Putin denuncia “traição” do líder do grupo Wagner e promete punição

O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu, neste sábado (24), punir a “traição” do líder do grupo paramilitar Wagner, cuja rebelião contra o comando militar de Moscou representa uma “ameaça mortal” e o risco de uma “guerra civil” para o país em pleno conflito com a Ucrânia.

Vestindo terno e gravata pretos, com semblante sério e tom solene, o presidente russo se dirigiu, sem nomeá-lo explicitamente, ao homem que o desafia, Yevgueni Prigozhin.

— É uma punhalada pelas costas para o nosso país e o nosso povo — disse Putin em discurso à nação. — O que enfrentamos é exatamente uma traição. Uma traição provocada pela ambição desmedida e interesses pessoais — acrescentou.

Em mensagem de áudio, Prigozhin reagiu, afirmando que Putin “está profundamente equivocado” ao acusar a ele e seus combatentes de traição, descartando uma rendição.

— No que diz respeito à “traição da pátria”, o presidente está profundamente equivocado. Nós somos patriotas — afirmou Prigozhin. — Ninguém planeja se render a pedido do presidente, dos serviços de segurança ou de quem quer que seja — complementou.

Anteriormente, o líder do grupo Wagner havia anunciado a ocupação do quartel-general do exército russo em Rostov, centro nevrálgico das operações na Ucrânia, e assegurou que controla várias instalações militares. No seu discurso, Putin afirmou que a situação em Rostov é “difícil”.

Em resposta à rebelião, o Ministério Público da Rússia anunciou a abertura de uma investigação por “motim armado” conta o grupo paramilitar, cujo efetivo (de 25 mil combatentes, segundo Prigozhin) se insurgiu após acusar o exército russo de ter bombardeado suas bases.

As autoridades também reforçaram as medidas de segurança em Moscou, onde foi instaurado um “regime de operação antiterrorista”, uma consequência direta da ameaça de Prigozhin. Em mensagem de áudio divulgada pelo Telegram, ele advertiu que suas forças irão “até o final” e vão “destruir tudo o que atravessar” seu caminho.

Segundo a agência de notícias estatal bielorrussa Belta, Putin falou por telefone, neste sábado, com seu contraparte bielorrusso, Alexander Lukashenko, um aliado próximo, para informá-lo “da situação na Rússia”. As autoridades da ocupação russa nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk (leste), e de Zaporizhzhia e Kherson (sul) também expressaram que seus territórios estão “com o presidente” Putin.

Na Ucrânia, um assessor do presidente Volodimir Zelensky considerou que a rebelião do grupo Wagner “é só o começo” do que vai acontecer na Rússia. “A divisão entre as elites é evidente demais. Entrar em acordo e supor que está tudo acertado não vai funcionar”, comentou Mikhailo Podoliak no Twitter.

Em um comunicado postado em uma rede social, Zelensky destacou que “a fragilidade da Rússia é evidente”. Também “é evidente que a Ucrânia é capaz de proteger a Europa de uma contaminação do mal e do caos russos”, escreveu.

“Prontos para morrer”
“Todos nós estamos prontos para morrer. Todos os 25 mil e depois mais 25 mil”, reforçou Prigozhin em mensagem pelo Telegram. “Estamos morrendo pelo povo russo, que deve ser libertado de quem bombardeia a população civil”.

À noite, ele anunciou ter cruzado a fronteira e entrado em Rostov. Também assegurou que suas tropas derrubaram um helicóptero russo que tinha acabado de “abrir fogo contra uma coluna civil”.

O governador da região de Rostov pediu que a população evite “sair de casa, exceto por necessidade” e o de Lipetsk, 420 km ao sul de Moscou, anunciou “medidas de segurança reforçadas”.

Em várias mensagens de áudio transmitidas na quinta-feira (22), o líder do grupo Wagner havia afirmado que bombardeios russos causaram um “grande número de vítimas” em suas fileiras.

— Executaram bombardeios, bombardeios com mísseis, contra nossas bases de retaguarda. Um grande número dos nossos combatentes morreu — disse, acusando o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, de ter ordenado estes ataques.

As acusações “não correspondem à realidade e são uma provocação”, reagiu, em nota, o Ministério da Defesa. As forças de segurança russas (FSB) pediram que os combatentes do grupo Wagner detenham seu líder. Um influente general russo, Sergei Surovikin, instou os milicianos a renunciar à rebelião. Esta disputa deixou em evidência as tensões existentes dentro das forças mobilizadas no conflito ucraniano.

Ajudar até mesmo “o diabo”
Os governos de Estados Unidos, França e Alemanha informaram que acompanham a situação na Rússia de perto.

A União Europeia “acompanha de perto a situação na Rússia” e está “em contato com os dirigentes europeus e os parceiros do G7”, afirmou neste sábado o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

O empresário opositor russo no exílio Mikhail Khodorkovski pediu que a população apoie a rebelião de Prigozhin, após assinalar que é importante apoiar “até mesmo o diabo” para enfrentar o Kremlin.

Horas antes do início desta crise, Prigozhin havia dito que o exército russo estava se “retirando” no leste e no sul da Ucrânia, contradizendo informações do Kremlin, segundo o qual a contraofensiva de Kiev está fracassando.

O Ministério da Defesa russo alertou que a Ucrânia está se preparando para atacar Bakhmut, no leste da Ucrânia, “aproveitando a provocação de Prigozhin”.

GZH

Postado em 24 de junho de 2023

Lula diz que exigências da UE para acordo com Mercosul são “ameaça”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira (23/6) os termos colocados pela União Europeia (UE) para fechar o acordo comercial com o Mercosul, discutido há, pelo menos, duas décadas. Durante discurso no encerramento da Cúpula por um Novo Pacto Financeiro Global, em Paris, França, o presidente declarou que a carta enviada pela UE ao bloco sul-americano é “uma ameaça” e “não permite que se faça um acordo”.

“Os acordos comerciais têm de ser mais justos. Estou doido para fazer um acordo com a União Europeia, mas não é possível. A carta adicional que foi feita pela União Europeia não permite que se faça um acordo”, frisou o presidente brasileiro. “Nós vamos fazer a resposta, e vamos mandar a resposta, mas é preciso que a gente comece a discutir. Não é possível que nós tenhamos uma parceria estratégica e haja uma carta adicional fazendo uma ameaça a um parceiro estratégico. Como a gente vai resolver isso?”, questionou ainda.

A União Europeia estabeleceu uma série de critérios para que o acordo com o Mercosul seja firmado. Lula vem criticando que o bloco europeu exige punições para os países em desenvolvimento caso não cumpram os termos de proteção ao meio ambiente, inclusive os previstos no Acordo de Paris. As principais críticas são que a UE ficaria responsável por determinar se os termos foram cumpridos ou não, e que o próprio bloco não cumpre as medidas ambientais cobradas.

A fala de Lula ocorreu na França, país que lidera as exigências ambientais para o acordo com o Mercosul. Lula deve discutir o tema em reunião privada com o presidente francês Emmanuel Macron.

Reforma dos mecanismos internacionais
Em seu discurso o petista também voltou a defender uma reforma dos mecanismos internacionais, incluindo as instituições financeiras e o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para fomentar a participação dos países em desenvolvimento. O presidente brasileiro celebrou ainda a articulação do Sul Global, incluindo o Brics (composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Lula pediu um esforço maior pelo combate à desigualdade e à fome no mundo, e citou como exemplo de sucesso os seus governos anteriores, com os quais conseguiu retirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU. Ele voltou a comemorar também os esforços por transações internacionais que não sejam realizadas em dólares, e afirmou que a matriz energética brasileira provavelmente é a mais limpa do mundo.

Correio Braziliense

Postado em 24 de junho de 2023

Viagens de Lula tornam Alckmin o vice que mais ocupou a Presidência em seis meses de mandato

Visto com desconfiança pela base petista ao ingressar na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, no ano passado, Geraldo Alckmin se tornou o vice-presidente que mais assumiu a Presidência da República no início de mandato desde a redemocratização. Com o giro internacional do titular, ele vai chegar ao fim do mês com 31 dias no posto, apenas um dia a menos que o vice de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão, ao longo de todo o primeiro ano do governo passado.

Na comparação com os outros ocupantes do posto, quem chega mais perto é José de Alencar — vice de Lula nos primeiros dois mandatos. Alencar ocupou a Presidência por 27 dias no primeiro semestre do segundo mandato do petista, em 2007.

Longe de ser um “vice decorativo”, Alckmin tem usado a caneta de titular para tomar decisões importantes, como a prorrogação do prazo para que pessoas físicas possam adquirir carros com descontos. Na quinta-feira, diante da decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 13,75%, convocou uma entrevista coletiva e criticou o patamar, chamado por ele de “desnecessariamente elevada”.

O peso político do cargo também tem servido para turbinar os quadros do PSB, principalmente atraindo prefeitos de São Paulo — no sábado passado, esteve em Barueri na cerimônia de filiação do prefeito Rubens Furlan, que deixou o PSDB. Nos últimos dias, recebeu deputados e dirigentes partidários em seu gabinete para discutir eleições municipais. Uma das metas do PSB é ter candidatos próprios em quase todas as cidades da Região Metropolitana de São Paulo.

Ao deputado Jonas Donizete (PSB-SP), que preside a legenda no estado, Alckmin pediu ajuda na mobilização, indicou nomes de alvos que podem migrar para a sigla, especialmente ex-prefeitos, e demonstrou preocupação em meio ao cenário em que o Republicanos, do governador Tarcísio de Freitas, e o PSD, do secretário de Governo, Gilberto Kassab, têm feito o mesmo movimento.

— Ele me pediu ajuda para conversar com as pessoas. Alckmin é um ativo que a gente tem, alguém que além de ter governado o estado de São Paulo agora tem a autoridade de ser vice-presidente. Ele nos diz que o partido que não tem força nos municípios depois pode ter dificuldade no plano nacional — disse Donizette ao GLOBO.

Ao receber deputados, Alckmin segue um roteiro semelhante. Faz uma avaliação da conjuntura política e tem em mãos um relatório com o resumo de recursos enviados e ações do governo direcionados à base do parlamentar. Quando esteve com Aliel Machado (PV-PR) na quarta-feira, citou as emendas e a quantidade de profissionais do Mais Médicos que alocados em Ponta Grossa, além de prometer que o deputado seria convidado para integrar a comitiva do vice em uma viagem ao Paraná, prevista para o dia 30 de junho. Avisar deputados da base quando ministros forem aos seus estados é uma determinação de Lula.

O vice tem aproveitado as conversas também para defender a federação entre PSB e PDT e argumentado que partidos com bancadas menores devem buscar alianças para lançarem candidatos a prefeitos e vereadores em 2024, sob pena de perderem força nos municípios.

— Ele nos aconselha a tentar diminuir o máximo de conflitos possíveis, fazer alianças onde for possível, para evitar duas candidaturas da base do governo — disse o deputado Max Lemos (PDT-RJ), ex-prefeito de Queimados e estimulado por Alckmin a tentar retomar o posto.

O vice se define como alguém que ajuda a construir pontes, avalia que a relação do governo com o Congresso tem melhorado, mas atribui o mérito do distensionamento dos últimos dias ao presidente Lula. Na semana que vem, vai a Portugal, a pedido do petista, para se reunir com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro António Costa.

Na terça-feira, antes de anunciar a prorrogação por mais 15 dias do prazo para que apenas pessoas físicas possam adquirir carros leves com os descontos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil bancados pela União, Alckmin conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O programa aproximou o vice e o ministro. Embora tenha havido uma hesitação inicial da Fazenda com a medida do Ministério de Indústria e Comércio, que autorizou o uso de R$ 500 milhões em créditos tributários para a venda de carros com desconto, o sucesso da iniciativa reduziu as tensões.

Os feirões anunciados por montadoras nos finais de semana e a expectativa de que as empresas continuem praticando descontos animaram Alckmin a prorrogar a medida. Na avaliação de auxiliares do vice, o programa está tendo efeito na classe média, público sobre o qual o governo tenta vencer resistências.

Avesso a sentar na cadeira do chefe, dessa vez Alckmin sequer ocupou o gabinete presidencial no terceiro andar do Palácio do Planalto. Cumpre agenda das 8h às 20h, parte despachando da Vice-Presidência e parte do Ministério de Indústria e Comércio.

Período em que os vices ocuparam a Presidência nos primeiros seis meses de mandato

Geraldo Alckmin – 2023 – 31 dias

José de Alencar – 2007 – 27 dias

José de Alencar – 2003 – 22 dias

Marco Maciel – 1999 – 17 dias

Michel Temer – 2011 – 16 dias

Hamilton Mourão – 2019 – 16 dias

Marco Maciel – 1999 – 13 dias

Michel Temer – 2015 – 13 dias

Itamar Franco – 1990 – 9 dias

Folha PE

Postado em 24 de junho de 2023

Diabetes: doença cresce em ritmo ‘alarmante’ e atingirá mais de 1 bilhão de pessoas até 2050; saiba por quê

Em ritmo acelerado e considerado “alarmante” por especialistas, a prevalência da diabetes deve mais que dobrar no mundo e chegar a um total de 1,3 bilhão de indivíduos com o diagnóstico em 2050 – cerca de 13% da população mundial considerando a estimativa das Nações Unidas de 9,7 bilhões de habitantes para o ano.

O alerta é de um novo e amplo trabalho publicado nesta semana na revista científica The Lancet controlado por investigadores que colaboram com o estudo Global Burden of Diseases (GBD) (Carga Global de Doenças, em tradução livre), conduzidos pela equipe do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington (IHME, da sigla em inglês), nos Estados Unidos.

“A rápida taxa de crescimento do diabetes não é apenas alarmante, mas também desafiadora para todos os sistemas de saúde do mundo, especialmente porque a doença também aumenta o risco de doença cardíaca isquêmica e derrame”, destaca a principal autora do estudo e pesquisadora do instituto, Liane Ong, em comunicado.

Hoje, são cerca de 529 milhões de pessoas com a doença, uma prevalência global de 6,1%. O impacto é mais significativo entre os maiores de 65 anos, em que 1 a cada 5 idosos (20%) tem diabetes. Especificamente entre os de 75 e 79, chega a ser 1 a cada 4 (24,4%).

A maior prevalência é observada nas regiões do Norte da África e Oriente Médio: 9,3%. Entre os idosos desses locais na faixa dos 70 anos, é de alarmantes 39,4%, ou seja, mais de 1 a cada 3 indivíduos.

Para o futuro próximo, as tentativas da pesquisa apontam que o aumento da doença, uma das 10 principais causas de morte e incapacidade do mundo, deve ser observada em todos os países do planeta.

Nas duas regiões acima, a prevalência em todas as idades deve saltar para 16,8% da população. Na América Latina e no Caribe, 11,3% da população terá diabetes em menos de 30 anos. No Brasil, segundo a última edição da pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, 9,1% dos adultos já têm a doença.

O pesquisador ainda que em 24 dos 204 e países analisados, mais de 20% da população terá um diagnóstico de diabetes. O trabalho examinou a prevalência, morbidade e mortalidade do diabetes nos países e territórios por idade e sexo entre 1990 e 2021 para fazer as estimativas.

Por que a diabetes cresce no mundo?
Segundo o estudo, o aumento dos casos até 2050 está associado principalmente ao avanço da diabetes tipo 2, responsável hoje por 96% dos pacientes no mundo. A prevalência, que é de 5,9%, deve crescer 61,2% e chegar a 9,5% — tornando-se a causa de 1,27 do 1,31 bilhão de diagnósticos daqui a menos de 30 anos. Já o tipo 1 deve aumentar 23,9%, mas saindo de um cenário de 0,2% da população para somente 0,3%.

O GLOBO

Postado em 24 de junho de 2023

Crianças aprendem mesmo quando não estão prestando atenção, adultos precisam focar, mostra novo estudo

A aparente incapacidade das crianças de prestar atenção lhes permite superar os adultos quando se trata de reter informações que foram instruídas a ignorar. A conclusão é de um estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, publicado recentemente na revista científica The Journal of Neuroscience.

“O que descobrimos é que os cérebros das crianças podem armazenar informações de uma forma que os cérebros dos adultos não conseguem”, diz Yaelan Jung, que trabalhou no estudo como estudante de pós-graduação na Universidade de Toronto e atualmente é pesquisadora de pós-graduação doutorado na Universidade Emory, em comunicado.

De acordo com a equipe, a descoberta preenche uma lacuna de conhecimento e mostra que a falta de atenção das crianças leva a reter mais informações do mundo do que os adultos.

“O que descobrimos neste estudo fornece uma nova maneira de pensar sobre o que significa o desenvolvimento do cérebro. Muitas vezes, assumimos que, à medida que o cérebro se desenvolve, ele fará mais e fará as coisas melhores. Assim, muitas vezes pensamos que os adultos são melhores e mais inteligentes do que as crianças. No entanto, nosso trabalho mostra que nem sempre é esse o caso. Em vez disso, os cérebros das crianças podem apenas fazer as coisas de maneira diferente dos adultos – e, consequentemente, às podem vezes fazer mais do que os adultos, avalia a autora.

O estudo envolveu 24 adultos com idade média de 23 anos e 26 crianças com idade média de 8 anos. A equipe pediu aos participantes que observassem uma série de quatro ilustrações estáticas: uma abelha, um carro, uma cadeira e uma árvore. Cada imagem era seguida por um fundo de pontos cinza movendo-se em uma das quatro direções: para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita.

Em uma fase do estudo, os participantes foram instruídos a ignorar os pontos em movimento e apertar um botão quando um objeto – digamos, uma abelha – aparência mais de uma vez. Em outra fase, eles foram solicitados a ignorar os objetos e apertar um botão quando o movimento dos pontos fosse repetição.

Essas tarefas foram realizadas sob monitoramento de ressonância magnética que mediu a atividade cerebral dos participantes, revelando como atenção molda o que é representado nos cérebros dos participantes.

Os resultados apreciados, como esperados, os adultos dão um ótimo trabalho ao focar sua atenção em uma tarefa atribuída e não prestam atenção às informações que devem ignorar. As crianças, por outro lado, absorvem as informações secundárias que são instruídas a ignorar quando recebem a mesma tarefa.

“O estudo sugere que essa abordagem de ser mais sensível ao ambiente mais amplo, ao custo de prestar atenção a coisas específicas, é melhor para a compreensão de sistemas complexos. Pode ajudar a formar um nível mais alto de compreensão de nosso ambiente completo”, explica Amy Finn, professora associada do departamento de psicologia da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Toronto e uma das autoras do estudo.

Segundo os autores, a descoberta ajudaria a explicar porque a infância dos humanos é tão longa, em comparação com outras espécies.

“Dependendo da sua definição de infância, os humanos são crianças por oito ou nove anos. Em comparação com outras espécies, isso é muito tempo e uma explicação para uma infância tão longa é que nós, humanos, temos muito a aprender. Outra é que é importante para o nosso QI absorver tanta informação quanto nós. Outra ainda é que precisamos absorver todas essas informações quando crianças para conectar nossos cérebros rastreados, para desenvolver os circuitos e caminhos para o processamento de informações”, especula Finn.

O GLOBO

Postado em 24 de junho de 2023

Jornal francês chama Lula de “decepção” e “falso amigo do Ocidente”

A edição desta sexta-feira (23) do jornal francês Libération mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na capa, chamando-o de “a decepção” e de “falso amigo do Ocidente”.

Segundo o jornal, Lula “era esperado como um messias, mas sua imagem ficou um pouco manchada”. A publicação se dá durante uma visita de Lula a Paris nesta semana, onde ele participa da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global e deve se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta sexta (23).

As críticas se baseiam principalmente pela posição de Lula em relação à guerra na Ucrânia.

“O presidente brasileiro não é o precioso aliado que imaginávamos. Especialmente quando se trata de condenar ao ostracismo o novo pária do Ocidente: a Rússia, culpada por uma intolerável invasão na Ucrânia. Como o resto da América Latina, que ele pretende representar no cenário internacional, Lula condena, mas não sanciona. Pior: ele assegura que a responsabilidade também está no fato do Ocidente reivindicar apoio incondicional a Kiev”, diz a publicação.

O Libération também criticou o convite que Lula fez em maio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para uma reunião entre líderes da América do Sul em Brasília.

Segundo o jornal: “Apesar desses confrontos diplomáticos, o relacionamento continua muito mais tranquilo do que com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Embora os resultados da cooperação renovada entre europeus e brasileiros não estejam consolidados, ela gira principalmente em torno de dois temas opostos: meio ambiente e livre comércio.”

O acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, fortemente defendido por Lula, também foi citado pela publicação, que diz que promover exportações da agropecuária vai contra o compromisso do presidente brasileiro com a preservação do meio ambiente.

CNN

Postado em 24 de junho de 2023

Receita Federal apreende mais de 560kg de cocaína no Porto de Santos

A Receita Federal apreendeu 561kg de cocaína nesta sexta-feira (23) no Porto de Santos, litoral de São Paulo. A droga estava escondida em um carregamento de bobinas de papel e foi interceptada durante uma rotina de vigilância e repressão aduaneira.

O destino da carga era o porto de Antuérpia, na Bélgica. A Receita Federal informou que pela ocultação cuidadosa da droga, as 25 toneladas de papel foram inutilizados. Cães farejadores foram utilizados na operação para identificar a droga.

Após a confirmação da contaminação do papel pela droga, a Polícia Federal foi acionada para os procedimentos de apreensão e realização de perícia no local dos fatos.

BAND

Postado em 24 de junho de 2023

Qualidade de vida melhora no Brasil, mas desigualdade continua, aponta IBGE

O Índice de Desempenho Socioeconômico, que mede a qualidade de vida e bem-estar da população a partir da renda, aumentou no Brasil e em todas as Unidades da Federação.

O estudo divulgado pelo IBGE, nesta sexta-feira (23), mostrou um aumento de 12,8% na taxa. A pesquisa comparou o número de dois períodos: 2008 a 2009 e 2017 a 2018.

Entre os itens analisados estão: moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde, entre outros.

Nos estados, os maiores crescimentos aconteceram em Roraima, com 32%; e Sergipe, com 25,8%. O estado do Norte do país teve aumento de renda familiar per capita de 70%. O valor passou de 674,65 para R$ 1.148,39. Roraima e Sergipe são as duas unidades da federação onde a renda disponível familiar per capita é mais baixa que a média nacional.

Por outro lado, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram os menores aumentos. Segundo os especialistas, mesmo em áreas onde a renda disponível familiar per capita é mais elevada e que já tenha recursos de acesso à saúde, saneamento e transporte, é necessário a manutenção e a ampliação desses serviços para evoluir no índice.

Já o Índice de Perda de Qualidade de Vida, que identifica as privações que as pessoas enfrentam para transformar os recursos e comprar bens e serviços em qualidade de vida, teve uma retração de quase 30%.

Ainda segundo a pesquisa do IBGE, o índice foi maior em famílias com a pessoa de referência preta ou parda. Outro destaque apontado pelo estudo é que a perda de qualidade de vida é maior no Norte, no Nordeste e nas áreas rurais do país.

BAND

Postado em 24 de junho de 2023

Após três semanas, montadoras consomem 84% dos recursos de programa para carros mais baratos

O programa de incentivo ao setor automobilístico já utilizou 84% dos créditos tributários concedidos para a aplicação de descontos ao consumidor na categoria carros. as montadoras já usufruíram R$ 420 milhões dos R$ 500 milhões disponibilizados para a categoria, ou seja, 84%. Os dados foram consultados pela Jovem Pan nesta sexta-feira, 23, no painel disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Segundo o MDIC, os recursos foram distribuídos da seguinte forma: R$ 190 milhões para a FCA Fiat Chrysler; R$ 60 milhões para a Volks; R$ 50 milhões para a Peugeot Citroen; R$ 50 milhões para a Renault; R$ 40 milhões para Hyundai; e o restante distribuído em cotas de R$ 20 milhões e R$ 10 milhões para outros marcas. Não houve alteração em relação à quantidade de versões e modelos disponibilizados. Foram utilizados R$ 100 milhões para caminhões (ou 14% dos R$ 700 milhões disponíveis) e R$ 140 milhões para ônibus (ou 46% do dos R$ 300 milhões disponíveis). Dos R$ 1,5 bilhão previstos, já foram disponibilizados R$ 660 milhões, 44% do valor.

O anúncio de medidas para baratear o custo de automotores, incluindo carros populares, automóveis de carga e ecológicos, foi realizado no começo do mês. O projeto prevê R$ 1,5 bilhão em crédito para reduzir os valores dos veículos, sendo R$ 500 milhões para carros populares, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O desconto mínimo para veículos até R$ 120 mil será de 1,6% e o máximo será de 11,6%. A redução será para valores em dinheiro, com a dedução mínima de R$ 2 mil e máxima de R$ 8 mil. O menor crédito para caminhão ou ônibus será R$ 33,6 mil e o máximo será de R$ 99,4 mil. Contudo, para receber a dedução, é preciso apresentar um ônibus ou caminhão licenciado com mais de 20 anos de uso que tenha sido encaminhado para reciclagem. Os valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária.

JP NEWS

Postado em 24 de junho de 2023

Grupo mercenário aliado de Putin se revolta contra exército russo

Um grupo paramilitar que lutava pela Rússia na Guerra da Ucrânia se rebelou contra o exército de Vladimir Putin e deu início a uma crise militar em Moscou.

Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo de mercenários Wagner, declarou abertamente que está em uma campanha contra a cúpula do exército russo. Os milicianos fizeram movimentos de cerco na cidade de Rostov, com várias imagens de passagens de veículos militares na cidade russa, com mais de um milhão de habitantes. Aparentemente, os soldados não encontraram resistência inicial.

O Kremlin reforçou a segurança nos arredores de Moscou e na capital, com tanques podendo ser vistos na região da Praça Vermelha.

Tudo começou após desentendimentos entre o grupo paramilitar e o exército russo. O estopim foi nesta sexta (23), quando Prigozhin disse que o ministério da defesa atacou um acampamento do grupo Wagner e que muitos de seus combatentes morreram. Horas antes do suposto ataque, o líder do pelotão mercenário divulgou um vídeo no qual afirmou que a invasão militar russa ao território ucraniano era baseada em mentiras. Na retaliação, Prigozhin afirmou que derrubou um helicóptero russo e que suas forças, que estavam na Ucrânia, começaram a invadir a Rússia.

O FSB, serviço secreto russo, abriu investigação sobre o levante, acusando o líder da milícia de motim.

O grupo Wagner já existia antes da guerra na Ucrânia. Mas quando a Rússia começou a perder soldados no confronto, os mercenários começaram a recrutar prisioneiros e civis russos para a luta armada.

Prigozhin e o grupo paramilitar Wagner
O grupo Wagner é uma organização privada paramilitar com ligações com o governo russo. Eles surgiram em 2014, quando ajudaram as tropas russas a anexar a região da Crimeia, que é território ucraniano. Desde então, os mercenários apoiaram o exército russo em conflitos e guerras civis, incluindo a invasão da Ucrânia, em 2022. O líder, Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, é um oligarca russo e ex-prisioneiro da União Soviética.

Ele também é procurado pelo FBI, acusado de ajudar a fraudar as eleições presidenciais americanas de 2016, vencidas por Donald Trump.

Ex-chef, Prigozhin é dono de uma rede de restaurantes que presta serviços ao Kremlin. Com isso, ele diz ter “laços profundos” com o Vladimir Putin.

Atualmente, estima-se que haja mais de 50 mil soldados do grupo Wagner e que cerca de 20 mil estejam combatendo na Ucrânia.

BAND

Postado em 24 de junho de 2023

Novo nome na politica curraisnovense?

Toda campanha política surge um nome novo para a corrida eleitoral e na campanha de 2024, parece

que não será diferente.
Apesar de já ter uma experiência bastante exitosa (em outra cidade) o personagem dessa matéria é iniciante na disputa currais-novense.
Figuras importantes da política, relataram ao portal que é dado como certa a participação de um novo nome no pleito vindouro , disputando a vereança ou até, como vice na chapa situacionista. (nome sugerido por um grande empresário)
Muitas coisas ainda irão acontecer daqui para 2024, até, mudança de lado, de quem hoje é “coladim, coladim” com o prefeito ou uma união de quem nunca sonhou, está do mesmo lado num palanque político com Odon.
Coisas da política.

Postado em 24 de junho de 2023

Vereador Lucieldo deixa o Solidariedade

Depois de anos , filiado e cordenando o partido no seridó, o vereador Lucieldo, não faz mais parte do Solidarieadede. (SD)
Depois de passagens pelo PT e SD, o Edil, se encaminha com passos longos para se filiar ao PV.
Lucieldo está no seu primeiro mandato e tentará reeleição em 2024.
Com a saída de Lucieldo, o partido não tem mais cadeira na Câmara, os Vereadores Sebastião Cabral e Sargento Ezequiel , já foram da legenda .
A dança partidária dos políticos, está apenas começando.

Postado em 23 de junho de 2023

‘Rancho Zema’: governador de MG investe R$ 41 milhões para reformar estrada que leva a sítio de sua família

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), vai investir R$ 41,2 milhões na recuperação de uma estrada que leva até o sítio de sua família, o “Rancho Zema” , em Rifaina (SP), onde o mineiro já passou datas comemorativas.

O edital aberto pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) em 6 de junho prevê obras de recuperação em 107 milhas da MG-428, do trecho que se inicia no entroncamento da BR-262, em Araxá ( MG), cidade natal de Zema, até a divisa de Minas com São Paulo, onde fica o sítio da família do governador.

O projeto na MG-428 representa quase um quinto de toda a extensão de estradas com reforma concluída por Zema até hoje. De acordo com dados enviados ao GLOBO, o governo estadual recuperou 635 km de pavimento no entorno do projeto Provias, um pacote de obras rodoviárias lançado pela administração mineira em abril de 2022. A iniciativa soma 124 empreendimentos e concluídos até agora 32 obras, segundo dados do DER-MG.

O “Rancho Zema” está do lado paulista da divisa, na cidade de Rifaina, distante uma hora e meia de Araxá. Foi no sítio, às margens do Rio Grande, que Zema passou o Ano Novo de 2020. Há fotos do chefe do Executivo fazendo passeios de lancha e nadando com os filhos também em outros dados. A licitação ainda não tem um vencedor. Na última quarta-feira, o DER-MG divulgou o resultado das empresas que estão habilitadas a concorrer.

Servidores da administração mineira relatam que o governador está sufocado pela população da terra natal por melhorias na região. O assunto foi tratado em um vídeo publicado no Instagram pelo deputado estadual João Bosco (Cidadania), conterrâneo de Zema e vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, ao lado do governador.

— Conforme nós nos reunimos aqui em Araxá com várias lideranças no mês de abril, nós estamos agora contratando as construtoras que conseguiram a recuperação dessas obras aqui que vão beneficiar muito essas cidades — afirmou Zema no vídeo, ao lado de Bosco.

‘Preceitos técnicos’
Em nota, o governo de Minas Gerais afirma que as decisões da atual gestão se baseiam “unicamente em preceitos técnicos”. Declarou que o segmento de 107 km da MG-428 não passa por intervenções e melhorias robustas há décadas, tendo sido apenas alvo de operações de tapa-buraco.

O governo acrescenta que foi feita uma avaliação técnica em 2023, que constatou “segmentos com alastramento de defeitos por toda a pista”. “Há trincas, que, segundo a análise técnica, enfraquecem o revestimento e permitem a entrada da água, gerando problemas na estrutura”, diz a nota, segundo a qual a demanda por melhorias é recorrente por parte dos cidadãos ao menos desde 2021. “ Há inclusive um abaixo-assinado dos moradores de Sacramento solicitando intervenções na rodovia”.

O governo afirma que usa como escolhido para os investimentos nas estradas a análise técnica do DER, embasado em um “um amplo estudo realizado em toda a malha viária estadual, de forma periódica pelo órgão, sendo que a última versão completa foi realizada em 2020” . E que a MG-428 “já se encontrava com prioridade ‘urgente’ para investimentos de melhorias” no último estudo do órgão.

O documento, no entanto, traz ao todo 803 trechos sinalizados como sendo de prioridade “urgente” no estado, 585 que merecem alguma “espera” e outros 701 sem “nenhuma prioridade”. A MG-428 tem trechos com prioridade diversa, de nenhum à mais alta.

Minas soma 272 mil km de rodovias, a maior malha do país, segundo dados do governo Zema. Sob responsabilidade estadual há 22,2 mil km de estradas pavimentadas, outros 4,9 mil km não pavimentadas e 316,4 km com obras em andamento.

Apenas 23,2% das rodovias mineiras estão em bom ou ótimo estado, de acordo com o mais recente relatório da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que avalia as condições das rodovias pavimentadas brasileiras. A maior parte (40,5%) das estradas em Minas tem qualidade considerada regular, enquanto 28,4% se enquadram como ruínas, e 7,9% como péssimas.

A situação precária das estradas levou o Ministério Público mineiro a mover três ações, duas contra o governo estadual e outra contra uma transportada, para obrigar a conclusão de obras, conforme publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O GLOBO

Postado em 23 de junho de 2023

Em festival em Paris, Lula cita ‘dívida histórica’ e diz que países ricos devem financiar preservação de florestas

O presidente Lula (PT) disse nesta quinta-feira (22), que os países mais ricos têm “dívida histórica” e devem financiar a preservação de florestas, como a Amazônia. O discurso do presidente aconteceu no festival “ Power Our Planet”, no Campo de Marte, em Paris.

Em sua fala, o presidente afirmou que “ não foi o povo africano que poluiu o mundo, não é o povo latino-americano que poluiu o mundo”. Lula ressaltou em seu discurso que a poluição se deve por conta dos países que “fizeram a revolução industrial”.

“Na verdade, quem poluiu o planeta nestes últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a revolução industrial e, por isso, têm que pagar a dívida histórica que têm com o planeta Terra”, explicou o presidente.
Lula foi convidado pela banda Coldplay a participar e discursar no evento, que conta com shows e discursos de líderes mundiais.

Em seu pronunciamento, o petista reafirmou o compromisso de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, e prometeu que fará “todo e qualquer esforço” para “manter a floresta em pé”.

“A Amazônia é um território soberano do Brasil, mas ao mesmo tempo ela pertence a toda a humanidade. E, por isso, faremos todo e qualquer esforço para manter a floresta em pé”.

O presidente brasileiro também convidou o público a viajar ao Brasil em 2025, quando a cidade de Belém receberá a conferência das Nações Unidas sobre o clima, a COP 30.

“E queria terminar convidando vocês que ouvem falar da Amazônia todo o dia, que acham que a Amazônia é o pulmão do mundo, para comparecer ao Brasil. Em 2025, iremos fazer a COP 30 num estado da Amazônia para que todos vocês tenham a oportunidade de conhecer de perto o ecossistema da Amazônia, a riqueza da biodiversidade, a riqueza dos nossos rios”, apontou.

“E que possam compartilhar com o povo brasileiro da preservação das nossas florestas e responsabilizar os países ricos para financiar os países em desenvolvimento que têm reservas florestais, porque não foi o povo africano que polui o mundo, não é o povo latino-americano que polui o mundo”, concluiu.

A participação de Lula no evento faz parte da agenda de compromissos do presidente na Europa. Nesta quinta, ele já se reuniu com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

Amanhã o presidente segue para participação de eventos da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, além de um almoço com o presidente da França, Emmanuel Macron

G1

Postado em 23 de junho de 2023