O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou, nesta terça-feira, 27, das “comidas de palácios” oferecidas às autoridades e chefes de Estado em reuniões diplomáticas. Em tom bem humorado na live semanal, o presidente afirmou que não costuma comer bem em viagens internacionais e que “tem brigado” com o Itamaraty para melhorar cardápio servido aos convidados. Nos seis primeiros meses de 2023, o Ministério das Relações Exteriores já gastou R$ 4,4 milhões com alimentação em eventos oficiais.
O petista disse ainda que não troca “um prato de feijão com arroz, bife e dois ovos fritos”. “Eu posso viajar o mundo inteiro. Comer no mundo inteiro. Se eu chegar em casa e tiver um pouquinho de feijão com arroz, um bife e dois ovos fritos, para mim, é o melhor prato do mundo”, afirmou o presidente, que retornou de uma viagem à Itália e à França nesta semana.
“Em palácio, você não come bem em lugar nenhum do mundo. Eu não vou a restaurantes. A minha comida é de hotel, e a comida de hotel também não é boa. Não é das melhores. Eu não tenho liberdade de ir a restaurantes e ficar escolhendo o que eu vou comer. Ou eu como em hotel, ou como onde sou convidado.”
Durante a live “Conversa com o Presidente”, conduzida pelo jornalista Marcos Uchôa, da TV Brasil, Lula disse ainda que “tem brigado com o Itamaraty”. O presidente ainda reclamou da pouca quantidade de comida nos encontros: “Pode ser guloseima da minha parte, mas eu gosto de quantidade”.
“Eu tenho brigado com o Itamaraty para melhorar a comida. A comida não está boa”, afirmou em tom bem humorado.
A comida oferecida pelo Itamaraty durante eventos oficiais é feita pela empresa Open House & Crystal Palace, com sede no Rio de Janeiro. Só neste ano, a companhia já ganhou R$ 4,434 milhões do Ministério das Relações Exteriores – desse total, R$ 2,901 milhões se referem à cerimônia de posse do presidente Lula, em 1º de janeiro. Além de alimentação e bebidas, o contrato prevê o fornecimento de cadeiras, equipamentos e itens de decoração.
Ajustes no cardápio
Ao Estadão, o dono da Open House & Crystal Palace, Roberto Pereira Hirth, afirmou não ter se chateado com a declaração do presidente Lula. Ele explicou estar sempre pronto para atender aos desejos e às decisões do governo federal.
“Isso vai ser adequado sempre aos desejos do cerimonial do Itamaraty, que coordena os eventos. É normal, no início de governo, que haja ajustes e acertos a serem feitos”, disse. “A gente já atendeu no governo anterior. É uma coisa de banquetes, que é importante ter uma qualidade. E o tipo de serviço pode ser adequado”, disse Roberto Hirth.
A queixa presidencial ocorreu um dia após encontro com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em um almoço no Palácio Itamaraty. O petista retornou de viagem neste fim de semana após encontros com o presidente da França, Emmanuel Macron, e da Itália, Sergio Mattarella.
A Volkswagen disse nesta terça-feira (27) que vai parar a produção nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), São Bernardo do Campo e Taubaté (SP) por conta da estagnação do mercado automotivo.
O anúncio ocorre enquanto as medidas de incentivo ao carro popular adotadas pelo governo federal no início do mês ainda não se refletem no número de licenciamentos de veículos.
De acordo com dados do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), a média até segunda-feira (19) é de 6.285 unidades vendidas por dia. O número, que inclui veículos leves e pesados, indica uma diminuição de 20,4% na comparação com o mesmo período de maio.
A Volkswagen disse que a fábrica de São José dos Pinhais (PR), onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff desde o dia 5 de junho, com duração prevista entre dois e cinco meses. O outro turno estará parado entre esta segunda (26) e sexta-feira (30), em regime de banco de horas.
Já na unidade de Taubaté (SP), onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, os dois turnos de produção estarão interrompidos durante esta semana, também em regime de banco de horas.
Na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, onde são produzidos o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, a empresa protocolou férias coletivas de dez dias para os dois turnos a partir de 10 de julho.
A Volkswagen afirma que as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado entre o Sindicato e seus funcionários.
PROGRAMA DE ‘CARRO POPULAR’ JÁ USOU 84% DOS RECURSOS Os recursos solicitados pelas montadoras no plano que dá descontos em carros, lançado pelo governo Lula (PT), já correspondem a 84% do total disponível e chegam a R$ 420 milhões.
O dado foi divulgado na última sexta-feira (23) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O valor total disponibilizado para a modalidade de veículos leves foi de R$ 500 milhões.
Os descontos patrocinados pelos cofres públicos vão de R$ 2.000 a R$ 8.000, mas muitas empresas têm aplicado margens maiores por conta própria.
A Fiat, do grupo Stellantis, é a montadora que mais pediu recursos do programa, com R$ 190 milhões em créditos tributários. Sozinha, ela consumiu 38% do volume de crédito tributário autorizado pelo governo.
A Volkswagen solicitou R$ 60 milhões. Entre as outras montadoras que aderiram ao plano, a Peugeot Citroen pediu R$ 50 milhões, enquanto Hyundai e Renault somaram R$ 40 milhões em créditos.
Também foram autorizados R$ 20 milhões para GM e R$ 10 milhões para Honda, Nissan e Toyota.
Estima-se que 80 em cada 100 pessoas terão um episódio de lombalgia (também chamada de dor nas costas) ao menos uma vez na vida. E esse número vem crescendo ano a ano no mundo todo, segundo os dados mais recentes do estudo Global Burden of Disease (GBD) publicado no The Lancet Rheumatology.
O levantamento mostra que 619 milhões de pessoas seguras com o problema em 2020 (o equivalente a 10% da população mundial) e, até 2050, esse número deve chegar a 843 milhões de pessoas — um aumento de 36%.
Diante de uma restrição de tratamentos eficazes e da dependência contínua de acompanhamento e cuidados de saúde, o relatório diz ainda que esse aumento das queixas é mais dramático nas tolerâncias socioeconomicamente menos favorecidas.
Além disso, acredito-se que esses dados ainda estão subestimados porque não levaram em consideração o impacto causado pela pandemia de covid-19 —quando a prevalência e a intensidade da dor lombar aumentaram consideravelmente diante do aumento da inatividade física, bem como a piora da ergonomia do trabalho em casa.
E sentir dor nas costas não é algo novo, vem desde a evolução da espécie. Segundo o ortopedista Mario Lenza, gerente-médico da Ortopedia do Hospital Israelita Albert Einstein, a lombalgia é uma doença muito comum entre os humanos, pois ficar em pé, na posição vertical, não é tão fisiológico e confortável para a coluna.
“A evolução da espécie fez com que a nossa coluna tivesse uma sobrecarga, o que naturalmente faz aumentar as queixas de dores. Associado a isso, atualmente, temos má postura, sedentarismo e menos atividades físicas, mais tempo em frente às telas, vícios de postura e enfraquecimento muscular, além do envelhecimento da população”, afirmou o especialista.
Principais tipos de lombalgia Toda dor na região lombar é uma lombalgia e ela pode ser dividida basicamente em três tipos:
lombalgia mecânica: engloba a maioria das doenças da coluna e normalmente está associada a problemas de postura;
lombociatalgia: dor lombar que irradia para os membros inferiores por causa da depressão de uma raiz dos nervos e costuma estar relacionada a hérnias de disco;
estenose do canal lombar: envelhecimento da região inferior da coluna e pode alterar o canal lombar causando um estreitamento da região por onde passam as raízes nervosas. Ela ostuma atingir mais os idosos acarretando a claudicação neurogênica (dificuldade para caminhar). Podem existir outras causas menos frequentes, como tumor e infecção.
Para cada doença existe um tratamento específico e, segundo Lenza, para os casos da lombalgia mecânica (que é a mais comum) o mais consagrado é o tratamento funcional com fisioterapia e exercícios.
Quando esses pacientes são tratados com consideração, o tratamento funcional costuma resolver. Se não houver sucesso, existem algumas terapias com infiltrações nos locais de dor para amenizar os sintomas e deixar o paciente mais preparado para as sessões de fisioterapia. Mario Lenza, ortopedista
A indicação satisfatória, ressalta Lenza, é uma exceção e deve ser valorizada individualmente.
Ouvir uma segunda opinião Mas não é essa a realidade da ortopedia e a maioria dos pacientes ainda são enviados para a cirurgia sem necessidade.
Há 12 anos o Einstein implementou um programa chamado 2ª Opinião da Coluna para que os pacientes de fora do hospital que recebessem alguma indicação de cirurgia na coluna pudessem ouvir uma segunda opinião de um grupo multiprofissional (fisiatras, ortopedistas especialistas em coluna, neurocirurgiões e fisioterapeutas) para reavaliar a recomendação cirúrgica.
Nesse período, 12.669 pacientes foram encaminhados para participar do programa. Desses, um pouco mais da metade aceita ser avaliada (6.566 pessoas / 52%) e 6.103 não quiseram ouvir uma outra opinião.
Entre os que passaram pela segunda avaliação, 69% (4.529 pacientes) foram encaminhados para um tratamento funcional e conservador e somente 31% deles (2.037) realmente tinham indicação de cirurgia, ou seja, somente um terço tinha casos mais complexos.
Todos os pacientes que foram para o tratamento não ambulatorial são acompanhados e reavaliados por um período de dois anos para análise da qualidade de vida, da função da dor e do desfecho clínico do tratamento. Segundo Lenza, somente 5% deles realmente precisaram de cirurgia após esse período.
“Esses pacientes são encaminhados para um acompanhamento multiprofissional. O tratamento conservador é importante, mas exige mudanças de hábitos de vida. Há casos de pacientes com hérnia de disco, por exemplo, que tiveram indicação de cirurgia. Mas se o paciente não tem nenhum comprometimento com alteração de força motora, por exemplo, o tratamento da hérnia não tem indicação médica”, explicou o ortopedista.
Por atingir mais os adultos jovens e em idade produtiva economicamente, a dor lombar também está associada a casos de afastamento do trabalho e até aposentadoria por invalidez no Brasil.
Dados de um estudo brasileiro publicado na Plos One aponta que cada pessoa fica, em média, de 88 a 100 dias de licença por ano por causa de dores nas costas.
As despesas com saúde envolvidas (incluindo consultas, diagnósticos, cirurgias, internações hospitalares, órteses, próteses e outras despesas) foram estimadas em US$ 460 milhões. “A lombalgia tem que ser tratada e os tratamentos com reabilitação são bastante resolutivos”, afirmou Lenza.
Prevenção A boa notícia é que é possível prevenir a lombalgia com hábitos simples, como:
fazer atividade física regularmente (com moderação para aqueles que já têm histórico de dor nas costas);
não ser sedentário (o sedentarismo está associado ao enfraquecimento muscular);
manter uma alimentação saudável; não ganhar peso (a obesidade está relacionada à sobrecarga mecânica);
evite ficar sentado mais de uma hora na mesma posição;
não fumar (o tabagismo tem sido associado a alterações em discos vertebrais e doenças na coluna).
“É importante que a pessoa entenda a origem da sua dor lombar. Não é todo mundo que precisa procurar um médico, mas aqueles casos em que há comprometimento infeccioso ou quando a dor é refratária e crônica, é recomendada a avaliação de um especialista”, orienta o médico, ao acrescentar que a pessoa deve se preocupar com a dor que irradia para os membros inferiores e que causa algum déficit motor.
A Justiça Militar aceitou denúncia contra o coronel da reserva do Exército Adriano Camargo Testoni, que gravou vídeos xingando generais durante os atos de golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.
Em maio, o Ministério Público Militar ofereceu denúncia contra Testoni pelo crime de injúria, aceita pela juíza Flavia Ximenes Aguiar de Sousa, da 1ª Auditório Militar de Brasília. “De fato, em tese, a conduta seguida na peça inaugural constitui crime impropriamente militar, nos termos do artigo 9º, inciso II, alínea ‘a’, do Código Penal Militar. Assim, apresenta os requisitos e subjetivos para a propositura da ação penal militar, recebi a denúncia”, diz a decisão.
Testoni atuou como assessor da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira do Hospital das Forças Armadas em Brasília. Nas imagens divulgadas durante a invasão aos prédios da Praça dos Três Poderes, o coronel aparece gritando, de camiseta verde e amarela, e ofendendo o Alto Comando do Exército. “Forças Armadas filhas da p…, bando de generais filhos da p…, vanguardeiros de merda. Covardes. Olha o que está conectado com a gente. Freire Gomes (ex-comandante do Exército) , filho da p… Alto Comando do c… Vão tudo tomar no c…”, diz.
Segundo a denúncia, ele também xingou seus superiores hierárquicos, os generais Carlos Duarte Pontual de Lemos, Cristiano Pinto Sampaio e Pedro Celso Coelho Montenegro, em outros dois vídeos enviados em grupos de WhatsApp. O coronel foi exonerado em janeiro.
O relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos, ministro Benedito Gonçalves, votou a favor da condenação do ex-presidente.
Gonçalves decidiu ler uma versão reduzida de seu voto, com 382 páginas, no qual expôs seu embasamento para considerar que Bolsonaro cometeu abuso de autoridade e uso indevido de meios de comunicação em reunião realizada com embaixadores, em julho de 2022.
O relator concordou com a manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) pela inelegibilidade de Bolsonaro, pois considerou que a ação traz elementos necessários para configurar abuso de autoridade. Gonçalves também votou seguindo o parecer do MPE no que diz respeito à absolvição de Walter Braga Netto, vice de Bolsonaro das eleições de 2022.
Durante a leitura do voto, Benedito frisou a importância de manter a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, no processo. A defesa de Bolsonaro tem questionado a inclusão da minuta, sob o argumento de que o documento teria entrado fora de hora, além de não ter ligações com a reunião dos embaixadores, em julgamento no caso.
Ao rebater as alegações da chapa acusada, Gonçalves afirmou que “a admissibilidade da minuta do golpe não confronta, não revoga e não contraria a jurisprudência [do TSE], firmada nas eleições de 2014, a respeito dos limites objetivos da demanda”.
Além disso, o relator declarou que Bolsonaro “adotou uma estratégia político-eleitoral assentada em grave desinformação a respeito das urnas eletrônicas e da atuação deste Tribunal [Superior Eleitoral]”.
“Não é possível fechar os olhos para os efeitos antidemocráticos de discursos violentos e de mentiras que coloquem em xeque a credibilidade da Justiça Eleitoral. Já assinalamos que um fato sabidamente inverídico justifica o direito de resposta de candidato, candidata, partido ou colegiado por ele atingido. Da mesma forma, há de se reconhecer que a divulgação de notícias falsas é, em tese, capaz de vulnerar bens jurídicos eleitorais de caráter difuso, se forem graves, e assim se amoldam ao conceito de abuso”, considerou o relator.
Descaso com a democracia Para chegar à conclusão de que Bolsonaro cometeu abuso de autoridade e uso indevido dos meios de comunicação, Benedito Gonçalves ressaltou que ex-mandatário demonstrou “preocupante descaso” com a democracia.
“Mais um significativo componente retórico explorado no âmbito da normatividade e coordenação é o uso da primeira pessoa do plural ao se referir às Forças Armadas. No ponto possivelmente de maior tensionamento do discurso, o primeiro investigado [Bolsonaro], em leitura distorcida de sua competência privativa para exercer o comando supremo das Forças Armadas, enxerga-se como militar em exercício à frente das tropas”, declarou o ministro.
Segundo Gonçalves, as atitudes de Bolsonaro demonstraram “um preocupante descaso em relação a uma conquista democrática de comensurável importância simbólica no pós-ditadura, que é a sujeição do poderio militar brasileiro a uma máxima autoridade civil democraticamente eleita”.
Conspiracionismo Durante leitura de seu voto, Benedito Gonçalves expôs ainda todo o trâmite do processo, as oitivas e documentos a ele anexados. Entre os casos citados pelo relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) está uma live realizada em 2021, na qual foram vazados dados sigilosos sobre suposto ataque hacker ao TSE.
O relator do caso declarou que lives realizadas em 2021 conectam-se com a reunião com os embaixadores, realizada em 2022, no que considerou um “um espiral de inverdades cada vez mais ousadas”.
“As lives de 2021 foram exitosas em sua proposta pragmática de cultivar o sentimento de que uma ameaça grave rondava as Eleições de 2022 e que essa ameaça partia do TSE. O conspiracionismo se conservou latente e foi acionado com facilidade no ano eleitoral”, disse Gonçalves em seu voto.
Para ele, a live, que também foi incluída na Aije, faz parte de uma sequência de meios para difundir dúvidas sobre o sistema eleitoral. “Na reunião com chefes de missão diplomática, o investigado retomou a epopeia dos ataques ao sistema eletrônico de votação sem provas, acresceu mais um capítulo à saga: a derradeira tentativa das Forças Armadas de apresentar supostas soluções para evitar fraudes no pleito iminente”, leu o relator do caso em seu voto ainda em curso.
A investigação acerca do vazamento de dados sigilosos sobre ataque hacker foi incluída na Aije que apura suposto abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação por Bolsonaro, em reunião com embaixadores, realizada em julho de 2022.
Dados sigilosos e testemunha O deputado federal Filipe Barros (PL) foi chamado para ser testemunha da defesa de Bolsonaro. Ele falou sobre sua atuação em uma live de 2021, na qual foram divulgados dados sigilosos. Em 2022, a Polícia Federal concluiu que elementos colhidos em investigação apontam que Bolsonaro teve “atuação direta, voluntária e consciente” na prática do crime de violação de sigilo funcional.
Conclusão do voto A conclusão do voto do relator ocorreu na segunda sessão destinada ao julgamento desta Aije. Bolsonaro é investigado pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022.
Os demais ministros votarão na próxima sessão, prevista para quinta-feira (29/6), na seguinte ordem: Raul Araújo Filho, Floriano de Azevedo Marques, Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do tribunal.
O caso concreto Na Aije em julgamento, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) pede que o TSE declare inelegíveis Jair Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto, candidatos à Presidência da República em 2022. A legenda os acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião do então presidente, Jair Bolsonaro (PL), com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022.
Segundo o partido, o ex-presidente atacou, no evento, as Cortes do TSE e do STF e afirmou, novamente sem apresentar prova, que os resultados das eleições gerais de 2022 proclamados pela Justiça Eleitoral não seriam confiáveis.
Além disso, o PDT afirma que houve violação ao princípio da isonomia entre as candidaturas, configurando abuso de poder político o fato de a reunião ter ocorrido na residência oficial da Presidência da República e ter sido organizada por meio do aparato oficial do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores.
Enquanto a legenda acusa Bolsonaro, o ex-presidente alega que não cometeu nenhuma infração ao sistema eleitoral e que o encontro com os embaixadores estrangeiros foi um “ato de governo”, insuscetível de controle jurisdicional sob a ótica do “fim político” e da soberania.
De acordo com a defesa, não existe ato eleitoral a ser apurado, uma vez que, na reunião, não se cuidou de eleições, não houve pedido de votos, ataque a oponentes nem apresentação comparativa de candidaturas.
Os advogados de Bolsonaro argumentam que o evento constou na agenda oficial do presidente da República, previamente informada ao público, e que a “má-fé de determinados setores da imprensa” fez com que a cobertura da reunião fosse tratada como “uma proposta de aprimoramento do processo democrático como se tratasse de ataque direto à democracia”.
Segundo a defesa, o evento, na verdade, foi “um convite ao diálogo público continuado para o aprimoramento permanente e progressivo do sistema eleitoral e das instituições republicanas”.
Pedido de vista Segundo o Regimento Interno do TSE, qualquer ministro pode solicitar vista do processo. Se um dos sete em plenário fizer o pedido para ter mais tempo de análise, os autos da ação devem ser devolvidos para retomada do julgamento no prazo de 30 dias, renovável pelo mesmo período, contado da data da sessão em que o pedido foi feito.
Ao longo da semana, Jair Bolsonaro concedeu entrevistas e deu declarações com exigências, comparações, defesas e expectativas. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ex-presidente afirmou que espera um pedido de vista do ministro Raul Araújo Filho.
Depois de um certo mistério na política currais-novense, para saber quem disputaria a cadeira do Palácio Raul macedo, já temos dois pré-candidatos para a batalha de 2024. Apesar de não se ter oficialmente uma declaração de ambos os lados, já está mais que claro que os candidatos serão estes: do lado oposicionista, temos o ex-prefeito Zé Lins, hoje no PP e indo a passos largos para o PL; do lado situacionista, temos o atual Secretário de obras, Lucas Galvão, que disputará pelo PT. Agora, todos os olhos estão voltados para a escolha dos Vice-prefeitos de cada um. Amanhã, aqui no portal Juninho Brito, colocaremos mais um nome rejeitado no “Big Brother da situação”. Sejam bem-vindos a mais uma disputa eleitoral.
Hoje nos deixou, o sanfoneiro cearense, Ivanildo Façanha Moreira, conhecido Brasil a fora como Didi dos Brasas.
Didi sempre gostou de música e no ano de 1982, na localidade de Bonito, no município de Canindé, montou a banda “Só Cinco”, conjunto que se apresentava pelo Ceará com um forró bem tradicional, tocando sucessos de outros artistas regionais.
Na década de 90, o conjunto virou a famosa Banda “Brasas do Forró, que junto o forró nordestino, com o ritmo gaúcho, dando origem ao “forronerão”, que pouco tempo depois se tornaria a marca registrada da banda. O primeiro álbum foi gravado no ano de 1997, pela gravadora Somzoom, em Fortaleza, intitulado “Calorão, tendo à frente os vocalistas Toca do Vale[7], Ventura Neto e Marileide.
Em 1998, a banda grava seu segundo álbum, intitulado “Belo Cinquentão no Vanerão”. O bordão “Puxa o fole Didi”, criado pelo vocalista Toca do Vale, já era uma marca registrada nos shows.
Didi consolidou os Brasas do Forró como umas das principais bandas do Nordeste do país, que até hoje permanecem ascendentes nos cenário musical nordestino.
Com o passar do tempo Didi se afastou dos palco, mas nunca abandonou a música, executando papel de grande importância nos bastidores.
Hoje mais um fole se fecha e parte um homem, um músico e um grande contribuinte para o fortalecimento e propagação do Forró Nordestino, Brasil a fora.
Nossos sinceros pêsames aos amigos, familiares e a todos os fãs do Didi e dos Brasas do Forró.
Lucas Galvão assume a secretaria de obras e é, provavelmente, o nome escolhido por Odon para ser seu candidato em 2024. Agora, existirá uma força tarefa para dar visibilidade a Lucas; obras, rede social e, onde Odon puder, vai colocar o pré-prefeitavel em evidência, aproveitando muitas obras que Elton começou e já estão por terminar. Só dará Lucas e a tentativa de torná-lo popular . Esqueceram até de nomear o novo secretário de agricultura, Lucas ainda dá as cartas por lá. Será Lucas de manhã, tarde e noite nas redes.
O Feirão do Imposto é um movimento nacional organizado por jovens empresários. Seu objetivo é conscientizar a população sobre a alta carga tributária do nosso país.
Além da realização de várias ações socioeducativas, o comércio local aproveita para vender. Só neste ano, a estimativa é que o Feirão do Imposto movimente R$ 3,6 bilhões em 17 estados brasileiros.
Em Currais Novos, o movimento começou como um projeto de extensão do curso de Administração da UFRN. Hoje, participam outras instituições de ensino superior, a CDL e demais representantes do setor produtivo.
Em 2023, será realizada a sua 7a edição no dia 30 de junho. Nesse dia, o consumidor poderá comprar nas lojas participantes descontando o valor do tributo.
No mesmo dia, pela manhã, serão realizadas palestras sobre o tema e exposição da carga tributária que incide em vários produtos e serviços na praça Cristo Rei.
O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) ajuizou, nesta terça-feira (27/6), uma ação civil pública que pede o cancelamento das outorgas de radiodifusão da Jovem Pan e a aplicação de uma multa de R$ 13,4 milhões contra a emissora.
Segundo o MPF-SP, a Jovem Pan deve ser responsabilizada por lesar a sociedade brasileira, ao disseminar de forma sistemática conteúdos com desinformação e discursos de incitação a atos antidemocráticos.
Uma recomendação expedida pelo MPF-SP à Controladoria Geral da União (CGU) pede para a Jovem Pan ser alvo de processo administrativo que declare a emissora inidônea para contratar com a administração pública. A Jovem Pan, no caso, não poderia receber verbas publicitárias oriundas dos cofres públicos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) registrou a São Paulo no fim de semana para assistir ao jogo do Palmeiras , no Allianz Parque. Depois de ver o tempo derrotado, ele foi à casa do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten para comer esfiha, cachorro-quente e pizza com amigos.
Numa mesa redonda em que estavam dois de seus advogados, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser, além de vereadores e políticos como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) , o ex-presidente conversou com a coluna sobre seu julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , que recomeça nesta terça (27).
Contido por seus padrões de espontaneidade, Bolsonaro admitiu a possibilidade de ficar inelegível e só falou de seus sentimentos sobre a situação depois de alguma insistência.
Disse que, mesmo fora da urna, pretende seguir na vida pública, falou sobre possíveis sucessores políticos e admitiu que pode passar um tempo fora do Brasil. Leia, abaixo, os principais trechos da conversa.
O senhor passou quatro anos intensos no poder. [Ligado] No 220, desencapado.
Mas agora o senhor perdeu a eleição e provavelmente vai se tornar inelegível. Qual é o seu sentimento? A tendência, o que todo o mundo diz, é que eu vou me tornar inelegível .
Sim. Mas eu queria insistir: o senhor está triste? Ou animado para brigar? Eu não vou me desesperar. O que eu posso fazer?
Mas qual é o seu sentimento? Eu sou imbrochável até que se prove o contrário. Vou continuar fazendo a minha parte.
O senhor acha que pode reverter a inelegibilidade no futuro? [silêncio por alguns segundos] Olha, eu conheci a composição das cortes superiores [que mudam com o tempo, e de acordo com os governadores, que indicam seus integrantes]. Que é possível, é.
Agora, quando a gente fica sabendo que uma autoridade importante —usando um pleonasmo abusivo aí—bate no peito e fala: “Salvamos a democracia ano passado”… se salvou foi com interferência.
Desde janeiro de 2019 falaram que eu ia dar o golpe: “Vai dar o golpe, vai dar o golpe”. “Olha, botou militar “. Eu botei gente que era do meu círculo de amizade. Se eu fosse petista, ia botar respeitos lá.
Se fala em golpe no Brasil desde 1964. A coisa mais fácil é tomar alguma coisa [o poder] permanecendo no governo. Mas eo “depois do dia”?
Jair Bolsonaro Ex-presidente do Brasil
O senhor obviamente vai seguir na vida pública. Olha só, eu fico até… Eu estava no CPAC [evento que reúne as maiores lideranças da direita do mundo] em março, lá nos EUA.
Era mais de mil pessoas, o Trump estava. Quem ficou na frente inclusive pagou US$ 5.000. Eu não pago porra nenhuma [risos].
Falei de improviso. Daí um macho lá gritou: “Eu te amo”. Na terceira vez que ele gritou, eu falei: “Eu sou o ex mais amado do Brasil, sabe” [risos].
E está passando a mesma coisa aqui no Brasil. Eu estive agora dois dias em Porto Alegre. É um negócio que eu fico até… sai lágrimas dos meus olhos [de ver] como o pessoal gosta de mim. Quem sou eu?
A minha esposa [Michelle Bolsonaro] agora está fazendo um trabalho fantástico. Ela lá estava em Ji-Paraná, em Rondônia [na semana passada, em evento do PL Mulher ].
Ela aprendeu [a discursar em atos políticos]. Eu não comi esse lado dela. Na beleza do PL no ano passado [em que Michelle discursou], todo mundo se assustou. Ela não foi treinada, nada.
MICHELLE CANDIDATA Ela pode ser candidata a presidente da República? Se ela quiser, ela pode sair candidata . Mas o que eu conversei com a Michelle é que ela não tem experiência. Para ser prefeito de cidade pequena já não é fácil. Lidar com 594 parlamentares [entre deputados e senadores] também não é fácil. Eu acredito que ela não tem experiência para isso.
Mas é excelente cabo eleitoral.
Eu vi na imprensa que abriram um processo sobre despesas da dona Michelle [que eram pagas pelo coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro] . Me aponte, porra, uma despesa.
Ela comprou um vestido, comprou um sapato, uma merda qualquer? Aponte. Não tem.
Se você pegar meu extrato bancário, todo o saldo meu é maior do que as nossas despesas. Ele sacava o dinheiro da minha conta, e pagava.
E por que o senhor não fazia os pagamentos diretamente? É [pagamento para] manicure, é não sei o quê, umas frescuradas todas. Então era para não entrar no meu nome lá e não ficar toda hora usando o meu cartão. Daqui um pouco eu tô pagando algo para um cara que tem problema. Se eu boto Pix para um cara que cuida de cachorro, por exemplo, mas também está na boca de fumo?
O que nós plantamos ao longo de quatro anos não foi blábláblá. Eu fui para o meio da massa, bafo na cara, arriscando levar um tiro, uma fachada.
Jair Bolsonaro Ex-presidente do Brasil
TARCÍSIO CANDIDATO Outro possível candidato da direita, caso o senhor fique inelegível, é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas . Ele é um excelente gestor.
O senhor o apoiaria? Pode ser. Teria que conversar com ele.
Mas, se não for ele, quem seria? Não, isso, não. Por enquanto… Eu tenho a bala de prata, mas não vou te dizer, para você não ficar perturbando, no bom sentido. Eu tenho uma bala de prata, mas não vou revelar.
O Sr. tem a bala de prata para… Para [as eleições de] 2026. O que nós plantamos ao longo de quatro anos não foi blábláblá. Eu fui para o meio da massa, bafo na cara, arriscando levar um tiro, uma fachada. A gente trouxe o pessoal para acreditar no seu país.
O que o senhor vai fazer imediatamente depois que o TSE der o veredicto? Vai viajar pelo Brasil? Pode viajar para fora do país? Eu não vou me desesperar. Com um julgamento justo, serei absolvido por unanimidade e seguirei elegível.
NOS EUA O senhor fica no Brasil de qualquer forma? Eu tenho um convite para trabalhar nos Estados Unidos. Lá vivo, eu calculo, 1,4 milhões de brasileiros. Não sei o número exato.
Mas um convite para fazer o que? Fui convidado para ser garoto propaganda lá.
É sério? De que? De venda de imóveis. Ih, um monte de coisa. Quando cheguei lá [em janeiro], eu saí de casa e tirei umas 400 fotografias . Fui numa hamburgueria e encheu de gente. Eu enchi a pança e não pagoi nada. [risos]. O meu cachê foi comer de graça.
Mas o senhor admite a hipótese de morar fora do Brasil? Pode ser. Mas eu não quero abandonar meu país. Tenho pais aqui. Tenho uma filha aqui. Se eu for, vai a família toda embora. Mas mesmo assim. Eu fiquei três meses lá – e não tem terra igual à nossa aqui. Esse clima aqui de, quando está no bolo, fala besteira, conta piada de tudo que posso imaginar. É bacana. Lá você não tem muito isso aí.
Você é gorda, feia, cabeluda, bonita, não sei o que mais. Posso te falar tudo isso, e você pode me processar. Mas cassar o meu mandato, não. Me prender, não
Jair Bolsonaro ex-presidente do Brasil
JULGAMENTO NO TSE O que a gente sabe sobre o julgamento é pela imprensa.
O [ministro] Alexandre [de Moraes] já teria enquadrado todo mundo para não pedir vista [quando um ministro requer mais tempo para analisar o processo, protelando a decisão].
O Michel Temer , quando era presidente da República, em 2017, foi julgado no TSE e foi mantido no cargo , com voto de minerva do ministro Gilmar Mendes . Que disse, na época, que a Justiça Eleitoral não existe para cassar a obrigatoriedade de ninguém. Muito menos de presidentes.
Mas a jurisprudência de 2017 já não vale , [eo julgamento no TSE] é de acordo com a cara do freguês.
Eu botei gente [militares] que era do meu círculo de amizade. Se eu fosse petista, ia botar respeitos lá.
Jair Bolsonaro ex-presidente do Brasil
REUNIÃO COM EMBAIXADORES Na reunião com embaixadores [em que colocou em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e a imparcialidade de magistrados do TSE], eu não ataquei o sistema eleitoral. Eu mostrei como é o sistema eleitoral. Eu perguntei “alguém tem esse sistema no seu país”? Não tem. A Alemanha já adotada. E depois viu que não era confiável.
E querem me punir também pelo conjunto da obra.
Tem certezas absurdas. Botaram na ação do TSE até o 8 de janeiro, que ainda está em investigação, inclusive em uma CPI .
Agora na Rússia teve um levante, do grupo Wagner . Foram dezenas de milhares de homens armados para um lado e para o outro, com tanques nas ruas.
No Brasil o golpe foi de senhorinhas com uma Bíblia debaixo do braço. De senhorzinhos com a bandeira do Brasil nas costas.
Houve coisas mais assustadoras do que isso, como pessoas derrubando ônibus de viaduto em Brasília e tentando explodir bombas em aeroportos, além de pedir intervenção militar nos quartéis e invadir e depredar as sedes dos poderes. Aquele é um imbecil [referindo-se ao gerente de posto de gasolina preso por ter colocado um vaso explosivo nas imediações do aeroporto da capital federal]. Ninguém apoia um negócio daqueles. Ninguém apoia entrar lá [nas sedes dos poderes] para depredar patrimônio público.
Aquela imagem do cara com a minha camisa quebrando um relógio no Palácio do Planalto [no 8 de janeiro], por exemplo: a informação que chegou para mim é que foi o núcleo lá do Lula que mandou divulgar aquela cena.
Depois apareceram imagens do general GDias [ Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional , o GSI, de Lula] circulando ao lado de pessoas chutando portas [ele foi posteriormente demitido].
Está mais do que controlado que o quebra-quebra foi do pessoal deles [apoiadores do atual governo].
O quebra-quebra não foi feito pelo pessoal que estava acampado [no QG do Exército em Brasília ]. Uns cem ônibus chegaram na cidade naqueles dias, e alguns vieram com esse intuito de quebra-quebra.
Agora, a esquerda aproveitou, né? Posaram de democratas.
Agora na Rússia teve um levante, com milhares de homens armados. No Brasil o golpe foi de senhorinhas com uma Bíblia debaixo do braço
Jair Bolsonaro ex-presidente do Brasil
GOLPE, UE? Se fala em golpe no Brasil desde 1964. Não é de agora. Sempre alguém fala que tem que ter medida de força, tem que ter não sei o que lá. Mas, quando terminou a eleição, eu mergulhei. Se alguém acreditou [que seria dado um golpe]… Porque qualquer medida de força, você tem que pensar no “after day” [em como ficaria a situação do país no dia seguinte]. A coisa mais fácil é tomar alguma coisa [o poder] permanecendo no governo. Mas eo “depois do dia”?
O jornal Financial Times publicou uma longa reportagem sobre uma campanha que autoridades do governo de Joe Biden, dos EUA, fizeram, nos bastidores, em defesa da democracia no Brasil . Eles estariam preocupados com um golpe no país. Mandaram algum recado para o senhor? Não, para mim não. Eu nunca recebi recado. Mas voto não é de agora que eu falei em impresso. Desde 2010, eu tinha ações no parlamento sobre isso.
Quando me reuni com os embaixadores, falei que deveríamos manter um sistema [eleitoral] transparente. Porque a pior coisa que pode acontecer é acabar uma eleição e existir uma suspeita. Ninguém falava em fraude.
Tem essa matéria do Financial Times agora [em que autoridades do governo norte-americano de Joe Biden dizem]: “Olha, nós não tínhamos nem de um lado, nem de outro [referindo-se às candidaturas de Bolsonaro e Lula]. Nós buscamos a transparência no Brasil, a democracia”.
Agora, qual foi o comportamento do Tribunal Superior Eleitoral durante a eleição?
O senhor segue achando que ganhou a eleição? Não, eu não falo mais nada [sobre isso]. Página virada.
Eu não vou me desesperar. O que eu posso fazer? [sobre a possibilidade de ficar inelegível]
Jair Bolsonaro Ex-presidente do Brasil
PANDEMIA O senhor se arrepende de alguma atitude na pandemia? Eu falaria menos com vocês da imprensa
Mas o senhor não falou com a imprensa. Só falava ali no cercadinho . Falaria ainda menos? Menos, porque tudo é distorcido. Falaria menos para ter menos problema.
MEDO DE FALAR Tem assuntos no Brasil que até vocês, jornalistas, se falamem, vão para a cadeia: urna, vacina e o PL da censura [referindo-se ao projeto de combate às fake news].
Tem muito deputado hoje com medo de ocupar a tribuna.
Até 2001, a Constituição dizia, no artigo 53, que deputados e senadores são invioláveis por suas palavras. Ainda dava confusão. Então o Congresso assumiu a inclusão do pronome “quaisquer” palavras. O que é isso? É qualquer! Você é gorda, feia, cabeluda, bonita, não sei o que mais.
Posso te falar tudo isso, e você pode me processar por calúnia, difamação. Mas cassar o meu mandato, não. Me prender, não.
Se o deputado quiser defender o fim da Lei Áurea, ele pode. Ninguém vai bater palmas para ele, “olha o maluco lá”. Mas é um direito dele. Se ele quiser falar contra ou a favor da Rússia, ele pode. Se ele quiser falar “dá golpe ou não dá golpe”, eu entendo que ele pode.
É a liberdade do cara. É melhor o maluco falando do que conspirando. Agora, esse pronome, “quaisquer”, não vale mais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (26), que “não faz sentido” as empresas brasileiras perderem espaço no mercado argentino e reforçou que é preciso ter uma “maior integração financeira” entre os dois países.
A declaração foi dada ao lado do presidente argentino, Alberto Fernández, que recebeu uma condecoração do governo brasileiro no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
O líder do governo brasileiro anunciou que vai lançar um plano com “quase 100 ações” em conjunto com a Argentina para retomar uma “aliança estratégica” entre os dois países.
Lula defendeu que a integração sul-americana é uma política de estado e defendeu a criação de uma nova moeda para o Mercosul, para ser usada nas parcerias comerciais entre os países membros.
O brasileiro afirmou que está trabalhando na criação de uma linha de financiamento das exportações brasileiras para a Argentina.
Além disso, anunciou também que está “muito satisfeito” com a construção de um gasoduto, que vai levar o nome do ex-presidente argentino Néstor Kirchner e lembrou também do intercâmbio comercial entre os dois países.
Esta foi a quarta visita de Fernández ao Brasil neste ano.
O líder argentino veio para a posse de Lula, em janeiro, e em outras duas reuniões em que buscavam recursos para a grave crise financeira do país, que registra desvalorização da moeda local, perda do poder de compra e altos índices de inflação.
A Polícia Federal (PF) intimou o senador Marcos do Val (Podemos – ES) a prestar depoimento, mas ele protocolou atestado médico para não ser interrogado. O documento encaminhado para a PF foi o mesmo apresentado para pedir o afastamento do cargo de senador, por orientação médica, em 20 de junho.
Do Val foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apura uma tentativa de obstrução das investigações, divulgação de documentos sigilosos, associação criminosa e tentativa de golpe de Estado envolvendo os atos golpistas de 8 de janeiro.
A operação foi autorizada pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que Marcos do Val prestasse depoimento. No dia da operação, o senador disse que não iria depor à PF. Como parlamentar, ele poderia escolher a data, o que não ocorreu. O blog apurou que o atestado é válido até outubro.
O cantor Compadre Washington, da banda É O Tchan, passou mal em cima do trio no arrastão dos ambulantes, na noite de segunda-feira (26), na cidade de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador. Ele foi levado para um hospital e o show foi concluído pelo companheiro de grupo Beto Jamaica.
Segundo a assessoria de Compadre Washington sentiu um desconforto na região abdominal e, imediatamente, foi levado para o Hospital Municipal Albino Leitão, onde foi atendido pela equipe médica.
Depois, o artista foi transferido para o Hospital Martedei, em Salvador; onde está internado nesta terça-feira (27) e passará por uma bateria de exames. O estado de saúde do artista é considerado estável.
Um pescador amador capturou um atum de 160 kg no último sábado, no Rio de Janeiro.
O que aconteceu: Um atum de 160 kg e 1,93 metros foi pescado a 120 milhas da costa do Rio de Janeiro, próximo à Bacia de Santos. A captura foi realizada pela empresa Golden Rei, que organiza a pesca esportiva amadora em Niterói (RJ).
Foram 40 minutos de luta para capturar o animal, que mordeu a isca a 220 metros de profundidade. Vídeos gravados pela tripulação mostram a manifestação por pescarem um atum tão grande, que é mostrado como um troféu nas comemorações.
O peixe foi dividido entre os funcionários do Golden Rei e o cliente Rodrigo Sales, de 43 anos, que fisgou o animal. Ele tem um mercado em Juiz de Fora e venderá a carne do atum.
Segundo Lanine Fallante, dona da Golden Rei, o peixe capturado é um atum bati. Um quilograma da carne de atum bati custa em média R$ 75. Assim, o atum inteiro valeria algo em torno de R$ 12 mil.