Consórcio Sul-Sudeste, que gerou polêmica por disputa por protagonismo com Nordeste, é formalizado

Os governadores do Sul e do Sudeste se reuniram nesta quinta-feira, 19, pela primeira vez após a aprovação em cada Estado das leis que autorizam a criação do Consórcio de Integração das duas regiões, o Cosud. O consórcio entre as duas regiões causou polêmica após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defender maior protagonismo do grupo em relação ao Norte e ao Nordeste em debates nacionais, como a reforma tributária. Apenas o Rio de Janeiro ainda não aprovou o protocolo.

Na abertura do evento em São Paulo, no entanto, os governadores negaram que o Cosud tenha como objetivo colocar estados contra estados e que a intenção é estimular a cooperação e melhorar as políticas públicas.

“O que a gente menos quer do Cosud é que ele seja um consórcio político, no sentido eleitoral. Queremos que seja um consórcio que, na medida em que vai amadurecendo, seja em cima de questões técnicas, de temáticas para ajudar a modernizar a máquina pública”, disse o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), atual coordenador do grupo. Segundo ele, os consórcios das demais regiões, como Nordeste e Norte, serviram de inspiração.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o próprio Zema rebateram indiretamente a polêmica. “O objetivo do Cosud não é fazer contraponto. É construir políticas públicas e cooperar”, disse o chefe do Executivo paulista, que também negou que a frente de estados represente distanciamento do governo federal. “Obviamente, o resultado vai ser melhor se a gente conseguir a cooperação do governo federal”, continuou.

“Tenho certeza que o Cosud está aqui é para unir e somar, e nunca para dividir”, declarou o governador mineiro. Zema, no entanto, preferiu dar enfoque a medidas ambientais tomadas pela sua gestão no discurso de abertura do evento.

Também estiveram presentes o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e a vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm (PL). Os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), não participaram da abertura do encontro, que termina no sábado, 21.

Orçamento do Cosud ainda é incógnita
Apesar da formalização nas assembleias e de promessas que envolvem até a criação de um banco de fomento regional, não se sabe quando e como os recursos serão levantados pelos governos estaduais.

O consórcio terá pelo menos dez cargos, todos comissionados. Os salários já foram estabelecidos pelos governadores: o secretário-executivo ganhará R$ 19,5 mil, e os assessores, R$ 16,5 mil. O secretário precisará ter dedicação exclusiva, já os assessores podem ser servidores “emprestados” pelos governos dos Estados.

Os governadores disseram que o orçamento do Cosud e a contribuição de cada estado ainda serão discutidos após a formalização do grupo e que a previsão é que o tema seja definido antes do próximo encontro. Os projetos de lei não especificam de onde sairá o dinheiro para custear o consórcio, apenas que as despesas de manutenção serão divididas entre os estados. A Casa Civil de São Paulo disse que não haverá “orçamento de execução centralizada”, ou seja, um caixa comum da autarquia.

“O que a gente superou foi a aprovação das assembleias. Agora temos a parte de formalização, registro, CNPJ, todas essas burocracias precisam ser atendidas, e a partir disso vai se convencionar a contribuição dos estados para arcar com uma estrutura comum que deve ser enxuta”, disse Eduardo Leite.

Declaração de Zema dificultou formalização do Cosud, diz presidente da Alesp
Houve uma força-tarefa dos governos para aprovação dos projetos nos legislativos estaduais — em dois estados, Minas Gerais e Santa Catarina, a proposta só passou nesta quarta-feira, 18 de outubro, na véspera do encontro do Cosud. Na Alesp, o projeto de lei foi aprovado no final de setembro, por 53 votos a 15.

Nesta quinta, 19, o presidente da Alesp, André do Prado (PL), aliado do governo paulista, disse que o “mal entendido” de Zema dificultou o processo.

Em agosto, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou que um dos objetivos do consórcio era atuar politicamente. “Já decidimos que, além do protagonismo econômico que temos nós queremos – que é o que nunca tivemos – que é protagonismo político”, disse em entrevista ao Estadão. Ele também fez uma analogia com um “produtor rural que começa a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito” ao comentar sobre o retorno financeiro obtido pelos estados do Sul e Sudeste.

Estadão

Postado em 20 de outubro de 2023

Polícia Civil recupera no Rio 8 das 21 metralhadoras furtadas do Exército em São Paulo

Oito das 21 metralhadoras do Exército que foram furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri, em São Paulo, foram interceptadas nesta quinta-feira (19) na entrada da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.

A apreensão de 4 metralhadoras ponto 50 e outras 4 MAGs, calibre 7,62, foi feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do RJ, com apoio da Inteligência do Exército. Ninguém foi preso (entenda aqui).

Outras 13 armas ainda estão desaparecidas: 7 ponto 50, capazes de derrubar aeronaves, e 6 MAGs, usada para combate.

O furto foi descoberto no último dia 10 de outubro, mas, segundo apurou o g1, as armas foram levadas do Exército no feriado de 7 de setembro. A investigação já identificou suspeitos de participação no furto.

As quatro armas que aparecem no vídeo estão entre as oito apreendidas nesta quinta.

Policiais descobriram que que parte desse arsenal havia, de fato, sido comprada, depois de ter sido oferecido em quatro favelas dominadas pela facção: Nova Holanda, no Complexo da Maré; Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha; Rocinha e Cidade de Deus.

Elas seriam usadas na disputa entre facções que há quase um ano aterroriza a região de Jacarepaguá.

Na manhã de quarta-feira , novas informações da inteligência da polícia indicaram que haveria uma movimentação de armas, da Favela da Rocinha, em São Conrado, para a Gardênia Azul.

g1

Postado em 20 de outubro de 2023

Lançamento do livro O mundo de Alice será neste sábado (21)

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Postado em 19 de outubro de 2023

Dia do Professor será comemorado em Sessão Solene na Câmara

Professores e professoras, escolas públicas municipais, estaduais e particulares serão homenageados em Sessão Solene comemorativa ao Dia do Professor, nesta quinta-feira (19), na Câmara de Currais Novos. A iniciativa é do vereador Ezequiel Pereira em reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelos profissionais e pelas instituições de ensino. O evento terá início às 19h.

“A educação é indispensável para a construção de um futuro melhor, ela transforma a vida do cidadão e a sociedade. Os professores e as instituições de ensino têm um papel fundamental no desenvolvimento de Currais Novos. A homenagem é justa e tem o objetivo de reconhecer o trabalho dos profissionais da Educação que dedicam suas vidas à formação das gerações”, destacou Ezequiel Pereira.

A Sessão Solene será transmitida pelos canais 54 e 6.1 da Sidy’s, pelo facebook.com/tvcamaracurraisnovos, youtube.com/@TVCamaraCurraisNovosRN e pelo site www.camaradecurraisnovos.com.br

Postado em 19 de outubro de 2023

Confirmado: Neymar rompe ligamento e ficará seis meses fora dos gramados

O Al-Hilal confirmou na tarde desta quarta-feira (18) que Neymar sofreu uma lesão grave no joelho esquerdo.

De acordo com o comunicado, o atacante teve ruptura no LCA (ligamento cruzado anterior) e no menisco. Com isso, ele passara por mais uma cirurgia.

O clube não divulgou detalhes e o tempo de recuperação. Mas a expectativa é que ele fique fora dos gramados por pelo menos seis meses.

96fm

Postado em 19 de outubro de 2023

João Gilberto: gravadora é condenada a pagar R$ 150 milhões

O processo aberto em 1997 pelo cantor e compositor João Gilberto contra a EMI Records, gravadora pertencente à Universal Music, obteve um parecer após quase três décadas. Nesta terça-feira (17/10), o valor da indenização aos herdeiros foi fixado em R$ 150 milhões, conforme laudo homologado pela 14ª Câmara De Direito Privado (Antiga 9ª Câmara Cível) do Rio. A ação ainda cabe recurso. A gravadora é acusada de remasterizar, sem autorização, músicas originais do artista para relançá-las em CD.

Em 2013, o cantor foi novamente à Justiça para pedir o rompimento de contrato com a EMI Records, além da devolução das fitas masters de LPs, incluindo Chega de saudade, e o acesso irrestrito às matrizes de suas canções originais. À época, a Justiça foi favorável apenas ao acesso aos fonogramas originais, sem a devolução.

Vale lembrar que, no mesmo ano, João Gilberto associou-se ao banqueiro Daniel Dantas — os dois assinaram um contrato em abril, no qual Dantas antecipou uma quantia ao cantor em troca de metade da indenização a ser recebida por João Gilberto da EMI. O caso trata das vendas do disco O mito, edição de 1988, não autorizada pelo músico, que compilava seus três primeiros discos — Chega de saudade (1959), O amor, o sorriso e a flor (1960) e João Gilberto (1961). O acordo continua em vigor.

Em 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi favorável à gravadora e decidiu que os masters das gravações não pertenceriam aos herdeiros e a EMI Records teria o direito de produzir novos discos de vinil com as canções originais.

A tramitação da ação, que se arrasta há 27 anos, estava julgada desde fevereiro deste ano, mas o valor da indenização foi fixado apenas nesta semana. A quantia será dividida entre o músico João Marcelo, a cantora Bebel Gilberto e Luísa Carolina. Há ainda Maria do Céu Harris, que tenta provar ter vivido uma união estável com o artista.

João Gilberto (1931-2019) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro, considerado o pai e criador da Bossa Nova, o movimento da música popular brasileira que surgiu no fim da década de 1950.

Correio Braziliense

Postado em 19 de outubro de 2023

Netflix aumenta preços nos EUA e encerra plano básico no Brasil

A Netflix anunciou nesta quarta-feira, 18, que vai encerrar o plano básico para novos assinantes da plataforma em diversos países, incluindo o Brasil. A decisão deve ter efeito a partir da semana que vem, ainda sem dados incluídos.

Com isso, a Netflix vai deixar apenas três possibilidades de planos no Brasil: padrão com anúncios (R$ 18,90), padrão (R$ 39,90) e premium (R$ 55,90) – apenas este possui resolução de transmissão em 4K, a mais alta oferecida pela companhia, enquanto as outras modalidades transmitem em 1080p. Atualmente, o plano básico cobra R$ 25,90 mensais para streaming de 720 pixels, sem anúncios.

A eliminação do plano básico também será repassada para usuários da Alemanha, Espanha, Japão, México e Austrália, anunciou a Netflix nesta quarta-feira.

Em julho, essa mesma decisão havia sido antecipada para assinantes americanos e britânicos. “Essa mudança impulsionou a adoção de nossos planos padrão e com anúncios”, afirma a empresa em nota aos investidores nesta quarta.

No entanto, nesta quarta, a companhia anunciou aumento nos valores das assinaturas para usuários nos Estados Unidos (de US$ 6,99 a US$ 22,99), Reino Unido (£4,99 a £17,99) e França ( de € 5,99 a € 19,99).

Um reajuste de preços não foi anunciado para assinantes do Brasil no momento.

Além disso, também nesta quarta-feira, a Netflix anunciou que registrou a adição de 8,76 milhões de novos assinantes ao serviço de streaming durante o terceiro trimestre deste ano, alta de 10,8% em relação ao período de junho a setembro de 2022 .

No total, a Netflix registrou 247,15 milhões de usuários no trimestre encerrado em setembro. Em igual trimestre de 2022, esse número era de 223,09 milhões.

A receita da companhia foi de US$ 8,5 bilhões, alta de 10,7% sobre igual período de 2022. Já o lucro líquido foi de US$ 1,7 bilhão, ante os US$ 1,4 bilhão registrados no mesmo trimestre do ano passado.

Em nota aos investidores, a Netflix afirma que o plano de assinatura com anúncios tem sido um dos motores de crescimento da empresa. “A adoção do nosso plano de anúncios continua a crescer, com um aumento de quase 70% na adesão ao plano de anúncios trimestre a trimestre”, diz.

Para o quarto trimestre, a Netflix projeta receita de US$ 8,7 bilhões, alta de 11% na comparação anual.

Estadão

Postado em 19 de outubro de 2023

Brasil teve prejuízo de R$ 1,2 bi com vacinas vencidas na pandemia, diz TCU

Relatório produzido pela área técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) revela que o Brasil teve prejuízo de R$ 1,2 bilhão com vacinas que tiveram dados de validade expirados antes do uso durante a pandemia da covid-19. Segundo o documento, foram perdidas mais de 28 milhões de doses de imunizantes até dezembro do ano passado.

Em março, o tribunal abriu uma tomada de contas especial para apurar o caso. A equipe do TCU chegou aos valores depois de cruzar dados do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais de saúde e das secretarias municipais de saúde. As três esferas são responsáveis ​​pelo prejuízo. As vacinas foram adquiridas em 2021 e 2022 e se inserem em um total de 820 milhões de doses compradas e recebidas como doação.

Nesta quarta-feira (18), o relator do processo, ministro Vital do Rêgo, apresentará um encaminhamento para a situação, que será votado pelo plenário do TCU. A sugestão da área técnica é notificar o Ministério da Saúde para que apresente em 30 dias um plano de ação com medidas a serem aplicadas para aperfeiçoar a fiscalização e monitoramento de vacinas e evitar danos do mesmo tipo no futuro.

“O Ministério da Saúde não apresentou qualquer ação ou procedimento para quantificar eficazmente as perdas de imunizantes por vencimento de validade, identificar suas causas ou orientar os entes subnacionais sobre o volume de perdas de vacina por vencimento de validade”, diz o relatório do TCU. Ao final do processo, o tribunal poderá indicar responsáveis ​​pelos danos financeiros causados, com orientações de ressarcimento aos cofres públicos.

Dados compilados pelo TCU mostram que 78,6% das doses vencidas nas secretarias estaduais ocorreram no Paraná. Procurado pela coluna, o governo afirmou que vai examinar mais profundamente o relatório. E esclarece que “o Paraná distribuiu uma estratégia de distribuição de referência”. Segundo a nota, “as vacinas, assim que chegavam ao Estado pelo Ministério da Saúde, eram rapidamente descentralizadas em até 24 horas, tanto com o apoio das aeronaves do governo, como pelos trânsitos da Secretaria de Estado da Saúde”.

Já as perdas municipais concentraram-se nas secretarias de cidades localizadas em Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Sul, representando 65,6% do total do prejuízo.

As vacinas foram perdidas no auge da pandemia. Em 2021, o país contabilizou 411.028 mortes causadas pela covid-19. No ano passado, foram 66.114. Os dados são dos cartórios de registro civil e estão disponíveis no Portal da Transparência.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que “além das perdas e prejuízos selecionados pelo TCU em 2022, desde que herdou a massa, a gestão atual constatou graves riscos de perdas de medicamentos e insumos em estoque, vencidos ou com prazo de validade próximo ao vencimento”. E acrescentou: “Cabe destacar que a totalidade dos estoques com risco de perda foram herdados da gestão anterior”.

Ainda de acordo com o texto, a pasta informou que instituiu um comitê permanente para minimizar as perdas de medicamentos e insumos. Entre as medidas adotadas, estão:

  • Pactuação junto aos estados e municípios para racionalizar a distribuição do estoque atual, dando prioridade aos itens de menor prazo de validade;
  • Articulação via cooperação internacional para ações humanitárias;
  • Retomada das campanhas de vacinação com adoção de nova estratégia, microplanejamento e antecipação da multivacinação no Norte do país.

UOL

Postado em 19 de outubro de 2023

CPMI: governistas aprovam com vantagem relatório final que indicia Bolsonaro, Cid, Torres e mais 58 pessoas

Por 20 votos a 11, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovou o relatório final sobre os trabalhos do colegiado. Com maioria na CPMI desde o início, a vitória do governo já era esperada pelos membros, que especulavam ter ao menos 18 votos favoráveis ao texto.

Na terça-feira (17), a relatora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou o parecer no qual pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por quatro crimes, entre eles, o de golpe de Estado.

Ao todo, a senadora pediu o indiciamento de 61 pessoas. Entre eles:

o ex-presidente Jair Bolsonaro
o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid
o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Braga Netto
o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro, general Augusto Heleno
o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, Anderson Torres
a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)

A relatora afirma que os ex-ministros aderiram “subjetivamente às condutas criminosas de Jair Messias Bolsonaro e demais indivíduos em seu entorno, colaborando decisivamente para o desfecho dos atos do dia 8 de janeiro de 2023”.

Os ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, e o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, também estão na lista dos indiciados.

O relatório afirma que o grupo cometeu “prática dolosa” em quatro crimes:

associação criminosa
violência política
abolição violenta do Estado Democrático de Direito
golpe de Estado
Ao fazer as considerações finais antes da votação do relatório, Eliziane anunciou algumas alterações no texto. O influenciador Bernardo Küster e o assessor jurídico da presidência da República e procurador federal Renato Lima de França foram retirados do relatório. Os dois estavam na lista de pedidos de aprofundamento de investigação.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) elogiou os trabalhos da comissão durante os últimos cinco meses e pontuou que o relatório apresenta argumentos sólidos que endossam as investigações que estão em curso.

“O texto identifica, pela primeira vez, o núcleo duro organizador da tentativa de golpe. O relatório está sendo atacado pois coloca o dedo na ferida. O principal erro político do bolsonarismo foi pedir e assinar uma CPMI, um verdadeiro tiro no pé. Não se deve fazer uma CPMI para investigar a si próprio”, afirmou Correia.

Por outro lado, o senador Esperidião Amin (PP-SC) afirmou que o relatório de Eliziane é falho e falta com a verdade. “Eu vou votar contra o relatório, apesar de todas as deferências à equipe que ajudou a senadora Eliziane a redigi-lo, porque ele falta com a verdade. O G. Dias foi anistiado, o ministro Flávio Dino também não cumpriu com seu dever. Bastam esses dois exemplos para desqualificar o relatório, pela sua absoluta tendência que ignora a verdade”, defendeu Amin.

Os relatórios paralelos elaborados pela oposição, que argumentam omissão do governo e pedem indiciamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro da Justiça, Flávio Dino, e do ex-ministro do GSI general Gonçalves Dias, não chegaram a ser votados. Isso porque esses votos em separado só seriam apreciados no caso de reprovação do relatório final elaborado por Eliziane.

A CNN apurou que a oposição chegou a ensaiar um boicote à votação, para demonstrar politicamente a discordância com o parecer.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP), que não é membro da comissão, esteve presente na sessão de votação e se posicionou sobre o pedido de indiciamento feito pela relatora contra ela. Zambelli é acusada no relatório de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

“Eu me coloquei à disposição para depoimento, acareação, como convidada ou convocada. Em nenhum momento tive o direito de me defender. Ou seja, estou sendo indiciada sem nenhum direito à defesa. Houve uma série de injustiças cometidas aqui, sem apresentação de nenhuma prova contra mim”, afirmou Zambelli.

Depois da aprovação, o relatório da CPMI será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao STF e à Polícia Federal que decidirão como o material ajudará, ou não, na investigação dos atos criminosos do 8 de janeiro.

CNN

Postado em 19 de outubro de 2023

Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta do Brasil sobre conflito

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou nesta quarta-feira (18) a proposta apresentada pelo governo brasileiro sobre o conflito envolvendo Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza. O texto pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza.

O resultado da votação foi 12 votos a favor, duas abstenções, sendo uma da Rússia, e um voto contrário, por parte dos Estados Unidos. Por se tratar de um membro permanente, o voto norte-americano resultou na rejeição da proposta brasileira.

A análise da resolução estava inicialmente prevista para o início da semana, mas foi adiada para esta quarta-feira na sede da entidade, em Nova York.

Após a votação, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, lembrou que o presidente norte-americano, Joe Biden, está, neste momento, na região do conflito, o que, segundo ela, demonstra o envolvimento do país no tema. “Apesar de reconhecermos o desejo do governo brasileiro de aprovar a proposta, acreditamos que precisamos deixar essa diplomacia acontecer.”

“Sim, resoluções são importantes. E sim, esse conselho deve se manifestar. Mas as ações que tomamos devem levar em conta o que acontece no local e apoiar esforços diretos de diplomacia que podem salvar vidas”, disse. “Os Estados Unidos estão desapontados pelo fato dessa resolução não mencionar o direito de Israel de autodefesa. Como qualquer outro país do mundo, Israel tem o direito de se autodefender”.

Na segunda-feira (16), membros do conselho rejeitaram uma proposta de resolução da Rússia sobre o conflito. O país apresentou um projeto de cessar-fogo imediato, incluindo a abertura de corredores humanitários e a liberação de reféns com segurança, mas não condenava diretamente o Hamas pelos atos de violência cometidos contra Israel. A proposta teve cinco votos favoráveis, quatro contrários e seis abstenções.

Fim das hostilidades
Em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, explicou que o Brasil, na condição de presidente do Conselho de Segurança, foi demandado pela maioria dos membros do conselho a redigir uma proposta que acomodasse as opiniões de todos os membros.

“Depois de intensas e múltiplas consultas, apresentamos um texto que foi aceito por 12 dos 15 membros. Esse texto focava, basicamente, na cessação das hostilidades, no aspecto humanitário, criando uma passagem humanitária para que pudessem sair os nacionais de terceiro países, como nossos 32 brasileiros, e que também estabelecia a possibilidade de envio de ajuda humanitária. Infelizmente, não foi possível aprovar. Ficou clara uma divisão de opiniões”, relatou.

“Fizemos todo o esforço possível para que cessassem as hostilidade, que parassem os sacrifícios humanos e que pudéssemos dar algum tipo de assistência às populações locais e aos brasileiros. A nossa preocupação foi sempre humanitária nesse momento e, enfim, cada país terá tido sua inspiração própria”.

Entenda
O Conselho de Segurança da ONU tem cinco membros permanentes, a China, França, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo a Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. Para que uma resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.

EBC

Postado em 19 de outubro de 2023

EUA prometem US$ 100 milhões em ajuda humanitária a palestinos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (18) que o país vai destinar US$ 100 milhões de ajuda humanitária aos palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Biden esteve reunido, em Tel Aviv, em Israel, com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para falar sobre o conflito entre Israel e Hamas, no Oriente Médio.

“Esse financiamento ajudará a apoiar mais de um milhão de pessoas deslocadas e afetadas pelo conflito, fornecendo água potável, alimentos, produtos de higiene pessoal, assistência médica e outras necessidades essenciais. Os Estados Unidos fornecem assistência humanitária por meio de parceiros confiáveis, incluindo agências da ONU e ONGs internacionais”, diz nota divulgada pelo governo norte-americano.

Na nota, os Estados Unidos destacam que os civis “não são culpados e não devem sofrer com o terrível terrorismo do Hamas”.

“As vidas dos civis devem ser protegidas e a assistência deve chegar com urgência aos necessitados. Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com os parceiros na região para enfatizar a importância de cumprir a lei da guerra, apoiar aqueles que estão tentando se refugiar, ou fornecer assistência e facilitar o acesso a alimentos, água, cuidados médicos e abrigo”.

EBC

Postado em 19 de outubro de 2023

Usuários acusam Facebook e Instagram de suprimir mensagens pró-palestinos

Milhares de apoiadores alegados afirmam que suas postagens foram suprimidas ou removidas do Facebook e do Instagram , mesmo que as mensagens não violem as regras das plataformas.

A Meta , dona das duas redes sociais, disse que algumas dessas mensagens foram ocultadas da visualização devido a um bug acidental nos sistemas da empresa. Em particular, mensagens de apoio aos civis palestinos, muitos dos quais deslocados , feridos ou mortos por ataques aéreos israelenses, estavam sendo ocultadas das plataformas, informadas aos usuários.

Algumas pessoas também disseram que o Facebook suprimiu contas que convocaram protestos pacíficos em cidades dos Estados Unidos, incluindo manifestações planejadas na área da Baía de São Francisco no fim da semana.

Aya Omar, engenheira de inteligência artificial, disse ao jornal The New York Times que não conseguia ver as contas da mídia palestina que ela lê regularmente porque o Meta e o Instagram estavam bloqueando. Ela disse que as pessoas estavam vendendo uma versão higienizada dos acontecimentos que ocorreram em Gaza.

“O Instagram e o Facebook estão bloqueando publicações sobre a história factual de Israel / Palestina , às vezes disfarçando isso como ‘dificuldade técnica'”, disse o Hampton Institute , um think tank, em uma postagem no X (ex-Twitter) no domingo (15).

A Meta alertou que algumas postagens gráficas podem ser temporariamente suprimidas ou suspensas enquanto implementam medidas para lidar com um grande número de relatos de conteúdo. Em alguns casos, disse a empresa, houve dificuldades técnicas que suprimiram postagens que deveriam ter sido bastante visíveis.

“Identificamos um bug que afetou todas as histórias que compartilharam reels e postagens do feed, o que significa que elas não estavam aparecendo corretamente para as pessoas, resultando em alcance significativamente reduzido”, disse Andy Stone, porta-voz da Meta, em uma postagem não X no domingo. “Esse bug afetou contas igualmente em todo o mundo e não tinha nada a ver com o assunto do conteúdo —e nós o corrigimos o mais rápido possível.”

Uma hashtag, #Zionistigram, que foi associada às postagens críticas à supressão do Instagram de conteúdo pró-palestino, parece ter sido temporariamente suprimida durante o fim da semana, não retornando resultados nas pesquisas pelo termo.

Muitos apoiadores palestinos migraram para outras plataformas para divulgar suas mensagens, enquanto criticavam a moderação de conteúdo da Meta. O LinkedIn, usado principalmente para networking profissional, aumentou o número de postagens críticas à resposta de Israel ao Hamas e em apoio às vítimas civis em Gaza.

Outros postaram nos comentários de postagens de contas muitas vezes seguidas no Instagram e no Facebook, pedindo apoio. Os comentários na postagem mais recente de Beyoncé , cuja conta no Instagram tem mais de 318 milhões de seguidores, foram inundados por apoiadores palestinos e israelenses tentando angariar apoio para suas causas.

Muitas dessas mensagens foram copiadas e coladas para circulação mais ampla no Instagram e no Facebook.

Em uma postagem de blog na semana passada , a Meta disse que aplica suas políticas de conteúdo de forma igualitária.

“Queremos reiterar que nossas políticas são projetadas para dar voz a todos, ao mesmo tempo em que mantemos as pessoas seguras em nossos aplicativos”, disse a empresa. “Aplicamos essas políticas independentemente de quem está postando ou de suas opiniões pessoais, e nunca é nossa intenção suprimir uma comunidade ou ponto de vista específico.”

A Meta também percebeu que suas políticas não podem ser sempre aplicadas com perfeição, especialmente em tempos de crise global.

“Dados os maiores volumes de conteúdo que nos são denunciados, sabemos que o conteúdo que não viola nossas políticas pode ser removido por engano”, disse a empresa.

Folha de SP

Postado em 19 de outubro de 2023

Senadora Zenaide Maia é recebida em Currais Novos pelo Presidente da Câmara.

No último sábado (14 de outubro), o presidente da Câmara Municipal, Cleyber Trajano, acompanhou a agenda da Senadora Zenaide Maia, em Currais Novos. Em busca de novos recursos, o vereador Cleyber Trajano apresentou, de maneira direta, as necessidades de alguns setores do município. Nestes estão inclusos:

  • O abrigo dos idosos “Monsenhor Paulo Herôncio”;
  • Logo após, o “Hospital Regional Dr. Mariano Coelho”;
  • Na “Escola Estadual Capitão Mor Galvão”.

A Senadora Zenaide Maia se comprometeu em fazer novos repasses de emendas para essas Instituições, do município de Currais Novos.

Postado em 18 de outubro de 2023