Desmatamento na Amazônia recua 40% no 1º trimestre de 2024, diz governo

O desmatamento na Amazônia recuou 40% nos três primeiros meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao lançar um programa com investimento de R$ 730 milhões para promover o desenvolvimento sustentável e combater a derrubada de árvores e incêndios florestais no bioma.
Marina destacou que a queda no desmatamento no primeiro trimestre é “altamente significativa” porque ocorre acima de uma queda anterior de 50% na derrubada de árvores na Amazônia no acumulado de 2023 sobre 2022.

Dados preliminares de satélite disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) até 28 de março mostraram que 492 quilômetros quadrados da Amazônia foram desmatados no período, uma queda de 41,8% em uma base anual de comparação.

No ano passado inteiro, 5.153 quilômetros quadrados da maior floresta tropical do mundo foram desmatados no Brasil, uma queda de 49,9% em relação a 2022 e o nível mais baixo desde 2018, embora ainda seja uma área mais de seis vezes o tamanho da cidade de Nova York.

Marina creditou a queda no desmatamento no ano passado à retomada das ações de fiscalização após o enfraquecimento das medidas no governo Bolsonaro, e lembrou que a partir deste ano entraram em vigor programas de pagamento por serviços florestais, de infraestrutura e ações de viabilidade econômica para a Amazônia.

A iniciativa inclui o programa de apoio a 70 municípios que concentraram cerca de 78% do desmatamento na região em 2022, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. Entre os municípios alvos da ação, 53 já se inscreveram no programa.

O investimento de R$ 730 milhões nos próximos três anos, podendo ser aumentado, inclui ações de regularização fundiária, recuperação de áreas de floresta, implantação de brigadas de combate a incêndios florestais e pagamento de serviços ambientais para agricultores florestais e assentados.

“Os recursos serão destinados a ações nos municípios a partir da lógica do ‘pagamento por performance’: quanto maior a redução anual do desmatamento e da degradação, maior o investimento”, disse o ministério em comunicado.

Dos 17 municípios restantes do chamado “arco do desmatamento” que ainda não aderiram ao programa, dois afirmaram que não irão participar, de acordo com o secretário de Combate ao Desmatamento do ministério, André Lima. Os demais estão ainda analisando.

O Mato Grosso tem 22 cidade no arco do desmatamento, e dessas, 11 ainda não assinaram o acordo. No Pará, de 26 cidades, quatro ainda não participam. Entre elas, o município de Senador Porfírio, que ficou famoso em 2019 por produtores rurais terem organizado um “dia do fogo” para queimar árvores.

Floresta em pé
A ministra do Meio Ambiente disse ainda que o governo está trabalhando para tirar rapidamente do papel a ideia do fundo de preservação da floresta, anunciado no fim do ano passado, para que os países ricos invistam no pagamento por serviços florestais em nações em desenvolvimento.

Entre os possíveis investidores estariam Alemanha, Noruega, Reino Unido e França e, segundo a ministra, há um potencial de arrecadar mais recursos do que o Fundo Amazônia.

A intenção é que todos os países com florestas tropicais possam receber recursos para financiar a manutenção das florestas, entre eles o Brasil.

“Espero que até a COP30 (Belém, 2025) possamos ter acesso a esses recursos para manter a floresta preservada”, disse.

CNN

Postado em 13 de abril de 2024

Vem aí a Oficina prática de projetos para a Lei Paulo Gustavo

Atenção, artesãs e artesãos de Currais Novos! 🌟🎨

Vocês são essenciais para dar vida à cultura local! 🎭🖌️

📣 Queremos convidá-los para participar de uma oficina prática de projetos para a Lei Paulo Gustavo, que acontecerá no dia 15/04, às 19:00, no Solar das Artes.

🎓 Ministrada pela Produtora Cultural Iara Maria de Carvalho, esta é uma oportunidade imperdível para aprender e contribuir para o cenário cultural da nossa cidade!

👉 Esta oficina é uma promoção e realização do Nosso Mandato, Junte-se a nós e vamos fortalecer juntos a cultura local!

ATENÇÃO 🚨 Serão apenas 25 vagas destinadas exclusivamente para artesãs e artesãos do município de Currais Novos – inscrições através do formulário disponível aqui abaixo.

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Contamos com a sua presença! 🎉

Postado em 12 de abril de 2024

Igreja de pastor suspeito de crimes sexuais tinha culto “Vem Novinha”

A igreja Casa, criada pelo pastor investigado por crimes sexuais Davi Passamani, teve em sua programação cultos com temáticas inusitadas. Um deles, realizado em agosto de 2022, chamava-se “Vem Novinha”.
Três jovens ex-membros da Casa denunciaram Davi por assédio ou importunação sexual desde o ano de 2020. Ele fez acordo com o Ministério Público em um dos casos e acabou condenado a uma indenização de R$ 50 mil em outro. Um terceiro é investigado pela Polícia Civil. O pastor foi preso em 4 de abril.

Fundada em Goiânia (GO), em 2017, a igreja chamava a atenção pela forma irreverente com que realizava cultos e apresentações. Além de “Vem Novinha”, as atrações que ocorriam quinzenalmente para os jovens na congregação tinham nomes como “Tinder” e “Rei do Camarote”.

Evangelização de jovens
Em agosto de 2022, a então esposa de Davi, pastora Giovanna Lovaglio, defendeu para o site Fuxico Gospel que o culto tinha o objetivo de evangelizar e ressignificar temas, atraindo jovens para a igreja a partir da realidade deles.

“Com esse movimento, nós conseguimos entrar na realidade dos jovens para tratar e ressignificar temas, pois sabemos que não adianta fechar os olhos para certos problemas, com medo de causar polêmica, pois essas questões não vão deixar de existir”, declarou a pastora na ocasião. A reportagem entrou em contato com ela, e não houve retorno. O espaço segue aberto.

Em dezembro do ano passado, Davi deixou a igreja Casa e fundou uma nova congregação, batizada de A Porta. Giovanna segue na chefia da Casa com outros pastores. O casal se divorciou em novembro, e ela conseguiu uma medida protetiva contra Passamani por violência psicológica.

Já a defesa do pastor nega todas as acusações de crimes sexuais e alega que as denúncias são resultado de uma conspiração para apropriação de patrimônio do líder religioso e que tudo será esclarecido em breve.

Metrópoles

Postado em 12 de abril de 2024

Quaest: 62% aprovam governo Tarcísio, e 29% desaprovam

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (11) aponta que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é aprovado por 62% dos eleitores paulistas, enquanto 29% reprovam sua gestão. A margem de erro é de 2,4 pontos para mais ou para menos.

Veja os números:

Aprova: 62%;
Reprova: 29%;
Não sabe/não respondeu: 9%.

Aprovação do Governo do Estado de SP
Pesquisa ouviu 1.656 pessoas no estado. Margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento ouviu 1.656 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 7 de abril e foi encomendado pela Genial Investimentos.

Avaliação do governo de SP
A pesquisa também perguntou como os eleitores avaliam o trabalho do governo estadual. Os eleitores avaliaram:

41% positivo;
35% regular:
16% negativo;
8% não sabe/não respondeu.

Avaliação do Governo do Estado de SP
Pesquisa ouviu 1.656 pessoas no estado. Margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

g1

Postado em 12 de abril de 2024

Lira sobe o tom contra o governo em prévia de disputa pela Câmara

A próxima eleição para o comando das mesas diretoras do Congresso acontece só no início do ano que vem, mas a disputa pelos cargos de direção já está impactando a agenda legislativa e a relação entre os Poderes da República.
Nesse cenário, votações cotidianas – sobretudo na Câmara – têm sido encaradas em Brasília como demonstrações de força ou fraqueza de cada grupo político. Isso aconteceu com a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco, que alguns observadores apontaram como uma derrota para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Lira não gostou nada dessa interpretação e tornou pública uma tensão com o governo Lula que vinha esquentando, mas nos bastidores.

“Essa notícia hoje, que você está tentando verbalizar, porque os grandes jornais fizeram, foi vazada do governo e basicamente do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, incompetente. Não existe partidarização, eu deixei bem claro que ontem a votação era de cunho individual, cada deputado é responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver”, disparou Lira em referência ao ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.

Padilha é o responsável principal pela articulação do governo Lula com o Congresso.

O atual presidente da Câmara não pode mais concorrer à reeleição e tenta emplacar um aliado para o biênio 2025-2026. Um dos favoritos do alagoano é o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA). No entanto, esse possível sucessor de Lira articulou e votou pela soltura de Brazão, tornando-se sócio nessa derrota, e seus adversários tentam se aproveitar disso.

Governo federal aguarda
Sem maioria na Câmara, o PT de Lula não tem condições de disputar o comando da Casa e deve apoiar um aliado do Centrão. No governo, porém, o nome do candidato favorito de Lira não é bem aceito, e outros parlamentares têm articulado o futuro apoio de Lula, que ainda resiste a entrar diretamente na disputa. Entre os “pré-candidatos” estão os deputados Antônio Brito (PSD-BA), Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

Mostrando como os ânimos estão exaltados, a subida de tom do presidente da Câmara gerou rápida repercussão entre os ministros da gestão Lula e também de aliados do petista no Congresso Nacional, como o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

“Tenho muito orgulho de ser liderado pelo ministro Padilha na coordenação política do governo, que tem obtido tantas vitórias importantes nas batalhas diárias de reconstrução do Brasil”, escreveu Randolfe na rede social X, antigo Twitter.

A eleição para a presidência da Câmara é realizada por voto secreto a cada dois anos. Arthur Lira foi eleito pela primeira vez em 2021 e reeleito em 2023, mas agora está em busca de um sucessor para o seu grupo político manter o controle da agenda legislativa.

Metrópoles

Postado em 12 de abril de 2024

Cabo Daciolo defende liberdade para líder do Comando Vermelho

Ex-candidato à Presidência da República e ex-deputado federal, Cabo Daciolo pediu em suas redes sociais a liberdade de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, um dos líderes da facção Comando Vermelho.
Daciolo pediu a liberdade de Marcinho VP, acusado de tráfico de drogas e homicídios, e citou o cantor Oruam, filho do traficante, que usou um show em São Paulo para pedir a soltura do pai.

“Liberdade para Marcinho VP, pai de Oruam”, escreveu Daciolo em seu “X”. “Apenas um grito de um Filho com saudades do Pai”, completou.

Em seguida, Daciolo cita um trecho do evangelho de São Lucas, no qual Jesus recita parte do livro de Isaías da Bíblia: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a boa notícia aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos”.

Na publicação, Daciolo ainda colocou uma foto de Oruam em show no festival Lollapalooza, quando o cantor vestiu uma camisa com foto de seu pai e pediu sua liberdade.

Metropoles

Postado em 12 de abril de 2024

Justiça multa Boulos em R$ 53 mil por divulgação irregular de pesquisa

A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, a pagar uma multa de R$ 53,2 mil em razão da divulgação irregular de uma pesquisa eleitoral publicada por ele em suas redes sociais.

O juiz respondeu a duas ações, movidas pelo MDB, partido do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e pelo PSB, partido da também pré-candidata Tabata Amaral. Havia a solicitação de que Boulos retirasse de suas redes sociais o recorte de uma pesquisa eleitoral apontada pelos partidos como fraudulenta.

Boulos utilizou suas redes sociais para mostrar que “lidera contra qualquer bolsonarista”. No quadro, aparecem Boulos, Nunes, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) e o senador Marcos Pontes (PL-SP). O MDB apontou que esse cenário não apareceu na pesquisa.

Na decisão, a Justiça apontou que houve “divulgação irregular de dados (de pesquisa eleitoral) com indução do eleitor ao erro”, e citou o fato de a publicação de Boulos ter na disputa dois nomes de um mesmo partido – Salles e Pontes -, o que impediria eles se concorrerem simultaneamente.

Procurada, a equipe de Guilherme Boulos disse que vai recorrer da decisão.

CNN

Postado em 12 de abril de 2024

Irã pode atacar Israel nas próximas 48 horas, diz jornal dos EUA

A edição do jornal Wall Street Journal desta sexta-feira (12/4) traz a notícia de que o Irã pode fazer incursão terrestre contra Israel entre 24 e 48 horas. E cita autoridade dos Estados Unidos e relatórios de inteligência do país.
A tensão entre os dois países, que sempre existiu, piorou desde a invasão do grupo extremista Hamas, que resultou na morte de mais de 1.200 civis e militares israelenses em 7 de outubro do ano passado. E atingiu o pico com o ataque ao consulado iraniano na Síria, no dia 1º de abril.

O ato, supostamente feito por Israel, matou vários comandantes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, incluindo dois generais. Jerusalém não confirma.
Até por isso, Israel entrou em estado de alerta máximo, uma vez que as autoridades iranianas começaram a anunciar vingança desde então.

De acordo com o Wall Street Journal, um funcionário dos EUA envolvido no assunto afirmou que os relatórios da inteligência americana indicam ataque retaliatório iraniano nos próximos dias, “possivelmente em solo israelense”. O país do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sabe disse e se prepara tanto no sul quanto no norte da nação.

Decisão do Irã ainda não foi tomada
O mesmo relatório, entretanto, traz a informação de que nenhuma decisão final foi tomada por Teerã. O certo é que a Guarda Revolucionária Islâmica deu ao aiatolá Ali Khamenei, líder supremo iraniano, diversas possibilidades de ataque, incluindo terrestre e com mísseis de médio alcance.

Na análise feita por especialistas no jornal norte-americano, Khamenei considera que uma ação assim pode ter resultado oposto. Israel, por exemplo, tem potencial para interceptar mísseis e responder com uma força ainda maior.

“Os planos de ataque estão diante do líder supremo, e ele ainda está avaliando o risco político”, afirmou um conselheiro ao jornal.

Em Israel, o porta-voz das Forças de Defesa, contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que o país se encontra “em alerta e altamente preparado para vários cenários, e estamos constantemente avaliando a situação”.

Metrópoles

Postado em 12 de abril de 2024

STF forma maioria para ampliar foro privilegiado

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta sexta-feira (11/4), julgamento do processo que pode ampliar o foro privilegiado para políticos para além do mandato. A análise dos ministros se dá no âmbito da INQ 4.787 e ocorre no plenário virtual.
A votação estava com o placar de 5 a 0 até o pedido de vista do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso. Nesta sexta, ele retornou a ação com o voto vista e votou pela ampliação do foro privilegiado.

Com a maioria, o Supremo “recalibra” o entendimento atual e amplia o foro de deputados, senadores, ministros e demais autoridades que cometerem crimes usando a função pública, ainda que tenham deixado o mandato.

Logo após o voto-vista de Barroso, porém, o ministro André Mendonça pediu vista, deixando o julgamento suspenso novamente.

O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, que foi seguido, até agora, por outros cinco ministros. Ele votou para que o alcance do foro seja ampliado a fim de abranger também o julgamento de crimes em tribunais específicos mesmo após o fim da ocupação do cargo público. Mesmo em caso de renúncia, não reeleição ou cassação, o processo seria mantido na Corte.

Controvérsia no STF
Em 2018, com o argumento de reduzir o volume de processos na Corte, os ministros decidiram que deveriam tramitar no Supremo apenas processos de deputados, senadores, ministros de Estado e outras autoridades que supostamente tivessem cometido crimes no exercício do mandato e relacionados a ele.

No entanto, o ministro Gilmar Mendes retomou a discussão ao entrar com recurso em caso específico. Gilmar alegou que o foro privilegiado como está hoje “reduz indevidamente o alcance da prerrogativa de foro, distorcendo seus fundamentos e frustrando o atendimento dos fins perseguidos pelo legislador”.

O ministro propõe a ampliação do entendimento como relator de habeas corpus do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O parlamentar é suspeito de ter exigido, a servidores de seu gabinete, o depósito de 5% de seus salários em contas do partido, prática conhecida como “rachadinha”.

O crime começou a ser investigado ainda em 2013, quando Marinho era deputado federal. Depois, Marinho foi eleito vice-governador do Pará e, em seguida, senador, cargo que ocupa atualmente.

Ao longo desse período, o processo foi mudando de competência de acordo com o cargo ocupado ao longo desses 11 anos. O senador deseja que o caso permaneça no Supremo, uma vez que recuperou o foro privilegiado ao ter se elegido para o Congresso novamente. Assim, Gilmar Mendes fez a proposta de ampliar o foro.

“Considerando a dimensão da controvérsia discutida nesta demanda, que pode recalibrar os contornos do foro por prerrogativa de função”, justificou o ministro, no recurso que assina.

Além de Gilmar Mendes, já votaram no sentido de ampliar os foro os ministros Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes.

Metrópoles

Postado em 12 de abril de 2024

STF considera ilegal perfilamento racial em abordagens policiais

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (11) que é ilegal a utilização do chamado perfilamento racial nas abordagens policiais em todo o país. A questão foi decidida no julgamento do processo de um homem negro que alegou ter sido condenado com base na cor da pele.

Pela decisão da Corte, a abordagem policial não pode ser fundamentada em critérios de raça, orientação sexual, cor da pele ou aparência física. No entendimento dos ministros, a busca pessoal deve ser justificada em elementos que justifiquem posse de arma proibida ou outros objetos ilegais.

Os ministros julgaram o caso concreto de um homem abordado por policiais em uma esquina de Bauru, cidade paulista, com 1,53 gramas de cocaína. Ele foi condenado a 2 anos e 11 meses de prisão por tráfico de drogas.

No boletim de ocorrência, os policiais afirmaram que “avistaram um indivíduo de cor negra em cena típica do tráfico de drogas”.

Apesar de reconhecer a ilegalidade do perfilamento, a maioria dos ministros entendeu que não houve ilegalidades nesse caso concreto. Para a maioria, outros elementos foram utilizados para embasar a investigação, como a presença do acusado em ponto de venda de drogas.

Para o ministro Cristiano Zanin, há outras provas contra o acusado. “Não foi apenas uma diligência que se baseou na cor do indivíduo, mas em um comportamento que foi descrito para justificar a diligência policial. No contexto, foram considerados a localização do indivíduo em conhecido ponto de venda de drogas e a sua atitude suspeita antes e depois de avistar os policiais”, afirmou.

O relator do caso, ministro Luiz Fux, discordou da maioria e entendeu que houve o perfilamento. No entendimento do ministro, o boletim de ocorrência teve como primeiro fundamento o uso da expressão “homem negro”.

“A polícia não pode lavrar um flagrante dizendo ‘um homem negro’. Ela tem que narrar o crime”, completou.

EBC

Postado em 12 de abril de 2024

Trabalho 100% remoto e em apenas quatro dias por semana? Nessas empresas é assim

Já imaginou não precisar perder horas de deslocamento todos os dias para chegar ao escritório? Agora imagine trabalhar apenas quatro dias por semana . Parece inconciliável, mas essa possibilidade já existe, inclusive em empresas brasileiras.
Depois da pandemia, companhias dos mais diversos segmentos perceberam que seguir o modelo de trabalho remoto, e ainda reduzir a jornada semanal, poderia ser uma forma de reter talentos, sobretudo na área de tecnologia, sem a necessidade de aumentar o trabalho.

Os líderes dessas empresas dizem que a melhoria na qualidade de vida dos funcionários ajudou até mesmo a aumentar a produtividade, reduzindo também os pedidos de entrega.

‘Guerra de evolução’
Em 2020, a empresa de tecnologia LDSOFT implementou o trabalho remoto. O modelo se tornou permanente no ano seguinte devido ao sucesso entre os funcionários, sem que a qualidade ou ritmo das entregas diminuísse.

De acordo com o diretor de negócios da empresa, Pedro Duffles, o mercado de tecnologia ficou muito aquecido durante a pandemia, daí surgiu a ideia de reduzir a semana de trabalho, em 2022:

— Virou uma guerra de evolução. Quando colocamos uma semana de quatro dias, trouxemos um diferencial. Precisa mais do que salário para tirar um funcionário nosso. Pedidos de demissão caíram bastante. Se tinha um a cada mês antes, agora é um a cada três, quatro meses — conta.

A Phonetrack é outra empresa de tecnologia que migrou para o controle remoto na pandemia e assim por diante. Em março de 2022, a companhia passou a operar em quatro dias porque seus empregados estavam sendo muito procurados pela concorrência.

— Também queríamos oferecer qualidade de vida. Divulgamos uma vaga há algumas semanas que teve 3 mil inscritos, mostrando a atratividade do remoto e dos quatro dias. Antes, para uma vaga como essa, recebemos 300, 400 inscritos — disse a coordenadora de RH, Karoline Hasse.

A Atlantic Tax & Advisory, que também é remota e desenvolvida a semana de quatro dias há um ano e meio, conseguiu contratar funcionários de grandes empresas, como o consultor sênior Felipe Moura, de 30 anos, que se juntou à equipe em fevereiro de 2023 .

Antes, ele trabalhava presencialmente dois dias por semana, mas a antiga empresa se preparava para aumentar o número de idas para três. Moura diz ter ganhado bastante tempo extra para não ter que perder horas no deslocamento.

— E, com a folga, é possível resolver meus problemas. No meu dia livre, fico descansando. Tem vezes que vou ver minha família, vou na casa da minha vó. Tem dias que resolvo coisas, vou ao médico — conta.

Escala de folgas
A Atlantic cortou um dia na semana, mantendo uma jornada tradicional nos demais, de oito horas. A folga de cada funcionário funciona em modelo de escala, variando a cada semana.

Na LDSOFT, uma jornada de trabalho passou de oito para nove horas por dia, encurtando a carga semanal de 40 para 36 horas, com folgas às segundas ou sextas. A Phonetrack também divide os folgas entre segunda e sexta, com oito horas de trabalho diário.

Camila Miranda, de 31 anos, coordenadora de marketing da LDSOFT, disse que, após a pandemia, já não se imaginava voltar ao escritório. Quando a empresa atualizou o modelo remoto de vez, as equipes já estavam acostumadas a trabalhar online.

— Eu morava no Cachambi e trabalhei em Niterói. Perdia uma hora e meia indo, e o mesmo voltando. Com o remoto, e principalmente com folga na semana, consegui fazer o meu mestrado enquanto trabalhava. Meus colegas da faculdade não conseguiram conciliar tão facilmente — disse.

Produtividade
Com a adoção do trabalho remoto, a Phonetrack conseguiu cortar custos: não precisa pagar aluguel, condomínio e internet, gerando uma economia grande, mesmo que a empresa tenha começado a pagar uma ajuda de custo para o home office.

Apesar da semana de quatro dias, o banco de horas reduziu 10%, o que Karoline atribuiu a uma boa gestão de tempo e à produtividade dos funcionários. Segundo Duffles, a produtividade da LDSOFT também aumentou.

— Esse modelo deixa nossos funcionários felizes e eles são realizados melhor. Nossas demandas estão há dois meses adiantadas — afirma Pires.

Teste para jornada reduzida
A organização sem fins lucrativos 4 Day Week está conduzindo estudos para avaliar os impactos da semana reduzidos no Brasil, em parceria com a ONG local Reconnect Happiness at Work. Em janeiro, algumas das 22 empresas participantes começaram a implementar uma semana de 4 dias, após três meses de planejamento.

Outras duas iniciaram em dezembro. Ainda não foram divulgados no primeiro mês de fevereiro, mas o relatório publicado em fevereiro destaca que boa parte dos participantes decidiu ingressar no experimento para atrair e reter talentos. São 280 trabalhadores incluídos nos testes.

Nem sempre funciona
A especialista em Recursos Humanos Ylana Miller afirma que alguns profissionais de empresas com uma semana reduzida relatam que, com a mudança, passaram a trabalhar mais nos quatro dias, de modo a compensar as horas a menos.

Outro problema acontece quando as empresas adotam uma semana de 4 dias apenas para alguns setores, como finanças e recursos humanos, por exemplo, deixando os trabalhadores operacionais no regime regular.

Ylana diz ainda que uma semana de 4 dias, em países como o Brasil, pode acabar não trazendo melhorias para a saúde mental dos trabalhadores, já que muitos fazem “bicos” durante o dia livre:

— A semana 4 dias não é amplamente exigida em países como Dinamarca e Cingapura. Mesmo assim, os trabalhadores são mais felizes, porque a cultura do trabalho permite qualidade de vida. Em países em desenvolvimento, trabalhadores de uma empresa com 4 dias por vezes usam o quinto dia para fazer freelancer, ficando ainda mais sobrecarregados — disse a especialista.

Wander Luiz, gerente de desenvolvimento organizacional da multinacional de benefícios corporativos Up Brasil, chama atenção para o impacto da semana de 4 dias em empresas de segmentos diversos: uma empresa de tecnologia pode mudar para esse modelo mais facilmente que empresas com muitos trabalhadores participam em cadeias produtivos, por exemplo.

Segundo Gabriela Brasil, líder da Comunidade, embora muitas empresas tenham sucesso e adotem permanentemente uma semana de 4 dias após o período de teste, alguns não seguem esse caminho. Os motivos variam.

— Em alguns casos, as empresas concluem que não têm uma cultura organizacional adequada. Esse modelo tende a culturas complementares positivas, que se baseia em confiança e parceria. Não é uma solução para culturas problemáticas — disse Gabriela.

O GLOBO

Postado em 12 de abril de 2024

Aos 75 anos, morre ex-deputado Betinho Rosado

O ex- deputado federal Carlos Alberto de Souza Rosado, conhecido como Betinho Rosado, faleceu na madrugada desta sexta-feira (12), aos 75 anos. Ele estava internado no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, e vinha enfrentando problemas de saúde. A informação foi confirmada por Beto Rosado, filho do ex-parlamentar, em vídeo publicado nas redes sociais.

Na mensagem, ele aproveitou para agradecer o trabalho da equipe do Hospital Wilson Rosado na assistência junto ao seu pai e as mensagens recebidas por familiares e amigos. “Ele [Betinho Rosado] foi muito bem cuidado, recebi muitas ligações de amigos perguntando sobre o estado de saúde dele, muita gente solidária que estava junto no que precisasse”, compartilhou.

Emocionado, Beto Rosado reiterou a tristeza da família com a partida do pai, mas assegurou que ele teve uma vida plena. “Todas as suas lutas e as visões que ele tinha, muitas vezes até criticadas, mas que ao longo do tempo tudo convergiu para o que ele pensou há 20 anos e hoje a gente vive momentos bons na nossa cidade e região pelo que ele pensou e executou”, afirmou.

Tribuna do Norte

Postado em 12 de abril de 2024

Currais-novense lança livro em Goiânia

Uma jornada de fé inabalável ao lado de Jesus Romance histórico de Aaron Levi remonta à época de Cristo para dialogar sobre os desafios dos cristãos na contemporaneidade

Na Bíblia, livro de Mateus, capítulo 24, Jesus alerta que no fim dos tempos muitos serão enganados por falsos profetas, até mesmo os escolhidos de Deus. Foi isso que impulsionou o escritor Aaron Levi a conversar com os cristãos por meio da literatura. Em Um alto preço

– As duas missões, ele convida os leitores a conhecerem a verdadeira vida de Jesus Cristo, ao acompanharem de perto os dias dele na Terra. Desta forma, o autor busca combater o falso evangelho e garantir que as pessoas fiquem menos suscetíveis a discursos enganosos.
Nesta trama ficcional baseada nas escrituras e numa ampla literatura de apoio, o público vai embarcar em uma jornada com Adiel, cuja vida se entrelaça com o surgimento do ministério do Messias. Prometido em casamento desde a infância à bela Ester, filha de Cainã – poderoso saduceu determinado a conter
a influência crescente de Jesus –, o protagonista se vê dividido entre sua fé e as expectativas do sogro.


Conforme testemunha os ensinamentos e milagres de Cristo, Adiel dá passos cada vez mais certos em direção ao Reino de Deus. No entanto, essa devoção coloca em risco não apenas o relacionamento com Ester, mas a sua própria vida, quando se torna alvo da fúria de Cainã e de um jovem romano implacável,
Titus.
— Nós seremos felizes e você vai esquecer dele, Adiel!
— Mas eu não quero me esquecer de Jesus, Ester!
— É só um pregador, meu noivo! Esqueça o que ele disse!
— Mas Ester, eu não… Adiel não consegue completar a frase,
pois avista Cainã aparecer repentinamente com outros oito servos montados em cavalos que chegam à procura deles, saindo detrás da base de alguns arcos mais ao sul.
(Um alto preço – As duas missões, p. 448)
Primeira de uma série de quatro volumes, a obra atravessa tempos imemoriais, desde a expulsão de Satanás do céu e a jornada de Maria que milagrosamente dá à luz ao menino Jesus durante o reinado de Augusto e Herodes Magno; e se estende pelos anos de vida e pregação do Messias. Desta forma, a hstória de Adiel se alterna com a do Filho de Deus, que segue seu rumo na missão de
levar os ensinamentos do criador às pessoas.


Ao longo de oito capítulos, linguagem contemporânea acessível se une ao rigor bíblico para explorar eventos históricos que moldaram a época, assim como retrata a complexidade das relações humanas enquanto retrata a complexidade das relações humanas e os dilemas enfrentados por quem ousava desafiar as normas humanas, desvinculadas do temor a Deus. Aaron Levi trabalha na contextualização para que os cristãos saibam interpretar melhor os acontecimentos bíblicos e assim exerçam com mais assertividade os seus deveres cristãos, fazendo a diferença na vida contemporânea.

Postado em 11 de abril de 2024

STF decide que Estado tem de indenizar vítimas de bala perdida em ações policiais

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, nesta quinta-feira (11) que o Estado pode ser responsabilizado pela morte de pessoas baleadas durante operações policiais ou militares. Em um julgamento finalizado em março, o Supremo decidiu por nove votos a dois que a União terá de pagar indenização à família de uma vítima de bala perdida em operação do Exército no Rio de Janeiro. Na ocasião, contudo, os ministros apresentaram opiniões divergentes sobre qual deve ser a tese aplicada em casos semelhantes.

O processo tem repercussão geral. Por isso, a decisão tomada pelo STF vai valer para situações similares. Os ministros fixaram o seguinte entendimento:

“O Estado é responsável na esfera cível por morte ou ferimento decorrente de operações da segurança pública nos termos da teoria do risco administrativo. É o ônus probatória do ente federativo demonstrar eventuais excludentes de responsabilidade civil. A perícia inconclusiva sobre a origem do disparo fatal durante operações policiais e militares não é suficiente, por si só, para afastar a responsabilidade civil do Estado por constituir elemento indiciário”, diz a tese aprovada.

O julgamento do STF tem como base a morte de Vanderlei Conceição de Albuquerque, de 34 anos, em junho de 2015. Ele foi atingido por um projétil de arma de fogo dentro de casa. O caso aconteceu na comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ), durante um tiroteio entre suspeitos, militares do Exército e policiais militares.

A família da vítima moveu uma ação contra a União e o estado do Rio de Janeiro, mas o juízo de primeiro grau julgou improcedentes os pedidos de indenização por danos morais, ressarcimento das despesas do funeral e pensão vitalícia.

O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) manteve a decisão. Segundo o tribunal, não há dados que vinculem o ocorrido à atuação dos militares da Força de Pacificação do Exército na comunidade, “pois o laudo pericial foi inconclusivo quanto à origem do projétil”. Também não ficou comprovada nenhuma conduta omissiva específica dos agentes públicos que configure a responsabilidade civil e o consequente dever de indenizar.

No STF, a família argumentou que é totalmente desnecessária a discussão da origem da bala que vitimou o morador porque o Estado responde objetivamente pelos danos causados por seus agentes a terceiros, de acordo com o parágrafo 6° do artigo 37 da Constituição Federal. No julgamento, a maioria dos ministros do Supremo decidiu que a perícia inconclusiva sobre a origem do disparo gera responsabilidade da União pela morte, já que a operação foi realizada por uma força federal.

R7

Postado em 11 de abril de 2024

Além da prisão mantida, cassação do mandato de Chiquinho Brazão é dada como certa

A cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido – RJ) é dada como certa na Câmara dos Deputados. Tanto parlamentares da base do governo quanto da oposição mais radical já se posicionaram favoráveis à perda do cargo de Brazão, suspeito de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Nessa quarta-feira (10), o plenário da Câmara decidiu que Brazão vai continuar preso, por 277 votos favoráveis, 129 contrários e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter o deputado na prisão.

A abertura do processo de cassação ocorreu nessa quarta (10), no Conselho de Ética. O pedido foi feito pelo PSol, com a justificativa de que a perda do mandato é necessária para não existir qualquer obstrução à Justiça por parte de Brazão a partir do uso das influências do cargo político.

Agora, cabe à presidência do conselho escolher o nome de uma lista tríplice aprovada pelos membros para ocupar a relatoria do caso. Os escolhidos foram Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos – RR). O presidente Leur Lomanto Júnior (União-BA) já havia excluído a possibilidade de o relator ser um parlamentar do União Brasil, antigo partido de Brazão.

Mesmo tendo se posicionado contra a manutenção da prisão, o líder da oposição, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), defende a perda do mandato e a investigação contra Brazão.

“Que ele seja cassado. Após sua cassação, que seja investigado. Com uma prisão preventiva, todos nós concordamos. Mas o desrespeito à Constituição já foi longe demais. O Supremo Tribunal [Federal] já avançou o sinal vermelho em outras ocasiões e não podemos permitir isso, porque, do contrário, estaremos dando mais munição para uma ditadura do Judiciário”, disse, ao defender a revogação da prisão.

Na mesma linha, o deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS), vice-líder da oposição, adiantou que a bancada oposicionista iria votar pela cassação. “A oposição votará a favor da cassação do parlamentar. Que ele seja preso, julgado, condenado e que apodreça na cadeia, mas que isso esteja dentro da lei, pois voltar à barbárie não é uma opção.”

Por parte da base do governo, a orientação foi pela manutenção da prisão. O grupo defende igualmente a cassação. “Fazer justiça à nossa Constituição, perante um crime que é contínuo, de obstrução da Justiça, de organização criminosa, é não apenas manter a prisão desses assassinos, como também cassar o mandato do deputado Chiquinho Brazão o mais rápido possível”, afirmou a deputada Luciene Cavalcante (SP), vice-líder do Psol.

Entenda o caso
Em março, agentes da Polícia Federal cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão em diversos endereços do Rio de Janeiro. Entre os presos, estava o deputado federal, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, irmão do parlamentar; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Conforme a investigação, os presos são os autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Eles também são suspeitos da tentativa de assassinato de Fernanda Chaves, assessora de Marielle.

A motivação do crime teria sido um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei, de autoria de Brazão, que regularizava terrenos dominados pela milícia. Marielle era contra o projeto e considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores.

r7

Postado em 11 de abril de 2024