Não consegue dormir? 6 dicas de como desacelerar a mente ao longo do dia e ter um sono bom

Quando deitamos, muitas vezes nossa mente parece acelerar em vez de descansar. Lembranças sobre o dia e as preocupações em relação às horas seguintes começam a surgir, bem como pensamentos aleatórios que não deixam o sono chegar perto. As horas começam a se arrastar e o tempo entre o dormir e acordar fica cada vez mais curto. Porém, como fazer para “desacelerar” a mente e poder dormir tranquilo?

Estima-se que seis em cada dez pessoas apresentam sintomas regulares de insônia. Destes, ao menos 10%, apresentam esses sintomas há meses ou anos. A condição tem como principais sintomas os problemas para adormecer no início da noite, acordar no meio da madrugada, ter uma sensação de fadiga diurna, dificuldade de concentração, letargia ou mau humor.

Muitas relatam que quando vão para a cama, se sentem despertas e alertas. Em artigo publicado no The Conversation, o pesquisador do Instituto Adelaide para Saúde do Sono, da Universidade Flinders, na Austrália, dá seis dicas para não se sentir mais esse incomodo ao dormir. Confira:

Reaprende a associar a cama com o sono
A cama foi feita para dormir. Quanto mais tempo as pessoas passam fazendo outras atividades nela, o corpo e o cérebro começam a aprender que a cama é um lugar para realizar outras atividades que não relacionadas ao sono. Entre as principais recomendações, é usá-la apenas para dormir ou ter intimidade, todas as outras atividades devem ocorrer fora da cama e, de preferência, em outro quarto.

Ir para a cama apenas quando estiver com sono (quando seus olhos estão pesados ​​e você pode adormecer facilmente), também pode ajudar a ter uma melhor relação com o processo de sono.

Se ainda estiver acordado após 15 minutos na cama, tente levantar e ir para outro quarto fazer algo relaxante, como ler um livro, ouvir rádio, atualizar algumas tarefas ou fazer palavras cruzadas, até o sono vir novamente. Porém, é necessário evitar tarefas estimulantes, como o uso de telas, jogos ou tarefas do trabalho.

Outra recomendação é sair da cama no mesmo horário todas as manhãs e evitar longos cochilos durante a tarde para não prejudicar o sono à noite.

Distraia-se com pensamentos afetuosos
Tentar pensar em coisas positivas, como uma memória boa que viveu naquele dia, ou um filme que assiste, pode distrair de negativos que levam a preocupação, sintomas de alerta e tiram o sono. O processo é chamado de “reorientação cognitiva”.

Memórias positivas ou negativas podem causar um aumento no estado de alerta e na atividade mental.

Preocupe-se no início do dia
Caso as preocupações venham à mente durante a noite prejudicando o sono, é importante que você já tenha programado um tempo durante o dia para lidar com elas. Anotando-as, por exemplo, em um caderno, pode ajudar a aliviar a tensão. Quando elas surgirem momentos antes de adormecer, pode lembrar que elas não foram esquecidas, estão anotadas e serão resolvidas na manhã seguinte.

Relaxe no sono
Com os problemas e preocupações anotados, um sono mais relaxante é mais fácil de acontecer. Uma maneira de relaxar grupos é tensionar e relaxar coexistir muscular em todo o corpo, conhecido como terapia de relaxamento muscular progressivo guiado. Exercícios prescritos, música suave e imagens visuais também podem ser adequados e auxiliares no sono.

Ter uma “zona tranquila” antes de deitar, ou seja, um tempo sem trabalho, televisão, computador, ou qualquer outra atividade estimulante e que possa causar desconforto, preocupação ou ansiedade, também é importante para conseguir relaxar antes do sono.

Acordar durante a noite é normal
O sono ocorre em diferentes “ciclos” durante a noite. Cada ciclo dura cerca de 90 minutos e inclui diferentes possibilidades de sono leve, profundo e de sonho (REM), ou seja, é normal ter breves despertares no sono durante a noite. O problema é acordar, mexer no celular e perder totalmente o sono.

A maior parte do nosso sono profundo ocorre na primeira metade da noite e a maior parte do nosso sono leve na segunda metade. Todos experimentam breves despertares do sono, mas a maioria das pessoas não se lembra disso na manhã seguinte.

E se nenhum dos passos funcionar?
O próximo passo é buscar a ajuda de um profissional e começar a fazer uma “terapia cognitivo-comportamental para insônia” ou CBT-i (sigla em inglês).

Essa terapia não medicamentosa tem como objetivo tratar as causas subjacentes da insônia e levar a melhorias duradouras no sono, na saúde mental e nas funções diurnas. É importante procurar um médico e especialista em assuntos do sono que deve orientar o melhor tratamento.

Globo

Postado em 12 de julho de 2023

Mauro Cid usa direito ao silêncio para não responder a perguntas na CPMI

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro de 2023 recebeu nesta terça-feira, 11, o tenente-coronel Mauro Cid, ex -ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro . Cid é suspeito de articular uma intervenção militar contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a eleição. O coronel obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus que o libera de responder perguntas que podem incriminá-lo. Ele está preso desde o começo de maio, mas por causa de outro inquérito, que investiga uma fraude em carteiras de vacinação.

Em sua fala inicial, Cid se defendeu, explicou as funções que cumprem como ajudante de ordens de Bolsonaro e, após citar as diversas reclamações contra si, afirmou que ficaria em silêncio. “Considerando a minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa, com base no habeas corpus concedido em meu favor pelo STF , farei o uso ao meu direito constitucional ao silêncio”, disse. Ao longo da sessão, o ex-ajudante das ordens de Bolsonaro por diversas vezes recorreu ao benefício e não respondeu às perguntas dos parlamentares.

Antes do início da oitiva de Mauro Cid, a CPMI assumiu a quebra do sigilo telemático do próprio Mauro Cid e do coronel Jean Lawand Júnior. A dupla trocou mensagens de teor golpista, reveladas por VEJA . Documentos obtidos pela comissão também surpreenderam que Lawand visitou Cid na prisão, apesar de o coronel ter dito ao colegiado que não matinha proximidade com o militar.

Motivo da convocação

Relatório da Polícia Federal, cujo conteúdo foi revelado por VEJA em junho , mostrou que no celular de Cid havia um plano para anular a eleição, afastar os ministros do STF que supostamente teriam interferido no resultado e colocado o país sob intervenção militar até que um novo pleito fosse realizado.

Além do documento, que recebeu o nome de “Forças Armadas como poder moderador” e detalhava o passo a passo do golpe, foram atendidos no aparelho mensagens trocadas entre Cid e outros militares que incentivavam uma intervenção. Um deles é o coronel Jean Lawand Junior, que insiste que Bolsonaro tinha que “dar a ordem” para o golpe.

Lawand já depôs na CPMI no final de junho e discordou que as mensagens emocionadas tom golpista. Segundo o coronel, a fala sobre “dar a ordem” era um apelo para que Bolsonaro “apaziguasse” o país, sinalizando para que os bolsonaristas acampados em frente ao Quartel-General do Exército voltassem para suas casas.

veja

Postado em 12 de julho de 2023

Justiça determina retirada de vídeos com teor LGBTfóbico de André Valadão

Nessa segunda-feira (10/7), o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) determinou que vídeos de André Valadão com “efeito homofóbico e transfóbico” sejam retirados das redes sociais do pastor e da Igreja Batista da Lagoinha.

O juiz federal José Carlos Machado foi quem determinou que os vídeos sejam excluídos em até cinco dias. Caso isso não aconteça, haverá multa de R$ 1 mil por dia.

Por meio de sua assessoria, André Valadão afirmou que não havia sido notificado da decisão judicial. Os vídeos são dos dias 4 de junho e 2 de julho deste ano.

No dia 6 de julho, o Ministério Público Federal (MPF) havia pedido à Justiça Federal de Minas que seja determinada a retirada das redes sociais de vídeos com as declarações homofóbicas do pastor André Valadão. Durante um culto nos Estados Unidos, ele incitou que cristãos matem integrantes da comunidade LGBTQIA+. Além da remoção das imagens do YouTube e Instagram, o órgão solicitou a aplicação de multa de R$ 5 milhões a título de danos morais coletivos.

A procuradoria destacou que, em 4 de junho, Valadão associou as vivências das pessoas homoafetivas a um comportamento “desviante, pecaminoso, imoral e, portanto, algo a ser odiado e rechaçado”. Quase um mês depois, em 2 de julho, o religioso fez declarações ainda mais preconceituosas, incitando a violência física.

No último domingo (9/7), André Valadão disse que não incentivou a violência contra o público homossexual. “Que bem fique claro: repudio qualquer ataque e uso ou incitação de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual. Sou contra qualquer crime de ódio e sei que, como Jesus, os cristãos devem acolher a todos”, disse o pastor.

Discurso de ódio e homofobia

Em uma live, intitulada ‘Teoria da Conspiração’, realizada pela Igreja da Lagoinha no último domingo (2/7), em Orlando, nos Estados Unidos, Valadão sugeriu que fiéis matassem pessoas da população LGBTQIAPN .

“Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais”, disse Valadão. “Ele diz ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso’, agora tá com vocês”. O pastor retoma a frase, incitando diretamente os fiéis: “Não entendeu o que eu disse? Agora, tá com vocês! Deus deixou o trabalho sujo para nós”.

Estado de Minas

Postado em 12 de julho de 2023

Caderneta de poupança tem ganho real superior a 5% pela primeira vez em seis anos

Economia, Moeda Real,Dinheiro, Calculadora

A poupança teve rendimento real de 5,22% no ano móvel encerrado em junho de 2023. Essa é a primeira vez em seis anos que o ganho da caderneta supera a salvo em mais de 5%.

A desaceleração dos preços a partir do corte de impostos sobre os combustíveis fez a poupança ter seu primeiro retorno positivo em 12 meses em setembro do ano passado, com ganho de 0,02%. De lá para cá, os retornos vêm crescentes. Em maio, por exemplo, os investidores que guardavam dinheiro na poupança conseguiram retorno de 4,40% para o ano móvel.

O levantamento, feito por Einar Rivero da TradeMap, ainda mostra que os brasileiros que aplicaram na caderneta durante a pandemia perderam o poder de compra entre setembro de 2020 e agosto de 2022, devido a retornos inferiores à gripe.

inflação desacelera

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta terça-feira admiraram que o IPCA teve queda em junho, desacelerando a 3,16% em 12 meses, abaixo do centro da meta de consideração para 2023.

Ainda que a poupança tenha voltado a apresentar ganhos reais, especialistas em investimento recomendam outros tipos de aplicações para guardar recursos da reserva de emergência, por terem rendimentos maiores.

Com a taxa de juros ainda alta, a 13,75%, o Tesouro Selic, por exemplo, oferece rendimento interessante e a possibilidade de sacar quando for necessário. Há ainda outros investimentos de renda fixa, como CDBs, que pagam acima de 100% do CDI (taxa usada como parâmetro) e carecem de diária, sendo boas opções.

extra

Postado em 12 de julho de 2023

Após 22 anos, Belo quita dívida milionária com Denílson

Fim da treta! Após 22 anos, o cantor Belo finalmente quitou a dívida que tinha com o ex-jogador Denílson.

Segundo o colunista Leo Dias, o pagodeiro surpreendeu e arcou com o pagamento do valor, que passava dos R$ 7 milhões. A dívida se referia a um processo movido pelo apresentador, por quebra de contrato de Belo após o ex-jogador adquirir os direitos da banda Soweto.

A cobrança teria voltado a acontecer após à Justiça ter penhorado a premiação do cantor no quadro Dança dos Famosos, da TV Globo.

A assessoria de imprensa do cantor confirmou o fim do impasse ao jornalista.

Entenda o caso
Denílson e Belo tinham um imbróglio jurídico de mais de 20 anos envolvendo a compra dos direitos do grupo Soweto por parte do ex-atleta, em 1999. No ano seguinte, Belo deixou o grupo para seguir carreira solo e Denílson alegou quebra de contrato e processou o marido de Gracyanne Barbosa.

Em 2004, a Justiça condenou Belo a pagar o ex-jogador um valor de R$ 385 mil. Hoje, com correções, a dívida ultrapassa R$ 7 milhões, valor que é contestado pelo cantor.

“Ele abriu mão do grupo, mas tem uma questão burocrática. Tem um contrato e foi ele quem quebrou, ele tem que pagar. Ele não pagou. Fomos para a Justiça e ganhei em todas as instâncias possíveis. Ganhei, é muito simples. Era um valor que ele poderia pagar tranquilamente com a quantidade de shows que faz, mas é mal gerenciado e por isso não estava pagando. A dívida foi acumulando e está em um valor muito alto”, finalizou Denílson.

Metrópoles

Postado em 12 de julho de 2023

CÂMARA CUMPRE COM PAPEL DE MEDIAÇÃO E JUSTIÇA DECIDE SITUAÇÃO DA MATERNIDADE DR.GRACILIANO LORDÃO

Em liminar favorável à intervenção do Estado do Rio Grande do Norte e do Município de Parelhas junto a maternidade Dr. Graciliano Lordão, o juiz da Vara Única da Comarca de Parelhas, Sr. Silmar Lima Carvalho, endossou a importância da audiência pública realizada pelo Poder Legislativo para chegar a uma decisão no processo que tratou da Ação de Tutela Antecedente de Urgência ajuizada pelo Município de Parelhas/RN em face do Estado do Rio Grande do Norte e da APAMI-Maternidade Dr. Graciliano Lordão.

O magistrado cita que: “durante a audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Parelhas, cada fala de esperança na manutenção da maternidade era recebida com entusiasmo” e “embora não sejam o aspecto definidor dos destinos da maternidade, devem, sim, merecer alguma consideração.”.

Para o presidente do Legislativo, Dr. Alyson Wagner de Oliveira: “a Câmara cumpriu com maestria seu papel de representação popular ao mediar uma audiência pública tão importante para os destinos da maternidade Dr. Graciliano Lordão.”.

Postado em 11 de julho de 2023

Verbas de antigo ministério de Damares foram para empresas de fachada e com laranjas

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou, nessa semana, que verbas de antigo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram destinadas para duas Organizações Não-Governamentais (ONGs) envolvidas em um esquema de direcionamento de dinheiro público, falsificação de documentos e contratações irregulares. A pasta era comandada pela agora senadora da República Damares Alves (Republicanos-DF).

Segundo a corregedoria, o prejuízo foi de, ao menos, R$ 2,5 milhões aos cofres públicos. Ainda assim, o valor pode ser ainda maior, já que a auditoria considerou apenas uma parte dos convênios estabelecidos.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, inicialmente, o dinheiro repassado deveria ser utilizado na formação profissional de adolescentes e mulheres presidiárias e vítimas de violência.

Uma das empresas foi a Globo Soluções Tecnológicas, que recebeu R$ 11,7 milhões pela locação de microcomputadores, máquinas de corte, macas, cadeiras de rodas e ônibus. Porém, segundo a Receita Federal, a empresa não possui funcionários e a sede é cadastrada como um barraco em Anchieta, no Rio de Janeiro.

Segundo a controladoria, as contrações violam os princípios de impessoalidade e consideraram não ser possível atestar se os serviços foram realizados. “Os recursos pagos à Globo Soluções Tecnológicas não foram aplicados de forma regular, pois não restou comprovada sua total execução, e estão em desacordo com os princípios da economicidade e da impessoalidade”, afirma o relatório.

Outra empresa citada é a Total Service Rio LTDA, que tem como sócio o ex-secretário parlamentar do ex-deputado federal Professor Joziel (Patriotas-RJ), Clayton Elias Motta.

jornaldebrasilia

Postado em 11 de julho de 2023

Hacker da Vaza Jato afirma que Zambelli lhe pediu para invadir urna eletrônica e contas de Moraes

Em depoimento à Polícia Federal (PF), hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Netto, afirmou que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) pediu para ele invadir o sistema das urnas eletrônicas ou, caso não conseguisse, a conta de e-mail e o telefone de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, da Globo News.

De acordo com a publicação, o pedido de Zambelli foi feito em setembro de 2022, durante um encontro entre os dois na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo. Na ocasião, o então presidente Jair Bolsonaro e os seus apoiadores vinham proferindo ataques, sem provas, à segurança do sistema eleitoral.

Durante o depoimento, Delgatti confessou que não conseguiu acessar o sistema da urna eletrônica nem o celular de Moraes. Em outro trecho da oitiva, o hacker afirmou que não encontrou nada de comprometedor na conta de e-mail do magistrado.

Em 2019, Delgatti invadiu a conta de e-mail de Moraes, além de aplicativos de outras autoridades.

Falsa ordem de detenção de Moraes
O hacker também contou detalhes sobre a criação da falsa ordem de detenção de Moraes. Delgatti disse que contou a Zambelli que tinha acesso ao sistema Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que poderia emitir a ordem de prisão através da plataforma.

Segundo Delgatti, Zambelli redigiu o documento e enviou para que Delgatti o incluísse no sistema.

Preso novamente
Após sua prisão em 2019, na Operação Spoofing, que investiga a invasão de contas de Telegram de autoridades, Delgatti recebeu autorização para responder em liberdade, também sujeito a algumas condições. Uma delas era a proibição de utilizar a internet de qualquer forma, incluindo aplicativos de mensagens.

No final de junho, Delgatti foi novamente detido depois de ser descoberto cuidando do site e das redes sociais da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ele realizava compras online e usava um e-mail como chave Pix para receber doações.

Além disso, ele não foi encontrado nos endereços que havia informado à Justiça, violando a condição de não se mudar sem autorização.

Soltura
A Justiça de Brasília concedeu autorização para a soltura do hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como “hacker da Vaza Jato”. Ele foi preso pela Polícia Federal após invadir contas no Telegram e divulgar mensagens de procuradores da extinta força-tarefa da Operação Lava Jato em 2019.

A decisão de soltura de Walter Delgatti Neto inclui algumas condições, como o uso de tornozeleira eletrônica, a obrigação de apresentar relatórios mensais sobre suas atividades na internet, além de notificar a polícia caso deixe São Paulo, onde estabelecerá sua residência.

De acordo com o advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, o “restabelecimento da liberdade provisória” e a “autorização para acesso à rede mundial de computadores” dá cumprimento ao contido na Constituição, ou seja, o direito ao trabalho.

Terra

Postado em 11 de julho de 2023

Preços em queda: IPCA registra deflação de 0,08% em junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, registrou uma deflação de 0,08% em junho deste ano, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Deflação é a queda generalizada de preços de produtos e serviços, de forma contínua. Essa foi a primeira queda de preços na base mensal em 2023, segundo os dados do IBGE.

Essa foi a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice teve deflação de 0,23%.

O resultado confirma a desaceleração da inflação nos últimos meses. Em maio, o IPCA ficou em 0,23%. Em abril, em 0,61%. Em março, em 0,71%. Em fevereiro, em 0,84%.

No acumulado de 12 meses até junho, a inflação oficial do país foi de 3,16%. Trata-se do menor nível da inflação anual desde outubro de 2020.

O resultado veio em linha com as estimativas dos analistas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estimava uma deflação de 0,1% em junho e uma inflação de 3,17% no acumulado de 12 meses.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

De acordo com a última edição do Relatório Focus, do Banco Central (BC), o mercado projeta que a inflação termine 2023 em 4,95%, muito próxima do teto da meta definida pelo CMN.

Em 2022, o Brasil teve inflação acumulada de 5,79%. A taxa apurada ficou acima da meta estipulada pelo governo federal pelo segundo ano consecutivo.

Alimentos e bebidas puxam queda
De acordo com o IBGE, o resultado do IPCA em junho foi influenciado, principalmente, pelas quedas em alimentação e bebidas (-0,66%) e transportes(-0,41%).

Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,14%) também tiveram recuo nos preços em junho. No lado das altas, o maior impacto (0,10 ponto percentual) e a maior variação (0,69%) no do mês vieram de habitação.

Resultado já esperado pelo mercado

Como o Metrópoles mostrou, o mercado já esperava uma deflação em junho. Dois motivos sustentavam essa percepção: a queda constante do preço de alimentos e o efeito contracionista sobre o mercado da taxa básica de juros, a Selic, fixada pelo BC, atualmente de 13,75% ao ano.

O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), observa que o efeito da taxa básica de juros, a Selic, na economia é um dos elementos que explicam a queda da inflação. “Quando os juros sobem, fica mais difícil, por exemplo, o financiamento de bens duráveis como máquinas de lavar, geladeiras e fogões”, diz. “Com isso, os preços desses produtos param de subir.”

Os juros definidos pelo BC, acrescenta Braz, também têm freado os aumentos no setor de serviços, onde inflação é bastante resiliente. “Em abril, o aumento da taxa esperado para esse segmento era de 7,5%, em 12 meses”, afirma. “Em maio, apenas um mês depois, ele já havia caído para 6,5%.”

Veja a variação de todos os grupos pesquisados

Habitação: 0,69%
Despesas pessoais: 0,36%
Vestuário: 0,35%
Saúde e cuidados pessoais: 0,11%
Educação: 0,06%
Comunicação: -0,14%
Transportes: -0,41%
Artigos de residência: -0,42%
Alimentação e bebidas: -0,66%

metropoles

Postado em 11 de julho de 2023

ATOS 8 DE JANEIRO: Tática de governistas prevê enaltecer carreira de Mauro Cid

Preso há 68 dias no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, é esperado nesta terça-feira, 11, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, onde deve ser questionado sobre a possível ligação do ex-presidente com os atos golpistas.

Os parlamentares da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva traçaram diferentes estratégias para tentar extrair do militar informações que impliquem Bolsonaro nos ataques às sedes dos três Poderes. Um deputado da base governista disse em conversa reservada que pretende destacar no depoimento os mais 20 anos em que Cid trabalhou como oficial do Exército. Os congressistas adeptos da estratégia de exaltar a carreira do militar avaliam que essa abordagem pode levar o ex-auxiliar de Bolsonaro a repensar sua fidelidade ao ex-chefe do Executivo.

No roteiro elaborado por parlamentares governistas constam, ainda, questionamentos sobre como a família de Cid tem se mantido financeiramente desde que ele foi preso e em relação à falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19. Cid foi detido em maio, suspeito de fraudar dados de imunização de familiares e de Bolsonaro.

Perguntas devem também abordar a viagem a Miami feita pelo ex-ajudante de ordens nove dias antes de Bolsonaro embarcar rumo a Orlando. Os dois viajaram aos Estados Unidos em dezembro do ano passado. Cid retornou ao País no dia 20 de janeiro; já Bolsonaro regressou no dia 30 de março.

Integrantes da base do governo preparam ainda perguntas sobre as trocas de mensagens de teor golpista identificadas pela Polícia Federal ao apreender o celular de Cid. Os investigadores encontraram um “roteiro” de golpe de Estado no telefone do tenente-coronel. Também foi registrada a participação do ex-ajudante de ordens em grupos de militares que defendiam uma intervenção das Forças Armadas para impedir a posse de Lula.

Na semana passada, a CPI Mista ouviu o coronel Jean Lawand Junior, que trocou mensagens golpistas com Cid. Nos diálogos, o militar pedia ao então ajudante de ordens de Bolsonaro que fizesse chegar ao presidente da República seus apelos para que ele decretasse uma intervenção das Forças Armadas no País.

Aos deputados e senadores da comissão, o general, no entanto, negou ter defendido um golpe e disse que jamais atentou contra a democracia. “A ideia minha desde o começo era que viesse alguma manifestação para poder apaziguar aquilo, as pessoas voltarem às suas casas e seguirem a vida normal”, disse, na ocasião.

Silêncio
Apesar da extensa lista de perguntas elaborada pelos parlamentares governistas, é possível que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro opte por ficar em silêncio. Cid apresentou pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer à CPMI. A ministra Cármen Lúcia negou a solicitação do militar e decidiu que ele deve prestar depoimento à comissão, mas com o direito de permanecer calado em questões que possam incriminá-lo.

Antes da decisão da ministra, o presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), chegou a pedir que o Supremo rejeitasse o pedido do ex-ajudante de ordens para não depor. Cid foi convocado na condição de testemunha, o que o obriga a dizer a verdade perante os parlamentares. Cármen Lúcia cobrou na decisão que os integrantes da CPMI tratem Cid “sem agressividade, truculência ou deboche”.

O militar já prestou três depoimentos à Polícia Federal desde que foi preso e, em nenhuma das ocasiões, comprometeu Bolsonaro.

Folha de SP

Postado em 11 de julho de 2023

Fantasma da recessão assombra países ricos e traz oportunidade para o Brasil

A história ensina que, de tempos em tempos, a economia global obrigatoriamente enfrentará algum tipo de solavanco. Nos últimos 150 anos, conforme estudo realizado pelo Banco Mundial, o planeta está causando recessões que, em maior ou menor grau, provocam estragos na vida de milhões de pessoas. A última delas ocorreu em 2020, quando a pandemia devastou os PIBs de quase todos os países. Em 2023, embora os sinais não sejam definitivos, o temor de uma nova crise ressurgiu. Indicadores recentes mostram a inquestionável contração da Zona do Euro — do ponto de vista técnico, o Velho Continente já está em recessão, com o PIB fechando no quarto trimestre de 2022 e no primeiro de 2023. Por sua vez, os Estados Unidos começaram forte desaceleração nos primeiros meses do ano e não há indícios de que possa virar o jogo tão cedo. Na ex-pujante China,

Diversos fatores podem levar ao enfraquecimento da economia global. Em geral, as grandes crises estão associadas a eventos de dimensão colossal — como foi o caso da Covid-19 — ou se manifestam em períodos marcados por guerras entre nações, desarranjos inflacionários ou o colapso de algum setor econômico. Em 2023, a maior parte desses complicadores está presente. A invasão da Ucrânia pela Rússia e a guerra em curso marcam o conflito militar mais mortífero na Europa desde a longa II Guerra Mundial. De seu lado, a indomável, apesar das altas de juros por diversos bancos centrais, desajustou as cadeias produtivas, enquanto a crise bancária, que fez sucumbir uma instituição centenária como o suíço Credit Suisse, mostrou ser potencialmente perigosa para o sistema financeiro mundial. Não à toa,

Entre todos os elementos que ameaçam a economia global, a sobrevivência é, de longe, o mais problemático. Para contê-la, os bancos centrais recorrem à clássica fórmula de aumento de juros, o que inevitavelmente leva à contração econômica. Nesse contexto, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, declarou, para surpresa de ninguém, que não tem intenções de interromper o ciclo de aperto iniciado em 2022. “É inspirado que, em um futuro próximo, o banco central possa afirmar com total confiança que as taxas de pico foram atingidas”, disse. Em outras palavras: as taxas seguirão elevadas e, portanto, a economia inferior destravará.

Por sua vez, os Estados Unidos optaram por uma “pausa estratégica” no aumento dos juros após uma série de quebras de instituições bancárias no país, mas ela será apenas temporária. O Fed, o banco central americano, anunciou que ao menos duas altas devem ocorrer até o fim do ano, e seu presidente, Jerome Powell, não desconsiderou a chance de uma recessão. “Não é provável, mas é certamente possível”, disse ele. Seja como for, a verdade é que as perspectivas de um afrouxamento elétrico em larga escala são remotas. “A era das taxas muito baixas chegou ao fim, e as taxas mais altas já resultaram em uma série de colapsos”, constatou o Fórum Econômico Mundial em relatório recente.

Do outro lado do globo, a China tem frustrado as expectativas. Apesar de não enfrentar problemas inflacionários nem taxas de juros elevados, o país testemunha a desaceleração da atividade econômica desde o ano passado. Em 2022, o PIB chinês cresceu 3%, o segundo pior resultado em quase cinquenta anos. Os bloqueiosdefinidos pela política de Covid Zero, o declínio do mercado de imóveis residenciais, as secas prolongadas e o consumo interno modesto explicaram o resultado. Em 2023, as expectativas de uma retomada rápida não se concretizaram. Recentemente, a agência de classificação de risco S&P Global reajustou para baixo a projeção de crescimento do PIB chinês, que agora está em 5,4% — nada muito extraordinário, reconheça-se, perto do que o país já foi capaz de fazer no passado recente. “Embora o ambiente geopolítico tenha mudado, os fatores internos são os principais impulsionadores da desaceleração da China”, afirma Fabiana D’Atri, economista do Bradesco Asset Management e especializada no mercado asiático.

Não há consenso sobre a intensidade ou duração da crise. “Provavelmente, estamos enfrentando uma recessão global”, afirma o especialista no sistema ansioso global James Rickards, autor de celebrados best-sellers na área. De acordo com uma pesquisa global realizada pelo Fórum Econômico Mundial, 45% dos recebidos consideram a recessão anteriormente, enquanto exatamente o mesmo número de entrevistados acha que ela não se manifestará em 2023 ou 2024. A verdade é que o cenário atual é por muitos marcados evidentes, o que muitas vezes confunde os próprios especialistas. Até que elas se dissipem, haverá dúvidas sobre os rumores de que a economia global tomará nos próximos meses.

Uma das poucas certezas dos especialistas diz respeito ao desempenho da economia brasileira. Por mais surpreendente que possa parecer, o Brasil está na contramão do processo de acolhimento econômico mundial. Por aqui, o ciclo de altos juros provavelmente chegou ao fim e iniciativas importantes como a aprovação do arcabouço fiscal e da reforma tributária obrigaram a criar as condições necessárias para o país crescer com mais força. Também é preciso dizer que os problemas disseminados pelo mundo reduziram as opções de investimentos — é sempre mais arriscado injetar dinheiro onde há crise — eo Brasil, nesse cenário, tornou-se um porto seguro para a destinação de recursos. Não à toa, no primeiro semestre de 2023 os investidores estrangeiros aportaram 17 bilhões de reais na B3, a bolsa brasileira. Uma velha máxima econômica diz que crises sempre trazem oportunidades. Talvez tenha chegado a hora de o Brasil capturá-las.

VEJA

Postado em 11 de julho de 2023

Cresce o número de brasileiros que criam abelhas ‘de sobrevivência’

É fato conhecido: há um declínio na população de abelhas pelo mundo, fenômeno que tem repercussões na flora e na produção de alimentos, uma vez que esses insetos polinizam os vegetais. Em 2017, o governo brasileiro esperava uma lei estabelecendo que os agrotóxicos a serem comercializados deveriam passar por testes de avaliação de risco com a Apis mellifera, a espécie mais numerosa e conhecida no país, embora tenha origem estrangeira. Mas uma devassa contínua. Ao debruçar-se sobre a questão, o Ibama constatou que as autoridades haviam esquecido de um ponto crucial nessa história: ainda que alguns pesticidas não fazem mal às abelhas mais comuns, eles podem acabar com as espécies nativas sem ferrão.

Existem cerca de 250 tipos desses insetos de berço tupiniquim. Eles perderam terreno com a introdução da Apis mellifera , a destruição das matas e o uso abusivo de defensivos agrícolas. Mas jataí, mandaçaia, uruçu e tantas outras são indispensáveis ​​à manutenção da biodiversidade. Ao passarem de flor em flor, carregam o pólen e ensejam a fecundação das plantas, confiantes para sua renovação — 90% das espécies da Mata Atlântica dependentes disso. Há séculos, os povos indígenas e tradicionais também cultivam tais compostos para a produção de mel.

O risco de sobrevivência dos insetos sem ferro veio alimentar um movimento em ascensão. Na última década, a chamada meliponicultura — que contrasta com a apicultura, da Apis mellifera — se popularizou, inclusive em centros urbanos. Atividade conectada à preservação ambiental, a criação dos exemplares nativos atrai milhares de brasileiros que desejam ter um zumbido de caça. E quem sabe um mel diferenciado.

É nesse contexto que a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas, em parceria com o pesquisador da Embrapa e da USP, publicou um e-book gratuito com dados e orientações sobre seis espécies nacionais, servindo de introdução e embasamento a quem quer se aventurar na meliponicultura. “Quando penso em abelhas, só vem à cabeça aquela que sobrevoa o refrigerante. Lançamos o livro para mostrar a riqueza da nossa fauna”, diz Ana Lúcia Assad, diretora da associação. Cada ficha da obra reúne informações para facilitar o reconhecimento e o manejo dos bichinhos, bem como entender seu comportamento. Nas plantações, elas auxiliam a aprimorar a produção de frutas, já que as compostas polinizam os pés.

O apreço pelo tema tem alavancado cursos de cultivo dessas espécies. “Eles são voltados para as pessoas que querem ajudar na preservação. Ensinamos quem são essas abelhas e sua importância, como cuidar delas e continuar protegendo o ambiente”, explica Celicina Ferreira, presidente da Associação de Meliponicultores do Rio de Janeiro, enfatizando a elevada procura nos últimos tempos. Outro de seus atrativos está no mel. Ou melhor, méis. Porque os produtos têm características diferentes de acordo com a cada espécie de flora. Quem experimenta sentirá sabor e acidez distintos da versão convencional — além do perfil nutricional superior. O alimento que vem das nativas sem ferrão já é até mais cobiçado no mercado: enquanto 1 quilo de mel comum custa cerca de 30 reais, o das brasileiríssimas pode bater os 300.

E não é por acaso que há quem tenha feito da atividade seu ganha-pão. “A ideia veio como uma fonte de renda adicional para equilibrar as contas na minha fazenda em Atibaia”, conta Eugênio Basile, empresário que, ao lado da mulher, Márcia, criou a Mbee, que produz e vende méis de abelhas sem ferrão e tem cinquenta fornecedores de treze estados. Seguir os passos de um meliponicultor não é algo de outro mundo. Equipamentos de proteção são dispensáveis, porque esses insetos não picam. Dá para criar as abelhas no quintal e mesmo em varandas. E é possível adquirir as caixas que servirão de colmeia já prontas. “As abelhas nos transformam, mudam nosso olhar sobre os cuidados com a natureza”, diz Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa e um dos autores do e-book. Já pensou em ter um exame de retenção?

Ela domina o pedaço

Quando penso em abelha, a imagem estampada na mente é a da Apis mellifera , com seu inconfundível corpinho preto e amarelo. Embora muito conhecida por aqui, ela não é originária do Brasil. A atividade apícola teve início no país em 1839, quando o padre Antônio Carneiro trouxe de Portugal algumas colônias dessa espécie. Desde então, as “invasoras” se adaptaram muito bem à flora tupiniquim.

Nos anos 1950, com a introdução das abelhas africanizadas — mistura da europeia com um tipo africano que se mostrou mais resistente a doenças —, a Apis mellifera estendeu seu império, tornando-se a espécie dominante no país.

As diferenças para os nativos sem ferrão começam pelo fato de elas terem… ferrão. Passam pelas características visuais e anatômicas e abrangem a própria estrutura das colmeias. As de origem estrangeira armazenam o pólen e o mel em favos, enquanto as nativas constroem potes e canudos para depositá-los. Outra distinção diz respeito ao número de machos com os quais a rainha acasala na natureza. As monarcas sem ferrão se reproduzem com apenas um elemento, enquanto a soberana das Apis mellifera se une, em média, a quinze parceiros.

VEJA

Postado em 11 de julho de 2023

Distritais do PT entram com representação contra Eduardo Bolsonaro na PGR

Dois deputados distritais do PT entraram com representações na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os ofícios, de Gabriel Magno e Ricardo Valle, pedem apuração de possível crime em falas que comparam professores a traficantes de drogas.

“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior”, disse Eduardo, no último domingo (9/7) em ato armamentista no Distrito Federal.

Ricardo Valle pediu que a PGR “adote providências legais objetivando apurar as condutas e responsabilidades criminais, cíveis e administrativas” de Eduardo Bolsonaro. O ofício requer “a instauração de Procedimento de Investigação Criminal para apurar, em tese, a prática de crimes e, ao final, a oferta de denúncia correspondente”.

“Não é de hoje que o Representado e sua família, nas manifestações pessoais ou em redes sociais, agem dessa maneira, estimulando e incentivando, como agora acontece, contra professores, práticas violentas, de ódio e intolerância, direcionando-as contra brasileiros que professam pensamentos e ideologias diferentes. São condutas criminosas permanentes do Representado, que demandam uma atuação célere e eficiente das autoridades da República.”

Já Gabriel Magno diz que o discurso “veicula discurso de ódio, faz afirmações caluniosas e incita a violência contra educadoras e educadores, causando caos e temor aos direitos difusos constitucionalmente tutelados de nossa sociedade, bem como prejuízos irreparáveis àqueles coletivos da classe das professoras e professores brasileiros”.

Magno solicita a “adoção de todas as providências cabíveis, inclusive o seu indiciamento pelos crimes praticados”. Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal (PF) analise os discursos de Eduardo Bolsonaro.

metropoles

Postado em 11 de julho de 2023

Vídeo: “Vem tomar minha arma se você é homem”, diz bolsonarista a Dino

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) participou da manifestação armamentista nesse domingo (9/7), em Brasília (DF). Em discurso, ele mandou um “recado” ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao provocar: “Vem tomar minha arma se você é homem”.

O vídeo foi revelado pelo jornal O Globo. O protesto do qual Gilvan participou é o mesmo onde o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comparou professores a traficantes de drogas.

“Esse ministro da Justiça não representa a Polícia Federal, não representa o povo brasileiro”, começou o parlamentar. “Um ministro da Justiça que vai em uma comunidade dominada por uma facção, sem trocar tiro. Em comunidade dominada só sobe trocando tiro ou com autorização, disse em referência à ida de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, no dia 13 de março, atendendo a um convite da ONG Redes da Maré.

Gilvan, então, desafia o ministro: “Flávio Dino, vem tomar minha arma se você é homem. Vem tomar minha arma”.

Durante discurso no ato, Eduardo Bolsonaro afirmou: “Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior”.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também afirmou que o Brasil pode se tornar como a Venezuela, que definiu como “o país mais violento do mundo”. “Infelizmente, vai roubar muita vida de inocente, porque os caras do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legítima defesa a todos nós”, argumentou.

O ministro Flávio Dino solicitou à Polícia Federal (PF) que analise os discursos feitos durante a manifestação para identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos.

A deputada Professora Luciene Cavalcante (PSol-SP) pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) também investiguem as falas do deputado.

Metrópoles

Postado em 11 de julho de 2023