Aos 46 anos, foi eleita a primeira deputada com Síndrome de Down na Espanha. Destemida, a parlamentar avisou ao assumir: “A diferença com valor”. Ela é secretária da Área de Atendimento às Pessoas com Deficiência do Partido Popular da Comunidade Valenciana.
Mar Galcerán tem uma longa trajetória na política e na luta pelos direito de inclusão das pessoas com deficiência e com Síndrome de Down, quando iniciou aos 22 anos. Ela é da província de Valencia, Espanha.
Em nota o PPCV, partido que faz parte, informou que a eleição dela é um “passo para que a inclusão social e laboral seja um verdadeiro sucesso”. No discurso de posse, Mar Gacerán emocionou os presentes.
Servir à sociedade
Para Mar Galcerán, o objetivo dela é bem claro: “Meu papel como deputada é servir a sociedade.”
A primeira deputada Down dá lição por onde passa.
“Não desista de nada porque você pode conseguir o que deseja. No início é difícil, mas é preciso superar-se, traçar metas e objetivos porque no final, custe o que custar, com perseverança consegue-se sempre.”
Formada na Escola Altaviana de Hotelaria e Turismo, em Valencia, é também técnica de Jardim de Infância e foi presidente da Asindown na Comunidade Valenciana.
Por 26 anos, a agora deputada trabalhou no serviço público como como interina no Departamento de Presidência da Generalitat Valenciana.
Desde 2010, Mar Galcerán atua no Departamento de Assistência Social, no Departamento de Igualdade e Políticas Inclusivas e, atualmente , no Ministério da Saúde e Saúde Pública.
Boas-Vindas
O presidente do PPCV, Carlos Mazón, destacou a importância de Mar Galcerán ser eleita.
Em mensagem postada nas redes sociais, Carlos Mazón deu as boas-vindas a Galcerán. Segundo ele, a eleição foi “uma grande notícia para a política” e reiterou a deputada por “ultrapassar barreiras”.
Carlos Mazón lembrou que outra parlamentar, a socialista Laura Soler, a primeira deputada com mobilidade reduzida, e anteriormente Pilar Lima, do Unides Podem-EUPV – a primeira deputada regional surda.
Foi preso nessa madrugada o homem suspeito principal de ter matado a ex-namorada Kaliane Medeiros, 36 anos, mãe de dois filhos. Vítima foi morta quando saía das compras em um supermercado após ter deixado a academia da cidade.
Jucélio Dantas, identificado nas redes sociais como Jucélio Pereira 1, foi levado para carceragem da Polícia Civil, onde fica à disposição da justiça. Antes de ser levado para o presídio vai passar por audiência de custódia.
A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (11) que Kim Jong-un visitará a Rússia “em breve” para se reunir com o presidente Vladimir Putin, enquanto fontes afirmam que o trem blindado do líder norte-coreano já estaria a caminho da fronteira.
Especialistas sugerem que Putin está buscando projéteis de artilharia e mísseis antitanque norte-coreanos para a guerra de Moscou na Ucrânia, enquanto Kim buscaria tecnologia avançada para satélites e submarinos nucleares, assim como ajuda alimentar para sua empobrecida nação.
Kim “visitará em breve a Federação Russa a convite de Putin”, afirmou a agência de notícias norte-coreana KCNA. O Kremlin também confirmou nesta segunda que Kim visitará a Rússia “nos próximos dias”.
O anúncio pôs fim a dias de especulações depois de fontes oficiais americanas terem dito ao jornal The New York Times que Kim viajaria de trem blindado para a cidade russa de Vladivostok para se encontrar com Putin.
O líder norte-coreano, que não costuma viajar para o exterior, não sai da Coreia do Norte desde o início da pandemia da Covid-19. Citando um funcionário não identificado, a agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que o trem, no qual Kim deveria viajar, parecia já ter partido para Vladivostok.
A emissora YTN disse que Seul “espera que o presidente Kim se reúna com o presidente Putin da Rússia depois de amanhã”, quarta-feira.
A Rússia, um aliado histórico de Pyongyang, foi um apoio crucial desse país isolado durante décadas, com laços que remontam à fundação da Coreia do Norte, há 75 anos. Kim apoiou fortemente a invasão da Ucrânia por Moscou, incluindo, segundo Washington, o fornecimento de foguetes e mísseis.
Em julho, Putin elogiou o “firme apoio de Pyongyang à operação militar especial contra a Ucrânia”.
Vladivostok, que sedia o Fórum Econômico Oriental até quarta-feira, já foi palco de uma cúpula Putin-Kim em 2019.
Os EUA ameaçam – Na semana passada, os Estados Unidos advertiram que Pyongyang pagará “um preço”, se fornecer armas à Rússia para sua guerra na Ucrânia.
De acordo com Washington, a Rússia poderá usar armas norte-coreanas para atacar o fornecimento de alimentos por parte da Ucrânia, assim como a infraestrutura de calefação, já pensando no inverno (verão no Brasil), para “tentar conquistar um território que pertence a outra nação soberana”.
Andrei Lankov, especialista em Coreia do Norte da Universidade Kookmin, de Seul, disse que a reunião Putin-Kim faz parte de uma “chantagem diplomática suave” da Rússia sobre a Coreia do Sul, já que Moscou não quer que Seul entregue armas a Kiev.
Seul é um grande exportador de armas e vendeu tanques para a Polônia, aliada de Kiev, mas sua política nacional proíbe a venda de armas, envolvendo conflitos ativos.
“A principal preocupação do governo russo agora é um possível envio de munição sul-coreana para a Ucrânia, não apenas um envio, mas muitos”, acrescentou Lankov.
Cheong Seong-chang, pesquisador do Instituto Sejong, disse à AFP que, se a Coreia do Norte ampliar sua cooperação militar com a Rússia, isso “aumentará a probabilidade de um conflito prolongado na Ucrânia”.
Segundo o pesquisador, a recompensa de Pyongyang por ajudar Moscou poderia contribuir para acelerar o desenvolvimento de submarinos nucleares e satélites de reconhecimento norte-coreanos. Kim demonstrou, repetidamente, sua preferência por trens para viagens internacionais. Seu pai e antecessor, Kim Jong Il, era conhecido por seu medo de voar.
Líder norte-coreano Kim Jong-un vai à Rússia para reunião com Putin Ditador asiático não viaja a outro país desde o início da pandemia da covid-19, em 2020
A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (11) que Kim Jong-un visitará a Rússia “em breve” para se reunir com o presidente Vladimir Putin, enquanto fontes afirmam que o trem blindado do líder norte-coreano já estaria a caminho da fronteira.
Especialistas sugerem que Putin está buscando projéteis de artilharia e mísseis antitanque norte-coreanos para a guerra de Moscou na Ucrânia, enquanto Kim buscaria tecnologia avançada para satélites e submarinos nucleares, assim como ajuda alimentar para sua empobrecida nação.
Kim “visitará em breve a Federação Russa a convite de Putin”, afirmou a agência de notícias norte-coreana KCNA. O Kremlin também confirmou nesta segunda que Kim visitará a Rússia “nos próximos dias”.
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O anúncio pôs fim a dias de especulações depois de fontes oficiais americanas terem dito ao jornal The New York Times que Kim viajaria de trem blindado para a cidade russa de Vladivostok para se encontrar com Putin.
O líder norte-coreano, que não costuma viajar para o exterior, não sai da Coreia do Norte desde o início da pandemia da Covid-19. Citando um funcionário não identificado, a agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que o trem, no qual Kim deveria viajar, parecia já ter partido para Vladivostok.
A emissora YTN disse que Seul “espera que o presidente Kim se reúna com o presidente Putin da Rússia depois de amanhã”, quarta-feira.
A Rússia, um aliado histórico de Pyongyang, foi um apoio crucial desse país isolado durante décadas, com laços que remontam à fundação da Coreia do Norte, há 75 anos. Kim apoiou fortemente a invasão da Ucrânia por Moscou, incluindo, segundo Washington, o fornecimento de foguetes e mísseis.
Em julho, Putin elogiou o “firme apoio de Pyongyang à operação militar especial contra a Ucrânia”.
Vladivostok, que sedia o Fórum Econômico Oriental até quarta-feira, já foi palco de uma cúpula Putin-Kim em 2019.
Os EUA ameaçam – Na semana passada, os Estados Unidos advertiram que Pyongyang pagará “um preço”, se fornecer armas à Rússia para sua guerra na Ucrânia.
De acordo com Washington, a Rússia poderá usar armas norte-coreanas para atacar o fornecimento de alimentos por parte da Ucrânia, assim como a infraestrutura de calefação, já pensando no inverno (verão no Brasil), para “tentar conquistar um território que pertence a outra nação soberana”.
Andrei Lankov, especialista em Coreia do Norte da Universidade Kookmin, de Seul, disse que a reunião Putin-Kim faz parte de uma “chantagem diplomática suave” da Rússia sobre a Coreia do Sul, já que Moscou não quer que Seul entregue armas a Kiev.
Seul é um grande exportador de armas e vendeu tanques para a Polônia, aliada de Kiev, mas sua política nacional proíbe a venda de armas, envolvendo conflitos ativos.
“A principal preocupação do governo russo agora é um possível envio de munição sul-coreana para a Ucrânia, não apenas um envio, mas muitos”, acrescentou Lankov.
Cheong Seong-chang, pesquisador do Instituto Sejong, disse à AFP que, se a Coreia do Norte ampliar sua cooperação militar com a Rússia, isso “aumentará a probabilidade de um conflito prolongado na Ucrânia”.
Segundo o pesquisador, a recompensa de Pyongyang por ajudar Moscou poderia contribuir para acelerar o desenvolvimento de submarinos nucleares e satélites de reconhecimento norte-coreanos. Kim demonstrou, repetidamente, sua preferência por trens para viagens internacionais. Seu pai e antecessor, Kim Jong Il, era conhecido por seu medo de voar.
Aparentemente, o atual líder não confia em seu jato particular, preocupado “com a possibilidade de bombardeios aéreos por parte de Washington”, afirmou Yang Moo-jin, presidente da Universidade de Estudos Norte-Coreanos, em Seul.
Em 2019, Kim fez uma viagem de 60 horas de ida e volta de trem, de Pyongyang a Hanói, após uma cúpula com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
O STF (Supremo Tribunal Federal) começa a julgar nesta semana as primeiras ações penais contra acusados de invadir e depredar as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de Janeiro. Na pauta, estão previstas quatro ações penais, que podem levar à condenação ou absolvição dos réus. Os quatro são acusados de crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio público. Para analisar essas ações, a presidente do STF, ministra Rosa Weber, marcou sessões extras para as manhãs de quarta-feira, 13, e quinta-feira, 14. Os ministros da Corte vão analisar as condutas individualmente. Assim, as circunstâncias de cada caso serão avaliadas para depois os magistrados decidirem se houve crime e o grau de participação de cada réu nos atos.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) recomenda que o STF, ao fixar uma pena, leve em conta o concurso de pessoas e o concurso material na hora da execução dos crimes. Ambos são previstos no Código Penal. No caso do concurso de pessoas, a fixação da pena leva em conta a avaliação do grau de participação de um acusado no crime. No concurso material, como há mais de um crime, as penas de cada um são somadas. Já as defesas dos réus pedem que ambos sejam absolvidos na Corte. Caso sejam condenados, as defesas solicitam que o Supremo considere que existem ações atenuantes para minimizar o valor final que será determinado para a pena. Além disso, pleiteiam que, caso as penas sejam aplicadas, os acusados possam começar o cumprimento em regime aberto.
O vocalista do grupo Molejo, Anderson Leonardo, de 51 anos, foi internado com um quadro de embolia pulmonar no último domingo, 10, no Rio de Janeiro.
Segundo comunicado divulgado nas redes sociais de Anderson e do grupo, o quadro do artista é considerado estável.
Inicialmente o artista foi diagnosticado com uma pneumonia. “Após uma revisão médica e novos exames mais específicos, foi constatado uma embolia pulmonar com o quadro estável”, detalha a publicação.
“Mais uma vez contamos com as orações e apoio dos amigos, fãs e contratantes”, acrescenta.
Anderson também trata um câncer na região inguinal. Ele foi diagnosticado com a doença em outubro de 2022.
A Secretaria de Saúde do Rio identificou o aumento de casos Covid-19 nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) entre a última semana de julho e o início de setembro.
Os casos de Covid-19 apresentaram alta nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da rede estadual do Rio de Janeiro nas últimas semanas, segundo informa a Secretaria de Saúde.
No período, houve um aumento nos chamados dados precoces de monitoramento da doença, que inclui maior número de testes positivos, idosos internados e alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
A quantidade de idosos com a doença respiratória subiu de 254 casos em julho para 675 casos em agosto.
Entre os testes rápidos, na semana de 23 a 29 de julho, a positividade era de 2,5%. Já na semana de 3 a 9 de setembro, o porcentual de casos de casos registrados era de 18%.
Nos testes PCR, no mesmo período de 23 a 29 de julho, os casos positivos foram 3%. Na primeira semana de setembro, o índice é de 36%.
A pasta lança, nesta segunda-feira (11), um boletim com dados da doença no Rio de Janeiro com o monitoramento das informações sobre a Covid. A ideia é atualizar a população sobre os dados com simplicidade.
No mês passado, o estado confirmou os três primeiros casos da nova subvariante da Covid, a Éris, todos na capital fluminense.
O tenente-coronel Mauro Cid foi visto na tarde desta segunda-feira (11) circulando por Brasília pela primeira vez dois dias após fechar uma delação premiada com a Polícia Federal e deixar a prisão, onde ficou durante quatro meses. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro na Presidência saiu de sua residência no Setor Militar Urbano por volta de 13h30, acompanhado pela mulher, Gabriela Cid.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel pode sair de sua residência ao longo do dia, mas está impedido de deixar a sua casa à noite e aos finais de semana. Além disso, está proibido de manter contato com outros investigados — as exceções são a mulher, a filha e o pai, também alvos de inquéritos. O militar deve ainda comparecer à Justiça toda segunda-feira.
Cid visitou, às 13h45, um conhecido em um prédio localizado a oito quilômetros de distância da sua residência. O edifício abriga apartamentos funcionais que servem de moradia para militares. Questionado sobre a rotina após deixar a cadeia e assinar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens foi lacônico.
— Está tudo tranquilo — afirmou ao Globo.
Perguntado sobre o acordo de delação premiada, homologado pela Justiça no sábado passado, Cid disse apenas que não queria falar a respeito das investigações, que estão em andamento.
O ex-ajudante de ordens usava tornozeleira eletrônica, vestia calça jeans e camisa polo azul. Após conversar com o conhecido por cerca de vinte minutos, sob a sombra de uma árvore, Cid retornou para a sua casa.
Cid mora com a família em uma residência bancada pelo Exército e localizada numa região reservada aos militares, com praças, escolas e academias. Em cada quadra há guaritas com vigilância de soldados 24 horas e uma ampla área verde.
Por determinação de Moraes, Cid foi afastado de suas funções no Exército, mas vai manter o salário de cerca de R$ 27 mil. A expectativa dos investigadores é que a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro contribua principalmente em três investigações: sobre o suposto esquema irregular de venda de joias; a inserção de dados falsos em cartões de vacinação; e as tratativas que resultaram inclusive em uma minuta golpista.
Proibição de deixar Brasília e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana mediante uso de tornozeleira eletrônica
Obrigação de apresentar-se semanalmente, às segundas-feiras,à Justiça
Proibição de deixar o Brasil, entregando os passaportes
Cancelamento dos passaportes
Suspensão do porte de arma e de certificados de CAC
Proibição de usar redes sociais
Proibição de comunicar-se com outros investigados, com exceção da mulher, Gabriela Cid; do pai, Mauro Cesar Lourena Cid; e da filha, Beatriz Cid
México e Canadá substituíram a China como principais exportadores para os Estados Unidos, o que representa um impulso de nearshoring — estratégia de exportar produtos para países mais próximos geograficamente —, incentivando cadeias de abastecimento mais diversificadas. É a primeira vez desde 2003 que os mexicanos passam os chineses como principais fornecedores dos EUA.
Os americanos importaram cerca de US$ 203 bilhões em mercadorias da China nos primeiros seis meses deste ano, 25% a menos do que o mesmo período de 2022, de acordo com os últimos dados do Departamento de Comércio do país. Os números não são ajustados pela inflação.
O país asiático é agora o terceiro maior fornecedor para os americanos ficando atrás do México e do Canadá. As importações de bens do México subiram 5,4% no primeiro semestre de 2023, em relação ao ano passado. Alemanha e Japão também estão entre os cinco maiores exportadores, ocupando o quarto e o quinto lugares.
A China era o principal fornecedor de produtos para os Estados Unidos por mais de uma década, com os laços comerciais entre os dois países atingindo um pico no ano passado. O comércio bilateral está sendo desafiado pelo crescente afastamento entre Washington e Pequim, por conta de questões que incluem direitos humanos, comércio justo e concorrência por tecnologias e mercados.
Montadoras se instalam no México No entanto, à medida em que os consumidores dos EUA ficam mais exigentes, a demanda por produtos fabricados na China, incluindo telefones e roupas, vem ficando menor. Ao mesmo tempo, os problemas na cadeia de abastecimento desde a pandemia desencadearam uma busca pelos EUA por maior diversificação logística, que já está se traduzindo em mais importações de seus vizinhos.
A HP anunciou recentemente que vai mudar sua produção de laptops da China para TailÇandia e México. A Apple, que fabrica boa parte de seus produtos em território chinês, também começa a buscar outros lugares para suas indústrias fora da China.
Na última década, montadoras americanas, como Ford e General Motors, também começaram a instalar fábricas no México, ampliando a fatia do país nas importações de produtos industrializados para os EUA.
Em uma base ajustada sazonalmente, as importações da China para os EUA caíram para US$ 33,5 bilhões em junho, o menor número desde o início da pandemia, como mostrou o relatório do Departamento de Comércio. O déficit comercial total de mercadorias dos EUA com a China diminuiu ao longo do mês.
Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Arkansas, nos EUA, mostrou que a percepção sobre as habilidades como pai de um homem é afetada pelo tamanho do músculo trapézio, que começa na base do pescoço e vai até a parte de trás da cabeça, se estendendo pelos ombros.
No total, 305 pessoas que analisaram quatro imagens geradas por um computador do mesmo homem. Nelas, só havia diferença nos músculos do pescoço, que apresentavam tamanhos diferentes em cada uma das fotos, mas todo o resto era igual.
Assim, os participantes, tanto homens quanto mulheres, avaliaram o homem representado em vários atributos, incluindo o quão eficaz ele seria na proteção e no cuidado dos seus filhos. Para não permitir que as pessoas inferissem o objetivo do estudo, imagens foram visualizadas em ordem aleatória e os participantes não foram avisados anteriormente sobre quantas fotos de pessoas diferentes iriam ver.
Desta forma, a equipe de cientistas descobriu que quando nas imagens em que o homem tinha um trapézio maior, ele era avaliado, em média, como um bom protetor dos filhos. Em contrapartida, era considerado pior na criação de seus filhos quando era menos musculoso nessa área. Os resultados foram publicados na revista científica Scandinavian Journal of Psychology.
Segundo o professor Mitch Brown, da Universidade Arkansas, e coautor do estudo, a evolução humana nos leva a analisar o pescoço de um homem como uma maneira de conseguir determinar sua capacidade física. Dessa forma, esta região seria mais confiável do que o rosto e mais próximo da visão do que restante do corpo.
A Apple realizará na tarde desta terça-feira (12) o seu tradicional evento de setembro para apresentar novos produtos. Segundo rumores recentes, a partir das 14h (horário de Brasília), a empresa lançará os seguintes aparelhos:
Quatro celulares novos: iPhone 15, iPhone 15 Plus, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max (maior e mais avançado);
Duas atualizações do seu relógio inteligente: Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2.
Como acompanhar o evento? A Apple fará o evento no Auditório Steve Jobs com transmissão ao vivo em seus canais online:
YouTube
AppleTV+
Tilt será presencialmente no evento para acompanhar de perto as novidades e trazer em primeira mão as receitas sobre os novos produtos —que devem chegar ao Brasil entre outubro e novembro se o processo ocorrer como nos anos anteriores.
O hacker Walter Delgatti Neto, que ficou conhecido pela chamada Vaza Jato, foi condenado a 1 ano, 1 mês e 10 dias de prisão pelo crime de calúnia. Em entrevista à revista Veja, publicada em 13 de dezembro de 2019, Delgatti atribuiu, sem provas, a prática de corrupção passiva ao procurador da República Januário Paludo, então integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba (PR). A sentença da 1ª Vara Federal de Araraquara (SP) estabelece o regime semiaberto para o início do cumprimento da pena. O hacker pode recorrer da decisão.
Alvo de denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Delgatti Neto, em entrevista aos jornalistas Thiago Bronzatto e Robson Bonin, em 2019, disse que, nas mensagens da Vaza Jato obtidas por ele havia um áudio “em que o procurador está aceitando dinheiro do Renato Duque”, referindo-se ao ex-diretor da Petrobras condenado na Lava Jato.
O áudio, porém, segundo o MPF, se refere-se a uma negociação de delação premiada, em que os valores citados são os que deveriam ser restituídos aos cofres públicos. Na entrevista, Delgatti chega a ser questionado sobre se o assunto era esse, e negou.
O MPF cita ainda que Delgatti, se passando por um jornalista, já havia encaminhado o áudio ao procurador Danilo Dias, então Procurador Regional da PRR/1ªRegião, também acusando Paludo de irregularidades. “Não logrando sucesso em seu intento, o hacker ainda, simulando ser o Conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) Marcelo Weitzel Rabello de Souza, por meio da captura de sua conta, enviou o mesmo áudio ao Procurador José Robalinho Cavalcanti, então presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República)”, cita o MPF.
Lisura dos agentes ministeriais Investigação da Corregedoria-Geral do MPF afastou qualquer ilegalidade no conteúdo dos áudios. “Enquanto o senhor Delgatti afirma, categoricamente, e sem a mínima comprovação, a adoção de procedimentos ilegais por procurador da Lava Jato, os informes prestados demonstram o equívoco dessa afirmação, trazendo, a lume, a lisura da postura dos agentes ministeriais nas investigações e procedimentos encetados e nas tratativas com o advogado do senhor Renato Duque”, concluiu o órgão corregedor do MPF.
A defesa de Delgatti admitiu que ele havia se equivocado ao identificar uma prática ilícita no conteúdo da gravação. Na tentativa de negar a intenção de caluniar o procurador, as alegações pela absolvição do hacker tratam do áudio como “um documento fora de contexto, mal compreendido que ensejou a percepção falsa do réu”.
A 1ª Vara Federal de Araraquara, no entanto, destacou que Delgatti assumiu o risco de atingir a honra de Paludo ao acusá-lo sem a cautela de confirmar os fatos.
A pena estabelecida considera duas agravantes: o crime praticado contra servidor público em razão de suas funções e a reincidência, devido a uma condenação penal anterior num processo que tramitou na Justiça do estado de São Paulo. Os maus antecedentes de Delgatti e as circunstâncias do crime de calúnia também impediram a substituição da prisão por penas alternativas.
Outras linhas Em outras linhas de investigação, Delgatti diz ter sido contratado pela deputada Carla Zambelli para tentar invadir o sistema das urnas eletrônicas e invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Disse ainda que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro(PL) prometeu um indulto para ele fraudar as urnas eletrônicas e colocar em dúvida o resultado das eleições de 2022.
Além disso, segundo Delgatti disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro no Congresso Nacional, o ex-presidente também pediu que ele assumisse a autoria de um grampo em Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa de Bolsonaro entrou com uma queixa-crime contra o hacker Walter Delgatti Neto, sob a acusação também de calúnia.
Ao menos 2.862 pessoas morreram e outras mais de 2.500 ficaram feridas em consequência de um terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter ocorrido no Marrocos na noite de sexta-feira (8/9), com epicentro registrado na cidade de Ighil, a cerca de 70 quilômetros a sudoeste da cidade turística de Marrakech.
Os números, atualizados nesta segunda-feira (11/9), são do Ministério do Interior. Trata-se do mais intenso abalo sísmico em 120 anos da história do país do norte africano, e o saldo total de mortos e feridos deve aumentar à medida em que equipes de resgate avançam sobre regiões mais remotas nas áreas montanhosas do país.
Foram registradas mortes nas províncias e cidades de Al Haouz, Marrakech, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant.
O terremoto também foi sentido nas cidades costeiras de Rabat, Casablanca e Essaouira, assim como em outros países: Argélia, Espanha e até em Portugal. Nas redes sociais, os marroquinos compartilharam várias fotos e vídeos mostrando prédios danificados e desabados, alguns com pessoas feridas ou aparentemente mortas sob escombros.
Vários edifícios no centro histórico de Marrakech, Patrimônio Mundial da Unesco, foram danificados pelo terremoto.
De acordo com um boletim de alerta emitido pelo Instituto Nacional de Geofísica do Marrocos, o terremoto de magnitude 6,8 atingiu a região de Marrakesh, no norte do país, às 23h11 (horário local).
Testemunhas relataram à agência de notícias EFE que o terremoto foi sentido em cidades do norte, como Larache, a 550 km do epicentro, bem como em Casablanca e a capital, Rabat, a 300 quilômetros e 370 quilômetros de distância, respectivamente, onde os moradores foram às ruas para evitar os efeitos de possíveis réplicas.
O rei Mohammed 6º declarou três dias de luto nacional.
Em 2004, um terremoto no nordeste de Marrocos matou pelo menos 628 pessoas e feriu 926. Em 1980, um terremoto de magnitude 7,3 sacudiu a vizinha Argélia, matando 2.500 pessoas.
UE e ONU oferecem ajuda O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou em comunicado divulgado neste sábado que o centro de resposta a emergências da UE monitora de perto a situação e está pronto para ajudar.
Um porta-voz da ONU disse que “as Nações Unidas estão prontas paraajudar o governo de Marrocos nos seus esforços para socorrer o população impactada.”
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, expressou suas condolências ao povo do Marrocos em sua conta no X (antigo Twitter). “Estas são más notícias do Marrocos”, disse o político. “Nestas horas difíceis, os nossos pensamentos estão com as vítimas do devastador terremoto.”
“Estamos todos devastados” Toda a minha solidariedade e apoio ao povo do Marrocos face ao terrível terremoto registrado nesta manhã. A Espanha está com as vítimas desta tragédia e com as suas famílias”, escreveu também no X o premiê espanhol, Pedro Sánchez.
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse numa publicação nas redes sociais: “Estamos todos devastados após o terrível terremoto no Marrocos. A França está pronta para ajudar com os primeiros socorros”.
O presidente russo, Vladimir Putin, apresentou as suas condolências, enquanto o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também expressou solidariedade. “Apoiamos os nossos irmãos e irmãs marroquinos com todos os nossos recursos neste dia difícil”, afirmou Erdogan nas redes sociais.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que neste fim de semana é anfitrião da cúpula do G20, diz estar “extremamente sentido com a perda de vidas” no Marrocos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma ter “instruído todos os órgãos e forças governamentais a prestarem qualquer assistência necessária ao povo do Marrocos, incluindo os preparativos para o envio de uma delegação de ajuda à região”.
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) pretendem contestar o fato de a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid , ex-ajudante de ordens do ex-presidente, ter sido firmado com a Polícia Federal sem o aval do MPF (Ministério Público Federal).
Uma ala de assessores jurídicos do ex-presidente, que enfrentou diversos processos na Justiça, avalia que o tema é polêmico e que deve ser explorado no futuro como estratégia de defesa. Uma outra ala de advogados de Bolsonaro, que atua no caso ligado às joias, porém, diz reservadamente que é preciso ter acesso aos autos da delação premiada e que essa medida ainda não está na mesa.
A equipe de Bolsonaro não teve acesso ao depoimento dado por Cid à PF às vésperas da homologação do acordo pelo STF.
A segunda avaliação feita nos bastidores por este grupo de advogados é que o caso é contestável, mas é preciso deixar a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a PF brigarem em torno do assunto e, por agora, apenas observar.
Após a publicação da reportagem, Fábio Wajngarten, assessor e um dos advogados de Bolsonaro, afirmou nas redes sociais que “ninguém da defesa do presidente sequer conversou, cogitou ou aventou o referido movimento”. A Folha mantém as informações publicadas nesta reportagem.
O acordo de colaboração premiada do militar com a PF foi homologado pelo ministro Alexandre de Moraes , do STF (Supremo Tribunal Federal), no último sábado (9).
No mesmo dia, o procurador-geral da República, Augusto Aras , afirmou nas redes sociais que a PGR não aceita delações conduzidas pela PF. Ele ainda disse que a instituição introduziu esse mesmo entendimento para as delações do ex-ministro Antonio Palocci e do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral .
O ministro da Justiça, Flávio Dino , respondeu horas depois também pelas redes sociais parabenizando a PF pela celebração do acordo. “A Polícia Federal é atuária com seriedade, profissionalismo e pleno atendimento à Constituição, às leis e à investigação do STF”, afirmou.
A delação é um meio de obtenção de prova, que não pode, isoladamente, fundamentar sentenças sem que outras informações corroborem as afirmações feitas. Os relatos devem ser investigados, assim como os materiais apresentados em acordo.
Como a representação da delação é indicar outros possíveis envolvidos nos fatos apurados, a negociação de Cid tem gerado expectativa no meio político sobre eventuais depoimentos que atinjam Bolsonaro.
Pessoas próximas ao político, que são inelegíveis, afirmam que o acordo do ex-auxiliar tem potencial para comprometer a imagem do ex-presidente , tem implicações potenciais contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e se preocupam com o teor das revelações.
Embora o Supremo tenha decidido em 2018 que a PF possa firmar acordos de delação premiada sem o aval do MPF, o assunto é polêmico, na visão de advogados no entorno de Bolsonaro.
O argumento usado por eles é que cabe ao Ministério Público o domínio da ação penal, já que é uma instituição que denuncia ou não o investigado. Por isso, avalia uma pessoa do entorno do ex-presidente, só quem pode ditar o alcance do acordo de colaboração é quem acusa e, no caso, não seria a PF.
Essa deve ser uma das contestações apresentadas pela defesa de Bolsonaro depois que eles tomarem conhecimento do que Cid apresentou à PF.
Em 2018, o Supremo julgou ação movida pela PGR que pedia a declaração de inconstitucionalidade de dispositivos da lei que trata das delações, sancionada em 2013. Na ocasião, por 10 votos a 1, o tribunal rejeitou o pedido da PGR e entendeu que delegados de a polícia pode firmar acordos de colaboração durante o inquérito policial.
Na ocasião, porém, dois ministros, Luiz Fux e Rosa Weber, entenderam que a PF só poderia realizar o acordo se a concordata do MPF. Já o ministro Edson Fachin votou para que a polícia não pudesse firmar delações premiadas.
Anos depois, em 2021, o Supremo analisou a validade da delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral , e por 7 votos a quatro, decidiu revogar a homologação da colaboração dele com a PF. Os ministros deram razão à Procuradoria-Geral, que apontaram ausência de aval do Ministério Público.
O entendimento predominante na ocorrência, reafirmado por Moraes, foi que a decisão valia para aquele caso concreto, por especialistas do acordo com Cabral.
Como mostrado a Folha , artigo publicado neste ano em revista acadêmica por Luísa Walter da Rosa, advogada e mestre em direito pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), indica outra discrepância no caso.
Em 2018, aponta ela, apenas dois ministros apontaram a necessidade de concordância do Ministério Público com o acordo firmado pela PF. Já em 2021, no caso de Cabral, eles votaram nesse sentido, ainda que parte deles entendesse que tal necessidade só valia para o caso concreto do ex-governador.
A decisão de homologação da delação por Moraes foi proferida no âmbito do inquérito das milícias digitais , que é a principal apuração no STF contra o ex-chefe do Executivo e mira, entre outros pontos, os ataques às instituições, a tentativa de golpe e o caso das joias . Ele tramita em sigilo.
A Fifa determinou, nesta segunda-feira (11), que os jogadores Ygor Catatau, Matheus Gomes e Gabriel Tota estão banidos de jogar em qualquer lugar do mundo. Os três foram acusados de participar de esquema de apostas e manipulação de resultados em jogos no Brasil.
Anteriormente, as punições para os jogadores eram válidas apenas para território nacional. Contudo, alguns atletas conseguiram procurar outro clube fora do Brasil para seguir atuando. Caso do zagueiro Eduardo Bauermann, que deixou o Santos para jogar no futebol da Turquia. Aliás, em seu site, a entidade listou os 11 jogadores que tiveram suspensões determinadas por tribunais esportivos brasileiros e suas punições.
O aumento da punição foi um pedido da CBF para a Fifa, que, por sua vez, analisou os casos e decidiu pela extensão das condenações a todas as federações filiadas à entidade máxima. Contudo, a princípio, os três jogadores citados foram banidos do futebol brasileiro e receberam uma multa. Agora, eles não podem atuar em nenhum lugar no cenário mundial.
Aliás, as punições são consequência da Operação Penalidade Máxima, uma investigação do Ministério Público de Goiás que descobriu um esquema de manipulação para favorecer apostadores. Assim, 11 jogadores foram condenados por estarem envolvidos nas investigações.
Os jogadores punidos na operação Penalidade Máxima e Fifa Ygor Catatau (banido do futebol)
A ornamentadora Kaliane Medeiros foi assassinada na tarde desta segunda-feira na cidade de São Bento, no Sertão da Paraíba. De acordo com informações preliminares colhidas pelo blog Jair Sampaio, a vítima teria saído de um relacionamento com um homem supostamente envolvido com o crime, e seria ele o principal investigado por este ato covarde que ceifou a vida de uma mãe de família.
A vítima saía da academia aonde malhava e estava em deslocamento para sua residência, segundo nossa fonte, quando foi covardemente abordada é assassinada a tiros. Populares disseram que um homem praticou o crime e seria, supostamente, um cara com quem a mesma estava se relacionando, mas pessoas próximas a teriam orientado a sair dele.
A cidade chora a perda precoce da filha, mãe e amiga, Kaliane Medeiros. Ela deixa órfaos um menino e uma menina, frutos do seu primeiro relacionamento conjugal.