O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou sobre o depoimento de Walter Delgatti Neto à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, nesta quinta-feira (17/8). “Está voando completamente. (…) Tem fantasia aí”, afirmou Bolsonaro.
“Ele está inspirado hoje. Teve a reunião, e eu o mandei para o Ministério da Defesa para conversar com os técnicos. Ele esteve lá [no Alvorada e na Defesa] e morreu o assunto. Ele está voando completamente”, rebateu o ex-presidente Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan.
Bolsonaro acrescentou que só encontrou o “hacker da Vaza Jato” uma vez na vida e que desconhece as alegações de ter sido o mandante da tentativa de grampear o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Tem fantasia aí. Eu só encontrei com ele uma vez no café da manhã [na Alvorada], não falei com ele no telefone, em momento algum. Como ele pode ter certeza de um grampo? Nós desconhecemos isso”, relatou à Jovem Pan o ex-presidente.
A conversa sobre grampear o ministro teria sido articulada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). “Segundo o presidente, eles haviam conseguido um grampo, que era tão esperado à época, do ministro Alexandre de Moraes”, contou Delgatti à CPMI do 8/1.
“À época, eu era o ‘hacker da Lava Jato’. Seria difícil a esquerda questionar essa autoria, porque lá atrás eu teria assumido a Vaza Jato, e eles apoiaram. A ideia seria que um garoto da esquerda assumisse o grampo”, continuou.
Investigações A oitiva do hacker na CPMI ocorre um dia após o depoimento de Delgatti à Polícia Federal (PF). Ele é investigado pela suposta inserção de dados falsos sobre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no Banco Nacional de Mandados de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Investigações apontam que Delgatti teria sido contratado pela deputada federal Zambelli, ligada ao ex-presidente, para prestar os serviços, que teriam o objetivo de beneficiar Bolsonaro durante as eleições de 2022.
O hacker Walter Delgatti Netto afirmou nesta quinta-feira à CPI do 8 de Janeiro que o ex-presidente prometeu conceder um indulto caso ele fosse flagrado no plano de invadir as urnas eletrônicas. O instrumento foi usado pelo então presidente com o ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira.
Delgatti está preso preventivamente por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e interpor um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). À Polícia Federal, Delgatti disse que o crime foi encomendado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ele também é investigado pela suposta tentativa de fraude no processo eleitoral.
Após apresentar detalhes de sua vida pessoal e de sua trajetória profissional, o hacker Netto passou a ser questionado pela relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), sobre as reuniões feitas com a deputada Carla Zambelli (PL-SP). Ele confirmou os encontros e disse ter trabalhado nas redes sociais do parlamentar, e participado de grupos de WhatsApp com seus assessores.
Delgatti Netto disse ter se reunido com Jair Bolsonaro (PL) durante um café da manhã que durou cerca de uma hora e meia, no dia 10 de agosto, no Palácio da Alvorada. No encontro, em que Zambelli também estava presente, o hacker disse que o ex-presidente o questionou sobre a possibilidade de invadir as urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em caso de ser pego, Bolsonaro teria assegurado que lhe concederia um indulto:
— Sim, recebi. Inclusive, uma ideia ali era que eu receberia um indulto do presidente. Ele havia concedido um indulto a um deputado federal. E como eu estava com o processo de Spoofing à época, e com as cautelares que me proibiam de acessar a internet e trabalhar, eu visava a esse indulto. E foi oferecido no dia.
No depoimento à CPMI, o hacker disse ainda que, em outra ocasião, Jair Bolsonaro teria pedido para ele assumir a autoria por um grampo contra Alexandre de Moraes. Essa conversa, segundo ele, teria recebido por telefone em posto de gasolina e teria sido intermediada também por Zambelli.
— Bolsonaro disse pra mim: “Fique tranquilo. Caso alguém te mande prender, eu mando prender o juiz” — contorno.
Procurada pelo GLOBO, a defesa de Jair Bolsonaro informou que irá se pronunciar apenas após o termo do depoimento de Walter Dalgatti Netto.
Idas à Defesa Questionado pela relatora, Delgatti Netto afirmou ter estado no ministério em cinco ocasiões diferentes. Ele também foi convidado para estrelar a campanha presidencial de Bolsonaro. O intuito à época seria colocar em xeque a segurança do sistema eleitoral:
— Uma das ideias, no dia 7 de setembro, eles pegarem uma urna emprestada da OAB e eu colocasse um aplicativo meu e mostrar para a população que é possível garantir um voto e sair outro.
Aos parlamentares, Delgatti Neto reafirmou que não chegou a operar com o código-fonte original do TSE.
— Eles queriam que eu fizesse um código-fonte meu, não o oficial do TSE. E nesse código-fonte, eu inserisse essas linhas, que eles chamam de ‘código malicioso’, porque tem como intencional enganar, colocar dúvidas na eleição — explicada.
Nesta quarta-feira, em novo depoimento, Delgatti Netto teria apresentado conversas que verificariam o pagamento de R$ 40 mil por assessores do parlamentar, para a invasão da plataforma. A convocação de Delgatti foi pedida pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Duarte Junior (PSB-MA), Jandira Feghali (PcdoB-RJ), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rubens Pereira Junior (PT-RJ), além da relatora senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
De acordo com o advogado Ariovaldo Moreira, embora tenha conseguido um habeas corpus do STF para permanecer em silêncio a fim de não se autoincriminar, Delgatti Netto deverá responder às perguntas feitas por deputados e senadores, nesta manhã.
Há duas semanas, Delgatti Netto foi alvo de um mandado de prisão preventiva, no interior de São Paulo. Já Zambelli e dois de seus assessores foram alvos de mandados de busca e apreensão, em Brasília. De acordo com o assunto, funcionários do parlamentar conseguiram ser os responsáveis por controlarem transferências por PIX para contas do hacker como pagamentos por serviços prestados por ele.
Depoimento à PF À PF, Delgatti Netto afirmou ter interesse em contribuir com o inquérito e apresentou um pendrive, que estava atrás de um quadro na parede de seu apartamento, com todos os códigos fonte do CNJ. Em depoimento, o hacker conto que o invasor começou em setembro de 2022 e, até janeiro desse ano, ele ainda tinha acesso ao sistema do Conselho.
Delgatti Netto disse que sabia de “bug” no site que permitia acesso a arquivos secretos que armazenavam chaves e tokens. Ele contorno ter feito buscas na internet pelo domínio “jus.br”, tendo encontrado o usuário e a senha de um robô utilizado para solucionar problemas na plataforma e que nem sequer precisava de confirmação em duas etapas.
“(…)o declarante passou a ler todos os comentários e entender como funcionava o sistema, valendo-se do descuido (ou da confiança na plataforma) dos servidores; QUE o código criado para manipular o robô não continha uma segunda camada de segurança e também não salvava logs e, ainda, podendo criar novos usuários e fazer alterações nos códigos etc; QUE ainda no ‘GIRA’, passou a acompanhar o dia a dia de 3.500 desenvolvedores, inclusive o grupo de 5 ou 6 que administrava todo o sistema do CNJ, e analisar os códigos”, falou, em um trecho do depoimento.
O hacker informou que, após três meses analisando “linha por linha de cada código”, se deparou com um usuário e senha que davam acesso a Intranet do CNJ. “QUE as senhas do sistema do CNJ eram muito resistentes, a exemplo de ‘123mudar’, ‘cnj123’ e ‘p123456’, ou seja, de fácil dedução”, disse Delgatti Netto.
Aos pesquisadores, o hacker relatou ainda que, em alguns bancos de dados da plataforma, ficou demonstrado “descuido por parte dos administradores, haja vista possibilitar a combinação em outros sistemas”. Delgatti Netto também afirmou que, após a invasão, outros servidores o xingaram e ele teve seus acessos foram bloqueados em seguida.
“A metodologia narrada por WALTER DELGATTI NETO/ VERMELHO mostra-se verossímil quando encaminhado em conjunto com os relatórios elaborados pela Polícia Federal e pelo CNJ e confirma a autoria do ataque”, concluiu o inquérito, enviado ao STF.
O governo da Alemanha aprovou nesta quarta-feira (16) um projeto de lei que legaliza o uso e o cultivo recreativo de maconha no país. A medida ainda precisa ser aprovada pelo parlamento, mas permitiria que maiores de idade portassem até 25 gramas da droga, além de cultivar no máximo três plantas de cannabis.
Segundo a agência de notícias Reuters, caso o projeto de lei seja aprovado, seria uma das leis mais liberais da Europa sobre a maconha, que poderia fornecer um impulso maior para uma tendência mundial semelhante.
Ainda segundo a Reuters, os defensores do uso legal da cannabis acreditam que a lei possa restringir o mercado negro, reduzindo os crimes relacionados às drogas.
Segundo a agência de notícias alemã Deutsche Welle, os governos de coalizão da Alemanha pretendem legalizar a droga ainda este ano, mas enfrentam resistência de legisladores conservadores.
O projeto de lei foi apresentado pelo ministro da Saúde, Karl Lauterbach, que chamou a medida de “ponto de virada após políticas sobre a cannabis infelizmente falharem. “ Ele também alertou sobre o uso: “Consumo de cannabis será legalizado, mas continua perigoso”, completou.
Nesta quarta-feira (16), o senador Rogério Marinho (PL) obteve uma importante vitória na Justiça Estadual, quando o juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas anulou a condenação que o senador havia recebido em junho deste ano.
A condenação estava relacionada a um suposto esquema para a contratação de uma funcionária durante o período em que o parlamentar ocupou o cargo de vereador em Natal, entre os anos de 2004 e 2007.
De acordo com a decisão, o juiz determinou que fossem tornadas “sem efeito as sanções de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por oito anos, multa civil e proibição de contratação com o poder público”.
No entanto, o magistrado optou por manter a obrigação de ressarcimento ao erário, ou seja, a restituição dos valores que possam ter sido indevidamente obtidos.
O Centro de Formação Olímpica do Ceará (CFO) está em cartaz nesta quarta-feira, 16, para show da nova turnê do cantor Roberto Carlos em Fortaleza. Pessoas que estão no evento, no entanto, estão se queixando da grande presença de flanelinhas no entorno do equipamento, com cobranças de até R$ 100 pelo estacionamento em vias públicas do entorno do CFO. O caso foi relatado à coluna do jornalista Carlos Mazza por uma pessoa que acompanha o show. A cobrança tem direito a “cartões” impressos contendo a mensagem “segurança de veículos, seu carro em boas mãos”. mas classificou as cobranças como “absurdas” e afirmou que iria acionar o efetivo da Polícia Militar presente no evento para apurar a situação.
Há dois meses, 22% dos eleitores de Bolsonaro aprovavam ações do governo Lula.
Além disso, a pesquisa mostra que 60% dos aprovados aprovam a gestão do petista. O percentual é quatro pontos superior em comparação aos números da última sondagem, realizada em junho deste ano, que sinalizou aprovação de 56% .
O novo levantamento diz ainda que 35% dos curados desaprovaram a atuação de Lula. O percentual em junho era de 40%.
Os que não sabem ou responderam agora são 5%; eram 4% no sexto mês do ano.
A pesquisa ouviu 2.029 pessoas, presencialmente, entre os dias 10 e 14 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível da pesquisa é de 95%.
Avaliação do Governo Lula por região Aprovação da gestão em fevereiro de 2023 Nordeste – 77% Sudeste – 48% Sul- 50% Centro Oeste/Norte- 50%
Não sabe ou não respondeu: Nordeste: 3% Sudeste: 6% Sul: 3% Centro Oeste/ Norte: 9%
sexo A gestão do petista foi aprovada pelo público feminino com 60% . Para o masculino, são 59% .
Avaliação do governo Lula em fevereiro de 2023, por sexo: Aprova: Feminino- 58%; Masculino- 54% Desaprova: Feminino- 26%; Masculino- 30% Não sabe ou não respondeu: Feminino-16%; Masculino- 16%
Avaliação do governo Lula em abril de 2023, por sexo: Aprova: Feminino- 53%; Masculino- 49% Desaprova: Feminino- 40%; Masculino- 44% Não sabe ou não respondeu: Feminino- 8%; Masculino- 7%
Avaliação do governo Lula em Junho de 2023, por sexo: Aprova: Feminino- 58%; Masculino- 54% Desaprova: Feminino- 37%; Masculino- 43% Não sabe ou não respondeu: Feminino- 5%; Masculino- 3%
Avaliação do governo Lula em agosto de 2023, por sexo: Aprova: Feminino- 60%; Masculino- 59% Desaprova: Feminino- 35%; Masculino- 36% Não sabe ou não respondeu: Feminino- 5%; Masculino- 3%
idade As ações do terceiro mandato de Lula são aprovadas por 59% das pessoas entre 16 e 34 anos. Para aqueles que têm entre 35 e 59 anos, o percentual é de 59%. Já para a população com 60 anos ou mais, a aprovação fica com 61%.
Avaliação do governo Lula em fevereiro de 2023, por faixa etária: Aprova: 16 a 34 anos: 57% – 35 a 59 anos: 56% – 60 anos ou mais: 56% Desaprova: 16 a 34 anos: 29% – 35 a 59 anos: 29% – 60 anos ou mais: 23% Não sabe ou não respondeu: 16 a 34 anos: 14% – 35 a 59 anos: 15% – 60 anos ou mais: 21% Avaliação do governo Lula em abril de 2023, por faixa etária:
Aprova: 16 a 34 anos: 49% – 35 a 59 anos: 53% – 60 anos ou mais: 51% Desaprova: 16 a 34 anos: 45% – 35 a 59 anos: 40% – 60 anos ou mais: 40% Não sabe ou não respondeu: 16 a 34 anos: 6% – 35 a 59 anos: 7% – 60 anos ou mais: 8%
Avaliação do governo Lula em junho de 2023, por faixa etária: Aprova: 16 a 34 anos: 56% – 35 a 59 anos: 54% – 60 anos ou mais: 61% Desaprova: 16 a 34 anos: 40% – 35 a 59 anos: 43% – 60 anos ou mais: 32% Não sabe ou não respondeu: 16 a 34 anos: 4% – 35 a 59 anos: 4% – 60 anos ou mais: 7%
Avaliação do governo Lula em agosto de 2023, por faixa etária: Aprova: 16 a 34 anos: 59% – 35 a 59 anos: 59% – 60 anos ou mais: 61% Desaprova: 16 a 34 anos: 36% – 35 a 59 anos: 36% – 60 anos ou mais: 32% Não sabe ou não respondeu: 16 a 34 anos: 5% – 35 a 59 anos: 4% – 60 anos ou mais: 7%
Escolaridade Aos que estudaram até o ensino fundamental, a gestão é aprovada entre 67% dos alunos. Com ensino médio completo ou incompleto, são 56%. Ensino superior ou mais, 53%.
Aprovação do trabalho de Lula em fevereiro de 2023, por escolaridade: Aprova: Até o ensino fundamental: 63% – Ensino médio completo ou incompleto: 51% – Ensino superior incompleto ou mais: 53% Desaprova: Até o ensino fundamental: 19% – Ensino médio completo ou incompleto: 33% – Ensino superior incompleto ou mais: 33% Não sabe ou não respondeu: Até o ensino fundamental: 18% – Ensino médio completo ou incompleto: 15% – Ensino superior incompleto ou mais: 14%
Aprovação do trabalho de Lula em abril de 2023, por escolaridade: Aprova: Até o ensino fundamental: 61% – Ensino médio completo ou incompleto: 48% – Ensino superior incompleto ou mais: 40% Desaprova: Até o ensino fundamental: 31% – Ensino médio completo ou incompleto: 45% – Ensino superior incompleto ou mais: 54% Não sabe ou não respondeu: Até o ensino fundamental: 8% – Ensino médio completo ou incompleto: 7% – Ensino superior incompleto ou mais: 6%
Aprovação do trabalho de Lula em junho de 2023, por escolaridade: Aprova: Até o ensino fundamental: 65% – Ensino médio completo ou incompleto: 53% – Ensino superior incompleto ou mais: 45% Desaprova: Até o ensino fundamental: 29% – Ensino médio completo ou incompleto: 43% – Ensino superior incompleto ou mais: 52% Não sabe ou não respondeu: Até o ensino fundamental: 6% – Ensino médio completo ou incompleto: 4% – Ensino superior incompleto ou mais: 3%
Aprovação do trabalho de Lula em agosto de 2023, por escolaridade: Aprova: Até o ensino fundamental: 67% – Ensino médio completo ou incompleto: 56% – Ensino superior incompleto ou mais: 53% Desaprova: Até o ensino fundamental: 27% – Ensino médio completo ou incompleto: 39% – Ensino superior incompleto ou mais: 44% Não sabe ou não respondeu: Até o ensino fundamental: 6% – Ensino médio completo ou incompleto: 6% – Ensino superior incompleto ou mais: 3%
Renda familiar Para as famílias que recebem até dois salários mínimos, a aprovação do governo é de 68%; aos que possuem renda familiar de dois a cinco atendimentos mínimos: 56% e acima de cinco atendimentos mínimos: 49%.
Aprovação do trabalho de Lula em fevereiro de 2023, por renda familiar: Aprova: Até dois voos mínimos: 64% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 52% – Acima de cinco voos mínimos: 50% Desaprova: Até dois voos mínimos: 21% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 29% – Acima de cinco voos mínimos: 35% Não sabe ou não respondeu: Até dois voos mínimos: 15% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 18% – Acima de cinco voos mínimos: 15%
Aprovação do trabalho de Lula em abril de 2023, por renda familiar: Aprova: Até dois voos mínimos: 60% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 49% – Acima de cinco voos mínimos: 41% Desaprova: Até dois voos mínimos: 34% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 44% – Acima de cinco voos mínimos: 51% Não sabe ou não respondeu: Até dois voos mínimos: 7% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 7% – Acima de cinco voos mínimos: 8%
Aprovação do trabalho de Lula em junho de 2023, por renda familiar: Aprova: Até dois voos mínimos: 64% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 54% – Acima de cinco voos mínimos: 46% Desaprova: Até dois voos mínimos: 32% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 41% – Acima de cinco voos mínimos: 49% Não sabe ou não respondeu: Até dois voos mínimos: 4% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 4% – Acima de cinco voos mínimos: 5%
Aprovação do trabalho de Lula em agosto de 2023, por renda familiar: Aprova: Até dois voos mínimos: 68% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 56% – Acima de cinco voos mínimos: 49% Desaprova: Até dois voos mínimos: 26% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 38% – Acima de cinco voos mínimos: 48% Não sabe ou não respondeu: Até dois voos mínimos: 6% – Mais de dois a cinco voos mínimos: 6% – Acima de cinco voos mínimos: 3%
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse nesta quarta-feira (16) que uma “verdadeira lavagem cerebral” em grande parte da população atuou para desacreditar as instituições e a democracia.
Segundo o ministro, há um processo de crescimento do populismo de extrema-direita que tem atacado a democracia internamente, de forte participação nas redes sociais por meio de “milícias digitais”.
“Com discurso de que os instrumentos democráticos, principalmente eleições, estariam sendo, não só no Brasil, fraudados. E se mecanismos estariam sendo fraudados, o resultado consequentemente seria uma fraude e a democracia estaria em risco”, afirmou. “Consequentemente, só salvadores da pátria populistas poderiam salvar a democracia”.
A declaração de Moraes foi feita durante a abertura do evento “Democracia defensiva: experiência da Alemanha e do Brasil”, seminário realizado no TSE que conta com a participação do ministro Tribunal Constitucional Federal alemão, Josef Christ.
A conferência, que é resultado de uma parceria entre o TSE e a Embaixada da Alemanha, com apoio do Fórum Jurídico Brasil-Alemanha e do Fórum de Democracia Europa-Brasil.
Conforme Moraes, os ataques à democracia atualmente usam de estratégias diferentes das do século 20, principalmente nos casos de ruptura da década de 1960.
“Não importa se o voto é por urna eletrônica, em papel ou se é permitido voto por carta, como nos Estados Unidos”, disse Moraes. “O que importa para esse novo mecanismo de populismo golpista é dizer que há fraude, e se há fraude, nós perdemos pela fraude, e se perdemos pela fraude, a democracia está desacreditada”.
Para o ministro, uma vez que a democracia é atacada, seja por fatores internos ou externos, há a necessidade de as instituições se protegerem e “utilizarem todos os mecanismos constitucionais previstos para garantir a estabilidade institucional, democrática e a permanência do Estado democrático de Direito”.
Essa atuação das instituições, conforme Moraes, foi levada adiante graças a uma reanálise dos mecanismos de defesa da democracia.
“A partir do próprio texto constitucional, houve a necessidade de uma nova leitura institucional, no sentido finalístico dessa leitura. Não é possível que a Constituição permita o uso sem limites de determinadas liberdades, para que possa, a própria democracia, o próprio Estado de Direito, serem rompidos”.
Moraes disse que o combate a atividades ilícitas que visam a acabar com a democracia se dá com o fortalecimento das instituições.
“O Brasil, nos últimos anos, tem demonstrado que a Constituição acertou em 1988 ao fortalecer as instituições e acertou principalmente ao apostar no fortalecimento do Poder Judiciário, como verdadeiro defensor da Constituição, e isso ficou demonstrado nas eleições de 2022”.
Além de Moraes, participaram da abertura do seminário:
Gilmar Mendes, ministro do STF e do TSE; André Ramos Tavares, ministro do TSE; Benedito Gonçalves, ministro do STJ e do TSE; Floriano Marques de Azevedo, ministro do TSE; Edilene Lobo, ministra do TSE; Paulo Sergio Domingues, ministro do STJ Paulo Gonet, vice-procurador-geral Eleitoral; Jorge Messias, ministro da AGU; Josef Christ, ministro do Tribunal Constitucional Federal alemão.
A Polícia Rodoviária Federal prendeu, no início da madrugada desta quarta-feira (16), em Mossoró/RN, dois homens de 43 e 47 anos por tráfico de drogas por transportarem quase 22 quilos de cocaína no interior do veículo. O condutor do automóvel apresentou documento falso e foi verificado que constava contra si um mandado de prisão por roubo. Um prejuízo ao crime organizado estimado em quatro milhões de reais pela carga apreendida.
Por volta de 00h00 desta quarta-feira (16), no km 78 da BR 304, em Mossoró/RN, foram presos dois homens de 47 e 43 anos, motorista e passageiro de um Palio de cor cinza por tráfico de drogas, por transportarem 21,96 quilos de cocaína em compartimento oculto no porta-malas. O passageiro apresentou um documento falso na hora da abordagem e foi constatado que o mesmo possuía em seu desfavor um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Regional de Execução Penal em Natal/RN pelo crime de roubo. A carga apreendida é avaliada em mais de 3,95 milhões de reais.
Os dois homens foram presos em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. Ao motorista acrescenta-se a prisão pelo mandado por roubo em seu desfavor e ainda pelo crime de uso de documento falso. Ocorrência encaminhada para a Delegacia Regional de Polícia Civil em Mossoró/RN.
Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR/Caicó)deflagraram,nasprimeirashorasdesta quinta-feira (17), a “Operação Tormento”, que resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, no município de Caicó. A ação teve como intuito desarticular uma célula de uma facção criminosa. Cinco pessoas foram presas por força de mandado de prisão preventiva. Outras duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas. Os suspeitos são investigados pela prática de crimes de tortura, cárcere privado e corrupção de menores, no contexto da atuação do “Tribunal do Crime”, no âmbito de uma organização criminosa. A atuação policial contou com o apoio da Polícia Federal, por meio da FT-Susp/Natal, 3ª DRP, 47ª DP de Jardim de Piranhas e DEAM Caicó. Diligências ainda em andamento. Em breve mais informações.
Os cientistas estão orientando que as pessoas voltem a usar máscaras, em meio a uma preocupante “mutação” da variante da Covid-19. Além da subvariante da Omicron, a Eris, já ser alvo de preocupação por seu alto grau de mutação e disseminação, uma nova subcepa, que ainda não foi formalmente nomeada, mas é chamada de ‘BA.6’, está levando alguns a temer que um quadro sombrio do novo-coronavírus pode surgir nas próximas semanas.
Segundo reportagem do site Mirror, a nova subcepa só foi encontrada, até agora, na Dinamarca e em Israel, mas também possui um nível espantoso e alarmante de mutação, segundo cientistas.
Trisha Greenhalgh, especialista em saúde primária da Universidade de Oxford, escreveu no Twitter: “Meus vários grupos de WhatsApp de ciência estão fervilhando. Clipes e diagramas de linhagem genética voando para frente e para trás. Eu entendo pouco do detalhe, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras”.
A professora Christina Pagel, matemática da University College London, que é membro efetivo do grupo Independent SAGE, disse na plataforma de mídia social que era “muito cedo” para avaliar, mas aprendeu que a variante tem “muitas novas estrangeiras que a tornaram diferente das cepas anteriores do Omicron”. Ela acrescentou que isso significa que é “potencialmente mais capaz de causar uma grande onda” de contágio.
Os irmãos, Marinaldo Francisco e Reginaldo Francisco, chegaram a um consenso de quem irá disputar em 2024 uma vaga na Câmara Municipal de Currais Novos . O escolhido foi Reginaldo Francisco , suplente de vereador e presidente da Associação dos moradores do Bairro Paizinho Maria . Reginaldo disputou a eleição passada, tendo 453 votos , enquanto seu irmão, Marinaldo, já foi vereador por 4 mandatos e também presidente do legislativo. Reginaldo, sairá pelo partido dos trabalhadores (PT) e terá ainda na própria família, outro concorrente , isso porque, seu genro, Jorian Santos, Atual vereador, sairá novamente a disputa da vereança.
O prefeito da cidade de São Mamede, no Sertão paraibano, foi preso nesta terça-feira (15) em uma operação da Polícia Federal que visa combater um esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro no município. Segundo a PF, além de Umberto Jefferson (DEM), também foram presas outras três pessoas, e uma está foragida.
Nesta quarta-feira, além das prisões preventivas, também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, sendo cinco na cidade de Patos e uma em São Mamede. Dois servidores públicos foram afastados do cargo e tiveram sequestrados seus bens, no valor equivalente a R$ 5.187.359,94.
Veja quem são os alvos da operação e acusasões:
Umberto Jefferson, prefeito de São Mamede: cumprido mandado de prisão Maxwell Brian, dono de empresa do consórcio, operador e beneficiário do desvio de recursos: cumprido mandado de prisão Josivan Marques, articulador do esquema e responsável pela obra: cumprido mandado de prisão Joao Lopes Neto, Presidente da Comissão licitação: mandado de prisão não cumprido (foragido) Eumar Carvalho Maia, dono da empresa que venceu a licitação: cumprido mandado de busca e apreensão em endereço ligado a ele. O prefeito Umberto Jefferson e os outros investigados devem responder por frustração do caráter competitivo de licitação; violação de sigilo em licitação; afastamento de licitante; fraude em licitação ou contrato; peculato; corrupção passiva; corrupção ativa; e lavagem de dinheiro.
A operação, batizada de “Festa no Terreiro 2”, é a continuação da investigação que culminou com a primeira fase da operação, em 2 de março deste ano, e que apura prejuízos de cerca de R$ 8 milhões aos cofres públicos. Por sua vez, a própria operação Festa no Terreiro já é um desdobramento da operação Bleeder, cuja primeira fase aconteceu em 2021, e a fase mais recente foi no dia 9 de março. O nome da operação é uma referência ao termo usado pelos investigados ao combinar o resultado de licitações.
O blogueiro cearense Wellington Macedo, um dos três réus acusados de tentar explodir uma bomba no aeroporto de Brasília , tentou se credenciar para cobrir a posse do presidente paraguaio Santiago Peña, em Assunção, nesta terça-feira, 15. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um dos convidados do evento.
Conforme noticiou a Folha de S. Paulo, o bolsonarista invejou uma solicitação para participar da cerimônia cerca de seis dias antes do evento. Ele se inscreveu como jornalista independente, pelo El Pueblo Podcast. O governo paragueio recusou o acesso e o envio de uma credencial após ser avisado pela brasileira.
Nascido no Ceará, Wellington Macedo se tornou um três réus acusados de tentar explodir uma bomba em um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado. Após apurações da Polícia Civil do Distrito Federal, ele, George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos Rodrigues foram denunciados por terem transportado uma bomba do acampamento bolsonarista até o aeroporto de Brasília. O reservatório foi deixado próximo a um carro-tanque, mas o dispositivo não funcionou.
Os três se tornaram réus em janeiro, após o Tribunal de Justiça do DF aceitar uma denúncia do Ministério Público (MPDF). Apenas Macedo segue foragido e disse “estar bem longe”. Durante depoimento à Justiça em julho, ele afirmou, chorando, ter dado “graças a Deus por bomba não ter explodido” .
“Queria ver o que tinha. Peguei o carro e voltei ao local para ver, eram 8 horas da manhã. Só ia acreditar se visse a polícia no local e vi muita polícia no local. Dei graças a Deus aquilo não ter explodido. Voltei para casa sem saber o que fazer”, pontuado, chorando. Wellington Macedo declarou ser evangélico desde criança e que, desde os acontecimentos, passou a “orar muito”.
O blogueiro cearense afirmou, em abril deste ano, estar escondido na propriedade de um empresário bolsonarista. Ele acrescentou que não vai se entregar à polícia e que se considera “alvo de pena do Judiciário”.
Além do atentado à bomba Antes do caso, em outubro, ele teve a prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por incitar e financiar os atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Contudo, o ministro estabeleceu a soltura do jornalista , após reconhecer que não havia mais justificativa para a manutenção da detenção, tendo em vista que a data da ação já havia passado.
Em cinco meses de governo, Lula passou quase 8 dias dentro de aviões em viagens ao exterior. O presidente alcançou, entre janeiro e maio, a marca de 188h de voos internacionais.
No total, são exatamente 7,83 dias dentro do avião. Os números englobam os trajetos do Brasil para o exterior, entre países estrangeiros e, também, as viagens de volta ao Brasil.
Os dados constam em planilha obtida pela coluna por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). No total, foram 27 pousos e decolagens tendo países estrangeiros como destino ou ponto de partida.
Segundo a planilha, o aeroporto mais frequentado por Lula nos primeiros cinco meses de governo foi o de Lisboa. Foram cinco pousos e seis decolagens na capital portuguesa.
Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e Anchorage, no Alaska, foram dois pousos e duas decolagens.
O presidente esteve em Anchorage a caminho de Hiroshima, no Japão, em maio. Nessa viagem, Lula percorreu os dois trajetos mais longos até o momento.
Foram 18 horas de voo de Anchorage a Hiroshima, na ida, e 19 horas de Hiroshima a Anchorage, na volta.
Um e-mail com a agenda confidencial da Presidência aponta que Bolsonaro teve uma conversa secreta com o ex-presidente americano Donald Trump, no dia 14 de novembro de 2022. A mensagem, obtida pela coluna, indica que a ligação telefônica ocorreu às 16h20, a partir do Palácio da Alvorada, e teve 10 minutos de duração.
O telefonema aconteceu aproximadamente duas horas após uma reunião secreta que o alto escalão do governo teve com os comandantes das Forças Armadas. A coluna mostrou, na terça-feira (14/8), que o encontro contou com Bolsonaro; o general Walter Braga Netto, vice na chapa à reeleição do então presidente; o almirante Flávio Rocha, assessor especial da Presidência; o então advogado-geral da União, Bruno Bianco; e os ministros da Defesa (Paulo Sérgio Nogueira), da Justiça (Anderson Torres) e da Controladoria-Geral da União (Wagner Rosário).
Não há menção, na agenda pública de Bolsonaro, sobre a reunião com os comandantes das Forças Armadas nem sobre o telefonema com Trump.
A ligação ocorreu no período em que o deputado Eduardo Bolsonaro estava nos Estados Unidos, como noticiou a colunista Bela Megale, no dia 10 de novembro. Nove dias após o suposto telefonema, as jornalistas Elizabeth Dwoskin e Gabriela Sá Pessoa publicaram, no jornal The Washington Post, que aliados de Trump tentavam convencer Jair Bolsonaro a contestar o resultado eleitoral do dia 30 de outubro.
Segundo a reportagem, Eduardo se reuniu com Trump, na mansão do ex-presidente americano em Mar-a-Lago, na Flórida, e conversou com Steve Bannon, ex-assessor de Trump e ideólogo da extrema direita global. O deputado também encontrou Jason Miller, porta-voz da campanha de Trump em 2020 e CEO da rede social Gettr.
Em entrevista ao Washington Post, Bannon disse ter conversado com Eduardo sobre a força dos protestos a favor de Bolsonaro e sobre a possibilidade de contestar os resultados da eleição brasileira. Já Miller afirmou às jornalistas que tratou da censura on-line e da liberdade de expressão com o deputado do PL.
Curiosamente, Eduardo não fez qualquer publicação nas redes sociais sobre esta viagem para os Estados Unidos. O filho de Bolsonaro só informou que estava fora do Brasil quando viajou para a Cidade do México, onde participou do evento conservador CPAC, entre os dias 18 e 19 de novembro.
Na última segunda-feira (14/8), Trump foi acusado formalmente pela Justiça americana, devido à tentativa de alterar os resultados das eleições de 2020, vencidas por Joe Biden. Foi a quarta acusação formal contra o ex-presidente em cinco meses.