A camada de gelo da Groenlândia perdeu 5.091 quilômetros quadrados de área entre 1985 e 2022, segundo estudo publicado na revista Nature. Essa perda é equivalente a uma área aproximadamente do tamanho da nação insular de Trinidad e Tobago.
O estudo é o primeiro a estimar por completo a quantidade de gelo perdida pela Groenlândia especificamente por conta do recuo glacial. Ele sugere que estimativas anteriores subestimaram essas perdas em até 20%.
O recuo glacial é um fenômeno em que pedaços de gelo se desprendem das extremidades de uma geleira. Ele é causado pelo aquecimento global, que está fazendo com que o gelo derreta mais rapidamente.
Essa perda de gelo é significativa, pois a camada de gelo da Groenlândia é uma das duas camadas remanescentes no mundo. Ela cobre cerca de 80% da Groenlândia e, se totalmente derretida, elevaria o nível do mar global em cerca de 7,4 metros.
Com a mudança climática aquecendo o Ártico quatro vezes mais rapidamente do que o resto do mundo, cientistas dizem que é inevitável que o derretimento da camada de gelo da Groenlândia eleve o nível do mar em pelo menos 27 centímetros, considerando o aquecimento já ocorrido.
Uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que é falso o registro de imunização contra a covid-19 que consta do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) formulado no fim de 2022.
Os dados atuais do Ministério da Saúde, que aparecem no cartão de vacinação, apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. A CGU, no entanto, constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema do Ministério da Saúde não estava disponível naquela data na UBS onde teria ocorrido a imunização.
Segundo registros da Força Aérea Brasileira (FAB), o ex-presidente voou de São Paulo para Brasília um dia antes da suposta vacinação e não fez nenhum outro voo até pelo menos 22 de julho de 2021. Os auditores também tomaram depoimentos de funcionários da UBS, que afirmaram não terem visto Bolsonaro no local na data informada e negaram ter recebido pedidos para registrar a imunização.
Entre as pessoas ouvidas, estava a enfermeira indicada no cartão de vacinação. A funcionária não apenas negou o procedimento, como comprovou, por meio de documentos, não trabalhar mais na UBS na data que consta nos registros do Ministério da Saúde. Os auditores da CGU também verificaram os livros físicos mantidos pela UBS para registro da vacinação da população e não encontraram a presença do ex-presidente no local em 19 de julho de 2021.
Fraude estadual A CGU concluiu que a fraude ocorreu no sistema estadual. Segundo as investigações, todos os funcionários da UBS dividiam o mesmo login e senha do sistema VaciVida, mantido pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Como não foi possível encontrar um agente público responsável, a CGU recomendou o arquivamento do caso, mas enviará os resultados das investigações às autoridades do estado e do município de São Paulo para a adoção das providências cabíveis.
A Controladoria informou ter feito diligência no Ministério da Saúde e confirmado a segurança do sistema mantido pela pasta para recebimento das informações enviadas pelos estados e pelos municípios, com a impossibilidade de os dados terem sido inseridos em nível federal. Os auditores não encontraram suspeitas de que algum servidor público federal tenha alterado os dados.
Outros registros Esse não foi o primeiro cadastro de vacinação contra a covid-19 atribuído a Bolsonaro. Outros dois registros, que teriam ocorrido em Duque de Caxias (RJ), foram efetuados por agentes municipais e cancelados antes da investigação da CGU. As suspeitas de um esquema de fraude em cartões de vacinação, que envolveria um secretário municipal, levaram à Operação Venire da Polícia Federal, que resultou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República em maio do ano passado.
Na época da prisão de Mauro Cid, a defesa de Bolsonaro afirmou não haver provas suficientes de envolvimento direto do ex-presidente no caso. Em depoimento à Polícia Federal em maio do ano passado, Bolsonaro afirmou estar à disposição da Justiça e negou ter fornecido quaisquer orientações a subordinados para mudar seus registros de vacinação.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi consultado e deu aval antes de o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), oficializar o convite ao ex-ministro Aldo Rebelo (PDT) para compor o primeiro escalão do Executivo municipal, segundo interlocutores do PL. Com longo histórico em partidos de esquerda, Rebelo substituirá Marta Suplicy, que deixou a Secretaria de Relações Internacionais para retornar ao PT e ser vice na chapa do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) na disputa pela prefeitura paulistana.
Bolsonaristas citam como pontos favoráveis a Rebelo o fato de ele ter sido ministro da Defesa no governo de Dilma Rousseff (PT) e ter bom diálogo com militares. Além disso, argumentam, também tem bom trânsito com o agronegócio.
Mais recentemente, o ex-ministro também caiu nas graças do bolsonarismo ao dizer que os ataques às sedes dos Três Poderes em 2023 não foi uma tentativa de golpe.
Em entrevista ao site Poder 360, Rebelo comparou os ataques antidemocráticos à invasão da Câmara de Deputados por integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST). Na época, Rebelo era o presidente da Casa.
Nesta semana, em declaração ao jornal Folha de São Paulo, o ex-ministro também declarou que não apoiaria Boulos para a prefeitura.
Rebelo lembrou que, quando era ministro dos Esportes, Boulos liderava o movimento “Não vai ter Copa”, às vésperas da realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014.
“Era um movimento que promovia quebra-quebra, sabotagem da Copa. Não tenho como apoiar uma pessoa dessas, não tenho condições”, afirmou Rebelo.
A simpatia de Bolsonaro a Rebelo, porém, é mais antiga. Em 2002, Bolsonaro, então deputado federal, chegou a dar declarações a favor de que Rebelo assumisse o Ministério da Defesa no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao analista da CNN Pedro Venscelau, o ex-ministro ainda disse que vai pedir licença do PDT. Procurado, o partido confirmou que Rebelo vai se licenciar da sigla.
Rebelo foi presidente da UNE e uma das maiores lideranças do PCdoB, partido que deixou em 2017. Em 2022, disputou o Senado pelo PDT, sigla que apoia Guilherme Boulos (PSOL) na pré-campanha pela prefeitura de São Paulo.
Nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff, foi ministro de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, dos Esportes, Ciência e Tecnologia e, por fim, ministro de Defesa.
As mortes por câncer nos Estados Unidos estão chegando, com 4 milhões de óbitos evitados desde 1991, de acordo com o relatório anual da Sociedade Americana do Câncer. Por outro lado, a sociedade informou que o número de novos casos da doença subiu para mais de 2 milhões em 2023, contra 1,9 milhões em 2022.
O câncer continua a ser a segunda principal causa de morte nos Estados Unidos, depois das doenças cardíacas. Os médicos acreditam que é urgente compreender as mudanças nas taxas de mortalidade, bem como as mudanças nos diagnósticos.
A sociedade médica destacou três fatores principais na redução das mortes por câncer: diminuição do tabagismo, detecção precoce e avanços nos tratamentos.
— Nas décadas de 1980 e 1990, o câncer de mama metastático foi considerado uma sentença de morte —, disse Donald Berry, estatístico da Universidade do Texas e autor de um novo artigo sobre câncer de mama com Sylvia K. Plevritis, da Universidade Stanford.
O artigo, publicado no JAMA, descobriu que a taxa de mortalidade por câncer de mama caiu para 27 por 100 mil mulheres em 2019, de 48 por 100 mil em 1975. Isso inclui o câncer metastático, que representou quase 30% da redução no câncer de mamãe.
O tratamento do câncer da mama melhorou tanto que se tornou um fator mais importante do que o rastreio para salvar vidas, disse Ruth Etzioni, bioestatística do Fred Hutchinson Cancer Center.
As taxas de mortalidade diminuíram até mesmo entre mulheres na faixa dos 40 anos, que geralmente não faziam mamografias regulares, explica Mette Kalager, professora de medicina da Universidade de Oslo e do Hospital Universitário de Oslo, “indicando um efeito substancial do tratamento”, disse ela. .
— A maior história não contada sobre o câncer de mama é como o tratamento melhorou — explica H. Gilbert Welch, epidemiologista de câncer do Brigham and Women’s Hospital. — Esta é uma boa notícia inequívoca.
O que não sabemos: a causa de novos casos de câncer A American Cancer Society descobriu aumentos na incidência de muitos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, próstata, útero, cavidade oral, fígado (em mulheres, mas não em homens), rim e cólon e reto entre adultos de meia-idade. A incidência de melanoma também aumentou. Os números foram ajustados para mudanças no tamanho da população.
William Dahut, diretor científico da sociedade médica disse que, embora a taxa geral de câncer colorretal tenha continuado a diminuir, ele estava preocupado com o aumento em um grupo: pessoas com menos de 55 anos: a incidência é agora de 18,5 por 100 mil habitantes e aumentaram entre 1% e 2% ao ano desde meados da década de 1990, evitando que 30.500 pessoas recebessem este ano.
No final da década de 1990, o câncer colorretal foi a quarta principal causa de morte em pessoas com menos de 50 anos. Agora é a principal causa em homens com menos de 50 anos e a segunda causa principal em mulheres. Os médicos não sabem dizer por quê.
— Não temos uma boa explicação— disse Dahut. — É dieta? É obesidade? É algo no meio ambiente? É exposição no útero?
Mas o câncer colorretal continua a ser predominantemente uma doença das pessoas mais velhas. Nas pessoas com mais de 65 anos, tem diminuído 3% ao ano. A sua incidência é agora de 155,4 por 100 mil habitantes, evitando que 87.500 pessoas sejam consumidas este ano.
Diagnóstico Os pesquisadores dizem que quanto mais você procura o câncer, mais você encontra. À medida que o rastreio se torna cada vez mais sensível, os médicos descobrem cada vez mais cancros.
Isso parece uma coisa boa— não seria melhor remover os tumores antes que se tornem perigosos? O problema é que às vezes o tratamento pode ser desnecessário, porque nem todos os cânceres são potencialmente fatais ou mesmo perceptíveis. Alguns tipos de câncer nunca se espalham. Outros realmente alguns. Outros podem eventualmente ter um resultado fatal, mas uma pessoa morre antes de outra coisa. Mas pode ser impossível distinguir os cânceres inofensivos dos mortais, por isso todos são tratados.
A situação é chamada de sobrediagnóstico, mas ninguém pode dizer com precisão com que frequência isso ocorre. Com a mamografia, disse Berry, as estimativas de sobrediagnóstico variam de 0 a 50%.
— Os aumentos na incidência são sempre preocupantes à primeira vista, mas precisamos entender por que estão ocorrendo, porque podem ser um artista — afirma Etzioni.
Esse é o desafio que os pesquisadores do câncer enfrentam agora.
A marca francesa de luxo Louis Vuitton lançou na nova coleção um item inusitado: uma “bolsa sanduíche” feita em pele, na cor icônica laranja da grife. A peça é autoria de Pharrell Williams, novo diretor criativo de moda masculina da marca, e já está esgotado. No site, foi colocado à venda por € 2700, mas encontrou-se indisponível no momento.
A inspiração teria vindo do clássico saco de papel para sanduíches que se vê em muitas padarias francesas. Pharrell Williams o imaginou como um objeto de luxo e fez acontecer.
Mesmo que a peça fique indisponível no momento, é possível fazer a inscrição e ficar na lista de espera. Eles descreveram o produto como uma “bolsa sanduíche fabricada em pele de vaca flexível. Tem a mesma cor que as bolsas das lojas Louis Vuitton. O interior apresenta um bolso com zíper e um bolso duplo pano.”
Desde que foi anunciado como substituto de Virgil Abloh, Pharrel Williams tem falado da vontade de levar objetos do cotidiano para a moda, apesar de saber que poderá ser uma abordagem controversa. Porém, não é a primeira vez que a casa francesa traz para o luxo acessórios banais, como os sacos de plástico com padrão xadrez, que reinterpretou em 2017. O antecessor de Pharrel defendeu que bastava mudar um objeto em 3% para que este fosse considerado. uma “criação de designer”.
Da série ” Os novos nomes da politica ” o Portal Juninho Brito traz hoje o jovem Geraldo Dantas, mais conhecido como “GG”. No cenário político de Currais Novos, surge uma nova personalidade: Geraldo “GG”, um jovem de boa família, irmão do atual diretor administrativo do Hospital Regional de Currais Novos Sueid Rusk, e cunhado da Médica Psiquiatra Dra Janicéia Simplício. É uma figura carismática, bem relacionada, que vem se destacando em 2 frentes de trabalho muito fortes na cidade: o empreendedorismo e o esporte. Acreditando que são poderosas ferramentas para impulsionar o desenvolvimento da sociedade, ele tem se destacado enquanto Diretor do Potyguar e também como empreendedor, com sua empresa a pleno vapor, mostrando a outros jovens Curraisnovenses que é necessário ter coragem para crescer e aparecer. Geraldo é um dos nomes que demonstra ter um futuro promissor! GG se filia ao PSD, partido comandado na cidade pelo presidente da Câmara Ycleyber Trajano.
A informação foi confirmada pelo próprio Zé Lins no último sábado ao vereador Daniel Bezerra durante o programa de rádio “Vereadores em Ação”, na Rádio 99.5 FM. Na ocasião Daniel perguntou ao ex-prefeito Zé Lins como andavam as conversas com o Senador Styvenson. Zé Lins confirmou que elas estão acontecendo e caminha bem para um apoio do Senador Styvenson e do seu partido, o Podemos, que deverá fazer parte da sua coligação, nas eleições deste ano, para Prefeito de Currais Novos.
“Nós estivemos reunidos conversando sobre o andamento das obras do Centro do Diagnóstico da Liga Contra o Câncer aqui em nossa cidade, um investimento acima dos 36 milhões de reais, que foram viabilizados através de Emendas do Senador. Disse a ele que Currais Novos será eternamente grato por tudo que ele e a Liga estarão proporcionando para o nosso povo, através dos serviços deste equipamento. Reafirmei meu compromisso em buscar mais pela Saúde da nossa cidade e gostaria muito de continuar contando com o apoio do Senador Styvenson.” Foram as palavras do ex-prefeito Zé Lins.
Já em sua fala o Vereador Daniel Bezerra fez questão de afirmar que nesse ano (2024), Zé Lins contará com muito mais apoio que teve em 2020, quando ele perdeu a eleição para o atual Prefeito Odon Jr com menos de 2 mil votos. “Se falam muito em força política do lado da situação, mas Zé dessa vez, vem mais forte, terá o apoio de Senadores, Deputados Federais e Estaduais, de Vereadores e de uma militância que está firme.” Disse Daniel.
O ex-lateral Filipe Luís iniciará uma nova etapa em sua carreira. Depois de anunciar a aposentadoria, no final do ano passado, Filipe agora será treinador do sub-17 do Flamengo. O anúncio foi feito pelo próprio clube nas redes sociais nesta quinta-feira (18/1). Ídolo do Rubro-Negro, Filipe iniciará sua função no novo cargo na próxima segunda-feira (22/1).
No início do ano, com o retorno de Ednaldo Rodrigues para a presidência da CBF, o nome de Filipe Luís foi cogitado para assumir o cargo de coordenador de seleções da entidade. O ex-lateral agradeceu ao convite, mas não aceitou a proposta.
Um convite semelhante foi feito por Jorge Jesus, técnico do Al-Hilal, em dezembro. Ele chamou Filipe para ser seu auxiliar técnico na equipe da Arábia Saudita. Os dois trabalharam juntos e conquistaram títulos entre os anos de 2019 e 2020. Apesar da proximidade entre os dois, o ex-jogador acabou não aceitando a oferta.
Ídolo do Mengão, Filipe Luís sempre declarou o seu desejo de iniciar uma carreira como treinador. Com a camisa do Flamengo, o ex-lateral atuou em 176 partidas. Entre as conquistas estão dois títulos de Libertados, dois de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Recopa e Supercopa do Brasil, além de três estaduais.
Além de o orgasmo representar o auge do prazer, estudos indicam que ele está relacionado a diversos benefícios para a saúde, que vão desde a prevenção de doenças cardíacas ao câncer de próstata. A ciência não sabe exatamente qual é a rotina mínima mensal para ter uma vida sexual saudável, uma vez que cada estudo analisa a relação entre o sexo e um quadro de saúde específico. Porém, com os dados disponíveis até o momento, muitos podem estar aquém da meta.
13 a 21 orgasmos mensais O mais perto que os pesquisadores já chegaram de um número mínimo de orgasmos foi ao analisar a rotina sexual mínima para diminuir o risco de desenvolver câncer de próstata.
Tanto um estudo publicado em 2016 na revista científica European Urology quanto um levantamento de 2022 divulgado na Health Harvard indicam que homens com alta frequência de ejaculações, superior a 21 vezes ao mês, têm 31% menos chance de desenvolver a doença.
O estudo de 2016, realizado pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, indica que indivíduos que chegam ao ápice do prazer 13 vezes ao mês já alcançariam os benefícios de prevenção do câncer.
“A ideia por trás dessa hipótese é que a ejaculação regular poderia ajudar a eliminar substâncias potencialmente carcinogênicas da próstata, reduzindo o risco de câncer”, explica a sexóloga Camila Gentile, de São Paulo.
A sexóloga Claudia Petry, de Joinville, complementa orientando que a frequência sexual mínima não é o único fator relevante para reduzir os riscos de inflamação da próstata.
“A prevenção do câncer de próstata envolve também outros fatores, como uma alimentação saudável, exercícios físicos regulares, manter um peso ideal, evitar tabagismo e fazer os exames médicos periódicos”, esclarece.
No caso das mulheres, é mais complicado chegar a um número estimado de orgasmos. Claudia explica que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não reconhece nenhuma doença diretamente vinculada à rotina sexual delas.
“Ainda assim, sem dúvida as mulheres têm muitos benefícios para a saúde do organismo como um todo estando satisfeitas sexualmente”, afirma a profissional.
Outros benefícios do orgasmo As pesquisas científicas sobre os vínculos do sexo com outros benefícios para a saúde física, mental e emocional, no entanto, não determinam uma rotina tão específica de sexo. Segundo Claudia, os benefícios variam entre os indivíduos e, por isso, é difícil bater o martelo.
“A prática sexual regular traz benefícios quando é consensual, segura e prazerosa. Por isso, é tão difícil determiná-la em uma agenda. Não adianta a pessoa fazer uma tabela para saber se teve orgasmo ou não, não há benefício para a saúde se não há prazer”, orienta.
As profissionais indicam outros benefícios que os orgasmos podem trazer ao corpo:
Saúde cardiovascular A atividade sexual regular pode estar associada a um menor risco de doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC). Por intensificar os batimentos cardíacos, o sexo pode ajudar a otimizar a circulação sanguínea, reduzir a pressão arterial e melhorar a saúde do coração.
Imunidade O sexo regular pode fortalecer o sistema imunológico, aumentando a produção de anticorpos e reduzindo o estresse — uma das principais consequências é a prevenção de infecções e doenças. A atividade sexual moderada pode aumentar os níveis de IgA, um anticorpo que desempenha um papel crucial na imunidade ao criar defesas rápidas contra doenças oportunistas.
Bem-estar mental A atividade sexual pode liberar endorfinas e outros neurotransmissores, aumentando a sensação de bem-estar emocional. O sexo regular pode ser uma forma saudável de relaxamento e redução do estresse.
Qualidade do sono Alguns estudos relatam que o orgasmo pode ajudar a melhorar a qualidade do sono devido à liberação de hormônios relaxantes, como a oxitocina e a serotonina, o que pode facilitar o adormecer.
Saúde dos ossos Especificamente para mulheres, a liberação de ocitocina que acontece no momento do orgasmo pode prevenir o enfraquecimento dos ossos e a osteoporose. O hormônio tem papel importante no metabolismo ósseo, de acordo com um estudo da Universidade Estadual Paulista.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que a Serasa seja condenada a pagar uma soma de R$ 30 mil a cada indivíduo impactado pelo vazamento de seus dados pessoais em 2021. A ação civil pública proposta pelo Instituto Sigilo para que a empresa conhecida nacionalmente por seu serviço de proteção ao crédito, pague indenizações de 223 milhões de brasileiros. No processo, o MPF defende que cada pessoa afetada seja indenizada com R$ 30 mil e que a Serasa seja condenada a pagar multa, pelos danos causados a toda a sociedade, em valor equivalente a até 10% do seu faturamento anual no último exercício. O montante, no entanto, não pode ser inferior a R$ 200 milhões.
Segundo um procurador, esse tipo de vazamento expõe os cidadãos de forma pública e ilegal, atraindo graves riscos de possíveis fraudes envolvendo suas identidades e vida privada. “Tal acesso se mostra fundamental, na medida em que lhes for permitido, além de contar com a defesa do MPF de seus direitos de indivíduos homogêneos, auxiliar ações de indivíduos que entendam cabíveis pelos danos que ainda restarem constatados em seu desfavor, em especial, contra possíveis evidências à sua honra e à vida privada”, apontou a procuradora da República que atua no caso, Karen Louise Jeanette Kahn.
O Ministério Público exige, ainda, que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) também seja responsabilizada pela exposição indevida, tendo em vista a ausência de controle prévio, para fins de prevenção do próprio vazamento em si, bem como de controle posterior, não faz sentido serem estancados e recompostos os danos decorrentes do vazamento.
Entenda o caso Em 2021, após a divulgação de notícias de que a empresa violou o sigilo de dados correspondentes a mais de 223 milhões de CPFs, entre cidadãos brasileiros e pessoas mortas, o Instituto Sigilo entrou em ação contra a Serasa, alegando que a empresa tinha contrariando regras e princípios da Lei Geral de Proteção de Dados, da Lei do Marco Civil da Internet e do Código de Defesa do Consumidor. As apurações apontaram para a divulgação de informações pessoais dos consumidores na internet, históricos de compras, endereços de e-mail, dados da Previdência Social, de renda, da Receita Federal, e até a possibilidade de acesso a dados de cartões de crédito e de subsídio.
Além disso, segundo o MPF, as investigações constataram que a Serasa comercializou – e ainda segue comercializando com terceiros (empresas autorizadas ou certificadas pela própria autarquia) – o acesso indevido a dados pessoais. Algumas dessas informações passaram a circular na internet de forma gratuita e outras foram vendidas por criminosos.
A Serasa já havia sido condenada em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que acordos a negociação indevida de dados pessoais de brasileiros por meio dos serviços “Lista Online” e “Prospecção de Clientes”. A empresa deveria se abster de comercializar os dados dos consumidores, mas vem descumprindo a ordem liminar e a notificação judicial, conforme aponta o MPF.
O ex-senador José Agripino Maia foi inocentado por suposta improbidade administrativa em que ele era apontado pelo Ministério Público Federal por agir em favor da OAS no tocante à construção do estádio Arena das Dunas.
Em sua decisão, a juíza Gisele Maria da Silva Araújo Leite julgou improcedente a Ação e pediu o cancelamento da ordem de indisponibilidade dos bens de José Agripino.
Os casos confirmados de dengue no Rio Grande do Norte cresceram 20,36% nas últimas seis semanas epidemiológicas de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, o que fez com que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), emitisse uma nota informativa para alertar sobre o cenário no Estado em 2024. Conforme os dados da pasta, nas últimas semanas de 2022 foram confirmados 604 casos da doença. No mesmo recorte de 2023, o quantitativo subiu para 727. O Ministério da Saúde prevê o início da vacinação contra a doença no próximo mês, mas ainda não existem estratégias definidas para a imunização.
Se comparado o recorte do ano inteiro, 2023 apresentou redução no número de casos confirmados e óbitos em relação a 2022: foram 2.430 confirmações e três mortes no ano contra mais de 12 mil casos confirmados e 21 óbitos nos 12 meses anteriores. De acordo com a Sesap, no entanto, o crescimento dos casos nos últimos meses preocupa. As análises epidemiológicas da pasta, conforme a Secretaria, apontam para a possibilidade da saúde pública enfrentar um crescimento substancial dos casos de arboviroses, em especial da dengue.
Segundo a Sesap, o aumento das temperaturas a partir das mudanças climáticas é um dos fatores que traz maior influência ao cenário para 2024. Na semana passada, a Secretaria realizou reuniões com as pastas municipais para traçar as estratégias regionais de enfrentamento à doença. Além disso, na nota emitida, a Sesap listou 25 recomendações para evitar a proliferação da doença, como a ampliação das ações de detecção dos casos por meio de exames, reforço das redes de cuidados em hospitais e unidades, bem como medidas de limpeza para evitar acúmulo de lixo e cortar os focos do Aedes aegypti.
Enquanto planeja as ações, a Sesap disse que espera do Ministério da Saúde (MS) as definições sobre como será o esquema vacinal contra a doença, que deve iniciar em fevereiro, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde. “Todas as definições, como priorização por faixa etária ou municípios, dependem do Ministério da Saúde, que até agora não fez nenhum comunicado oficial ao Estado”, informou a Sesap.
Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também aguarda pelo MS para definir as estratégias de imunização. A capital registrou, em 2023, 1.054 confirmações para a dengue até a semana epidemiológica 49 (encerrada no dia 9 de dezembro passado). O número corresponde a 43,3% dos casos registrados em todo o Estado. Foram dois óbitos no Município.
As estratégias para vacinação contra a doença em todo País serão pactuadas na próxima Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foro permanente de negociação, articulação e decisão entre gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é de que o encontro aconteça no próximo dia 31, última quinta-feira deste mês.
Na segunda-feira (15), o Ministério da Saúde reuniu a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), colegiado de caráter consultivo, para debater estratégias de utilização do quantitativo disponível. O MS diz que há uma limitação do laboratório japonês Takeda em ofertar a vacina. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,2 milhões de doses da Qdenga entre fevereiro e novembro de 2024. Outras 1,2 milhão doadas pela empresa estão em processo de tratativas para viabilizar o processo de doação.
O esquema vacinal é composto por duas doses e a expectativa é que cerca de 3,2 milhões de pessoas sejam imunizadas. Mesmo que ainda não haja definições, o Ministério da Saúde informou que deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos. Com este cenário, a Pasta, em conjunto com estados e municípios, deve definir qual idade será priorizada, diante do quantitativo de doses reduzido.
“Dentro desse grupo [6 a 16 anos], vamos ver qual é o melhor grupo etário para ter melhor resultado epidemiológico, evitando hospitalizações e mortes”, explicou o diretor o Programa Nacional de Imunizações (PNI), Éder Gatti. O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é indicado para prevenção de dengue entre os 4 e 60 anos de idade, independentemente de a pessoa ter tido ou não a doença previamente.
Números
727
foi o número de casos de dengue confirmados no fim de 2023
604
foi o número de casos de dengue confirmados no fim de 2022
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luis Roberto Barroso, defendeu nesta quarta-feira (17) que o país faça um debate “sem preconceitos” sobre política de drogas e destacou a segurança pública como um dos principais problemas da América Latina, sobretudo na região da Amazônia.
“Acho que mais recentemente tem se agravado o problema da segurança publica e da violência, e acho que precisamos incluir essa preocupação na agenda, em especial na agenda progressista”, disse Barroso durante painel sobre a América Latina no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Em sua visão, “o pensamento progressista sempre negligenciou em alguma medida a questão da segurança publica, atribuindo-a tão somente à pobreza e à desigualdade, o que é um fato, mas pobre também precisa de segurança pública e nós nos atrasamos”.
Participaram também o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e a ministra das Relações Exteriores do Equador, Gabriela Sommerfeld. Após o evento, Barroso conversou com jornalistas e expôs sua preocupação com o crime organizado e reiterou sua preocupação com a soberania da Amazônia.
“O Brasil corre risco de perder a soberania da Amazônia, não para outros países, mas para o crime organizado”, afirmou o presidente do STF. Ele elencou um rol de crimes ambientais – extração ilegal de madeira, mineração ilegal, grilagem de terras e queimadas ilegais – e somou a eles o tráfico de drogas.
“Agora [a Amazônia] também passou a ser rota do tráfico, de modo que o Brasil precisa se conscientizar de que nós temos que ter uma política de segurança pública mais abrangente e isso repercute sobre o Poder Judiciário e é uma preocupação relevante que eu tenho”, disse Barroso.
Ele complementou afirmando que pretende organizar um evento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também preside, sobre o tema de segurança pública e do combate às drogas, que segundo ele precisa ser enfrentado com “criatividade”, “ousadia” e “sem preconceito”.
“Essa é uma guerra que nós estamos perdendo. De modo que não importa a visão de cada um sobre o endurecimento da repressão ou sobre as experiências de legalização que há em outros países. Seja qual for o caminho que se escolha, nós temos que partir do pressuposto que o que nós estamos fazendo não está dando certo. E o maior problema que eu vejo é o domínio que o tráfico exerce sobre muitas comunidades pobres do Brasil”, afirmou.
O Rio Grande do Norte celebra uma conquista significativa no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2023. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o estado ficou na 10ª colocação nacional em termos de participação de estudantes da rede pública.
De acordo com o Governo do RN, dados divulgados pelo Ministério da Educação, na última terça-feira (16), durante entrevista coletiva realizada em Brasília, 56% dos concluintes do ensino médio da rede pública no RN participaram do ENEM, superando a média nacional de 46,7%. Essa adesão, de acordo com o Governo do RN, evidencia o comprometimento dos estudantes potiguares e a relevância atribuída ao exame como porta de entrada para instituições de ensino superior. Ao considerar a participação de estudantes de ambas as redes de ensino, público e privado, a média geral do estado atinge 60,8%.
A secretária de Educação do RN, professora Socorro Batista expressou sua satisfação com os resultados, destacando os esforços contínuos para promover a equidade no acesso à educação. “Estamos trabalhando incansavelmente para garantir que todos os estudantes, tenham a oportunidade de participar do ENEM e buscar seus sonhos de vida, como o ingresso em uma universidade”, afirmou Batista.
De acordo com o Governo do RN, o êxito do RN na participação do ENEM 2023 não apenas evidencia o compromisso dos estudantes, mas também destaca o papel crucial dos educadores, gestores e políticas educacionais na construção de uma base sólida para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos jovens potiguares.
Dando sequência à intensa temporada de missões lunares não tripuladas, chegou a vez de a Jaxa (agência espacial japonesa) fazer sua tentativa de realizar um pouso suave na Lua. Caso dê certo, o Japão será o quinto país a realizar a façanha, depois de Rússia (então parte da antiga União Soviética), EUA, China e Índia. A sonda Slim (sigla para Smart Lander for Investigating Moon, ou Pousador Inteligente para Investigação da Lua) representa a primeira tentativa estatal japonesa de conduzir uma alunissagem, anos depois da missão orbital bem-sucedida de mapeamento lunar com a espaçonave Selene (também chamada de Kaguya), que operou entre 2007 e 2009.
Não é, contudo, a primeira tentativa por parte dos japoneses de pousar um artefato na Lua. No ano passado, a empresa nipônica ispace falhou em sua tentativa de chegar à superfície lunar com seu módulo Hakuto-R, puxando uma fila de missões privadas que prosseguiria com o lançamento do módulo Peregrine, espaçonave da empresa americana Astrobotic, em 8 de janeiro deste ano.
O módulo teve um problema com seu sistema de propulsão, com ruptura de um tanque e vazamento de propelente, o que condenou a missão. Incapaz de pousar na Lua, e para evitar a criação de lixo espacial no espaço cislunar, a Astrobotic decidiu deixar a espaçonave numa trajetória que a trará de volta à Terra, onde queimará na atmosfera, nesta quinta (18).
A Jaxa espera ter mais sorte com a Slim, não só demonstrando a capacidade de descer à superfície, mas ao fazer isso com um nível de precisão jamais atingido antes. Até já houve alunissagens com precisão bem razoável no passado -como a exemplar Apollo 12, que pousou a menos de 200 metros da sonda Surveyor 3, então pilotada por um humano, Pete Conrad, em novembro de 1969.
A Slim quer elevar isso a um novo patamar, pousando a menos de 100 metros de um alvo designado. “Pouso de precisão é tecnologia mandatória para a próxima geração de exploração lunar”, diz Shin-ichiro Sakai, gerente do projeto Slim na Jaxa.
A tecnologia de pouso preciso será essencial para atingir locais de difícil acesso onde exista grande interesse científico ou se possa explorar recursos naturais, como gelo de água. Os japoneses esperam demonstrá-la em um veículo leve, não tripulado e de custo relativamente modesto -estima-se que a agência japonesa tenha despendido cerca de US$ 120 milhões na missão.
Com modestos 590 kg, a Slim foi lançada ao espaço em 6 de setembro de 2023, por um foguete H-IIA, a partir do Centro Espacial de Tanegashima. Pegando uma rota de baixa energia até a Lua, a sonda entrou em órbita do satélite natural em 25 de dezembro e, até o momento, tem funcionado como o esperado.
No último domingo (14), a espaçonave concluiu a manobra de circularização de sua órbita, estabilizando-se a cerca de 600 km da superfície lunar. A partir de então, a sonda vai manobrar para reduzir o perilúnio (ponto de máxima aproximação com a Lua) gradualmente até que ele chegue a meros 15 km da superfície. A partir daí, por volta do meio-dia desta sexta (19), a nave iniciará seu procedimento de descida para a cratera Shioli (próximo ao equador lunar), que deve se concluir em cerca de 20 minutos.
O módulo de pouso adotará uma estratégia jamais usada antes, em que a descida se dá na vertical e só após tocar as pernas traseiras no solo o veículo se assenta na horizontal. Caso tenha sucesso nessa manobra, a Slim deve liberar dois pequenos rovers, um deles uma cópia do que voou na Hakuto-R, em sua tentativa fracassada de alunissagem, no ano passado.
A Jaxa espera, com isso, se equiparar à Isro (agência espacial indiana), que encantou o mundo com seu primeiro pouso lunar, em 23 de agosto do ano passado, com a missão Chandrayaan-3. Mas essa certamente não será a última tentativa de alunissagem neste ano.
A empresa americana Intuitive Machines pretende fazer sua primeira tentativa em fevereiro, e a China prepara para maio sua missão Chang’e-6, destinada a ser a primeira a colher amostras do lado afastado da Lua. A Astrobotic tinha um segundo lançamento marcado para o fim deste ano, mas, com a falha do Peregrine, não está claro se o cronograma original será mantido.