Nesta segunda-feira, 18 , a família do dentista Rafael Puglisi divulgou a declaração de óbito do profissional revelando a causa da morte inesperada dele.
Segundo a família, Puglisi, famoso pela lista de celebridades que atendia em seu consutório, morreu enquanto praticava natação.
“Hoje pela manhã, Rafa foi fazer sua natação matinal, como de costume, estava em casa se preparando para entrar na sua piscina e mergulhar de ponta, como faz todos os dias! Porém hoje, Deus quis que esse mergulho fosse diferente e Rafa acabou batendo a cabeça!”, diz a legenda da postagem feita no Instagram do próprio Rafael.
A família ainda disse que médicos tentaram reanimá-lo, mas infelizmente ele chegou sem vida no hospital. Na certidão de óbito divulgada, a causa da morte consta como “traumatismo cranioencefálico”.
“Pedimos respeito a todos pelo Luto da família e pela história do nosso querido Rafa e mais conhecido como Dr. Rafael Puglisi! Continue sorrindo no céu, sabemos que você esta cuidando de todos nós como sempre cuidou em vida! Ganhamos um anjo em nossas vidas e o céu ganhou mais uma estrela!”, continuou a publicação.
Puglisi tem mais de 4 milhões de seguidores no Instagram e ficou conhecido por ser o dentista de diversas celebridades, como Whindersson Nunes, Hugo Gloss, Giovanna Ewbank, Jade Picon, Juliette e até Neymar.
A nova fase do Desenrola Brasil, programa de renegociação de débitos lançado pelo governo, terá início nas próximas semanas. Desta etapa, poderão participar pessoas com renda de até 2 salários mínimos, ou que sejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com dívidas até R$ 5 mil.
Para participar, os interessados devem obrigatoriamente se inscrever no gov.br. Sem esse cadastro, não é possível acessar o sistema para realizar a renegociação.
A conta gov.br é gratuita e permite comprovar a identidade do cidadão. No caso do Desenrola, os devedores terão de habilitar contas de nível Prata ou Ouro.
Passo a passo Veja o passo a passo para fazer a conta no gov.br
acessar o portal www.gov.br selecionar “Entrar com gov.br” digitar o CPF e clicar em “Continuar” – nessa etapa é possível criar ou alterar a conta preencher formulário com dados pessoais. Alcançar o nível Prata pode ser feito de três maneiras. Através da:
validação facial pelo aplicativo GOV.BR para conferência da foto junto à Carteira de Habilitação (CNH) validação dos dados pessoais via internet banking de um banco credenciado. As instituições financeiras credenciadas são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Banco de Brasília, Caixa Econômica, Sicoob, Santander, Itaú, Agibank, Sicredi e Mercantil do Brasil, ou validação dos dados com usuário e senha do Sistema de Gestão de Acesso (SIGEPE), caso seja um servidor público federal. O nível Ouro é obtido por meio da:
validação facial pelo aplicativo GOV.BR para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral, ou pela validação dos seus dados com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.
Próximas etapas do Desenrola No último dia 12, terminou o prazo para bancos, varejistas, companhias de água, saneamento e energia, entre outros, aderirem ao programa Desenrola e informarem as dívidas que desejam renegociar. De acordo com o Ministério da Fazenda, 924 empresas se inscreveram no Desenrola.
Agora, as dívidas inscritas pelas empresas serão filtradas para checar se são débitos que podem ser incluídos no Desenrola.
No final da próxima semana, segundo o Ministério da Fazenda, se iniciará a fase de leilões. Aqui as empresas vão informar quanto de desconto estão dispostas a conceder para cada consumidor e quem oferecer os maiores descontos terão a garantia do programa.
A abertura da plataforma para a renegociação está prevista para o fim do mês, quando o público que tem renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos), ou está inscrito no CadÚnico, e tem dívidas de até R$ 5 mil negativadas até 31 de dezembro de 2022 poderá escolher a melhor oferta de desconto.
Neste sábado, 16, estudantes de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em São Paulo, foram flagrados em ato de importunação sexual durante uma partida de vôlei feminino da Intermed, competição esportiva entre faculdades de medicina.
Em gravações divulgadas nas redes sociais, cerca de 20 homens correm pela quadra com as calças abaixadas. Na ocasião, eles tocaram suas partes íntimas em uma “masturbação coletiva”. Em outro vídeo, eles repetem o ato enquanto assistem ao jogo de vôlei
Os vídeos ganharam repercussão nas redes sociais e internautas estão pedindo posicionamento da Unisa sobre o ocorrido. Personalidades como Felipe Neto e a deputada Marisa do MST (PT) também exigiram uma atitude da faculdade e mostraram a sua indignação.
Segundo Marina, os estudantes foram expulsos dos jogos universitários. “Parte do time de futsal masculino da Unisa foi expulso dos jogos universitários porque simularam uma masturbação coletiva em dois momentos do campeonato. O ato se configura como importunação sexual e deve ser encarado com a seriedade que merece”, escreveu ela.
Em uma reportagem do site UOL publicada em 2022, foi revelado que a prática é uma “tradição” realizada pelos internos de medicina da Unisa.
O ato se enquadra no artigo 215 do Código Penal como crime de importunação sexual. A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão. Definido pela Lei n. 13.718/18, o crime de importunação sexual “é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém de forma não consensual, com o objetivo de ‘satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro'”.
A atlética de medicina da Unisa publicou uma nota sobre o ocorrido e disse que as “filmagens não representam os princípios e valores” da atlética. “Não toleramos ou compactuamos com qualquer ato de abuso ou discriminatório”, escreveu.
O Terra NÓS entrou em contato com a Unisa pedindo um posicionamento sobre o ocorrido e o que será feito em relação ao ato de importunação sexual realizado pelos estudantes. A matéria será atualizada caso a instituição responda.
Neste domingo (17), o Flamengo perdeu por 1 a 0 para o São Paulo no jogo de ida da final da Copa do Brasil. E mais uma vez, aliás, o técnico Jorge Sampaoli recebeu duras críticas, além de ser detonado em áudio vazado do repórter Eric Faria, da Globo.
O conteúdo dos áudios, vazados no intervalo do jogo, tem Eric Faria, Luis Roberto, Ricardinho e Roger Flores discutindo sobre a partida. Mas, em um determinado momento, Eric chama Sampaoli de “imbecil” e comenta que o técnico do Rubro-Negro deve ter toque por não repetir escalações. Assim, frente ao São Paulo, o comandante começou com o trio de ataque formado por Bruno Henrique, Pedro e Gabigol.
“Se vocês quiserem lembrar, as duas melhores atuações do Flamengo com esse imbecil… Botafogo e Grêmio”, iniciou.
“Amigos, o lateral-esquerdo foi para a Seleção Brasileira e desde que o Sampaoli chegou, não joga. O Ayrton Lucas, hoje, foi um corpo morto no jogo”, disse o repórter em outro momento do debate.
“É sério… ele tem problemas de ver o jogo, de entender o que tem na mão. É inacreditável isso, cara. Isso aí é problema cognitivo. Só pode ser, gente. Ele poderia fazer a mesma escalação que jogou bem há 15 dias (contra o Botafogo). Ele não consegue repetir. Deve ser algum toque dele. Ele não deve repetir meia, cueca, nada na vida”, continuou Eric Faria.
do Flamengo, Marcos Braz, bancou o argentino no cargo para o segundo jogo da final, que ocorrerá no próximo domingo (24), às 16h, no Morumbi.
Luis Roberto questiona continuidade de Sampaoli no cargo O narrador Luis Roberto, aliás, adotou a mesma linha de raciocínio de Eric Faria. Embora sem ofender o treinador, afirmou que Sampaoli tinha que ser demitido no meio de semana, quando o Flamengo perdeu em Cariacica (ES) para o Athletico-PR, desta vez pelo Brasileirão.
“Quarta-feira o que foi aquilo? Tinha que ter sido demitido quarta-feira”, cravou durante a conversa com os companheiros.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), diz em entrevista à Folha que o governo precisa ter “cuidado” com os excessos que têm aflorados nas investigações da Polícia Federal. Para ele, “tem policiais indo além” do que deveriam.
O deputado ainda criticou o instrumento de delações premiadas de presos, como ocorreu com o tenente-coronel Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). “Emitir juízo de valor sobre a questão de mérito, não vou fazer, não conheço o conteúdo da delação. Agora ponto pacífico é que delação de réu preso é impossível.”
O presidente da Câmara também afirma que, após o governo ceder dois ministérios e estatais ao PP e Republicanos, o seu partido faz parte da base de apoio ao petista na Casa. Segundo o deputado, Lula terá cerca de 350 votos na Câmara, o suficiente para aprovação de PECs (propostas de emenda à Constituição).
Lira admite que a Caixa estará sob seu comando e que o banco terá restrições de políticas , que passarão pelo seu crivo.
Lula nomeou André Fufuca, que foi líder do PP, como ministro do Esporte . Isso significa a entrada do seu partido de vez no governo? Há uma aproximação de partidos de centro que não fez parte da base do governo para essa adesão. É claro que, quando um partido indica um ministro que era líder de um partido na Câmara, a tendência natural é que esse partido passe a ser base de apoio ao governo na Câmara dos Deputados, como Republicanos, como outros partidos.
Isso significa que todos os 49 votos do PP serão pró-governo? Não, porque nenhum partido dá todos os votos. Mas eu acredito em uma base tranquila.
Quantos votos o governo tem hoje? A gente cristaliza a oposição hoje em torno de 120, 130 votos cristalizados. Então, 350, 340 votos, o governo deve estar numa base resolvida, eu penso. O acordo foi mais amplo, envolve outros partidos, tem parte do PL que quer fazer parte e já vota com o governo.
Qual é a situação da Caixa Econômica? A Caixa faz parte do acordo com os partidos.
Porteira fechada [com as 12 vice-presidências incluídas]? Esse foi o acordo.
Quando as trocas serão efetivadas? Eu tenho uma conversa com o presidente Lula por esses dias. Ainda vou ter que conversar internamente no meu partido. Os nomes serão colocados à disposição do presidente, o que fará a escolha.
Essa parte do acordo é tratada diretamente com o sr.? Todas as coisas têm que ser tratadas com muita transparência e serão tratadas com muita clareza. E vão ter, claro, restrições políticas que não serão criminalizadas por isso. A turma terá responsabilidade. A exoneração é o primeiro convite para quem não anda corretamente. A conversa inicial era que ou na cota do PP ou na minha cota isso fosse indicado, mas isso será bem ampliado para todos os partidos que fizeram parte do acordo.
Mas esses horários vão passar pelo sr.? Penso que sim.
E a Funasa (Fundação Nacional de Saúde)? Funasa faz parte do acordo com os Republicanos.
Como ficou a relação com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) após a declaração de que a Câmara está com muito poder? Depois ele mesmo consertou. Isso está ultrapassado. [A relação] Sempre foi boa e vai continuar boa.
O plano de déficit zero é factível? Se tomarmos as medidas, sim. Existem várias oportunidades de aumentar a caixa do governo sem aumentar impostos. O governo, o Ministério da Economia e o Congresso terão de trabalhar juntos na busca de uma alternativa. Porque a [medida] que não terá não é aumento de imposto.
Para 2024, acredita em alguma mudança no modelo das emendas parlamentares, já que o governo ficou com parte da palavra e isso tem gerado consentimento? Penso que temos que evoluir, seja com emendas de bancada obrigatórias, emendas de comissão obrigatórias ou como indivíduos para que uma política pública siga para o que ela se destina. Eu sempre defendo emenda parlamentar e continuo defendendo, porque ninguém conhece mais o Brasil do que o parlamentar.
No passado, as investigações mostraram que o loteamento político, muitas vezes, era onde aconteciam casos de corrupção. Por que agora pode ser diferente? Você não pode criminalizar a política. A indicação política é perigosa por causa disso. Você indica uma pessoa, mas não convive com uma pessoa 24 horas, 48 horas, 72 horas. O que tiver de errado na administração pública tem que ser corrigido.
O repasse das emendas também é alvo de investigações por supostos desvios. Qualquer recurso tem problema. Ao malfeitor tudo: a CGU (Controladoria-Geral da União), AGU (Advocacia Geral da União), a Polícia Federal, a Polícia Civil. A gente só não pode criminalizar uma emenda parlamentar. É um erro. É ela que diminui as distorções regionais que vivemos.
Um ex-assessor do sr. [Luciano Cavalcante] foi investigado pela PF por conta de supostas fraudes na transferência de emendas para a compra de kit robótico. Isso é uma alegação. Mais um abuso, um excesso. Não tem nada que tenha sido provado com relação a isso, inclusive toda essa operação foi anulada [pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal] e vocês sabem o porquê. Ao final e ao cabo, quando ela tiver o seu estágio, as pessoas que fizeram serão todas responsabilizadas.
Eu não estou aqui julgando ninguém, estou dizendo por mim, que fui massacrado durante dois meses: aliados de Lira, parentes de Lira, assessor de Lira. Então, tudo a seu cabo, essa operação que aconteceu, que trata de um assunto depois que foi totalmente desvirtuado, ela foi anulada pelo STF, por vício de iniciativa, perseguição de alvos, direcionamento de investigação. Não houve sorteio de procurador para atuar no caso. Então, ela é evitada de irregularidades. E, ao final, todos serão responsabilizados.
Ela foi anulada a pedido de sua defesa. Havia preocupação de onde a investigação poderia chegar? Não. Foi porque um delegado não pode pegar uma matéria de jornal falsa ou verdadeira e se dirigir para investigar o presidente da Câmara usando terceiros alvos para isso. Então, com tranquilidade, eu rebati o tempo todo e disse o tempo todo: o meu CPF não. Não tem nada nas minhas contas, não tem nada na minha vida pessoal, não tem nada nas minhas prefeituras que me desabone ao longo da minha vida. Quem defende a emenda como eu defendo não seria louco de estar na posição que estou e fazer qualquer tipo de coisa errada com relação a isso. Quando a gente perde o limite dos excessos, quando a polícia vira política, a gente tem dificuldades no país.
Quando o Sr. fala em se responsabilizar, está falando de pesquisador? Eu já entrei com representação no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), vou entrar com representação no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), e tomarei as providências com relação a quem fez as investigações de maneira direcionada.
Há desconfiança e reclamações em relação à atuação do ministro Flávio Dino (Justiça), principalmente em relação à PF? A questão do ministro Flávio Dino, comigo, a relação é muito boa. No Parlamento, ele tem lá suas dificuldades com a oposição, é normal do processo. O que não deve ter é uma polícia política, para nada. Isso é o pior dos mundos. Nem uma polícia com autonomia para fazer o que quiser. Nós não temos isso. A Polícia é o órgão de estado para cumprir as determinações legais.
Mas as críticas à atuação política da PF existem em vários governos. Há uma atuação mais política neste governo? O governo tem que ter esse cuidado. O atual governo, eu tenho dito, tem que ter esse cuidado com alguns excessos que estão aflorando. Eles tinham sido resolvidos e estão florescendo de novo com muita particularidade.
Tem exemplo? Tem vários. Tem o [general Walter] Braga Netto, tem outros aí. A Polícia Federal não trabalha nem como promotora de Justiça, nem como juiz. Ela tem que ir até a investigação. Acabou a investigação, acabou o papel. Ela não pode ir além disso. Tem policiais indo além disso.
O que o Sr. acha de a PF fechar acordo de delação sem o MPF [Ministério Público Federal? Ruim. Tem que ter o aval [do MPF]. De qualquer forma, o Ministério Público é o dono da ação. Se ele não participa, se ele não vê, se ele não discute, na frente, como é que vai andar? Então, acho que quando você começa a extrapolar seus limites, você começa a desvirtuar o sistema institucional brasileiro.
Bolsonaro e aliados foram alvo de investigações. O tenente-coronel Mauro Cid [ex-assessor de Bolsonaro] acabou de fechar uma delação premiada que, especula-se, deve mirar no ex-presidente. Ó Sr. vê excessos de pesquisador nesse caso? Eu sempre condenei, ontem e hoje, delação de réu preso. Todo mundo era contra a delação de réu preso lá atrás. Nós estamos tratando de delação de réu preso hoje de novo, feito pela Polícia Federal. Emitir juízo de valor sobre a questão de mérito, não vou fazer, não conheço o conteúdo da delação. Agora ponto pacífico é que a delação de réu preso é impossível.
Como está a sua relação com o ex-presidente Bolsonaro? Falei com ele na reforma tributária, pedindo o apoio do PL. Não haveria porque aquele posicionamento [contra a reforma].
Ele está morto politicamente? Nem de longe. Não sou eu que vou averiguar e verificar uma pergunta dessa. Ele foi julgado inelegível, politicamente é muito amplo, ele pode funcionar como cabo eleitoral, ele pode apoiar outro candidato, ele pode reverter uma decisão dessa no Supremo. A gente já viu tantas dificuldades. O presidente Lula é um exemplo vivo disso.
Quem vai herdar os votos do Bolsonaro? Não tenho a menor ideia. Não falo sobre conjecturas. Ninguém se colocou para isso ainda.
Mas o Sr. e o PP veem mais provável uma aliança no futuro com Lula ou com a oposição? Você não vai querer resolver 2026 em 2023. Então, ninguém na vida até a morte está morto para nada.
E qual é o seu futuro? Se um ministério for oferecido, o sr. considerar? Não falo sobre conjecturas.
RAIO-X | ARTUR LIRA, 54 Deputado federal por Alagoas, está no quarto mandato. Foi eleito presidente da Câmara em fevereiro de 2021 e reeleito em 2023. Antes, foi vereador em Maceió por duas legislaturas e deputado estadual por três. Filiado ao PP desde 2009, passou antes por PFL, PSDB, PTB e PMN.
A partida de ida da final da Copa do Brasil, entre Flamengo e São Paulo, jogada no Maracanã, na tarde deste domingo (17), registrou a maior bilheteria da história arrecadada por um clube brasileiro.
Mais de 67 mil pessoas estiveram nas arquibancadas do estádio, o que gerou uma renda bruta de R$ 26.343.300.
No momento em que a renda da partida foi anunciada nos telões do estádio, a torcida do Flamengo ecoou uma sonora vaia, em crítica aos altos preços cobrados para o jogo, e gritou para o presidente do clube, Rodolfo Landim.
Torcedores que não eram sócios-torcedores tiveram que desembolsar entre R$ 400 e R$ 4.500 para assistir à partida.
Em campo, o São Paulo foi melhor, e, com o gol de Calleri, garantiu a vantagem mínima por 1 a 0 contra o Flamengo; agora, precisa apenas de um empate na partida de volta, no Morumbi, no próximo domingo (17), para garantir o inédito título.
Público pagante: 60.390
Público total: 67.350 (inclui gratuidades e cadeiras cativas)
Renda: R$ 26.343.300
Recorde anterior O recorde de maior renda, quebrado neste domingo, pertencia ao Atlético-MG e já durava mais de dez anos. Na final da Libertadores de 2013, quando o Galo se sagrou campeão, contra o Olimpia, do Paraguai, o clube arrecadou por volta de R$ 14,2 milhões. Mais de 56 mil torcedores estiveram no estádio do Mineirão para acompanhar a partida.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já empenhou (reservou) R$ 24,2 bilhões em emendas para congressistas em 2023. Do total, 47,5% (R$ 11,5 bilhões) foram reservados em julho, época em que as negociações pela aprovação da reforma tributária e do PL do Carf eram a prioridade do governo no Legislativo.
Até sábado (16.set) –últimos dados disponíveis–, o governo já havia reservado R$ 1,9 bilhão no mês de setembro –valor superior ao mesmo período de agosto (R$ 1,1 bilhão). Nos últimos 30 dias, o montante acumulado é de R$ 4 bilhões.
Esses valores devem aumentar à medida que o Congresso volte a discutir a reforma tributária, que está no Senado, e avance nas negociações do Orçamento de 2024, que precisa ser aprovado até dezembro.
A contagem de mortos após as enchentes catastróficas na cidade de Derna, na Líbia, já é de em torno de 11,3 mil, informou neste domingo (17/09) o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (ENUCAH).
Segundo a entidade, ao menos 10,1 mil pessoas continuam desaparecidas. Em outras partes do leste da Líbia, foram contabilizadas pelo menos 170 mortes. “Esses dados devem aumentar, enquanto as equipes de busca e resgate trabalham incansavelmente pra encontrar sobreviventes”, disse a ENUCAH, em nota.
Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que quase 4 mil corpos de vítimas das enchentes já haviam sido identificados, número confirmado por um grupo de pesquisadores e analistas líbios.
No dia 10 de setembro, a Líbia foi atingida por uma forte tempestade, que também causou transtornos na Grécia, Bulgária e Turquia. As fortes chuvas causaram o rompimento de duas represas localizadas acima de Derna, o que resultou na destruição de áreas inteiras da cidade de 100 mil habitantes.
Demora no início das operações de resgate Uma semana após a catástrofe em Derna, os trabalhos das equipes de ajuda internacional que chegaram à Líbia finalmente começavam a ganhar ritmo. As buscas por corpos e sobreviventes se intensificaram.
As agências humanitárias da ONU alertam que os moradores da cidade, entre os quais, 30 mil desabrigados, precisam urgentemente de água, alimentos, abrigos e recursos básicos, em meio ao risco de doenças e problemas de saúde como o cólera, diarreia, desidratação e desnutrição.
Equipes de resgate chegaram de países como a França, Irã, Rússia, Arábia Saudita, Tunísia, Turquia e Emirados Árabes, além de outros cujas equipes estão a caminho.
Guerra civil prejudica esforços Os esforços vem sendo prejudicados pela divisão política da Líbia, que vive uma guerra civil desde a queda do ditador Muammar Kadafi, deposto e assassinado em 2011.
O conflito fez com que fossem divulgados dados conflitantes sobre a tragédia, de entre 5 mil e 11 mil mortos, No início da semana, o prefeito de Derna disse que o total de vítimas poderia chegar a 20 mil.
A Líbia é atualmente controlada por dois governos rivais. Um destes, com sede na capital Trípoli, é reconhecido internacionalmente. O outro, no leste do país, liderado pelo marechal Haftar, administra a região onde ocorreram as enchentes devastadoras.
Uma pesquisa publicada na revista científica Anais da Oncologia revelou resultados promissores para pessoas que sofrem de câncer de pulmão.
Uma nova vacina, chamada de Tedopi, apresentou redução de 41% no risco de morte no prazo de um ano em participantes que tomaram doses do medicamento, em comparação com pacientes que fazem quimioterapia.
Os resultados foram verificados em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas — a forma mais comum da doença, geralmente causada pelo cigarro —, em estado de metástase, quando o tumor já se espalhou além do local onde começou.
Além de parecer eficaz, o estudo também sugere que a Tedopi provoca menos efeitos colaterais, verificados em 11% dos participantes, contra 35% dos pacientes submetidos à quimioterapia.
O medicamento foi desenvolvido pela Ose Imunotherapeutics, startup francesa com sede em Nantes, no Oeste da França.
No comunicado divulgado, a empresa ressalta que o estudo publicado na revista científica destaca que se trata de uma “vacina pronta para o uso” contra o câncer.
A empresa ainda menciona que, além da redução no risco de morte, a vacina também permitiu aos pacientes melhorar sua qualidade de vida.
O professor Benjamin Besse diretor de pesquisa clínica do centro de combate ao câncer Gustave Roussy e principal investigador do ensaio clínico, afirma que a Tedopi é a primeira vacina contra o câncer a mostrar resultados positivos na sobrevivência em um estudo de fase 3, a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário.
“A avaliação contínua da Tedopi® é totalmente justificada como tratamento de segunda linha do CPNPC [câncer de células não pequenas] avançado ou metastático, a fim de poder oferecer esta vacina contra o câncer para pacientes difíceis de tratar, cujas necessidades médicas são urgentes”, afirmou Besse no comunicado divulgado pela Ose Imunotherapeutics.
Como funciona? A Tedopi é um medicamento para tratar e não para prevenir o câncer.
O princípio é o mesmo da boa e velha vacinação: a vacina é feita com proteínas parecidas com as dos tumores. Isso estimula os linfócitos T, as células de defesa do corpo, que passam a reconhecer as células cancerígenas e eliminá-las.
Apesar dos resultados promissores, os responsáveis ressaltam que são necessárias várias aplicações durante o tratamento. E lembram que o medicamento surtiu efeito em um grupo muito específico do estudo: pacientes que já tinham passado por imunoterapia há pelo menos três meses.
A imunoterapia é um tratamento endovenoso que estimula o sistema de defesa do corpo a atacar as células do câncer.
Dois fatores foram essenciais para chegar à nova vacina, segundo os responsáveis: o primeiro foi a revolução da imunoterapia, que começou em 2010. E o segundo foi a Covid-19, já que o desenvolvimento de vacinas deu um salto após a pandemia.
A pesquisa é uma das últimas etapas para determinar a eficácia do imunizante antes de ser submetido às agências regulatórias.
Outras esperanças A vacina Tedopi não é a única a apresentar resultados positivos. Os últimos meses foram marcados pela publicação de outros trabalhos promissores.
Em dezembro de 2022, a Moderna e a Merck divulgaram um ensaio preliminar de uma vacina de RNA mensageiro contra o melanoma em estágio avançado, uma forma de câncer de pele.
A vacina apresentou uma redução de 44% no risco de recorrência e morte pela doença.
As farmacêuticas BioNTech e Roche, poucos meses depois, publicaram pesquisas também animadoras para pacientes que sofrem de câncer no pâncreas.
Ainda que o estudo tenha usado uma amostra muito pequena, de apenas 16 pacientes, metade dos participantes desenvolveu uma resposta imune positiva ao tratamento.
Em junho, a Transgene, também francesa, apresentou uma vacina para prevenir a recorrência de cânceres que afetam a região otorrinolaringológica. Dos 16 pacientes tratados, nenhum teve recaída mais de dez meses após as aplicações.
Boa parte do país deve enfrentar uma onda de calor excepcional nos próximos dias. De acordo com a MetSul Meteorologia, as marcas esperadas entre esta semana e a próxima vão superar em muito os valores médios históricos de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país, com alto potencial de quebra de recordes para o mês de setembro e talvez até absolutos.
Uma massa de ar extremamente quente vai cobrir o Brasil nos próximos dias. Já faz muito calor neste começo de semana no Centro-Oeste e no Sudeste, mas na segunda metade da semana a massa de ar se reforça ainda mais com temperaturas atipicamente elevadas, mesmo calor intenso não sendo incomum nestas áreas do território nacional no mês de setembro.
Trata-se de uma situação de elevado perigo pela severidade do calor esperado e que demandará atenção das autoridades. Serão vários estados em que o calor será muito intenso a extremo.
No Rio Grande do Sul, após um fim de semana de calorão, a previsão para os próximos dias é de abafamento e chuva com risco de temporais isolados. As temperaturas, no entanto, não devem se aproximar das máximas previstas para outras partes do país.
Calor extremo pelo país A massa de ar quente deve resultar em marcas perto ou acima de 40ºC em estados como o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão.
O pior do calor deve ocorrer no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul com marcas acima dos 40ºC na maioria das cidades dos dois estados, mas que podem atingir temperaturas máximas mais extremas em particular na região do Pantanal e proximidades. Esta região do Centro-Oeste vai estar junto ao centro da grande cúpula de calor que estará concentrada entre o Paraguai e os estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso.
Pontos destas áreas podem atingir marcas tão extremas como 43ºC a 45ºC nesta região do centro do domo de calor. Marcas perto ou acima dos 40ºC devem se dar ainda em muitas cidades do Norte, de Goiás, do Sudeste do Brasil e de alguns estados do Nordeste, como no Oeste da Bahia, no Maranhão e no Piauí.
No Rio de Janeiro, algumas estações também podem superar os 40ºC no próximo fim de semana. Em Minas Gerais, o Triângulo Mineiro e o Noroeste do estado devem ser as áreas mais afetadas pelo calor extremo com máximas superiores aos 40ºC. O pico do calor em intensidade deve se dar entre o final desta semana e o começo da semana que vem.
Recordes históricos podem cair A maior temperatura registrada oficialmente até hoje no Brasil foi de 44,8°C em Nova Maringá, Mato Grosso, em 4 e 5 de novembro de 2020, superando o recorde também oficial de Bom Jesus, Piauí, de 2005, de 44,7°C. Recordes mensais, e em algumas cidades até absolutos, podem cair neste evento de calor extremo.
A cidade de São Paulo é um dos locais em que a temperatura pode testar ou bater recordes de temperatura. Serão muitos dias de calor intenso a extremo no estado de São Paulo. Não se pode descartar que a cidade de São Paulo e outras cidades paulistas tenham recordes históricos de máximas não apenas para setembro como absolutos para toda a série histórica.
O celular de Anderson Torres armazena uma série de conteúdos considerados golpistas por investigadores. No aparelho do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi encontrada uma imagem, de dezembro do ano passado, que sugere o enforcamento de Lula e de aliados do petista na posse presidencial.
No telefone de Torres, também foi detectado material convocando para “concentração nos quartéis” com objetivo de “exigir intervenção federal”, a mesma expressão usada por familiares de Mauro Cid em diálogo interceptado.
A alegação sem provas de fraude nas urnas, bem como críticas ao STF e, em especial, a Alexandre de Moraes, consta no celular de Torres. Há, até mesmo, a ilação de que o magistrado teria comprado imóveis com recursos não compatíveis com a renda de ministro do Supremo.
Informações sobre criação de aves, hobby que levou o Ibama a fazer operação na casa de Torres, também constavam no aparelho. Veja, abaixo, algumas das imagens encontradas.
Uma das imagens no celular de Anderson Torres, intitulada “A rampa”, data de 3/12/2022, é acompanhada da seguinte legenda: “Os corruptos comunistas que fraudaram as eleições subirão nesta rampa em Brasília construída pelo povo brasileiro”. O detalhe é que a tal rampa leva a uma forca.
O aparelho de Torres também contém um folder pedindo intervenção federal dois dias após o segundo turno eleitoral: “Convocação nacional. O nosso Brasil precisa de nós! 02/11/2022. Concentração nos quartéis por todo o Brasil! Exigência para o cumprimento da intervenção federal. Compartilhem ao máximo”.
Imóveis de Alexandre de Moraes Também foi encontrado no celular de Anderson Torres um vídeo convocando para manifestações que ocorreriam, quatro dias após o segundo turno, pedindo “Fora Lula”. E um print de postagem de um usuário do Instagram afirmando que urnas eletrônicas haviam sido “descartadas ilegalmente” em Porto Alegre depois do segundo turno.
O aparelho contém ainda uma ilação sobre Alexandre de Moraes. Acompanhando uma foto do ministro do STF, uma legenda dizia: “Ele é funcionário público, que tal darmos 5 dias para ele explicar origem do dinheiro para comprar 8 imóveis, ao valor médio de 4 milhões cada. Com salário de R$ 39 mil”.
No STF, Moraes é alvo preferencial de aliados de Bolsonaro que reclamam de perseguição política e suposta atuação parcial do magistrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aonde quer chegar o STF? No celular, Anderson Torres também armazenava uma nota intitulada “Aonde quer chegar o STF?”, assinada pela Comissão Interclubes Militares, de 23 de abril de 2022.
“O STF vem há tempos propagando notórias e repetidas demonstrações de partidarismo político em suas interpretações da Constituição Federal e, até mesmo de modo surpreendente, manifestando publicamente preferências partidárias, como agiu um de seus Ministros em evento no exterior, ao considerar como inimigo o Chefe do Poder Executivo”, diz trecho da nota salva no celular.
“Aonde querem chegar alguns Ministros do Supremo? Pretendem enfraquecer nossa democracia? Com que finalidade?”, continua.
Assinam o documento Luiz Fernando Palmer Fonseca (então presidente do Clube Naval), Eduardo José Barbosa (então presidente do Clube Militar) e Marco Antonio Perez (presidente do Clube da Aeronáutica).
As aves de Torres Investigado pela minuta do golpe encontrada em sua casa e por suposta omissão no 8 de Janeiro, quando secretário de Segurança Pública do DF, Torres alegou ter perdido o celular nos Estados Unidos e não o entregou à Polícia Federal. Os investigadores só conseguiram as informações após acessar dados que estavam salvos na nuvem.
No celular, Torres também armazenava detalhes sobre seu hobby de criação de aves. Uma planilha intitulada “Criação amadora de passeriformes silvestres nativos” continha informações e valores sobre a prática.
Em abril, o Ibama apreendeu 55 pássaros na casa de Anderson Torres e o multou por mutilar pássaros e fraudar o sistema de criação de aves.
O partido Novo entrou nesta quinta-feira com uma representação na Procuradoria-Geral da República ( PGR ) exigindo que o ministro da Justiça e Segurança Pública , Flávio Dino , seja denunciado por crime de falsidade ideológica, após Dino rever informações sobre o acordo de cooperação firmado internacionalmente no âmbito da Operação Lava-Jato . O Ministério da Justiça informou semana ter encontrado um acordo fechado com autoridades da Suíça envolvendo o caso da Odebrecht. Antes, a pasta havia informado não ter encontrado registros sobre a formalização da cooperação. A ausência dessa documentação foi um dos pontos levantados na semana passada pelo ministro Dias Toffoli, do STF, quando decidiu anular as provas do acordo de leniência da empreiteira. De acordo com o novo documento encaminhado a Toffoli, o pedido para obtenção de sistemas às autoridades suíças foi feito em junho de 2016, mas os dados requisitados foram enviados para o Brasil somente no ano seguinte. “Desta forma, considera-se que, a partir destes dados (02.10.2017), as provas em comentário foram transmitidas às autoridades requerentes”, diz o ofício. O acordo de leniência da Odebrecht foi assinado no dia 1º de dezembro de 2016. Na representação, o Novo afirma que essa justificativa é “esdrúxula, porque os próprios dados oficiais do departamento, constantes do site do Ministério da Justiça, demonstram que foram enviados, no ano de 2016, 3.796 pedidos estratégicos de cooperação internacional pelo Brasil para autoridades estrangeiras , sendo que, esses, apenas 91 (2,4%) foram direcionados à Suíça”. Procurada, a assessoria de imprensa de Dino informou que não se manifestaria sobre a representação do partido.
ORio Grande do Norte é o pior estado do Brasil em termos de política de alfabetização. Segundo dados do Ministério da Educação, dos 167 municípios, apenas 14 apresentam uma política própria de alfabetização. Além disso, o RN é uma das 10 unidades federativas do País que não implementaram uma política independente com essa finalidade. Dentre os 26 estados e o Distrito Federal, os números do RN apontam para o cenário mais negativo. Na avaliação de especialistas, a ausência dessa política impede o desenvolvimento escolar e o combate às desigualdades educacionais.
Os dados são do Ministério da Educação (MEC) e resultam de diagnóstico realizado dentro do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada que visa, dentre outros pontos, implementar políticas de alfabetização territorial em todo o País. No RN, apenas 8% dos municípios formularam uma política de alfabetização. Foi o pior índice do País, de acordo com os dados do MEC. Estados nordestinos, como Sergipe, têm um índice três vezes maior que o RN. Além disso, 63% dos governos estaduais formularam as suas políticas. O RN não está entre eles. Na avaliação da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/RN), há chances dos números do Estado serem ainda menores, uma vez que algumas cidades podem ter se equivocado na resposta ao levantamento. A professora Lilia Asuca, do Departamento de Administração Pública e Gestão Social da UFRN e uma das organizadoras da pesquisa “Diagnóstico das Desigualdades Educacionais no Rio Grande do Norte”, esclarece que dois fatores primordiais podem explicar as dificuldades para implementação dessas políticas: a limitação na capacidade técnico-financeira das cidades, aliada à ausência de uma coordenação estadual junto aos municípios. “Se hoje temos no Estado um Ideb bastante aquém do que se espera em termos de alcance das metas e média é porque estamos falando de uma realidade em que é preciso muito mais atenção do que foi ofertado até hoje em termos de participação estadual”, aponta.
Uma perspectiva semelhante é partilhada pela presidente da Undime-RN, Joária de Araújo Vieira, para quem a compreensão da educação básica como responsabilidade apenas dos municípios, somada à falta de uma articulação territoral, podem esclarecer parte dos entraves na implementação de políticas próprias de alfabetização. “Não é que não existam ações da educação infantil, mas não tinha essa articulação de realizar em todo o território. Acredito que com base nos resultados que vieram depois no ensino fundamental e médio, veio essa preocupação de ter investimentos desde a base”, ressalta.
Em resposta à TRIBUNA DO NORTE sobre as dificuldades em olhar as políticas próprias de alfabetização, a Secretaria de Educação do Estado (Seec/RN) informou estar executando a Política de Superação do Analfabetismo do RN e atuando junto à Undime no Compromisso Nacional.“O RN possui a PSA como política própria. Por uma questão constitucional, a etapa da alfabetização de crianças compete aos municípios e o Estado cuida do público que não teve acesso à alfabetização com idade escolar entre jovens e adultos”, afirma.
Para Lilia Asuca, a ausência de uma política independente no Rio Grande do Norte ocorre, dentre outros pontos, devido ao olhar que historicamente compreende as redes municipais e estaduais de maneira fragmentada. A docente adverte, ainda, que a educação é uma área complexa e outras problemáticas corroboram para a situação atual. Entre elas, está a ausência de uma problematização do tema na sociedade e prioridade política para combater o analfabetismo enquanto um ‘problema público’. Isso porque, segundo ela, os dados já mostram que o cenário é negativo e há casos em que crianças chegam aos 10 anos sem saber escrever palavras simples, situação ainda mais intensificada pós-pandemia.
O resultado disso, destaca Lilia Asuca, é a formação de uma sociedade sem novas perspectivas. “No ensino médio, por exemplo, se fala muito sobre o ensino técnico. Acredito que são temáticas importantes, mas se tem algo que precisamos eleger como início de tudo é o processo de alfabetização. Se você não tem uma sociedade em que as crianças frequentam a escola, mas saem dela analfabetos, estamos falando de uma sociedade sem muita perspectiva no futuro”, complementa.
Além de ser um ponto essencial na base educacional dos alunos, a alfabetização é a etapa mais crucial de combate à desigualdade educacional. Segundo ela, somado ao consenso entre os educadores, estudos científicos também mostram que a primeira infância (0-6 anos) e os anos iniciais correspondem à etapa em que o cérebro tem maior desenvolvimento cognitivo. As redes de educação, nesse sentido, precisam fornecer as condições necessárias à alfabetização dos alunos.
O ideal, segundo o MEC, é que as crianças tenham essas características ao terminar o segundo ano do fundamental. Em muitos casos, no entanto, esse processo é suprimido, seja pela situação socioeconômica dos estudantes, dos municípios, ou pelas dificuldades associadas à questão étinco-racial. Para Lilia Asuca, nesse sentido, as políticas próprias de alfabetização precisam melhorar as condições dos professores com formações continuadas e fomentar maiores investimentos em materiais pedagógicos para o corpo discente.
“Não é apenas focar no 1º e 2º ano do fundamental. Tem que começar na educação infantil mesmo não sabendo ler ou escrever ainda, ela tem que ter oportunidade de ler, analisar histórias, que é uma etapa essencial de preparação para a alfabetização”, defende. Embora o entendimento sobre quais aspectos apontam para uma pessoa alfabetizada seja variável, a gestão atual do MEC compreende que pode ser considerada alfabetizada a criança que consegue escrever pequenas frases capazes e comunicar a informação desejada.
Dados e construção de políticas no RN Segundo Joária de Araújo Vieira, ainda que o Plano Nacional de Educação e os planos municipais tenham como meta o atendimento dos alunos a partir de 0 anos de idade, existe uma ausência de estrutura nas cidades e nas próprias legislações locais voltadas à educação infantil. Por conta desses fatores, ao analisar os dados do MEC, ela aponta que a Undime ficou surpresa com algumas colocações nas respostas ao diagnóstico. Isso porque, em muitos casos, elas não refletem a realidade local.
O levantamento do MEC foi realizado com o objetivo de analisar a demanda de cada território e, assim, apoiar estados e municípios na elaboração do Plano de Ações do Território Estadual (PATe) e da Política de Alfabetização do Território. As políticas próprias serão incrementadas de modo a contemplar os cinco eixos do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e, segundo a pasta, deverão estar alinhadas às especificidades de cada território.
No Rio Grande do Norte, segundo a Undime-RN, 100% das cidades aderiram ao compromisso visando garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas ao final do 2º ano do fundamental. Quantos aos municípios que apresentam política própria, em resposta à TRIBUNA, o MEC informou as 14 cidades responderam apresentar o documento, são elas: Antônio Martins, Arês, Campo Redondo, Espírito Santo, Ipanguaçu, Japi, Lagoa de Pedras, Lagoa Nova, Messias Targino, Nísia Floresta, São Fernando, São Miguel, Senador Georgino Avelino e Serra Negra do Norte.
Simone Cortez, assessora pedagógica da Undime-RN, avalia que algumas secretarias de educação podem ter respondido ao levantamento do MEC com base no documento curricular para educação infantil ou anos iniciais. Segundo ela, ele integra uma das partes da política de alfabetização e foi construído em colaboração com o Governo do Estado. “O Estado está entre os estados que não possuem uma política instituída, mas está sendo construída desde julho”, complementa.
No dia 11 de setembro, o Governo do RN instituiu por meio do decreto nº 32.948, o Comitê Estratégico Estadual do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada com o objetivo de dar suporte à Seec na implementação da política territorial de alfabetização. A ideia, conforme a assessora pedagógica, é promover tanto a alfabetização na idade certa quanto consolidar o processo de alfabetização.
Por meio da escuta qualificada, as iniciativas das 14 cidades que afirmam ter política independente serão avaliadas e posteriormente serão buscadas formas de fortalecer os trabalhos que estão sendo realizados. A expectativa é que a partir de 2024 os municípios iniciem o ano letivo com as políticas próprias de alfabetização. Conforme aponta Joária, o PATe com as necessidades orçamentárias dos municípios e a maneira como o Estado pretende implementar a iniciativa foi enviado no dia 12 de setembro. O próximo passo será organizar a sua política e de que forma irá atender cada localidade.
A Polícia Federal prendeu, em Campo Grande, o piloto do avião que fez um pouso forçado no interior de São Paulo com 500 quilos de cocaína, após ser interceptado por um caça da Força Aérea Brasileira (FAB).
Ele estava foragido desde 18 de janeiro, quando houve a interceptação e a apreensão da droga. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça Federal e cumprido na última quinta-feira (14).
Os policiais cumpriram dois mandados de busca, visando a fechar o cerco contra outros possíveis integrantes da quadrilha. A identidade do piloto preso não foi divulgada. A suspeita é de que ele prestava serviços para quadrilhas envolvidas com o tráfico internacional de cocaína.
Conforme a PF, as investigações e as buscas prosseguem. O investigado responderá por tráfico internacional de entorpecentes.
O avião foi detectado pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle Aéreo (Cindacta) quando cruzou a fronteira do Paraguai com o Brasil, em Mato Grosso do Sul, em janeiro deste ano. Dois caças A-29 Super Tucanos passaram a acompanhar a aeronave, que não havia apresentado plano de voo. Confirmada a suspeita de voo clandestino, o comandante de um dos caças deu ordem ao piloto para pouso imediato em aeroporto ou aeródromo.
O piloto do avião clandestino fez pouso forçado em uma plantação de soja, no município de Santa Cruz do Rio Pardo, interior paulista. Conforme a polícia local, testemunhas informaram que duas pessoas abandonaram a aeronave e fugiram até uma mata.
A PF, no entanto, disse que apenas o piloto estava no avião, que tinha a cabine abarrotada de droga. A pesagem apontou 528 quilos de cocaína, carga avaliada em mais de R$ 15 milhões.
Só este ano, a PF realizou outras cinco grandes apreensões de drogas que eram transportadas em voos clandestinos de pequenos aviões. Em março, um avião foi interceptado por um caça Super Tucano da FAB em Alta Floresta, Mato Grosso. O piloto fugiu deixando para trás 485 quilos de cocaína.
Em abril, o piloto de outra aeronave abandonou 383 quilos da droga em uma pista de pouso, em Pimenteiras, Rondônia. No mesmo Estado, em Cacoal, foram apreendidos 390 quilos de cocaína desembarcados de um avião. Em julho, caças da FAB obrigaram o pouso forçado de um avião com 500 kg da droga em Gavião Peixoto, próximo a Araraquara, interior de São Paulo.
No mesmo mês, uma aeronave fez um pouso forçado na zona rural de Tuneiras do Oeste, no Paraná, após ser interceptada pelos caças da Força Aérea. Os tripulantes incendiaram o avião e levaram parte da droga – dez quilos foram recuperados nas cercanias da aeronave. Umpero avião foi presa.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve usar um andador para ajudar sua locomoção e manter suas agendas restritas ao Palácio da Alvorada por cerca de um mês, após passar por cirurgia no quadril. A intervenção, antecipada pela Coluna, está prevista para o final de setembro. O mandatário vem reclamando de fortes dores no quadril nos últimos meses e já realizou ao menos duas infiltrações na região para aliviá-las.
A necessidade do procedimento foi apontada pela equipe médica do petista, será realizada para corrigir uma artrose na cabeça do fêmur será realizado no Hospital Sírio Libanês, em Brasília. Ainda não há data exata para o procedimento, mas a previsão é que seja logo após a viagem de Lula, que está em Cuba e depois segue para os Estados Unidos, onde participa da Assembleia Geral da ONU. Em nove meses de mandato, Lula já fez 20 viagens internacionais
Além dos tratamentos já feitos para aliviar as dores no quadril, Lula também já visitou o hospital por causa de uma pneumonia leve, em março. Na ocasião, ele precisou adiar uma viagem à China. Há temor entre aliados de que a permanência no Alvorada isole o presidente da República, que é cobrado por mais participação no “corpo a corpo” do governo, principalmente na articulação política.