O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu nesta segunda-feira (9) o debate sobre a redução da jornada de trabalho no país, com a possibilidade de instituição da chamada “semana de quatro dias” úteis.
Marinho falou sobre o tema durante uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.
A semana de quatro dias úteis vem sendo testada em algumas empresas do Brasil e do exterior. Defensores da ideia afirmam que, com mais tempo para descanso e lazer, os empregados podem produzir mais e desenvolver menos problemas de saúde.
Para Luiz Marinho, esse é um tema que deve ser discutido pela sociedade civil e pelo Congresso Nacional, a quem cabe legislar sobre questões trabalhistas.
“Eu creio que a sociedade brasileira está na hora sim [de debater essa questão] e o palco é o Congresso Nacional, que deve se debruçar sobre isso”, afirmou o ministro.
Marinho também afirmou que não discutiu a ideia com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas disse acreditar que o presidente não seria contrário ao debate sobre diminuição da jornada de trabalho sem a redução proporcional de salários.
“Há debates acontecendo, de experimentos em relação a se pensar em três dias na semana, ou quatro dias na semana, se tem experiências acontecendo em relação a esse debate […]. Se tem um debate sobre as tecnologias, a inteligência artificial, plataformas que temos, é necessário que se pense a jornada”, disse o ministro do Trabalho.
“Aliás, quando falamos em tecnologia, pensamos que ela viria em benefício da sociedade, se trabalhar menos e o conhecimento ser redistribuído. Mas observamos que ela [a tecnologia] é apropriada para o bolso e para aumentar a exploração, é contraditório”, completou Marinho.
A Prefeitura de Currais Novos aderiu na manhã desta segunda-feira, 09, ao Programa Agro Sertão de produção de algodão agroecológico. A cerimônia aconteceu na sede do SEBRAE RN com a participação de gestores dos municípios participantes do programa, além de autoridades e representantes de empresas que apoiam a iniciativa.
O Prefeito Odon Jr e os secretários municipais Graciete Almeida (Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento) e Lucas Galvão (Obras e Serviços Urbanos), participaram do evento. Neste ano, 07 produtores de Currais Novos foram incluídos neste programa, que envolve o Instituto Riachuelo, Sebrae, Embrapa e Governo do Estado. Para 2024, o município irá incluir 12 novos produtores.
“ O Algodão Agroecológico está gerando um novo ciclo econômico de renda na Zona Rural e é uma produção com sustentabilidade ambiental”, comentou o Prefeito Odon Jr.
O preço do petróleo disparou nesta segunda-feira (9/10), com o conflito entre Israel e o grupo armado Hamas. Por volta das 9h de Brasília, o valor do barril do tipo Brent, a referência mundial, havia subido 3,71%, cotado a US$ 87,69. O barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), que serve de padrão para o mercado americano, aumentou 3,72%, negociado a US$ 84,30.
Antes do início dos conflitos, a cotação internacional da commodity estava em queda. No fim de setembro, o barril tipo Brent chegou a US$ 97. Mas, na semana entre 1º e 8 de outubro, o preço caiu 11%.
O confronto no Oriente Médio provoca instabilidade entre os maiores produtores mundiais da commodity. Para o Brasil, uma elevação substancial do preço do produto representa uma ameaça para a inflação, algo que teria repercussão imediata no ritmo de queda da taxa básica de juros do país, a Selic.
A Bolsa brasileira (B3) também acusou o golpe do conflito. Por volta das 11h, o Ibovespa, principal índice da B3, operava em queda de 0,49%, aos 113.612 pontos. Apesar do recuo na média, as ações diretamente ligadas ao petróleo subiam na sessão. Esse foi o caso da Petrobras, cujos papéis registraram elevação de 2% na manhã desta segunda.
Prepare-se para uma semana intensa de espiritualidade e inspiração na Assembleia de Deus Ministry International, de 15 a 22 de outubro. Durante esse período, a igreja abrirá suas portas para uma série especial de ministrações da Palavra de Deus, intitulada “Conectados com Cristo”.
Este evento é uma oportunidade única para os fiéis mergulharem nas escrituras sagradas e se reconectarem com sua fé. O destaque acontecerá nos dias 20, 21 e 22, quando o evento estará aberto ao público em geral.
Venha se juntar a nós e experimente a verdadeira essência da espiritualidade neste evento inspirador.
Evento: Conectados com Cristo Data: 20 a 22 de outubro Local: Assembleia de Deus Ministry International Endereço: Rua Capitão Mor. Galvão, Currais Novos/RN Aberto ao público nos dias 20, 21 e 22 de outubro.
O Aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, suspendeu todos os voos na manhã desta segunda-feira (9/10) após uma ameaça de ataque a um avião que partiu do Teerã com destino à cidade. As operações no aeroporto já foram retomadas, mas atrasos ainda podem ocorrer.
A aeronave já está em solo e sendo vistoriada por autoridades, de acordo com Deutsche Welle. Todos os passageiros e tripulantes serão revistados. Também serão vistoriados o avião e as bagagens. Estavam a bordo 198 passageiros e 16 tripulantes.
De acordo com o Der Spiegel, a Polícia Federal Alemã recebeu um e-mail com a ameaça.
Está lançada a identidade visual da Festa 2023, que será utilizada durante o período festivo em honra à Imaculada Conceição, Co-padroeira de Currais Novos/RN.
Nossa festa será de 28 de novembro à 08 de dezembro. Contamos com sua participação!!!
Quase nenhum político apareceu na ediçao do carnaxelita 2023. Se fosse em ano eleitoral, tinha mais político do que folião, mas não é. O carnaxelita desse ano , foi marcado pela ausência dos políticos, que sempre participam das festas da cidade. Na festa de Sant’ana, já se notava uma certa ausência, mas no carnaxelita , foi quase zero a presença dos nossos representantes. O parelhense Francisco do PT, marcou presença em um dos dias no camarote da prefeitura e foi recebido pelo prefeito Odon, fora esse, mais ninguém. Politicamente falando , o carnaxelita se resumiu, entre as presenças dos prés candidatos Lucas Galvão e Zé Lins e alguns vereadores. Próximo ano, será de eleição, acho que isso mudará drasticamente.
Para além das discussões sobre a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), ou mesmo a legalização da cannabis no Brasil, que hoje ainda parece uma realidade distante, vem crescendo, nos últimos anos, uma indústria voltada, sobretudo, ao uso medicinal da planta, possibilitando tratamento para uma série de doenças e fomentando um mercado cada vez mais promissor.
De acordo com um estudo da consultoria Kaya Mind, especializada no mercado canábico brasileiro, apenas o segmento de medicamentos movimentou R$ 130 milhões em 2021, uma alta de 124% em relação ao ano anterior. O levantamento projeta a criação de até 328 mil empregos formais e informais no país em quatro anos, caso seja aprovada uma regulamentação que inclua o uso medicinal, industrial e recreativo da maconha. Nesse período, o setor poderia gerar cerca de R$ 26 bilhões.
Atualmente, o Brasil conta com pouco mais de 80 empresas dedicadas exclusivamente ao mercado da maconha, a maioria de pequeno porte. Há cerca de 1,9 mil produtos relacionados à cannabis que estão à disposição dos consumidores.
Na última década, entre 2011 e 2020, os investimentos de venture capital – ou capital de risco – somaram US$ 1,2 bilhão na indústria da cannabis em todo o mundo. Em geral, são investimentos feitos em empresas em estágio inicial, de pequeno ou médio porte, que precisam se financiar.
Segundo um estudo da Prohibition Partners, apenas o mercado da maconha medicinal deve alcançar US$ 62,7 bilhões até 2024. Já a indústria global da cannabis, de acordo com Fortune Business Insights, movimentará US$ 197 bilhões até 2028 – a projeção considera todos os negócios envolvendo a maconha legal, do uso recreativo ao industrial.
A indústria da maconha no Brasil No Brasil, o uso medicinal da cannabis vem se intensificando, mas é necessário recorrer à importação – seja de forma individual ou por meio de empresas especializadas – porque o cultivo é proibido no país. Em 2015, uma resolução colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a RDC 17/2015, liberou a importação de medicamentos à base de canabidiol em caráter excepcional, a partir de prescrição médica.
Segundo dados da agência, já foram emitidas mais de 235 mil autorizações para importação de produtos medicinais derivados da cannabis desde então. No primeiro semestre de 2023, foram mais de 80 mil. Entre as doenças que vêm sendo tratadas com cannabis, estão Alzheimer, Parkinson, depressão, autismo e epilepsia. Hoje, há cerca de 30 produtos disponíveis nas farmácias do país, ainda a preços pouco convidativos, que vão de R$ 350 a R$ 2 mil.
“Até pouco tempo atrás, essa indústria era totalmente proibida no Brasil. A indústria da cannabis, como indústria de saúde, não existia antes, era um tema quase proibido. À medida que os médicos se sentem mais confiantes para prescrever e o assunto vai sendo desmistificado, o cenário vai mudando”, afirma José Bacellar, CEO e fundador da Verdemed.
“Estamos começando. As vendas em farmácias são de R$ 100 milhões. As vendas do setor público geram mais R$ 100 milhões. São US$ 40 milhões ou US$ 50 milhões de negócio”, explica. “Ainda é um número muito pequeno de pessoas que estão sendo atendidas, pelo setor público ou privado. Acredito que, nos próximos três ou cinco anos, teremos um crescimento muito acelerado da demanda por causa da queda de preço, graças à competição entre as empresas.”
Na cadeia industrial da maconha, o agronegócio também pode exercer um papel importante. Luiz Borsato, diretor de marketing e operações da Milgrows, vê um “mercado potencial de quase R$ 10 milhões” no comércio de sementes de cannabis, apenas considerando o autocultivo. “Muito se fala sobre a cannabis medicinal, mas temos de lembrar que é necessário produzir o princípio ativo. E o princípio ativo é oriundo de uma atividade agrícola, da qual o Brasil é um dos grandes representantes no mundo”, prossegue Borsato. “Nosso país é gigante em todas as frentes agrícolas. Não será diferente com a cannabis.”
Parceira de alguns dos principais bancos de sementes do mundo, a Milgrows é um marketplace que disponibiliza, por meio de uma plataforma on-line, genéticas de cannabis para pacientes legalmente autorizados no Brasil, facilitando o acesso a tratamentos. Atualmente, cerca de 1,5 mil pessoas possuem habeas corpus preventivos que permitem o cultivo e o consumo de maconha para fins medicinais e terapêuticos.
“Além de empresário do setor, eu sou um paciente médico autorizado. Tenho salvo-conduto. Sou uma das poucas pessoas no Brasil que têm o direito do cultivo. Com isso, eu ajudo no meu tratamento de hérnia de disco. Nem os opioides seguram a dor”, relata Borsato. “A cannabis não cura, mas ela traz uma regulagem do sistema. Traz uma qualidade de vida para quem usa.”
Em 2022, segundo estimativas da Kaya Mind, o mercado da maconha pode ter movimentado R$ 362,9 milhões. A expectativa é fechar este ano em R$ 655,1 milhões (alta de 80,5%). Para 2024, a indústria brasileira da cannabis poderia ser quase bilionária, chegando a R$ 917,2 milhões (um crescimento anual de 40%).
Regulamentação e debate no STF De acordo com os especialistas ouvidos pelo Metrópoles, a regulamentação do mercado da cannabis no Brasil é um passo fundamental para que a indústria tenha maior segurança jurídica, o que geraria investimentos ainda maiores.
“As decisões do Poder Judiciário são muito positivas. Esses avanços vão, pouco a pouco, criando um ambiente regulatório no qual o Legislativo e o Executivo se verão emparedados”, avalia José Bacellar, da Verdemed. “Como aconteceu nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, em algum momento o Estado vai avançar nesse tema. A guerra contra as drogas foi perdida. Não dá para ficar como está, sem regulamentação nenhuma.”
Segundo Bacellar, a indústria da maconha no Brasil está praticamente restrita ao setor farmacêutico, mas poderia se expandir para outros segmentos se o mercado fosse regulado. “Enquanto não houver uma regulamentação que autorize alguma empresa a atuar nesse setor, essa situação não vai mudar. Empresário não quer ser traficante, quer ser empresário. Ninguém vai fazer nada fora da lei. Ninguém vai montar um negócio com base em liminar da Justiça”, afirma.
No fim de agosto, um julgamento no STF que tratava da criminalização do porte de maconha para consumo próprio foi interrompido após um pedido de vista do ministro André Mendonça. A Corte já tem cinco votos contra a criminalização do porte para uso pessoal (apenas um favorável). Além disso, o Supremo formou maioria para diferenciar o usuário do traficante, com base na quantidade de droga encontrada. Falta definir qual será a quantidade-limite. Até que o julgamento seja concluído, segue valendo a regra atual, segundo a qual o porte de qualquer quantidade de maconha, ainda que para uso pessoal, é crime.
Segundo a Kaya Mind, o Brasil teria o potencial de arrecadar R$ 9,5 bilhões com uma indústria da maconha plenamente regulada. Somente com impostos, o país poderia recolher entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3,1 bilhões. O uso recreativo legalizado movimentaria cerca de R$ 11 bilhões. Somadas as produções industriais do cânhamo (planta pertencente à família da cannabis) e da cannabis medicinal, além do uso recreativo, os valores poderiam superar R$ 35 bilhões quatro anos depois da regulamentação de cada uma dessas indústrias.
“Legalização da maconha não é uma discussão para os empresários. Não é nosso papel defender uma coisa ou outra. A sociedade brasileira precisa chegar lá. As decisões do Judiciário ajudam nesse sentido”, diz José Bacellar. “É importante lembrarmos sempre que maconha é entorpecente. Só quem nunca fumou maconha não sabe disso. Não adianta esconder. Discutir a legalização da maconha é mexer com a Lei de Drogas e com convenções internacionais das quais o Brasil é signatário. Não é algo simples. Queremos liberar a maconha? Tem que ter uma lei do Congresso.”
Luiz Borsato, por sua vez, acredita que a regulação é inevitável no Brasil. “Nós acompanhamos essas discussões com muita expectativa. A pergunta não é mais se vai regular, mas quando isso vai acontecer. Pode ser amanhã, depois de amanhã ou no ano que vem, mas é uma via já bem pavimentada”, diz. “Nossa expectativa, dentro da cadeia da cannabis, é desenvolver um mercado expressivo. Temos muitas possibilidades de negócio.”
Um juiz de Pernambuco denunciou à Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJPE), à Polícia Civil e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) um esquema para fraudar o sistema de distribuição de processos e permitir que a indústria limpa-nome escolha os magistrados que vão julgar suas demandas.
O magistrado também determinou a extinção de um processo em que outro juiz chegou a tirar, de maneira indiscriminada, 5,1 mil nomes do Serasa, a pedido de uma associação que faz parte do esquema, revelado pelo Metrópoles em setembro.
A reportagem mostrou que, por meio de liminares sigilosas, obtidas, em sua maioria, com juízes de primeira instância de Pernambuco, Piauí e Paraíba, a indústria limpa-nome conseguiu ocultar ao menos R$ 20,4 bilhões em protestos dos sistemas de busca mais conhecidos, como Serasa, SPC Brasil e o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB).
Só em São Paulo, mais de 745 mil protestos foram retirados do ar por força de decisão judicial — 512 mil envolvendo empresas e 233 mil CPFs. Os processos são movidos por associações de fachadas, ligadas às empresas que vendem o serviço limpa-nome por até R$ 3 mil no mercado.
Desde a publicação da reportagem do Metrópoles, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma investigação e juízes promoveram um revogaço de 11 liminares. Juízes investigados promoviam decisões com trechos idênticos, beneficiando as associações envolvidas no esquema.
Escolha do juiz O caso mais recente é do juiz José Alberto de Barros Freitas Filho. Ele recebeu em seu gabinete uma ação do Instituto Internacional de Arbitragem e Mediações do Brasil com o pedido pela retirada de 2,3 mil nomes do Serasa. Logo em seguida, a entidade desistiu da ação.
O magistrado estranhou o movimento, fez uma pesquisa no sistema de processos da Justiça pernambucana e acabou descobrindo que o tal Instituto moveu 22 ações e desistiu de todas, menos aquela que caiu com um colega de outra vara. Esse outro magistrado já havia concedido liminar e estendido a decisão para mais 2,3 mil pessoas.
Bloqueio milionário O instituto que moveu a ação também pedia o bloqueio de R$ 103 milhões das contas do Serasa e do Instituto de Protestos de São Paulo, responsáveis por manter os bancos de nomes de endividados inadimplentes.
Freitas Filho pediu para que o processo fosse encaminhado a ele por se considerar seu juiz natural, ou seja, o primeiro magistrado a receber o processo na distribuição feita pela Justiça. O outro juiz acabou declinando a ação e ele revogou todas as liminares, extinguindo a ação e rejeitando todos os pedidos do instituto.
No mérito, ele apontou a suspeita de fraude sobre a relação de supostos associados da entidade que seriam beneficiados pela decisão judicial, destacando que eles nunca foram notificadas pelos cartórios sobre os protestos que recaíam sobre eles.
“O juízo precisa analisar, caso a caso, se ocorreu ou não a notificação prévia, de modo que não se há que falar em ‘origem comum’ a autorizar uma ação coletiva”, escreveu.
“Evidente má-fé” Sobre a tentativa de escolher um juiz, o magistrado afirmou que o instituto moveu todas as ações em uma mesma madrugada, e argumentou que isso se deu por uma “falha no sistema” da Justiça de Pernambuco. “A alegação não é verdadeira”, disse.
“Não restam dúvidas de que a parte autora agiu imbuída de evidente má-fé e em burla ao princípio do juiz natural, ao distribuir uma ação 22 vezes durante a madrugada e com poucos minutos de diferença entre elas, até finalmente cair para o juízo que escolheu”, afirmou.
O juiz ainda põe em xeque a existência da própria entidade. “Além disso, percebe-se que a associação autora, apesar do nome, não possui qualquer vestígio de atuação na área de arbitragem ou em qualquer área, sendo que qualquer pesquisa em buscadores na internet retorna sem resultados, não obstante possuir milhares de associados. Aliás, a única característica comum aos seus associados é possuírem inscrição em cadastros de restrição ao crédito”, diz.
Caso de polícia Freitas Filho mandou o caso para a Corregedoria do TJ de Pernambuco, para a Polícia Civil e para a OAB, com a finalidade de investigar o caso e aprimorar o sistema processual da Corte para evitar que demandas predatórias permitam que advogados escolham os juízes de suas causas e driblem o sorteio dos magistrados.
O advogado do instituto é Delmo Ferreira Neto, um dos mais atuantes em nome dessas entidades. Ele também defende a Associação Brasileira de Defesa do Empresário e do Consumidor (ABDEC) e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Abrae). Como mostrou o Metrópoles, as duas entidades têm ligação com empresários que vendem o esquema limpa-nome na mercado.
Uma das associações divulga em seu site o mesmo endereço da empresa que vende o serviço, a CredCem, em Barueri, na Grande São Paulo. Seu fundador também é sócio da empresa.
Outra empresa é usada por empresários que pregam uma vida de ostentação, carrões, e mansões, e vendem abertamente o serviço de limpeza de nome por meio de liminares. Uma delas chega a ser citada por um “associado” no processo que disse desconhecer a entidade e apenas tê-la contratado para limpar seu nome.
“Ampla defesa” Procurado pelo Metrópoles, o advogado Delmo Ferreira Neto não se manifestou.
Ele já havia afirmado que os empresários que usam a entidade não “têm autorização ou legitimidade para falar ou agir em nome da associação, bem como na associação não há nenhum tipo de cargo simbólico ou emérito”.
“A Abdec não endossa nem respalda qualquer ato de qualquer pessoa que não seja de seu quadro formal e que não milite exclusivamente em favor dos consumidores vulneráveis associados”.
“Destacamos que é uma associação aberta, com portas franqueadas aos que buscam por Justiça, não podendo responder por eventuais abusos ou desvios de quem não seja parte escrupulosa de seus quadros ou não comungue estritamente dos seus fins sociais”, diz.
Segundo o advogado, “todos os associados estão sob a mesma condição de fato e de direito, pois foram desabonados no mercado sem a garantia do contraditório e da ampla defesa”.
A historiadora econômica norte-americana Claudia Goldin foi nomeada vencedora do Prêmio Nobel de Economia nesta segunda-feira (9/10). Ela entra para a história como a terceira mulher a vencer a categoria.
A última edição da categoria na premiação dividiu o prêmio entre os economistas Ben Bernanke, Douglas Diamond e Philip Dybvig. O trio desenvolveu modelos teóricos que explicam por que os bancos existem, como seu papel na sociedade os torna vulneráveis e como a sociedade pode diminuir essa vulnerabilidade.
Goldin é professora de economia na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América (EUA). Também é codiretora do Grupo de Estudo de Gênero na Economia do Bureau Nacional de Pesquisa Econômica (NBER), e já foi diretora do programa de Desenvolvimento da Economia Americana do mesmo instituto por 28 anos.
Claudia é laureada pela premiação devido à comprovação de seus estudos, que explicaram a disparidade salarial e de oportunidade entre homens e mulheres, conhecida como gender gap (“lacuna de gênero”, em tradução livre).
Ela agora integra a lista de 92 vencedores conhecidos como os melhores e mais influentes economistas do século. Desde a criação do Nobel de Economia, apenas duas mulheres haviam vencido a categoria: Elinor Ostrom, em 2009, e Esther Duflo, em 2019. Agora, Claudia Goldin integra a lista.
Além de Claudia Goldin, outros nomes do Nobel São originalmente cinco categorias: Física, Química, Psicologia ou Medicina, Literatura e Paz. O prêmio de Economia foi adicionado em 1968.
Foram laureados os vencedores de Física, com os pesquisadores de elétron Pierre Agostini, Ferenc Krausz, e Anne L’Huillier; Paz, pela ativista iraniana Narges Mohammadi; Medicina, para a húngara Katalin Karikó e o norte-americano Drew Weissman; Química, com Moungi Bawendi, Louis E. Brus e Alexey Ekimov; Literatura, para o norueguês Jon Fosse; e Economia, com Claudia Goldin.
Israel reuniu mais de 100 mil soldados perto da Faixa de Gaza, localidade de onde têm partido os ataques terroristas do grupo Hamas com os quais o país lida desde o último sábado (7/10). A guerra entre Israel e o Hamas se estende pelo seu terceiro dia, com um saldo de mais de mil mortos. De acordo com Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense, há um “cerco completo” a Gaza.
“Não há eletricidade, não há comida, não há água, não há combustível”, disse o ministro.
A Faixa de Gaza é um território palestino, que faz fronteira com o Egito e com Israel.
A informação de que há uma reunião de militares da reserva próximo à Faixa de Gaza foi confirmada pelo porta-voz Jonathan Conricus. “O nosso trabalho é garantir que, no final desta guerra, o Hamas não terá mais qualquer capacidade militar para ameaçar os civis israelitas”, afirmou Conricus à Al Jazeera.
São, ao todo, 100 mil soldados israelenses reposicionados na fronteira com a Faixa de Gaza, com tropas espalhadas por sete ou oito pontos, de acordo com o porta-voz. Além disso, são quatro divisões instaladas no sul do país, e o governo alegou ter atacado 500 alvos do grupo Hamas e da Jihad Islâmica.
Os dados oficiais superam os 700 mortos no país, 413 deles sendo civis. A expectativa é que o número suba.
O balanço do conflito indica, até o momento, ao menos 1,2 mil mortos: 700 pessoas em Israel; 493 na Faixa de Gaza; e 7 na Cisjordânia. Os feridos já passam de 4,5 mil. O Hamas teria mais de 100 reféns.
Brasileiros em Israel De acordo com o Itamaraty, cerca de mil brasileiros e seus dependentes já preencheram o formulário on-line disponibilizado pela embaixada brasileira em Tel Aviv para solicitar a repatriação. São, em sua maioria, turistas que estão hospedados em Tel Aviv ou Jerusalém, como os evangélicos que visitavam o país. O primeiro avião da FAB, inclusive, decolou na noite do último domingo (8/10).
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, oficializou o apoio dos EUA à Israel no último domingo, por meio de um pronunciamento. “Nunca há justificativa para ataques terroristas e o apoio da minha administração à segurança de Israel é sólido e inabalável”, afirmou o presidente norte-americano.
O Grupo Hamas
O Movimento de Resistência Islâmica é um grupo de ultradireita que foi financiado pelo Irã, cujo objetivo oficial seria “garantir a libertação dos palestinos e lutar pelo fim de Israel”. O líder do Irã, Ali Khamenei, chegou a chamar o país de “câncer”. O Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, quando jurou destruir os inimigos.
O grupo fez um ataque surpresa no último sábado (7/10), em que efetuou 5 mil foguetes, segundo o Hamas. De acordo com o governo, foram 2 mil disparos.
O estatuto do Hamas inclui Israel como território palestino, e define a Palestina como terra islâmica, não judia. Foi criado com o início dos conflitos na Faixa de Gaza, e o Hamas é considerado um grupo antissemita, pois também ataca os judeus enquanto povo.
O conflito na Faixa de Gaza
A Faixa de Gaza é um dos territórios mais conflituosos do mundo, tendo sido palco de uma disputa que se estende desde 1967, quando Israel invadiu a Cisjordânia e a Faixa, na terra que antes era conhecida como Palestina, local também muito associado ao “lar original” dos judeus, na Bíblia.
É um território de 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura. Faz fronteira com o Egito, com Israel e o Mar Mediterrâneo, e abriga cerca de 2,3 milhões de pessoas. Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), 80% da população da Faixa de Gaza depende da ajuda internacional.
Enquanto tenta estabelecer boas relações com as Forças Armadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se vê no meio de um cabo de guerra em torno de um tema que causa arrepios no meio militar: a recriação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP ). Familiares de pessoas que desapareceram na ditadura pressionaram pela retomada dos trabalhos, encerrados na gestão de Jair Bolsonaro. O movimento conta com o apoio do ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania), que se mantém firme na ideia de reinstalar o colegiado no dia 25 de outubro, Dia da Democracia e dados do assassinato do jornalista Vladimir Herzog no DOI-Codi. Ao mesmo tempo, auxiliares do próprio governo, como o ministro José Múcio (Defesa), argumentaram que não se devem mexer nesse vespeiro no momento em que os militares estão acuados, com oficiais de alta patente na mira do Congresso, da PF e do STF por suspeitas de conspiração golpista.
A entrega de familiares de desaparecidos pela volta da Comissão intensificou-se a partir de 26 de junho, no Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura, quando o grupo fez um manifesto público. Em agosto, divulgou carta a Lulana qual trata do “dever do Estado de se retratar, de forma digna, com familiares que perderam entes queridos, pelas mãos da violência perpetrada pelo terrorismo de Estado”. Publicamente, até que o governo fez alguns gestos no sentido da retomada do trabalho. No início de setembro, nos eventos de cinquenta anos do golpe no Chile, o ministro Flávio Dino (Justiça) reiterou o compromisso. Na prática, nada avançou. Almeida chegou a elaborar um ato normativo para recriar o Órgão, mas o documento espera ser avaliado pela Casa Civil, pela Justiça e pela Defesa. No fim do mês, Almeida e Múcio discutiram o caso, não chegaram a acordo e ficaram de conversar de novo.
A recriação da comissão é mais do que uma promessa de campanha de Lula. Trata-se de uma obrigação imposta por determinação judicial, que exige que o país dê continuidade até o encerramento dos trabalhos de identificação dos desaparecidos políticos e reconhecimento de que eles foram mortos por ação do Estado. Uma das frentes ainda abertas da comissão, instalada em 1995, é a da identificação das ossadas descobertas na Vala de Perus, em São Paulo, acondicionadas em 1 049 caixas no Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Unifesp. “A CEMDP ainda se faz necessária, para que a justiça de transição de fatos ocorridos em nosso país”, diz a advogada Maria Cristina Batista, da ONG Tortura Nunca Mais.
Há muita dificuldade para saber qual é o número de vítimas da ditadura. Relatório da Comissão Nacional da Verdade, de 2014, apontou 243 desaparecidos, dos quais 35 foram localizados. Há estimativas de que esse número pode ser bem maior. Enquanto outros países, como a Argentina, acertaram há tempos a conta com esse período sombrio, o Brasil ainda convive com os fantasmas da ditadura. Enfrentar de uma vez por todo esse doloroso passado é uma condição para o país poder seguir em frente — e em paz.
As fortes chuvas em Santa Catarina já afetaram 93 cidades. Neste fim de semana, mais 15 municípios decretaram situação de emergência, totalizando 46. O estado também decretou situação de emergência.
Desde o início da semana, a Defesa Civil do estado confirmou duas mortes em decorrência do mau tempo. Uma em Palmeira, na serra de Santa Catarina, e outra na cidade de Rio do Oeste.
Os municípios mais prejudicados estão localizados nas regiões do vale do Itajaí, Planalto Norte, Oeste e em áreas de divisão com o Rio Grande do Sul.
A Defesa Civil informou que, para este domingo (8), há previsão de temporais com raios, rajadas de vento e granizo para a região do Grande Oeste, se estendendo ao longo do dia para as demais regiões do estado.
A pasta afirmou que, pelo volume acumulado de chuva nas últimas horas de sábado (7), há registros de rios com enxurradas e inundações em Santa Catarina. Nesta madrugada, houve alerta para inundação do rio Uruguai, podendo atingir de 12 a 13 metros do município de Itapiranga, no extremo oeste catarinense.
Outros municípios afetados pela cheia do rio Uruguai são Barra do Guarita, Iraí e Porto Mauá, que estão recebendo maior transporte de águas tanto do rio quanto dos demais afluentes do estado.
Houve também alerta para inundações Bacia do Rio do Peixe no Meio-Oeste, Bacia do Rio Negro no Planalto Norte, Bacia do Rio Itajaí, Cubatão na Grande Florianópolis , todas as bacias do Litoral Sul e áreas do Planalto Sul.
O estado informou que há uma tarefa de força acompanhando as ocorrências das chuvas. Até o momento, já foram registrados 305 atendimentos. O efetivo conta com 471 bombeiros e 165 viaturas.
Já no Rio Grande do Sul, estado também afetado pelo mau tempo, a Defesa Civil gaúcha informou que há 12 trechos em sete rodovias com bloqueios totais e parciais.
O Flamengo acertou, hoje, a contratação do técnico Tite. Houve uma reunião entre dirigentes rubro-negros e representantes do treinador, neste domingo, que selou um acordo financeiro entre as partes. Era a última entrada para conclusão da negociação.
Há uma pequena pendência para ser resolvido que é o salário de um auxiliar do treinador, mas que é visto como uma questão menor. A expectativa da cúpula do Flamengo é que o anúncio da contratação de Tite seja feito nesta segunda-feira, e ele possa treinar o horário já na terça-feira.
A reunião que selou a contratação foi do vice de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, e do agente de Tite, Gilmar Veloz. A ideia da diretoria rubro-negra é que o técnico aproveite os dados-Fifa para treinar o tempo para a volta do Brasileiro. Além disso, ele atuará na montagem do elenco rubro-negro para 2024.
Tite assina com o Flamengo até o final de 2024. O acordo foi finalizado hoje, após negociação que durou desde a saída do argentino.
O treinador precisou mudar os planos iniciais para trabalhar no Fla de imediato , já que a ideia quando saiu da seleção, em dezembro de 2022, era ficar uma temporada sem atuar em clubes brasileiros.
A meta de Tite era inicialmente buscar uma oportunidade atrativa no exterior . Mas a proposta que ele queria não veio. Assim, passou a considerar o mercado nacional.
Primeiro trabalho após a Copa Este será o primeiro trabalho do treinador depois de deixar a seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2022.
Tite sempre esteve no radar rubro-negro. Com o fracasso de Sampaoli no comando da equipe, o nome do treinador ganhou força nos bastidores.
No primeiro debate de candidatos à Presidência da Argentina, na noite de domingo (1º), o candidato da extrema-direita, Javier Milei, afirmou que, se eleito, “em 15 anos” a Argentina poderá alcançar níveis de vida similares aos de países europeus e, em 35 anos, aos dos Estados Unidos.
Milei propõe reformar o Estado, diminuir “drasticamente” o gasto público, reduzir impostos, abrir e desregular a economia, privatizar estatais e fechar o Banco Central.
“Com esse conjunto de reformas, em 15 anos a Argentina poderia atingir níveis de vida semelhantes aos da Itália ou da França. Se me derem 20 [anos], Alemanha, e se me derem 35, Estados Unidos”.
Ele também afirmou que com o atual modelo econômico, de emissão monetária e déficit fiscal, a Argentina pode se transformar na “maior favela do mundo” em 50 anos.
Favorito na corrida eleitoral segundo a maioria das pesquisas de intenção de voto do primeiro turno, Milei, do partido A Liberdade Avança, conseguiu manter a calma durante o debate, sem fortes insultos a integrantes de outras forças políticas, uma das características pelas quais se tornou conhecido.
Ele classificou, porém, a gestão do atual presidente Alberto Fernández como um “governo de delinquentes” e disse que os políticos da atual administração defendem a emissão monetária e o Banco Central porque, com eles, “roubam dos argentinos honestos”.
Já o ministro da Economia e candidato pela coalizão de centro-esquerda do peronismo União pela Pátria, Sergio Massa, disse ter consciência de que a inflação — de 124,4% no acumulado dos últimos 12 meses — é um problema, e pediu desculpas à população.
Há um ano no cargo, ele agora promete resolver a crise econômica argentina com a criação de uma moeda digital, incentivo aos exportadores, prisão para quem retirar divisas do país e um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo colocado nas pesquisas, ele criticou as propostas de Milei de deixar de financiar escolas e universidades públicas e de dolarizar a economia, afirmando que somente o Zimbábue, o Equador e El Salvador adotaram o modelo de substituir a moeda norte-americana em detrimento de suas moedas.
Massa disse que a proposta significa “rifar” o peso argentino e propôs buscar equilíbrio fiscal e acumulação de reservas para combater a inflação.
A proposta de dolarização também foi criticada pela candidata Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança, de centro-direita.
“Prometeram dolarização para você, mas você sabe que sem dólares não dá para dolarizar”, disse à audiência, sobre a escassez de dólares no Banco Central do país, afirmando também que somente países como a Micronésia, Tuvalu e Kiribati não possuem Banco Central. “Todos são paraísos fiscais”, disse.
A candidata apoiada pelo ex-presidente Mauricio Macri também acusou o kirchnerismo — ala do peronismo liderado pela vice-presidente Cristina Kirchner — de deixar a Argentina “arrasada” e “caótica”.
“Massa já é presidente em funções e a administração é um desastre”, criticou.
Também participaram do debate a candidata socialista, da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT, na sigla em espanhol), Myryam Bregman, que fez fortes críticas a Milei, Massa e Bullrich, e o governador da província de Córdoba, o peronista Juan Schiaretti, que discursou contra a polarização entre o kirchnerismo e o macrismo.
União de peronistas com liberais Apesar da discussão que travou com seu principal adversário na campanha, o ministro da Economia disse que, se eleito, poderia incluir pessoas do partido “libertário” em seu governo.
“Se for [presidente], tenham certeza de que vamos convocar os melhores. Tanto do radicalismo, do Pro [partido macrista] e inclusive com gente do partido de Javier Milei. Convocando a todos, sem medo do diálogo e das diferenças”, garantiu ele, enquanto o candidato ultraliberal reagia com expressão de incompreensão.
Massa foi muito atacado pelos adversários pela grave crise econômica do país, que atingiu 12,4% de inflação em agosto e tem 40,1% da população da pobreza, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do primeiro semestre.
“Explique para os argentinos como sendo o pior ministro da economia pode ser um bom presidente, como você pode se dividir em duas pessoas com tanto cinismo?”, questionou Bullrich.
Já Schiaretti questionou se a vida dos argentinos melhorou desde que Massa está no governo e disse que a única coisa que o ministro conseguiu foi deixar a Argentina “à beira da hiperinflação”.
Milei fez a mesma alegação: “Estamos à beira da hiperinflação, por que não nos conta como vai evitar a hiperinflação em vez desse conto de fadas?”, perguntou ao ministro sobre suas propostas.
Massa, porém, tentou se distanciar do governo de Alberto Fernández.
“Agora vem uma etapa nova, o meu governo, não este, e por isso acho que nossa responsabilidade é tentar, por todos os meios, consolidar um projeto de exportações, de desenvolvimento econômico e melhora na distribuição de renda na Argentina. Obviamente corrigindo os erros, mas também fazendo as mudanças que forem necessárias, custe o que custar”, expressou ele, que taxou de “criminoso” e “inflacionário” o acordo com o FMI para o empréstimo contraído em 2019 por Macri.