Em meio a nevasca, as eleições republicanas enfrentaram as tabelas negativas de Iowa nesta segunda-feira para escolher a representação do partido nas eleições presidenciais. O ex-presidente Donald Trump, que liderou com folga as pesquisas, venceu com uma vitória acachapante, segundo projeções da Associated Press e da CNN, mostrando que seu poder de mobilização supera até condições climáticas extremas . Na declaração aos repórteres antes do início do caucus, às 19h locais (22h no horário de Brasília), Trump previu “uma noite incrível”:
— Ganhamos duas vezes, como vocês sabem, duas eleições, e acho que teremos uma noite incrível hoje — disse o ex-presidente, reiterando o discurso de fraude eleitoral em 2020, que elegeu o democrata Joe Biden à Presidência. — As pessoas são fantásticas e eu nunca vi uma excitação como o deles, em termos de país, como em Iowa.
Logo atrás aparece Nikki Haley, ex-embaixadora dos EUA na ONU e governadora da Carolina do Sul de 2011 a 2017, e o governador da Flórida, Ron DeSantis. Ambos disputaram voto a voto o segundo lugar nas primárias que, num pleito contra um candidato com tantos problemas com a Justiça como Trump, ainda pode sofrer muitas reviravoltas.
De acordo com a imprensa americana, entre 120 mil e 100 mil pessoas votaram, uma comparação considerada baixa em comparação com outros anos (em 2020, foram 186 mil), mas significativa diante de uma onda de frio que, na zona rural do estado do Meio-Oeste, levou as tarifas a marcar -40ºC.
A geografia teve um peso particular na votação. Em 28 dos 99 condados de Iowa, havia apenas um local para o caucus, obrigando muitos candidatos a dirigir distâncias consideráveis em meio a alertas de risco e rodovias cobertas de gelo. A campanha de Trump, inclusive, contou com uma ampla participação em áreas rurais, enquanto Haley voltou sua atenção aos subúrbios, onde geralmente os trajetos até os locais de votação são mais curtos. DeSanti, por outro lado, dedicou seus esforços às duas frentes, sendo o único candidato a passar por todos os condados do estado, na expectativa de que sua candidatura não desidratasse logo de cara.
Diferente das primárias, nas quais o sistema de votação é muito semelhante às eleições gerais, o caucus adota um formato diferente, herança de uma tradição colonial que resiste até hoje em alguns estados como Iowa. No caucus, os participantes comparecem a um determinado local, geralmente escolas ou igrejas, para expressar seu voto diante dos presentes no momento da contagem.
No início, um representante de cada campanha se dirige ao grupo e faz uma apresentação final do candidato. Os candidatos são então solicitados a votar por meio de voto secreto, com métodos que variam de acordo com cada local, mas na maioria das vezes usam cédulas de papel simples, sem uma lista pré-definida.
A magistrada Lana Leitão Martins, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), foi homenageada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR) após sua atitude em uma audiência de custódia que aconteceu no último dia 10. No vídeo que circula na internet, Lana oferece café e um casaco durante a apresentação do detento Luan Gomes, 20, que demonstra estar com frio.
Em nota enviada à CNN, a Ordem dos Advogados do Brasil — Seccional Roraima (OAB-RR), informou que Lana recebeu uma “Menção Elogiosa” por conta do tratamento que ofereceu ao custodiado.
Nas redes sociais, em um texto divulgado pela OAB Roraima, Ednaldo Gomes Vidal, presidente da seccional, afirmou que Lana aplicou “efetivamente o ordenamento jurídico, observando as regras de segurança sanitária e garantia de direitos da pessoa presa, com excelência, presteza e dedicação, sempre pautada na ética e compromisso institucional”.
O ofício que homenageou a juíza foi formalizado na última sexta-feira (12) por Ednaldo, e encaminhado ao Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, ao presidente do TJRR, o desembargador Jésus Nascimento, e ao presidente da Associação de Magistrados de Roraima (AMARR), juiz Marcelo Oliveira.
Casaco e café No vídeo que viralizou nas redes sociais, a juíza começa a audiência e percebe que Luan está com frio. Ao notar a situação, ela pede para desligarem o ar-condicionado do local. Após isso, solicita um café para o jovem e diz que não continuará a audiência com ele tremendo.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, procurou bolsonaristas nas últimas horas para medir o estrago de uma entrevista que concedeu recentemente elogiando Lula. Embora a entrevista tenha sido dada em dezembro, um vídeo editado com as falas de Valdemar passou a repercutir na semana passada, gerando reação de bolsonaristas nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (15/1), o próprio Jair Bolsonaro comentou o tema. Sem citar Valdemar, o ex-presidente falou na possibilidade de “implosão” do PL em razão de “declarações absurdas”.
“Essa semana tive um problema sério, não vou falar com quem. Se continuar assim, vai implodir o partido. Pessoa do partido dando declaração absurda, como ‘o Lula é extremamente popular’. Manda ele tomar um (cachaça) 51 ali na esquina ali. (Lula) Não vem”, disse Bolsonaro em conversa com apoiadores em sua casa de veraneio em Angra dos Reis (RJ).
Valdemar conversa com bolsonaristas Após a repercussão negativa, Valdemar conversou por telefone com ao menos dois parlamentares da ala bolsonarista do PL: o senador Magno Malta e o deputado federal Sóstenes Cavalcante.
Segundo apurou a coluna, ambos avaliaram que o dirigente não errou propositadamente, mas, sim, em razão do “histórico” da legenda de ser governista em gestões do PT.
“O Valdemar errou por conta do histórico dele, de ser governista, não foi intencionalmente. Ele precisa entender que hoje ele tem lado e que, quando você tem lado, não elogia o adversário”, disse à coluna, sob reserva, um aliado de Bolsonaro.
Os parlamentares também minimizaram a reação de Bolsonaro. A Valdemar, avaliaram que a fala do ex-presidente da República seria mais uma resposta à militância do que irritação com o cacique.
Nesse cenário, Valdemar foi aconselhado por parlamentares bolsonaristas a submergir nos próximos dias, para que o assunto seja esquecido e a crise arrefeça.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o Parlamento e confirmou a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março, oficializando o anúncio feito ao país em novembro.
Segundo o decreto assinado nesta segunda-feira (15) “é dissolvida a Assembleia da República” e “é fixado o dia 10 de março de 2024 para a eleição dos deputados à Assembleia da República”.
Esta é a nona dissolução do Parlamento português desde o 25 de Abril de 1974 e acontece após demissão do primeiro-ministro, António Costa, apresentada a 7 de novembro, por causa da Operação Influencer, na qual foi investigado.
Nos termos da Constituição de Portugal, compete ao Presidente da República dissolver a Assembleia da República, depois de ouvir os partidos nela representados, o que aconteceu no dia seguinte à demissão do primeiro-ministro, 8 de novembro, e o Conselho de Estado, que foi ouvido em 9 de novembro.
Nos termos da Constituição de Portugal, compete ao Presidente da República dissolver a Assembleia da República, depois de ouvir os partidos nela representados, o que aconteceu no dia seguinte à demissão do primeiro-ministro, 8 de novembro, e o Conselho de Estado, que foi ouvido em 9 de novembro.
A suspeita é de que tenham sido cometidos crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de políticos e tráfico de influência, afirmou o MP português em nota.
Após a operação, Costa anunciou a sua renúncia em comunicado televisionado após apresentá-la formalmente ao presidente Marcelo Rebelo de Sousa. No pronunciamento, o primeiro-ministro afirmou estar “totalmente disponível para cooperar” com a Justiça.
Apesar da renúncia, António Costa continua no cargo até as eleições gerais de março de 2024.
Durante a vitoriosa passagem pelo Flamengo entre junho de 2019 e julho de 2020, o técnico português Jorge Jesus ficou famoso, para além dos títulos, por entrevistas marcantes. Quatro anos após ter deixado a Gávea, o treinador segue sem papas na língua.
Neste domingo (14), o alvo da sinceridade do ‘Mister’ foi o atacante brasileiro Neymar, com quem trabalha no Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Jesus foi questionado sobre o jogador. Ele até fez elogios, mas não deixou de compará-lo ao craque português Cristiano Ronaldo, que também está no futebol saudita, mas defende o Al-Nassr.
“Primeiro, não tive sorte com Neymar, nunca tinha trabalhado com Neymar, trabalhamos um mês e meio [até a lesão do brasileiro]. É um jogador fora do normal, fora de série. Portanto, perdemos qualidade, pelo menos ofensivamente. Um menino fácil de lidar, doce, compreensivo”, disse.
“Agora, vive a vida dele além do futebol da maneira dele, ao contrário do [Cristiano] Ronaldo. Ronaldo tem mais paixão pelo futebol, portanto, conhece a prioridade, Neymar tem mais paixão por outras coisas, coisas que a vida privada oferece para ele. Mas, como jogador é fabuloso, como homem, que estive um mês e meio com ele, me surpreendeu positivamente em tudo”, completou.
O Al-Hilal vem fazendo boa temporada. Foi vice-campeão da Copa dos Campeões Árabes, lidera o Campeonato Saudita após 19 de 34 rodadas com 53 pontos, sete a mais do que o Al-Nassr e está nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia e na semifinal da Copa do Rei Saudita.
Já Neymar, em outubro, rompeu o ligamento cruzado anterior e o menisco do joelho esquerdo em partida contra o Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa. A previsão era de ao menos seis meses parado.
O cantor Adonis Antônio selou sua volta aos palcos nessa sexta-feira (12/01), na festa de São Sebastião na cidade de Parelhas. O astro do Hit “convite de casamento ” esteve afastado dos palcos durante 14 anos, e agora promete voltar com tudo e percorrer várias cidades do país, cantando e encantando com sucessos como: “A Menina da Loja”, “Carona da saudade”, “Bandida”, dentre outros tantos sucessos. Para os fãs do cantor, já existem músicas novas nas plataformas digitais como: “Enxaqueca” e “Notícia sua”. Boa sorte ao empresário, cantor e amigo Adonis Antônio.
Jussara Stella é um nome que vem ganhando força para a disputa do Legislativo Curraisnovense de 2024.
A turismóloga que atualmente exerce a função de Coordenadora Municipal de Recursos Hídricos de Currais Novos, vem desempenhando um ótimo trabalho e foi indicação do ex-secretário Lucas Galvão. Jussara colabora diretamente com a secretária Graciete Almeida, atual comandante da SEMAAB.
Jussara Stella, poderá ser mais um novo nome na disputa para uma vaga na Câmara Municipal de Currais Novos.
A produção de veículos caiu 1,9% em 2023 e chegou a 2,36 milhões de unidades. No ano anterior, em 2022, foram produzidas 2,32 milhões de unidades.
No mês de dezembro de 2023, a produção foi de 171,6 mil, 15,3% a menos do que em novembro do mesmo ano (202,7 mil) e 10,4% a menos do que em dezembro de 2022 (191,6 mil).
A produção de automóveis comerciais leves foi de 2,2 milhões de unidades em 2023, alta de 1,3% em relação a 2022.
Segundo os dados divulgados hoje (10) pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de veículos novos tiveram alta de 9,7% em 2023, com 2,3 milhões de unidades emplacadas contra as 2,1 milhões em 2022.
Em dezembro as unidades vendidas chegaram a 248,6 mil, o que representa aumento de 14,6% na comparação com dezembro de 2022 (216,9 mil) e de 16,9 % ante novembro de 2023(212,6 mil).
As exportações tiveram queda de 16% no ano passado, com 403,9 mil unidades comercializadas no mercado externo. No mesmo período de 2022 esse número foi de 480,9 mil. A queda ocorreu devido à diminuição de vendas em países como Argentina (-16%), Chile (-57%) e Colômbia (-53%).
Perspectiva Para 2024, a Anfavea estima que haverá alta nas vendas (6,1%, com 2,45 milhões de unidades), na produção (6,2%, com 2,47 milhões de unidades) e nas exportações (0,7% nas exportações, com 407 mil unidades).
Segundo o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, há motivos para acreditar em um ano positivo para o setor automotivo brasileiro porque, além da expectativa de crescimento do mercado interno e da produção, a publicação da MP 1.205 que instituiu o Programa Mover também deve favorecer o setor.
“Trata-se uma política industrial muito moderna e inteligente, que garante previsibilidade a toda a cadeia automotiva presente no país e a novas empresas que chegarem, e ainda privilegia as novas tecnologias de descarbonização, os investimentos em P&D e favorece a neoindustrialização”, afirmou.
Apesar de serem vilãs para muita gente, as baratas são insetos fundamentais para a existência de vida na Terra. Por mais que causem um pouco de asco e incômodo, a presença delas representa uma espécie de normalidade no ambiente em que estamos. Desse modo, pensando em diminuir um pouco a má fama desse inseto para algumas pessoas, fizemos essa reportagem com alguns dos benefícios da barata para a ecologia.
Importância da barata para a vida Apesar de muita gente achar que a barata é um animal sujo e que só traz problemas, o ecossistema seria bem diferente se elas não existissem. De acordo com a Dra. Tanya Latty, da Universidade de Sydney na Austrália, elas são fundamentais para controlar a matéria orgânica
“Elas estão nos arbustos, fazendo um trabalho muito importante, o de quebrar materiais orgânicos como folhas e madeiras podres” afirma a especialista para a emissora australiana ABC.
Além disso, elas fazem um tipo de adubo natural. Isto pois elas consomem matéria orgânica e devolvem ao solo. Melhor ainda, fazem tudo isso sem cobrar um centavo de nós.
Baratas urbanas: desagradáveis, mas necessárias Decerto, não é nada legal conviver com as baratas nas proximidades ou até dentro de nossas casas. Mas acredite, sem elas seria muito pior. Conforme um artigo da Fiocruz, a extinção completa das baratas causaria um desequilíbrio nas populações de lagartixas e morcegos, que dependem dos insetos como seu principal alimento.
Contudo não é só isso, o sumiço das baratas também aumentaria muito a quantidade de lixo e resíduos humanos acumulado em locais como esgotos, por exemplo. De certa forma, elas também fazem essa limpeza para a gente.
Se mesmo depois de todas essas razões você quiser exterminá-las, boa sorte. As baratas fêmeas têm em média 700 mil filhotes ao longo da vida.
Alimento para várias espécies Porém, não é só o papel de composteira natural, e de limpeza que é importante, as baratas cumprem um papel na cadeia alimentar. Segundo o livro “Cockroaches: Ecology, Behavior and Natural History” da Universidade Johns Hopkins, elas são alimentos para aves, artrópodes e até alguns mamíferos.
Além disso, a barata é extremamente importante para o ciclo nutricional da natureza. Já que a maioria se alimenta de detritos orgânicos, principalmente vegetais. Assim, ajudam na degradação e retirada de energia da celulose e de materiais de plantas como um todo.
(Folhapress) Vista facilmente por quem cruza os céus do território yanomami, em Roraima, uma pista de pouso e decolagem suspeita de servir ao garimpo ilegal abriga nove aviões de pequeno porte, dispostos lado a lado, bem perto da exploração ilegal de ouro na maior terra indígena do Brasil. A região é de fronteira com a Venezuela, e as coordenadas apontam para a presença da pista 5 km adentro no país vizinho.
No “garimpo do Rangel”, em território brasileiro, embarcações com garimpeiros trafegam sem incômodo pelas águas sujas e barrentas do rio Couto Magalhães. É fim da tarde de quarta-feira (10), e os barcos também circulam tranquilamente pelo rio Mucajaí, que está imundo.
Garimpos e cicatrizes de garimpos parecem engolir malocas, pequenas aldeias e uma pista de pouso que já serviu à saúde indígena, nas regiões de Homoxi e Xitei. Os rios, como o Uraricoera, voltaram a adquirir a aparência pastosa que é característica da exploração predatória e ilegal de ouro.
Tudo é visto de cima, da janela de um dos três aviões de pequeno porte usados pela comitiva de ministros do governo Lula (PT) em visita à região de Auaris, a mais distante da terra yanomami, na fronteira com a Venezuela. A Folha acompanhou a visita.
O garimpo retomou a força em pontos estratégicos do território. A 20 minutos de voo do PEF (Pelotão Especial de Fronteira) do Exército em Auaris, onde pousaram os aviões da comitiva de ministros, dois pontos estratégicos para a logística do ouro ilegal estão em pleno funcionamento.
Maurício Ye’kwana, diretor da Hutukara Associação Yanomami, fez um relato detalhado aos ministros Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Silvio Almeida (Direitos Humanos), dentro do espaço central da aldeia Fuduuwaadunha, dos ye’kwanas, que também estão na terra yanomami.
“Há um fluxo grande de aviões e helicópteros nos dois pontos logísticos. São 17 aeronaves, que alimentam garimpos no Parima, no Homoxi, em Xitei”, disse Maurício. Davi Kopenawa, que lidera a Hutukara, resumiu assim a retomada de força do garimpo em seu território, num tom de irritação ao se dirigir aos ministros: “Eles são como cupim. Metade foi embora. Os criminosos ficaram.”
No caso da pista de pouso com nove aviões, o governo brasileiro chegou a planejar a destruição das aeronaves, mas teria constatado que a pista está no lado venezuelano.
A reativação de garimpos é um combustível para a crise humanitária dos yanomamis, com impacto no acesso a alimentos e com sucessivos surtos de malária no território. A desnutrição de crianças yanomamis é tão visível quanto a exploração do ouro, e são diretamente proporcionais.
Auaris é, hoje, um dos principais focos da crise de saúde. O acesso a comunidades se dá por meio de voos com duas horas de duração, o que dificulta atendimentos e remoções; o garimpo vem se estendendo à região, sem repressão por órgãos de fiscalização, de segurança e pelas Forças Armadas; há cooptação de indígenas adultos, o que impacta a produção nas roças.
É comum que crianças estejam desnutridas e com malária, ao mesmo tempo, além da alta incidência de doenças oportunistas da fome: pneumonia, diarreia, anemia, verminoses.
Uma nova erupção vulcânica foi registrada neste domingo (14/01) perto da cidade pesqueira de Grindavik, no sudoeste da Islândia. Os moradores foram retirados do local às pressas durante a madrugada. Não há relatos de feridos. É a segunda erupção em menos de um mês na região.
Horas antes do começo da erupção, a atividade sísmica se intensificou fortemente, com mais de 200 tremores – o mais forte deles de magnitude 3,5 –, motivo pelo qual os moradores foram alertados a deixar suas casas com urgência. Imagens de câmeras de vigilância mostram grandes fluxos de lava brilhante escorrendo por duas fissuras. A Agência Meteorológica da Islândia alertou que o magma se movia abaixo da superfície da Terra e que a probabilidade de uma erupção era alta.
Esta é a quinta erupção vulcânica na Islândia em quase três anos e a terceira em pouco mais de três meses. A última havia ocorrido há menos de um mês, na noite de 18 de dezembro, nesta mesma zona, a cerca de 40 quilômetros a sudoeste da capital, Reykjavík.
Em 11 novembro, a pequena Grindavik, de 4 mil habitantes, já tinha sido evacuada como medida de precaução após centenas de sismos provocados pela deslocação do magma sob a crosta terrestre – um precursor de uma erupção vulcânica. Os terremotos danificaram a cidade, criando grandes fissuras nas estradas, casas e edifícios públicos, em imagens que circularam por todo mundo.
Pouco depois da erupção de 18 de dezembro, os habitantes foram autorizados a regressar brevemente a suas casas e, cinco dias depois, em 23 de dezembro, de forma permanente, antes de serem novamente retirados na madrugada deste domingo.
As autoridades locais tinham dado uma ordem no sábado à noite para que os habitantes abandonassem a localidade até segunda-feira, devido à atividade sísmica e ao impacto nas fendas existentes na cidade. No entanto, tiveram que acelerar a retirada da população após a intensificação dos tremores.
Desaparecido Na quarta-feira, um islandês de 51 anos que trabalhava no preenchimento de uma fenda num jardim privado desapareceu quando o solo cedeu subitamente sob os seus pés.
Após 48 horas de buscas intensas, as autoridades decidiram suspendê-las na sexta-feira à noite, devido ao perigo.
Na mesma região, as autoridades estão atentas à central geotérmica de Svartsengi, que fornece eletricidade e água a cerca de 30 mil pessoas e cujas instalações estão protegidas por um muro.
A Islândia é conhecida como terra de fogo e gelo e é a maior e mais ativa região vulcânica da Europa, com mais de 30 sistemas vulcânicos ativos. A nação insular do Atlântico Norte fica na chamada Dorsal Meso-Atlântica, que separa as placas da Eurásia e da América do Norte.
A península ao sul de Reykjavik, onde ocorreram as últimas três erupções, foi poupada deste tipo de fenômeno por oito séculos, até março de 2021.
A erupção mais significativa dos últimos anos na Islândia aconteceu em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull lançou enormes nuvens de cinza que, durante dias, afetaram o ar e os voos em toda a Europa.
O fim das transações por Documento de Ordem de Crédito, o conhecido “DOC”, está programado para esta segunda-feira (15), às 22h00, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Apesar disso, os agendamentos de DOC que forem feitos antes disso funcionarão até 29 de fevereiro, quando o sistema será encerrado definitivamente. Na mesma data, acaba o prazo que os bancos processem os agendamentos enviados.
Além do DOC, também serão encerradas as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), usadas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários.
De acordo com um levantamento da Febraban com base em dados do Banco Central, o DOC foi usado em 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, equivalente a 0,05% das 37 bilhões de transações feitas no período.
O DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), TED (448 milhões), boleto (2,09 bilhões), cartão de débito (8,4 bilhões), cartão de crédito (8,4 bilhões) e PIX (17,6 bilhões).
Em 2024, o PIB brasileiro talvez cresça menos do que em 2023, os juros permanecerão boa parte do tempo na casa dos dois dígitos, as contas do governo possivelmente fecharão no vermelho e a dívida pública tenderá a aumentar. Ainda assim, observa-se um otimismo específico entre economistas, analistas e investidores a respeito dos rumores da economia do país. Como isso é possível? Há uma explicação por trás do aparente paradoxo: a largada deste ano se dá em cenário menos nebuloso do que aquele observado no início de 2023. Em janeiro do ano passado, as preocupações do governo recentemente-eleito traziam mais dúvidas do que certezas, a inflação preocupava e o risco nada desprezível de recessão pairava sobre os países ricos. Tanto é assim que as projeções apontavam para um cenário de paralisia econômica, o que, afinal, não se concretizou. Agora, o ambiente é bem diferente — as nuvens carregadas se desfizeram, embora não sejam descartadas trovoadas eventualmente no caminho. “Mesmo com o crescimento mais fraco, o otimismo vem das quedas de juros, depois de muito tempo com taxas elevadas, em um contexto internacional menos turbulento”, diz Carlos Kawall, sócio-fundador da gestora Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro Nacional .
Se no Brasil a expectativa é de que a Selic, a taxa básica da economia, comece 2024 em torno de 9% ao ano, depois de permanecer em 13,75% durante boa parte de 2022 e 2023, nos Estados Unidos o ciclo de quedas está prestes a começar. No fim de dezembro, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), sinalizou a possibilidade de pelo menos três cortes de juros em 2024, mais que a expectativa dos economistas. Taxas menores, ressalte-se, estimulam o crédito e o consumo — elas ajudam, portanto, a mover a economia. A redução dos juros só é reduzida em cenários de desinflação, algo observado agora nos Estados Unidos, em parte da Europa e com certa intensidade no Brasil. Por aqui, os preços anuais aumentaram acima de 10% durante a pandemia, e caíram após o Banco Central subir prudentemente a Selic. Em 2023, o IPCA, a inflação oficial do Brasil, fechou em 4,5%. Pelas projeções, ela será menor em 2024, podendo definir o ano abaixo dos 4%.
Termômetro relevante da economia, a bolsa de valores deverá surfar uma onda de juros mais baixos. Em 2023, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, corta recordes, passando dos 130 mil pontos. Novos avanços estão previstos para 2024. A maioria dos bancos e corretoras estima que o índice chegará aos 140 mil pontos neste ano. Mais otimista, o banco Santander defende ser possível alcançar os 160 mil, o que seria um salto de 25%. “Apesar do rali recente, o Brasil continua sendo um dos mercados de ações mais interessantes da região”, afirmou o banco em relatório.
Com tanta excitação, por que a economia brasileira provavelmente crescerá menos em 2024? Para responder à pergunta, é preciso olhar os resultados anteriores com atenção. No ano passado, o produto interno bruto subiu perto de 3% — o resultado fechado será divulgado em 1º de março pelo IBGE. Para 2024, a maioria das estimativas fica entre 1,5% e 2%. “Não são projeções otimistas, mas esperamos um crescimento significativo”, diz Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central e presidente do conselho da Jive Investments, gestora que enxerga uma expansão do PIB de 2,5% em 2024. “Otimista seria um crescimento maior que 4%.”
Em boa medida, o desempenho mais modesto neste ano deve ser atribuído ao agronegócio, que encerrou a última safra com novos recordes de produção e exportação — não à toa, a balança comercial brasileira obtida em 2023 o melhor saldo da história, beirando 100 bilhões de dólares. “Foi um aparecimento inédito, mas o efeito tende a se dissipar”, diz o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria. Em 2024, com climas adversos, o setor projeta safra menor. Se no ano passado o PIB do agro cresceu em torno de 15%, ainda que os dados finais não tenham saído, em 2024 a projeção é que avança apenas 1%.
Mesmo que o agro não quebre novos registros, o Brasil poderá aproveitar o cenário global menos adverso. Desde 2021, quando os bancos centrais começaram a elevar os juros, os analistas apostaram numa conjuntura marcada por recessões, inclusive em economias centrais como a dos Estados Unidos e as maiores da Europa. A depressão, entretanto, nunca chegou. “Esperamos uma desaceleração global em 2024, mas ela deve ser mais fraca do que o imaginado”, diz Manuel Orozco, diretor da agência de classificação de riscos S&P e analista da América Latina. Foi Orozco quem assinou o relatório da S&P que, no fim de dezembro, elevou uma nota de crédito do Brasil para BB-. Com isso, o país deu dois passos de volta para o grau de investimento. “Reconhecemos o esforço feito nos últimos sete anos em reformas estruturais, que dão mais força institucional, e é um fato que, desde o começo da pandemia, o Brasil vem com desempenho melhor do que nossas expectativas e como a maioria do mercado”, diz ele.
Apesar do cenário menos nebuloso, há riscos inegáveis emparelhando no horizonte. No contexto global, persistem perigos geopolíticos, como a situação na Ucrânia, as tensões entre Israel e países muçulmanos, e o temor nunca anulado de uma invasão chinesa em Taiwan. São conflitos que podem atrapalhar a quantidade de petróleo e fazer seus preços dispararem novamente. Há também dúvidas em torno de quando o Fed vai começar a baixar os juros americanos, já que o mercado de trabalho por lá, com sua resistência, pode prolongar a inflação e prolongar essa agenda.
No campo doméstico, o recebimento não está no âmbito fiscal. A despeito das boas intenções do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até agora o governo Lula demonstrou pouca disposição para cortar gastos. Isso ameaça as contas públicas e põe em execução o próprio crescimento econômico. À exceção de uma breve passagem pelo azul em 2022, sob o comando de Paulo Guedes, as contas do governo apresentam déficit desde 2014 — ou seja, há uma década as despesas terminam o ano acima das receitas. Sempre que isso ocorrer, o governo precisa pegar dinheiro emprestado no mercado para honrar seus compromissos, ampliando seu nível de individualização. Na lógica econômica, quanto mais a dívida cresce, menor é a substituição do país. “Este é o ponto crítico que a economia brasileira enfrenta”, diz Maílson da Nóbrega, mencionando a pouca margem de manobra que sobra no orçamento público em meio a níveis generosos de gastos. “Os governos dependem dessa margem para implementar políticas para o crescimento, a redução da desigualdade e a erradicação da pobreza”, diz o ex-ministro.
Na complexa dança entre desafios e oportunidades de 2024, enquanto a queda gradual dos juros sinalizando um caminho promissor, uma situação fiscal emerge como o campo da balança, determinando não apenas a estabilidade das contas públicas, mas também a confiança dos investidores no Brasil. É bom também lembrar que o ano é de eleições legislativas, portanto, de mais gastos públicos. E que há um processo de mudança relevante para o caminho: o final da gestão atual do Banco Central. Na verdade, bons ventos estão soprando de início, mas não se deve descartar a possibilidade de novas intempéries.
Uma lei sancionada pelo governo de Goiás para “conscientização contra o aborto” obriga a mulher grávida a ouvir os batimentos do feto. O texto, de autoria do ex-deputado estadual Fred Rodrigues (DC), hoje cassado, traz uma série de determinações para se instituir a “Campanha de Conscientização contra o Aborto para as Mulheres no Estado de Goiás”. O trecho mais polêmico da lei, sancionada na última quinta-feira (11/1), diz que o Estado deve fornecer o exame de ultrassom contendo os batimentos cardíacos do nascituro para a mãe. A lei nº 22.537/2024 entrou em vigor na data da publicação, mas o texto não deixa claro a partir de quando os hospitais vão começar a obrigar as grávidas a ouvir o coração do feto, informando que a medida será fornecida “assim que possível”.
A legislação também estabelece a data de 8 de agosto como Dia Estadual de Conscientização contra o Aborto, prevê “palestras sobre a problemática do aborto” e seminários, mobilizações e outras atividades sobre os “direitos do nascituro, o direito à vida e as imputações penais no caso de aborto ilegal”.
Em outro trecho, a lei estabelece como obrigação do Estado “estimular a iniciativa privada e ONGs” para recomendar “a manutenção da vida do nascituro” às mulheres grávidas que manifestem o desejo de abortar.
A legislação adotada no Brasil sobre o tema é de 1940. De acordo com o artigo 128, incisos I e II do Código Penal, ao aborto pode ser feito quando a gravidez representa risco para a vida da mulher e em casos de estupro/violência sexual.
Nas redes, o ex-deputado Fred Rodrigues comemorou a aprovação do texto, dizendo que a sanção torna “Goiás o estado mais seguro do Brasil para as crianças no ventre da mãe”. Fred foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de GO (TRE-GO) em dezembro de 2023, após verificação de pendência na prestação de contas nas eleições de 2020, quando concorreu a vereador de Goiânia.
Polêmica recorrente Não é a primeira vez que o tema aborto e legislação causa polêmica em Goiás. Em 2012, a Câmara Municipal de Anápolis chegou a aprovar a retirada do artigo 228 da Lei Orgânica do Município (Loma), que previa a realização de abortos, nos casos previstos em lei, pelos hospitais públicos, buscando desobrigar a rede de saúde de realizar o procedimento.
A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás foi à Justiça contra a norma, entendendo que ela feria a Constituição. O Tribunal de Justiça de GO (TJGO) concordou e determinou que, nos casos previstos no Código Penal Brasileiro e na Constituição, o município cumpra o dever de realizar o aborto.
A estudante Layza Felizardo, de 24 anos, decidiu quebrar o silêncio e revelar detalhes do término com o cantor Amado Batista, de 72 anos. A moça é 49 anos mais nova do que o artista.
Em entrevista à Fabia Oliveira, a jovem expôs situações que viveu com o famoso. “Cansei de olhar o celular dele conversando com várias meninas de estados diferentes. E isso quando elas não vinham até minhas redes sociais falar que eu era corna e coisas maldosas”, desabafou Layza.
A estudante contou ainda que começou a se envolver com ele aos 17 anos. Entre muitas conturbações no relacionamento entre os dois, Layza ainda afirmou que desenvolveu ansiedade. “Eram angustiantes as nossas discussões, eu sofria demais, era horrível. E o pós era pior ainda, sentia um vazio. Tinha época em que eu só chorava e tentava sair, mas era muito difícil porque eu tinha uma dependência emocional por ele, enorme. E acredito que até hoje tenha!”.
Com o fim da relação, a jovem relatou que fez um acordo verbal com Amado para receber uma ajuda financeira dele até conseguir se estabilizar. “À princípio, ele me daria esse dinheiro para que eu fizesse algo para mim, como montar algo, que eu queria muito!”, revelou. Ela ainda mostrou prints de conversas com o cantor.
Nas mensagens trocadas, o artista falou que a ex negou a proposta no início e que agora não poderia ajuda-la mais. “Eu fiz essa proposta pra você lá no começo. Você não quis, agora não posso”, escreveu. “Ganhou na loteria esse ano e meio e ainda reclama… Não vou discutir mais com você”, falou o cantor