Pastor André Valadão incita fiéis a ‘irem para cima’ de pessoas LGBT+

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) enviou uma representação ao Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) contra o pastor André Valadão por ele ter sugerido “que fiéis matassem pessoas LGBTs, durante seu culto”. Em uma pregação em português na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, o pastor afirmou que se Deus pudesse, “matava tudo e começava de novo”, então incitou os fiéis: “vamos para cima”.

Para o pastor, em uma pregação intitulada “teoria da conspiração”, o casamento homoafetivo teria supostamente “aberto as portas” para paradas com “homens e mulheres nu com seus orgãos genitais expostos diante de crianças”. “Essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal o que a Bíblia já condena”, acusa o pastor, em ataque à comunidade LGBT+.

Segundo ele, agora seria “a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais. Ele diz, ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês'”, afirma o pastor, fazendo referência à história bíblica do dilúvio, quando o Deus hebraico teria inundado toda a Terra e salvado apenas uma família de fiéis. O arco-irís, nessa mitologia cristã, significa um juramento de que Deus jamais voltaria a destruir tudo dessa forma.

Nesse sentido, o pastor repete: “você não pegou o que eu disse, tá com você. Vou falar de novo, tá com você. Sacode uns quatro do teu lado e fala: ‘vamos para cima'”.

Em nota, a deputada Erika Hilton, que é presidente da Frente Parlamentar Mista por Cidadania e dos Direitos LGBTI+, afirmou que “o pastor reiteradamente prega violência e intolerância contra pessoas já bastante vulnerabilizadas, mas dessa vez, André Valadão dobrou a aposta e, de maneira direta, disse falou em ‘recomeçar do zero’, incentivando evangélicos a matarem pessoas da comunidade LGBT”. Reiterou, ainda, que “não se trata de liberdade de expressão, e sim de repetidos crimes, agora com evidentes tons de crueldade.”

O pastor já sofreu outra representação no MP por transfobia e, como já mostrado pelo Estadão, começou uma campanha dizendo que “Deus odeia o orgulho”, em referência ao mês do Orgulho LGBT+, celebrado em junho. “Ah, esse mês é o mês da humilhação”, diz o pastor em vídeo vinculado ao post.

Durante a campanha eleitoral de 2022, Valadão também fez ataques contra o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva e simulou ter sido obrigado pelo TSE a se retratar. O tribunal negou existir qualquer sentença nesse sentido.

COM A PALAVRA, ANDRÉ VALADÃO

A coluna tentou contato com a Igreja Lagoinha de Orlando e com a Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O pastor André Valadão, no entanto, fez uma postagem em suas redes sociais afirmando que sua pregação “nunca será sobre matar pessoas”. Segundo ele, isso são “narrativas que tentam colocar na mídia”.

Em sua justificativa, ele diz que usa o termo usado na história do dilúvio, quando, em suas palavras, “Deus destrói todo o mundo por causa da promiscuidade, por causa da libertinagem”. Repete ainda que “Deus não tem como resetar, não vai matar, não vai recomeçar a humanidade”, então caberia aos fiéis, “nós resetarmos”. “Mas não digo em nós matarmos, nós aniquilarmos pessoas, digo que cabe a nós levar o homem, o ser humano ao princípio daquela que é a vontade de Deus”, afirma, indicando que a população LGBT+ estaria fora dessa “vontade”.

Ele ainda ataca a legislação, falando sobre “leis do anticristo” e deslegitimando a “democracia de direita ou esquerda”. Alega, então, que “os princípios de um cristão genuíno não estão firmados em leis ou governanças humanas, estão firmados em sua fé”.

TERRA

Postado em 4 de julho de 2023

André Valadão incita fiéis a matarem pessoas LGBTQIA+ e gera revolta

O nome de André Valadão foi parar nos assuntos mais comentados das redes sociais, após o pastor usar um culto religioso para fazer ataques e incitar o ódio à população LGBTQIA+. Durante transmissão, intitulada “teoria da conspiração”, feita pela Igreja da Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, o pastor sugeriu que os fiéis matassem pessoas da comunidade.

“Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais”, afirma o pastor. “Ele diz, ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso’, agora tá com vocês”, disse ele em um trecho da pregação, repleta de falas homofóbicas.

As falas de Valadão geraram revolta e pedidos de prisão para Valadão. “As vezes eu acho q ele tá forçando a barra pra ser preso, ou processador, e dizer: ‘Viu, querem acabar com o cristianismo, estamos sendo perseguidos, vejam vejam!’”, opinou um internauta.

“Sou evangélico e repúdio totalmente as afirmações desse ‘pastor’. Isso é um desconhecimento, no mínimo, profundo das sagradas escrituras. Gente, ignorem esse ser. Jesus é misericordioso e acolhe a todos nós, independente da sexualidade. Comunidade LGBTQIA+ merece respeito”, declarou outro.

“A ascensão do bolsonarismo catalisou o dogma religioso no debate público. Esse é André Valadão, um fundamentalista religioso, que se sente livre para, abertamente, incitar seguidores a matarem lgbts. Não é um “caso isolado”. Temos uma espécie de teocracia miliciana se formando”, opinou o jornalista César Calejon.

De novo!
Essa não é a primeira vez que o pastor é acusado de incitar o ódio contra a população LGBTQIA+. Em junho, durante um culto na mesma igreja em Orlando, por exemplo, ele comparou gays a criminosos. A deputada federal Erika Hilton protocolou uma denúncia contra André Valadão no Ministério Público de Minas Gerais por crime de homotransfobia.

Metrópoles

Postado em 3 de julho de 2023

Cid Gomes fala sobre racha com Ciro: ‘Traição é algo que você faz e não avisa’

Desde a eleição de 2022, a relação entre os irmãos Ferreira Gomes, Ciro e Cid (ambos do PDT ), está estremecida. O ex-presidente amargou o quarto lugar na disputa ao Palácio do Planalto, seu pior resultado nas quatro vezes que concorreu ao cargo, sem ter o senador em seu palanque. O parlamentar, por sua vez, foi mais ativo na campanha de segunda virada do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ). Passado meses do pleito, os dois irmãos voltam a se encontrar em lados opostos.

Cid trava uma disputa pela administração do PDT no Ceará , berço escolar da família Ferreira Gomes. Ciro, por sua vez, defendeu a manutenção do deputado federal André Figueiredo no cargo. O pano de fundo para a discordância, que aprofunda ainda mais a rachadura entre os irmãos, é a eleição do ano passado.

O ex-candidato à Presidência diz ter sido abandonado por Cid, que priorizou uma aliança com o PT e com o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT). O senador não se envolveu na candidatura do irmão da mesma forma que fez nos pleitos passados, quando foi seu coordenador de campanha.

À Folha , Cid rebateu os lamentos de Ciro.

“Não foi traição. Traição é algo que você faz e não avisa. Eu avisei que não me manifestaria sobre a eleição estadual. Agora Ciro fica aí falando de facada”, diz o senador fazendo, referência à fala do irmão sobre a ter sido atacado pelas costas por ele por causa do pleito.

A analogia foi dita pelo ex-presidênciável nas vésperas da votação do primeiro turno, e repetidamente em entrevista coletiva no encontro regional do PDT, em Fortaleza.

“Não quero comentar porque a facada nas minhas costas está doendo muito ainda”, respondeu Ciro, no último dia 22, ao ser questionado sobre a relação com Cid.

A racha entre os dois irmãos começou na indicação do PDT do candidato do partido ao governo do Ceará. Ciro foi a favor da escolha do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, enquanto Cid preferia que o postulante fosse a então chefe do Palácio da Abolição, Izolda Cela —nome defendido pelo PT. A decisão pôs fim a aliança de mais de duas décadas entre os dois partidos no estado.

“Como não concordava em romper a aliança, me recolhi para não brigar com Ciro e me resguardei. Eu avisei que não iria manifestar na eleição estadual”, diz Cid, justificando porque preferiu não ser uma voz ativa durante o pleito passado. “Tudo o que eu previ aconteceu. Tive uma grande derrota”.

Roberto Cláudio ficou em terceiro na eleição, com 14,14% dos votos. O candidato do PT, Elmano Freitas, foi eleito em primeiro turno, com 54,02%.

Afastamento entre os irmãos ficou nítido nas duas agendas finais de campanha de Ciro, nas vésperas do primeiro turno. Na ocasião, o então candidato apareceu sem Cid em carreatas feitas em Fortaleza e Sobral, cidade cearense que os dois administravam.

O atual prefeito do município, Ivo Gomes, terceiro irmão da dupla, também não compareceu aos dois eventos, reforçando, assim, a imagem de isolamento do ex-presidente.

Cid justifica a decisão: “Não fomos [aos eventos] porque ele estava com Roberto Cláudio. Eu e Ivo propusemos para que Ciro fez uma agenda sem Roberto Cláudio, mas ele não quis”.

O senador conta que o afastamento do irmão, a decisão do partido por Roberto Cláudio e o colapso com o PT no Ceará fizeram com que ele passasse por uma fase difícil no ano passado.

“Eu errei a postura do partido e me resguardei. Foram os piores meses da minha vida”, diz Cid, que acrescenta que esperava que a situação melhorasse após a eleição.

DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DO PDT NO CEARÁ CRIA NOVA RACHA
O novo racha entre os irmãos passa pela eleição municipal do ano que vem e também envolve o PT.

Cid faz parte da ala do PDT que defende assumir as alianças com os petistas no estado para que apoiem um candidato pedetista à prefeitura de Fortaleza, hoje ocupado por José Sarto (PDT). Em troca, a sigla passaria a fazer parte oficialmente da base do governo de Elmano.

Do outro lado, os pedetistas mais próximos de Ciro, André Figueiredo e Roberto Cláudio preferem que o partido mantenha a independência do PT. Segundo aliados, um dos motivos para isso é que não provocou a mesma briga da eleição passada, isto é, uma decisão no PDT porque os petistas preferem um nome diferente do que quer o partido.

Nos bastidores, ala de Figueiredo, que também acumula o cargo de presidente interno do PDT nacional, afirma que a tentativa de Cid de controlar a diretoria do Ceará não condiz com a posição do senador de não ter apoiado o candidato do próprio partido na eleição passado.

A ofensiva tem sido vista como uma forma de transformar o PDT em um “puxadinho do PT”. Cid, por sua vez, nega com veemência a acusação e afirma que tem o apoio da maioria do diretório estadual para fazer a aliança.

“Temos o apoio da maioria dos deputados e dos prefeitos. O André começou a tomar uma posição de oposição contra a vontade da maioria”, diz Cid, que completa: “Não estou pleiteando [a presidência do partido no estado] por capricho ou desejo “.

Para resolver o impasse, a ala de Cid convocou uma reunião do PDT cearense para o dia 7 de julho. O ato, no entanto, foi questionado pelos adversários, que alegaram que o encontro não teria gerado. O senador, por sua vez, afirmou que a convocação teve a assinatura de mais de dois terços do diretório, respeitando o estatuto do partido.

No meio da briga, os pedetistas chegaram a falar que Cid sairia do partido. As suspeitas aumentaram após conversas que o senador teve com a presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (SP).

À Folha , o parlamentar confirmou que chegou a ser sondado pelo presidente do Podemos, mas não aceitou o convite. Ele também nega que queira sair do PDT.

“Nunca falei que sairia do PDT. O que eu fiz foi dar justamente um argumento de que não sairia. Tanto não quero sair que me disponho a ser presidente [do partido no Ceará]”.

O imbróglio fez com que o ministro da Previdência e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, passasse dois dias em Fortaleza, na segunda e terça-feira (26 e 27) para acalmar os ânimos entre os correligionários.

A expectativa é de que até o início da próxima semana, quando Lupi conversará com Elmano e Camilo Santana, sairá uma definição de quem comandará o diretório do Ceará

Folha de sp

Postado em 3 de julho de 2023

Lula começa semana com indefinição no Turismo e cobrança do União Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia a semana com uma pendência por resolver na Esplanada: o comando do Ministério do Turismo. A atual ocupante, Daniela Carneiro, pediu desfiliação do União Brasil e perdeu a base de sustentação no cargo. O partido cobra a substituição pelo paraense Celso Sabino, que conta com o apoio da bancada da Câmara.

Daniella é deputada federal eleita e foi um apoio importante para o presidente durante a campanha em Belford Roxo. A cidade da Baixada Fluminense é um reconhecido reduto bolsonarista. A esposa do prefeito Waguinho também é evangélica e ajudou a diminuir a resistência do grupo religioso que é temeroso com o petista.

A mudança estaria definida há duas semanas. Quando Daniela e o marido foram ao Palácio do Planalto para uma reunião com Lula. No governo, procura-se uma saída honrosa para a ministra. Nos últimos dias, ela apresentou um balanço dos seis meses de trabalho à frente do ministério em audiência no Congresso e participou de um seminário jurídico em Portugal. O evento promovido pelo instituto educacional do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, levou um número considerável de políticos para Lisboa.

No União Brasil existe a pressão pela troca rápida no Turismo. A dúvida é sobre a Embratur, empresa brasileira que promove o turismo no exterior. Atualmente nas mãos do ex-deputado Marcelo Freixo, do Rio de Janeiro.

Com votações importantes previstas para a Câmara dos Deputados, a mudança no Turismo é esperada para garantir o apoio do União Brasil, dono da terceira maior bancada da Casa.

A legenda mantém ainda outros dois ministérios: Integração Nacional e Comunicações.

O ministro da articulação política, Alexandre Padilha, já deu indicações que o Planalto fará a troca no comando, mas sublinha que a decisão final é do presidente Lula. Como o petista viaja para a Argentina nesta segunda (3) e tem viagem marcada para a Europa no meio do mês, a mudança de comando deve se concretizar neste período.

BAND

Postado em 3 de julho de 2023

Câmara tem semana cheia; Lira promete votar arcabouço, Carf e reforma tributária

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que a semana será de esforço concentrado para “limpar” a pauta econômica que depende da votação dos parlamentares.

Nesta segunda-feira (3), há sessão marcada no plenário e a nova regra fiscal proposta pelo governo pode ser votada. Já o relatório da reforma tributária pode ser apreciado até sexta-feira (7). Para isso, haverá muita negociação e reuniões em Brasília. Os governadores são contra a proposta.

Ao longo da semana, Lira ainda quer pautar os projetos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais, o Carf. A ideia é liberar as propostas antes do recesso, que começa no dia 16 de julho.

Neste domingo (2), os líderes partidários se reuniram na residência oficial da Presidência da Câmara para fechar um consenso sobre os projetos. A reunião de liderança costuma ocorrer às terças-feiras, mas foi adiantada – mais um sinal da pressa e da prioridade com as medidas econômicas.

Os líderes buscam um acordo para acelerar as propostas.

A primeira votação pode ocorrer já nesta segunda-feira (3) com o projeto sobre o voto de qualidade do governo no Carf. O colegiado é utilizado para discutir conflitos tributários e, em caso de empate, o contribuinte era beneficiado até então. O governo aposta no texto para aumentar a arrecadação. Mais de R$ 1 trilhão estão em disputa no conselho.

O projeto está com o selo de urgência e precisa ser votado antes de qualquer outro texto, já que tranca a pauta.

Já a reforma tributária depende de acordos entre parlamentares e governadores. Setores econômicos também fazem pressão pelo adiamento do texto.

BAND

Postado em 3 de julho de 2023

Lula sanciona lei de igualdade salarial entre mulheres e homens nesta segunda (3)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amanhece na Bahia nesta segunda-feira (3) e participa da cerimônia de início das obras de lote 1F do Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, em Ilhéus, às 10h.

Às 12h30, ele embarca para Brasília, onde sancionará a Lei nº1085, às 15h, que trata da igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens. Ele falou sobre isso no sábado (1º), quando visitava um treino da Seleção Feminina de Futebol.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amanhece na Bahia nesta segunda-feira (3) e participa da cerimônia de início das obras de lote 1F do Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, em Ilhéus, às 10h.

Às 12h30, ele embarca para Brasília, onde sancionará a Lei nº1085, às 15h, que trata da igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens. Ele falou sobre isso no sábado (1º), quando visitava um treino da Seleção Feminina de Futebol.

Mais tarde, às 17h, ele embarca para Puerto Iguazú, na Argentina, onde participará da reunião da Cúpula do Mercosul. Sua chegada está prevista para 19h.

No encontro, o Brasil assumirá a Presidência pro tempore do bloco pelos próximos seis meses.

Nesse período, o governo brasileiro irá defender junto aos demais membros do grupo a necessidade de “realinhar” o processo de integração regional.

CNN

Postado em 3 de julho de 2023

Brasil assume comando do Mercosul nesta semana com reintegração da Venezuela no radar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca nesta segunda-feira (3) para Puerto Iguazú, na Argentina, onde participará da reunião da Cúpula do Mercosul.

No encontro, o Brasil assumirá a Presidência pro tempore do bloco pelos próximos seis meses.

Nesse período, o governo brasileiro irá defender junto aos demais membros do grupo a necessidade de “realinhar” o processo de integração regional.

O que, segundo Lula tem reforçado em agendas públicas, se esfacelou nos anos anteriores em razão de governantes que não “davam a importância que o Mercosul merece”.

Na prática, essa diretriz, conforme fontes do Itamaraty, também significa aumentar o diálogo com outros países sul-americanos e até mesmo atrair novos integrantes para o bloco.

Nesse contexto, o governo brasileiro já sinalizou que a reintegração da Venezuela ao Mercosul está no radar.

“Precisamos dialogar com o governo venezuelano. É isso que nós estamos fazendo”, explica a secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, a embaixadora Gisela Padovan.

Apesar disso, o Brasil tem noção que antes da aprovação, o país vizinho precisará solucionar problemas internos. Entre eles a realização de eleições transparentes e o compromisso de respeito aos direitos humanos.

Segundo o Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998, todos os integrantes do Mercosul são obrigados “a respeitar os preceitos democráticos”. O descumprimento dessa regra excluiu a Venezuela do bloco.

Mesmo sendo tema da agenda da presidência pro tempore do Brasil, esse assunto, segundo o Palácio Itamaraty, não será discutido na Cúpula de Puerto Iguazú.

“Trataremos de linhas gerais; de diretrizes. Uma discussão específica sobre Venezuela não teremos [agora]”, completou a embaixadora.

Declarações
No evento desta semana, não está prevista a assinatura de acordos ou tratados. Até porque, há 171 documentos dessa natureza vigentes, contemplando praticamente todas as áreas.

No entanto, devem ser divulgadas cartas/declarações conjuntas sobre temas como tecnologia, juventude, idosos, alimentação saudável e violência de gênero. Um dos textos deve reforçar a necessidade de maior participação da mulher na política.

O envolvimento nessas temáticas faz parte do esforço para que o bloco deixe de ser somente “econômico” e passe a ter relevância “social”.

Pensando nesse aspecto, de acordo com integrantes do governo brasileiro, um dos primeiros atos do Brasil à frente do Mercosul será a realização de um fórum social entre setembro e outubro.

E no fim do ano, o país sediará uma nova reunião de cúpula.

Ações externas
Em se tratando das ações extrabloco, o foco pelos próximos seis meses deve ser a assinatura do acordo com a União Europeia.

Politicamente, Lula considera fundamental a parceria — que começou a ser construída 23 anos atrás. No entanto, o presidente tem batido o pé para que os europeus mudem o texto proposto.

Dois pontos têm causado maior entrave, sobretudo entre países da região Amazônica. As exigências ambientais feitas pela UE não estariam levando em conta que o meio ambiente pode ser preservado dentro da visão de desenvolvimento sustentável.

A outra questão que desagrada os integrantes do Mercosul são as duras sanções comerciais a que estariam sujeitos em caso de descumprimento de regras.

De toda forma, a agenda é prioritária.

“Vamos seguir com uma agenda ambiciosa de negociação com outros parceiros. Essa é uma característica dos governos do presidente Lula: favorecer uma agenda ambiciosa externa”, disse o embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores.

O Mercosul também está negociando outros dois acordos fora do bloco que são considerados estratégicos: com Singapura e com um conglomerado formado por países europeus que não compõe a UE.

metropoles

Postado em 3 de julho de 2023

Filha de Eduardo Cunha contrata ex-patrão para trabalhar na Câmara

A deputada Dani Cunha, do União Brasil do Rio de Janeiro, emprega o publicitário para quem trabalhou no período em que o seu pai, Eduardo Cunha, presidiu a Câmara dos Deputados.

Dani e o publicitário Michell Yamasaki Verdejo eram figuras carimbadas nos corredores da Câmara no segundo semestre de 2015. Cunha, à época, era um dos homens mais poderosos da República, e Verdejo mantinha uma empresa que ofertava serviços de assessoria para políticos.

A dupla visitava os gabinetes de parlamentares aliados a Cunha para falar sobre os trabalhos que prestavam. O jornalista Evandro Ébolli chegou a questionar Dani sobre possíveis conflitos de interesse. “Não tem nada ilegal”, declarou ela. “Recebo salário e prospecto trabalhos.”

Michell está no gabinete de Dani desde o primeiro dia do mandato. Ele recebe um salário bruto de R$ 16.640 para exercer o cargo de secretário parlamentar SP25. Entre novembro de 2019 e dezembro de 2022, Michell trabalhou para o deputado Cezinha de Madureira, do PSD de São Paulo.

Em tempo: alguns deputados que contrataram os serviços de Dani e Michell permanecem na Câmara oito anos depois. Entre eles estão Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, André Fufuca, do PP do Maranhão, e Danilo Forte, do União Brasil do Ceará. Motta e Fufuca são líderes das bancadas dos seus partidos, enquanto Forte tem posição destacada no União — ele será o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Metropoles

Postado em 3 de julho de 2023

Após TSE, AGU já prepara ação contra Bolsonaro por improbidade

Após o TSE tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos, a Advocacia-Geral da União (AGU) já começou a preparar uma série de ações judiciais contra o ex-presidente na esfera cível.

Segundo fontes da pasta, a ideia é ingressar com ações por improbidade administrativa e por dano material e moral coletivo, cobrando indenizações do ex-chefe do Palácio do Planalto.

Bolsonaro foi condenado pelo TSE à inelegibilidade até 2030 por abuso de poder político, após propagar uma série de ataques ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores.

No mesmo dia da condenação, o ministro da Justiça, Flávio Dino, acionou a AGU pedindo ações de indenização pelos danos causados por Bolsonaro ao Judiciário e à sociedade.

Metropoles

Postado em 3 de julho de 2023

Em dois anos, emplacamento de carros elétricos cresce 145% no RN

ncorado em conceitos como praticidade, economia e sustentabilidade, o mercado de veículos 100% elétricos no Rio Grande do Norte está em franca expansão. Para se ter uma ideia, em dois anos, o número de emplacamento de automóveis deste tipo cresceu 145,6% – saltou de 171 em 2020 para 420 em 2022. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O apresentador Léo Souza está entre os potiguares que já fazem uso dos chamados carros do futuro. “Minha primeira experiência com um automóvel elétrico aconteceu há cerca de um ano, no Rio de Janeiro e hoje sou um super fã”, admite.

Para Léo, são inúmeras as vantagens de possuir um carro do tipo. “O primeiro ganho é a isenção do IPVA. Depois, vem a questão da manutenção, que se resume basicamente a lavar o veículo. Hoje, levanto a bandeira e defendo o uso do carro elétrico por questões de sustentabilidade e economia”, afirma o apresentador. Da mesma forma que Léo, outros usuários do Estado têm despertado para o uso dos automóveis movidos à eletricidade, conforme indicam os dados da ABVE.

Considerando apenas o comparativo entre os anos de 2021 e 2022, o número de emplacamentos no RN cresceu 39% (em 2021, foram registrados 302 carros elétricos emplacados). Os automóveis do segmento são conhecidos como veículos leves eletrificados e estão divididos em três tipos: veículo elétrico à bateria (BEV), veículo elétrico híbrido (HEV) e veículo elétrico híbrido recarregável (PHEV), siglas em inglês utilizadas para diferenciar os modelos no mercado.

Tribuna do Norte.

Postado em 3 de julho de 2023

Carmim de Cochonilha: conheça o corante ‘de morango’ feito a partir de insetos

Já pensou em comer alimentos coloridos a partir de insetos? O popular corante Carmim de Cochonilha , comum entre produtos industrializados sabor morango, tem origem animal e é proveniente de um pequeno parasita.

Biscoitos recheados, gelatinas, bombons, embutidos, picolés e até presuntos são exemplos de produtos alimentícios que costumam ter na composição o corante Carmim. Seu uso colore artificialmente de vermelho, laranja e roxo os alimentos.

Origem do corante Carmim de Cochonilha
Em entrevista ao O POVO , a nutricionista vegana Sara Ortins afirma que o corante Carmim de Cochonilha surgiu na América Central antes do século XV e era utilizado pelos povos astecas e maias.

O produto é produzido a partir de animais popularmente conhecidos como “cochonilha”, um grupo de insetos hemípteros pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta e ordem Hemiptera. Sua alimentação se dá parasitando a seiva de cactos.

Para fazer o corante, esses insetos são retirados da natureza, ressecados em laboratório, esmagados, misturados em soluções químicas e filtrados posteriormente até que cheguem no resultado de corante.

Carmim de Cochonilha é considerado um corante natural?
“Pelo conceito de natural, ou seja, origem a partir de animais, fungos, ou vegetal, o corante Carmim de Cochonilha é sim um produto natural”, afirma Sara Ortins.

Um nutricionista, no entanto, adverte que o fato do corante carmim ser potencialmente tóxico pode contrapor a ideia de “natural”. “Existem estudos em que pontos sensíveis ao produto. A cochonilha pode provocar alergias alimentares provocadas pelo corante e, em alguns casos, até causar choque anafilático ”, conta.

“Existem relatos de crianças que desenvolveram alergias alimentares por esse corante, apesar de ser considerado um corante natural”, destaca Sara.

Carmim de Cochonilha para os veganos e vegetarianos
Por ser um corante produzido a partir da morte de insetos, não é um produto apto ao consumo de veganos e vegetarianos. “É consequentemente feito por meio do sofrimento animal”, ressalta uma nutricionista.

“Pessoas vegetarianas e veganas não compactuam com essa forma de produção. Eles boicotam esse tipo de alimento por conta do sofrimento necessário que o envolve”, explica Sara Ortins.

Substituições para o Carmim de Cochonilha
Além do Carmim de Cochonilha, outros produtos podem receber o papel de corante das cores vermelho, alaranjado e arroxeado.

“De origem vegetal, temos os carotenóides e a betalaína , produto da herança da beterraba”, afirma a nutricionista.

o povo

Postado em 3 de julho de 2023

Morre mãe do ministro da Fazenda, Norma Haddad, aos 85 anos em SP

Morreu na noite deste domingo (2) Norma Theresa Goussein Haddad, mãe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos 85 anos, em São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa do ministro, Norma Haddad lutava contra um câncer há três anos. Além de Fernando Haddad, ela deixou outras duas filhas, Priscila e Lúcia.

O velório será realizado nesta segunda-feira (3) no Cemitério Gethsemani-Morumbi, na zona sul de São Paulo, mas até o momento da publicação da reportagem o horário não havia sido divulgado. O sepultamento será realizado no mesmo local, às 16h.

band

Postado em 3 de julho de 2023

Óticas Mirna reinaugura sua filial de Acari que completa 25 anos.

Comemorando o aniversário de 25 anos na cidade de Acari, a Óticas Mirna inaugurou uma loja reformada, mais aconchegante e elegante para a população. Após 2 meses de reforma, a inauguração aconteceu nesse sábado (1) e contou com a benção do Padre Emanuel, pároco da cidade, e a presença do fundador, Manuel do Ó.

Ainda teve muito forró com Ivo da sanfona e o repentista Mundoca.

Postado em 1 de julho de 2023

Deputados bolsonaristas protocolam projeto de lei para anistiar ex-presidente

Deputados do PL, partido de Jair Bolsonaro, protocolaram nesta sexta-feira (30) um projeto de lei para anistiar o ex-presidente e reverter sua inelegibilidade, após o ex-presidente ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

A iniciativa do projeto é do deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS; foto) e concede anistia aos condenados por crimes eleitorais ou declarados inelegíveis do período de 2 de outubro de 2016 até a data de entrada em vigor desta lei. Conforme o documento, o PL estaria “corrigindo distorções político-sociais decorrentes de decisões da Justiça Eleitoral contrárias ao sufrágio dos cidadãos brasileiros”.

oantagonista

Postado em 1 de julho de 2023