Pela segunda semana seguida, o preço médio do litro da gasolina teve queda nos postos de abastecimento de todo o país. O recuo foi de 0,71%, e o valor passou de R$ 5,63 para R$ 5,59.
A informação é do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizado entre os dias 16 e 21 de julho.
Entre os combustíveis, o etanol teve o maior recuo na semana, de 2,6%. O preço médio do litro passou de R$ 3,87 para R$ 3,77.
Já o diesel S10 registrou queda de 0,4%, a 20ª consecutiva, e ficou abaixo de R$ 5 pela primeira vez em desde outubro de 2021. O valor médio passou de R$ 5,01 para R$ 4,99.
Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, ficou estável. O preço médio do botijão de 13 quilos é de R$ 101,86.
Impacto de impostos O índice de queda da gasolina é o mesmo da semana anterior e reflete a redução praticada pela Petrobras nos preços válidos em suas refinarias, de aproximadamente R$ 0,14 por litro, ou 5,3%, em vigor desde 1º de julho.
A medida foi tomada após a volta integral da cobrança dos impostos federais PIS/Cofins sobre o produto desde o último dia 29, que chegou a aumentar até R$ 0,31 no preço do insumo.
Os combustíveis também foram responsáveis, junto com o barateamento dos carros novos e dos alimentos, pela desaceleração da inflação oficial do Brasil, que perdeu ritmo pelo quarto mês consecutivo, com deflação de 0,08% em junho, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A queda de preços apurada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) não ocorria desde setembro do ano passado (-0,29%). A deflação também é a primeira para meses de junho desde 2017.
Com a variação negativa, a inflação mantém a trajetória iniciada em maio do ano passado e passa a acumular alta de 3,16% nos últimos 12 meses, o menor nível desde setembro de 2020 (3,14%). No primeiro semestre, o índice apresentou uma alta de 2,87% nos preços.
O bebê australiano que passou por um tratamento a laser na pele com apenas cinco meses de idade está, hoje, sem o sinal de nascença que ocupava metade de seu rosto. Ainda cedo, ele foi diagnosticado com a rara síndrome de Sturge-Weber, que ocorre em cerca de 65% das crianças que nascem com manchas semelhantes na face.
Agora com um ano e meio, Kingsley Colvin não tem mais os sinais, mas o tratamento ainda levanta polêmica nas redes sociais por ter começado “precocemente”. A família garante, no entanto, que o objetivo não era estético: as marcas poderiam crescer, e o risco de glaucoma era aumentado por conta delas.
As condições do menino levam a um alto risco de convulsões, além da dificuldade de aprendizado, já que alteram o fluxo de sangue do corpo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), a síndrome de Sturge-Weber ocorre quando há uma má-formação genética nos vasos sanguíneos do cérebro.
Os impactos neurológicos e na visão, porém, não ocorrem com todos que possuem os sinais. Ainda segundo a SBOP, 50% das crianças têm glaucoma na primeira infância (até os 6 anos). A remoção da mancha a laser é preventiva e não elimina a condição. O tratamento tem foco nos sintomas, e pode evitar deformidades futuras.
Em junho, a mãe de Kingsley, Brook Atkins, comemorou dois meses do menino sem convulsões. “Meu filho teve convulsões desde o quinto mês de vida. Estamos felizes de finalmente poder viver uma rotina com menos idas ao hospital”, escreveu no Instagram. Ao jornal australiano “Truly”, ela disse que a ideia do tratamento era “manter a pele saudável”.
— Eu não me arrependo. Não queríamos esperar que ele envelhecesse, queríamos fazer isso o mais rápido possível para ele não se lembrar. Seria muito mais estressante passar por tudo quando ele fosse mais velho do que quando era um bebê — disse Atkins.
O presidente Lula gosta de estimular a competição entre seus ministros. É uma prática antiga, iniciada já em seu primeiro mandato, em 2003. Além de forçar os auxiliares a perseguirem desempenhos cada vez melhores, sob pena de perderem familiar junto ao chefe, essa estratégia serve para reafirmar a autoridade do petista: quando as barreiras rusgas se tornam conflitos dentro do governo, Lula assume o papel de trânsito, põe ordem na casa e mostra — como se fosse necessário — quem é que manda. Os efeitos colaterais são conhecidos e, entre eles, destacam-se o fogo amigo, a rede de intrigas na Esplanada dos Ministérios e as conspirações destinadas a fragilizar e até mesmo derrubar assessores, dos mais poderosos comandos que comandam pastas de menor expressão. Essas disputas internacionais, frequentes desde sempre,Bolsonaro . Como ainda estão em curso, mas levaram à frigideira uma nova leva de ministros, que temem perder seus respectivos cargos em nome da governabilidade.
Desde o início de seu terceiro mandato, Lulasabia que, para organizar uma base parlamentar forte na Câmara, precisaria compor com legendas de centro, já que as siglas de esquerda são minoria na Casa. Ao montar sua equipe, o presidente deu três massas para o MDB, três para o União Brasil e três para o PSD e, assim, acreditou que resolveria o problema. Não deu certo. Sob a influência do comandante da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Centrão mostrou que projetos prioritários só avançam com os seus votos e, como nunca soube viver na oposição, pediu para participar da base de Lula e apresentou sua fatura: um pedaço do ministério. O sonho de consumo do grupo era a Pasta da Saúde, chefiada por Nísia Trindade. O pleito ficou sem resposta até que o presidente declarou publicamente que Nísia não era “trocável”. Ou seja, não seria substituído. Como alternativa, líderes do Centrão passaram a divulgar outras prioridades, igualmente ambiciosas, como o Ministério do Desenvolvimento Social, que toca o Bolsa Família e os principais programas sociais do governo. Na lista de reivindicações também constam ou constaram o Ministério do Esporte, a presidência da Caixa e o controle da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Em troca de cargas desse porte, os líderes do Centrão dizem que a base governista pode, no mínimo, dobrar de tamanho, passando de 140 para pelo menos 280 deputados. A transação garantiria a maioria na Câmara a Lula, que já disse que PP e Republicanos serão contemplados, mas não especificou como. Daí o salseiro na frigideira. Alguém perderá a carga. Até ministros da cota pessoal do presidente são alvo de especulações. O PP, por exemplo, apresentou o nome do líder do partido na Câmara, André Fufuca (MA), para comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, hoje sob a batuta do petista Wellington Dias. Enquanto o PP insistia no negócio, difundiu-se a versão — de origem desconhecida — de que Lula avaliava a atuação de Dias na massa. O ministro ficou sob fogo cruzado por pelo menos duas semanas, até ser tranqüilizado. A primeira-dama Rosângela da Silva foi visitá-lo no ministério no último dia 7 e prestou solidariedade: “Aqui é onde o coração do governo realmente pulsa. O trabalho aqui está associado e a realidade do Brasil está mudando a cada dia”. Uma semana depois, o próprio Lula reforçou o coro: “Esse ministério não sai. Saúde não sai. Não é o partido que quer vir que pede ministério. É o governo que oferece ministério”.
Aparentemente blindado, Wellington Dias considerou acertada e necessária a estratégia do presidente de fechar uma aliança com o Centrão. Ele afirma que a parceria é uma forma de conseguir estabilidade em suas múltiplas facetas — política, econômica e social. O ministro reagiu com bom humor à fritura. “Eu brinco muito que a política é o lugar que mais tem fuxico. E agora, com o fuxico eletrônico, anda numa velocidade ainda maior”, declarou a VEJA. Em seguida, subiu um pouco o tom: “Confesso que não é normal quem quer vir para o governo chegar dizendo: ‘Eu quero isso, eu quero aquilo’. O presidente foi transparente: é o Executivo que vai decidir o que pode oferecer”. O problema é que até o fechamento desta edição não havia definição. Responsável pela articulação da política do governo, o ministro de Relações Institucionais,Alexandre Padilha , se conheceu com os deputados Fufuca e Silvio Costa Filho, dos Republicanos, sugeridos por suas lendas para assumir ministérios. Os dois já têm a aprovação do Planalto, mas não sabiam quais eram as missões. Seus partidos querem massas com capilaridade e convidados azeitadas para a liberação de emendas parlamentares.
Assim como Fufuca foi apresentado como um bom nome para o Desenvolvimento Social, Costa Filho surgiu como opção para o Esporte, comandado por Ana Moser. Como Lula indicou que não vai tirá-la do cargo, pois chamas passou a arder para outros lados. Partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, o PSB ocupa três ministérios, embora tenha só quinze deputados, 44 a menos do que o União Brasil. Em meio à tensão na Esplanada, diferentes grupos de interesse passaram a propagandear que o PSB tem cadeira demais para voto de menos. Por isso, deveria perder espaço. Uma das possibilidades seria tirar o próprio Alckmin do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o que Lula não vê com bons olhos, ou então Márcio França de Portos e Aeroportos. Flávio Dino, o terceiro ministro, é considerado da cota pessoal do presidente, o que afastaria qualquer chance de troca. Políticos do PSB, no entanto, dizem não abrir mão de qualquer ministério e se veem alvo de fogo amigo por parte do partido do presidente. “É algo que vem 100% do PT. Eles, com dez ministérios, não querem perder espaço. Então, joguem para o nosso lado”, disse um líder socialista, que pediu para não ser identificado. O argumento é caro a outras siglas, como o PCdoB, que está à frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, devidamente lembrado na lista de especulações.
As conversas de Lula com o Centrão se arrastam há pelo menos três meses. Com lugar privilegiado na mesa de negociação, Arthur Lira chegou a pedir a demissão do chefe da Casa Civil, Rui Costa, e sugerir também a exoneração de Alexandre Padilha, alegando que os dois eram responsáveis pela desarticulação da base governista na Câmara. O presidente manteve ambos no cargo, mas Rui Costa, chamado por deputados de troglodita e desleal, viu-se obrigado a procurar Lira e o líder da União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento, seu adversário político na Bahia, para conversar. Um armistício entre as partes foi confirmado e aparentemente está de pé. Não foi um caso isolado. Longe dos holofotes, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, creditou a Flávio Dino, seu rival na política maranhense, uma série de denúncias que surgiram sobre ele na imprensa.
Até agora, apesar de tanto fogo cruzado e da paralisia administrativa que isso acaba causando, a interrupção ministerial se moveu pouco. No último dia 14, o Diário Oficial da União finalmente formalizou a demissão de Daniela Carneiro do cargo de ministro do Turismo e a substituição dela pelo deputado Celso Sabino. A troca só foi consumada um mês após o anúncio de que seria realizada. Nesse período, o governo negociou dependências para a agora ex-ministra, como a liberação de recursos para a sua base eleitoral. Oficialmente, Daniela deixou o ministério “a pedido”. Foi a pedido, sim, mas do presidente, que, pragmático, trocará peças para fortalecer sua base parlamentar. Afinal, é ele quem manda.
O Banco do Brasil (BB) informou nesta sexta-feira (21) que renegociou R$ 1 bilhão em dívidas na primeira semana do Desenrola, lançado pelo governo federal, incluindo operações dentro e fora do programa. Ao todo, 75 mil clientes renegociaram dívidas com a sociedade de economia mista controlada pelo governo federal. A primeira fase da iniciativa
Pessoas físicas que têm dívidas de até R$ 100 com bancos ficam automaticamente com o nome limpo nas instituições. Assim, os beneficiados podem voltar a ter crédito ou fazer contrato de aluguel se não constarem outras restrições. O não pagamento de parcelas renegociadas, no entanto, leva a uma nova negativação.
O programa Desenrola, que estará vigente até 31 de dezembro de 2023, tem duas faixas de beneficiados e começou pela faixa 2, destinada a pessoas físicas com renda acima de dois salários míninos (R$ 2.640) até R$ 20 mil e dívidas com banco sem limite de valor. Nessa fase, as instituições financeiras oferecem a possibilidade de renegociação diretamente em seus canais com os clientes, e as condições mudam de um banco para outro. Pela iniciativa, já foram renegociados R$ 255 milhões pelo Banco do Brasil.
O BB relatou que ampliou o alcance da medida para demais públicos inadimplentes, incluindo pequenas e microempresas. Dessa forma, de 17 a 21 de julho, cerca de 75,8 mil clientes tiveram acesso a condições especiais para a renegociação de dívidas, não só por meio do programa do governo federal.
Outros 35 mil clientes pessoas físicas em geral aproveitaram as condições especiais e renegociaram mais de meio bilhão de reais. Por fim, aproximadamente 6.000 pequenas e microempresas já renegociaram R$ 230 milhões.
“Consideramos o Desenrola um programa que marcará época sempre que se falar em soluções para regularizar a vida financeira das pessoas. O arcabouço financeiro que sustenta o programa contou com a contribuição do mercado e do governo. Foi essa parceria que já tem permitido ao Desenrola, nesta primeira semana, ser acessível a milhares de brasileiros que querem voltar a ter crédito e a consumir, ao mesmo tempo que garante aos bancos condições financeiras condizentes com seus modelos de atuação”, disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros.
Inadimplência no Brasil A inadimplência no Brasil interrompeu a recente sequência de altas ao cair 0,63% no mês de junho. Com 450 mil negativados a menos, o total de endividados no país soma 71,45 milhões, segundo os dados do Mapa de Inadimplência da Serasa. Em maio, eram 71,9 milhões de inadimplentes.
O número total de dívidas também caiu — de 264,5 milhões para 262,8 milhões. Já o valor total de dívidas no mês passado ficou em R$ 346,3 bilhões, com um valor médio de dívidas por pessoa de R$ 4.846,15.
O total de inadimplentes corresponde a 43,78% da população adulta do Brasil. As faixas etárias com as maiores fatias da população com o nome restrito envolvem os brasileiros com idade entre 41 e 60 anos (34,8%) e de 26 a 40 anos (34,7%). Aqueles com mais de 60 anos são 18% dos negativados.
Em reconhecimento às pessoas que criam trabalhos relevantes no município de Currais Novos, a Câmara Municipal realiza sessões solenes para conferir títulos, moções e medalhas em homenagem aos seus feitos. Na última quinta-feira, dia 20, o Vereador Iranilson conduziu uma cerimônia especial em que prestou homenagens a quatro ilustres cidadãos: MARIA DAS GRACAS BG DE ANDRADE, MARIA DAS VITÓRIAS DA SILVA DANTAS e RODOLFO BARROS DE LUCENA, tornando a noite ainda mais especial.
“É prerrogativa de todo vereador homenagear pessoas e instituições que promovam ações em benefício da sociedade. A Câmara concede essas honrarias e cada um que está aqui hoje merece essa homenagem por tudo àquilo que representa à sociedade. Agradeço toda a Câmara Municipal que se esforçou para que essa solenidade tenha ocorrido e agradeço a todos os que vieram prestigiar esse momento ímpar”, destacou o vereador Iranilson.
Após ter que se explicar por usar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a um leilão de cavalos de raça, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, aparece envolvido em novos episódios de uso de recursos públicos de forma suspeita. A reportagem do Metrópoles cruzou levantamento de gastos da União com diversas viagens do integrante do primeiro escalão do governo Lula e constatou que, além de embolsar diárias com “esticadinhas” em agendas, há inconsistências na prestação de contas no momento do recebimento dos valores de passagens nacionais e internacionais.
Natural de São Luís, no Maranhão, Juscelino costuma comparecer a muitos compromissos no estado de origem. Muitos deles, inclusive, são marcados às sextas-feiras ou às segundas-feiras.
Quando isso acontece, o ministro costuma dar aquela “esticadinha” e ficar no local por todo o fim de semana. Em ao menos oito ocasiões isso aconteceu. Durante uma delas, o servidor embolsou R$ 2.786 por 4 diárias e meia, apesar de ter trabalhado apenas dois dias, segundo sua agenda oficial. À época, o ministro alegou que “fizeram o lançamento errado no sistema do Portal da Transparência” e que “o dinheiro havia sido devolvido”.
O modus operandi, contudo, se repetiu em outras ocasiões. Segundo consta na agenda do próprio ministro, esse “prolongamento” das viagens oficiais, com direito a diária também aconteceu em São Paulo, quando ele recebeu R$ 3 mil por 4 diárias e meia, apesar de ter tido compromisso em apenas dois dias. Já em Portugal, Juscelino embolsou quase R$ 10 mil por quatro diárias, embora só conste uma reunião na agenda.
A mesma situação foi registrada na Espanha. Conforme consta no Portal da transparência, Juscelino deixou o Brasil em 24 de fevereiro e retornou apenas em 6 de março. Na agenda do ministro, entretanto, consta compromisso apenas em três dias. Nessa viagem, ele recebeu R$ 24.423,70 por 10 diárias.
R$ 82 mil recebidos após viagem à China Em abril, quando viajou acompanhando a comitiva de Lula à China, o ministro ficou fora do Brasil de 11 a 20 daquele mês.
A viagem de Juscelino foi em veículo oficial do governo brasileiro. Durante a passagem pelo país asiático, ele assinou um Memorando de Entendimento com os chineses para o intercâmbio de informações sobre tecnologias da informação e comunicações. Também participou de uma visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Huawei, em Xangai.
No dia 15 de abril, o chefe do Ministério das Comunicações embarcou da China diretamente para Las Vegas, nos Estados Unidos, onde esteve no National Association Broadcasters Show (Nab Show 2023).
Chama a atenção uma inconsistência registrada, inclusive, pelo Portal da Transparência. O site mostra que, mesmo Juscelino estando distante milhares de quilômetros do Brasil, no dia 13/4, em voo comercial, alguém entrava num avião em Brasília, que fez escala em São Paulo e, no dia seguinte, pousou em Las Vegas. Tais bilhetes foram emitidos em nome de Juscelino, que estava na China, na mesma data. No dia 15/4, o próprio Juscelino desembarcava de um voo saindo de Pequim com destino à cidade americana.
O Metrópoles conseguiu confirmar a presença dele no evento National Association Broadcasters Show (Nab Show 2023) apenas no dia 17/4, ocasião em que Juscelino participou da “feira de tecnologias imersivas que estão sendo disponibilizadas por diferentes empresas”. Ele deixou Las Vegas dia 19/4 e chegou a Brasília em 20/4. Somando a visita aos dois países, China e EUA, o titular do Ministério das Comunicações recebeu R$ 12.851,14 a título de diárias e R$ 69.251,87 de passagens, totalizando R$ 82.103.
Por lei, toda autoridade pública que recebe diárias deve lançar seus compromissos em agenda. No entanto, no período da viagem ao exterior, de 11 a 20 de abril, consta apenas um trabalho de Juscelino, e já no último dia, em Brasília, quando ele recebeu uma “visita de cortesia” e se reuniu com o presidente executivo da Agência Nacional de Telecomunicações, Carlos Manuel Baigorri. Omitir atividades no Brasil e no exterior financiadas com recursos públicos dificulta a fiscalização por parte dos órgãos de controle.
Após a reportagem entrar em contato com a assessoria do ministro, na manhã dessa quinta-feira (20/7), alguns campos da agenda de Juscelino de meses passados que se encontravam vazios começaram a ser preenchidos.
Assessores e demais servidores que acompanharam o ministro tiveram os gastos lançados no Portal da Transparência nos seus respectivos CPFs, ou seja, constam despesas da equipe que viajou com Juscelino. Portanto, as passagens solicitadas no CPF do próprio ministro devem estar vinculadas somente ao nome dele.
Segundo o manual do Sistema de Concessão de Passagens (SCP), do governo Federal, as diárias devem ser pagas apenas para o servidor que precisar ausentar-se da sede em que trabalha, em direção a outro centro metropolitano, por motivo de serviço. Ou seja, por dia trabalhado.
Um outro manual, o do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), sobre a concessão de diárias e passagens, aponta que em trajetos para o exterior “o embarque prioritariamente deverá ocorrer com um dia de antecedência” do início da agenda.
Em uma das mais recentes viagens do ministro a trabalho, para a Suécia e Finlândia, ele recebeu R$ 18.103,76 em diárias. Não consta no Portal da transparência, contudo, mais informações sobre essa viagem ou como Juscelino se deslocou para os países.
Seis horas de trabalho e R$ 5,2 mil no bolso Seguindo o mesmo padrão, o ministro Juscelino Filho foi para Belo Horizonte, em Minas Gerais, em 21 de junho, para participar do evento de experimento do Wi-Fi 6E. Era uma viagem considerada urgente, que durou menos de seis horas e custou R$ 5.277,41 aos cofres públicos. Dinheiro que foi diretamente para a conta do ministro.
De acordo com dados do Portal da Transparência e do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, o político usou veículo oficial da Força Aérea Brasileira tanto para ir ao evento quanto para voltar da capital mineira. No entanto, mesmo embarcando em uma aeronave da FAB, é apontada a compra de duas passagens aéreas nos valores de R$ 2.490,22 e R$ 2.488,19, além de diária no valor de R$ 299.
Uma situação semelhante foi verificada cerca de um mês antes, quando Juscelino Filho voltava de São Paulo para Brasília após compromisso com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo registros, no dia 16 de maio de 2023, às 9h25, um avião da FAB saiu do Aeroporto de Congonhas com o ministro das Comunicações. Ainda assim, pelo mesmo dia e percurso, uma passagem de R$ 1.535,43 foi emitida no nome de Juscelino.
Em outra ocasião, o titular das Comunicações saiu de Brasília no dia 17 de março, uma sexta-feira, em direção a São Luís, no Maranhão, cidade onde tem residência. Juscelino voltou na segunda-feira seguinte usando, misteriosamente, duas passagens de volta, compradas em dias diferentes, em valores que, somados, ultrapassam R$ 4,2 mil.
O que diz o ministro:
Por meio de nota, o ministro Juscelino Filho disse que os deslocamentos das viagens “ocorreram dentro da legalidade, uma vez que é levado em consideração um conjunto de fatores, como duração do voo (origem/destino), conformidade com os compromissos oficiais agendados e o fator de adaptação ao fuso horário, que requer um prazo para adaptação da comitiva nos destinos finais”.
Após o contato do Metrópoles, a assessoria indicou outros compromissos do ministro que não constavam anteriormente em sua agenda oficial.
Morreu, aos 96 anos, o astro da música pop e do jazz Tony Bennett, em Nova York, confirmou um assessor do artista, nesta sexta-feira.
Segundo a revista “Variety”, Bennett foi diagnosticado com a doença de Alzheimer em 2016, mas continuou a se apresentar e gravar até 2021. Na época, ele escreveu no Twitter: “A vida é um presente – mesmo com Alzheimer”. No entanto, embora estivesse com a função cognitiva prejudicada, ele ainda era capaz de cantar o repertório.
Conhecido pelas apresentações com cantores como Frank Sinatra, Amy Winehouse e Lady Gaga, ele vendeu milhões de discos em todo o mundo e ganhou 20 Grammys, incluindo um prêmio pelo conjunto da obra.
Com mais de 70 anos de carreira, Bennett chegou a ser chamado de “o maior cantor popular do mundo” por Sinatra. Até 2009, vendeu mais de 50 milhões de discos.
A “Variety” destacou que o artista foi um dos principais do segmento pop nos anos 1950 e início dos anos 1960. No entanto, retomou o estrelato nos anos 1990, sob a gestão do filho, Danny. Ele também voltou aos holofotes da música mundial ao gravar um dueto de “Body and Soul” com Amy Winehouse. Também lançou um álbum com Diana Kral e gravou canções com Lady Gaga.
A última aparição pública do artista foi com Gaga, no Radio City Music Hall em agosto de 2021. O último lançamento de sua carreira ocorreu dois meses antes disso — um set de “Love For Sale”, sequência de “Cheek to Cheek” que alcançou o topo das paradas de 2014.
Vida e obra Depois de servir nos estágios finais da Segunda Guerra Mundial como soldado de infantaria do Exército dos EUA no Teatro Europeu, Bennett começou sua carreira como cantor de canções pop comerciais e acabou assinando com a Columbia Records.
Seu primeiro grande sucesso veio em 1951 com Because of You, que ganhou popularidade nas jukeboxes, depois alcançou o primeiro lugar nas paradas pop, vendendo mais de um milhão de cópias.
A carreira de Bennett continuou a disparar durante os anos 50 com álbuns como The Beat of My Heart e Basie Wings, Bennett Sings.
Sua carreira sofreu um golpe em meados dos anos 60 com a avaliação do gênero rock; no entanto, ele se recuperou no final dos anos 1980, quando expandiu seu alcance para um público mais jovem e moderno.
Durante esse tempo, Bennett continuou a lançar álbuns premiados, incluindo Portrait of the Artist , a homenagem a Frank Sinatra Perfectly Frank e o tributo a Fred Astaire Steppin ‘Out .
Seus álbuns de homenagem alcançaram o status de ouro e ganharam Grammys de Melhor Performance Vocal Pop Tradicional e estabeleceram Bennett como o herdeiro do manto de um grande clássico americano.
O Brasil exportou 14.156 mil toneladas de genética agrícola, grupo que inclui pintinhos de um dia e ovos férteis, no primeiro semestre do ano. O número representa uma alta de 95% do total exportado no mesmo período do ano passado, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Pintos de um dia são embarcados quando ainda estão nos ovos. A ave, geralmente quebra a casca do ovo durante o trajeto ao destino e, como é comum nas aves, o pintinho ingere a gema do ovo e assim, ele pode ficar um dia inteiro sem precisar se alimentar. Os pintos de um dia são comprados para iniciar criações na área da avicultura. Os ovos férteis têm a mesma finalidade, mas ao contrário do primeiro, eles são chocados no local de destino.
O levantamento da ABPA apontou que, em receita, essas exportações totalizaram US$ 129,425 milhões no primeiro semestre, número 61% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 80,543 milhões.
Considerando apenas o mês de junho, houve um aumento de 44,7% nos embarques do setor, com 1,579 mil toneladas no sexto mês de 2023, contra 1,091 mil toneladas em 2022. A receita mensal de exportações cresceu 10,9%, com 16,372 milhões no mês passado, contra US$ 14,764 milhões em junho de 2022.
Maior importador da genética avícola do Brasil, o México foi destino de 8,912 mil toneladas entre janeiro e junho, número 260% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Em seguida estão Senegal, com 1,572 mil toneladas (-37%), Paraguai, com 1,406 mil toneladas (+6%) e Peru, com 1,352 mil toneladas (+2099%).
“Houve uma alteração na demanda dos produtos de genética avícola do Brasil, que agora ganharam maior relevância nas nações da América Latina. A forte elevação é uma prova da confiança dos importadores na qualidade e na biosseguridade na avicultura do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Os clientes da Caixa Econômica Federal ganharam um incentivo para renegociarem dívidas por meio do Programa Desenrola Brasil. O banco abrirá todas as agências uma hora mais cedo nesta sexta-feira (21) para promover um mutirão de renegociação.
Segundo a Caixa, 225 mil pessoas com dívidas de até R$ 100 tiveram o nome limpo nos primeiros dias do Desenrola, programa de renegociação de dívidas do governo federal. Além do atendimento especial nas agências, a Caixa enviará um caminhão-agência para a cidade de Santos (SP), para reforçar a mobilização.
A presidenta da Caixa, Maria Rita Serrano, visitará agências no Distrito Federal e vários diretores farão o mesmo em outros estados. Segundo o banco, o mutirão ajudará a atender a população de forma mais direcionada. Em dois dias de atendimento, o banco registrou o dobro da procura normal por renegociação em seus canais.
Além do atendimento especial nas agências, o caminhão-agência da Caixa estará na cidade de Santos, em São Paulo, como mais uma forma de atender a população. Vale lembrar que o banco possibilita a quitação à vista das dívidas com descontos de 40% até 90%, a depender do contrato do cliente, além do parcelamento em 12 até 96 meses.
Além do Desenrola Brasil, que começou a vigorar na segunda-feira (17), a Caixa promove o Tudo em Dia Caixa, uma campanha própria de renegociação de dívidas. O banco dará desconto de 40% a 90% para pessoas físicas e jurídicas em débito com a instituição. Quanto menor o número de parcelas, maior o desconto.
Primeira fase Na segunda-feira (17), começou a primeira fase do Desenrola, que permite a negociação de dívidas bancárias. Nesta etapa, ocorrem duas ações paralelas. As pessoas com débitos de até R$ 100 vencidos até 31 de dezembro do ano passado têm o nome limpo. A dívida não é perdoada, mas o cliente será retirado do cadastro negativo.
A segunda ação beneficia pessoas físicas que ganham até R$ 20 mil e dívidas em banco sem limite de valor. Para essa categoria, os bancos estão oferecendo renegociação direta com os clientes em troca da antecipação de créditos tributários (antecipação de descontos em tributos). O governo ofereceu R$ 50 bilhões em créditos antecipados em proporção aos descontos concedidos. Cada R$ 1 de desconto na dívida dá direito a R$ 1 em crédito tributário para a instituição financeira.
Além de débito bancários, dívidas de cartão de crédito de lojas e supermercados também podem ser renegociadas no Desenrola Brasil. As ofertas chegam a 98% de desconto em caso de pagamento à vista, patamar acima do oferecido por bancos que aderiram ao programa do governo federal. Nesta primeira fase da iniciativa, consumidores com renda de até R$ 20 mil (a faixa 2) podem negociar o pagamento de dívidas contraídas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.
Além disso, consumidores com débitos de até R$ 100 terão o nome automaticamente limpo pelos bancos. Isso não quer dizer que as dívidas serão perdoadas, mas o banco não vai inscrever o nome do devedor no cadastro de negativados. Dessa forma, na prática, o devedor volta a ter acesso a crédito.
Cada varejista tem condições específicas, que variam de acordo com a operadora do cartão. Algumas lojas tem um braço financeiro próprio. É o caso da Renner, que tem operações de crédito através da financeira Realize. A marca informou que ainda vai aderir ao Desenrola, mas já antecipou as condições que serão oferecidas aos clientes (veja os detalhes no final deste texto).
Já a C&A, que opera a C&A Pay, informou que ainda não faz parte do programa. A Riachuelo foi procurada sobre as condições de renegociação da Midway, financeira da marca, mas não respondeu.
Em outras situações, os cartões de supermercados e lojas são operados através de parcerias das marcas com bancos tradicionais. O Itaú, por exemplo, administra cartões da companhias aéreas Latam e Azul, da varejista Magalu e dos supermercados Pão de Açúcar, Assaí e Extra. O banco informou que as regras de renegociação são as mesmas oferecidas no caso de outras dívidas com o banco.
Já o Banco do Brasil – com parcerias com marcas como Ame, Petrobras e Saraiva – e o Santander – administradora de cartões da Gol e American Airlines – explicaram que as condições de renegociação divulgadas são válidas tanto para débitos com origem do próprio banco quanto com as marcas parceiras.
O Bradesco, que opera cartões de marcas como Casas Bahia, C&C e Makro, foi procurado, mas não se manifestou. O Nubank informou não tem cartões em parceria com outras marcas. C6 e Inter foram procurados, mas não responderam.
Veja as condições:
Banco do Brasil
Taxa de juros: Dependem do perfil do cliente, tempo de atraso e o tipo da dívida
Prazo máximo de pagamento: Em até 120 meses
Quais são os descontos? De até 96% para pagamentos à vista
Onde posso renegociar? Nas agências; no aplicativo do BB; no internet banking (nos endereços bb.com.br/renegocie, para pessoas físicas, ou no bb.com.br/renegociepj, para pessoas jurídicas); na central de relacionamento, pelos números 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões); ou no WhatsApp, enviando #renegocie para o número (61) 4004-0001.
Bradesco
Taxa de juros: Depende do tipo da dívida
Prazo máximo de pagamento: Em até 60 meses
Quais são os descontos? O banco não informou
Onde posso renegociar? Nas agências, nos caixas eletrônicos, no aplicativo, no site nd-bradesco.negociedigital.com.br/ ou via WhatsApp, no número (11) 4858-5151
Caixa
Taxa de juros: O banco não informou
Prazo máximo de pagamento: Em até 96 meses
Quais são os descontos? De 40% a 90% para pagamento à vista
Onde posso renegociar? Na página temática do programa no site da Caixa (caixa.gov.br/desenrola/); no WhatsApp, pelo número 0800-104-0104; e na Central de Relacionamento, nos números 4004-0104 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-104-0104 (demais regiões)
Inter
Taxa de juros: O banco não informou
Prazo máximo de pagamento: Em até 36 meses
Quais são os descontos? De até 90%
Onde posso renegociar? As renegociações serão feitas pelo portal bancointer.com.br/negocie/, pelo aplicativo ou pela central de atendimento, no número 3003-4070
Nubank
Taxa de juros: O banco ainda não informou
Prazo máximo de pagamento: O banco ainda não informou
Quais são os descontos? O banco ainda não informou
Onde posso renegociar? O banco ainda não informou
Itaú
Taxa de juros: O banco não informou
Prazo máximo de pagamento: O banco não informou
Quais são os descontos? De até 60% nas taxas de juros
Onde posso renegociar? No Whatsapp (11) 4004-1144 e pelo site renegociacao.itau.com.br/
Renner (Realize)
Taxa de juros: A marca não informou.
Prazo máximo de pagamento: Em até 48 meses.
Quais são os descontos? De até 98%
Onde posso renegociar? No site realizesolucoesfinanceiras.com.br/cartoes-renner/login/portal-negociacao/
Santander
Taxa de juros: Depende do tipo da dívida
Prazo máximo de pagamento: Em até 120 meses
Quais são os descontos? De até 90%, dependendo do caso
Onde posso renegociar? Nas centrais de atendimento telefônico (4004-3535, nas capitais e nas regiões metropolitanas, e 0800-702-3535, nas demais localidades), ou no site santander.com.br/renegociacao/. No caso de dívidas de financiamentos, o canal é a página negociemais.santanderfinanciamentos.com.br/. As condições dependem do perfil do cliente.
Duas a três xícaras de café expresso por dia podem ser mais benéficas para a saúde do que se imagina. A dose ultra concentrada da bebida pode inibir a agregação da proteína tau, uma das proteínas associadas ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, como mostra um novo estudo publicado na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.
O Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, é causado pelo depósito de duas proteínas no cérebro: e a tau, que se concentra dentro deles e a beta-amiloide, que se acumula em placas nos espaços existentes entre os neurônios.
As proteínas tau têm o papel de ajudar a estabilizar estruturas dos neurônios em cérebros saudáveis, porém, se agrupam em fibrilas em casos de doenças neurodegenerativas. Cientistas da área propunham que evitar essa junção poderia prevenir a doença. Foi o que impulsionou a pesquisadora Mariapina D’Onofrio, professora associada da Universidade de Verona, e sua equipe a investigar se os compostos do café expresso poderiam impedir a agregação de tau in vitro.
Para os testes, foram utilizados doses de café expresso (feitas de grãos comprados em lojas), que cientistas usaram buscando identificar a composição química da bebida. Após feito isso, escolheram para utilizar em experimentos posteriores a cafeína e a trigonelina, ambos alcaloides, o flavonoide genisteína e a teobromina, um composto também encontrado no chocolate. Essas moléculas, juntamente com o extrato completo de café expresso, foram incubadas ao lado de uma forma abreviada da proteína tau por 40 horas.
Como resultado, os pesquisadores perceberam que as moléculas escolhidas não agiam como “sementes” para agregações, além disso, nos experimentos seguintes, eles também descobriram que a cafeína e o extrato de café expresso podem executar ligações em fibrilas de tau pré-formadas.
“Um consumo moderado de café expresso de 2/3 xícaras por dia (40 mL/xícara) fornece cerca de 250 mg de cafeína e 25 μg de genisteína, além de vários outros compostos bioativos. Muitos desses compostos, incluindo a cafeína e a genisteína, podem atravessar a barreira hematoencefálica por meio de diferentes mecanismos e exercem efeitos neuroprotetores”, diz o estudo.