O apresentador do programa Pânico, na Jovem Pan, Emílio Surita, está internado com câncer no intestino. A informação foi divulgada pelo colunista Odair Del Pozzo, em vídeo postado no Youtube.
Segundo ele, Emílio está internado no hospital da rede D’or São Luiz, de forma discreta, sem alarde para colegas para que não chegasse nada até a imprensa.
Surita passou por uma operação recentemente e ficou quase uma semana na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em conversa com uma pessoa que trabalha na Jovem Pan, o estado de Emílio é considerado “delicado”. Ele encontra-se no quarto e deve seguir o tratamento oncológico por alguns dias. “Não tem previsão de alta”.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta terça-feira (16) a redução nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha (GLP). Os novos preços valem a partir desta quarta (17).
A afirmação foi feita ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião entre os dois em Brasília.
Segundo Jean Paul Prates, as reduções nas distribuidoras serão as seguintes:
gasolina A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
diesel A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).
Com essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo.
As denominações “gasolina A” e “diesel A” se referem ao combustível puro – antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.
“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, diz a Petrobras no anúncio. No início da manhã, a estatal anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno.
Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.
“Essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros”, afirmou Alexandre Silveira.
“A Petrobras vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros”, declarou.
Preços seguirão ‘referência’ internacional, diz Prates Em seguida, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a nova política de preços da estatal não se afastará da “referência internacional dos preços”.
Segundo ele, o preço global do petróleo será considerado, mas em outro modelo. A fórmula anterior, diz Prates, era uma “abstração”.
“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, disse.
“Quando digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será refletido no Brasil. Porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em conta, sem tirar nossas vantagens nacionais”, disse.
“Paridade de importação era uma abstração. Pegar preço lá fora, colocar aqui dentro como se tivesse produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui”, continuou.
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que assinou um contrato de aquisição emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte) para garantir o abastecimento da rede no Sistema Único de Saúde (SUS). O quantitativo, segundo a pasta, é suficiente para o tratamento de mais de 67 mil pacientes. A previsão, entretanto, é que a primeira entrega seja realizada até 9 de julho. “O Ministério da Saúde mantém tratativas com o distribuidor para antecipação de parte do quantitativo”.
Em nota, a pasta cita “dificuldade de aquisição” da insulina análoga de ação rápida, indicada para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1, que concentra de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença. O comunicado lista, além da aquisição emergencial internacional do insumo, outras medidas para evitar o desabastecimento na rede pública, incluindo o remanejamento dos estoques existentes entre os estados e a autorização de compra pelas secretarias estaduais de saúde com ressarcimento por parte do governo federal.
“Cabe reforçar que o país enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades nacionais”, destacou o ministério.
“A expectativa, a partir do diálogo constante com as secretarias estaduais de saúde e monitoramento intenso por parte do ministério em parceria com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], é que seja possível manter o abastecimento igualitário na rede SUS até o início de junho a partir do remanejamento entre os entes federados. Além disso, o Ministério da Saúde vem ressarcindo os estados que possuem pauta vigente para aquisição direta do fármaco.”
A pasta reforçou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado” e que o caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado “com máxima prioridade” junto aos fornecedores nacionais e internacionais para garantir o atendimento da população.
As mortes ocorridas dentro das prisões brasileiras são provocadas, em 62% dos casos, por doenças como insuficiência cardíaca, sepse ou infecção generalizada, pneumonia e tuberculose. Os dados constam de um estudo encomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A pesquisa foi conduzida pelas professoras Maíra Rocha Machado, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Natália Pires Vasconcelos, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), que se debruçaram sobre mais de 112 mil casos em que houve a extinção da punição em razão da morte da pessoa condenada, entre os anos de 2017 e 2021.
No caso da tuberculose, por exemplo, a chance de se pegar a doença dentro do sistema prisional é 30 vezes maior do que a observada na população em liberdade. O risco de morte por caquexia – enfraquecimento extremo – é 1.350% maior entre quem está na cadeia do que na população em geral, destacou o CNJ.
Os óbitos foram potencializados durante a pandemia de covid-19, aponta o relatório, em função da suspensão das visitas familiares, em que havia reforço na alimentação, bem como da interrupção de atendimentos médicos e da distribuição de medicamentos para o tratamento de doenças como a tuberculose e HIV/Aids.
“Morre-se muito, sabe-se pouco, registra-se quase nada. Praticamente não se responsabiliza, tampouco se repara”, diz o documento Letalidade Prisional: uma Questão de Justiça e Saúde Pública.
O estudo indica ainda a ocorrência de subnotificação de mortes e afirma a necessidade de ampliar a oferta de serviços de saúde às pessoas sob custódia estatal. O estudo conclui que a chamada morte natural “é, na verdade, o resultado de um longo e tortuoso processo de adoecimento, falta de assistência, definhamento e óbito”.
As mortes causadas por ferimento de arma de fogo e agressão por objetos cortantes, penetrantes, perfurantes ou contundentes dentro da unidade prisional, somadas às mortes por enforcamento indireto, somam 25% dos óbitos nas prisões. Outros 15% são causados por asfixia mecânica, o estrangulamento, ou sufocação indireta e as asfixias não especificadas.
No universo pesquisado, entre aqueles que retornaram ao convívio social, o tempo médio de vida foi de 548 dias, com 28% das mortes provocadas por eventos violentos.
O documento recomenda 36 providências, como ações coordenadas para a superação de violações de direitos humanos e a mobilização de juízes e tribunais para garantir medidas estratégicas. A íntegra da pesquisa está disponível no portal do CNJ.
Os registros de casamentos homoafetivos no Brasil cresceram quatro vezes desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) regulamentou a união entre pessoas do mesmo sexo (relembre mais abaixo). Em média, são realizadas 7,6 mil celebrações por ano no país.
56% são entre mulheres 👩❤️👩
44% entre homens 👨❤️👨
Os números são de um levantamento feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). No Distrito Federal, os registros de casamentos homoafetivos cresceram sete vezes desde 2013.
Até abril de 2023, houve 2.369 uniões homoafetivas em Brasília. Há 10 anos, haviam sido registradas 83 celebrações na capital federal
Números no Brasil No Brasil, em 10 anos os cartórios contabilizaram 76.430 casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Em 2013, primeiro ano de vigência da autorização nacional, foram 3.700 celebrações
Mulheres lideram Ainda segundo a Arpen, os casamentos entre duas mulheres representam 56% do total de uniões homoafetivas no Brasil. Desde 2013, foram 42.872 celebrações deste tipo em cartório. No ano passado, foram 6.793 cerimônias, um aumento de 21% em relação a 2021.
Já os matrimônios entre casais masculinos representam 44% do total, tendo sido realizadas 33.558 celebrações deste tipo em cartório, em 10 anos. No ano passado, foram 6.194 cerimônias, um aumento de 72% em relação ao ano anterior.
Regulamentação
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) criou jurisprudência para o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. No entanto, havia brechas para que pedidos de união estável continuassem a ser recusados, por não haver regulamentação específica.
Em 14 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou a Resolução 175, que passou a garantir aos casais homoafetivos o direito de se casarem no civil. Com a resolução, tabeliães e juízes ficaram proibidos de se recusarem a registrar a união.
Desde então, os direitos civis dos casais LGBTI+ foram ampliados em âmbito nacional e distrital. Em 2019, o plenário do STF decidiu, por unanimidade, que a Lei 6.160 do Distrito Federal, que estabelece políticas públicas para famílias, não pode excluir a união homoafetiva como entidade familiar.
A existência de água em Marte não é novidade para cientistas. Até então, evidências encontradas por pesquisadores sugeriam a presença de lagos ou riachos no planeta. Entretanto, novas imagens reveladas pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) estão levando os cientistas a repensarem a ideia sobre os ambientes aquáticos em Marte, uma vez que indicam a existência de um rio possivelmente volumoso e agitado.
Os registros foram obtidos pelo rover Perseverance da Nasa, que está em missão desde 2020 explorando a geologia e o clima passado de Marte. O Perseverance está explorando o topo de uma pilha de rochas sedimentares em forma de leque que tem 250 metros de altura e apresenta camadas curvas que sugerem água corrente. As imagens, divulgadas no dia 11 de maio, mostram grãos de sedimentos grosseiros e pedras.
“Isso indica um rio de alta energia que está transportando muitos detritos. Quanto mais poderoso o fluxo de água, mais facilmente é capaz de mover pedaços maiores de material”, disse Libby Ives, pesquisadora de pós-doutorado no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa no sul da Califórnia, que opera o rover Perseverance, em comunicado divulgado pela agência espacial.
De acordo com a Nasa, ter maios compreensão sobre os ambientes aquáticos de Marte ajuda os cientistas a procurarem sinais de vida microbiana antiga que pode ter sido preservada nas rochas do planeta.
A imagem divulgada pela Nasa é um mosaico composto por 203 imagens individuais que foram costuradas após serem enviadas de Marte. Esta visão de cores naturais é aproximadamente como a cena pareceria para uma pessoa comum se ela estivesse em Marte.
O local explorado pelo rover Perseverance é apelidado pelos cientistas de “Skrinkle Haven”. Segundo a Nasa, os cientistas têm certeza de que essas camadas curvas registradas foram formadas por uma água que flui de maneira intensa, mas agora a dúvida é entender que tipo de rio seria. Ele pode ser um rio que “serpenteia” como uma cobra pela paisagem, a exemplo do Rio Mississipi, ou um rio trançado que forma pequenas ilhas, como o Platte de Nebraska.
Isso porque, quando vistas do solo, essas camadas dão sinais de que podem ser os restos das margens de um rio que mudaram ao longo do tempo, ou os restos de bancos de areia que se formaram no rio. A especulação dos pesquisadores é de que as camadas provavelmente eram muito mais altas no passado. A suspeita deles é que depois que essas pilhas de sedimentos se transformaram em rocha, elas foram sopradas pelo vento ao longo das eras e esculpidas até o tamanho atual.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro para produção nacional da vacina meningocócica ACWY conjugada, que protege contra quatro tipos de meningite.
O imunizante poderá ser produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em parceria com a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), detentora da tecnologia.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou que o registro é mais um passo na busca pela autossuficiência nacional, por meio da redução da dependência de insumos internacionais e da incorporação de tecnologias estratégicas para o país. O acordo prevê a transferência de tecnologia, rotulagem e embalagem dos imunizantes pela Fiocruz e Funed e produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), ligado à Fiocruz.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda o esquema de duas doses da vacina meningocócica C conjugada aos três e cinco meses de idade, e um reforço administrado aos 12 meses.
A vacina meningocócica ACWY conjugada é recomendada para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos de idade em dose única. Recentemente, o Ministério da Saúde ampliou a indicação para adolescentes de 13 e 14 anos de idade, visando reduzir o número de portadores da bactéria em nasofaringe.
Em todo o mundo, estima-se que ocorram mais de um milhão de casos de meningites bacterianas a cada ano. Caso não haja tratamento, a taxa de mortalidade pode chegar a até 70%. Entre os anos de 2009 e 2021, foram confirmados no Brasil 219.342 casos de meningite bacteriana causada pelo meningococo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas) negou que a relação com o governo Lula esteja estremecida e chamou de “especulação” a possibilidade de rompimento, como chegou a ser noticiado. O parlamentar foi entrevistado com exclusividade no Jornal Gente, na Rádio Bandeirantes e no BandNews TV.
“Se especulou muito esse final de semana de um provável rompimento, não há possibilidade. Eu não seria irresponsável, como presidente da Câmara, de romper com o governo”, disse Lira. Mesmo com a garantia de que continua jogando em conjunto com o Palácio do Planalto, o deputado pontuou que a articulação política do governo precisa melhorar, com mais protagonismo de toda a base, e não apenas do PT.
“O governo precisa descentralizar, confiar e delegar, para melhorar a articulação política. Por enquanto, está muito internalizado no PT, e não abrem mão de articulação na base aliada. Enquanto o governo não se posicionar em fazer com que as coisas aconteçam com mais fluidez, enquanto permanecer trancado, cada um querendo ser dono de um quinhão querendo mostrar mais atividade perante o presidente da República, as coisas não vão andar”, frisou.
CPIs Arthur Lira falou ainda sobre a possibilidade de instauração de três Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs, na Câmara do Deputados ainda esta semana. As comissões vão investigar invasões de terra, o escândalo da manipulação no futebol e o rombo nas Americanas.
Com relação ao PL das Fake News, na avaliação de Arthur Lira, plataformas como Google e Telegram “excederam limites” contra o Legislativo. Nas palavras do presidente da Câmara, a pressão dessas empresas “massacrou” os deputados e “interferiu” no juízo de cada um deles a respeito do texto.
Agora, segundo Lira, não há clima político para a votação, o que só deve ocorrer quando ficar clara para todos a inexistência de censura no projeto.
Arthur Lira recebeu o jornalista Claudio Humberto na residência da Presidência da Câmara, em Brasília, e de São Paulo participaram Thays Freitas e Pedro Campos.
A ampliação de programas de transferências de renda em ano eleitoral e a melhora no mercado de trabalho reduziram em quase 11 milhões o número de brasileiros vivendo na pobreza no País no ano passado. A população em situação de pobreza extrema encolheu em 6,4 milhões. Com a remodelação do Bolsa Família neste ano, outros 3,67 milhões de pessoas deixarão a pobreza em 2023, enquanto 3,91 milhões sairão da situação de miséria, segundo cálculos de um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.
Em 2022, havia 69,17 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, o equivalente a 32,2% da população sobrevivendo com menos de R$ 22,35 por pessoa da família por dia. O resultado representa 10,83 milhões de pessoas a menos na pobreza em relação a 2021, quando o contingente sobrevivendo nessa situação alcançou um ápice de 80 milhões. O estudo tem com base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2022 – Rendimento de todas as fontes, divulgada na última quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Em 2022, o Brasil viu uma diminuição notável na pobreza, retornando aos mínimos históricos de 2020. Isso foi atribuído a melhorias na focalização dos programas de assistência social, já que o Auxílio Brasil era mais focalizado que o Auxílio Emergencial e com mais orçamento que o Bolsa Família, e a uma redução na desigualdade do mercado de trabalho. Curiosamente, a renda média geral permaneceu abaixo dos níveis de 2019, mas a renda dos mais pobres aumentou significativamente, enquanto a dos mais ricos diminuiu”, justificou Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), responsável pelo estudo.
Após ter alcançado um pico em 2021, o contingente de miseráveis também recuou, de um total de 21,91 milhões de pessoas em 2021 para 15,51 milhões em 2022. No entanto, o Brasil ainda tinha 7,2% da população estimada em 214,829 milhões de pessoas sobrevivendo em condições de miséria, com menos de R$ 7,02 por integrante da família por dia.
Pelos critérios atualizados do Banco Mundial, a pobreza extrema é caracterizada por uma renda familiar per capita disponível inferior a US$ 2,15 por dia, o equivalente a um rendimento médio mensal de R$ 210,50 por pessoa em 2022, na conversão pelo método de Paridade de Poder de Compra (PPC) – que não considera a cotação da taxa de câmbio de mercado, mas o valor necessário para comprar a mesma quantidade de bens e serviços no mercado interno de cada país em comparação com o mercado nos Estados Unidos. Já a população que vive abaixo da linha de pobreza é aquela com renda disponível inferior a US$ 6,85 por dia, o equivalente a R$ 670,60 mensais por pessoa em 2022, calculou Daniel Duque.
O redesenho do Bolsa Família pelo novo governo deve levar a uma nova redução na pobreza em 2023, previu Duque. Se confirmadas as projeções do pesquisador, a fatia da população vivendo em situação de pobreza descerá a 30,5% em 2023, para um montante próximo a 65,5 milhões de indivíduos, enquanto o total na extrema pobreza será reduzido a 5,4%, para cerca de 11,6 milhões de pessoas.
“Em 2023 deve ter uma nova redução da pobreza, a incógnita mesmo é 2024 para frente”, disse o pesquisador do Ibre/FGV. “Basicamente (por causa do) Bolsa Família, que criou o benefício de R$ 150 por criança (até 6 anos), que são as mais vulneráveis à pobreza, R$ 50 por criança/adolescente de 7 a 18 anos, e o benefício de superação à extrema pobreza de R$ 142. São benefícios que são muito efetivos em combater pobreza, bem mais que o benefício básico de R$ 600?, completou.
A presença da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) e da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no Rio Grande do Norte será prorrogada por mais 30 dias. A medida foi tomada pelo Ministério da Justiça (MJSP) e publicada na edição desta segunda-feira (15) do Diário Oficial da União.
No texto da portaria, é indicado que os órgãos devem permanecer até o dia 12 de junho com o objetivo de exercerem, respectivamente, a coordenação dos serviços de guarda, vigilância e custódia de presos, e a preservação da ordem pública e segurança tanto da população quanto do patrimônio local. Essa será a segunda prorrogação feita pelo Ministério da Justiça. Anteriormente, a presença da FTIP e da FNSP já haviam sido prorrogadas até 13 de maio.
As medidas foram assinadas pelo ministro Flávio Dino e publicadas por meio de portarias, nesta segunda-feira (15), no Diário Oficial da União. Segundo as normas, as operações da FTIP e FNS contarão com o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do Rio Grande do Norte, considerando o termo de Cooperação firmado entre o MJSP e o Estado. Em sua visita a Natal no dia 31 de março, Dino afirmou que Força Nacional ficaria no Rio Grande do Norte por tempo indeterminado, sendo avaliada a situação a cada período de 30 dias.
Ainda, de acordo com a decisão, o número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação junto ao FTIP e FNSP.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso liberou nesta segunda-feira (15) o piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Na decisão, o magistrado afirmou que os valores devem ser pagos por estados, municípios e autarquias somente nos limites dos recursos repassados pela União. Já no caso dos profissionais da iniciativa privada, Barroso sugeriu a possibilidade de negociação coletiva.
Para o setor público, o início dos pagamentos deve observar a portaria 597 do Ministério da Saúde. Já no setor privado, os valores devem ser pagos pelos dias trabalhados a partir de 1º de julho de 2023.
A decisão do ministro se deu em uma ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). A decisão será analisada pelo plenário virtual na sessão que se inicia em 19 de maio.
Para o ministro, foi possível liberar o pagamento do piso em razão do aporte, já que a medida cautelar cumpriu parte de seu propósito.
“Verifica-se que a medida cautelar deferida nestes autos cumpriu parte do seu propósito, já que mobilizou os Poderes Executivo e Legislativo a destinarem os recursos necessários para custeio do piso salarial pelos entes subnacionais e entidades filantrópicas. Nesse cenário, a situação aqui analisada torna-se mais próxima à de outros pisos salariais nacionais aplicáveis a servidores públicos que tiveram a sua constitucionalidade reconhecida por este Supremo Tribunal Federal.”
Entretanto, segundo Barroso, o valor de R$ 7,3 bilhões reservado pela União não parece ser capaz de custear a integralidade dos recursos necessários para a implementação do piso salarial.
De acordo com o ministro, uma lei federal não pode impor piso salarial a estados e municípios sem aportar integralmente os recursos necessários para cobrir a diferença remuneratória, sob pena de comprometer-lhes a autonomia financeira, violando o princípio federativo, que é cláusula pétrea da Constituição.
Assim, em relação aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo SUS, o relator fixou que a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos da União, não impedindo que entes que tiverem tal possibilidade arquem com a implementação do piso.
Outro ponto levantado pelo ministro Barroso é que o financiamento federal não atenua o impacto sofrido pelo setor privado. No entanto, o ministro considerou que não beneficiar os profissionais das empresas privadas geraria questionamentos quanto ao princípio da igualdade.
O mercado de logística da China fechou 2022 como o maior do mundo em termos de escala pelo sétimo ano consecutivo, de acordo com a Federação Chinesa de Logística e Compras.
No ano passado, a logística social total da China subiu 3,4% anualmente, para 347,6 trilhões de yuans (US$ 50 trilhões), mostraram os dados da federação.
A receita total da indústria de logística em 2022 chegou a 12,7 trilhões de yuans, um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados.
Ídolo do Palmeiras e ex-jogador da seleção chilena, Jorge Valdívia está internado desde a última sexta-feira (12) em uma unidade psiquiátrica da Clínica da Universidade Católica, em Santiago, no Chile.
O ex-jogador está sob cuidados médicos após ser diagnosticado com uma crise nervosa, informou o jornal chileno La Hora.
Segundo o jornal, Valdívia, de 39 anos, deu entrada no hospital sozinho, muito agitado e com fortes sintomas de uma crise de pânico.
O ex-jogador foi medicado com ansiolíticos, remédios usados para o tratamento de ansiedade e depressão, e desde então está em observação. A alta médica ainda está sendo avaliada.
Carreira nos gramados Valdivia se aposentou dos gramados em julho do ano passado, vestindo a camisa do Union La Calera.
Pelo Palmeiras, venceu duas vezes a Copa do Brasil (2012 e 2015), além do Paulistão (2008) e da Série B (2013). Ele acumula passagens vitoriosas pelo Colo-Colo e no futebol árabe.
Com a seleção chilena, conquistou a Copa América de 2015. O ex-jogador atua como comentarista desde que pendurou as chuteiras.
Rita Lee , que na última segunda-feira (8) deixou fãs, amigos e familiares órfãos com o seu falecimento , ao longo de quase 60 anos de carreira, acumulou uma fortuna milionária. Com a morte da eterna rainha do rock, a herança dela deve ficar agora com seus três e o marido, filhos Roberto de Carvalho .
Qual o valor do patrimônio de Rita Lee? Segundo informações do blog Jornal do Bolsão, a herança da cantora gira em torno de R$ 20 milhões e R$ 30 milhões. O patrimônio compunha-se de empresa, imóveis e investimentos financeiros. Ainda de acordo com o blog, antes de morrer, Rita tinha um faturamento mensal de até R$ 2 milhões.
Quem são os herdeiros de Rita Lee? A artista era mãe de Beto Lee, Antônio Lee e João Lee, todos do casamento com o músico Roberto de Carvalho. E tinha dois netos: Izabella e Arthur.