O presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT) instituiu, na última sexta-feira (31), o Prêmio Luiz Gama de Direitos Humanos. A medida, que foi publicada nesta segunda-feira (3) no Diário Oficial da União (DOU), trazia junto a revogação da Ordem do Mérito Princesa Isabel, assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em dezembro do ano passado.
Em nota oficial, o governo Lula explica que “um país negro e racista como o Brasil possuía um prêmio de direitos humanos em homenagem à princesa Isabel, uma mulher branca”. Cita ainda que sua instituição pela administração anterior foi equivocada.
“Não se trata de afirmar que uma pessoa branca não possa integrar a luta antirracista, mas de reafirmar o símbolo vital que envolve essa substituição: o reconhecimento de um homem negro abolicionista enquanto defensor dos direitos humanos”, justifica a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Oliveira.
O prêmio Conforme a publicação assinada por Lula e pelo ministro Silvio Almeida, o Prêmio Luiz Gama será concedido a cada dois anos pela pasta para pessoas físicas ou jurídicas de direito privado cujos trabalhos e ações mereçam destaque especial nas áreas de promoção e da defesa dos direitos humanos no país.
Quem foi Luiz Gama Luiz Gama nasceu em 1830 no estado da Bahia. Era filho de um português com Luiza Mahin, uma mulher negra reconhecida por participar de diversas insurreições de escravos.
Mesmo sendo livre, Gama foi vendido pelo próprio pai para pagamento de uma dívida de jogo. Quando tinha 18 anos, fugiu. Em 1850 passou a ser ouvinte das aulas de Direito de onde hoje funciona a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
A partir disso, começou a atuar na defesa de negros escravizados, sendo responsável pela libertação de mais de 500 pessoas em tribunais pelo Brasil.
Foi ainda jornalista, escritor, poeta e líder abolicionista. Gama morreu em 24 de agosto de 1882.
Cientistas do Sengupta Hospital and Research Institute, na Índia, desenvolveram um dispositivo usado no pulso que pode revolucionar o tratamento de ataques cardíacos ao acelerar o diagnóstico.
De acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica European Heart Journal—Digital Health, o acessório semelhante a um smartwatch pode detectar 90% dos ataques cardíacos em cinco minutos, sem a necessidade de um exame de sangue.
“Com este nível de precisão, se você usar este dispositivo e o resultado for positivo, você tem quase certeza de que este paciente pode ser internado para testes de diagnóstico, tratamento e intervenção rápidos”, disse Partho P. Sengupta, principal autor do estudo.
O novo dispositivo usa luz infravermelha através das camadas da pele (transdermicamente) para detectar a presença de troponina, uma proteína encontrada nas células do coração, no sistema sanguíneo. Altos níveis dessa proteína no sangue são indicativos de um ataque cardíaco.
Atualmente, os níveis de troponina já são avaliados em hospitais para diagnóstico de infarto. A ferramenta é especialmente útil para os pacientes que não apresentam alterações no eletrocardiograma (ECG). No entanto, isso tem que ser feito por meio de um exame em hospital.
Em geral, pacientes que chegam ao hospital com dor no peito são avaliados a partir de diversos fatores, incluindo histórico médico, eletrocardiograma e radiografia de tórax. O ECG pode mostrar alterações no ritmo cardíaco associadas a um ataque cardíaco em cerca de 50% dos pacientes. Entretanto, a outra metade deles não apresenta ritmo alterado e necessita de maiores investigações, incluindo a análise da troponina.
O novo método, que ainda precisa ser confirmado em estudos maiores, por ser particularmente útil para detectar ataques cardíacos em cirurgias ou para serviços de emergência que atendem pela primeira vez um paciente com dor no peito. Isso também significa que os pacientes não precisariam esperar que as amostras de sangue fossem enviadas ao laboratório, analisadas e os resultados devolvidos quando chegassem ao hospital.
O Ministério da Educação finalizou uma portaria para suspender o cronograma de implementação do novo ensino médio. O documento deve ser assinado pelo ministro Camilo Santana nos próximos dias e interromper a implementação no primeiro e segundo ano da etapa ainda em 2023, além de suspender a necessidade de adaptação do Enem ao novo modelo até 2024.
O que muda para estudantes? Mesmo depois de a portaria ser publicada, a rotina dos estudantes não será alterada Ou seja, alunos que já estão no Novo Ensino Médio não voltam para o modelo antigo Isso porque a suspensão é apenas no cronograma de implementação Isso significa que a mudança do Enem, prevista para 2024, estará suspensa A portaria, que muda uma norma publicada em 2021, também suspende a necessidade de confecção de itens e a construção de um novo modelo para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2024.
Desde março, pessoas e entidades secundárias à educação têm sofrido o governo pela revogação da reforma do ensino médio. Mas especialistas advertem que, embora o novo modelo tenha problemas, a revogação total seria um retrocesso em avanços já obtidos, como a expansão da educação integral e a diversificação do ensino. Os estados, principais responsáveis pela implementação, resistem em rever o novo modelo.
Sem medidas drásticas Segundo interlocutores do ministro, embora concorde com as críticas, Santana resiste à revogação total, por temer desgastes com os secretários estaduais de Educação. Em uma reunião ontem do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) no MEC, o secretário de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino da pasta, Mauricio Holanda, ao ser cobrado, chegou a negar que a pasta fosse portaria revogando os prazos . Ao GLOBO, o presidente do Consed, Vitor de Ângelo, afirmou que seria contraproducente. Segundo ele, na prática, os estados continuariam tocando o modelo ao menos até o fim do ano, ainda que a portaria suspendesse os prazos.
— Com erros e acertos, a reforma que existe foi a que nós participamos. Sabemos que ela tem problemas. Só precisamos ser ajustados e melhorados, e agora temos um MEC em condição de nos apoiarmos nisso.
A reforma foi aprovada durante o governo Michel Temer, em 2017. O novo modelo prevê aumento gradual no número de horas cursadas no ensino médio, além de reorganizar o currículo. A reforma estabelece que os estudantes fazem uma formação básica geral e depois optem por um itinerário formativo, para acompanhar o conteúdo.
Os itinerários devem estar relacionados a uma de cinco áreas: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e formação profissional. No entanto, como mostrou O GLOBO, alunos, pais e professores reclamam que disciplinas como História ou Sociologia perderam espaço, enquanto foram criadas outras questionadas pela sua pertinência ou sentido, como “O que rola por aí”.
A possibilidade de suspensão do cronograma dividiu os monitores. Representantes das escolas particulares consideram entrar na Justiça para evitar a medida. Presidente da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), Bruno Eizerik afirma que o governo priorizará critérios políticos e não pedagógicos, caso suspenda o cronograma.
— Não pode cada governo que entrar colocar tudo no lixo só porque determinado projeto não foi iniciado por ele. Não faz sentido suspender a implementação. Estamos no segundo ano de implementação. Vamos implementar, fazer o novo Enem, analisar os resultados e comparar depois.
Contrária à revogação total, a presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, afirma que a possível suspensão do calendário será positiva, caso o governo use esse tempo para promover um “freio de arrumação”. Ela defende, no entanto, que o ensino médio deve preservar a essência da reforma.
— É uma oportunidade para que esse MEC faça uma verdadeira reforma do ensino médio. Para isso, as alterações na legislação serão necessárias, como a retirada do teto de 1.800 horas de formação básica geral, melhor definição dos itinerários, para não haver as distorções que estamos a observar em algumas escolas, e retirada da possibilidade de 20% de ensino à distância para o cumprimento da carga horária total. A essência do novo ensino médio, que é a introdução da educação integral e possibilidade de aprofundamento do aprendizado em áreas, precisa ser defendida e preservada.
Integrante de uma das principais defensoras da revogação, a Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, o professor da USP Daniel Cara diz que a suspensão seria um passo importante para rever o modelo.
— Como avisávamos desde 2016, a maior parte das escolas não poderá oferecer os itinerários formativos. Como consequência, não há direito de escolha por parte dos alunos. Quem decidirá qual curso ele fará é a escola e a Secretaria de Educação. A reforma precariza e desconsidera a formação docente, obrigando os professores a lecionar em disciplinas que desconhecem.
Uber comemora A União Brasileira de Estudantes Secundários comemorou a possibilidade de suspensão do calendário.
— A mobilidade dos estudantes está dando resultado. Mas vamos seguir puxando atos até a revogação — diz Jade Beatriz, presidente da entidade.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) publicou, na tarde desta segunda-feira (3/4) os dados do comércio exterior do Brasil no mês de março. No terceiro mês do ano, a balança comercial apresentou crescimento de 37,7%, com superavit de US$ 10,96 bilhões. No primeiro trimestre de 2023, como um todo, o resultado positivo foi de US$ US$ 16,07 bilhões, com 29,8% de crescimento.
Esse resultado representa o maior superavit mensal registrado desde o início da série histórica do indicador, em 1989. Um dos principais destaques da balança foi o crescimento forte da Indústria Extrativa, que obteve elevação de 20,6% no último mês. Além disso, os outros dois segmentos tiveram superavit. A Agropecuária teve crescimento de 6,3%, enquanto que a Indústria de Transformação apresentou alta de 1,6% na balança.
A especialista em comércio internacional da BMJ Consultores Assosciados, Bruna Rizolo, explica que o avanço foi puxado pelo aumento de 53,8% nas exportações de petróleo bruto, em relação a março de 2022, mesmo após a aplicação do Imposto de Exportação ao item pelo governo federal. “O crescimento observado mesmo com a aplicação da tarifa é explicado pelos baixos embarques realizados em fevereiro de 2022, assim como por contratos que já foram firmados anteriormente ao estabelecimento do imposto de exportação, que tende a reduzir a venda dos itens ao exterior”, explica.
A apresentação dos resultados do comércio exterior também contou com a divulgação da primeira previsão da balança comercial para 2023. O governo espera uma redução nas exportações e importações no ano, em relação a 2022. “Contudo, a expectativa de redução das importações (11,8%) é maior que a das exportações (2,8%), o que possibilitaria um superavit 36,8% maior em 2023 do que aquele observado em 2022”, explica Rizzolo.
Entre os principais parceiros comerciais do país, o que mais se destacou na balança comercial foi a China — que inclui Hong Kong e Macau. O país oriental, que ia ser o destino de Lula em uma viagem internacional no último mês, que teve de ser adiada por problemas de saúde do presidente, tem intensificado as relações com o Brasil no comércio exterior.
Em março, o crescimento das exportações para a China foi de 12,3%, o que totalizou US$ 11,10 bilhões para o Brasil. Em contrapartida, as importações de produtos do país asiático teve queda de 19,5%, totalizando US$ 4,30 bilhões. Em relação aos EUA, o comércio foi deficitário em US$ 0,59 bilhões para o Brasil no último mês.
A especialista acredita que, mesmo com os acenos de Lula à China, ainda deve demorar mais um tempo para ter efeitos concretos nos resultados da balança comercial entre os países. Ela explica que o aumento nas exportações de petróleo têm a China como importante destino, o que influenciou o aumento do comércio com o país asiático.
“Em relação à queda do comércio com os EUA, observamos um recuo das importações brasileiras, enquanto houve aumento das exportações. Dessa forma, teríamos que avaliar melhor quais os produtos tiveram redução nas importações provenientes dos EUA, para entendermos a conjuntura, e esses dados ainda não estão disponíveis”, conclui.
Seis senhoras, com idades entre 63 e 80 anos, superaram as dificuldades que apareceram em seus caminhos e correram atrás dos seus sonhos, ou melhor, dançaram. O Projeto Ballet Para Melhor Idade reúne mulheres que foram impedidas de dançar, é o que explica a professora do grupo, Raquel Pinheiro.
“Muitas delas tinham o desejo de fazer ballet quando jovens, mas não tinham condições ou até mesmo os pais tinham preconceito por ser algo artístico”, conta a professora. “Fico muito feliz em dar as aulas, sei que estou realizando sonhos “, complementa Raquel, que é formada pela Escola de Ballet Goretti Quintela.
O projeto começou em 2013, sendo realizado no Studio de Danças Raquel Pinheiro, em Maracanaú. De acordo com Raquel, outras senhoras já passaram pela escola, “uma já faleceu e outras saíram”. A professora conta que o sentimento entre ela e as alunas é de fraternidade.
Verônica Uchôa, De Jesus Santiago, Roneir Monteiro, Maria das Dores Lauriano, Marizete e De Jesus são as atuais estudantes do Studio. O grupo já se apresentou no TJA, no festival internacional de dança de Fortaleza; no teatro Dragão do Mar; na Câmara dos vereadores de Maracanaú e no São João de Maracanaú.
“Elas são responsáveis, amáveis e verdadeiras. As vezes me dão um pouquinho de trabalho pois são como crianças, ficam ‘arrengando’ uma com a outra, mas consigo controlar”, afirma a profissional. Raquel pontua que as aulas são como “uma terapia” para elas.
🗓️ APRESENTAÇÃO
Elas se apresentarão, nesta terça-feira (3), às 9h e 15h, no Centro Cultural Dorian Sampaio, Maracanaú. A apresentação terá 3 coreografias: Tango (clássico livre), Damas da corte(Ballet clássico) e uma coreografia com a música de Carmem Miranda. O momento é aberto ao público e as escolas municipais irão assistir.
Os Correios reajustam em 5,49% o preço dos envios de cartas e aerogramas (carta aérea). O novo valor entrou em vigor nesta segunda-feira (3), de acordo com a Portaria do Ministério das Comunicações. Com isso, os preços podem variar de R$ 2,45 a R$ 14,90, a depender do peso e do meio utilizado (internet, telefone ou agência).
Além disso, essa variação ocorre também entre produtos nacionais e internacionais ou por outros serviços postais prestados pela estatal de logística.
Segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento acontece em decorrência da alteração geral dos preços no mercado e não ao desempenho individual dos trabalhadores ou da empresa.
CONFIRA OS NOVOS VALORES
Para cartas e aerogramas nacionais, os valores serão de R$ 2,45 a R$ 13,45, em pacotes de até 500 gramas. Já telegramas nacionais, os preços variam de R$ 10,29 a R$ 14,90.
A portaria também publicou um novo agrupamento de países para a precificação do envio de correspondências internacionais.
Vale lembrar que o último reajuste dos Correios foi em maio de 2022.
Há exatos 50 anos, foi lançado o primeiro celular do mundo. O aparelho criado pelo engenheiro americano Martin Cooper pesava 1,5 kgs e custava 5 mil US$. Desde então, os dispositivos móveis evoluíram e viraram um aliado inseparável da sociedade moderna.
Com o avanço da tecnologia, os celulares ficaram cada vez mais modernos e mais acessíveis, o que possibilita que pessoas de diferentes classes econômicas tenham acesso ao aparelho.
A evolução dos dispositivos otimizou a rotina da humanidade. “Os celulares possuem soluções, como aplicativos que nos ajudam a realizar atividades, seja nos estudos, trabalho ou no ambiente familiar”, avalia o engenheiro de software, Marlos Távora.
Atualmente, existem 250 milhões de linhas móveis ativas no Brasil. “A evolução está cada vez mais rápida. Da telefonia, fomos para os aplicativos e hoje quase não ligamos para alguém. Cada vez mais surgem novos recursos para substituir outros, como a inteligência artificial”, completou o engenheiro.
Os aparelhos incluem as pessoas na sociedade. Os idosos, por exemplo, buscam aprender as novas tecnologias do celular.
A Cristina Luz, coordenadora do projeto Chá Tecnológico e Social, trabalha desde 2019 capacitando de forma gratuita idosos que têm vontade de aprender sobre o mundo digital por meio do celular e tablet.
“O foco do projeto é trazer o idoso pro mundo digital de uma forma muito prática e acessível. O processo acontece de forma online e ao vivo, com várias atividades por uma plataforma para eles acompanharem”, afirmou Cristina.
Atualmente, adquirir um celular não é muito difícil. 50 anos depois do lançamento do primeiro aparelho, você consegue encontrar com os mais variados valores, tamanhos, cores, e principalmente, com as mais variadas funcionalidades além da básica, que é ligar.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou o uso de máscara facial de proteção contra o coronavírus em pacientes que buscam serviços de saúde.
As pessoas sem sintomas de covid-19 não precisam usar o equipamento para entrar em hospitais, clínicas, laboratórios e outras unidades de saúde, decidiu nota técnica publicada pela agência nesta segunda-feira (03).
O uso do ítem permanece obrigatório para os seguintes grupos:
Pacientes suspeitos ou diagnosticados com covid-19; Acompanhantes de pessoas positivadas para o vírus; Quem teve contato próximo com pessoas confirmadas com o coronavírus; Trabalhadores de unidades de saúde.
De acordo com a Anvisa, a decisão foi estabelecida após análise do índice de transmissão de covid-19 em ambiente hospitalar.
O Jornal Jangadeiro questionou se a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) vai acatar a recomendação da autarquia, e aguarda retorno.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou o uso de máscara facial de proteção contra o coronavírus em pacientes que buscam serviços de saúde.
As pessoas sem sintomas de covid-19 não precisam usar o equipamento para entrar em hospitais, clínicas, laboratórios e outras unidades de saúde, decidiu nota técnica publicada pela agência nesta segunda-feira (03).
O uso do ítem permanece obrigatório para os seguintes grupos:
Pacientes suspeitos ou diagnosticados com covid-19; Acompanhantes de pessoas positivadas para o vírus; Quem teve contato próximo com pessoas confirmadas com o coronavírus; Trabalhadores de unidades de saúde.
De acordo com a Anvisa, a decisão foi estabelecida após análise do índice de transmissão de covid-19 em ambiente hospitalar.
O Jornal Jangadeiro questionou se a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) vai acatar a recomendação da autarquia, e aguarda retorno.
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,93% para 5,96% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação de 4%, para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.
Segundo o Banco Central, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.
Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em fevereiro, puxado pelo grupo educação, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84% , segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses.
Juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se manteve em 0,9%, mesma da semana passada.
Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,48%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8%, para os dois anos.
A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei que garante o direito à troca de implante mamário para mulheres que passaram por tratamento oncológico sempre que houver complicações ou algum tipo de efeito adverso.
A regra vale tanto para o setor privado quanto para a rede pública. No caso do Sistema Único de Saúde (SUS), a publicação prevê que a troca do implante mamário ocorra em até 30 dias após indicação médica.
O texto também assegura, desde o diagnóstico, acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado para mulheres que sofreram mutilação total ou parcial da mama decorrente de tratamento de câncer.
A Marisa (AMAR3) anunciou na noite desta sexta-feira (31) novas medidas de seu plano de reestruturação para reduzir o endividamento e melhorar a estrutura de custos. A rede varejista de moda receberá um aporte de R$ 90 milhões dos acionistas controladores, a família Goldfarb, no seu braço financeiro, a MPagamentos, em transação já submetida ao Banco Central; e prevê o fechamento de cerca de 90 lojas que tenham “sistematicamente geração de caixa negativo” em sua rede com 334 unidades.
Caso necessário, os acionistas controladores poderão fazer um aporte adicional de R$ 26 milhões até agosto deste ano, segundo o comunicado.
O aporte será realizado em abril para reenquadrar a MPagamentos nos índices regulatórios e prudenciais exigidos de instituições financeiras. A decisão decorre da análise tomada pela nova gestão que tomou posse há pouco mais de um mês, liderada pelo CEO João Pinheiro Nogueira Batista.
O fechamento das estimadas 90 lojas terá um custo estimado de R$ 50 milhões, mas, por outro lado, a redução proporcional de SG&A (Despesas de Vendas, Gerais & Administrativas) deverá viabilizar uma geração extra de caixa da ordem de R$ 30 milhões ao ano, segundo cálculos da empresa.
A rede varejista informou ainda a contratação do Lefosse Advogados e da Deloitte Brasil para compor uma comissão externa para análise de alçadas e práticas contábeis, em decisão também tomada pela nova gestão e apoiada pelo conselho de administração.
Pelo menos dezesseis equipes de Futebol Society participaram da primeira Copa Seridó de Futebol Society que aconteceu neste final de semana, na Associação Desportiva e Cultural Escolinha do Ninha, em Currais Novos. O evento envolveu times da região seridoense com crianças de 14 anos de idade, nos dias de sábado e domingo, primeiro e dois de abril, deste ano (2023).
Além de uniformes, materiais esportivos e toda uma equipe de apoio, a copinha contou com uma cobertura que foi transmitido ao vivo, pela internet, em um canal do YouTube da Copa Seridó. Dando possibilidade dos pais e familiares, que não estavam presentes, poder acompanhar o desempenho de seus pequenos jogadores com a bola em campo, no gramado.
Toda essa estrutura foi viabilizada através do Programa RN Mais Esporte e Lazer Professor Sebastião Cunha, do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através de um projeto contemplado no último Edital, que reembolsou através de crédito de ICMS, o patrocinador do projeto, a Rede Seridó Supermercado Alternativo. Essa foi a primeira vez que a empresa patrocinou um evento nesse formato, com a devolução do recurso investido em forma de crédito do imposto Estadual.
O proprietário do supermercado, Gilson Cavalcante, falou da alegria de poder contribuir com iniciativa como essas da Escolinha do Ninha. “Para nós é uma satisfação apoiar esse campeonato da Escolinha do Ninha, daqui poderão sair grandes jogadores, mas acima de tudo, futuro cidadãos, que através do Esporte juntamente com a Educação, serão encaminhados para um futuro promissor”.
Ninha, é o apelido do coordenador do Projeto em Currais Novos, que participam mais de duzentas crianças, com aulas e treinos quase todos os dias da semana. Para o Ninha, poder ensinar a chutar e agarrar a bola a essas crianças, é uma realização de um sonho. ” Para mim, que já fui jogador e na minha infância não tinha condições de se quer comprar um pá de chuteiras, poder oferecer isso para elas, me deixa muito feliz. Agradeço a confiança dos pais e familiares desses meninos e meninas que diariamente a gente busca ensinar, além de jogar bola, ser boas pessoas na sociedade”.
O Projeto que foi contemplado no Edital do RN Mais Esporte, partiu da iniciativa da contadora Maria José, que presta serviços ao vereador do município, Daniel Bezerra. Em seu gabinete ele conta, além dela, de toda uma equipe que realiza projetos voltados para Escolas e instituições do terceiro setor, que já foram contempladas em vários editais que concorreram.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve anunciar nesta segunda-feira (3) a aprovação de financiamentos de R$ 907 milhões para a Casa dos Ventos.
Os recursos devem ser destinados à implantação de quatro parques eólicos no Rio Grande do Norte. São os Ventos de Santa Luzia 11, 12 e 13 e o Ventos de Santo Antônio 1.
Ainda segundo banco, os empreendimentos formam o Complexo Eólico Umari, nos municípios de Monte das Gameleiras, São José do Campestre e Serra de São Bento, com capacidade instalada total de 202,5 MW.
Os financiamentos equivalem a quase 70% dos investimentos previstos, de R$ 1,315 bilhão, e a maior parte vai para aerogeradores, obras civis e sistema de transmissão, com início das operações previsto para agosto de 2024.
Conforme as estimativas do projeto, a geração de energia resultante poderá atender cerca de 500 mil domicílios.
Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que as aprovações de financiamento do banco para usinas eólicas correspondem a 75% da capacidade instalada da fonte no país, e para as solares, essa parcela é de 38%.
A estreia de Cléber Machado na Record foi literalmente histórica. Sua transmissão de Água Santa 2 x 1 Palmeiras deu ibope de 16,5 pontos e 28,5% de share na Grande São Paulo. Isso equivale ao ibope de “A Fazenda” ou, mais raramente, um bom capítulo de novela.
Foi o primeiro jogo da final do campeonato Paulista. No mesmo horário (16h às 18h05), a Globo marcou 10,8 pontos com “The Masked Singer” e “Caldeirão do Huck”.
Foi a primeira vez que qualquer celebridade saiu da Globo, foi para uma emissora concorrente e venceu a ex-casa. Isso não aconteceu com Jô Soares, Xuxa ou Fausto Silva, por exemplo.
Em terceiro lugar no ibope ficou com 5,9 pontos e a Band, 0,8.
Cada ponto na Grande São Paulo equivale a 77 mil domicílios. Essa medição é feita apenas por quem está vendo TV ou SmartTV.
Somente na segunda-feira (3) o ibope consolidado mostrará a audiência com os demais aparelhos que podem existir numa residência (celular, tablet e computador).
No entanto, será impossível alterar a vitória acachapante de Cléber Machado em seu primeiro jogo na Record.
Ele foi demitido da Globo no final de março. Seu contrato por ora é apenas para fazer a locução das finais do Paulista 2023.
O deputado federal Cláudio Cajado (PP) tem despontado como favorito para assumir a relatoria do novo arcabouço fiscal do governo, segundo fontes dos bastidores políticos. O nome do relator deve ser aprovado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), que já confirmou que pretende indicar um parlamentar do Partido Progressista. Neste ano, Cajado assumiu o oitavo mandato como deputado federal e, durante sua vida política, tem sido um forte aliado de Lira.
O anúncio oficial do relator da nova âncora fiscal, que irá para substituir o teto de gastos, só será feito depois que o texto chegar ao Congresso Nacional. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o texto final da medida deve ser apresentado aos parlamentares no início de abril. A previsão é de que o ministro da Fazenda Haddad, finalize os últimos detalhes da medida durante o feriado da Páscoa e apresente a versão final para o Congresso a partir de 10 de abril. Lira afirmou na última semana que o novo arcabouço fiscal deverá passar por ajustes para se adequar às novas regras, mas que aprovar a nova proposta da regra fiscal até o fim do mês.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou o novo arcabouço fiscal do governo na última quinta-feira, 30. A proposta conta com um conjunto de regras para orientar os gastos públicos e garantir que o Estado tenha recursos suficientes para realizar seus projetos. Anteriormente, era utilizado o teto de gastos, que estipulava o limite financeiro que cada órgão governamental poderia utilizar. Agora, o orçamento público será orientado por outros critérios.
Os principais pontos do novo conjunto de regras fiscais são os seguintes: 1) previsão de crescimento da despesa entre 0,6% a 2,5% ao ano acima da inflação; 2) recursos para Educação (sobretudo o Fundeb) e para a Saúde (como o piso da enfermagem) ficarão fora da regra; 3) piso de R$ 75 bilhões (mais a inflação anual) em investimentos; 4) metas para as contas públicas, com expectativa de zerar o déficit público no próximo ano, superávit de 1% do PIB em 2026 e estabilizar a dívida pública da União até o último ano do mandato de Lula; 5) as metas terão de ser cumpridas dento de bandas (intervalo de 0,25 ponto porcentual do PIB, para mais ou para menos); 6) um resultado acima do esperado nas contas públicas permitirá maior investimento, porém, se as metas não forem atingidas, o governo terá de reduzir as despesas.