paróquia de Sant’Ana em Currais Novos, onde atua como vigário paroquial.
Essas mudanças refletem o compromisso da Diocese em fortalecer suas paróquias e oferecer uma renovação espiritual para suas comunidades.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo, 13, mostra que para 58% dos entrevistados o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026, ante 40% que avaliam que o petista deveria tentar se reeleger na próxima disputa presidencial.
O levantamento mostra ainda que 49% não sabem quem seria um candidato forte contra Lula em 2026 caso o ex-presidente Jair Bolsonaro não participe da disputa. Para 15%, o coach Pablo Marçal seria o nome mais forte, enquanto 13% dizem que seria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e 12% acreditam que seria Michelle Bolsonaro. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) aparecem com 4%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), 3%.
A pesquisa revela ainda que se a eleição fosse hoje e se os candidatos fossem Lula, Marçal e Tarcísio, 32% votariam no atual presidente, 18% em Marçal e 15% no governador de SP. Neste cenário, 18% dos entrevistados se consideraram indecisos. Votos brancos, nulos e aqueles que não votariam somam 18%.
No levantamento, foram entrevistadas 2 mil pessoas acima de 16 anos de 25 a 29 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.
O Rio Grande do Norte tem mais de 74% da população adulta com sobrepeso ou obesidade. O sedentarismo é um dos fatores que mais contribui para o aumento deste quadro, associado a hábitos alimentares inadequados.
O dado é do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Ministério da Saúde. Estes números são maiores do que a média da região Nordeste (67,66%) e do Brasil (69,17%). O órgão aponta que, em 2024, apenas 24,11% da população adulta do estado vive com o peso ideal. “O sedentarismo contribui para o aumento da obesidade ao reduzir o gasto calórico e o metabolismo, levando ao acúmulo de gordura corporal”, explica o profissional de Educação Física Wesley Pinheiro.
A inatividade física favorece a perda de massa muscular, que é mais metabolicamente ativa que a gordura, diminuindo a queima de calorias. “Além disso, o sedentarismo costuma estar associado a hábitos alimentares inadequados e a alterações hormonais, como na regulação da insulina e da leptina, o que facilita o ganho de peso”, ressalta.
Esforço
Para as pessoas sedentárias e que desejam mudar seus hábitos, o professor orienta a começar a prática de exercícios físicos de maneira gradual, tendo como principal objetivo a consistência e alinhando expectativa com realidade. “Algumas pessoas acabam desistindo por achar que ter resultados é algo rápido e não requer muito esforço”, afirma.
Buscar atividades prazerosas e, se possível, na companhia de alguém que gosta, também é uma dica importante. “O ideal é combinar exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo, remo etc., com musculação, como sempre indico aos meus alunos aqui na Pulse”, diz Wesley.
Os aeróbicos aumentam o gasto calórico e o condicionamento cardiovascular, enquanto a musculação é importante para manutenção e aumento da massa muscular, o que aumenta o gasto calórico de repouso e ajuda a manter o peso durante o emagrecimento. “Existe ainda a opção de modalidades com componentes dos dois (musculação e exercícios aeróbicos), como por exemplo o Crossfit e treinamento em circuito, onde se pratica atividades intensas em um menor espaço de tempo”, finaliza o profissional.
As cerimônias de Geração das Mídias e Preparação das Urnas para o 2º turno das Eleições Municipais 2024 nas cinco zonas eleitorais de Natal (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 69ª) ocorrerão entre os dias 14 e 18 de outubro, no Centro de Operações da Justiça Eleitoral, localizado na Rua da Torre, 534, no Tirol. De acordo com as Resoluções TSE nº 23.736/2024 e 23.673/2021, alteradas pela Resolução TSE nº 23.728/2024, as cerimônias têm como objetivo garantir a correta preparação das urnas eletrônicas para a votação.
A Geração de Mídias é um evento público onde os dados necessários para o funcionamento das urnas são gravados em mídias específicas. Este processo consiste na gravação de dados fundamentais nas mídias que serão utilizadas nas urnas eletrônicas, dividido em três formatos: Mídia de Carga: Contém informações necessárias para a preparação da urna, incluindo o número da seção eleitoral, a lista de eleitores aptos e os candidatos que concorrem. Mídia de Votação: Preparada para armazenar os votos durante a votação. Mídia de Resultado de Votação: Usada para gravar o resultado da seção eleitoral ao final da votação, que será enviado para totalização. Já a cerimônia de preparação das urnas envolve a instalação dos dados gerados na cerimônia de Geração de Mídias. Realizada em um ambiente controlado, esta etapa é acompanhada por representantes dos partidos políticos, da OAB e do Ministério Público, garantindo a transparência e a checagem dos dados.
TRE-RN: Datas e locais das cerimônias Conforme determinado nas Resoluções TSE nº 23.736/2024 e 23.673/2021, alterada pela Resolução TSE nº 23.728/2024, o Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE-RN) anuncia as datas e os locais das cerimônias das gerações de mídias e preparação das urnas:
Etapas da Carga Preparação das Urnas: As urnas são preparadas para receber os dados, com a instalação da mídia de carga. Carga das Urnas: As urnas são carregadas com as mídias de votação e de resultado, sendo testadas para assegurar o correto funcionamento de todos os componentes. Lacração das Urnas: Após a carga e a configuração, as urnas são lacradas fisicamente, completando o processo de preparação para a votação. Essas etapas são essenciais para garantir a segurança e a integridade das eleições, assegurando que todas as urnas estejam prontas para o 2º turno das Eleições Municipais 2024 em Natal.
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres dará, nesta segunda-feira (14), novo depoimento à Polícia Federal (PF) sobre as blitze da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. O depoimento de Torres está marcado para o período da tarde e será o primeiro desde que ele foi indiciado no inquérito sobre o caso.
Torres era ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) na época dos fatos — e, consequentemente, superior hierárquico da PRF.
Investigação A PF investiga se houve uma ação orquestrada para impedir que eleitores propensos a votar no então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — que venceu Bolsonaro — chegassem aos locais de votação no Nordeste. Mais de 2 mil bloqueios foram realizados na região pela PRF, comandada, à época, por Silvinei Vasques, também indiciado.
Em agosto, o ex-ministro, além de Vasques e outros quatro policiais federais foram indiciados pela PF.
O indiciamento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), aponta indícios de crime com base no artigo 359-P do Código Penal, que penaliza quem restringir, impedir ou dificultar, com emprego de violência física, o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa em razão da procedência nacional.
Na época, a PF também pediu à Corte mais prazo para continuidade das investigações e, por fim, apresentar o relatório conclusivo.
Primeiro depoimento Em maio do ano passado, Anderson Torres prestou o primeiro depoimento sobre o caso.
Aos investigadores, ele disse ter recebido de Marília Alencar, ex-diretora da inteligência do ministério, um levantamento sobre o resultado do primeiro turno das eleições. Torres, porém, negou que tenha compartilhado o documento com a PRF ou a PF.
O estado da Bahia registrou vantagem de votos para Lula, na disputa contra Bolsonaro, tanto no primeiro quanto no segundo turno eleitoral.
O ex-ministro admitiu que esteve na Bahia dias antes do segundo turno, conforme documentos revelados pela CNN em maio do ano passado. Segundo ele, porém, a ida foi para visitar obras da Superintendência da PF baiana. Uma foto com Torres e outros integrantes da PF com capacetes de obra, em frente ao prédio, é apontada como prova pela defesa.
A suspeita da investigação, no entanto, é de que a viagem tenha sido utilizada para que Torres orientasse as ações que a polícia faria no dia das eleições. O ex-ministro negou qualquer “determinação” para atuação conjunta da PF e PRF da Bahia, nos bloqueios em rodovias.
Depoimento de Vasques O ex-diretor da PRF foi ouvido por videoconferência na segunda-feira (7).
De acordo com fontes ligadas à investigação, Vasques negou qualquer tentativa de interferência sobre o resultado das eleições. Alencar também foi interrogada novamente.
No caso do ex-diretor da PRF, os investigadores avaliam que o indiciamento será mantido.
Morreu neste domingo, 13, o publicitário Washington Olivetto, um dos maiores nomes da área e criador de campanhas icônicas, como o ‘Garoto Bombril’, os ‘casais Unibanco’ e o ‘primeiro sutiã Valisère’. A informação foi confirmada ao Terra pelo Hospital Copa Star, onde Olivetto estava internado.
O profissional estava há cinco meses internado no Rio de Janeiro, por complicações pulmonares e morreu de falência múltipla de órgãos, publicou o jornal Folha de S.Paulo. Em nota, o Copa Star lamentou a morte e se solidarizou com familiares e amigos. Veja na íntegra:
“O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Washington Olivetto na tarde deste domingo (13) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda. O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes.”
Em seu site, Olivetto é descrito como “não apenas um ícone da publicidade em todo o mundo, mas uma figura popular do Brasil. Um dos publicitários mais premiados de todos os tempos”. Ele conquistou mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Cannes, o mais importante prêmio da publicidade mundial, e é o único latino-americano a ganhar um Clio, em 2001, tido como o ‘Oscar da publicidade internacional’.
Ele também foi nomeado como um dos 25 publicitários-chave do mundo pela revista britânica Media International e eleito duas vezes o publicitário do século pela Associação de Agências Latino Americana e pelo site de notícias Monitor Mercantil.
Olivetto também era ativo nas redes sociais, onde compartilhava recomendações de artistas, exibições e pratos e restaurantes. Na última publicação, feita na terça-feira, 8, indicou um ‘fideuá de frutos do mar’, um de seus pratos favoritos, que degustou em um restaurante em São Paulo.
Peças icônicas e torcedor fanático Com a W/Brasil, sua agência, Washington Olivetto marcou época com algumas das principais campanhas publicitárias. Em 2001, a empresa recebeu o ‘Grand Clio’ em uma campanha da revista Época.
Entre as peças mais conhecidas, é responsável pelos ‘casais Unibanco’, o ‘primeiro sutiã Valisère’, a campanha ‘Hitler’, do jornal Folha de S.Paulo, os ‘gordinhos do DDD’ e o ‘Garoto Bombril’, interpretado por Carlos Alberto Bonetti Moreno.
O reconhecimento também veio por meio de duas músicas de Jorge Ben Jor, Alô, Alô, W / Brasil e Engenho de Dentro.
Olivetto também não escondia a paixão pelo seu time do coração, o Corinthians, amor herdado de seu tio Armando. O publicitário se tornou vice-presidente de marketing do clube paulista e um dos fundadores do movimento Democracia Corinthiana. Em 2013, foi homenageado pela escola de samba Gaviões da Fiel no desfile do carnaval de São Paulo, cujo tema foi a história da publicidade brasileira.
Em um mês, seis mulheres afirmaram publicamente ter sofrido assédio sexual do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida. Além da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, uma advogada e quatro ex-alunas de Almeida deram seus relatos em entrevistas à coluna e a outros veículos desde 5 de setembro, quando a coluna revelou que o então ministro era alvo de denúncias de suposto assédio sexual, entre elas contra Anielle. A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Trabalho abriram inquéritos para apurar o caso. Silvio Almeida negou acusações. Anielle Franco — “Fui vítima de importunação sexual” A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, confirmou em depoimento à PF no último dia 3 a reportagem da coluna publicada em 5 de setembro, sobre ter sido assediada sexualmente por Silvio Almeida. Almeida supostamente a abordava de modo inadequado desde o fim de 2022, durante o governo de transição. Depois, importunou a ministra fisicamente.
No último dia 4, disse Anielle ao repórter Matheus Leitão: “Fui vítima de importunação sexual. […] A gente está falando de um conjunto de atos inadequados e violentos, sem consentimento e reciprocidade. […] Ninguém se sente à vontade para relatar uma violência”.
“Ele [Silvio Almeida] era bem desrespeitoso. […] A gente nunca teve nenhum tipo de intimidade. […] Durou alguns meses, assim, mais de ano, na verdade. Começa com falas e cantadas mal postas, eu diria. E vai escalando para um desrespeito pelo qual eu também não esperava. Até situações que mulher nenhuma precisa passar, merece passar ou deveria passar”, afirmou a ministra à repórter Sonia Bridi no último dia 7, confirmando que foi tocada nas partes íntimas por Almeida durante uma reunião do governo federal em maio de 2023.
Isabel Rodrigues — “Colocou as mãos nas minhas partes íntimas” A advogada e professora Isabel Rodrigues publicou um vídeo em seu Instagram em que disse ter sofrido assédio sexual de Almeida em 2019. Segundo o relato, o então advogado colocou a mão em suas partes íntimas durante um almoço em São Paulo. Na ocasião, Rodrigues, Almeida e um grupo almoçavam depois de um curso dado por Silvio Almeida.
“Eu sentei do lado do Silvio. Ele estava do lado direito, eu do lado esquerdo. Eu estava de saia. Ele levantou a saia e colocou a mão nas minhas partes íntimas, com vontade. Eu fiquei estarrecida, fiquei com vergonha das pessoas, porque é assim que as vítimas se sentem”.
Em entrevista à coluna, Rodrigues disse que decidiu trazer o caso a público depois que Almeida desqualificou suas supostas vítimas. “Ele [Silvio Almeida] as chamou de mentirosas e disse que fazem parte de um grupo. Não pude me calar”, afirmou.
Assim como Anielle Franco, Isabel Rodrigues detalhou as supostas violências que sofreu de Almeida em um depoimento à PF.
Ex-aluna: “Me puxou e beijou” Uma ex-aluna de Silvio Almeida na Universidade São Judas disse à coluna, sob a condição de anonimato, que foi assediada pelo então professor em 2007 na faculdade. “A gente estava conversando quando ele [Silvio Almeida] chegou. Eu não me sentia muito à vontade com a presença dele, então dei um passo para trás para evitar cumprimentá-lo. Ele me olhou e falou assim: ‘Você não vai me dar um beijo com essa sua boca gostosa, não?’. Aí eu travei e ele me puxou, me deu um beijo no canto da boca, quase meio lábio. Entrei em choque e saí da roda de pessoas. Todos os outros continuaram”, afirmou.
Ex-aluna: “Colocou as mãos nas minhas pernas” Outra ex-aluna de Almeida na São Judas falou à coluna, também sem ser identificada por temer represálias. Desta vez, o suposto assédio aconteceu em 2017, em um café dentro da faculdade. “Eu e Silvio Almeida estávamos no café da São Judas, conversando sobre o projeto de iniciação científica, quando ele colocou as duas mãos nas minhas pernas, com vontade, e foi subindo o máximo que conseguiu, enquanto falava normalmente. Eu estava de saia. Me afastei, fiquei muito aflita. Fui embora, nem assisti à aula naquele dia e pensei em largar a faculdade”, afirmou.
Ex-aluna: “Fiquei com medo de ele me prejudicar na monografia” A jornalista Laís Ribeiro entrevistou, no mês passado, uma ex-aluna de Almeida que disse ter sofrido assédio do então professor em 2009, quando Silvio Almeida integrava a banca de avaliação de sua monografia e lhe telefonou várias vezes. “Acho que a gente devia sair para conversar sobre o seu tema porque eu não quero que você saia prejudicada”, afirmou Almeida na ocasião, segundo a estudante, que não sabe como o professor obteve seu contato telefônico. “Fiquei com medo de ele realmente me prejudicar na monografia”, disse a mulher.
Ex-aluna: “Continuou se aproximando ao ponto de chegar muito próximo” Em entrevista à repórter Sonia Bridi no último dia 7, uma ex-aluna de Almeida que também não quis ter a identidade exposta disse que o então professor a havia convidado para sair algumas vezes. E relatou o seguinte episódio quando foi a última a entregar uma prova:
“Ele [Silvio Almeida] veio em minha direção. Eu achei que fosse para pegar a prova. Mas ele continuou se aproximando ao ponto de chegar muito próximo, e eu fui dando os passos para trás. Só que eu já estava bem próxima da parede, porque eu sentei nas últimas fileiras. […] Era menos de um palmo. Nariz com nariz. Três, quatro dedos. Chegou muito próximo ao ponto de, em algum momento, a cabeça ir um pouco mais para trás para afastar”.
BRASÍLIA – Nas eleições deste ano, o Progressistas do Piauí decidiu lançar, na cidade de Floriano (PI), a candidatura a vereadora de Francisca Alves Feitoza, a Chica Feitoza. Em 30 de agosto, o PP Piauiense pagou a ela R$ 120 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), o Fundão Eleitoral. A candidata informou ao TSE gastos de R$ 41,7 mil para organização de eventos; R$ 18 mil com publicidade e R$ 6 mil para locação de veículo, entre outros. Tudo em vão: no fim, ela teve apenas 8 votos. Apesar dos custos elevados, não foram feitos sequer perfis em redes sociais para Chica Feitoza.
Casos similares aos da candidata de Floriano aconteceram por todo o País nas eleições deste ano. Usando dados públicos da Justiça Eleitoral, a reportagem do Estadão encontrou 2.771 candidaturas que receberam mais de R$ 1 mil do Fundão Eleitoral e do Fundo Partidário para cada um de seus votos, e que tiveram menos de 100 sufrágios no total. Em conjunto, esses candidatos receberam R$ 54,7 milhões em verba pública, mas tiveram só 30.886 votos. É como se cada um desses votos custasse ao pagador de impostos R$ 1.771,83. Das 2.771 candidaturas, todas foram para vereador e a maioria (2.087) foi de mulheres. Ninguém se elegeu.
A reportagem do Estadão procurou os diretórios estaduais e nacionais dos partidos citados e as candidatas a vereador. Apenas uma, Nilzete do Baú (PSD-BA), respondeu. Ela nega irregularidades. O presidente do PSD da Bahia, o senador Otto Alencar, também disse desconhecer eventuais problemas. Já o Diretório Nacional do PSD disse seguir a lei vigente e as determinações da Justiça Eleitoral, mas reafirmou que a prestação de contas é dever de cada candidatura.
Em alguns casos, as candidatas parecem ter feito pelo menos alguma campanha – há fotos das atividades em redes sociais, por exemplo, embora os gastos declarados pareçam exagerados diante da pouca votação. Na maioria dos casos, porém, não há sequer sinais de campanha.
Em Santana (AP), Kelly Gurjão (PL) recebeu R$ 85 mil e registrou até agora gastos de R$ 49,2 mil em sua campanha, mas teve apenas 1 voto. Do outro lado do País, em São João do Meriti (RJ), Cláudia Bengaly (PP) recebeu R$ 100 mil do Fundão para disputar uma vaga de vereadora pelo PP. Até agora, ela declarou ter gasto R$ 62,2 mil desse dinheiro – o prazo final para informar os gastos de campanha termina 30 dias após a data da eleição, no começo de novembro.
Bengaly disse à Justiça Eleitoral ter mandado imprimir 4.800 adesivos de vários tipos; confeccionado 50 bandeiras a R$ 25 cada; e adquirido 5 mil “praguinhas” (aquele adesivo redondo para colar na roupa). Mesmo assim, teve só 12 votos. Não há nem mesmo campanha da candidata nas redes sociais.
As 2.771 candidaturas de mais de R$ 1 mil por voto estão espalhadas pelos 26 Estados do Brasil, mas as unidades da Federação com mais ocorrências são a Bahia (236), o Rio de Janeiro (162), e o Amazonas (156).
Os partidos com mais casos são o PL (361), o PSD (321) e o PP (316). Quando se consideram os diretórios estaduais, se sobressaem o PP da Bahia (43); o PSD na Bahia (40) e no Ceará (39); e o MDB no Amazonas (34) e no Piauí (33). Geralmente, a alocação do dinheiro entre os candidatos é feita pelos diretórios municipais de cada legenda.
A lista de siglas com mais candidatas suspeitas coincide, parcialmente, com o ranking daquelas que mais elegeram prefeitos nas eleições deste ano. O PSD terminou com o maior número de prefeituras em todo o país, 882, destronando o MDB, que fez 856 prefeitos. O PP elegeu 748 alcaides este ano.
O advogado especializado em Direito Eleitoral Fernando Neisser explica que, quando os candidatos não usam todo o recurso do Fundo Eleitoral que receberam, as sobras devem ser devolvidas para a União, junto com a prestação de contas final, no começo de novembro. Se ficar comprovado que um candidato usou notas fiscais frias para ficar com o dinheiro do Fundo, há o crime de apropriação indébita eleitoral, diz ele.
“Por ser direito penal, a responsabilidade é de quem fez (do candidato). Então, quem investiga isso, normalmente, é o Ministério Público Eleitoral”, diz ele. Nos últimos anos, o MP tem feito cruzamentos de dados para investigar casos assim, diz Neisser.
Também é crime, segundo o advogado, caso a candidatura a vereador seja usada para fraudar a disputa para a prefeitura. É o que pode acontecer, por exemplo, se candidatos a vereador declararem gastos com uma empresa que, na verdade, prestou serviços para a campanha do prefeito. “Você teria aí, eventualmente, lavagem (de dinheiro), falsidade (ideológica). (É o caso de) uma pessoa que declara à Justiça Eleitoral ter gasto R$ 100 mil em marketing na sua campanha, mas esses R$ 100 mil foram (usados) para a campanha de outro”, diz Neisser, que é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo.
Esta prática pode ser usada, por exemplo, para permitir que o candidato a prefeito faça uma campanha mais cara que o permitido pelo limite de gastos da disputa, dando-lhe uma vantagem sobre os adversários.
O voto mais caro do país, em termos de recursos recebidos do “Fundão”, é o do candidato a vereador pelo PSD em Manaus Flávio Tadeu Tomas de Araújo, o Flavinho Araújo. Ele recebeu R$ 150 mil em verba pública do PSD local, mas teve apenas 2 votos. Até o momento, o candidato informou ter gasto R$ 10 mil dessa verba: foram R$ 6 mil para “assessoria e consultoria jurídica” e mais R$ 4 mil para “assessoria e consultoria contábil”.
As executivas do PSD em Manaus e no Estado do Amazonas publicaram nota acusando Flavinho de agir “com indiscutível má fé”, e informaram que buscarão a Justiça para reaver os recursos. A reportagem do Estadão tentou contato com Flávio, mas não houve resposta até o momento da publicação.
PSD da Bahia: n° 1 em prefeituras, mas com 40 possíveis ‘laranjas’
Segundo colocado na lista de diretórios estaduais com mais candidaturas de possíveis “laranjas”, o PSD da Bahia foi o partido que mais elegeu prefeitos no Estado este ano, 115 ao todo. Uma de cada quatro cidades baianas estará sob o comando da legenda. Das 40 candidaturas do PSD da Bahia com mais de R$ 1 mil do Fundo por voto, 39 são de mulheres. E quase todas são pardas (30) ou pretas (8). Só duas se autodeclaram brancas. 28 dessas candidaturas tiveram menos de 20 votos. Juntas, as 40 candidaturas receberam R$ 1,93 milhão do Fundão, mas tiveram só 906 votos, o que representa mais de R$ 2 mil por cada sufrágio.
O voto mais caro do grupo foi o de Rita Alves da Silva, a Ritinha, que tentou se eleger vereadora em Eunápolis (BA), cidade de 120 mil habitantes no Sul do Estado. Ritinha recebeu R$ 60 mil do “Fundão” do PSD e, até o momento, declarou ter gasto quase tudo (R$ 57,5 mil). Mesmo assim, só teve 5 votos. Nas redes sociais de Ritinha, informadas ao TSE, não há qualquer traço de que ela tenha feito campanha.
O maior gasto dela foi com a empresa H&H Empreendimentos, uma firma de marketing digital: R$ 47,5 mil. Há uma nota de R$ 7,5 mil para “criação e designer (sic) de peças publicitárias” e outra de R$ 40 mil para “serviço de militância na campanha eleitoral”. Além dela, outras candidatas do PSD em Eunápolis com poucos votos também contrataram a empresa. É o caso da Pastora Maria Nilza, que investiu R$ 40 mil nos serviços da empresa mas só teve 11 votos; e de Maíza Oliveira, que também pagou R$ 40 mil e teve 48 votos. Em Eunápolis, o PSD elegeu o prefeito, Robério Oliveira, com 49,6% dos votos.
Além das candidatas a vereador do PSD em Eunápolis, a H&H Empreendimentos também fez a campanha de Luiz Carlos Junior Silva de Oliveira, o Luizinho, (MDB) prefeito reeleito de Itagimirim (BA). Ele pagou R$ 30 mil à empresa. Ao todo, a H&H recebeu R$ 556,4 mil em pagamentos de candidatos nesta eleição, de acordo com informações da Justiça Eleitoral.
Ao Estadão, o presidente do PSD da Bahia, o senador Otto Alencar, disse não conhecer Ritinha e afirmou que não é responsável pelo eventual mau uso dos recursos, caso tenha ocorrido.
“Quem vai prestar conta é a Ritinha. Então, se ela teve alguma coisa que signifique irregularidade, aí tem os órgãos de controle para olhar”, diz. “Como é que eu vou calcular se a Ritinha vai ter voto ou não? Quem calcula é a urna, não sou eu (…). Você liga para a Ritinha para saber. A gente dá (o dinheiro) na boa fé. Se ela vai fazer uma coisa dessas (desviar) ou não, cabe a investigação”, diz o senador. Ele diz já ter expulsado pessoas do partido por irregularidades nas eleições de 2020 e 2022.
Otto Alencar disse encorajar a participação feminina em seu partido, mas criticou as normas que obrigam os partidos a destinar um percentual mínimo de verbas para mulheres. “Eu acho que a participação da mulher é fundamental. A maior alegria da minha vida é liderar a maior bancada do Senado, com 15 participantes e seis mulheres, todas muito ativas. Aqui no meu Estado, eu fiz 20 reuniões do PSD Mulher (…). A única coisa que está errada é Brasília dar uma receita única para todos os Estados. Dizer que São Paulo é a mesma coisa da Bahia… não é. Alagoas, não é. Pode ser que um Estado desse tenha muita mulher participando. No meu Estado… eu luto por isso”, diz.
Ao Estadão, o Diretório Nacional do PSD disse seguir a lei brasileira ao fazer os repasses, mas reiterou que a prestação de contas é de responsabilidade dos candidatos.
“As candidaturas são definidas pelas instâncias partidárias municipais e seguem a legislação vigente. Os repasses do Fundo Especial de Financiamento de Campanha seguiram a legislação e é dever das candidaturas realizar a prestação de contas correspondente ao valor recebido, conforme estabelecido pela legislação. Todos os votos recebidos pelas candidaturas proporcionais são somados para a definição de cadeiras conquistadas pela chapa. O PSD Nacional também esclarece que cumpre todos os aspectos da legislação vigente e as determinações da Justiça Eleitoral”, disse o partido.
Nos últimos anos, a reserva de recursos para candidaturas de mulheres e negros vinha sendo estabelecida por meio de resoluções do TSE. Este ano, a norma foi constitucionalizada por meio de uma Emenda Constitucional aprovada pelo Congresso – a mesma que anistiou as multas e dívidas tributárias dos partidos políticos. Promulgada em agosto, a emenda constitucional reservou 30% do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário para candidaturas de pessoas negras e de mulheres. A emenda também liberou os partidos de multas pelo descumprimento dessa reserva de valores em eleições passadas.
Nilzete do Baú: ’recursos foram usados de maneira transparente’ A reportagem do Estadão procurou todas as candidatas mencionadas nesta reportagem. Apenas uma, Nilzete do Baú (PSD), candidata a vereadora na cidade de Guanambi (BA), respondeu. “Os recursos recebidos do Fundo Partidário foram aplicados de maneira transparente e dentro da legalidade, conforme as exigências da Justiça Eleitoral. A prestação de contas final ainda será apresentada dentro do prazo regulamentar”, disse ela, em nota enviada por seu advogado.
A campanha da candidata foi registrada em suas redes sociais. Ela gastou R$ 72,5 mil, mas teve apenas 54 votos.
“O cenário político de Guanambi foi desafiador, sendo que calha de logo observar que a candidatura majoritária governista contra a qual a candidata Nilzete se colocou obteve 80,46 % dos votos no pleito”, diz o texto elaborado pelo advogado da candidata. “De outra banda, a oposição aos partidos governistas, onde se situava a candidata Nilzete, conseguiu eleger apenas dois vereadores em um total de 17 vagas. Essa conjuntura dificultou a candidatura de Nilzete, apesar de sua campanha focada em propostas e no contato com os eleitores”, diz um trecho.
Mais de meio milhão de clientes da Grande São Paulo continuam sem energia após a tempestade da sexta-feira (11).
O que aconteceu Maioria das 537 mil casas sem luz está na capital. Em São Paulo, segundo boletim divulgado pela Enel na manhã desta segunda-feira (14), há 354 mil clientes sem energia elétrica.
Apagão também atinge Cotia (36,9 mil clientes), Taboão da Serra (32,7 mil clientes) e São Bernardo do Campo (28,1 mil clientes). Até o momento, 1,5 milhão de casas tiveram energia restabelecida até o momento, segundo a empresa.
Nas redes sociais, moradores do Jardim Catanduva, Campo Limpo e Campo Grande, na zona sul, relataram que continuavam sem energia. A região foi a mais afetada pelas chuvas da sexta-feira na capital.
Companhia não dá previsão de retorno. Nas notas enviadas pela Enel, o órgão informa que “segue trabalhando para restabelecer o fornecimento”. Ao UOL, clientes lesados informaram que recebiam previsões de retorno de luz em horários que já passaram ao contatar canais oficiais da empresa.
Enel será intimada por demora no restabelecimento de energia. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) afirmou que a resposta da concessionária ao apagão ficou “aquém do esperado”. Equipes do Rio de Janeiro e do Ceará vieram a São Paulo para ajudar no reparo dos problemas, segundo a concessionária.
Durante o plantão de ontem para hoje (13), o 13º Batalhão de Polícia Militar registrou diversas ocorrências. Entre elas, uma invasão de domicílio, um furto e um caso de importunação ofensiva ao pudor. Também foi registrada uma lesão corporal leve e a apreensão de drogas para consumo pessoal.
Em Lagoa Nova, a polícia atendeu a uma denúncia de ameaça e registrou outra ocorrência de lesão corporal leve.
A cidade de Cerro Corá enfrentou dois casos de furto, sem maiores detalhes divulgados.
Um acidente de trânsito envolvendo duas motos resultou na morte de um dos condutores na cidade de Florânia. O acidente está sob investigação e envolveu também a infração de entregar a direção de veículo a uma pessoa não habilitada.
As autoridades reforçam a importância de denúncias e colaboração da população para manter a segurança e bem-estar em toda a região.
Morreu neste sábado (12) o humorista Ary Toledo, aos 87 anos, em São Paulo. A informação foi publicada no Instagram do artista. Ele estava internado desde o dia 2 de outubro no Hospital Sírio Libanês em decorrência de pneumonia, informou a instituição.
O velório acontecerá às 14h em São Caetano do Sul, São Paulo. “Com profundo pesar anunciamos o falecimento de Ary Christoni de Toledo, um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas. Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós. Sentiremos a sua falta Mestre”, diz o texto. O humorista será cremado.
Nas redes sociais, diversos famosos e amigos de Ary lamentaram. “Que notícia triste! Uma grande referência para mim. Gravamos recentemente o Programa do Ratinho e ele elogiou o meu humor e minhas piadas. Descanse em paz. Você nos fez sorrir muito”, afirmou o jornalista do SBT Darlisson Dutra.
Quem foi Ary Toledo Nascido em Martinópolis, no interior de São Paulo, Ary Toledo se mudou para a capital paulista aos 22. Naquela época, começou a trabalhar como ator no Teatro Arena e, aos 27, passou a dedicar sua vida à carreira humorística.
Além de humorista, Ary também teve uma carreira como cantor e compositor. Lançou seu primeiro trabalho musical em 1965, um álbum chamado “Ary Toledo No Fino da Bossa”. O disco foi impulsionado pelo sucesso da música “Tiradentes”.
Ary chegou a afirmar que passou fome no início da carreira e desmaiou no palco. “Estava sem dinheiro para comer”, disse em entrevista para a RedeTV!. “No intervalo, cuidaram de mim, me deram comida, um sanduíche”. Ele se sentiu melhor depois do apoio, e terminou sua parte na peça
A candidata à prefeitura de Natal, Natália Bonavides (PT) confirmou a vinda de Lula a Natal no próximo dia 16 de outubro (quarta-feira). A informação foi confirmada em suas redes sociais.
Mais cedo, em entrevista concedida ao programa Ligado nas Cidades nesta sexta-feira (11), da Jovem Pan News Natal, o vereador reeleito Daniel Valença (PT) revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria em Natal durante a campanha da deputada federal Natália Bonavides.
Em sua fala, o parlamentar detalhou que a Prefeitura de Natal está entre as prioridades do PT nacionalmente nas eleições deste ano. Inicialmente, Lula tinha agenda prevista para a capital potiguar durante o primeiro turno, algo que não se concretizou. Segundo Valença, a ida do presidente acabou inviabilizada devido uma série de acontecimentos no Brasil.
Natália Bonavides vai disputar o segundo turno contra Paulinho Freire (União Brasil), que ficou na primeira colocação no primeiro turno das eleições, com 44,08% dos votos válidos. A petista conseguiu 28,45% dos votos válidos.
O feriado de Nossa Senhora Aparecida, celebrado neste sábado (12), é um dos mais importantes do calendário religioso e cívico do Brasil. A data homenageia a padroeira do país e está profundamente ligada à fé e à cultura popular brasileira. Além de ser um dia de devoção para milhões de fiéis, o feriado guarda algumas curiosidades históricas e culturais.
Confira 10 fatos interessantes sobre a data e sua importância:
A descoberta da imagem A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por pescadores no Rio Paraíba do Sul, em 1717, no interior de São Paulo. Ela estava quebrada em duas partes, o corpo e a cabeça, que foram encontradas em momentos diferentes.
O primeiro milagre atribuído à santa Logo após a descoberta da imagem, os pescadores que antes não estavam tendo sucesso em sua pescaria, passaram a capturar uma grande quantidade de peixes, considerado o primeiro milagre de Nossa Senhora Aparecida.
Reconhecimento da padroeira Nossa Senhora Aparecida foi oficialmente proclamada padroeira do Brasil pelo Papa Pio XI em 1930, após uma solicitação de bispos brasileiros. Desde então, sua imagem é um dos maiores símbolos da devoção católica no país.
Primeira festa oficial A primeira festa em homenagem à santa foi realizada em 1745, na cidade de Guaratinguetá (SP), nas proximidades do local onde a imagem foi encontrada.
Basílica de Aparecida A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida (SP), é o segundo maior templo católico do mundo, perdendo apenas para a Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Feriado nacional O dia 12 de outubro foi oficialmente reconhecido como feriado nacional em 1980, ano em que o Papa João Paulo II visitou o Brasil e consagrou a nova basílica de Aparecida.
Romarias e peregrinações Todos os anos, milhões de fiéis realizam romarias e peregrinações ao Santuário de Aparecida, vindos de várias partes do Brasil, a pé, de bicicleta ou de carro, como demonstração de fé e devoção.
Coroa e manto A imagem de Nossa Senhora Aparecida recebeu uma coroa de ouro e um manto azul em 1888, presenteados pela Princesa Isabel em agradecimento por uma graça recebida.
A santa e a proclamação da República Poucos meses antes da Proclamação da República, em 1889, a Princesa Isabel visitou Aparecida para agradecer por ter dado à luz três filhos, alimentando a ligação entre a monarquia e a devoção à santa.
Protetora das crianças Além de ser padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida é considerada protetora das crianças, o que reforça a ligação da data com o Dia das Crianças, também comemorado em 12 de outubro no país.
Dez dias após a pane do avião presidencial, a Força Aérea Brasileira (FAB) não tem prazo para acabar a investigação sobre o caso. Em 1º de outubro, o avião que trazia o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e demais membros da comitiva presidencial do México de volta ao Brasil enfrentou problemas técnicos logo após decolar da capital do país.
A aeronave modelo Airbus A319CJ precisou sobrevoar a Cidade do México por quase cinco horas para consumir combustível e, assim, pousar com menos peso – e mais segurança – no aeroporto de onde havia partido.
Buscando fatores Procurada pela CNN, a FAB informou que uma equipe de investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) “esteve no México para extração e análise dos dados do voo em questão”.
“A investigação da ocorrência aeronáutica segue em andamento, e não há prazo para conclusão, pois depende da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, acrescentou.
A reportagem também questionou a Aeronáutica se o motor da aeronave terá de ser trocado, o que foi reparado e o que falta, mas não obteve retorno sobre esses pontos específicos.
Novas aeronaves De acordo com o presidente Lula nesta sexta-feira (11), o avião apresentou um barulho fora do comum ainda na pista do aeroporto no México.
“O avião estava com um ronco diferente e trepidava muito”, contou Lula, em entrevista à rádio O Povo/CBN.
Ele voltou a defender a compra de novas aeronaves para o deslocamento do próprio presidente e de ministros de Estado.
O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno também defende a troca do avião presidencial. O militar afirma ser preciso ter uma aeronave com maior autonomia de voo e mais espaço.