O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 10, que as redes sociais compartilhem com a Procuradoria-Geral da República (PGR) todas as publicações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que tenham relação com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as Forças Armadas, as eleições e o próprio STF.
A ordem foi dada na investigação sobre os autores intelectuais dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Moraes mandou notificar Instagram, LinkedIn, TikTok, Facebook, Twitter e YouTube.
As plataformas também devem informar se extremistas denunciados por envolvimento nos protestos violentos seguem ou seguiam ou ex-presidente nas redes sociais e se compartilharam publicações de Bolsonaro com ataques ao sistema eleitoral.
O ministro despachou a pedido da PGR. O órgão busca entender o alcance das publicações de Bolsonaro contra as urnas e as instituições.
Ao atender o pedido, Moraes justificou que as garantias individuais não podem servir como “escudo” para a prática de crimes. “Imprescindível a realização das diligências requeridas pela PGR, inclusive com a relativização excepcional de garantias individuais”, escreveu.
Bolsonaro foi incluído no rol de investigados do inquérito porque publicou, no dia 10 de janeiro, um vídeo com questionamentos sobre o resultado da eleição. A postagem foi apagada horas depois. Em depoimento à Polícia Federal, ele alegou que estava sob efeito de remédios e que a publicação foi acidental.
Sem se referir diretamente ao ex-presidente, Moraes já escreveu diversas vezes em seus despachos sobre o 8 de janeiro que autoridades coniventes e omissas serão responsabilizadas pelos atos golpistas.
O deputado federal João Maia será o presidente do Partido Progressista no RN.
João Maia manteve conversas em Brasília durante essa semana com as principais lideranças nacionais do partido: o senador Ciro Nogueira; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e o deputado federal Fufuca, já anuncia futuro ministro do Governo Lula.
O ex-deputado Beto Rosado apoiou o ingresso de João Maia no comando partidário do RN, bem como a ex-governadora Rosalba Ciarlini.
Estava em cogitação a filiação do senador Styvenson Valentim ao partido para assumir o diretório estadual, o que não aconteceu.
João Maia também tinha convites para filiação ao União Brasil e MDB. Ele aguarda posicionamento do TSE para deixar o PL, partido que era presidente e passou ao comando do senador Rogério Marinho.
A prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) , Silvinei Vasques , nesta quarta-feira, 9, levou em consideração um mapa que apontava municípios onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era mais votado. A imagem teria sido usada em reunião com Anderson Torres, o então ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PL) . São destacados os lugares com concentração de mais de 75% de votos em Lula. A lista é liderada por um município cearense: Crato , na região do Cariri.
Constam ainda entre os destaques Iguatu, no Centro-Sul do Estado, Quixeramobim e Canindé, ambos no Sertão Central e Icó, no Centro-Sul. A Polícia Federal investiga se houve ações direcionadas a esses lugares, com objetivo de impedir os candidatos de votar no 2º turno da última eleição presidencial. As imagens foram compreendidas no celular da delegada federal Marília de Alencar, na época diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na gestão de Torres.
As imagens foram capturadas em 17 de outubro de 2022, 13 dias antes do 2º turno das eleições. A lista de municípios está ordenada conforme a concentração de votos em Lula no 1º turno das últimas eleições. Os municípios não foram aqueles em que Lula teve maior percentual de votos no Estado. O hoje presidente chegou a ter 87,88% dos votos em Araripe , no Cariri, no 1º turno. No caso dos municípios cearenses, os listados têm mais de 60 mil habitantes. O menor deles, Icó, tem quase 50 mil concorrentes, o que indica corte por tamanho dos municípios.
Municípios cearenses listados: Crato: 63.197 votos em Lula (81,08%) Iguatu: 44.168 votos em Lula (78,99%) Quixeramobim: 35.247 votos em Lula (76,05%) Canindé: 34.884 votos em Lula (76,92%) Icó: 28.700 votos em Lula (76,73%) Outros municípios listados são: Paulo Afonso (BA), Parintins (AM), Candeias (BA), Serra Talhada (PE), Casa Nova (BA), Araripina (PE), Santo Amaro (BA), Pesqueira (PE), Ouricuri (PE), Barreirinhas (MA), Cajazeiras (PB) e Euclides da Cunha (BA).
A captura das imagens ocorreu às 11h23min. Naquele mesmo dia, havia reunião agendada com o ministro Anderson Torres. “(…) há fortes manifestações de que esta fotografia (do mapa) foi realizada para esta reunião”, apontando o inquérito da Polícia Federal, cujo sigilo foi retirado nesta quarta-feira, 9, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) .
O inquérito destaca que “algumas mensagens trocadas chamam atenção pela forma como mencionam abordagens a ônibus e mencionam apenas à Região Nordeste”.
A PF ainda aponta diálogo captado no celular de Adiel Pereira Alcântara, na época Coordenador de Análise de Inteligência da PRF, com o subordinado Paulo César Botti Alves Júnior, em 29 de outubro, véspera do segundo turno. “(…) ao que parece, o próprio Adiel critica a conduta de Silvinei, afirmando que o mesmo teria falado ‘muita merda’ (SIC) nas reuniões de gestão, notadamente, ao que parece, determinando ‘policiamento direcionado’ (SIC ) ), corroborando com os elementos de prova que indicam as ações de procura dificultar ou mesmo impedir os condutores de votar”. Os grifos são da própria Polícia Federal.
Adiel afirma nas mensagens: “Foram as reuniões de gestão. Disse muita merda. Policiamento direcionado”. Botti indaga se quem falou “muita merda” foi “DG” (diretor-geral). Adiel responde: “Positivo”. Botti diz: “Não sabia”. Ao que Adiel completa: “Disse muita merda. Muita mesmo”.
Personagens de peso na política potiguar têm visto com cada vez mais ressalvas o senador Rogério Marinho (PL) como um nome apto para futuras composições. Na linha do que externou o prefeito Álvaro Dias (Republicanos), que teceu críticas ao comportamento do parlamentar, o ex-senador José Agripino Maia (União Brasil) afirma que o nome de Marinho não está em seu “cardápio” por um motivo: várias figuras que antes eram alinhadas politicamente a ele romperam e passaram a combatê-lo sistematicamente.
A fala do ex-senador e presidente do União Brasil-RN foi proferida após ele ser questionado sobre um possível apoio de seu partido a uma hipotética candidatura de Rogério a governador do RN em 2026. Agripino tratou logo de afastar essa possibilidade e respondeu que mantém uma posição neutra em relação ao congressista.
“Não tenho alinhamento nem desalinhamento, não é uma figura que esteja no meu cardápio, uma figura com quem eu tenho conversas permanentes, não. Eu converso muito com Álvaro Dias”, disse o senador em recente entrevista ao Podcast Falei, apresentado pela jornalista Thaisa Galvão.
E continuou: “Rogério tem uma coisa que não me agrada muito: as figuras com quem ele conviveu – tipo Wilma – terminaram frontalmente contrárias a ele. Paulo Guedes foi outro, então é uma coisa a ser explicada. Mas isso é problema dele. Se eu puder me livrar disso daí é melhor pra mim”, declarou o ex-senador, acrescentando que “é sempre bom não ter indisposições que possam ser evitadas”.
Na última terça-feira 8, em entrevista à 97 FM, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, fez coro à fala de Agripino sobre o parlamentar. Após acusar Rogério de ter mandado cancelar o envio de cerca de R$ 40 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para a Prefeitura do Natal, o mandatário criticou a forma como o parlamentar costumeiramente se comporta com relação às pessoas com quem antes tinha relação política.
Álvaro historiou como se deu seu empenho na campanha de Rogério para o Senado da República em 2022, lembrando que chegou a reunir secretários municipais, lideranças políticas e amigos para pedir votos para o então candidato. O prefeito avalia que seu apoio foi fundamental para a vitória do hoje congressista.
Dias revelou que chegou a ser alertado por alguns amigos que recomendaram que ele não se envolvesse tanto na campanha de Rogério em razão do histórico de embates políticos que ele tinha com ex-aliados.
“Lembre que Rogério teve uma parceria com a ex-governadora Wilma de Faria e depois mudou; lembre que Rogério teve uma amizade muito grande com Renato Dantas – que foi presidente da Câmara – e depois dele se afastou; lembre que Rogério teve uma parceria com Paulo Guedes, que foi ministro de Bolsonaro, e depois rompeu e passou a atacar Paulo Guedes”, declarou o prefeito, ao lembrar dos conselhos que recebia em relação à sua aproximação a Rogério durante a campanha.
“Eu soube que ele disse que eu era ingrato. Não sei quem é o ingrato. Trabalhei, me empenhei e sei que tudo que eu podia fazer eu fiz para dar minha contribuição para a vitória de Rogério. Mais do que fiz, não poderia ter feito. Não sei que ingratidão é essa minha em relação a ele. Agora, ele está lá no Senado com oito anos pela frente e está me chamando de ingrato, para minha surpresa e minha decepção porque não esperava isso da parte dele, já que todo o Estado e o povo de Natal é testemunha do meu empenho”, acrescentou.
O relator do processo de cassação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) no Conselho de Ética, deputado Alexandre Leite (União-SP), mudou seu voto e decidiu pelo arquivamento do processo. O parecer foi aprovado com o placar de 12 votos favoráveis e cinco contrários. O parlamentar mineiro teve processo aberto no conselho ao ser acusado de cometer crime de transfobia durante discurso no Dia Internacional da Mulher.
Na leitura do relatório, Alexandre Leite havia votado pelo prosseguimento da representação contra o deputado mineiro por falta de decoro parlamentar. Ele alegou que em discurso na tribuna da Câmara, Nikolas Ferreira contribuiu para marginalização e discriminação de mulheres trans e travestis e impactou de forma negativa a imagem do Parlamento diante da sociedade. Segundo Leite, a situação foi agravada por ter ocorrido no Dia Internacional da Mulher.
Porém, após a manifestação de deputados contra e a favor da cassação, Leite voltou a se manifestar. Desta vez, pelo arquivamento do processo e recomendou a aplicação de censura escrita ao deputado pela Mesa Diretora da Câmara.
“O que aconteceu naquele dia, embora tenha boas intenções, foi grave, diante do cenário de violência que vivemos, da falta de legislação específica e nós estarmos sendo legislados pelo Supremo. Levando tudo isso em consideração, acredito eu que não seja oportuno levar isso adiante no Conselho de Ética”, disse.
O pedido de cassação foi apresentado pelo PSOL, PDT, PSB, PT e PCdoB. No dia 8 de março, ao falar na tribuna da Câmara, Nikolas Ferreira vestiu uma peruca amarela e disse que “se sentia uma mulher” no Dia Internacional da Mulher e afirmou que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”.
Defesa Antes da leitura do relatório, Nikolas Ferreira apresentou a defesa e negou ter cometido um crime, ao citar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contra abertura de inquérito por entender que as declarações estão cobertas pela imunidade parlamentar.
“Acredito que, não somente eu, qualquer pessoa tem liberdade de expor suas opiniões e pensamento”, disse. “Não podemos usar o Conselho de Ética para poder fazer perseguição política”, acrescentou.
Ferreira argumentou ainda que dois fatos citados na representação ocorreram antes de ter sido eleito deputado federal e não poderiam ser avaliados pelo conselho. Os partidos autores da denúncia mencionaram vídeo publicado por Nikolas Ferreira criticando uso de banheiro feminino por trans e não reconhecimento do gênero da deputada trans Duda Salabert (PDT-MG).
Mais cedo, o relator do processo contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados também havia mudado o próprio voto. O deputado federal João Leão (PP-BA), na semana passada, votou pela continuidade do processo contra Zambelli. Nesta quarta-feira (9), Leão voltou atrás e votou a favor do arquivamento do caso.
Uma revisão de estudos publicada na Frontiers in Public Health apresentou novos malefícios do consumo exagerado de bebidas energéticas. Seus efeitos negativos para sono, ganho de peso e pressão arterial já eram conhecidos, mas agora o energético também está ligado a vícios, problemas na saúde mental, aumento no risco de diabetes, apodrecimento de dentes e danos no rim.
A quantidade de malefícios do consumo excessivo da bebida é alarmante e apesar de suas causas ainda não serem totalmente certas, um conhecido vilão é indicado como o responsável: o açúcar. Os energéticos costumam conter uma altíssima quantidade do adoçante, chegando em até 54 gramas por latinha de 500 ml. Esse número ultrapassa as recomendações diárias da Organização Mundial da Saúde, que indica um consumo de 50 gramas de açúcar em uma dieta de 2000 kcal por dia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a pedir nesta quarta-feira (9) que os países desenvolvidos paguem pelo que o “desenvolvimento industrial”, ao longo de 200 anos, poluiu. Segundo Lula, os pagamentos seriam utilizados para recompor parte daquilo que foi estragado no meio ambiente pelos gases poluentes.
“A natureza que está precisando de dinheiro, de financiamento. Por isso, eu disse ontem que todo mundo, em qualquer país do mundo que você vai, fala da Amazônia, e esse encontro é a Amazônia falando para o mundo, dando resposta ao mundo, do que que nós precisamos”, ressaltou Lula.
No comunicado conjunto dos países florestais, os presidentes e chefes de delegação de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Indonésia, Peru, República Democrática do Congo, República do Congo, São Vicente e Granadinas, Suriname e Venezuela, reunidos em Belém (PA), manifestaram preocupação com o não-cumprimento, por parte dos países desenvolvidos, do compromisso de financiamento para o desenvolvimento.
O valor equivale a US$ 100 bilhões por ano em recursos novos e adicionais aos países em desenvolvimento. Os integrantes da cúpula também pediram o cumprimento das obrigações de financiamento climático pelos países ricos, a quantia pode chegar a US$ 200 bilhões por ano, até 2030.
O presidente brasileiro encerrou o discurso projetando as negociações que os países com florestas tropicais devem ter na próxima COP28, em novembro deste ano, nos Emirados Árabes.
“Vamos para a COP falando que se quiserem preservar o que existe de floresta é preciso colocar dinheiro, não apenas para preservar a copa da floresta, mas o povo da floresta”, disse Lula.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto de lei que tipifica o crime de massacre em locais de aglomeração pública. O texto prevê mudar as penas para o ato de matar pessoas em escolas, creches, museus, templos, aeroportos ou qualquer local com grande número de pessoas.
O projeto ocorre após os ataques com mortes em escolas que chocaram o Brasil, como a da creche em Santa Catarina, onde quatro crianças morreram e na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, em que uma professora morreu.
O projeto, que deve ir para a votação da Câmara dos Deputados, prevê que quem cometer ataques do tipo pode ser condenado a pena de 20 a 30 anos por vítima. Já quem apenas preparou o crime, mas não cometeu, pode receber pena de quatro a 12 anos de prisão.
O texto do projeto do senador Efraim Filho (União Brasil) classifica o massacre como crime hediondo, que o torna inafiançável e insuscetível de graça, indulto e anistia. O relator, Sérgio Moro (União Brasil), acrescentou dois novos artigos no projeto, para quem incitar ou fazer apologia do crime de massacre. Nos casos, a pena será entre dois e seis anos de reclusão.
A maioria das pessoas acredita que, enquanto a esponja de cozinha estiver firme e parecer em bom estado, pode continuar sendo usada sem problemas, mas isso não é verdade.
Esponjas, panos de prato e esfregões de cozinha conseguem abrigar uma grande variedade de bactérias. De acordo com um artigo da Universidade de Sonora, no México, a consistência porosa das esponjas permite que elas retenham água e funcionem como incubadoras de microrganismos.
Cientistas da Universidade de Giessen, na Alemanha, confirmaram que as esponjas contêm bactérias que podem causar doenças — e que a quantidade delas pode ser maior até do que as de um vaso sanitário. Além disso, afirmaram ter encontrado nelas cinco dos 10 grupos de bactérias mais comuns com potencial para causar infecções. Os microrganismos retidos pela esponja ainda são responsáveis pelo desagradável odor de “umidade”, e outros mais perigosos.
Com que frequência a esponja deve ser trocada? A vida útil de uma esponja varia de acordo com o material de que ela é feita e com os hábitos de uso. A Universidade de Sonora sugere, com base em vários estudos, que o mais recomendado é trocá-la pelo menos a cada 15 dias para evitar infecções e doenças. Alguns sinais podem ajudar a identificar o momento em que é necessário realizar a troca:
Se as fibras se separarem da esponja;
Se ela perdeu a cor original;
Se estiver deformada ou muito macia;
Se surgirem bolinhas ou enrolamentos nas fibras;
Se houver mau odor;
Se estiver pegajosa ao toque;
Se apresentar pontos pretos ou brancos nas fibras.
É importante levar em consideração que os microrganismos presentes em uma esponja se proliferam desde o primeiro uso e atingem uma concentração preocupante após o primeiro mês. Portanto, é necessário substituí-la ao menos a cada 30 dias.
Como prolongar a vida útil da esponja? Antes de lavar os pratos, remova os restos de comida com um guardanapo;
Depois de lavar, esprema a esponja para eliminar a maior quantidade de água e não a deixe submersa, mesmo em água com sabão, pois as bactérias se desenvolvem em locais úmidos. É melhor descartar a água usada para lavar;
Se desejar lavar a esponja, use uma solução de água com um pouco de água sanitária (na proporção de 9 para 1) e mergulhe-a por pelo menos 30 segundos, depois deixe-a secar;
Outra opção é colocar água sanitária e água fervente em um recipiente limpo, mergulhar a esponja e deixá-la descansar por 5 a 10 minutos. Em seguida, esprema e enxágue com água fria;
Um método alternativo é deixar a esponja de molho durante a noite em vinagre e secá-la ao sol no dia seguinte;
Outra alternativa é ferver as esponjas e panos uma vez por semana, isso eliminará 60% das bactérias;
Uma recomendação adicional é optar por esponjas de fibras naturais (feitas a partir de plantas que são biodegradáveis).
A facção criminosa Los Lobos, a segunda maior do Equador, reivindicou o assassinato do candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, nessa quarta-feira (9/8).
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o Los Lobos assume a autoria do crime e também ameaça outros políticos, como o presidenciável e economista Jan Topic. Nas imagens, é possível observar vários homens encapuzados e armados.
“Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados. Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessas, você será o próximo”, anunciou o grupo de homens.
Além disso, seis suspeitos foram presos por possível envolvimento no assassinato de Villavencio. Não se sabe, ainda, se eles pertenciam ao grupo.
Estima-se que o Los Lobos tenha em torno de 8 mil integrantes, com foco, principalmente, no tráfico internacional de drogas, em especial a cocaína.
Villavicencio declarou, na semana passada, que vinha recebendo ameaças da facção Los Choneros, especializada em extorsão, tráfico de drogas e homicídios, e grupo do qual o Los Lobos se originou.
As autoridades equatorianas, contudo, não vinculam oficialmente a morte de Fernando Villavicencio ao Los Lobos. O Itamaraty lamentou o ataque ao candidato.
Sobre Fernando Villavicencio
Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros em Quito, na noite de quarta-feira (9/8). O candidato fazia um comício político no Colégio Anderson, quando foi atingido pelos disparos.
Segundo pesquisa publicada pelo jornal El Universo, Fernando Villavicencio aparecia como 5º colocado na corrida pelo Palácio de Carondelet, sede do governo. O também jornalista investigativo era conhecido por apoiar as causas indígenas e trabalhistas.
O ministro Luís Roberto Barroso, de 65 anos, foi eleito nesta quarta-feira (9) presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A posse deve ser realizada em 28 de setembro e o mandato é de dois anos.
A atual presidente da Corte, ministra Rosa Weber, se aposentará no fim de setembro. Ela completa 75 anos em 2 de outubro, data da sua aposentadoria compulsória. A eleição é feita entre os próprios ministros do tribunal.
Barroso foi eleito com dez votos favoráveis. Edson Fachin recebeu um voto: é comum que o ministro que assumirá a presidência vote em seu vice, que será Fachin.
Da mesma forma, para vice-presidente, Fachin recebeu 10 votos e Alexandre de Moraes, um.
As eleições no Supremo são protocolares. Na prática, o STF adota para a sucessão de seus presidentes um sistema de rodízio baseado no critério de antiguidade. É eleito o ministro mais antigo que ainda não presidiu o STF.
Depois de anunciado o resultado, Barroso disse ser uma “honra imensa” chefiar o Poder Judiciário, composto por milhares de juízes dedicados e abnegados, que distribuem justiça pelo país”.
“Recebo com imensa humildade essa tarefa, consciente do peso dessa responsabilidade”, declarou.
Barroso é ministro do STF desde 2013, indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). É doutor em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestre em Direito pela Yale Law School, dos Estados Unidos, e professor titular de Direito Constitucional na mesma universidade.
O ministro teve também atuação como procurador do Estado do Rio de Janeiro e na advocacia privada.
A Polícia Federal reuniu depoimentos de policiais rodoviários federais e mensagens trocadas entre o diretor de inteligência da PRF e um subordinado que levaram à conclusão de que o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques , direcionou a “Operação Eleições 2022” para coibir a condução de motoristas de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.
Silvinei foi preso hoje pela força do ministro do Supremo Alexandre de Moraes , durante operação realizada pela PF.
De acordo com depoimentos colhidos ao longo dos últimos meses, Vasques teria dito, em uma reunião cercada de sigilo realizada em 19 de outubro, entre o primeiro e o segundo turno, que a corporação precisava “tomar um lado” – que seria, obviamente, o de Bolsonaro.
Na reunião, da qual participaram 47 aguardas, foi proibido entrar com telefones celulares. Conforme a coluna informada em abril, direção da PRF não registrada na ata que esse era o assunto do encontro e ainda tentou encobrir os rastros do que foi dito. A reunião também não consta na agenda oficial de Vasques.
Para esclarecer as circunstâncias do encontro e o que foi dito, a PF vai ouvir nesta terça-feira 50 servidores – os 47 passageiros rodoviários federais convocados e mais dois servidores que aguardam na reunião.
A Polícia Federal quer reconstituir em detalhes o encontro chamado às pressas para a sede da corporação, em Brasília, no dia 19 de outubro – a onze dias do segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro.
Conforme a equipe da coluna relatada ainda em abril, a discussão foi realizada na sessão extraordinária do Conselho Superior da PRF, e cercada pelo esforço da cúpula da corporação para eliminar rastros de seu conteúdo.
Em mensagens trocadas por celular naquele mesmo dia, o coordenador de análise de inteligência, Adiel Alcântara, e um subordinado, comentam que Vasques “disse muita merda” na reunião e que a operação no dia do segundo turno seria “politicamente direcionada” para impedir a circulação dos migrantes de Lula, especialmente no Nordeste.
O conteúdo das falas de Vasques, porém, não consta de nenhum documento oficial, já que até mesmo ata do encontro, foi manipulado para que não existisse registro oficial da operação prevista para o segundo turno – a chamada “Operação eleição 2022”.
O documento, obtido pela equipe da coluna via Lei de Acesso à Informação (LAI) em dezembro de 2022, informa apenas a discussão de temas triviais, como o treinamento físico institucional da PRF e calculado das escalas de serviço em situações naturais.
Mas o principal objetivo do encontro — planejar as blitze que impôs obstáculos aos candidatos de Lula — não consta no documento.
Como a ata não traz sequer a informação de que esse tema foi discutido na reunião de 19 de outubro, a equipe da coluna procura integrantes da PRF que sofreram em Brasília naquele dia para reconstituir o que se passou.
Confirmamos com cinco deles que as operações foram o principal tema em debate naquele dia.
Mas a convocação de última hora não foi o único fato atípico no enredo da reunião do Conselho da PRF. Diferentemente do que costuma ocorrer na corporação, o encontro ocorreu de forma exclusivamente presencial. Para evitar gastos com o deslocamento dos 26 chefes regionais que trabalham fora da capital, muitas reuniões costumam ser virtuais. Por isso, todos os superintendentes precisaram viajar para Brasília.
Na entrada do auditório da sede nacional da PRF, os participantes precisaram entregar celulares e relógios a dois agentes do setor de inteligência da polícia para evitar que a discussão fosse gravada.
Segundo a equipe da coluna apurou, essa era uma tática comum na gestão de Vasques. A ausência de participantes virtuais e o confisco dos aparelhos inviabilizou qualquer tentativa de registro do encontro.
Três dos cinco policiais rodoviários federais que ouvimos confirmaram que, durante uma reunião, Vasques disse que havia chegado a hora da PRF tomar lado na disputa. O então diretor-geral pediu o engajamento dos presentes nas operações de 30 de outubro, especialmente no Nordeste.
Enfatizou, ainda, que um segundo mandato de Bolsonaro traria benefícios a todos ali e à corporação, que teve suas prerrogativas expandidas no primeiro durante o mandato do então presidente.
Dois dos integrantes da PRF com quem conversamos, porém, dizem que havia justificativas concretas para o reforço das operações no Nordeste.
Um deles relatou que a permissão dada pelo ministro do Supremo Luís Roberto Barroso para que as prefeituras e o governo estadual fornecessem transporte público grátis a líderes levaram a um aumento na previsão de ônibus nas estradas, o que justificaria a operação.
Outro argumento utilizado – à exemplo do que fez também o então ministro da Justiça Anderson Torres em uma visita à superintendência da PF na Bahia , uma semana depois do encontro em Brasília – foi o de que houve muitas denúncias de compras de votos na região.
A orientação do então diretor-geral para que a PRF preparasse bloqueios em regiões nas quais o candidato petista havia garantido vantagem no primeiro turno causando perplexidade em alguns dos participantes. Segundo relato de um deles, “houve uma votação para chancelar as operações, e os contrários concordaram em não manifestar suas divergências publicamente”.
A reunião chancelou as operações que ganhariam a atenção nacional já durante a votação do segundo turno.
Enquanto a Empresa 2W Energia já começou a gerar eletricidade em 2022 com a entrada em operação dos primeiros aerogeradores do parque eólico Anemus (vento, em grego) em Currais Novos e São Vicente. As Comunidades Rurais de Queimadas, Totoró e adjacências sofrem com os Impactos Sociais, Ambientais, além das estradas e residências da região.
O projeto, que começou a ser construído em 2021, com 33 geradores, e um investimento estimado em R$ 750 milhões, tem deixado para o Município mais de 6 milhões de reais em cobrança de ISS (Imposto Sobre Serviços) só no ano de 2022. Sem citar que em 2023 a arrecadação de ISS já ultrapassa a casa dos 4 milhões, grande parte vem das Eólicas.
Nessa terça-feira, 08, a Câmara Municipal de Currais Novos fez uma Audiência Pública para tratar do assunto. Estiveram presentes os Vereadores propositores, Rayssa, Edmilson e João Gustavo, outros pares, representantes das empresas, também do Município e de órgãos ambientais. Além de moradores da região que são atingidos com os Impactos da Construção e Operação do Parque Eólico.
“Nossa fala hoje, na Sessão Ordinária, cobrou do Prefeito Odon Jr, que sejam feitos investimentos nestas Comunidades atingidas. São recursos que precisam voltar em forma de benefícios para a população ali localizada. Dentre os benefícios, poderíamos citar aqui, uma estrada digna, reformas em equipamentos públicos da região e capacitação profissional para os habitantes locais, a fim de terem oportunidade de emprego e renda nesses Parques Eólicos da região.” Disse o Vereador Daniel Bezerra.
A CPI do MST cancelou o depoimento à comissão do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, previsto para a tarde desta quarta-feira (9/8). A ordem partiu do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que anulou por completo o requerimento de convocação de Rui Costa. Lira acatou uma questão de ordem do deputado Nilto Tatto (PT-SP) contra o requerimento de convocação de Costa aprovado na comissão. A decisão foi dada pelo presidente da Câmara um dia após ele se reunir com o ministro da Casa Civil, na terça-feira (8/8), em Brasília. No despacho, Lira dá razão a Tatto, que alega que a convocação de um ministro para a CPI precisa ter “fato determinado”. O petista argumentou que, como não há ligação evidente entre a Casa Civil e as invasões do MST, a comissão não teria competência para convocar Costa. “No caso em tela, não se demonstrou no requerimento a conexão entre as atribuições do ministro da Casa Civil da Presidência da República e os fatos investigados pela CPI sobre o MST”, disse Lira em decisão publicada no Diário da Câmara dos Deputados desta quarta-feira. A assessoria de Lira afirmou que ele tomou a decisão baseado em um “parecer técnico-jurídico”, sem entrar no mérito da convocação em si. Como a convocação de Rui Costa foi anulada pelo presidente da Câmara, o ministro não precisará mais prestar depoimento na CPI.
Além da Operação deflagrada hoje que culminou na prisão do ex-dirigente geral da PRF e que teve mandados no RN, o estado também teve outra visita da Polícia Federal.
Dessa vez, dentro da Operação Jogada Ensaiada para desarticular uma organização criminosa voltada à manipulação de resultados em partidas de futebol. Equipes policiais estão cumprindo 12 mandados de busca e apreensão em Aracaju e outras 11 cidades, nas casas de empresários, jogadores de futebol e apostadores envolvidos no esquema.
Além da capital sergipana, os outros locais são: Araguaina (TO), Assu (RN), Belo Horizonte (BH), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Fortaleza (CE), Igarassu (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo e Sumaré (SP). Sessenta policiais federais participam da ação.
A operação foi deflagrada no final do ano passado para investigar fraudes no futebol sergipano. Entretanto, a análise do material apreendido acabou revelando um esquema muito maior, de âmbito nacional.
Segundo a PF, foram identificados diálogos nos quais empresários (representantes de jogadores), apostadores e dirigentes combinavam manipulação de resultados de partidas de futebol com objetivo de obter ganhos ilícitos em sites de apostas. Estima-se que a organização criminosa movimentou cerca de R$ 11 milhões.
Até o momento, foram identificadas manipulações em jogos de diversos campeonatos estaduais e nos campeonatos brasileiros das séries D e C.
Os investigados responderão por crimes previstos na lei geral do esporte e organização criminosa.