Ibovespa tem sexto pregão de alta consecutivo e se valoriza 3,8% na semana; dólar cai a R$ 4,87

Pelo sexto pregão consecutivo, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, fechou em alta e ultrapassou os 117 mil pontos. O indicador se valorizou 1,33% no pregão desta sexta e encerrou aos 117.019 pontos. Na semana, o ganho é de 3,86% e nas últimas seis sessçoes o ganho acumulado é de 8,02%.

O dólar comercial fechou em queda de de 0,98% cotado a R$ 4,8761, menor nível de fechamento desde 7 de junho de 2022, quando encerrou a R$ 4,8741. Na mínima do dia, a moeda americana foi negociada a R$ 4,85. Os juros futuros recuaram.

Segundo analistas, o mercado ficou mais otimista com o recuo da inflação em maio no Brasil e começa a crescer a expectativa de um possível corte de juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). No exterior, os investidores também esperam uma pausa na subida dos juros nos EUA.

No exterior, bancos avaliam que o federal reserve (Fed, o banco central americano) mantenha inaterada a taxa de juros na reunião da próxima quarta-feira. Os juros estão na faixa entre 5% e 5,25% ao ano.

Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na quarta-feira passada, um dia antes do feriado de Corpus Christi, avançou 0,23% frente aos 0,61% de abril.

Para o analista da Senso Investimentos, João Frota, a expectativa de cortes na taxa Selic e a queda firme dos juros futuros ajudaram as ações voltadas à economia local, como Petrobras (PETR4) e (PETR3), que subiram respectivamente 4,19% a R$ 30,28 e 3,98% a R$ 33,75.

—A tendência é favorável ao desempenho da empresa no segundo trimestre em termos de resultado e distribuição de dividendos.E, recentemente, a Arábia Saudita anunciou cortes de 1 milhão/barris/dia de sua produção de petróleo, o que contribui para sustentar o preço da commodity — disse o analista.

As ações da CVC (CVCB3) subiram 9,86%, a maior alta do índice, e fecharam cotadas a R$ 4,57. A empresa informou que vai fazer uma oferta de ações.

Folha PE

Postado em 10 de junho de 2023

Falar palavrões pode fazer bem, de acordo com a ciência

Muitos consideram que falar palavrão é algo negativo, tanto mental quanto socialmente. No entanto, a ciência mostra que há benefícios em xingar.

O lado bom dos palavrões vem sendo revelado nas últimas duas décadas como resultado de muitas pesquisas sobre o cérebro e as emoções. Veja alguns deles:

Maior tolerância à dor

Pesquisadores da Escola de Psicologia da Universidade de Keele determinaram que xingar pode ter “efeito de diminuir a dor”.

Cada indivíduo de um grupo de 64 voluntários mergulhou a mão em uma banheira de água gelada pelo maior tempo possível enquanto dizia um palavrão de sua escolha. Depois, repetiram o experimento, desta vez usando uma palavra comum que usariam para descrever uma mesa. Os pesquisadores descobrem que os voluntários conseguiram manter as mãos submersas na água gelada por mais tempo ao repetir o palavrão, estabelecendo uma ligação entre o xingamento e o aumento da tolerância à dor.

Pesquisa semelhante revelou que pessoas em bicicletas que praguejavam enquanto pedalavam tinham mais ânimo e força do que pessoas que usavam palavras “neutras”.

De acordo com os autores dos estudos, xingar produz uma resposta ao estresse que dispara o reflexo de defesa do corpo. Uma descarga de adrenalina aumenta a frequência cardíaca e os atletas, preparando os músculos para lutar ou fugir. Simultaneamente, há outra reação fisiológica chamada resposta analgésica, que torna o corpo mais resistente à dor.

Apenas um alerta: os palavrões perdem a força quando sua usada demais, segundo as pesquisas.

inteligência

Um estudo de 2015 mostrou que pessoas bem-educadas e com bom aconselhamento eram melhores em inventar palavrões do que aqueles que eram menos fluentes verbalmente. Os participantes foram solicitados a listar quantas palavras começamssem com F, A ou S em um minuto. Outro minuto foi dedicado a inventar palavrões que começamssem com essas três letras. Aqueles que criaram mais palavras F, A e S também produziram mais palavrões.

Como a linguagem está relacionada à inteligência, os palavrões podem ser sinal de inteligência, já que pessoas boas em linguagem são boas em gerar um inteligência de palavrões.

Outro aspecto interessante é que, assim como escolher uma roupa adequada para cada lugar ou ocasião, saber o momento de usar um palavrão é também uma habilidade cognitiva social.

honestidade

As pessoas que praguejavam mentiam menos no nível interpessoal e tinham níveis mais altos de integridade em geral, segundo uma série de três estudos publicados em 2017.

Claro que isso não significa que quem usa palavrões não tenha comportamento antiético ou imoral.

Criatividade

Falar palavrões é uma ação que ocorre do lado direito do cérebro, a parte que as pessoas costumam chamar de “cérebro criativo”.

Estudos mostram que mesmo pessoas com problemas de saúde que perdem a habilidade de falar, ainda conseguiram xingar. Segundo os investigadores, broncas, palavrões e termos carinhosos — que são palavras com forte conteúdo emocional aprendidas cedo — tendem a ser preservadas no cérebro mesmo quando todo o resto da nossa linguagem é perdido.

Universalidade

O palavrão é poderoso porque mexe com tabus. Quase todas as línguas têm palavrões. Mas não são apenas as pessoas que aprenderam o poder de usar palavras que causam desconforto.

Na natureza, os chimpanzés usam seus excrementos como um sinal social, para manter as pessoas afastadas. Aqueles criados em cativeiro, treinados com a linguagem dos sinais para dizer cocô e usar o penico, inspiraram a usar o sinal como fazemos com a palavra m…

“Xingar é apenas uma maneira de expressar seus sentimentos que não envolve jogar merda real. Você apenas joga a ideia de merda por aí”, afirmou Emma Byrne, autora de “Swearing Is Good for You (Dizer Palavrões faz Bem)”, à rede CNN.

O GLOBO

Postado em 10 de junho de 2023

Alzheimer: estudo sugere tipo de exercício capaz de prevenir ou atrasar sintomas da doença; saiba qual

Um novo estudo brasileiro sugere que um tipo de exercício é capaz de prevenir ou atrasar os sintomas de Alzheimer . A pesquisa feita por cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP) apontou que a prática de exercícios físicos resistidos, como musculação funciona como uma terapia simples e acessível para pacientes com a doença. O trabalho foi publicado na revista Frontiers in Neuroscience.

A informação é da Agência Fapesp. Apesar de idosos e pacientes terem acreditado estarem aptos a realizar exercícios aeróbicos de alta intensidade, como corrida, essas atividades são o foco da maioria dos trabalhos científicos relacionados à doença de Alzheimer . A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, recomenda o exercício resistido como melhor opção para a manutenção do equilíbrio e da postura e, consequentemente, a prevenção de quedas.

O exercício resistido é caracterizado por contrações de músculos específicos contra uma resistência externa, sendo considerado uma estratégia essencial para aumentar a massa muscular, a força e a densidade óssea, bem como melhorar a composição corporal geral, a capacidade funcional e o equilíbrio. Além disso, ajuda a prevenir ou mitigar a sarcopenia (enfraquecimento muscular), facilitando o desempenho das tarefas do dia a dia, principalmente para pessoas de mais idade.

Para observar os efeitos neuroprotetores dessa prática, o pesquisador dos departamentos de Fisiologia e Psicobiologia da Unifesp e de Bioquímica do Instituto de Química da USP (IQ-USP) conduziu experimentos com camundongos transgênicos que possuem uma mutação responsável pelo acúmulo de placas beta-amiloide no cérebro . Essas proteínas se agrupam no sistema nervoso central, comprometem a transmissão de sinapses e causam danos aos neurônios, sendo consideradas marcas típicas da doença de Alzheimer.

Durante o estudo, financiado pela Fapesp, os animais foram treinados para subir uma escada de 110 centímetros (cm) de altura, com inclinação de 80 graus e degraus separados por dois centímetros de distância um do outro. Uma carga progressiva de 75%, 90% e 100% do peso dos animais foi acoplada nas caudas. O exercício mimetiza o que pode ser feito em equipamentos utilizados em academias, que aumentam o peso energético para gerar força e resistência.

Ao fim do treinamento, que durou quatro semanas, foram colhidas amostras de sangue dos camundongos e os níveis de corticosterona (hormônio equivalente ao cortisol em humanos, cujo aumento está relacionado ao estresse e, consequentemente, a um risco maior de desenvolver a doença de Alzheimer ), foram medidos. As analisadas observaram que o teor desses hormônios nos roedores treinados foi normalizado, igualando-se ao do grupo-controle, composto por animais saudáveis ​​(sem a mutação). A análise do cérebro revelou também diminuição na formação de placas beta-amiloide.

“Isso confirma que a atividade física pode reverter alterações neuropatológicas que causam os sintomas clínicos da doença”, disse o coautor do estudo Henrique Correia Campos, em entrevista à Agência Fapesp.

No estudo, os investigadores observaram também o comportamento dos roedores. Eles tinham uma área livre e os investigadores contabilizavam quantas vezes os animais cruzavam o centro da arena.

“Vimos que o exercício resistido sofreu a hiperlocomoção naqueles que tinham o fenótipo relacionado à doença de Alzheimer, igualando-a à do grupo-controle”, conto Deidiane Elisa Ribeiro, pesquisadora do Laboratório de Neurociências do IQ-USP, que divide a primeira autoria do artigo com Campos, à Agência Fapesp.

Esse movimento é interpretado como a característica presente em alguns pacientes com Alzheimer ou outro tipo de representação. A atividade física fez com que roedores com o fenótipo relacionados à doença de Alzheimer o mesmo padrão de comportamento que os camundongos saudáveis.

“O exercício físico resistido se confirma cada vez mais como estratégia eficaz para evitar a evolução dos sintomas de Alzheimer esporádica [não associada a uma mutação herdada], que é multifatorial e pode estar relacionado ao envelhecimento, ou para retardar-los nos casos da forma familiar da doença”, resumiu Beatriz Monteiro Longo, professora de neurofisiologia da Unifesp e coordenadora do trabalho. “A principal razão possível para isso é sua ação anti-inflamatória.”

*Com informações da Agência Fapesp

Postado em 10 de junho de 2023

Crianças que mamaram por menos um ano tiram notas maiores em provas de matemática; entenda

Amamentar por mais tempo do que os seis meses recomendados podem fazer a diferença na vida escolar de seu filho. É o que aponta um novo estudo feito por pesquisador da Universidade de Oxford e publicado na revista científica Archives of Disease in Childhood. Crianças que mamaram por menos um ano tiveram 38% mais chances de obter nota máxima em provas de inglês e 39% em exames de matemática.

O estudo foi feito por investigadores do Reino Unido, usando as notas do General Certificate of Secondary Education (GCSE) teste feito ao final do primeiro e segundo ano letivos do Ensino Médio de lá — que tem quatro anos no total.

Crianças amamentadas por pelo menos um ano tiveram 25% menos probabilidade de reprovar no GCSE de inglês.

Usando como base dados de 5 mil crianças na Inglaterra, os investigadores descobriram que aquelas amamentadas por pelo menos quatro meses tinham cerca de 12% mais chances do que as que não foram amamentadas de passar em pelo menos cinco das seis provas do GCSEs, incluindo o inglês e matemática, com notas medianas.

Leite materno ajuda no desenvolvimento do cérebro
O leite materno contém importantes gorduras poli-insaturadas , que ajudam a estimular o desenvolvimento do cérebro, acreditam cientistas.

Muitos estudos relacionando o grau de amamentação com os resultados escolares já foram criticados por não levarem em consideração o fato de que a maioria das crianças que mamam por mais tempo são filhos de pais mais instruídos e com condições financeiras melhores.

A pesquisa atual encontrou diferenças nos resultados das notas nas provas mesmo considerando diferenças socioeconômicas dos pais. Apesar de presente, os cientistas consideraram como diferenças “modestas”.

“As mães que não conseguem amamentar não devem se sentir culpadas e preocupadas com o desempenho escolar de seus filhos, pois há vários outros estímulos que são administrados”, pondera Reneé Pereyra-Elías, autora principal do estudo da Universidade de Oxford.

O GLOBO

Postado em 10 de junho de 2023

Governo recebe pedido para que Roger Waters seja impedido de entrar e fazer shows no Brasil

Roger Waters anunciou há no fim de maio que vem ao Brasil em outubro e novembro com a sua turnê de despedida “This is Not a Drill”, com datas marcadas no Rio de Janeiro , São Paulo , Brasília , Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte . Beleza. Só que o Ministério da Justiça recebeu, uma semana após o anúncio, um pedido para que o ex-Pink Floyd seja impedido de entrar no país e de se apresentar aqui.

A demanda foi endereçada a Flávio Dino no último dia 29 e é assinada pelo advogado Ary Bergher, que é vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e presidente do Instituto Memorial do Holocausto, sediado no Rio.

No pano de fundo do caso, está a investigação que a polícia de Berlim abriu, também em maio, sobre o uso de um uniforme de estilo nazista por Waters num show da capital alemã. Uma apresentação em Frankfurt chegou a ser cancelada por esse motivo, mas o músico conseguiu na Justiça o direito de realizá-la. Ele se defende afirmando que a figura mostra sua oposição ao fascismo e à intolerância.

A comunidade judaica, no entanto, não está convencida do argumento. Segundo Bergher, Waters “há mais de décadas pratica condutas e faz declarações nitidamente antissemitas”.

A Dino, o advogado destaca episódios protagonizados pelo cantor em 2010 (uso da Estrela de David no telão de um show em Nova York , representando uma bomba; 2011 (artigo de opinião contra Israel); 2013 (afirmação de que “o lobby judeu é extraordinariamente poderoso”) e 2020 (menção negativa às técnicas israelenses).

Caso Waters entre no Brasil de qualquer maneira, Bergher pede que o MJ escale as polícias Federal e Civil para monitorar as apresentações do artista. E que as empresas tomem providências se ele usar o mesmo figurino nas capitais brasileiras.

O GLOBO

Postado em 10 de junho de 2023

“MESMO SEM REFORMAR NENHUMA ESCOLA E SEM PAGAR O PISO AOS PROFESSORES, PREFEITO ODON JR GASTOU 14 MILHÕES A MAIS DO QUE ESTAVA PREVISTO NO ORÇAMENTO DE 2022”. A AFIRMAÇÃO FOI DO VEREADOR DANIEL BEZERRA

O Vereador Daniel Bezerra apresentou o Balanço Orçamentário da Prefeitura referente ao ano de 2022. As despesas totais executadas somam mais se 126 milhões, quando o previsto era 96 milhões, cerca de 30 milhões de reais a mais do que estava previsto. As pastas que mais ultrapassaram os seus limites foram a da Educação, Saúde e de Obras.

SEM PISO DOS PROFESSORES E SEM REFORMA NAS ESCOLAS

Mesmo sem ter reformado uma única Escola ou pagar o piso nacional aos professores, a Educação gastou 14 milhões a mais (47 milhões) dos 33 milhões que eram previstos.

PREFERE ALUGAR DO QUE COMPRAR VEÍCULOS

A Saúde foram 7 milhões a mais, parte desse montante foi com aluguel de vans para transportar pacientes, que passou de 1 milhão e duzentos mil reais no ano. Na nossa visão poderia-se comprar mais veículos e economizar pelo menos 50% do que é gasto nesse serviço.

PEQUENAS OBRAS

Já na pasta de Obras e Serviços Urbanos, foram 6 milhões acima do que era esperado no orçamento, mesmo sem termos aqui alguma grande obra relevante.

GASTA MUITO COM CONTRATADOS

A previsão era se gastar 56 milhões de reais com pessoal, foram gastos 66 milhões, esses dez milhões a mais foram em contratações diretas de pessoas para trabalhar.
Essa diferença daria para fazer importantes investimentos em calçamentos e drenagens de ruas, saneamento básico e na aquisição de transporte para pacientes.

“Ao mesmo tempo em que se chegou tanto dinheiro, os gastos do Município foram crescendo, o problema não é gastar em si, mas saber onde melhor aplicar esse dinheiro, que ao meu ver, poderia ser melhor utilizado”. Disse o Vereador Daniel Bezerra ao nosso Portal.

Postado em 9 de junho de 2023

Vereador gaúcho xinga servidora e a chama de ‘neguinha’ durante sessão na Câmara

O vereador Francisco Romeu da Silva Vilela (PP), conhecido como Xico Vilela, proferiu falas racistas e misóginas durante a sessão desta segunda-feira da Câmara Municipal de Canguçu, no Rio Grande do Sul. Com o microfone aberto, ele foi ouvido chamando uma servidora que acompanhava a sessão de “neguinha” dentre outros xingamentos.

O caso aconteceu após a votação da quarta pauta do dia, que discutia a extinção do cargo de auxiliar de enfermagem e o reenquadramento dos atuais ocupantes da função na cidade. No momento em que a sessão estava suspensa, Vilela fez referência a uma das auxiliares de enfermagem que acompanhavam a sessão em conversa com o correligionário Ubiratan Rodrigues. O comentário acabou vazando no áudio: “A neguinha é puta, puta”.

Nas redes sociais, o Progressistas, partido do vereador, emitiu uma nota em que afirma que se trata de um “ato isolado que em nada reflete a ideia e a conduta da Executiva” da sigla. Já o presidente da Câmara, vereador Luciano Bertinetti (MDB), afirmou que a Casa “vai dar os trâmites regimentais ao caso” e que “o ato racista e o preconceito não cabem nos dias de hoje”.

Procurado, o vereador Xico Vilela não respondeu aos contatos da reportagem até o momento. Ele também não se manifestou sobre o episódio em suas redes sociais.

Veja a íntegra da nota divulgada pelo Progressistas:

“Diante dos fatos ocorridos recentemente, em sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Canguçu (no momento em que a sessão estava suspensa), fatos estes que atentam contra a dignidade da pessoa humana, o Progressistas esclarece que esta atitude foi um ato isolado, que em nada reflete a ideia e a conduta da Executiva, seus filiados, Vereadores e Suplentes. O Partido Progressista sempre se pautou pela pluralidade, diversidade e igualdade em todos os setores.

Assim, o Progressistas, através de sua executiva, com este ato, se solidariza com todos que têm sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação e reafirma o compromisso com a promoção da igualdade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, repudiando toda e qualquer manifestação preconceituosa, misógina e discriminatória, principalmente no que se refere a grupos sociais que historicamente lutam por equidade nesse país.

Por fim, o Progressistas, através de sua executiva permanecerá atento e firme com posicionamentos que visem preservar o Estado Democrático de Direito, sobretudo direitos adquiridos ao longo de muitas lutas sociais”.

uol

Postado em 9 de junho de 2023

Seu filho enxerga bem? Incidência de miopia aumenta entre as crianças; entenda

Um estudo feito em Hong Kong e publicado na revista científica Jama Network comprova o que muitos oftalmologistas já observavam em seus consultórios: os casos de miopia em crianças aumentaram durante e após a pandemia de Covid-19. E o problema está principalmente ligado ao uso excessivo de telas e falta de atividades ao ar livre.

O trabalho comparou a incidência do problema antes e depois da crise sanitária mundial. Pesquisadores chineses analisaram dados de mais de 20 mil crianças, com idades entre 6 e 8 anos. O trabalho foi divido em três períodos: de 2015 a 2019, ou seja, antes da pandemia da Covid-19; em 2020, durante o período de isolamento social; e após o fim das restrições, em 2021. Além de exames oftalmológicos, foram consideradas informações sobre estilo de vida das crianças, tempo ao ar livre e horas de exposição às telas.

Os pesquisadores observaram que a incidência de miopia aumentou em 28,8% em 2020 e 36,2% em 2021. Já o tempo despendido em atividades ao ar livre foi menor em 2020, como era esperado por conta do isolamento social. Mas permaneceu baixo em 2021. Apenas o tempo de uso de dispositivos eletrônicos apresentou uma pequena reversão, havendo uma redução no tempo de exposição às telas após o fim do ensino à distância. Os resultados indicam que, após o período de lockdown, a prevalência de miopia foi maior do que antes da pandemia, entretanto, o estilo de vida não retornou aos níveis pré-Covid.

A miopia ocorre por fatores genéticos, que não podem ser modificados, e ambientais, que podem ser controlados, explicou Ian Curi, membro titular do conselho fiscal da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, chefe dos setores de Estrabismo e Oftalmologia Pediátrica do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, em entrevista à Agência Einstein. Filhos de pais ou mães míopes têm três vezes mais risco de desenvolver o problema. Se os dois forem acometidos pelo problema, o risco para a criança é seis vezes maior.

Estudos mostram que o uso excessivo da visão de perto, com aparelhos eletrônicos portáteis como tablets e celulares, favorece o aparecimento da miopia. Por outro lado, ficar pelo menos duas horas por dia exposto à claridade natural do dia parece ter um efeito protetor.

“Sabe-se que mudanças no estilo de vida moderno e os avanços tecnológicos têm intensificado a participação do fator ambiental na ocorrência de miopia nas crianças e nos adolescentes”, disse Curi à Agência Einstein. “Certamente o confinamento e o aumento do uso de dispositivos eletrônicos para lazer ou aulas contribuíram significativamente para o aumento da miopia nos jovens.”

Tendência mundial
O aumento da incidência de miopia tem sido observado em todo o mundo nas últimas décadas, sendo mais pronunciado em países asiáticos. Em 2020, 30% da população era míope, com 4% apresentando alta miopia. Estima-se que até 2050, metade da população mundial será míope, e 10% terão graus elevados da condição. Na América Latina, o percentual de míopes aumentou de 15% em 2000 para 32% em 2020, e espera-se que chegue a 53% em 2050.

Para minimizar os riscos de desenvolver esse problema, é essencial estimular a prática de lazer e atividade física em ambientes externos e reduzir o tempo de exposição às telas. Os especialistas também recomendam que a primeira visita ao oftalmologista para crianças saudáveis ocorra entre 6 meses e um ano de idade, com uma nova avaliação entre os 3 e 5 anos. A partir daí, o médico estabelecerá a periodicidade das consultas. Atualmente, existem tratamentos para estabilizar ou retardar a progressão da miopia, mas o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso dessas abordagens.

*Com informações da Agência Einstein.

Postado em 9 de junho de 2023

Alexandre de Moraes testa positivo para covid-19 pela segunda vez

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está com covid-19. Esta é a segunda vez que o ministro tem o mesmo diagnóstico em três anos. A informação é da coluna do Lauro Jardim, no O Globo.

Moraes passa bem e não apresenta sintomas. Tem trabalhado normalmente, mas está isolado em sua casa, em São Paulo. O ministrou chegou a participar da sessão do Supremo de modo virtual nesta quarta-feira (7).

O ministro chegou a fazer seu voto contrário ao marco fiscal nesta quarta, antes do ministro André Mendonça pedir adiamento do debate na Corte, para mais tempo de análise. A apreciação da matéria deve ser retomada após o recesso do Poder Judiciário, em agosto.

Correio Braziliense

Postado em 9 de junho de 2023

Passagem aérea cai 17,73% e aquece o mercado de turismo

A passagem aérea foi o produto que mais reduziu de preço, com queda de 17,73% em maio na comparação com abril, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O levantamento considera 377 itens e serviços. Na variação acumulada neste ano, desde janeiro, a passagem aérea é o quinto item que mais caiu de preço, com queda de 21,37%.

O IPCA é o índice de inflação oficial do Brasil. A queda das passagens aéreas, e consequentemente do grupo de Transportes, influenciou a redução do IPCA em maio, que fechou o mês em 0,23%.

O número baixo representa uma desaceleração em relação a abril, quando havia ficado em 0,61%. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o querosene de aviação responde por cerca de 40% dos custos das companhias aéreas, que por sua vez têm uma parcela de quase 60% dolarizada.

BAND

Postado em 9 de junho de 2023

Fenômeno El Niño está de volta, informa agência; entenda os efeitos para o Brasil

O Centro de Previsão Climática da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos informou, na quinta-feira (8), que o fenômeno climático conhecido como El Niño está de volta.

Após três anos do padrão climático La Niña, que geralmente reduz um pouco as temperaturas globais, o El Niño retornou oficialmente, e é provável que produza condições climáticas extremas no final deste ano.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) havia informado em maio que o fenômeno deveria se desenvolver ainda em 2023.

O que é o El Niño
O fenômeno El Niño é um padrão climático que se origina no Oceano Pacífico ao longo da Linha do Equador e afeta o clima em todo o mundo.

A água quente normalmente está confinada no Pacífico ocidental pelos ventos que sopram de leste a oeste, em direção a Indonésia e a Austrália. No entanto, durante o El Niño, os ventos diminuem e podem até inverter a direção, permitindo que a água mais quente se espalhe para o leste, chegando até a América do Sul.

Os cientistas ainda estão procurando uma resposta sobre por que isso acontece, mas a desaceleração desses ventos pode durar semanas ou até meses.

Entre muitos padrões climáticos de grande escala que atuam em conjunto para influenciar o clima global, o El Niño pode ocorrer a cada dois a sete anos, em intensidade variável. Durante o fenômeno, as águas do Pacífico oriental podem ser até 4°C mais quentes do que habitual.

Quais os efeitos para o Brasil?
A formação do El Niño pode aumentar as temperaturas e provocar estiagem em partes das regiões Norte e Nordeste do Brasil, segundo pesquisadores do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Já no outro extremo, em algumas partes da região Sul, o fenômeno deve causar excesso de chuvas.

De acordo com o Climatempo, em junho, o Oceano Pacífico equatorial deverá estar com temperaturas acima da média em toda a faixa, principalmente próximo da América do Sul.

“O El Niño deverá se instalar de fato a partir de julho, e sua influência será notada a partir de agosto, como o aumento das chuvas na região Sul, diminuição no extremo norte e elevação das temperaturas, que tendem a ficar acima da média na metade da região Norte do país a partir de julho”, acrescenta o Climatempo. “Estima-se que seja um El Niño de intensidade moderada neste período”.

Durante o outono, é comum observar o avanço da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) pelo Sudeste, que favorece períodos mais secos entre as áreas centrais e parte do Sudeste do País, típicas da estação. Há ainda a formação de frentes frias e de instabilidades mais para o Sul do Brasil, Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste, e São Paulo, na região Sudeste.

Ainda segundo o Climatempo, o El Niño costeiro deve impactar no aumento de chuva em parte do Sul do Brasil, entre Santa Catarina e o Paraná, parte de Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

Risco de perda econômica
Um estudo feito por Cristopher Callahan e Justing Mankin, da Universidade de Dartmouth, e publicado na revista “Science”, examinou os custos gerados à longo prazo pelo El Niño desde seu primeiro registro, apresentando um custo médio de cerca de US$ 3,4 trilhões (aproximadamente R$ 16, 8 trilhões).

Em 2023, o fenômeno deverá provocar um rombo de US$ 3 trilhões (R$ 14,8 trilhões) na economia global até 2029.

“Podemos dizer com certeza que sociedades e economias não apenas sofrem um golpe e se recuperam. Nos trópicos e lugares que sofrem os efeitos do El Niño, você obtém uma assinatura persistente durante a qual o crescimento é retardado por pelo menos cinco anos”, disse Cristopher Callahan.

CNN

Postado em 9 de junho de 2023

Pesquisa com pacientes terminais revela detalhes da experiência de “quase morte”

Cientistas viram um aumento na atividade cerebral em pacientes terminais e o fato foi relatado em uma pesquisa lançada recentemente. Segundo o “Business Insider”, esta é uma das poucas vezes em que os pesquisadores tiveram a oportunidade de medir a atividade cerebral em humanos imediatamente antes e depois da “morte”.

De acordo com os especialistas, isso pode ajudar a explicar o fenômeno bizarro que tantas pessoas relatam durante uma experiência de “quase morte”, como deixar o corpo, flutuar acima dele ou ver memórias de suas vidas passarem diante de seus olhos.

Experiências de quase morte “desafiam nossa compreensão fundamental do cérebro moribundo”, relataram os cientistas no estudo da “PNAS” (“Proceedings of the National Academy of Sciences”, revista científica multidisciplinar dos EUA), publicado no mês passado. Pesquisas como essa são críticas para construir uma imagem mais clara da experiência humana próxima à morte.

Como os cientistas mediram a atividade do cérebro humano próximo à morte
Os quatro pacientes do estudo estavam em coma e foram removidos dos aparelhos de suporte de vida, com a permissão de suas famílias. Nesse ponto, sensores de eletroencefalograma mediam a atividade cerebral dos mesmos quando eles entravam em parada cardíaca.

Os pesquisadores descobriram que dois em cada quatro pacientes terminais experimentaram um aumento de ondas gama – a atividade cerebral associada a sonhos lúcidos e alucinações – mesmo depois que seus corações pararam, de acordo com a “Smithsonian Magazine”.

Os cientistas há muito acreditam que o cérebro morre com o resto do corpo, mas a pesquisa mais recente sugere que as pessoas podem reter um certo nível de consciência que leva a experiências fora do corpo semelhantes a sonhos quando morrem, conforme relatou a “Vice” em maio.

“A descoberta das atividades gama marcadas e organizadas no cérebro moribundo sugere que [uma experiência de quase morte] é o produto do cérebro terminal, que é ativado na morte”, disse o principal autor do estudo, Jimo Borjigin, ao veículo.

“No que me diz respeito, nosso estudo pode ser a melhor opção possível para encontrar assinaturas neurais de consciência de quase morte”, continuou ele, acrescentando que “a única coisa melhor do que isso é fazer com que os pacientes sobrevivam para contar a história que se correlaciona com as assinaturas neurais detectadas.”

Borjigin observou esse mesmo tipo de aumento na atividade cerebral em estudos anteriores feitos com ratos moribundos, mas conta que historicamente tem sido muito difícil realizá-los em humanos. Com esse intuito, o especialista pretende coletar no futuro mais dados sobre cérebros de pessoas morrendo para entender melhor a experiência da morte humana.

cnn

Postado em 9 de junho de 2023

Marcha para Jesus: ministro de Lula é vaiado ao citar presidente no ato em SP

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, foi vaiado nesta quinta-feira (8) ao citar o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em discurso na Marcha para Jesus, em São Paulo. Ele compareceu ao evento para representar o petista, que negou o convite da organização para participar do ato.

Jorge Messias, que é diácono da Igreja Batista, subiu no palco ao lado de outros políticos, como a deputada Benedita da Silva (PT), após ser convidado pelo apóstolo e organizador da Marcha para Jesus, Estevam Hernandes. No discurso, ele informou que foi ao ato em “missão de paz”, foi aplaudido ao citar uma passagem bíblica, mas a multidão reagiu quando o nome do presidente Lula foi citado.

“Vim aqui dizer para vocês, a pedido do presidente, que em Brasília existem homens e mulheres que vivem para o Reino e que nós entendemos, que estamos lá não para nossa própria perna, mas levantados por Deus para cumprir um propósito. Eu vim aqui dizer para vocês que nosso povo quer paz e que nós vamos trabalhar pela paz”, declarou o ministro da AGU. “Esse é que recado que o presidente pediu que trouxe aqui para vocês e que a paz de Cristo esteja com cada um de vocês”, continuou Messias, sob vaias do público.

A Marcha para Jesus reúne uma multidão de fiéis em São Paulo, que é um evento já marcado no calendário paulistano. A caminhada saiu da Estação da Luz, às 10h, e seguiu em direção à Praça Heróis da FEB, perto do Campo de Marte, na Zona Norte. O evento conta com shows e atrações da música gospel. Além dos clássicos evangélicos, como Anderson Freire e Fernanda Brum, a Marcha para Jesus 2023 contará com nomes internacionais, a exemplo Brandin Reed e Lakewood Music.

band

Postado em 9 de junho de 2023

Avaliação do governo volta a oscilar para baixo e chega a 37% de ‘ótimo’ e ‘bom’, indica pesquisa Ipec/O GLOBO

Resultados da nova pesquisa Ipec/O GLOBO provam que a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para baixo. O grupo que classifica a administração do petista como “boa” ou “ótima” passou de 39% para 37% em relação a abril. Já as estimativas “ruim” ou “péssima” variaram na direção oposta, saindo de 26% para 28%. Os que consideram a gestão “regular” eram 30%, e agora totalizam 32%.

Apesar de todas as variações estarem dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, os números indicam uma tendência negativa da opinião pública em relação ao Executivo federal neste primeiro semestre de governo. Em março, no primeiro levantamento feito pelo instituto, 17 pontos percentuais separavam os grupos dos satisfeitos e dos insatisfeitos. Hoje, na pesquisa que foi às ruas entre 1º e 5 de junho, essa distância está em nove pontos.

Os sinais desfavoráveis ​​surgem em meio à crise do governo com o Congresso e a dificuldade de formar uma base aliada. Por outro lado, vêm acompanhados de indicadores positivos na economia, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre e a desaceleração da sobrevivência. O programa do governo para baixar o preço dos carros populares foi anunciado no dia 5, o último em que o pesquisador do Ipec permaneceu nas ruas, portanto só uma faixa residual dos controlados respondeu ao levantamento com essa notícia em mente — embora o plano de reduzir preços dos carros já estavam espalhados.

— Essas oscilações podem ocorrer de uma acomodação natural da avaliação do início de governo, do ajuste entre desejo e percepção. Além disso, apesar de termos alguns indicadores positivos positivos recentemente, seus efeitos podem ainda não ter sido percebidos na prática pelos controladores — analisando a CEO do Ipec, Márcia Cavallari.

No Nordeste, única região onde Lula teve mais votos que Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições, a taxa de aprovação ao governo recuou de 55% para 45% desde abril. Ainda assim, os moradores da região permanecem como o segmento que mais avalia a gestão Lula 3 como “boa” ou “ótima”. O maior percentual de estimativas “ruim” ou “péssima” foi registrado nas regiões Norte e Centro-Oeste: 33% — eram 21% há dois meses.

O eleitorado mais pobre, que vive mensalmente com até um salário mínimo, é o que mais aprova o governo Lula (43%), mas também nesse nicho houve variação negativa: foram 53% em abril. Na parcela mais rica da amostra, com ganhos acima de cinco aumentos mínimos por mês, o percentual de “bom” e “ótimo” trilhou o caminho oposto: oscilou de 30% para 36%.

Para a professora de ciência política Mayra Goulart, da UFRJ, nem tudo é negativo para o Planalto. Ela destaca que, no nicho dos que recebem de dois a cinco reforços mínimos por mês na família (28% da amostra da pesquisa), Lula tem hoje 70% de “bom”, “ótimo”, ou “regular”. Essas estimativas totalizavam 61% no levantamento anterior. Desde que assumiu, Lula tem encomendado a seus ministros iniciativas para alcançar os brasileiros dessa prateleira econômica, como medidas para baixar as taxas de juros do cartão de crédito a condições especiais para empréstimos bancários.

— É um quadro de relativa estabilidade. Lula está perdendo onde pode perder, em classes mais pobres, que não têm se mostrado propensas a votar em um candidato antipetista. E está atraindo o segmento que ganha entre dois e cinco sofrimentos, no qual são trabalhadores precarizados e autônomos, que antes eram muito associados ao bolsonarismo.

A pesquisa Ipec/OGLOBO mostra ainda que 53% aprovam a maneira como Lula está governando o país, enquanto 40% desaprovam. Diferentemente da avaliação do governo, a pergunta é dicotômica: só permite que o entrevistado diga se aprova ou desaprova, dando menos margem para aqueles que estão em cima do muro. As opiniões podem não estar tão claras quanto na escala de “ótimo” até “péssimo”, mas exibem as propensões do eleitorado neste momento.

A aprovação de Lula oscilou quatro pontos percentuais desde março, quando 57% afirmaram aprovar o jeito que o petista administra o país. Já a desaprovação aumentou: foram cinco pontos, passando de 35% para 40% em três meses. Aqueles que não sabem ou não querem responder somam agora 7%.

o globo

Postado em 9 de junho de 2023

Desenrola: Santander e Itaú confirmam adesão a programa para endividados; Bradesco diz ter interesse

O Santander Brasil e o Itaú Unibanco confirmaram que irão participar do Desenrola, o programa de renegociação de dívidas do governo federal, lançado oficialmente nesta terça-feira, 6. O Bradesco informou ter interesse em aderir à iniciativa, mas que aguarda mais informações.

O programa permitirá a participação dos bancos para a negociação das dívidas dos clientes e para a compra de débitos na plataforma que será aberta aos devedores.

Devem ser beneficiados cerca de 30 milhões de CPFs negativados. O limite das dívidas é de R$ 5 mil na chamada faixa 1, que contará com garantia do Tesouro em caso de inadimplência. A iniciativa é voltada a pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos.

O programa prevê que o nome de pessoas que devem até R$ 100 deixe de constar da lista de devedores de órgãos de proteção ao crédito. A Medida Provisória que estabelece o Desenrola foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira.

Em uma segunda faixa, sem limite para o volume devido, não haverá garantia, mas o governo oferecerá incentivo regulatório aos bancos para que aumentem a oferta de crédito.

O Banco do Brasil afirmou nesta terça-feira que aguarda a regulamentação do Desenrola para começar a operar no programa. O banco público disse ainda que vai ampliar soluções de renegociação que já possui.

“O Banco do Brasil informa que apoiou o governo federal na concepção e modelagem do programa Desenrola, em conjunto com as demais instituições financeiras, por meio da Febraban (Federação Brasileira de Bancos)”, afirmou a instituição.

O Desenrola terá garantia, para as instituições que “comprarem” os débitos, a partir do Fundo Garantidor de Operações (FGO), o mesmo que garante o Pronampe. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na segunda-feira, 5, que o fundo tem R$ 10 bilhões disponíveis para o programa.

Participação da Febraban
A Febraban afirmou considerar que o desenho do Desenrola, anunciado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e por Haddad, está em linha com as tratativas feitas nos últimos meses em conjunto pelo governo federal e a entidade.

“Quando entrar em operação, os bancos darão sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem suas dívidas”, afirmou o presidente da entidade, Isaac Sidney.

A federação se envolveu, desde o início, na concepção e na construção do Desenrola, quando, num primeiro momento, a entidade foi procurada pelos então coordenadores do programa de governo (Aloizio Mercadante) e de assuntos jurídicos (Jorge Messias) a fornecer dados e a auxiliar tecnicamente na sua formatação.

Nos últimos meses, houve interação com Haddad e o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Pinto, em várias reuniões, nas quais foram apresentadas propostas que permitiram que o desenho inicial evoluísse para o formato anunciado, informou Sidney.

“O programa envolve milhares de credores e milhões de devedores e sua configuração exige uma plataforma pela qual transitará grande quantidade de informações e documentos. Essa complexidade exige soluções tecnológicas e digitais de grande porte, que estão em fase final desenvolvimento e que não dependem apenas de iniciativas dos bancos, mas de outros atores que também estão diretamente envolvidos”, diz nota da entidade, que acredita que o Desenrola tem potencial para que o crédito possa continuar sendo concedido de forma segura e dentro das necessidades dos tomadores.

Terra

Postado em 9 de junho de 2023