A apresentadora Ana Hickmann não aceitou as medidas protetivas oferecidas pela Lei Maria da Penha ao fazer um boletim de ocorrência contra o marido, Alexandre Correa. Segundo o boletim de ocorrência acessado pela Band, a apresentadora prestou queixa contra o empresário por lesão corporal e violência doméstica, na tarde deste sábado (11).
O b.o aponta que Hickmann foi até o hospital após as agressões e foi escoltada pela Polícia Militar até a delegacia. Ela depôs contra o marido e tomou ciência das medidas protetivas, mas, neste momento, optou por não pedir por elas.
No termo de ciência, Ana Hickmann foi apresentada à possibilidade de ter um procurador que a represente contra Correa e da possibilidade de afastá-lo do lar, caso necessário. Além disso, ela ainda pode requerer pelas medidas protetivas e terá até rede de apoio disponível para os direitos serem assegurados.
O b.o também aponta que Hickmann teve o braço esquerdo imobilizado com uma tipoia e que, com base em um exame de raio-x, foi diagnosticada com uma contusão no cotovelo esquerdo.
Entenda o caso Ana Hickmann foi agredida pelo marido, Alexandre Correa, no condomínio City Castelo, em Itu (SP), onde o casal mora com o filho de 10 anos. À Polícia Militar (PM), a vítima contou que, por volta das 15h30, estava na cozinha com o marido, o filho do casal e duas funcionárias. Ela teria puxado uma conversa com o filho e Alexandre não gostou do assunto e começou a repreendê-la.
Ambos teriam aumentado o tom de voz, o que assustou a criança, que pediu para que os pais parassem e, em seguida, saiu correndo para fora da cozinha. Depois, Alexandre teria pressionado a apresentadora contra a parede e ameaçado de agredi-la com cabeçadas.
Em determinado momento, Ana conseguiu afastá-lo e tentou pegar o celular que estava em cima de uma mesa na área externa, mas foi impedida pelo marido, que fechou a porta de correr da cozinha, pressionando o braço dela. Ana teria conseguido trancar Alexandre para fora e acionou a PM. O homem fugiu da casa antes da chegada dos policiais.
Ana Hickmann agradeceu aos fãs Em nota, a assessoria da apresentadora disse: “Após um desentendimento entre Alexandre Correa e Ana Hickmann no último sábado (11), a Polícia Militar foi acionada e a apresentadora foi conduzida até o Distrito Policial para esclarecimento dos fatos. Por meio de sua assessoria de imprensa, Ana Hickmann agradece o carinho e a solidariedade dos fãs e informa que está em casa, bem e felizmente não sofreu maiores consequências em sua integridade física”.
Alexandre Correa negou agressões Em nota no Instagram, o empresário afirmou que teve um desentendimento isolado, “que não gerou maiores consequências”. “Gostaria de esclarecer também que jamais dei uma cabeçada nela, como inveridicamente está sendo vinculado na imprensa, e que tudo será devidamente esclarecido no momento oportuno”, afirmou.
“Aproveito a oportunidade para pedir minhas mais sinceras desculpas a toda a minha família pelo ocorrido. São 25 anos de matrimônio, sem que tivesse qualquer ocorrência dessa natureza. Sempre servi a Ana como seu agente, com todo zelo, carinho e respeito, como assim trato as 7 mulheres com quem trabalho no meu escritório”, completou a nota.
Maria de Nazaré, conhecida como Nazaré do Barrikao, mostra que para realizar sonhos , não existem barreiras e nem idade. Nazaré, Nasceu em 15 de agosto de 1942 e com 81 anos, com muita determinação e garra, já fez a primeira etapa no último fim de semana e amanhã fará o segundo desafio . “Estou muito confiante que farei uma grande prova, se vou passar ou não, não importa. Essa experiência, já foi muito gratificante pra mim.” Do Portal : Parabéns a Dona Nazaré do Barrikão, Exemplo para todos nós.
A PMRN/CPR-II por meio do 13º BPM em sua 1ª Companhia com a RÁDIO PATRULHA, realizou nesta manhã de sábado (11) a apreensão de cerca de um 1kg de Crack, durante abordagem a uma pessoa na Comunidade Bom Sucesso (Negros do Riacho), retirando de circulação cerca de 4.000 pedras de Cracks que seriam produzidas e causando um prejuízo no tráfico de drogas de aproximadamente R$ 50.000,00.
Em Patrulhamento no entorno da cidade de Currais Novos conforme determinação do comando do 13ºBPM, as guarnições da RÁDIO Patrulha visualizaram um indivíduo em uma motocicleta, apresentando a fundada suspeita para abordagem, realizando manobras arriscadas principalmente nas ultrapassagens dos veículos. No acompanhamento tático por parte da guarnição, em determinando momento ele entrou em uma estrada carroçável com acesso a comunidade Bom Sucesso. Ao conseguir realizar a abordagem, a RP identificou que ele transportava um volume com 1Kg de substância análoga a Crack.
O mesmo foi conduzido a Polícia Judiciária para as devidas providências.
A Polícia Militar avalia que a ação retirou de circulação cerca de 4.000 pedras de Cracks que seria fabricadas com a droga apreendida, causando um prejuízo de aproximadamente 50.000,00 (Cinquenta Mil Reais).
O comando do 13º BPM ressalta que ações ostensivas e de abordagens irão continuar durante todo o fim de semana.
O preço médio do litro de gasolina caiu pela 11ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. Com isso, ele atingiu o menor patamar desde agosto. O valores cobrados pelo etanol e diesel também recuaram entre os dias 5 e 11 de novembro, segundo pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na última semana, o preço médio do litro da gasolina observado pela ANP foi de R$ 5,63. Ele representa uma queda de 0,35% em relação aos R$ 5,65 anotados na semana anterior. O valor máximo encontrado nos postos pela agência foi de R$ 7,70.
O levantamento mostrou ainda que o litro do etanol custava R$ 3,54, em média, na última semana, o que equivale a um recuo de 0,56% frente aos R$ 3,56 cobrados na semana anterior. O maior preço foi de R$ 6,60. O litro do diesel também ficou mais barato. Ele apresentou um pequeno recuo de 0,16%, sendo vendido a R$ 6,12, em média, ante R$ 6,13 na semana anterior. O maior valor constatado no levantamento da agência foi de R$ 7,95.
Presidente estadual do PSB, o ex-deputado federal Rafael Motta será o novo secretário de Esportes de Natal na gestão Álvaro Dias. A nomeação deve ser publicada no Diário Oficial do Município de segunda-feira (13).
Rafael Motta estava atualmente ocupando um cargo de assessor da presidência da Infraero, mas já vinha se colocando no cenário político como pré-candidato à Prefeitura de Natal nas eleições de 2024. Em 19 de outubro recente, o prefeito de Natal e o ex-deputado anunciaram uma aliança e, na ocasião, afirmaram que a aproximação se devia ao entendimento nacional entre os partidos dos dois políticos, ou seja, Republicanos e PSB, respectivamente.
A chegada de Rafael Motta como auxiliar de primeiro escalão do prefeito Álvaro Dias pode significar que o nome do presidente do PSB no RN já está definido como o candidato do líder do Republicanos.
Butantan busca a aprovação também no Brasil e está conduzindo testes em adolescentes; imunizante gerou anticorpos em 98,9% dos voluntários americanos “É uma ótima notícia para todos. Estamos cada vez mais próximos de oferecer uma vacina contra chikungunya para a população. O Butantan tem muito orgulho de estar participando ativamente no processo de desenvolvimento”, afirma o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.
No Brasil, a vacina está sendo testada em 750 adolescentes de 12 a 17 anos que residem em áreas endêmicas nas cidades de São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Laranjeiras (SE), Recife (PE), Manaus (AM), Campo Grande (MS) e Boa Vista (RR).
No ensaio clínico conduzido nos Estados Unidos, uma única dose da vacina da chikungunya induziu produção de anticorpos neutralizantes em 98,9% dos participantes e se mostrou segura. As reações adversas foram majoritariamente leves, sendo as mais comuns dor de cabeça, fadiga, dores musculares, dores nas articulações, febre, náusea e sensibilidade no local da injeção. Depois de seis meses da vacinação, a proteção ainda foi mantida em 96,3% dos voluntários. Doença pode deixar sequelas graves
A chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Alguns casos podem ser assintomáticos e outros podem causar febre acima de 38,5° e dores intensas nas articulações de pés e mãos, além de dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele.
O principal impacto de saúde pública são as sequelas deixadas pela chikungunya – as fortes dores articulares podem se tornar crônicas e durar anos. “Muitos desses casos ocorrem em pessoas jovens, que não conseguem mais nem trabalhar. Então essa arbovirose acaba tendo consequências não só na saúde, mas na economia”, aponta a diretora médica do Butantan, Fernanda Boulos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus chikungunya já foi identificado em 110 países na Ásia, África, Europa e nas Américas. No Brasil, os casos aumentaram mais de 100% entre 2021 e 2022. Ainda não existe tratamento específico para a infecção.
A principal forma de prevenção atualmente é o controle dos vetores, assim como no caso da dengue. Isso inclui esvaziar e limpar frequentemente recipientes com água parada, como vasos de plantas, baldes, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e descartar adequadamente o lixo.
A vacina contra a chikungunya desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva foi aprovada nesta quinta (9) para maiores de 18 anos pela agência reguladora dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA). Trata-se do primeiro imunizante autorizado no mundo contra a doença. A avaliação levou em conta os dados americanos do ensaio clínico de fase 3 publicados em junho na revista The Lancet, que mostraram que a vacina é segura e induziu anticorpos em 98,9% dos participantes da pesquisa.
A conquista demonstra o potencial do imunizante e fortalece a possibilidade de sua futura liberação no Brasil. A previsão é que o Butantan submeta o pedido de aprovação para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no primeiro semestre de 2024. O Butantan também está conduzindo estudo de fase 3 no Brasil, que é considerada uma região onde tem transmissão do vírus, desta vez em adolescentes. Os resultados, esperados para breve, podem substanciar a ampliação da indicação da vacina para este grupo etário.
A Polícia Militar interceptou uma aeronave com mais de 400 kg de cocaína que pousou na fazenda do cantor Leonardo em Jussara, em Goiás. Segundo informações da PM enviadas para a Band nesta sexta-feira (10), o avião de pequeno porte pousou sem autorização na propriedade do artista e que policiais militares entraram em confronto com os traficantes.
A ação, que teve participação da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, terminou com dois mortos. Em nota, a equipe de Leonardo informou que uma caminhonete também invadiu o terreno para descarregar a aeronave.
“Os funcionários que estavam no local acionaram a Polícia e cerca de dez minutos depois as viaturas chegaram. O piloto tentou fugir, levantando voo novamente, mas não conseguiu”, disse a assessoria. Nenhum funcionário se feriu na ação dos policiais.
Ao Brasil Urgente, Nilton Morais, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal, detalhou que aeronave sobrevoava a propriedade do cantor quando um homem em um Fiat Uno pediu autorização para o avião pousar para abastecer.
“O caseiro não permitiu e uma caminhonete que estava por perto arrombou o portão de entrada, entrou sem o consentimento do caseiro e ele fez imagens e repassou para a PM e PRF, que ficam próximas à propriedade. O Fiat Uno abasteceu a aeronave e os pacotes foram repassados para a caminhonete”, conta.
Segundo Morais, agentes da PRF que estavam próximos à fazenda de Leonardo estranharam o voo em baixa altitude. “Eles estranharam que a aeronave sobrevoava baixo aquele espaço. Diante da situação, os agentes logo receberam uma comunicação do que ocorreu”, pontuou.
O governo de Santa Catarina determinou na última quarta-feira (8) a retirada de nove livros de escolas públicas do estado. O comunicado assinado pelo supervisor de educação, Waldemar Ronssem Júnior, e pela integradora regional de educação, Anelise dos Santos de Medeiros, foi enviado às bibliotecas de toda a rede e pede o recolhimento das obras.
A lista gerou indignação nas redes sociais e uma nota oficial da secretaria de estado, que alega que a medida busca redistribuir títulos das unidades escolares da região. O comunicado enviado, enquanto isso, não dá uma justificativa para a retirada de títulos.
Os livros incluídos no recolhimento são de gêneros diversos, desde obras de terror até de romance. Os temas também variam do sobrenatural a questões sociais como o bullying e a sexualidade.
Confira a seguir a lista de nove títulos proibidos pelo governo de Santa Catarina nas escolas públicas do estado.
A QUÍMICA ENTRE NÓS O livro escrito pelo neurocientista Larry Young e o jornalista Brian Alexander discute o amor de um ponto de vista científico, explorando de maneira intelectualizada questões como atração física e ciúmes. A publicação da Best Seller reúne pesquisas e histórias reais e serve como uma compilação do porquê da humanidade sentir necessidade física e emocional pelo outro.
CORAÇÃO SATÂNICO Publicado em 1978, o clássico noir de William Hjorstberg acompanha um detetive particular que é contratado para localizar um músico desaparecido de um hospital, onde se encontrava em estado catatônico. O percurso estranho do investigado e a figura exótica do contratante se somam a uma trama complexa que mistura magia e uma dívida mitológica. O livro, traduzido para o português pela editora Darkside, foi adaptado para os cinemas em 1987, com Robert De Niro e Mickey Rourke nos papéis principais.
DONNIE DARKO Outro livro da Darkside, a obra de Richard Kelly foi lançada em 2003 e apresenta o roteiro do filme dirigido pelo autor em 2001, com Jake Gyllenhaal no elenco. A publicação traz ainda curiosidades das filmagens e um prefácio assinado por Gyllenhaal.
ED E LORRAINE WARREN: DEMONOLOGISTAS – ARQUIVOS SOBRENATURAIS Mais uma obra publicada pela Darkside, o livro de Gerald Brittle serve de biografia ao casal de investigadores paranormais que virou base para a franquia de filmes “Invocação do Mal”. A obra reúne relatos de casos dos Warren, incluindo aparições de fantamas e possessões demoníacas.
EXORCISMO O livro de Thomas B. Allen foi publicado em 1993 e traz o relato de um caso de exorcismo ocorrido em 1949. A história reconstitui a vida de Robert Mannheim, jovem de 14 anos que foi supostamente possuído pelo demônio e tratado pelo exorcista Bowdern. A obra foi publicada no Brasil pela Darkside em 2016.
IT: A COISA Um dos livros mais famosos de Stephen King, o calhamaço de 1.104 páginas acompanha a jornada de um grupo de amigos que enfrenta uma entidade sobrenatural disfarçada de palhaço. A trama se passa em dois tempos: em 1958, quando o grupo encontra a criatura pela primeira vez, e em 1988, quando os sobreviventes se reúnem para retornar à cidade natal e derrotar de forma definitiva o ser. O livro já ganhou uma versão para a televisão, dirigida por Tommy Lee Wallace em 1990, e para os cinemas, comandada por Andy Muschietti e com duas partes.
LARANJA MECÂNICA Clássico da ficção científica, o livro de 1962 escrito por Anthony Burgess ganhou diversas reedições pela Aleph nos últimos anos. A história é uma sátira passada em uma distopia, onde o jovem líder de uma gangue inglesa é submetido a um tratamento experimental para torná-lo avesso à violência. A obra foi adaptada para os cinemas em 1971, com direção de Stanley Kubrick.
OS 13 PORQUÊS Editado no Brasil pela Ática, o livro escrito por Jay Ascher se tornou um best seller e ganhou uma série de três temporadas na Netflix, acumulando polêmicas pelo caminho. Na história, um jovem encontra um pacote de fitas cassetes gravadas por uma colega de classe que morreu por suicídio. Nas gravações, ela narra as razões que a levaram à tragédia, além de revelar detalhes terríveis dos alunos do colégio.
O DIÁRIO DO DIABO: OS SEGREDOS DE ALFRED ROSENBERG, O MAIOR INTELECTUAL DO NAZISMO O livro publicado pela Record reproduz trechos do diário de Alfred Rosenberg, intelectual importante do nazismo alemão e parte do círculo mais íntimo de Adolf Hitler. O registro foi encontrado na Baviera no fim da Segunda Guerra Mundial, mas acabou desaparecido por décadas. Além do diário, a obra escrita por Robert K. Wittman e David Kinney reúne outros registros de Rosenberg, criando um relato detalhado das engrenagens do regime nazista.
Lula nomeou, na noite desta sexta-feira (10/11), os três ministros aprovados pelo Senado Federal para o Superior Tribunal de Justiça (STJ): Afrânio Vilela, Teodoro Santos e Daniela Teixeira. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enviou os três nomes à Presidência nesta quinta-feira, de forma simultânea.
Na semana passada, a Presidência havia recebido apenas o nome de Daniela Teixeira, o que poderia favorecê-la pelo critério da antiguidade se ela fosse empossada antes como ministra, o que não chegou a acontecer.
A posse está prevista para o 22 de novembro, mas havia uma disputa nos bastidores para que a nomeação de Daniela Teixeira ocorresse antes das demais, já que seu nome foi enviado ao Senado antes dos outros.
Como os três ministros foram nomeados juntos por Lula, eles provavelmente serão empossados ao mesmo tempo pelo STJ.
Neste caso, o critério de antiguidade — que determina quem terá antes direito a uma vaga no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por exemplo — deve ser desempatado pela idade. O mais velho é Teodoro Silva Santos, do Ceará.
Em audiência com representação sindicais na quinta-feira (9), o secretário de Administração do Rio Grande do Norte, Pedro Lopes, afirmou que não dará continuidade na negociação salarial dos servidores, enquanto não houver aprovação da manutenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 20%. Além disso, a realização de concursos públicos também foi suspensa.
De acordo com Pedro Lopes, o Governo reconhece o legitimidade das recomposições salariais, mas para isso é necessário haver receitas. “Se não tivermos essa manutenção, vamos perder em torno de R$ 60 milhões por mês. É desejo do Governo, é um direito do trabalhador, mas precisamos de receita. E uma das fontes de receita é exatamente a manutenção da alíquota modal, ou seja, manter o nível de arrecadação que nós temos hoje”, disse o secretário.
Anteriormente, secretário da Fazenda do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, também afirmou que se a proposta da alíquota for derrubado para 2024, o 13º salário deste ano segue indefinido.
“Viemos aqui com a esperança de que receberíamos o anúncio da recomposição salarial dos servidores com menores salários. Ao invés disso sofremos um baque, dos gigantes. São quase dez meses de negociação que mais uma vez não deram em completamente nada”, comenta Janeayre Souto, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do RN (Sinsp/RN).
Além da conversa presencial com o Sindicado, o Governo do RN também encaminhou o Ofício Circular no 129/2023/SEARH com o comunicado e justificativas da suspensão. “A não aprovação da alíquota modal de 20% implicará em danos graves para as administrações públicas do Estado, que reiteramos perderá de receita anual R$ 700 milhões, e dos municípios do RN, que perderão anualmente R$ 175 milhões, obrigando-os naturalmente a repensar suas políticas futuras, investimentos e relações com seus servidores e fornecedores”, mostra o documento, assinado por Pedro Lopes.
O secretário de Administração estima que o Governo do RN perderá permanentemente, todo ano, R$ 1 bilhão, ou R$ 4 bilhões no período de 2023 a 2026, e somente receberá como compensação R$ 250 milhões. A perda líquida terá é calculado em R$ 3,7 bilhões.
Em nota, o Sinsp disse que “o governo deve observar maneiras de ampliar a arrecadação, além de enxugar a máquina pública, por exemplo, realocando os servidores em desvio de função que recebem altos salários, em comparação com os que deveriam ocupar essas funções”.
Além de Pedro Lopes, estiveram presentes o secretário adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia, a controladora geral do Estado, Luciana Daltro, e a secretária adjunta da Sesap, Leidiane Queiroz.
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou hoje (9), por unanimidade, a fusão dos partidos PTB e Patriota, que após a união passa a se chamar Partido da Renovação Democrática (PRD). A nova legenda deve ter o número 25 na urna.
Todos os ministros acompanharam o entendimento da relatora, ministra Cármen Lúcia, para quem a fusão atendeu a todos os requisitos legais e formais, como a aprovação de novo estatuto nacional, por exemplo.
De início, o novo partido iria se chamar Mais Brasil, mas após deliberações internas foi feito novo pedido para alterar o nome, o que foi aceito pelo TSE.
Fundado em 1981 e por muitos anos controlado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, o PTB optou pela fusão depois de não ter conseguido eleger nenhum deputado nas eleições de 2022. Isso fez com que a agremiação ficasse sem recursos do Fundo Partidário e sem tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV. O Patriota, por sua vez, elegeu cinco deputados.
Pela cláusula de barreira vigente, para ter acesso aos recursos públicos a legenda precisa eleger pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação.
Alternativamente, o partido pode superar a barreira se, mesmo elegendo número menor de deputados, obtiver 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.
Ao aprovar a fusão em convenção nacional, os dirigentes da nova sigla PRD decidiram também banir Jefferson dos quadros do partido, diante do episódio em que o político foi preso após reagir com tiros a uma ordem de prisão preventiva, no ano passado.
Após dizer que uma mãe teve um filho com deficiência por “castigo de Deus”, a vereadora Zirleide Monteiro (PTB) anunciou, nesta sexta-feira (10), que vai renunciar ao mandato na Câmara de Vereadores de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. A decisão foi divulgada no mesmo dia em que uma comissão da Casa deu parecer favorável a denúncias que pediam a cassação da parlamentar. “Meus amigos e amigas, nesses últimos dias, refletimos por cada momento vivido em face aos acontecimentos, pelos quais já nos retratamos publicamente […]. Nos últimos sete anos, utilizamos nosso mandato sempre a favor da população, dos mais necessitados, com dezenas de projetos de lei voltados a deficientes, mulheres, LGBTQIAP+ e mais minorias, com a consciência tranquila de que cumprimos nosso papel em favor do povo. Quero comunicar a cada um de vocês meu afastamento: estou encaminhando à Câmara de Vereadores ofício com a renúncia ao meu mandato. Agradeço desde já a todos os eleitores, amigos e familiares, que nos confiaram duas vezes essas oportunidade. Vamos seguir em frente, sempre com Arcoverde no coração. Obrigada”, afirmou Zirleide em vídeo que está circulando nas redes sociais. Relembre o caso A declaração de Zirleide em sessão plenária, no dia 30 de outubro, repercutiu nacionamente. “Não preciso citar o nome da cidadã, que o castigo de Deus ele dá aqui em vida. Quando ela veio com um filho deficiente, é porque ela tinha alguma conta a pagar com aquele lá de cima. Ela já veio para sofrer”, disse a vereadora na ocasião, referindo-se a uma assistente social com quem tem desavença política.
Em vídeo publicado nas redes sociais, a assistente social Luzia Damasceli disse que a fala atingiu todas as mães e pais de filhos deficientes. “Ela deveria estar lutando e apresentando projetos em benefício da comunidade, mas resolveu perder seu tempo para tentar humilhar a mãe de um deficiente. Eu tenho parazer de ser mãe de um filho maravilhoso, especial. Você não citou meu nome, mas as características dão a entender que foi para mim. Meu filho me ensinou a ser mãe, uma carrega a responsabilidade de um pai também. Meu filho é motivo de orgulho. Agradeço a Deus por essa benção na minha vida. Você é quem tem que ter cuidado com os castigos de Deus”, afirmou.
“Nada justifica a sua fala. Você atingiu todas as mães e pais que têm filhos especiais. Ainda bem que meu filho foi educado por uma grande mãe. E eu o preparei meu filho para se defender de pessoas como você, preconceituosas”, acrescentou.
Em nota à imprensa, Zirleide afirmou que a fala foi “movida por agressões, mentiras e ofensas” e pediu desculpas.
Um estudo sobre a efetividade da vacina monovalente original contra a covid-19 comprovou uma recomendação já divulgada e defendida por especialistas em imunizações e pelo Ministério da Saúde, mas ainda não seguida por parte dos residentes no Brasil: a dose de reforço é essencial para se proteger contra a doença. A estimativa é que 84% da população no país ainda não recebeu uma dose de reforço da vacina monovalente ou bivalente contra a covid-19.
Para os pesquisadores, apesar de relevante, a proteção de duas doses de vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech é de curta duração contra a covid-19 sintomática causada pela variante Ômicron. Conforme o estudo, a efetividade da vacina monovalente original da Pfizer/BionNTech contra infecção sintomática pela variante é de 54%. A potencial proteção das duas doses contra as variantes Ômicron BA.1 e BA.2 alcança 58% e 51%, respectivamente.
A pesquisa foi realizada na cidade de Toledo, no Paraná, entre 3 de novembro de 2021 e 20 de junho de 2022, pelo Hospital Moinhos de Vento, com apoio da farmacêutica Pfizer Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, a Inova Research e a Secretaria Municipal de Saúde. Foi analisado o comportamento da covid-19 em um cenário em que a cobertura de imunização contra a doença havia sido de 90% nas 4.574 pessoas acima de 12 anos que participaram da amostra.
O estudo destacou ainda que a maior proteção foi notada no período após o recebimento das duas doses, com queda da capacidade de proteção contra infecção sintomática com o passar do tempo. Para os pesquisadores, isso seria um indicativo da necessidade das doses de reforço, e também das formulações adaptadas para assegurar cobertura às mais recentes variantes de Ômicron em circulação.
O médico epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento e coinvestigador principal do estudo, Maicon Falavigna, contou que a efetividade foi alta após a vacinação inicial, mas diminuiu substancialmente de três a quatro meses após a segunda dose. Na visão do pesquisador, a queda na proteção da vacina monovalente original pode ter relação com a mudança do perfil epidemiológico verificado na circulação das variantes. Além disso, pode refletir uma limitação no controle da doença à medida que novas variantes evoluem e a maioria das populações ainda não atingiu a cobertura necessária com as doses de reforço. “Contudo, isso não significa necessariamente que a vacina perdeu efeito contra formas graves da doença”, assegurou.
O médico acrescentou que uma evidência da manutenção da elevada proteção da vacina contra as formas graves de covid-19 é a baixa ocorrência de hospitalizações e mortes associadas à doença na população do estudo.
O estudo defende a importância da aplicação das doses de reforço da vacina contra o SarsCoV-2 e a manutenção da vigilância em relação ao comportamento da doença na população e da evolução do vírus. Além disso, os pesquisadores reforçam a necessidade de adoção de vacinas adaptadas com componentes da variante Ômicron.
De acordo com o pesquisador principal do estudo e médico do Serviço de Medicina Interna do Hospital Moinhos de Vento, Regis Goulart Rosa, as informações coincidem com os dados de pesquisas de mundo real conduzidas em outros países, como Estados Unidos e Inglaterra. Na avaliação do médico, o Brasil precisa ter uma alta cobertura vacinal com as doses de reforço.
“Quanto mais pessoas com a imunização completa, menor será a circulação do vírus e menores serão as chances e a velocidade do surgimento de novas variantes, o que aumenta a proteção da população como um todo, principalmente das pessoas mais vulneráveis”, destacou Regis Goulart Rosa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu, em julho deste ano, o registro definitivo da vacina bivalente baseada na plataforma tecnológica de mRNA da Pfizer/BioNTech, que contém o componente contra a variante Ômicron na sua formulação. O registro definitivo garante a aplicação deste imunizante, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), como dose de reforço para pessoas a partir de 5 anos de idade.
No entendimento dos pesquisadores, o ponto forte do estudo é ser “um dos únicos feitos de maneira prospectiva, acompanhando em torno de 3,5% da população da cidade de Toledo após uma intensa campanha de vacinação que resultou em coberturas vacinais maiores de 90%. Além disso, todos os casos identificados foram acompanhados clinicamente por pelo menos 1 ano, com objetivo de se avaliar potenciais impactos a longo prazo da covid-19 ”. Esses dados permanecem em análise.
A diretora médica para Vacinas de Covid-19 da Pfizer para Região de Mercados Emergentes, Júlia Spinardi, disse que a farmacêutica considera extremamente relevante fortalecer a pesquisa nacional e entender os efeitos da imunização contra covid-19 na população brasileira.
“Estudos que avaliam a utilização da vacina na vida real vêm sendo feitos em todo mundo e são fundamentais para o entendimento das estratégias vacinais e medidas de controle da pandemia. É muito importante colocar o Brasil nesta rota e ter dados do próprio país que apontam a necessidade das doses de reforço”, pontuou.
O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor Ricardo Marcelo Fonseca, comemorou o fato de a instituição ser pioneira no estudo científico e de saúde pública realizado em parceria com a Pfizer em Toledo. “Este trabalho é único em sua abordagem, monitorando toda a população após uma campanha de vacinação bem-sucedida, também com auxílio da UFPR. Os dados levantados nesta pesquisa impulsionarão avanços significativos em estudos científicos futuros”, observou.
Vacinação A imunização em Toledo começou em janeiro de 2021 destinada a públicos prioritários. Sete meses depois, em agosto de 2021, foi realizada uma campanha de vacinação em massa usando a vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech, em esquema de duas doses administradas com 21 dias de intervalo. Fornecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) à Secretaria Municipal de Saúde, essa vacina foi aplicada em todos os indivíduos acima de 12 anos não imunizados. O município foi responsável por vacinar os habitantes e fazer a manutenção do sistema de vigilância.
A secretária municipal de Saúde, Gabriela Kucharski, considerou um marco Toledo ter sido, à época, a única cidade brasileira a vacinar toda a sua população elegível contra a doença. “A parceria com as demais entidades referendou um trabalho muito organizado que tínhamos em relação à administração das doses que recebíamos. A vacinação em massa demonstrou que estávamos no caminho certo”, pontuou.
Para a pesquisa, a pasta recebeu uma remessa de 35.173 doses do imunizante para completar a aplicação da primeira dose tanto na população adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos. A resposta ao imunizante foi avaliada num grupo heterogêneo de pessoas, com diferentes condições de saúde, idade e status socioeconômico.
Modelo do estudo Segundo os pesquisadores, o município de Toledo, que tem 144 mil habitantes, foi escolhido a partir de critérios como “região geográfica favorável, epidemiologia demonstrando estabilidade do número de casos e circulação de variantes, estrutura física para realizar a vacinação e capacidade do sistema de vigilância estabelecido na cidade”.
Os pacientes foram classificados pelos pesquisadores entre os que testaram positivo para a infecção (grupo casos) e os negativos (grupo controle). A média de idade dos participantes do estudo ficou em 27,7 anos. Entre eles, 53,8% eram mulheres. Nenhuma hospitalização ou morte foi registrada no período analisado.
A população acima de 12 anos de idade e na faixa entre 5 e 11 anos de idades foi acompanhada. Também foi avaliada a evolução clínica dos grupos ao longo do tempo após terem apresentado a doença. De acordo com o estudo, os dados também serão avaliados na expectativa de identificar e escrever potenciais impactos da covid-19 a longo prazo.
O resultado do estudo brasileiro foi publicado recentemente no jornal internacional Vaccine, considerado periódico de ciência da mais alta qualidade nas disciplinas relevantes para o campo da vacinologia. “Espera-se que os novos resultados sejam submetidos a periódicos internacionais especializados até o final do ano”, indicou o texto do estudo.
A Polícia Federal (PF) investiga doações feitas pelo ex-jogador de futebol Rivaldo, pentacampeão mundial na Copa do Mundo de 2002, e a influenciadora Rafaella Santos, irmã do jogador Neymar, para o cantor gospel Salomão Vieira. A CNN apurou que o cantor, com mais de 350 mil seguidores nas redes sociais, recebeu mais de 100 mil doações após as eleições do segundo turno do ano passado, entre elas as de Rivaldo e Rafaella.
Segundo informações da investigação, Rivaldo teria doado cerca de R$ 50 mil e a irmã de Neymar, menos, cerca de R$ 3 mil – via Pix. A informação foi divulgada inicialmente pela Veja nesta sexta-feira (10) e confirmada pela CNN.
A reportagem apurou que as doações foram feitas entre o fim de novembro e começo de dezembro, quando os acampamentos com manifestações contra o resultado das eleições presidenciais ganharam força.
Durante o período, até janeiro, o cantor gospel fazia transmissões pela internet mostrando os acampamentos e pedindo doações para comprar alimentação aos bolsonaristas acampados.
Em janeiro, Vieira postou fotos e vídeos em um supermercado comprando comida e depois levando para o QG do Exército em São Paulo, onde havia mobilização pedindo intervenção militar no Brasil.
Pessoas próximas ao cantor contaram nesta sexta à CNN que Salomão Vieira declarou ter arrecadado cerca de R$ 2 milhões durante esse período e apresentou notas fiscais de doações. É com base nesses históricos que a PF investiga as doações e a origem dos doadores.
O que a PF busca saber, de acordo com fontes da investigação, é se Rivaldo e Rafaella doaram para a manutenção dos acampamentos golpistas ou se doaram com a intenção de ajudar o trabalho de cantor de Salomão Vieira, sem saber que o dinheiro iria para os QGs. Um outro jogador de futebol também está na lista de doadores.
O cantor Vieira é considerado foragido por determinação do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão dele com base no inquérito das milícias digitais. Ele fugiu para o Paraguai e de lá passou a fazer transmissões online pedindo doações na conta da mãe dele, que logo depois foi bloqueada.
A CNN revelou em 15 de setembro que uma megaoperação da Interpol tentou prendê-lo no país vizinho, mas ele fugiu e continua sendo procurado.
No país vizinho, ele postou vídeos se defendendo ao lado de Rieny Munhoz, outra brasileira que também era considerada foragida e acabou presa nessa operação.
“Estávamos nos acampamentos de forma pacífica, ordeira, não tem nenhuma imagem minha quebrando um copo sequer”, declarou.
A CNN procurou a assessoria de Rivaldo por e-mail e telefone para comentar as doações que estão sendo investigadas, mas não obteve retorno. O espaço continua aberto. A defesa de Salomão Vieira não foi encontrada.
Em nota, a defesa de Rafaella disse que ela “não conhece os investigados, nunca fez qualquer transferência ou doação e repudia veementemente a associação do seu nome à matéria e ao caso.”