Bolsonaro repudia episódio de explosões em Brasília e pede pacificação: ‘Quem vai ganhar com isso vai ser o Brasil’

Postado em 14 de novembro de 2024

O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o ato de violência cometido na noite desta quarta-feira (13) por Francisco Wanderley Luiz. Bolsonaro repudiou e lamentou o ocorrido, afirmando que “tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo, é um acontecimento que nos deve levar à reflexão”.

Em sua publicação na rede X, antigo Twitter, Bolsonaro pede pacificação. “Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força”, diz trecho.

“Apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”, conclui na postagem.

96fm

Censo: Brasil perdeu 4 milhões de pessoas na zona rural e ganhou 16 milhões nas áreas urbanas em 12 anos

Postado em 14 de novembro de 2024

O Brasil perdeu 4,3 milhões de moradores na zona rural e ganhou 16,6 milhões nas áreas urbanas nos últimos 12 anos, mostram dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14).

Segundo os dados, dos 203 milhões de brasileiros:

117,5 milhões moram em áreas urbanas, o que representa 87,4% da população (eram 84,6% em 2010).
25,5 milhões vivem nas áreas rurais, o que corresponde a 14,3% da população (eram 15,6%).
O ritmo de redução da população nas áreas rurais, que havia diminuído entre 2000 e 2010, acelerou de 2010 para 2022: a queda foi de 1,28%, ante 0,65% no intervalo anterior.

Além disso, todas as regiões registraram queda na população rural.

Segundo especialistas do IBGE, fatores como a migração, mudanças nas taxas de fecundidade (número de filhos por mulher) e o aperfeiçoamento do sistema de coleta de dados do Censo podem explicar essa mudança.

Centro-Oeste tem maior crescimento nas áreas urbanas
O crescimento da população nas áreas urbanas foi maior no Centro-Oeste, com aumento de 19%, que também passou a perder moradores na área rural — queda de 10,5%. O intervalo anterior havia registrado aumento de 2%.

O Centro-Oeste foi a região que registrou o maior aumento populacional do Brasil nos últimos 12 anos, avançando 1,23%, enquanto a população do país cresceu 0,52% no mesmo período.

Entre os estados, Pará, Maranhão, Sergipe e Alagoas foram os que tiveram os maiores crescimentos da população urbana. Apenas duas unidades da federação tiveram queda: Amapá e Distrito Federal.

São Paulo e Manaus são as cidades que mais ganharam população urbana
Entre os municípios, São Paulo foi o que apresentou o maior crescimento urbano — a cidade ganhou 282 mil moradores nas áreas urbanas em 12 anos, e perdeu 83 mil nas rurais.

Manaus vem a seguir: teve aumento de 250 mil na população urbana em 12 anos. A capital do Amazonas, que saltou de 1,8 para 2 milhões de habitantes nesse período, é, junto com Belém, uma das duas únicas cidades a ter mais da metade da população vivendo em favelas.

g1

Justiça Federal absolve Samarco, Vale e BHP por rompimento da barragem de Mariana

Postado em 14 de novembro de 2024

A Justiça Federal absolveu a Samarco, a Vale e a BHP Billiton pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015. Na decisão, publicada às 2h27 desta quinta-feira (14), a juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho afirma que as provas analisadas no processo não foram suficientes para estabelecer a responsabilidade de cada um dos réus.

“Os documentos, laudos e testemunhas ouvidas para a elucidação dos fatos não responderam quais as condutas individuais contribuíram de forma direta e determinante para o rompimento da barragem de Fundão. E, no âmbito do processo penal, a dúvida – que ressoa a partir da prova analisada no corpo desta sentença – só pode ser resolvida em favor dos réus”, escreveu a magistrada.

Além das empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, a VogBR Recursos Hídricos e outras 22 pessoas foram absolvidas. Entre elas está Ricardo Vescovi de Aragão, presidente da Samarco na época da tragédia.

Os réus haviam sido denunciados por:
crimes ambientais como: poluição qualificada, crimes contra fauna, flora, ordenamento urbano e o patrimônio cultural;
inundação;
desabamento/desmoronamento;
19 homicídios qualificados (pela impossibilidade de defesa das vítimas, motivo torpe e meio que resultou em perigo comum);
lesões corporais simples e graves a diversas vítimas.
A ação penal foi aberta pelo Ministério Público Federal em outubro de 2016, no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, na Subseção de Ponte Nova, na região da Zona da Mata mineira.

No dia 5 de novembro, o rompimento da barragem do Fundão completou nove anos. A tragédia deixou 19 pessoas mortas, engoliu o distrito de Bento Rodrigues e contaminou o Rio Doce com um mar de mais de 40 milhões de metros cúbicos de lama tóxica.

O desastre de Mariana
Em 5 de novembro de 2015 um tsunami de lama atingiu o antigo vilarejo do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, após o rompimento da barragem do Fundão, causando a morte de 19 pessoas. Esse é, ainda hoje, o maior desastre ambiental da história da mineração do país.

Há processos de responsabilização das empresas tanto em vara nacional quanto internacional. Em 2022, a corte inglesa confirmou que o caso poderia ser julgado na Inglaterra porque a Broken Hill Proprietary Company Limited Billiton (BHP), que, juntamente com a Vale, é controladora da Samarco, é anglo-australiana.

O julgamento em Londres começou em outubro deste ano e é considerado a maior ação coletiva ambiental do mundo. Caso a BHP seja considerada culpada, poderá arcar com R$ 251 bilhões (US$ 44 bilhões) em indenizações. O caso deve ser encerrado em março de 2025.

No Brasil: houve a abertura de dois processos. O primeiro dos governos estaduais de Minas e Espírito Santo (que também teve regiões atingidas pela onda de dejetos). O outro foi movido pelo Ministério Público e a Justiça Federal e condenou as empresas a um pagamento de R$ 47,6 bilhões em indenização coletiva, valor a ser corrigidos por juros.

sbt

Argento: operação conjunta do MPRN e da Receita Federal combate lavagem de dinheiro do PCC em quatro Estados

Postado em 14 de novembro de 2024

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Receita Federal (RFB) deflagraram nesta quinta-feira (14) a operação Argento em quatro Estados brasileiros. O objetivo é combater a lavagem de dinheiro oriunda da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e do tráfico de entorpecentes. O grupo é suspeito de lavar dinheiro do tráfico de drogas com a abertura de empresas de fachada e postos de combustíveis, compra e venda de imóveis de luxo e até com a aquisição de cavalos de raça. O MPRN obteve a ordem judicial para o bloqueio de mais de R$ 2 bilhões da organização criminosa.

A operação Argento é desdobramento da operação Plata, realizada em fevereiro de 2023. A ação desta quinta teve o apoio da Polícia Militar. Foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e outros 29 de busca e apreensão nas cidades potiguares de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta e ainda municípios de outros três Estados: na capital paulista e Campinas, em São Paulo; Vitória da Conquista e Urandi, na Bahia; e Trairão, no Pará. Um homem foragido da operação Plata foi preso nesta quinta, em Caicó.

Participaram da operação promotores de Justiça; servidores dos Ministérios Públicos do RN, de São Paulo, da Bahia e do Pará; auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil; policiais civis e militares. Foram apreendidos dinheiro, joias, aparelhos de telefonia celular e também computadores.

Segundo o que já foi apurado nas investigações, o cabeça do esquema de lavagem de dinheiro é Valdeci Alves dos Santos, que também é conhecido pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio. Valdeci era considerado como sendo um dos chefes do PCC nas ruas. Mesmo sendo interno do Sistema Penitenciário Federal desde abril de 2022, há indícios que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de entorpecentes e da lavagem de dinheiro através de novos elementos só agora identificados.

Esses novos atores – parentes e comparsas de confiança dele – estão divididos em grupos, com diferentes responsabilidades na movimentação e ocultação dos recursos oriundos de crimes.

O dinheiro obtido com o tráfico de entorpecentes entra no sistema financeiro através de “laranjas” sem capacidade socioeconômica, grande parte dele em depósitos em espécie. A partir daí ocorre intensa movimentação financeira em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, desvinculada de qualquer atividade econômica, a fim de dificultar seu rastreio e afastar os recursos da atividade delitiva. Por fim, os valores chegam ao grupo responsável pela construção, reforma e comercialização de imóveis de luxo, abertura de empresas de fachada, construtoras, imobiliárias, postos de combustíveis, aquisição de cavalos de raça, entre outras atividades, completando assim o ciclo de lavagem de ativos.

O novo esquema de lavagem de dinheiro desbaratado na operação Argento apresenta funções específicas de seus membros, evidenciando uma organização criminosa claramente estruturada. Diante do que foi apurado, o MPRN já obteve a ordem judicial para o bloqueio de R$ 2,2 bilhões e a indisponibilidade de bens de 101 pessoas. Ao todo, antes de deflagrar a operação Argento, o MPRN analisou 468 contas bancárias nas quais foram movimentados R$ 1,6 bilhão entre 2014 e 2024.

A divisão de tarefas entre os membros da organização, que incluía familiares e terceiros utilizados como intermediários, reforça a estrutura ordenada do grupo em geral. Parte dos envolvidos é formada por pessoas de baixo perfil socioeconômico, que têm a missão de enviar grandes somas em espécie para pessoas ligadas a Valdeci. Outro núcleo tem a função de criar empresas de fachada destinadas à triangulação e à ocultação da origem e da propriedade dos valores, realizando a atividade de ocultação de recursos ilícitos. Um terceiro grupo é composto por amigos e parentes de Valdeci que auxiliaram na movimentação de valores por meio de suas contas bancárias e arregimentação de terceiros. E o quarto grupo, que é liderado por um italiano residente no Brasil, é responsável por operações imobiliárias e empresariais com os recursos dos demais grupos.

O material apreendido será analisado pelo MPRN com o objetivo de identificar o cometimento de outros crimes e o envolvimento de outras pessoas.

Plata

Deflagrada em 14 de fevereiro do ano passado, a operação Plata cumpriu sete mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal. As investigações que culminaram na deflagração da operação foram iniciadas em 2019, com o objetivo de apurar o tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, além do crime de lavagem de dinheiro. O esquema era liderado por Valdeci Alves dos Santos.

No Rio Grande do Norte, Valdeci tinha como braço-direito um irmão dele, Geraldo dos Santos Filho, também já condenado pela Justiça por tráfico de drogas. Pastor Júnior, como é conhecido, foi preso em 2019 no Estado de São Paulo fazendo uso de documento falso. Geraldo estava cumprindo a pena em regime semiaberto.

Em setembro passado, o MPRN obteve a condenação de sete pessoas na Operação Plata, deflagrada em fevereiro de 2023. Geraldo dos Santos Filho recebeu a maior condenação: 84 anos de reclusão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Valdeci Alves dos Santos recebeu pena de 17 anos, três meses e 20 dias de reclusão. Além dos irmãos, também foram condenados: Gilvan Juvenal da Silva (23 anos e oito meses de reclusão), Thais Cristina de Araújo Soares (19 anos de reclusão), Lucenildo Santos De Araújo (13 anos e seis meses de reclusão), Joaquim Neto dos Santos (12 anos e oito meses de reclusão), e Roberto dos Santos (13 anos de reclusão).

Sidney Silva

Governo sobe de 9,6% para 25% imposto sobre painéis solares

Postado em 14 de novembro de 2024

Na última segunda-feira, 11, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, elevou de 9,6% para 25% a alíquota do Imposto de Importação cobrado de módulos fotovoltaicos (painéis solares).
Para a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, essa decisão representa um grande retrocesso na transição energética e uma afronta aos consumidores e ao mercado, com o risco iminente de 1) aumento no preço da energia solar aos brasileiros, 2) queda de investimento, 3) fuga de capital, 4) crescimento da inflação, 5) perda de empregos e 6) fechamento de empresas.

Para a entidade, ao decidir pelo aumento do imposto no meio da COP 29, que se realiza no Azerbaijão, o governo brasileiro contradiz compromissos internacionais de combate às mudanças climáticas, especialmente os firmados no Acordo de Paris e na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP). Quando o mundo reforça suas metas climáticas, o país deveria adotar medidas que incentivassem a expansão da energia limpa, e não o oposto, diz a Absolar em mensagem transmitida a esta coluna.

Segundo a Absolar, a decisão, que ainda não foi publicada no Diário Oficial, coloca em risco a competitividade do mercado de geração de energia solar no Brasil, podendo levar a cancelamentos de projetos já contratados e travar o plano de investimentos de empreendimentos futuros.

A Absolar fez um levantamento junto aos seus associados com projetos que estão ameaçados pela decisão do Gecex: são pelo menos 281 empreendimentos, que somam mais de 25 GW de potência instalada e mais de R$ 97 bilhões em investimentos até 2026.​ A perda do ex-tarifário inviabilizaá os projetos por completo, por conta da perda automática do financiamento vinculado ao empreendimento.​ Esses projetos podem contribuir para a geração de mais de 750 mil empregos novos empregos e a redução da emissão de 39,1 milhões de toneladas de CO2.

Ao contrário do que alega o governo federal, a medida não promove o adensamento da indústria brasileira, uma vez que as empresas nacionais são meras montadoras de módulos, a partir de insumos totalmente importados. Por outro lado, o impacto da medida sobre pequenas e médias empresas de instalação de equipamentos é grave, pois elas correm o risco de fechar as portas.

É importante destacar – salienta a mensagem da Absolar – que a indústria nacional de painéis solares não consegue suprir nem 5% da demanda de painéis fotovoltaicos, com uma capacidade de produção de 1 gigawatt (GW) por ano, ao passo que a importação brasileira em 2023 foi de mais de 17 GW.

Também, a indústria nacional não concorre com as companhias de equipamentos importados, principalmente nas grandes usinas de geração fotovoltaica. O financiamento desses empreendimentos exige um padrão de certificação e qualidade que as indústrias nacionais ainda não possuem, o que obriga a compra dos equipamentos importados, agora sobretaxado.

A cada 30 empregos gerados pelo setor solar fotovoltaico, somente dois estão na fabricação de equipamentos. Assim, essa elevação da alíquota do Imposto de Importação acarreta retração de postos de trabalho exatamente na cadeia mais pujante, que agrega o setor de distribuição e comercialização de equipamentos e os serviços de instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos.

Diario do Nordeste

Auditores apontam necessidade da recomposição de alíquota do ICMS no RN

Postado em 14 de novembro de 2024

O Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte emitiu uma nota, nesta segunda-feira (11), alertando sobre a necessidade da recomposição da alíquota de 20% do ICMS, a partir de 2025. Segundo a entidade que representa os servidores de carreira do Fisco Estadual, a arrecadação já insuficiente para manter o custeio e os investimentos no Estado, pode ficar ainda mais comprometida com a entrada em vigor da Reforma Tributária.

No texto, o SINDIFERN destaca que a Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional pela Emenda Constitucional 132/2023, prevê que a distribuição da arrecadação aos estados será feita de acordo com a participação proporcional à receita média de cada ente federativo entre 2019 e 2026, devendo ser considerada, no caso dos estados, a arrecadação do ICMS após o repasse aos municípios. Isso significa que quanto menor a alíquota e a arrecadação do Estado, menos ele receberá no futuro com a nova regra tributária.

Leia a nota na íntegra:

O Sindicato dos Auditores Fiscais vem a público esclarecer à sociedade Norteriograndese, de forma técnica e sem qualquer comprometimento com viés político, sobre a necessidade de recomposição da alíquota do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.

É fato que o Estado do Rio Grande do Norte vem passando há anos por uma série de dificuldades de equilíbrio das contas públicas, com receitas menores que as despesas, o que já resultou em atrasos salariais, precariedade em serviços públicos, trava em investimentos e dificuldades no próprio custeio da máquina. Por maior que seja o esforço dos Governos e do Fisco, para atrair novos investimentos, gerar desenvolvimento e incrementar as receitas próprias, o Rio Grande do Norte está ficando atrás dos demais estados da Região Nordeste.

Some-se a isso, as perdas da arrecadação acarretadas pelas Leis Complementares 192/22 e 194/22 que reduziu alíquotas sobre combustíveis, energia e telecom, o que provocou um impacto negativo significativo à arrecadação própria dos entes, provocando desequilíbrio fiscal e socioeconômico nos Estados. A recomposição das receitas com a alíquota de 20% é portanto necessária para o RN se recuperar.

Hoje, temos a menor alíquota da Região (18%). Num estado já pobre, com baixa capacidade de investimentos e endividamento, essa redução que gera menor arrecadação que os demais entes da federação deixam o RN numa situação dramática. Sem falar que o consumidor que compra pela internet não consegue um desconto maior, mesmo com alíquota menor, ficando os 2% para o outro Estado, visto que nos outros Estados as empresas continuam pagando mais ICMS. O prejuízo nesse caso, fica apenas para o nosso Estado.

Essa situação pode ficar ainda pior nos próximos anos, depois de implementada a Reforma Tributária aprovada no Congresso Nacional, que prevê um novo modelo de distribuição da arrecadação dos impostos. A mudança estabelece que o rateio da arrecadação do novo imposto sobre consumo, o IBS, vai levar em conta o que foi recolhido pelos estados entre 2019 e 2026. Ou seja, se o RN mantiver a menor alíquota do Nordeste e não aumentar a arrecadação, também teremos o menor repasse do país. Isso é desastroso.

É fato que ninguém gosta de pagar mais imposto. Mas os serviços públicos como segurança, saúde, educação, saneamento, iluminação, infraestrutura viária, transporte e etc dependem desses recursos. Por isso, o Governo do RN encaminhou um projeto de lei para recompor e readequar as alíquotas, suas formas de cobrança e novos mecanismos de controle dos gastos públicos e proteção às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Do ponto de vista técnico, o Fisco reconhece o esforço da administração pública e aprova a iniciativa. Esperamos que a sociedade, os poderes constituídos, a classe produtiva e os parlamentares na Assembleia Legislativa compreendam a necessidade dessa recomposição. Não se trata de um Governo, mas da “sobrevivência” de um Estado e seus serviços públicos ofertados à população.

Anna Ruth Dantas – Jornalista

Mais de 820 milhões de pessoas vivem com diabetes no mundo, diz pesquisa

Postado em 14 de novembro de 2024

Cerca de 828 milhões de adultos vivem com diabetes tipo 1 ou tipo 2 no mundo. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet, na quarta-feira (13). Segundo os dados, a taxa global de pessoas com a doença chegou a 14% em 2022 – o dobro dos 7% registrados em 1990 (198 milhões de pessoas).
Os países de baixa e média renda registraram os maiores aumentos das taxas de diabetes. Isso afetou o acesso ao tratamento da doença, já que as nações possuem poucos recursos na área da saúde, resultando em quase 450 milhões de pacientes – cerca de 59% do total – sem tratamento. Esse número é 3,5 vezes maior em relação a 1990.

Os sete países com os índices mais baixos de cobertura para diabetes em 2022 foram: Índia (133 milhões), China (78 milhões), Paquistão (24 milhões), Indonésia (18 milhões), Estados Unidos (13 milhões), Bangladesh (13 milhões) e Brasil (10 milhões). Já as taxas mais altas de tratamento foram encontradas na Bélgica, com 80% de cobertura.

“Vimos um aumento alarmante do diabetes nas últimas três décadas, o que reflete o aumento da obesidade, agravado pelos impactos da comercialização de alimentos não saudáveis, falta de atividade física e dificuldades econômicas”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Ele reforçou que os países devem agir com urgência, uma vez que cada vez mais jovens estão sendo diagnosticados com a doença. “Isso começa com a promulgação de políticas que apoiem dietas saudáveis e atividade física e, o mais importante, sistemas de saúde que forneçam prevenção, detecção precoce e tratamento”, disse Adhanom.

O que é o diabetes?
O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina – hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.

O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos, e, em casos mais graves, pode levar à morte. Ao todo, existem quatro tipos principais da doença:

Pré-diabetes: quando nível de glicose está alto, mas ainda é anterior ao quadro de diabetes;
Diabetes tipo 1: quando a doença é passada de forma hereditária
Diabetes tipo 2: diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados;
Diabetes gestacional: ocorre temporariamente durante a gravidez, quando as taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal.

“A melhor forma de prevenir a doença é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer”, recomendou o Ministério da Saúde.

SBT

Formação de Qualificação do FIA

Postado em 14 de novembro de 2024

Formação de Qualificação do FIA 

📅 Data: 11 de Dezembro  
🕖 Horário: 19h  
📍 Local: CDL

🎯 Público-Alvo:  
– Organizações da Sociedade Civil (OSCs)  
– Contadores  
– Equipes que atuam com o FIA e FUMID.

✨ Participe e amplie seus conhecimentos sobre o Fundo da Infância e Adolescência ou Fundo da Pessoa Idosa!  
Vamos juntos fortalecer as ações em prol das crianças e adolescentes do nosso município!

FAÇA SUA INCRIÇÃO NO LINK ABAIXO

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfvi830eVBH9QYmzonYFGHJaNApbitjstzCh9eoArkaQXpsoA/viewform

Currais Novos: PM detém suspeito após assalto a supermercado

Postado em 14 de novembro de 2024

Na noite desta quarta-feira (13), a Polícia Militar de Currais Novos foi acionada para atender uma ocorrência de assalto a um supermercado localizado na rua Cel. José Bezerra.

Segundo informações, quatro adolescentes, armados com facões e faca, invadiram o estabelecimento, ameaçando funcionários e clientes. O grupo fugiu levando uma quantia em dinheiro, que não foi revelada até o momento.

A PM, prontamente mobilizada, iniciou buscas pelos suspeitos, e, aproximadamente duas horas após o ato infracional, conseguiu apreender um dos adolescentes envolvidos. Em depoimento preliminar, o jovem confessou participação no assalto, detalhando a ação criminosa. As diligências continuam para localizar e apreender os demais suspeitos.

Por volta das 22h, policiais militares enfrentaram mais uma vez as dificuldades da falta de uma delegacia de plantão na cidade. A equipe precisou deslocar o menor e seu responsável até a delegacia de plantão em Caicó, que fica a 100 km de distância. Após a realização dos procedimentos legais, os policiais retornaram ao município na madrugada desta quinta-feira.

A situação levanta novamente o debate sobre a necessidade de uma delegacia de plantão em Currais Novos, o que evitaria o deslocamento frequente das equipes policiais, além de oferecer um atendimento mais ágil para ocorrências locais.

Repórter Seridó

Rogério Marinho critica PEC do fim da escala 6×1 e defende que tema seja “negociado” entre patrões e empregados

Postado em 14 de novembro de 2024

O senador Rogério Marinho (PL), líder da Oposição no Senado, criticou a PEC nesta quarta-feira 13. Segundo ele, este é um tema que deve ser “negociado” entre patrões e empregados, e não ser objeto de regulamentação.

“É um falso dilema. Me parece um grande factoide. Porque quem pode mais pode menos. O regime máximo de trabalho no Brasil são 44 horas semanais. Não significa que, se o empresário – conversando com seus funcionários, principalmente através das convenções e acordos coletivos, entendendo que isso dá maior praticidade, melhora a produtividade, e permite que aquele segmento possa funcionar – não (possa) diminuir essa carga horária para 36 horas, 30 horas. Nós precisamos deixar de intervir com excesso de regulamentação”, afirmou Rogério Marinho.

As declarações do senador foram dadas em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira.

Segundo Rogério, a adesão da esquerda à PEC mostra que “o PT perdeu a conexão com a sociedade brasileira”. “Eles acham que a camisa de força da CLT é a indumentária, a vestimenta para o conjunto da sociedade brasileira”, enfatizou.

“Vamos deixar de intervir na relação entre quem trabalha e quem produz. Mais saudável, mais salutar é que essa negociação aconteça entre os trabalhadores e empregadores”, concluiu.

agora rn

Dono de carro que explodiu no STF escolheu data por “não gostar do 13”

Postado em 14 de novembro de 2024

Francisco Wanderley, conhecido como Tiü França, provocou um incidente na Praça dos Três Poderes, em Brasília, ao se explodir na quarta-feira, 13 de novembro. O homem, que vinha apresentando comportamentos incomuns nas redes sociais, escolheu a data intencionalmente por conta de uma aversão pessoal ao número 13, conforme ele mesmo relatou em uma postagem feita pouco antes do ato.

Tiü França usou as redes para anunciar a ação, afirmando que o ataque estava planejado e que a escolha da data era parte de um simbolismo pessoal. O ato levanta preocupações sobre segurança pública e o potencial de influência de discursos extremistas nas redes, uma vez que Tiü vinha postando conteúdos que sugeriam sentimentos de insatisfação e resistência.

As autoridades estão investigando as motivações de Tiü França e analisando o conteúdo de suas redes para entender o que o levou a realizar o ataque. Especialistas em segurança e psicologia foram acionados para avaliar o caso, que gera discussão sobre como prevenir ações extremas e identificar sinais de alerta em indivíduos que possam representar ameaças.

Jair Sampaio

Decisão: Fuga em Mossoró: comissão absolve policiais e aponta falhas no sistema da Penitenciária Federal

Postado em 14 de novembro de 2024

A corregedoria do sistema penitenciário federal decidiu, em Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), não indiciar dois policiais penais que atuavam nas torres de vigilância da Penitenciária Federal de Mossoró durante a fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, em fevereiro deste ano. A decisão, publicada na terça-feira (12), aponta que os agentes não tiveram intenção de facilitar a fuga e enfrentavam limitações estruturais e problemas com equipamentos no momento do incidente.

O PAD concluído pela corregedoria da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, apontou que as falhas no sistema de câmeras e detectores de movimento inoperantes impossibilitaram que os policiais identificassem ou impedissem a movimentação dos presos.

Além dos agentes liberados de indiciamento, outras oito pessoas, também policiais penais, continuam sendo investigadas em processos administrativos que seguem em andamento e sem previsão de término.

As falhas de segurança, previamente admitidas por autoridades do Ministério da Justiça, foram apontadas como facilitadoras da fuga. Entre as deficiências relatadas, destaca-se a falta de vistorias nas celas por aproximadamente 40 dias, além da ausência de estruturas de concreto no teto das celas, o que possibilitou que os fugitivos acessassem o telhado da unidade.

Segundo a comissão processante, as instalações e o material do presídio estavam em más condições de uso na época dos fatos, o que dificultou a prevenção da fuga pelos policiais.

A fuga
Os detentos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, estavam presos na unidade de segurança máxima em Mossoró desde setembro de 2023, vindos do Acre. A fuga ocorreu no dia 14 de fevereiro, após os presos abrirem passagem por um buraco atrás de uma luminária na cela e cortarem duas cercas de arame utilizando ferramentas encontradas em uma obra no presídio.

Foi o primeiro registro de fuga em penitenciárias federais desde a criação do sistema, que inclui unidades em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). Após a fuga, uma intensa operação de buscas foi montada com apoio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional, além de forças policiais locais. A operação durou 50 dias e resultou em um custo de R$ 2,1 milhões para os cofres públicos. Os fugitivos foram capturados no Pará, a cerca de 1.600 quilômetros de Mossoró.

novo noticias

Saúde: STJ autoriza importação e cultivo de sementes de Cannabis para fins medicinais

Postado em 14 de novembro de 2024

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou, na quarta-feira (13), a importação de sementes e o cultivo de cânhamo industrial, variedade da Cannabis sem efeitos psicotrópicos, para fins exclusivamente industriais e medicinais.

A permissão, válida apenas para empresas na produção de medicamentos e para uso farmacêutico, exige que o cultivo siga a regulamentação a ser editada pela Anvisa e pela União em até seis meses. O cânhamo deriva da mesma planta que a maconha (Cannabis sativa), mas o julgamento não abordou a legalização ou o cultivo da droga para uso recreativo.

A decisão, que destrava processos sobre autorização geral para produção de remédios e produtos à base de Cannabis no país, foi proferida pela Primeira Seção do STJ. O caso em questão discutia a liberação da planta com baixo teor de THC (tetrahidrocanabinol), o princípio ativo com propriedades psicotrópicas.

A ação original foi ajuizada por uma empresa buscando autorização para importar sementes ricas em canabinoides para a produção de medicamentos. A relatora, ministra Regina Helena Costa, que promoveu audiência pública sobre o tema em abril, justificou em seu voto que a necessidade de importar insumos para pesquisas com fitocanabinoides encarece os medicamentos, tornando-os inacessíveis para muitos brasileiros.

A decisão acompanha o posicionamento de alguns ministros do STJ, que já haviam concedido decisões favoráveis ao plantio. Em julho, o ministro Og Fernandes, então presidente em exercício do tribunal, concedeu salvo-conduto a um paciente com ansiedade e depressão para o cultivo doméstico de Cannabis sativa para extração de óleo medicinal.

O paciente, que possuía autorização da Anvisa para importar o óleo, alegou alto custo do produto. O ministro Fernandes argumentou que a jurisprudência do STJ considera o plantio de maconha para fins medicinais conduta atípica (não criminosa) na ausência de regulamentação específica.

Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, estabelecendo o limite de 40 gramas ou seis plantas fêmeas para diferenciar usuários de traficantes, critério a ser considerado pelas autoridades policiais em conjunto com outros fatores.

Novo noticias

PM desarma explosivos e Praça dos Três Poderes tem acesso restrito; veja situação de momento

Postado em 14 de novembro de 2024

O acesso à Praça dos Três Poderes, em Brasília, permanece restrito, na manhã desta quinta-feira (14), após episódios de explosões na noite de ontem.
A Polícia Militar do DF realiza uma operação de varredura antibombas no local.

O trânsito nas proximidades está restrito a carros oficiais. O acesso da imprensa e de funcionários é feito por vias alternativas.

A expectativa é que as forças de segurança passem o dia trabalhando no local.

Por volta das 6h de hoje, as equipes da CNN escutaram novas explosões. De acordo com a PM, alguns artefatos estão sendo desativados, por isso, as explosões seguem ocorrendo.

Na manhã de hoje, a PM divulgou uma nota, na qual informa que os explosivos estão sendo desativados “um a um”. Segundo a corporação, os vestígios estão sendo preservados para que a investigação possa ter materiais em busca de outros possíveis autores.

De acordo com os Bombeiros do Distrito Federal, novas explosões também foram registradas durante a madrugada.

A jornalista da CNN, Luciana Amaral, que estava no local, relatou: “O chão aqui onde eu estou chegou a tremer durante esse estouro dessa nova bomba. A gente não sabe exatamente o que foi que explodiu, mas o chão chegou a tremer”.

A Polícia Federal (PF) confirmou, por meio de identificação visual, que o homem que morreu na Praça dos Três Poderes após duas explosões foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. O cadáver segue isolado no local, sendo periciado.

Um robô especializado foi enviado ao local para auxiliar na operação.

O Major Broocke, da Polícia Militar, relatou que há explosivos na área, mas a quantidade e o tipo dos artefatos ainda são desconhecidos. Não se sabe se são explosivos caseiros ou de natureza mais sofisticada. Além disso, as autoridades não têm informações precisas sobre quantos dispositivos já foram detonados.

Um detalhe preocupante é a presença de um timer junto ao corpo da vítima, o que, segundo o porta-voz, pode indicar a possibilidade de acionamento remoto de explosivos adicionais.

(Com informações de Isabel Mega e Gabbriela Veras, da CNN)

PT vai apoiar eleição de Davi Alcolumbre no Senado

Postado em 14 de novembro de 2024

A bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado irá apoiar o senador Davi Alcolumbre (União-AP) nas eleições para a presidência da Casa em 2025. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13).

Em 2019, Alcolumbre foi eleito presidente do Senado, com 42 votos. Após três anos do fim de seu mandato, ele busca a reeleição.

“A bancada do PT considera essa postura um passo fundamental para que se preserve a estabilidade indispensável ao país, em pleno processo de reconstrução pelo governo Lula”, afirmou a Liderança do PT no Senado em nota.

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