Aplicativo de IA que gera fotos de bebê armazena dados por até 10 anos

O aplicativo Remini tomou conta das redes sociais nos últimos dias. Ele usa inteligência artificial (IA) para simular imagens altamente realistas de pessoas grávidas e de futuros bebês .

No entanto, a brincadeira tem um custo em termos de dados: o serviço de entrega de informações pessoais dos internautas para empresas parceiras, como provedores de processamento, fornecedores de serviços de marketing e plataformas de publicidade.

A Bending Spoons SpA, empresa italiana dona do Remini, descreve nos termos de uso do serviço tudo como funciona as informações dos dados – os dados podem ficar armazenados pelos usuários até 10 anos após o fechamento dos termos de uso, segundo o próprio documento.

Outro detalhe é que os termos de uso dizem que os dados podem ser processados ​​de maneira automatizada e não automatizada. Assim, no segundo caso, abre-se a possibilidade de funcionários humanos terem acesso às informações.

De acordo com a Bending Spoons, o Remini coleta informações sobre identificadores, atividade na internet e na rede, como endereço IP (que é uma espécie de CEP de cada máquina na web), modelo e tipo do dispositivo, versão do sistema operacional, idioma do aparelho, nome, país definido nas configurações do smartphone e informações sobre o usuário com o aplicativo.

Além disso, outros registros pessoais são coletados , por exemplo, nome, data de nascimento, endereço de e-mail, imagens, vídeos, interpretados de áudio, dados pessoais e dados de publicidade (como informações de conversão de anúncios e anúncios vistos).

Ponto principal de preocupação, o tratamento dos dados dos usuários é descrito pela empresa, que afirma que não os usa para fazer a identificação dos usuários.

“Os dados faciais podem ser considerados dados biométricos fora da Europa. No entanto, as tecnologias integradas no aplicativo não permitem a identificação ou autenticação única das pessoas nas imagens , nem é nossa intenção treinar as tecnologias para tal”, afirma a Bending Spoons.

Os dados pessoais ainda podem ser tratados e armazenados nos servidores e interferências de serviços da empresa, que afirma adotar medidas para prevenir a perda, uso indevido e alterar as informações pessoais.

Apesar disso, ressaltamos que “as controladas pela internet nunca são 100% seguras” e que o usuário “não deve fornecer nenhum dado pessoal se quiser evitar qualquer risco”. A companhia não detalha quem são os parceiros em potencial.

Aplicativo de IA: Para onde vão os dados armazenados?
A Remini pode divulgar os dados pessoais para as seguintes categorias:

Parceiros que realizam atividades “relacionadas” ou “fundamentais” aos negócios e atividades operacionais, como de dados, provedores de serviços de TI ou processamento, parceiros de medição móvel, fornecedores de serviços de marketing móvel e redes e plataformas de publicidade, como Google AdMob e AppLovin.
Caso a empresa seja comprada ou vá à falência, os dados pessoais poderão ser divulgados a consultores, consultores de qualquer comprador em potencial e podem ser um dos ativos transferidos para outro proprietário.
Autoridades públicas, judiciais ou policiais, dentro dos limites estabelecidos pela legislação aplicável.
Consultores profissionais para obter aconselhamento ou de outra forma proteger e gerir os interesses comerciais.
As afiliadas corporativas sob controle e propriedade comuns – ou seja, empresas que pertençam também à Bending Spoons SpA
A empresa que controla o Remini não especifica quem são os parceiros nem para onde, diretamente, os dados pessoais dos usuários vão. Segundo o documento, os internautas têm o direito de solicitar a remoção das informações.

O processo é feito acionando o suporte da empresa por e-mail: [email protected] . A política de privacidade completa pode ser consultada por qualquer pessoa.

Memórias do Medo: confira o trailer do novo filme do O POVO+
Todo mundo tem uma história de medo para contar e o sobrenatural é parte da vida de cada um ou das famílias. Alguns convivem com o assombro das manifestações ou rezam para se libertar das experiências inesperadas.

O POVO

Postado em 18 de julho de 2023

Causa da morte de Gal Costa é divulgada após polêmicas com viúva

Após oito meses, a causa da morte de Gal Costa foi revelada neste domingo (16), em uma reportagem do programa Domingo Espetacular, da Record TV. A emissora teve acesso à certidão de óbito da cantora, que morreu em casa em 9 de novembro. Segundo o documento, a causa da morte foi um infarto agudo do miocárdio, ou seja, um ataque cardíaco e neoplasia maligna de cabeça e pescoço.

Antes de morrer, Gal Costa se recuperava de uma cirurgia de retirada de nódulo na fossa nasal direita. A causa da morte da cantora, que, até então, não havia sido divulgada, era questionada por fãs e amigos. O movimento ganhou força após uma reportagem da revista piauí revelar diversos golpes e assédios a funcionários por parte da esposa de Gal, a empresária Wilma Petrillo, com quem ela estava junta desde meados dos anos 1990.

Entenda as denúncias contra a viúva de Gal Costa

A reportagem da piauí trouxe acusações reveladas por seis ex-funcionários de Gal Costa, seis amigos e um parente, que afirmaram que Wilma Petrillo, esposa de Gal por 30 anos, afetou drasticamente a vida financeira e pessoal da cantora.

Wilma também trouxe danos para pessoas próximas ao casal, como o amigo das duas Bruno Prado, um médico baiano que foi ameaçado pela viúva por cobrar R$ 15 mil emprestados por ele à Wilma, que se recusava a devolver. Ela chegou a ameaçar contar para a família do médico que ele era gay — Bruno não havia se assumido para os parentes até então — caso ele não parasse de cobrá-la.

Além disso, funcionários da Baraka Produções Artísticas, empresa de Gal Costa, acusam Wilma de assédio moral e afirmam que, em diversos momentos, ela trabalhava no escritório com os seios à mostra, além de controlar o uso do banheiro e humilhar os colaboradores.

Golpes financeiros também são creditados à Wilma. Pelo menos três produtores informaram à reportagem terem sido prejudicados pela mulher. Um deles perdeu mais de R$ 1 milhão com um contrato. Ela também é citada como responsável por uma suposta sabotagem à carreira da cantora, que, segundo as fontes, foi preterida pelos produtores pelo comportamento da companheira, que destratava funcionários e aplicava taxas extras para apresentações.

diariodepernambuco

Postado em 18 de julho de 2023

Desenrola: bancos oferecem até 96% de desconto em renegociação de dívidas

Instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central a realizar operações de crédito começam a oferecer, nesta segunda-feira, 17, a renegociação de até 90% das dívidas para a Faixa 2 do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes ( Desenrola Brasil ). Veja mais abaixo como vai funcionar em cada banco .

A faixa 2 abrange a população com renda de dois salários mínimos (R$ 2.640) até R$ 20 mil por mês. As dívidas podem ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros e poderão ser parceladas, em, no mínimo, 12 prestações.

Nesta fase do programa, também serão perdoadas dívidas bancárias de até R$ 100. Segundo o Ministério da Fazenda, com essa medida cerca de 1,5 milhão de pessoas deixarão de ter restrições e voltarão a poder ter acesso ao crédito.

A expectativa é de que, a partir desta segunda-feira, 17, sejam renegociados até R$ 50 bilhões de 30 milhões de brasileiros.

As instituições participantes devem oferecer ao devedor um prazo mínimo de 12 meses para o pagamento das contas, com as renegociações ocorrendo diretamente entre as partes. Veja quais já confirmaram a participação no programa.

Caixa Econômica Federal
Banco do Brasil
Itaú
Bradesco
Banco do Nordeste
Santander
Inter
Banco C6
O Governo Federal vai, ainda, disponibilizar às instituições financeiras um incentivo para que elas aumentem a oferta de crédito e incentivem a adesão de mais bancos ao Desenrola.

Faixa 1
Sobre a faixa 1 do programa, que vai renegociar dívidas de indivíduos com renda de até dois voos mínimos (R$ 2.640) e débitos de até R$ 5 mil, não há previsão trazidas na portaria do Ministério da Fazenda publicada no DOU nesta sexta-feira- feira, 14.

O texto foca, apenas, nas empresas que desejam participar na faixa 2. A faixa 1 tem previsão de início em setembro.

Quantas pessoas o Desenrola vai impactar?
O programa como um todo tem previsão de impactar 70 milhões de brasileiros. No Ceará, 44,33% da população poderá ser beneficiada.

De acordo com os dados do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Serasa, o potencial de cearenses que podem “desenrolar” o nome é de 3,98 milhões, que estão inadimplentes.

O Radar do Varejo Cearense, pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) e do SPC Brasil, aponta que dos consumidores que estão negativados, o valor médio das dívidas é de R$ 3.512,29.

Como vai operar a renegociação em cada banco?
caixa
Início nesta segunda-feira, 17;
Parcelamento em até 96 vezes;
Descontos de até 90% na taxa de juros.
Banco do Brasil
Início nesta segunda-feira, 17;
Parcelamento em até 120 vezes;
Desconto de até 96% para liquidação à vista.
Santander
Início nesta segunda-feira, 17;
Parcelamento em até 120 vezes;
Desconto de até 90% na taxa de juros.
Itaú
Início nesta segunda-feira, 17;
Parcelamento de até 72 vezes;
Desconto de até 60% na taxa de juros.
Bradesco
Início nesta segunda-feira, 17;
Parcelamento em até 60 vezes;
Taxa de juros não foi compensada pelo banco.
Banco C6
O C6 Bank informou que tem até o dia 27 para se habilitar ao programa, e que em breve vai divulgar detalhes de como vai funcionar.

O Banco do Nordeste e o Banco Inter não responderam ao O POVO até a publicação da matéria.

Desenrola: cronograma do programa de renegociação de dívidas
Segundo as informações divulgadas pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, o governo trabalha com os seguintes prazos:

17 de julho: início da Faixa 2 e cadastro dos credores no programa
Agosto: leilão de créditos para definir instituições financeiras contempladas
Setembro: início da renegociação para o público em geral
O que é o Desenrola Brasil?
Programa do Governo Federal que tem por objetivo facilitar a renegociação de dívidas de famílias inadimplentes.

O programa vai ser executado em três etapas:

  1. Publicação da Medida Provisória que vai permitir que as pessoas que têm dívidas em até R$ 100 possam ser desnegativas. Esta é uma condição para os credores participarem do programa
  2. Adesão dos credores e realização do leilão: nesta etapa, será realizado um leilão reverso entre credores, organizado por categoria de crédito (como dívidas bancárias, dívidas de serviços básicos, dívidas de companhia, etc). Vão participar do programa aquelas instituições que oferecem maior desconto para quitação de dívidas.
  3. Adesão dos devedores e período de renegociação: é quando os endividados vão poder renegociar de fato seus débitos. Para isso, o Governo dividiu o programa em duas faixas. A expectativa é que esta etapa começa a partir de julho

Desenrola Brasil: quem pode participar?
Faixa 1
É direcionado para aqueles que recebem até dois salários-mínimos (R$ 2.640) ou que estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Para esse grupo, será aberta uma plataforma (site e aplicativo) onde é possível renegociar as dívidas bancárias e não bancárias cujos valores somados não ultrapassem R$ 5 mil. Só podem ser negociados débitos negativados até 31 de dezembro de 2022.

Os beneficiários serão incentivados a realizar o curso de Educação Financeira, que estará disponível no momento de habilitação ao Programa.

O pagamento da dívida poderá ser à vista ou por financiamento bancário em 60 meses, sem até entrada, por 1,99% de juros ao mês e primeira parcela após 30 dias.

Essa operação pode ser feita pelo celular. No caso de parcelamento, o pagamento pode ser realizado em débito em conta, boleto bancário e pix. O pagamento à vista será feito via Plataforma e o valor será repassado ao credor.

Por exemplo: uma dívida que custou R$ 1.000 e depois de renegociada baixou para R$ 350. O devedor escolhe um banco da lista para pagar à vista ou fazer um financiamento de R$ 350 para ser parcelado nas condições mencionadas acima.

O que não pode ser negociado:

dívidas de crédito rural,
financiamento imobiliário
créditos com garantia real
operações com financiamento ou risco de terceiros e outras operações definidas em ato do Ministério da Fazenda.
Faixa 2
Aberto para todos os públicos com dívida bancária, independente de renda, para que seja feita a negociação diretamente com o credor

Essas operações não terão a garantia do Fundo FGO.

Nesse caso, o governo oferece às instituições financeiras, em troca de descontos nas dívidas, um incentivo regulatório para que aumentem a oferta de crédito.

Agência Estado

Postado em 18 de julho de 2023

Temperaturas se aproximam dos 50ºC na Europa e nova onda de calor extremo pode bater recorde

Depois de um final de semana escaldante em boa parte do Hemisfério Norte , a Europa se prepara para enfrentar uma nova onda de extremo calor nesta semana, com os termômetros se aproximando de recordes históricos, à medida que um novo anticiclone vindo do Saara avança sobre a região mediterrânea. O Vale da Morte, na Costa Oeste dos Estados Unidos , e Xinjiang, no oeste da China , também experimentaram temperaturas preocupantes no domingo. Autoridades alertam para riscos à saúde humana e incêndios.

A nova onda de calor extremo na Europa — batizada de Carontes, em referência ao barqueiro que carrega a alma dos mortos para o submundo na mitologia grega — pode elevar as temperaturas para quase 50ºC na ilha italiana da Sardenha até quarta-feira, segundo a Agência Espacial Europeia. A máxima histórica do continente é de 48,8ºC, alcançada na Sicília em 2021.

Ventos fortes geraram um perigo adicional para a região mediterrânea, onde vários incêndios foram identificados nos arredores de Atenas, capital da Grécia , no último fim de semana, quando as temperaturas ultrapassaram os 44ºC.

Em Kouvaras, a leste de Atenas, um incêndio varreu a área e consumiu outra cidade a cerca de 40 km a sudeste da capital. A polícia detectou um homem suspeito de iniciar o foco, anunciou uma porta-voz do Corpo de Bombeiros. A oeste, perto da cidade costeira de Loutraki, ao longo do canal de Corinto, as autoridades retiraram 1.200 crianças de acampamentos de verão, segundo o prefeito, Giorgos Gkionis. Ordens de retirada também foram restritas em outras áreas ao longo da costa grega, em decorrência dos fortes ventos que aceleraram a força das chamas.

aquecimento acelerado
Os alertas de registro de calor vêm à medida que as mudanças climáticas aumentam a frequência de eventos extremos em todo o Hemisfério Norte — na Europa, o aquecimento avança duas vezes mais rápido do que a média mundial, de acordo com especialistas. Isso está provocando incêndios florestais, interrompendo a infraestrutura de transporte e energia e forçando turistas e trabalhadores a buscar refúgio das altas temperaturas.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) disse na semana passada que o extremo climático provavelmente se tornou o “novo normal”, destacando a crescente necessidade de reduzir as emissões de combustíveis fósseis. O apelo à ação sobre o aquecimento global ocorre quando alguns países da União Europeia recuam no ritmo da transição energética, enquanto as grandes petrolíferas dobram seus investimentos em combustíveis fósseis.

“Fenômenos extremos meteorológicos têm repercussões importantes na saúde humana, nos ecossistemas, na economia, na agricultura, na energia e no abastecimento de água”, alertou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em nota.

Em Roma, na Itália , os termômetros devem chegar aos 42 ºC na terça-feira, um recorde absoluto para a capital, segundo a agência meteorológica da Aeronáutica do país.

— Somos do Texas e está muito quente lá, pensando que escaparíamos do calor, mas aqui está ainda mais quente — disse o turista Colman Peavy à AFP.

No Chipre, onde se espera que as temperaturas se mantenham acima dos 40ºC até quinta-feira, um homem de 90 anos morreu em decorrência da onda de calor e outras três pessoas idosas foram internadas, informaram as autoridades de saúde.

Na Espanha, que já passou por uma semana sufocante, a agência meteorológica emitiu um alerta laranja para esta segunda-feira, com “temperaturas elevadas”, entre 38ºC e 42ºC em grande parte do país, o que representa entre cinco e 10 graus acima da meios de comunicação. Em algumas zonas da Andaluzia, no sul do país, o alerta é vermelho (perigo extremo), com temperaturas que podem ultrapassar os 44ºC.

Na França, as temperaturas devem atingir 40°C na terça-feira no sudeste do país, de acordo com a Météo-France.

Por outro lado, o Reino Unido e as regiões nórdicas da Europa continuam evitando o calor, com temperaturas mais baixas do que o normal previsto para os próximos 10 dias. Em Oslo, capital da Noruega, as temperaturas devem cair para 8°C, enquanto as máximas em Londres ficaram um pouco acima de 20°C, de acordo com a Maxar Technologies Inc.

Temperaturas globais registram em junho foram seguidas pelos dias mais quentes de todos os tempos neste mês. A trajetória de calor incomparável deste ano também está sendo intensificada pelo primeiro fenômeno climático El Niño em quase quatro anos.

Isso terá um impacto crescente na economia, nos ecossistemas e na saúde. Um estudo recente mostrou que mais de 60 mil pessoas dormiram na Europa por causa das ondas de calor do verão passado. O ministério da saúde italiano está recomendando que os governos locais mantenham as clínicas abertas sete dias por semana para tratar condições relacionadas ao calor, enquanto promovem atendimento domiciliar para pessoas com deficiência.

Onda de calor ‘opressiva’ nos EUA
Nos Estados Unidos, os serviços meteorológicos destacam uma onda de calor “opressiva” para esta semana, com alertas de tornados e inundações repentinas em alta desde Long Island até grande parte da Nova Inglaterra, na Costa Leste. Por sua vez, o famoso Vale da Morte, um dos lugares mais quentes do planeta, na Costa Oeste, atingiu 53,3 ºC no domingo, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.

Segundo informações da OMM, a temperatura mais quente já registrada na Terra foi de 56,7ºC em julho de 1913 em Furnace Creek, na Califórnia.

Vários incêndios também mataram o sul do estado e já destruíram mais de 3 mil hectares, além de provocarem retiradas da população. Já no Canadá, mais de 10 milhões de hectares foram destruídos por incêndios desde o início do ano. Nesta segunda, 882 focos permaneceram ativos, incluindo 579 considerados fora de controle, de acordo com o Centro Canadense de Incêndios Florestais (CIFFC, na sigla em inglês).

Gravar na China
A China registrou 52,2 ºC no domingo , na região de Xinjiang, um recorde para meados de julho, informou nesta segunda-feira o serviço meteorológico. Um vasto território parcialmente desértico no oeste chinês e que faz fronteira com vários países da Ásia Central, região geralmente a mais quente da China durante o verão.

O Japão, por sua vez, emitiu alertas para temperaturas elevadas em 32 dos 47 municípios do país, com os termômetros próximos ao recorde absoluto de 41,1ºC, registrado em 2018.

— Está claro que o clima mudou. Antes, a temperatura [na cidade de Yamanashi, próxima a Tóquio] nunca havia chegado aos 30ºC. Agora chega facilmente — lamentou o geólogo Tomaya Abe à AFP.

O país ainda enfrenta chuvas torrenciais que já ganharam ao menos oito mortos, enquanto na vizinha Coreia do Sul, 39 pessoas perderam a vida em ocorrência das fortes chuvas dos últimos dias. (Com Bloomberg e AFP)

O GLOBO

Postado em 18 de julho de 2023

Japão: mulher é presa após chamar bombeiros 2,7 mil vezes por estar só

Uma mulher de 51 anos foi presa no Japão por ligar cerca de 2,7 mil vezes para o Corpo de Bombeiros. A suspeita, identificada como Niroko Hatagami, foi acusada de praticar trote contra a corporação.

As ligações aconteceram entre agosto de 2020 e maio de 2023. Segundo a imprensa local, Niroko admitiu ter ligado diversas vezes porque se sentia “sozinha e queria alguém para ouvir […] e me dar atenção”.

A mulher está desempregada e vivia na cidade de Matsudo, na província de Chiba. Niroko foi presa por suspeita de obstrução das operações do Corpo de Bombeiros.

Niroko fez ligações falsas para emergências com diversas queixas, como dores no estômago, overdose de drogas e dores nas pernas. No entanto, quando os bombeiros chegavam ao local da ocorrência, a mulher negava que havia feito qualquer pedido de socorro.

Metrópoles

Postado em 18 de julho de 2023

Medicamento experimental é capaz de retardar progressão do Alzheimer em estágio inicial, diz farmacêutica

A farmacêutica Eli Lilly afirmou que um medicamento experimental chamado donanemabe mostrou-se capaz de retardar a progressão de problemas de memória e cognição em cerca de um terço de pacientes com Alzheimer, mas essa taxa dobra para 60% se o tratamento for iniciado quando os sintomas são leves.

Os dados foram extraídos de ensaios clínicos, apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Amsterdã, no mais recente avanço promissor para o tratamento da forma mais comum de demência.

Ainda segundo a empresa, idealmente, ele deve ser aplicado antes de desenvolverem os sintomas da doença, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (17).

A análise completa do estudo, que envolveu mais de 1.700 pacientes, mostrou que os resultados foram menos robustos para pacientes mais idosos, em estágios mais avançados, bem como para aqueles com níveis mais altos de uma proteína chamada tau, que está relacionada à progressão da doença de Alzheimer.

As descobertas enfatizam que “a detecção e o diagnóstico mais precoces podem realmente mudar a trajetória dessa doença”, pontuou Anne White, presidente de neurociência da Lilly.

A Lilly espera que a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos decida até o final deste ano se aprova o donanemabe.

A empresa informou que os processos de submissão a outros órgãos reguladores globais estão em andamento e a maioria será concluída até o final do ano.

Assim como o recém-aprovado leqembi, da Eisai e Biogen, o donanemabe é um anticorpo intravenoso projetado para remover os depósitos de uma proteína chamada beta amiloide do cérebro de pacientes com Alzheimer.

“Esses resultados fornecem uma confirmação adicional de que a remoção do amiloide do cérebro pode alterar o curso do Alzheimer e pode ajudar as pessoas afetadas por essa doença devastadora se forem tratadas no momento certo”, disse a Dra. Susan Kohlhaas, diretora executiva de pesquisa e parcerias da Alzheimer’s Research UK, referindo-se aos dados da Lilly divulgados nesta segunda-feira.

CNN

Postado em 18 de julho de 2023

Gripe aviária: OMS confirma primeiro surto do vírus entre gatos, na Polônia

A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) confirmou o primeiro surto de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) causado pelo vírus H5N1 em gatos, na Polônia. O país europeu notificou o órgão no fim de junho sobre o registro de mortes “incomuns” dos animais.

Até o último dia 11, 47 felinos foram testados, com 29 resultados positivos para influenza aviária (62%). Os animais são de 13 áreas geográficas diferentes da Polônia.

Segundo comunicado da OMS, 14 gatos passaram por uma eutanásia, para conter a disseminação do vírus, e 11 morreram pela doença. A fonte da exposição dos animais ao patógeno ainda é considerada desconhecida, e a organização conduz o pensamento para considerar-la.

A nota ressalta ainda que “a infecção esporádica de gatos com A(H5N1) já foi relatada, mas este é o primeiro relato de um grande número de gatos infectados em uma ampla área geográfica em um país”.

Sobre casos em humanos, até o último dia 12 nenhuma pessoa que teve contato com os animais apresentou sintomas da doença, e o período de acompanhamento necessário já foi encerrado.

O que é gripe aviária?
A gripe aviária é causada por cepas do vírus Influenza que geralmente circulam apenas entre aves. Algumas dezenas de casos em pessoas são registradas continuamente, com uma letalidade alta de aproximadamente 53%, porém sempre transmitidas pelo animal. Não há registros de disseminação entre pessoas no mundo, nem da doença em humanos no Brasil.

No entanto, o crescimento das sobrevivências entre aves, que bateu recordes no último ano, e o registro de contaminação em mamíferos têm acendido o alerta de especialistas, que temem uma mutação que levou o patógeno a circular entre as pessoas.

A OMS alerta que “desde o final de 2021, um número sem precedentes de surtos de H5N1 entre aves domésticas e selvagens foi relatado em todo o mundo”. É o caso do Brasil, que teve os primeiros registros da doença neste ano, em maio, e tem lidado com focos de gripe aviária em animais silvestres e de avicultura.

Além disso, “houve aumento das detecções em espécies não aviárias, incluindo mamíferos terrestres selvagens (muitas vezes necrófagos [que se alimentam de cadáveres]) e mamíferos marinhos e, ocasionalmente, em espécies de mamíferos criados em ou em cativeiro, provavelmente do contato com aves infectadas vivas ou mortas ou seus ambientes”, alerta a organização.

Desde 2020, 12 casos humanos do H5N1 foram detectados pela OMS, quatro dos quais foram casos graves e oito foram leves ou assintomáticos. A maioria resultou de contato direto ou indireto com aves vivas ou mortas infectadas.

Não há risco de contaminação por meio do consumo de frango ou de ovos. As autoridades de saúde explicam que a transmissão ocorre pelo contato próximo com o animal contaminado, vivo ou morto. Por isso, ao encontrar uma vez que demonstre sinais da doença, como problemas ao respirar ou comportamento genético atípico, deve-se evitar chegar perto.

Gatos na Polônia
Segundo a OMS, o risco para humanos em relação aos gatos na Polônia é considerado baixo para a população em geral do país, e de baixo a moderado para donos de felinos e profissionais expostos aos animais, como veterinários, sem o devido equipamento de proteção.

Porém, destaca que, “devido às interferências relacionadas a este evento, incluindo a fonte de infecção, a avaliação de risco pode mudar”. A organização explica que os animais desenvolveram sintomas como dificuldade em respirar, diarreia com sangue e sinais nervosos, “com motivação rápida e morte em alguns casos”.

De acordo com as informações disponíveis, dois gatos eram de vida livre, e 18 eram electrodomésticos com acesso para uma varanda, terraço ou quintal. Cinco gatos eram detidos sem acesso ao ambiente externo. Há relatos de que sete gatos tiveram a oportunidade de contato com pássaros selvagens, uma das vias investigadas da infecção. O último óbito foi confirmado no dia 30 de junho.

O GLOBO

Postado em 18 de julho de 2023

Presidente do PL pede expulsão de deputado próximo ao governo Lula

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse, nesta segunda-feira (17), que pediu a expulsão do deputado federal Yury do Paredão (PL-CE), que se notabilizou como um dos defensores da aproximação do partido com o governo Lula (PT).

“Solicitei ao Diretório do PL no Ceará a abertura do processo de expulsão do deputado federal Yury do Paredão. Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal”, informou Costa Neto pelas redes sociais.

O portal Metrópoles divulgou nesta segunda uma foto de Yury fazendo um “L” com a mão ao lado de ministros de Lula.

Além do registro fotográfico, Yury apoiou o governo em votações importantes no Congresso, como na análise da medida provisória da reestruturação dos ministérios de Lula e do arcabouço fiscal.

A decisão de Costa Neto foi comentada pelo líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ). Em resposta à publicação do presidente do PL, o deputado disse que o partido estaria “fazendo o que ele quer”.

“Presidente, você estará fazendo o que ele quer. Ele quer ser expulso para poder levar o mandato dele. A melhor alternativa seria deixá-lo no sal: sem comissões, sem fundo e sem diretórios. Um morto-vivo no PL. E, se ele tentar sair do partido, perderá o mandato. Avalie”, afirmou o deputado.

Yury faz parte de um grupo de deputados federais do PL que tem se aproximado do governo Lula. Nos cálculos de integrantes do partido, são cerca de 20 a 30 parlamentares dispostos a negociar com o Palácio do Planalto para aprovar pautas de interesse do petista.

Atualmente, Yury encontra-se licenciado de seu mandato desde o dia 28 de junho para “tratar de interesse particular”.

Aliados veem recado
Fontes próximas ao presidente do PL relataram que a atitude se trata de um “recado” para quem extrapolar os limites na relação com integrantes do governo Lula.

De perfil “conciliador”, o presidente do PL não abriu processos de expulsão contra nenhum parlamentar que votou junto com a orientação do governo petista. “Mas neste caso o deputado extrapolou os limites”, afirmou um integrante da direção nacional da legenda.

O processo de expulsão não é unanimidade dentro da legenda. Para o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da ala mais ligada a Bolsonaro do partido, Yury do Paredão deveria ficar “sem comissões, sem fundo e sem diretórios. Um morto-vivo no PL. E, se ele tentar sair do partido, perderá o mandato”.

CNN

Postado em 18 de julho de 2023

Assembleia Legislativa exonera diretor acusado de assédio

A Assembleia Legislativa enviou uma nota comunicando a exoneração do diretor da Escola da Assembleia João Maria de Lima acusado de assédio. 

Segue Nota: 

Nota sobre denúncia do MP 
17.07.2023 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte comunica que diante da denúncia de assédio resolveu exonerar o diretor da Escola da Assembleia. 

O Poder Legislativo afirma que repudia assédios de quaisquer natureza, ao mesmo tempo em que acompanha com atenção o encaminhamento dos fatos que estão sendo apurados. 

Palácio José Augusto
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

Postado em 17 de julho de 2023

Moro tem mandato sob ameaça e corre risco de derrota já no Paraná

Réu em uma ação de investigação judicial eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições de 2022, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) corre risco de derrota já em seu próprio reduto, a Justiça do Paraná.

A avaliação é de adversários políticos e também de aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, para os quais há uma tendência desfavorável a Moro no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do estado.

A fase atual do processo, que pode decidir pela cassação de seu mandato, é de produção de provas. Além de irregularidades na pré-campanha, Moro é acusado de gastos eleitorais acima dos limites estabelecidos pela lei.

Para a disputa pelo Senado do Paraná, o teto era de R$ 4,4 milhões. Moro declarou um gasto de R$ 5,2 milhões, segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O senador nega qualquer irregularidade.

O clima antes apontado como favorável para o ex-juiz federal mudou desde o dia 5, com a posse de três novos integrantes do tribunal.

A substituição de membros do TRE levou até à designação de um novo relator do caso. Com a saída de Mário Helton Jorge do tribunal, o desembargador D’ Artagnan Serpa Sá assumiu a relatoria da ação.

No meio jurídico, a aposta era a de que Helton apresentasse um parecer pela improcedência da representação contra Moro. Mas ele acabou submergindo após repercussão do discurso, durante sessão em abril, em que afirmou que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste” e que é um local que não tem o “jogo político dos outros estados”.

Helton havia assumido a relatoria do caso após o vice-presidente e corregedor do TRE, Fernando Wolff Bodziak, se julgar impedido.

Em junho, Helton indeferiu pedidos de quebra de sigilo e busca e apreensão contra os investigados.

No Tribunal de Justiça do Paraná, o novo relator não figura na lista dos lava-jatistas. Entre seus pares, Serpa Sá —que foi assessor do ex-governador José Richa— é descrito como capaz de resistir à pressão de apoiadores de Moro.

Também estreia no tribunal o advogado Julio Jacob Junior. Ligado ao ex-governador tucano Beto Richa, ele foi nomeado pelo presidente Lula (PT) em abril, após um périplo por Brasília.

Seu nome também foi submetido a uma junta composta pelo governo, apresentando-se como um advogado sem vínculos políticos, garantista, ou seja, da corrente que tende a privilegiar os direitos individuais e a presunção de inocência nos julgamentos.

Segundo relatos, quando indagado diretamente sobre os pedidos de cassação do mandato de Moro, apresentados pelo PL e pelo PT, Jacob afirmava que, se houver comprovação de descumprimento da lei eleitoral, não deixaria de votar pelo afastamento do ex-juiz por causa de seu currículo, número de votos ou pressão da opinião pública.

O juiz Anderson Ricardo Fogaça também acaba de assumir uma cadeira do TRE. Ele exerceu a função de juiz-auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça na gestão de José Laurindo de Souza Netto —que hoje postula a preferência de Lula para o Superior Tribunal de Justiça.

Fogaça também é listado entre os que poderiam votar pela cassação do mandato de Moro em caso de apresentação de provas consistentes.

Reconduzido ao tribunal em janeiro de 2022, o advogado Thiago Paiva dos Santos foi nomeado para o TRE em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e com o aval de Moro, à época seu ministro da Justiça.

Isso, porém, não é interpretado como sinal pró-Moro.

Casado com uma sobrinha do secretário estadual e ex-líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros, Thiago já integrou o conselho estadual de trânsito no governo Richa.

Aliados de Moro elencam o juiz Guilherme Denz e a desembargadora federal Cláudia Cristina Cristofani como possíveis apoiadores da manutenção de seu mandato.

Isolado politicamente no Paraná e autor de duras críticas ao Judiciário, Moro tem um cenário apontado como mais confortável caso consiga pelo menos um empate, entre os seis votos, o que levaria a decisão para o presidente do TRE, Wellington Emanuel Coimbra de Moura, com quem já se reuniu.

Segundo relatos, o desembargador teria aconselhado que Moro se preocupasse mais com o julgamento do TSE, que dará a palavra final —seja qual for o resultado no Paraná, deve haver recurso à corte superior.

A Folha procurou os integrantes da corte citados, mas nenhum deles se manifestou.

O julgamento de Moro ocorre no mesmo ambiente político que levou o TSE a cassar, por unanimidade, o registro da candidatura e, consequentemente, o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.

A ação contra Deltan decorreu de representação da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e do PMN, que alegaram que Deltan não poderia ter deixado a carreira de procurador da República para entrar na política porque respondia a sindicâncias, reclamações disciplinares e pedidos de providências junto ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Deltan e Moro recebem o mesmo rótulo de um amplo espectro do mundo político, que aponta ambos como responsáveis por usar a Lava Jato e a Justiça para se projetarem politicamente.

Moro ainda tem contra si a lista de gastos realizados pelo Podemos e a União Brasil na corrida eleitoral de 2022.

Nas ações, Moro e seus suplentes são acusados de, supostamente, orquestrar um conjunto de ações para usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para depois migrar para uma disputa, a do Senado, com teto de gastos muito menor.

A ação destaca também a contratação de empresas registradas em nome do suplente, o que poderia configurar prática de caixa 2.

Defensor de Moro, o advogado Gustavo Guedes nega irregularidades e diz confiar em um resultado técnico. “Espero que, como sempre, o TRE faça uma análise técnica das provas”.

Procurado, o senador não quis se manifestar pessoalmente.

Diante da possibilidade da perda de mandato, o que acarretaria a convocação de eleição suplementar, já há uma intensa disputa de bastidores entre políticos paranaenses que despontam como potenciais candidatos ao Senado. Entre eles, o próprio Ricardo Barros, além da presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann.

politicalivre

Postado em 17 de julho de 2023

Chefes da CBF veem ligação de Ancelotti falando de prioridade ao Real como “normal” e mantém planos

A Confederação Brasileira de Futebol não vai comentar sobre recente reportagem do jornal espanhol ‘Marca’, que afirma que Carlo Ancelotti teria ligado para o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e pedido ao brasileiro para “baixar o tom das declarações” sobre ele.

De acordo com a reportagem, Ancelotti, teria reafirmado seu “compromisso com o Real”, deixando claro “sua prioridade absoluta é o Real Madrid, tanto no presente como no futuro”.

Segundo o Globo apurou, dirigentes da CBF consideraram “normal” as frases publicadas pelo jornal espanhol, tendo em vista que a temporada de clubes na Espanha ainda vai começar e Ancelotti tem contrato com Real Madrid até a metade do ano de 2024. Dirigentes mantém os planos de contar com o treinador para comandar a seleção brasileira.

De acordo com dirigentes da CBF, Ancelloti e CBF se falam por telefone com frequência.

A CBF já teria um acordo com o treinador para assinatura de um contrato após temporada no Real Madrid.

Folha PE

Postado em 17 de julho de 2023

PF determina que Anderson Torres devolva R$ 120 mil em salários recebidos durante a prisão

A Polícia Federal determinou que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres devolva cerca de R$ 120 mil em salários recebidos enquanto esteve preso. Como delegado da corporação, ele recebe remuneração de aproximadamente R$ 30 mil mensais e ficou detido por 117 dias, no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar, no Guará, em Brasília, por suspeita de omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Torres responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na PF que investiga possíveis ilegalidades cometidas como servidor público. Ainda não há definição de como os valores serão restituídos à corporação ou a partir de quando devem ser descontados dos seus contracheques.

Ao Globo, o advogado Eumar Novacki, que representa Anderson Torres, afirmou desconhecer a decisão acerca da devolução dos salários. “Caso a informação seja procedente, assim que notificada, tomará as medidas cabíveis para se evitar possíveis abusos”, informou o criminalista, em nota.

A decisão tem como base uma nota técnica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de 2013, que prevê a suspensão dos pagamentos em caso de prisão preventiva.

“Diferentemente ocorre no caso de prisão preventiva do servidor, nos termos do art. 312 e seguintes do Código de Processo Penal, tendo em vista que este será privado de liberdade e, portanto, estará afastado de suas funções, fato que se constituirá como efetiva falta ao serviço, não lhe sendo devida, consequentemente, a percepção de remuneração, benefícios, adicionais e auxílios”, diz um trecho do documento.

Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, cadeira que ocupou ao deixar o primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres é investigado em inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) por sabotar o esquema de proteção montado para evitar os ataques às sedes dos Três Poderes.

Na ocasião da invasão e depredação no Palácio do Planalto, o Congresso e a sede do Supremo, Torres estava nos Estados Unidos, sendo preso ao desembarcar no Brasil. Ao determinar a expedição do mandado, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, descreveu as atitudes do delegado como “descaso” e “conivência” e sustentou não haver qualquer justificativa para a omissão do então secretário de Segurança.

Em maio, ao reavaliar a prisão preventiva, Moraes decidiu que ela não seria mais necessária após a realização de “novas diligências policiais” e afirmou que “no presente momento da investigação criminal, as razões para a manutenção da medida cautelar extrema” terminaram e que “a eficácia da prisão preventiva já alcançou sua finalidade”.

A liberdade de Torres está condicionada ao cumprimento de uma série de medidas, como o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar de noite e nos fins de semana e a proibição de deixar o Distrito Federal. Além disso, ele também está proibido de utilizar redes sociais e de conversar com outros investigados.

folhape

Postado em 17 de julho de 2023

Em meio a pressão, Tarcísio enfrenta dilemas para se aproximar do centro

Parte das forças políticas emitiu a Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas passou os últimos dias tentando aparar o mal-estar instalado entre ambos após o desentendimento em reunião com a bancada do PL, realizada na semana passada em Brasília. Na ocasião, o governador de São Paulo tentou argumentar a favor da reforma tributária, apoiado acertadamente por ele, mas acabou sendo interrompido pelo ex-presidente. Na sequência, chegou a ser vaiado por parlamentares da sigla que, sob orientação do próprio Bolsonaro , cerraram recebidos contra o projeto, com o recebimento de dar de bandeja a Lulaa “vitória” na aprovação do texto. O capitão, aliás, pressionou os seus orgulhosos para que votassem contra ou que ao menos se manifestassem pelo adiamento da votação. Como se sabe, acabariam sendo derrotados no Congresso — com vinte deputados do PL votando a favor da reforma. Além de não ter rendido resultados práticos, a reunião permitiu a exposição pública de uma importante divergência entre dois líderes fundamentais da direita.

Diante do inegável mal-estar, o governador e o ex-presidente procuraram agir rápido. Logo no dia seguinte, fizeram gestos de reconciliação, em um novo encontro em Brasília. Em uma conversa classificada como “franca” por Tarcísio, o governador manteve sua posição sobre a reforma tributária, embora tenha feito questão de pontuar mais uma vez a sua gratidão a Bolsonaro. Ambos também se preocupam em dar sinais públicos de que estão em paz. Pelo lado do ex-presidente, o seu filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — um dos mais ferozes ao criticar Tarcísio após o episódio em Brasília —, fez questão de se encontrar com o governador para aparar alguma aresta.

O clima de reconciliação permitiu o problema mais imediato, mas não deve ser suficiente para afastar as desconfianças de ambas as partes. Os aliados mais aguerridos do capitão suspeitam que Tarcísio pode fazer novos movimentos a fim de se afastar de Bolsonaro, de forma a ocupar o espaço de uma direita menos radical com vistas a uma possível candidatura presidencial em 2026. Esse campo ficou aberto com a inelegibilidade do ex-presidente confirmado recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE). Para os bolsonaristas raiz, articular politicamente com a pretensão de substituir o ex-presidente é uma traição, enquanto ele ainda não esgotar os recursos para reverter a sentença, por mais confiante que seja obter algum sucesso na empreitada. “Se ele virar as costas para essa turma, dificilmente terá condições de construir uma candidatura ao Palácio do Planalto, caso esse seja realmente seu plano”, afirma Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisas.

Ao mesmo tempo, Tarcísio tem sofrido pressão entre o pessoal que deseja carimbá-lo quanto antes com a marca de “presidenciável” e, de preferência, num figurino mais ao centro, o que embute a necessidade de abandonar as bandeiras mais radicais. “A disputa ainda está distante, mas o Tarcísio é a opção número 1 e só não será candidato se não quiser ou se fizer um péssimo governo em São Paulo, o que é entregue, dada a popularidade crescente dele”, avalia o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civilde Bolsonaro e cacique do Centrão. O deputado Marcos Pereira, presidente dos Republicanos, sigla de Tarcísio, diz que o governador foi um “grande estadista” no episódio da reforma tributária. “Foi impetuosamente massacrado e atacado pelos que fazem oposição por oposição”, afirmou. Para se equilibrar entre a pressão dos dois lados, o governador tem declarado que seu foco é São Paulo — seu discurso tem sido no sentido de defender um “legado” para o estado.

Por outro lado, a despeito do sentimento sincero de agradecimento a Bolsonaro por ter apostatado nele como ministro e, depois, como candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio deixa claro que tem um estilo próprio de governar e de lidar com o mundo político. No encontro de reconciliação, inclusive, ele teria deixado claro a Bolsonaro que “amigo é aquele que diz o que o outro não quer ouvir” e alertado o ex-capitão para que contivesse a ala radical da sua legenda.

No âmbito estadual, Tarcísio também procura se mostrar irredutível no esforço para fazer um governo técnico. Recentemente, não cedeu às pressões da União Brasil pelo comando da Secretaria de Habitação, cobiçada por ter um orçamento anual de 1,4 bilhão de reais, um dos maiores do Palácio dos Bandeirantes. Os interlocutores, garantiram que não irão negociar mudanças em seu secretariado em troca de apoio no Legislativo e que preferem, inclusive, sofrer derrotas a desmembrar seu “time técnico”.

Esse estilo conhecido de Tarcísio vem provocando desde o início de sua gestão trombadas com os bolsonaristas mais radicais. O governador tem compromissos e deve favorecer Gilberto Kassab (PSD), que foi fundamental na campanha e é seu atual secretário de Governo. Na disputa por espaços dentro do Palácio dos Bandeirantes, Kassab é visto como um rival pela turma do ex-presidente. A lentidão em aceitar sugestões de nomes de bolsonaristas e outros integrantes da pretensa base aliada representa outro problema. Recentemente, o primeiro sinal de alerta veio do próprio PL, quando parte da bancada se insurgiu contra um projeto de reajuste salarial para presos enviados pelo Executivo.

O movimento foi visto como um fato isolado de uma “minoria” da bancada que é hoje a maior da Casa, com dezenas de parlamentares, mas aliados veem um cenário difícil em votações futuras. “Uma parcela crescente do PL na Assembleia quer mais participação em cargas e eles não vão sossegar enquanto não tiveram isso. E o Tarcísio vai ter que negociar”, diz um correligionário do governador. Esse mesmo aliado avalia que, a partir do segundo semestre, com o envio de propostas mais complexas, como a da reforma administrativa, a tendência é que a temperatura aumente.

Apesar das diferenças de comportamento e temperamento entre Bolsonaro e o governador, o fato é que os destinos políticos dos dois devem continuar entrelaçados — pelo menos, por enquanto. Inelegível, o ex-presidente precisa do apoio do aliado para continuar alimentando seu eleitorado e não cair na irrelevância. Tarcísio, por outro lado, poderá prescindir do apoio do capitão se quiser alçar voos mais altos. Recém-lançada, a pesquisa “Para onde vai a direita”, dos institutos Locomotiva e Ideia, ilustra bem o cenário. O levantamento mostrou que quase a metade dos mais de 58 milhões de eleitores de Bolsonaro no segundo turno das eleições do ano passado o considera uma figura indispensável para representar o campo da direita no Brasil.

O mesmo levantamento mostra que, diante da confirmação de que o ex-presidente estará mesmo fora do jogo político por muitos anos, cenário mais evidente, o apoio de Bolsonaro continuará sendo crucial: 28% dos candidatos admitem que é possível que existam outras pessoas para representam o campo de oposição à esquerda, mas desde que recebem o aval de Bolsonaro. “O Tarcísio ainda está muito ligado ao Bolsonaro e, caso ele não tenha o apoio do ex-presidente, o fato de ele ser governador de São Paulo, por exemplo, pode até pesar contra. Em outras regiões há uma certa falta de identificação e até antipatia em relação ao estado”, afirma Cila Schulman, CEO do instituto Ideia.

Enquanto o peso político de Bolsonaro sem obrigatoriedade representa uma grande incógnita, sobretudo a médio e longo prazo, Tarcísio tem um campo aberto à frente. Depois de décadas de gestões tucanas, ele encontrou o governo com caixa para fazer investimentos e uma grande relação de obras já licitadas, e que devem, portanto, ser inauguradas nos próximos anos. Caso queira disputar a reeleição, não há ainda nenhuma força relevante na oposição capaz de lhe fazer frente. Na hipótese de um projeto político mais ambicioso, no entanto, vai ter o desafio de construir uma identidade própria sem perder a ligação com Bolsonaro e seus seguidores mais radicais. Até para um engenheiro, campo de formação de Tarcísio, vai ser uma obra desafiadora.

VEJA

Postado em 17 de julho de 2023

Plano de grampear Moraes teria começado em setembro e contado com hacker

Em setembro de 2022, três meses antes de Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira se reunirem com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) para propor um plano de gravar o ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal, como revelou VEJA na edição desta semana , ao que tudo indica, foi plantada a semente da trama de um grampeamento ilegal do magistrado. O objetivo seria flagrar Moraes em qualquer diálogo que pudesse pôr em xeque a sua imparcialidade como juiz e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o objetivo de causar um escândalo e, a partir disso, invalidar a eleição.

Como mostrou VEJA em agosto passado , no dia 10 daquele mês, Bolsonaro recebeu no Palácio da Alvorada, fora da agenda oficial, o hacker Walter Delgatti Neto, que ficou famoso com a Vaza-Jato. Em seguida, o rapaz esteve no Ministério da Defesa . A aproximação entre Delgatti e Bolsonaro foi intermediada pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), que era então uma das aliadas mais próximas do presidente. Na ocasião, Delgatti, Bolsonaro e Zambelli conversaram no Alvorada sobre supostos supervisores técnicas das urnas eletrônicas.

Na primeira quinzena de setembro, Delgatti teria sido acionado por Zambelli para uma nova conversa que, como ele descobriria em seguida, seria com o próprio presidente. “Eu encontrei a outra (Zambelli) e ela levou um celular, abriu o celular novo, colocou um chip, aí ela cadastrou o chip e ele (Bolsonaro) telefonou no chip. Foi por chamada normal”, relatou Delgatti.

Nessa conversa, Bolsonaro teria proposto a Delgatti que ele assumisse a autoria de um grampeamento ilegal de Moraes que, mais cedo ou mais tarde, viria ao público. “Eles precisam de alguém para apresentar (os grampos) e depois eles garantem que limparam a barra”, confidenciou. A ideia era clara: usar o hacker para reeditar uma espécie de Vaza-Jato – o célebre fuga de diálogos da força-tarefa da Lava-Jato que colocou sob suspeita o ex-juiz Sergio Moro e livrou Luiz Inácio Lula da Silva da Justiça – , desta vez em benefício de Bolsonaro. Nos relatos que fez, Delgatti se refere ao então presidente como Zero Um. “Ele (Bolsonaro) falou: ‘A sua missão é assumir isso daqui. Só, porque depois o resto é com nós’. Eu falei beleza. Aí ele falou: ‘E depois disso você tem o céu’”. Confira o vídeo abaixo:

Na suposta conversa com o hacker, Bolsonaro teria dito que já havia conseguido interceptar mensagens internas trocadas entre Moraes e servidores da Justiça, nas quais o magistrado estaria discordando sobre supostas vulnerabilidades das urnas e uma preferência pelo candidato Lula. Esse ponto deveria ser explorado na imprensa para alegar a suspeita do ministro e tirá-lo da condução do processo eleitoral. O hacker topou de imediato a oferta e ficou de prontidão, aguardando novos contatos do núcleo duro do bolsonarismo para tratar do assunto.

À mesma época, enquanto não chegavam a ele novas informações sobre a operação, Delgatti procurou um funcionário da operadora de telefonia TIM e ofereceu a ele dinheiro para que ajudasse no grampeamento ilegal do ministro, fornecendo um chip com o mesmo número do usado por Moraes. Uma conversa entre o hacker e o funcionário da comunicação foi gravada sem o conhecimento de Delgatti. Nela, o hacker insinuou ao interlocutor que havia mais pessoas por trás dessa operação que resultaria em um crime. O funcionário da TIM não aceitou participar da trama.

Em 26 de setembro, ao tomar conhecimento do plano envolvendo o hacker e o Palácio do Planalto, uma reportagem de VEJA registrada no 1º Ofício de Notas e Protesto de Brasília um documento que narrava a suposta articulação para grampear Moraes e fazer o hacker assumir a autoria do crime — embora grave, não havia provas sobre a história para tornar o caso público. Réu na Justiça por roubar mensagens da Lava-Jato, Delgatti é comumente descrito pelos investigadores como um mitômano, exagerando muitas vezes nas histórias e nas suas relações com os poderosos. No entanto, fatos novos ocorridos no último mês deram uma nova dimensão ao caso.

Um deles é o relato do senador Marcos do Val , revelado por VEJA na quinta-feira, 2. Ele contou que participou de uma reunião com Bolsonaro e Daniel Silveira no Palácio da Alvorada, em 9 de dezembro, na qual lhe pediram para agendar uma audiência com Moraes e leva um microfone escondido. O senador detalhou, em entrevistas, que a conversa seria transmitida em tempo real para um veículo que ficaria estacionado perto do STF, onde seria gravada. Em uma das mensagens que Silveira inveja a Do Val para combinar o plano, o ex-deputado garantiu que o senador não seria exposto — possivelmente, um terceiro assumiria a responsabilidade pelo ato criminoso. Após o caso vir a público, Delgatti interveio com interlocutores que viram no relato do senador a continuação do plano iniciado em setembro.

Outro episódio também mostra que o hacker esteve todo o tempo a serviço do bolsonarismo golpista. No início de janeiro deste ano, veículos de imprensa noticiaram que alguém entrou nos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e expediu um falso mandado de prisão assinado por Moraes contra ele mesmo. O texto que constava do documento falso deixa claro que ele foi escrito por um típico bolsonarista. “Sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, (…) DETERMINO a remessa imediata (…) de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, espera-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, dizia o documento falso, datado de 4 de janeiro.

Quando o episódio veio ao público, o CNJ o minimizou, informando que encontrou uma “inconsistência” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões “causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já estava devidamente bloqueado”. O que não se sabia até agora é que a invasão hacker foi mais extensa e gerou outros dois documentos falsos inseridos no sistema do Judiciário: uma ordem de bloqueio de bens de Moraes (no valor de 22,9 milhões de reais, o mesmo de uma multa imposta pelo TSE ao PL, partido de Bolsonaro) e uma quebra do sigilo bancário do magistrado (no período de outubro de 2018 a outubro de 2022, mês da eleição), com data de requisição em 4 de janeiro e prazo para resposta dos bancos de apenas três dias – um indicativo de que um dos intentos do invasor era obter acesso às contas do ministro, e não apenas pregar uma peça, ainda que a chance de sucesso fosse remota. A invasão, entretanto, foi descoberta a tempo e está sendo investigada pelo CNJ e pela Polícia Federal. Delgatti conto a pessoas próximas sobre como efetuou o hackeamento. Sua aliada, Carla Zambelli, também teria mencionado o episódio com seu ambiente. Procurado por VEJA, Delgatti disse que não vai comentar o episódio da invasão do CNJ.

Na semana passada, Moraes determinou que a PF investigasse os relatos feitos por Marcos do Val sobre a ideia do grampo ilegal com possíveis envolvimentos de Bolsonaro. Diante das novas revelações sobre o claro plano ilegal, é provável que o hacker da Vaza-Jato também seja chamado a jogar mais luzes sobre a operação aloprada.

VEJA

Postado em 17 de julho de 2023