Lula manda para Londres delegado que investigou facada em Bolsonaro

O governo Lula enviará para Londres o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que foi o responsável por investigar a facada que Jair Bolsonaro recebeu na campanha eleitoral de 2018.
A nomeação foi formalizada nesta quarta-feira (23/10). Atual diretor de Inteligência da PF, ele será adido da policial federal na Embaixada do Brasil em Londres, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

Segundo apurou a coluna com fontes da cúpula da PF, Morais só deve se apresentar em Londres no final do ano e ficará como adido pelo prazo de três anos.
Em 2018, durante a campanha eleitoral, ele era delegado regional de Combate ao Crime Organizado em Minas Gerais e comandou a apuração sobre o atentado contra Bolsonaro.

O delegado concluiu que Adélio Bispo, responsável pela facada, agiu sozinho e que não houve um mandante contra a vida do então candidato à Presidência da República.

Após concluir as investigações, Fernandes ganhou uma promoção do governo Lula. Em fevereiro de 2023, logo no início do terceiro mandato do petista, ele foi nomeado diretor de Inteligência da PF e seguiu atuando em casos que envolvem o ex-presidente.

Metropoles

Postado em 24 de outubro de 2024

Lewandowski apresentará PEC da Segurança aos governadores em novembro

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pretende apresentar a PEC da Segurança aos governadores em novembro, durante um encontro com os gestores marcado para acontecer em Brasília.
O convite para que o ministro faça a apresentação da proposta partiu do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que organiza o encontro dos mandatários estaduais na capital brasileira.

Como noticiou o Metrópoles, a PEC da Segurança já foi apresentada a integrantes do governo federal, após reuniões de Lula com ministros que já foram governadores, como o chefe da Casa Civil, Rui Costa.
Na prática, a proposta da à União maior competência de coordenar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Hoje, a autoridade pela segurança pública é da Polícia Militar, gerida pelos estados.

A PEC também deve criar um fundo para o sistema de segurança pública, com objetivo de reequipar as polícias e aumentar a competência da Polícia Federal no país.

Em entrevistas sobre o tema, o presidente Lula tem dito que quer enviar a PEC para o Congresso Nacional até o final de 2024. Atualmente, a proposta está parada na Casa Civil.

Metropoles

Postado em 24 de outubro de 2024

Fugitivos de Mossoró são condenados pela Justiça

Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte na última sexta-feira (18/10). Rogério da Silva Mendonça e Deibson Nascimento Cabral foram sentenciados, respectivamente, a mais cinco e oito anos de prisão.
O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Norte denunciou, em abril, Rogério e Deibson pelos crimes cometidos pós a fuga da cadeia, como roubo majorado, danos morais e materiais. A Justiça aceitou a denúncia. Em outros estados, os dois são alvos de processos por outros crimes.

Segundo o MP, Deibson e Rogério restringiram a liberdade de um casal e roubaram seus bens durante a fuga. O crime teria acontecido dois dias após a fuga, em 16 de fevereiro.
A defesa dos fugitivos negou que eles tenham passado pela casa do casal e alegou que Rogério e Deibson já estavam no Pará naquela data. A Justiça rejeitou os argumentos da defesa.

Metropoles

Postado em 24 de outubro de 2024

Lula se indigna com ataque em Novo Hamburgo: ‘Não podemos normalizar esse tipo de situação’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua indignação em relação à “distribuição indiscriminada de armamentos” após um trágico incidente em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Um homem de 45 anos, identificado como Edson Fernando Crippa, abriu fogo, resultando na morte de três pessoas e deixando outras nove feridas. O atirador foi encontrado sem vida em sua residência. Lula descreveu o ocorrido como um evento lamentável e enfatizou que situações desse tipo “não podem ser normalizadas”. Ele também expressou suas condolências às famílias das vítimas, incluindo o policial militar Everton Kirsch Júnior, que perdeu a vida durante o ataque.
A Brigada Militar cercou a casa de Crippa e, ao adentrar o local, encontrou o homem já sem vida. As autoridades estão investigando se ele foi ferido durante o confronto com a polícia. O governador do estado, Eduardo Leite, prestou uma homenagem ao policial falecido, ressaltando sua bravura e comprometimento com a segurança pública. O ataque começou quando a polícia chegou à residência do atirador para investigar denúncias de maus-tratos contra seus pais idosos. Durante a operação, a negociação com Crippa se estendeu por nove horas, mas as tentativas de comunicação não obtiveram resposta. Entre os feridos estão um guarda municipal, seis policiais militares, além da mãe e da cunhada do atirador, com alguns deles em estado crítico.

Jovem pan

Postado em 24 de outubro de 2024

Após matar pai, irmão, PM e ferir 9, atirador é encontrado morto no RS

O atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial militar e ferir mais nove pessoas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O homem fez os pais reféns volta das 23h dessa terça-feira (22/10) e, no decorrer da ocorrência, abriu fogo matando três e ferindo outras nove.

Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 desta quarta-feira (23/10) e o encontrou morto. A Brigada Militar teria ido ao local após denúncia de maus-tratos.

Os mortos são o pai dele, Eugênio Crippa, de 74, que acionou a polícia; o irmão, Everton Crippa, de 49;e um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31. Ele ainda feriu a mãe, Cleris Crippa, de 70; e a cunhada Priscilla Martins, de 41. O atirador era motorista de caminhão. A mãe do atirador está em estado grave.

O Hospital Municipal de Novo Hamburgo confirmou a morte do irmão do atirador ao Metrópoles.

As demais pessoas feridas são seis policiais e um guarda municipal. Segundo a BM, um sargento, de 38 anos, foi baleado no ombro. Um soldado, de 32, levou um tiro no pé, de raspão, e outro, de 31, foi atingido por cerca de três tiros e estaria em estado grave. Outros dois policiais também ficaram feridos, um deles, de 26 anos. Todos foram levados ao Hospital Municipal.

Os policiais tentaram negociar a rendição do suspeito. As casas vizinhas à ocorrência foram esvaziadas como medida de segurança.

O atirador teria derrubado a tiros dois drones usados na ação policial.

Veja a lista de feridos:
Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador: está em estado grave após ser baleada três vezes
Priscilla Martins, 41 anos, cunhada: está em estado grave após ser baleada uma vez
Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM: está em cirurgia após ser baleado três vezes
João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM: está em cirurgia após ser baleado uma vez
Joseane Muller, 38 anos, PM: está em estado estável após ser baleada uma vez
Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
Felipe Costa Santos Rocha, PM: foi liberado após ser baleado de raspão
Volmir de Souza: ainda aguarda cirurgia após ser baleado uma vez
Quatro armas registradas
Identificado pela Brigada Militar (BM) como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, o atirador que matou pelo menos duas pessoas e feriu 10, entre familiares e PMs, na noite dessa terça-feira (22/10), em Novo Hamburgo (RS), tinha quatro armas registradas no nome dele, segundo o Sistema de Consultas Integradas.

As armas em posse de Edson, que era motorista de caminhão, são:

— 1 pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm
— 1 rifle calibre 22
— 1 espingarda calibre 12
— 1 pistola .380

Metrópoles

Postado em 23 de outubro de 2024

TRE libera a saída de 4 deputados do PSDB

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu, por unanimidade, julgar procedente o pedido de quatro de parlamentares do PSDB, para reconhecer justa causa de desfiliação partidária. Os deputados José Dias, Gustavo Carvalho, Tomba Farias e Kerginaldo Jácome já contavam com a anuência do presidente estadual do partido, deputado Ezequiel Ferreira, e vão sair da legenda sem correrem o risco de perdas de mandatos por infidelidade partidária. Atuou na relatoria dos autos, a juíza Ticiana Nobre.

Os quatro deputados deverão se filiar ao Partido Liberal (PL), que caminha para se tornar a maior bancada da Assembleia Legislativa, fazendo, inclusive, oposição ao governo Fátima Bezerra.

O PL conta atualmente com os deputados Terezinha Maia e Coronel Azevedo, passando a contar com seis deputados, igualando-se ao próprio PSDB, que fica com seis deputados – o presidente da Casa, Ezequiel Ferreira, Dr. Bernardo, Galeno Torquato, Kleber Rodrigues, Nelter Queiroz e Ubaldo Fernandes, que apoiam o governo Fátima Bezerra e à própria Federação da Esperança (PT/PV/PC do B), que tem seis deputados.

José Dias afirma que o grupo que está deixando o PSDB deverá se reunir em breve com o presidente estadual do PL, senador Rogério Marinho, para definir uma data para a filiação conjunta dos deputados. “Nós vamos fortalecer a posição do PL no Estado, nós seremos os quatro primeiros, mas virão outros, eu não tenho a menor duvida”, garantiu Dias.

Tribuna do Norte

Postado em 23 de outubro de 2024

STF mantém decisão que retém passaporte de Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu confirmar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que reteve o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro e o proibiu de ter contato com investigados.ebcebc

As restrições foram determinadas nas investigações que apuram a suposta tentava de golpe de Estado no país e a venda irregular de joias recebidas pelo ex-presidente em viagens internacionais.

Moraes entendeu que as investigações da Polícia Federal (PF) estão em curso e não há justificativas para reforma da decisão que impede Bolsonaro de deixar o país.

Pelo mesmo motivo, o ministro também negou acesso do ex-presidente à delação de Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

A decisão foi tomada por unanimidade pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, além de Moraes.

O julgamento ocorreu de forma virtual e foi finalizado na sexta-feira (18). Nessa modalidade, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

agora rn

Postado em 23 de outubro de 2024

Ministério suspende 12 marcas de azeite por oferecerem risco à saúde

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou um alerta de risco para o uso de 12 marcas de azeite de oliva que, segundo a pasta, não atendem aos padrões de qualidade, sendo, portanto, consideradas impróprias para o consumo.ebcebc
As 12 marcas foram desclassificadas por fraude, após os testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária detectarem a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição do produto.

Segundo o Mapa, a contaminação dos azeites comercializados pelas 12 marcas compromete a qualidade dos produtos e oferece risco à saúde dos consumidores, dada a falta de informações sobre a procedência dos óleos detectados.
As doze marcas desclassificadas por fraudar seus produtos são a Grego Santorini; La Ventosa; Alonso; Quintas D’Oliveira; Olivas Del Tango; Vila Real; Quinta de Aveiro; Vincenzo; Don Alejandro; Almazara; Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres.

Parte das empresas responsáveis por essas marcas no Brasil estão com CNPJ suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que, segundo o Mapa, reforça a suspeita de fraude.

“Consumidores que adquiriram essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Já as denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra.

A comercialização desses produtos configura uma infração grave e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados.

Veja abaixo a lista com marcas e lotes:

agora rn

Postado em 23 de outubro de 2024

Governo Lula corta R$ 280 milhões do Ministério da Defesa

O Ministério da Defesa afirmou que o corte de R$ 280 milhões, imposto pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, vai impactar diretamente nos contratos já firmados dos projetos estratégicos e também no custeio das organizações militares.

O Ministério da Defesa disse que o corte de R$ 280 milhões em sua verba “gera fortes impactos no cumprimento de contratos já firmados (alguns com governos e empresas estrangeiras) dos projetos estratégicos da Defesa e também na manutenção e no custeio das diversas organizações militares em todo o território nacional”.

A pasta está buscando outras formas para “assegurar a manutenção das atividades e dos principais projetos”.

O corte de R$ 280 milhões do Ministério da Defesa é o menor volume para investimentos em décadas.

Jair Sampaio

Postado em 23 de outubro de 2024

Queda de avião da FAB em Parnamirim será investigada

A queda do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) nas imediações da base aérea de Parnamirim, nesta terça-feira (22), será investigada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). As partes do avião, que pegou fogo no ar e ficou completamente destruído, serão objeto de perícia por parte da FAB. Na tarde desta terça, militares recolheram diversas partes do caça para análise. O piloto do caça F-5M realizava treinamento quando detectou problemas na nave. Ele conseguiu fazer a ejeção e saiu com ferimentos leves, sendo encaminhado para uma unidade de saúde militar. O estado e nome do piloto não foram divulgados. O acidente acontece prestes à Base Aérea de Natal receber o Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX) 2024. Esta edição reunirá 16 países e cerca de 50 aeronaves.

Segundo informações oficiais, a aeronave que caiu durante um voo de treinamento, segundo a FAB, era um caça F-5M. A instituição também confirmou que, antes de se ejetar, o piloto direcionou o caça para uma região desabitada. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) investigará o acidente a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes para evitar que novas ocorrências semelhantes ocorram.

A aeronave caiu momentos após a decolagem em uma área de mata próxima a diversos condomínios residenciais nas imediações do bairro Liberdade e próximo a acessos para Cajupiranga e Parnamirim. Os militares foram acionados para conter o avanço do fogo na vegetação, a fim de evitar que se alastre para áreas próximas.

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou em entrevista à CNN Brasil que o piloto do caça F-5M foi “hábil” ao levar a aeronave para um campo aberto e ter se ejetado. “O piloto foi hábil. Conseguiu, mesmo com fogo já no avião, desviar da área que tinha casas e caiu numa área sem residência. O piloto conseguiu se ejetar e, graças a Deus, não tivemos vítima”, afirmou o ministro. “O piloto ligou imediatamente, logo que ele chegou na base, foi recolhido. Ligou para o brigadeiro Damasceno, que é o comandante. Está bem, não teve nada. Vamos agora verificar o que houve com o avião”, completou.

A queda do avião assustou parnamirinenses que moram nas imediações da Base Aérea de Natal. A diarista Andrea Pereira, 47 anos, teve um susto na hora em que fazia uma faxina na Cophab, local que trabalha diariamente. “Eu me assustei bastante na hora. Achei que tinha sido um botijão que tinha explodido na casa da vizinha. Com 15 minutos, meu patrão ligou dizendo que um avião tinha caído por aqui”, declarou.

Durante a tarde, dois trechos em Parnamirim foram bloqueados pela FAB. Em alguns casos, o bloqueio durou quase 3h até ser liberado pelos militares. Um dos trechos era na avenida Olavo Montenegro em direção ao bairro Liberdade e o outro era na RN-313 em direção à Pium.
“Cheguei há algum tempo já, mas se eu voltar para acessar Liberdade pelo outro lado vai ser bem longe, uma grande contramão”, disse à TN durante à tarde o tosador de pets Claudenor Pereira, 30 anos, morador de Parnamirim.

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, entre os dias 3 e 15 de novembro, na Base Aérea de Natal (BANT), em Parnamirim, o Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX) 2024. Esta edição reúne 16 países e cerca de 50 aeronaves. Participam com esquadrões de voo em território brasileiro: Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal; com pessoal para realizar tarefas espaciais e cibernéticas: Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Peru; e como observadores: África do Sul, Alemanha, Canadá, Equador, França, Itália, Suécia e Uruguai.

O exercício organizado pela FAB permite que os militares treinem o combate aéreo em operações combinadas. Dessa forma, diferentes nações atuam em cenários de conflito de maneira integrada e cooperativa, promovendo a troca de experiências entre os integrantes das forças aéreas participantes. Trata-se de uma operação aérea multinacional comandada pela FAB desde 2002.

Piloto da FAB morreu em Parnamirim em 1995
Essa não é a primeira vez que um acidente com aviões da FAB é registrado em Parnamirim. Em outubro de 1995, o capitão-aviador Mario Fernandes Naumann, 33, do primeiro grupo de caça do Rio de Janeiro, morreu após seu jato F-5 explodir contra o solo.

O acidente ocorreu a três quilômetros da pista da base do Catre (Centro Aéreo de Treinamento) da Aeronáutica, em Parnamirim. O piloto fazia um vôo de demonstração com o avião no encerramento das comemorações da Semana da Asa. O jato caiu em linha reta, bateu no solo e explodiu.
Na época, cerca de 20 mil pessoas viram o acidente. A base estava aberta ao público que foi assistir a um show de paraquedismo e da Esquadrilha da Fumaça.

Aeronave foi comprada em 1973

A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu é do modelo F-5M, e foi adquirido em 1973. O caça caiu em Parnamirim, na Grande Natal, após apresentar problemas depois de decolar.
O modelo foi fabricado pela empresa americana Northrop Grumman Corporation, e possui assento ejetável, radar Fiar Grifo produzido na Itália, e sistemas de autoproteção. O caça também tem como possibilidade o uso de armas inteligentes e misseis de alcance além do visual.

A compra do caça foi realizada pela FAB numa compra de 76 aeronaves do modelo F-5M, em 30 de dezembro de 1973, em um contrato avaliado em US$ 115 milhões, equivalente a R$ 650 milhões. O modelo tem peso máximo de 11.193 quilos e 14,45 metros de comprimento, e é capaz de alcançar até 1.960 Km/h.

Segundo os dados da FAB, no Brasil o modelo tem 51 exemplares e atua em quatro unidades aéreas com as funções de defesa aérea, ataque, interdição e guerra eletrônica. Segundo a FAB, todas as aeronaves deste modelo na frota têm a capacidade de realizar reabastecimento em voo.

Tribuna do Norte

Postado em 23 de outubro de 2024

Barroso, Lira, Pacheco, Dino e Messias vão discutir acordo sobre emendas

Em uma nova tentativa para destravar o pagamento das emendas parlamentares, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vão se encontrar nesta quarta-feira (23) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Antes do compromisso entrar na agenda oficial, Barroso solicitou que o ministro Flávio Dino também participasse. Ele é relator de ações judiciais que discutem as emendas.

Também o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, estará no encontro, previsto para ocorrer às 16h — normalmente é o horário do intervalo da sessão plenária do Supremo.

De acordo com negociadores da questão, será apresentada a proposta do Congresso, para que o método de pagamento das emendas seja mais transparente.

Há disposição do STF em manter diálogo. Por outro lado, para a Corte, a rastreabilidade dos pagamentos é ponto inegociável.

Para o Congresso, o Judiciário teria invadido a autonomia financeira do Legislativo de gerir os recursos públicos.

Neste mês, o ministro Flávio Dino manteve suspensa a execução de emendas parlamentares de comissão e de relator.

Na decisão, o ministro ressaltou que a execução só será viável quando Congresso e governo cumprirem totalmente as determinações do plenário do STF, que considerou inconstitucional o chamado “orçamento secreto”, em 2022.

Na ocasião, o plenário aplicou prazo de 90 dias para a decisão ser cumprida, o que, na visão do tribunal, não ocorreu.

cnn

Postado em 23 de outubro de 2024

Domingos Brazão nega ao STF ser mandante de execução de Marielle Franco e acusa Ronnie Lessa de proteger aliado

Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro, negou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (22), ter encomendado a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), em 2018, e disse não ter contato com o miliciano Ronnie Lessa, que confessou ter executado o crime em delação premiada.

O chefe da família Brazão é o segundo réu a ser ouvido no processo do STF contra os acusados de serem mandantes do crime que vitimou Marielle e o motorista Anderson Gomes.

Brazão disse ao desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, nunca ter visto Ronnie Lessa, o miliciano que confessou ser o executor do crime e apontou os irmãos como mandantes.

“Nunca vi esse senhor. A primeira vez que vi a imagem do Ronnie Lessa, me parece que foi no IML, no dia que ele foi preso.”

Ouvido por videoconferência direto do presídio federal em Porto Velho (RO), Brazão também se emocionou ao falar da morte de Marielle e negar envolvimento e motivação, assim como seu irmão, o deputado federal afastado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

O deputado negou também ser o mandante e disse não ter tido contato com Ronnie Lessa. Primeiro interrogado, Chiquinho começou a ser ouvido na segunda-feira (21), mas o depoimento foi concluído nesta terça-feira (22).

São réus no processo os irmãos Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, o policial militar Ronald Paulo Pereira e Roberto Calixto Fonseca, o Peixe, ex-assessor de Domingos. Os réus foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR). Todos negam os crimes apontados.

A denúncia da PGR aponta que os Brazão se “associaram a grileiros de terra e milicianos do Rio de Janeiro com objetivo de apropriar-se de áreas públicas e de proteção ambiental a fim de comercializá-las”, na zona oeste, em especial, em Jacarepaguá.

  • Brazão nega elo com caso Marielle e levanta suspeitas sobre delação de Lessa

Domingos Brazão e Chiquinho Brazão acusaram Lessa de tentar proteger o ex-vereador Cristiano Girão, preso acusado de envolvimento com milícias.

“Ele só decide falar após a delação de Élcio de Queiroz. Ele se sentiu acuado, encurralado. E decidiu falar. Foi a oportunidade que o Lessa teve de defender, proteger o seu comparsa, Cristiano Girão”, afirmou Domingos. A reportagem não localizou a defesa de Girão. O espaço está aberto para manifestações.

sbt

Postado em 23 de outubro de 2024

Exames apontam estabilidade no quadro de Lula e presidente é considerado “apto para trabalhar”

O presidente Lula está “apto a exercer a rotina de trabalho” e os exames realizados nesta terça-feira (22) apontam estabilidade no quadro de saúde em comparação com os exames anteriores. Segundo boletim médico, Lula deve refazer as análises em 72 horas.
O petista esteve no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, durante a manhã.

A preocupação dos médicos era de que a queda gerasse micro lesões na coluna, que podem ser imperceptíveis em um primeiro momento. A idade do presidente também é um agravante, ele tem 78 anos e idosos podem ter uma recuperação mais lenta.

O acidente doméstico fez com que Lula levasse cinco pontos na nuca e cancelasse a viagem que faria no domingo (20) à Rússia para a Cúpula dos Brics. Os médicos recomendaram que o presidente não realizasse viagens de avião de longas distâncias.

band

Postado em 23 de outubro de 2024

Jovem promove matança no interior de SP para destronar “novo Marcola”

São Paulo – O chefe da quadrilha Bando do Magrelo, Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo, afirmava, antes de ser preso em maio de 2023, se considerar o “novo Marcola“, referindo-se ao líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), de quem é inimigo.

Ele é o cabeça de uma organização criminosa que movimenta milhões em Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, na qual usava violência para se impor à maior facção do Brasil.

A ida de Magrelo para o sistema carcerário, no entanto, gerou um racha no bando e insuflou a ganância de antigos aliados. Em especial, de Murilo Batista Prado, de 25 anos, segundo relatório policial obtido pelo Metrópoles.

O jovem, que se apresenta como empresário, teria atuado com Magrelo para transportar cargas de drogas do Paraguai até o interior paulista. Os dois, de acordo com investigação policial, se desentenderam e desfizeram a parceria.

Com Magrelo atrás das grades, Murilo se dispôs a tomar o lugar do chefão no controle do tráfico de drogas da cidade, o que culminou em uma onda de assassinatos na região. A briga entre membros do mesmo grupo criminoso deixou cinco mortes “oficiais” de junho até os dias atuais.

Zóio Verde e Val
Em 2 de junho, Maicon Donizete do Nascimento, o Zóio Verde, de 36 anos, e Valdeir Silva dos Santos, o Val, 39, foram mortos no bairro Parque Universitário.

Ambos eram sócios de um depósito de bebidas. No dia da morte deles, dois pistoleiros desembarcaram de um carro verde e atiraram. A dupla assassina fugiu.

Registros da Polícia Civil indicam que Zóio Verde foi alvo de 18 tiros. No carro dele foram encontrados, na ocasião, R$ 23 mil. Já Val foi alvo de sete disparos.

Uma denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), obtida pela reportagem, chegou a afirmar que os comparsas dos mortos “se vingariam no próximo fim de semana”.

Val e Zóio Verde foram executados em um domingo. Como denunciado pelo Gaeco, seis dias depois, em um sábado, José Orlando Rodrigues, o Zóio, foi assassinado. Ele tinha saído do sistema carcerário no início do ano. Na ocasião, uma pedestre, sem nenhum envolvimento com o crime, foi ferida por uma bala perdida.

Testemunha sigilosa
Uma denúncia feita anonimamente ajudou a polícia a identificar os criminosos envolvidos na matança.

Conforme relatado pela testemunha sigilosa, Zóio Verde e Val teriam sido mortos por Leandro Agostinho Fernandes, o Filho do Turco, de 32 anos; Adalbert Aldivino Batista Prado, o Divino, 56, pai de Murilo; e por José Orlando Rodrigues, o Zóio – morto seis dias após suposto envolvimento nos homicídios. Murilo é quem teria guiado o carro que levou os pistoleiros para o local do crime.

O quarteto também estaria envolvido, de acordo com o MPSP, nos assassinatos de um criminoso identificado somente como Gago e também no desaparecimento de Michael Diego Moraes em 29 de abril, após receber um telefonema. Depois da ligação, testemunhada pela mãe, o rapaz teria saído de casa e nunca mais foi visto.

Michael teria sido enterrado, clandestinamente, em um sítio pertencente ao Filho do Turco, onde também eram guardadas armas do grupo “dissidente” liderado por Murilo.

A mãe de Michael afirmou ao Metrópoles, nessa terça-feira (22/10), que o corpo do filho teria sido encontrado em agosto. Desde então, ela aguarda pela liberação, que será feita, segundo ela, somente após a conclusão de exames de DNA.

Registros do TJSP mostram que o Filho do Turco segue em liberdade, da mesma forma que Murilo e Divino. As defesas dos três não foram localizadas. O espaço segue aberto.

Bando do Magrelo versus PCC
Quando estava em liberdade, na disputa pela hegemonia criminosa em Rio Claro, o Bando do Magrelo teria se envolvido em ao menos 30 homicídios de integrantes do PCC.

Dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo mostram que, em 2020, foram assassinadas 21 pessoas em Rio Claro. O número praticamente dobrou no ano seguinte devido à atuação da quadrilha liderada por Magrelo.

Em outra denúncia, também obtida pelo Metrópoles, o Gaeco afirmou que as execuções promovidas por Magrelo e o bando dele, em via pública, em plena luz do dia, com disparos de fuzil, “colocam tristes holofotes na cidade.” Além dos homicídios, a quadrilha é alvo de inquéritos que apuram o crime de organização criminosa com associação para o tráfico de drogas.

Magrelo foi preso em 23 de maio do ano passado, usando documento falso na cidade de Borborema, a cerca de 210 km de distância de Rio Claro e a quase 380 km da capital paulista.

Seis dias antes, ele fugiu da polícia por um buraco no muro da mansão em que morava, em Ipeúna, no interior paulista, durante uma operação conjunta do Gaeco e da PM.

Ele segue atrás das grades, enquanto Murilo, antigo aliado, tenta roubar o lugar dele como chefão do crime de Rio Claro.

Metrópoles

Postado em 23 de outubro de 2024