A prefeitura de Currais Novos está com muita dificuldade de encontrar um nome para assumir a pasta “deixada” por Lucas Galvão há quase 40 dias. Lucas continua dando as cartas por lá, enquanto o prefeito não decide um novo nome. Um dos nomes cogitados foi o de Marcos Othon, chefe do IDIARN , filho da ex vereadora Dadá, mas as negociações não andaram e Marcos continua no IDIARN. A nova indicação do secretário de agricultura , já pode sair da união Odon/ Ezequiel . A decisão sairá próxima semana.
Os atores Cauã Reymond e Tatá Werneck estão entre os novos convocados a prestar esclarecimentos a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, também chamada de CPI das Criptomoedas, de acordo com requerimento aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (2). A informação é do Valor Econômico.
A comissão investiga possíveis esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas. Conforme a apuração parlamentar, empresas brasileiras teriam realizado fraudes utilizando a moeda digital, divulgando informações falsas sobre projetos com a promessa de alta rentabilidade. Entretanto, como resultado, os investidores teriam tido grandes prejuízos financeiros.
De acordo com o Valor, Tatá e Cauã foram convocados por terem participado de campanhas publicitárias da Atlas Quantum, empresa investigada pela aplicação de um golpe que teria arrecado cerca de R$ 7 bilhões e prejudicado mais de 200 mil pessoas. Os atores foram chamados na condição de investigados para que prestem esclarecimentos sobre suspeitas de envolvimento nas fraudes.
Além de Tatá e Cauã, conforme a Folha de S. Paulo, o apresentador da TV Cultura Marcelo Tas também deve se apresentar à CPI pelo mesmo motivo. Diante da convocação, eles serão obrigados a comparecer à sessão, que ainda deve ter sua data definida pelo presidente da CPI, o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade -RJ).
Ambos os portais afirmam que procuraram a assessoria dos atores, mas não obtiveram retorno.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueou a liberação de recursos públicos para a educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo na mesma semana em que lançou um programa de ensino em tempo integral. A decisão atraiu críticas e cobranças ao ministro da Educação, Camilo Santana.
A tesourada no Ministério da Educação soma R$ 332 milhões e mexeu em várias ações tocadas pela pasta. O valor atingiu principalmente a educação básica (R$ 201 milhões), incluindo todo o recurso programado para o desenvolvimento da alfabetização (R$ 131 milhões) nessa área, conforme levantamento da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).
Também foram atingidas verbas para a compra de veículos do transporte escolar (R$ 1 milhão) e bolsas de pesquisa no ensino superior (R$ 50 milhões).
O bloqueio significa que o dinheiro só vai ser liberado se o governo verificar que não há risco de descumprir o teto de gastos, regra fiscal em vigor, e não é possível afirmar quando isso vai acontecer. Na prática, as escolas ficam sem a garantia de receber todo o repasse esperado.
A decisão foi tomada por decreto no último dia 28. Na última terça-feira (1), um dia depois de Lula sancionar o projeto da escola integral, o corte já estava feito no MEC. Bloquear recursos do Orçamento é uma forma de evitar um furo nas contas públicas, conduta que pode até acabar em impeachment do presidente. A conta é matemática, mas o governo escolhe quais áreas serão atingidas quando precisa controlar o caixa.
“O ideal seria que os cortes ocorressem em despesas como passagens aéreas, diárias, locação de imóveis, nas férias de 60 dias do judiciário, nos super salários, na quantidade de assessores dos parlamentares e outras, mas esses cortes ou não têm escala suficiente para os os ajustes necessários ou são tidos como inviáveis politicamente”, afirmou o secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco.
A escola em tempo integral é a principal aposta do Ministério da Educação atualmente, após o governo ter revogado o programa de escola cívico-militares. A pasta anunciou que pretende incluir 3,2 milhões de estudantes no plano até 2026. O bloqueio significa que as escolas ainda devem receber o dinheiro para o ensino integral, mas podem não ter todos os recursos que esperavam para outras despesas.
“A educação mais uma vez está com a corda no pescoço. Para que as plataformas de alfabetização e educação em tempo integral de fato sejam realidade, o orçamento precisa ser integral e recomposto”, disse Alessandra Gotti, doutora em Direito Constitucional e presidente-executiva do Instituto Articule. “Não se sabe quando a situação vai ser equacionada e esse tipo de corte revela muito a prioridade que se dá.”
Procurado pela reportagem, o ministério encaminhou uma entrevista dada pelo ministro Camilo Santana ao portal UOL na quarta-feira, 2. O chefe da pasta afirmou que o bloqueio não afeta o programa de ensino integral e espera mais recursos para a educação em 2024, com a aprovação do arcabouço fiscal. O MEC não respondeu, porém, como ficarão as áreas afetadas e como pretende recompor a verba.
Bloqueio atinge emendas de bancada e deputados preparam convocação de ministro Dentro do bloqueio feito na educação, o ministério optou por segurar a liberação de R$ 155 milhões em emendas de bancada, recursos indicados pelo conjunto de parlamentares de um mesmo Estado. Esse tipo de verba é de interesse direto dos deputados e senadores e é negociado com as bases eleitorais. O bloqueio mexe com 15 bancadas estaduais e acontece justamente no momento em que o presidente Lula negocia entregar mais ministérios e cargos para o Centrão em troca de apoio político no Congresso.
A decisão foi criticada pelo presidente da Comissão de Educação da Câmara, Moses Rodrigues (União-CE). Deputados preparam um pedido de convocação do ministro para explicar a situação. O assunto deve ser discutido pelos deputados na semana que vem. “O que está no Orçamento já é o mínimo do mínimo e, quando você corta, traz um prejuízo muito grande para a educação. A nossa expectativa é que os recursos possam retornar”, afirmou Rodrigues.
O coordenador da bancada de Minas Gerais, deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG), principal impactada, afirmou que a decisão gera insegurança para instituições de ensino que esperam os recursos, mas acredita que o dinheiro vai ser liberado até o fim do ano. O governo segurou R$ 51 milhões indicados pelo grupo mineiro para institutos e universidades federais no Estado. “Gera uma insegurança. Os reitores, as universidades e os institutos ficam todos inseguros.”
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro marcou para a próxima terça-feira (8) o depoimento do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres.
Anderson Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 8 de janeiro, quando criminosos invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Porém, na ocasião, ele estava em viagem nos Estados Unidos.
Na volta ao Brasil, em 14 de janeiro, Torres foi preso no Aeroporto Internacional de Brasília, de forma preventiva, por suspeita de omissão. A prisão foi realizada pela Polícia Federal, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Em maio, após passar cerca de 4 meses preso, Moraes mandou soltar o ex-ministro da Justiça e determinou o uso de tornozeleira eletrônica.
O projeto de lei do novo arcabouço fiscal continua sem data marcada para votação na Câmara dos Deputados. A reunião de líderes partidários desta quinta-feira (3) não discutiu o tema, segundo relato de deputados presentes.
O presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), justifica que o tema ainda não está maduro para votação, e enfatiza que tem até 31 de agosto para votar o arcabouço.
“Não tem ainda consenso. Então eu não posso botar (para votar) uma pauta que o relator ainda não conversou com os líderes e que nós não discutimos ainda as alterações do Senado. Isso é natural. Isso é normal e nós temos prazo”, defendeu.
O presidente da Câmara fez questão de negar as acusações de que ele estaria condicionando a votação do novo arcabouço fiscal à reforma ministerial do Executivo. “O arcabouço, como a reforma tributária, independem de base parlamentar porque nós tratamos sempre como pautas prioritárias de Estado”, afirmou.
O líder do governo na Câmara deputado federal José Guimarães (PT-CE) minimizou a falta de previsão para votar a matéria. “Tem tempo de sobra para discutir os quatro destaques (do Senado) e não tem crise sobre isso”, afirmou.
Lira disse que a Câmara não pactuou com as mudanças do arcabouço fiscal aprovadas no Senado, com exceção da retirada do Fundo Constitucional do Distrito Federal das regras do teto. “Nem o Fundeb foi pactuado, nem ciência e tecnologia foi pactuado, muito menos alteração orçamentária foi pactuada”, afirmou.
O presidente da Câmara acrescentou que o governo votou um texto na Câmara e defendeu outro no Senado. “O governo, nesse caso, fez um texto na Câmara e fez outro no Senado. Precisamos discutir esse texto com calma”, destacou.
A avaliação de Lira contraria a imagem que os líderes do governo e a equipe econômica tentaram passar durante a votação no Senado. Quando se reuniu com lideranças no Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não defendia qualquer alteração, posição confirmada pelo relator da matéria, o senador Omar Aziz (PSD-AM).
Modificações no Senado O Senado, além de retirar o Fundo do DF das regras que limitam as despesas, retirou também as despesas com ciência e tecnologia e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), usado para financiar a educação pública brasileira.
Arcabouço Fiscal O projeto de lei em tramitação na Câmara limita o aumento das despesas primárias da União em até 70% do aumento da receita. As despesas primárias são os gastos do governo excluídos os gastos com a dívida. O novo arcabouço fiscal ainda estabelece metas fiscais com previsão de zerar o déficit público já em 2024.
A nova regra deve substituir o atual teto de gastos aprovado durante o governo de Michel Temer, que limitou as despesas à variação da inflação do ano anterior, sem levar em consideração o aumento, ou não, da arrecadação do Estado.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro aprovou, na sessão desta quinta-feira (3), a convocação de Walter Delgatti Neto, conhecido por dar origem à Vaza Jato.
Delgatti foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã de quarta-feira (2). Na mesma operação, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Os parlamentares também aprovaram a convocação de Adriano Machado, fotógrafo da agência de notícias Reuters, que conseguiu entrar no Palácio do Planalto no dia dos ataques aos Três Poderes.
O pedido de convocação do fotógrafo tem sido reiterado por deputados e senadores da oposição desde o início das sessões da CPMI, em maio.
A CPMI aprovou ainda requerimento da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que solicita o envio à comissão de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produzidos pelo órgão entre 1º de outubro de 2022 e 1º de janeiro de 2023.
A comissão retoma os trabalhos na terça-feira (8), com o depoimento de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça na gestão Bolsonaro.
Quem é Walter Delgatti Neto, o “hacker da Vaza Jato”? Walter Delgatti Neto é o hacker que invadiu celulares de quase 200 autoridades, segundo a PF, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos); Em entrevista exclusiva à CNN, ele também afirmou ter invadido a conta do Telegram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF); Segundo os investigadores da PF, entre setembro e dezembro de 2022, Delgatti invadiu os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a pedido de Zambelli, com o objetivo de expor vulnerabilidades dos sistemas do Judiciário como forma de desacreditar o sistema das urnas eletrônicas gerenciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Em agosto de 2022, Delgatti se encontrou com Jair Bolsonaro (PL), então presidente da República. Segundo o hacker, Bolsonaro o teria perguntado se seria possível invadir uma urna eletrônica; De acordo com fontes ouvidas pela CNN, Bolsonaro teria dito a advogados que ficou em silêncio em reunião com hacker e tranquilizou sua defesa afirmando que tem “zero” preocupação com ação; Também disse que se encontrou, em setembro do mesmo ano, com Carla Zambelli em um posto de gasolina em uma rodovia de São Paulo; Em fevereiro de 2023, em entrevista ao Brazilian Report, Walter Delgatti destacou que teria sido procurado para invadir o celular do ministro Alexandre de Moraes. Também revelou que teria sido contratado pela deputada para cuidar de seu site; Então, em 2 de agosto, foi preso em uma operação que investiga invasões ao sistema do Poder Judiciário, tendo admitido que acessou o sistema do CNJ e do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), além de ter inserido um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Outros nomes convocados pela CPMI Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato; Cíntia Queiroz, coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF); Marcela da Silva Morais Pinno, cabo da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). Luis Marcos dos Reis, ex-ajudante de ordens de Mauro Cid.
Cerca de um mês e meio após ter sua nomeação aprovada no Senado, o advogado Cristiano Zanin tomou posse, nesta quinta-feira, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) . A cerimônia que oficializou a chegada do novo integrante da Corte aconteceu na sede do órgão, em Brasília, em uma solenidade curta, de aproximadamente 15 minutos. Apesar de rápido, o evento contorna com uma série de momentos simbólicos e marcantes .
Responsável pela indicação de Zanin, que o defendeu em processos da Operação Lava-Jato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o primeiro a cumprir o ministro já empossado. Já a presidente do STF , ministra Rosa Weber, quebrou o protocolo da cerimônia, que não inclui discursos, e fez elogios públicos ao novo colega.
Sogro vetado Responsável por apresentar Zanin a Lula, de quem é compadre, o advogado Roberto Teixeira, sogro do novo ministro, não foi convidado para uma cerimônia de posse. Os dois dividiram um escritório de advocacia, mas a sociedade foi desfeita em 2022 devido a questões pessoais. A partir de então, Zanin e Teixeira passaram um duelo na Justiça por honorários milionários, o que culminou no colapso definitivo entre os dois pais.
Aliados de Bolsonaro Se o sogro de Zanin não pôde estar presente, alguns aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT), que tem em Lula seu maior antagonista, não perderam a cerimônia. Ex-assessor especial do governo passado, período em que também ocupou o cargo de secretário executivo da Casa Civil, José Vicente Santini esteve no evento. Nomeado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — também aliado da primeira hora de Bolsonaro —, Santini está lotado atualmente no escritório de representação da administração paulista em Brasília.
Advogada do ex-presidente em vários processos, Karina Kufa também acertou o ponto na cerimônia de posse, o que inclusive rendeu críticas à profissional nas redes sociais. Ela rebateu os ataques: “Sou advogada e sempre boa relação com o Judiciário. Não milito contra o poder em que atuo. Avisei o meu cliente (Bolsonaro) sobre o apoio ao ministro Zanin e a participação na posse. Não me importo com opinião de invejoso”.
Dória também marca presença Responsável por duras críticas a Lula no passado, o ex-governador de São Paulo João Doria — que também acabou rompendo com Bolsonaro — foi outro personagem distante do petismo a marcar presença na cerimônia. Afastado da política desde que deixou o Palácio dos Bandeirantes, no fim do ano passado, Doria optou por se reaproximar do meio nesta quinta-feira em virtude da posse de Zanin.
Os atrasados Com o plenário já completamente lotado, a execução do hino nacional pela banda dos fuzileiros navais, que marca o início da solenidade, começou com alguns nomes de peso ainda tentando ingressar na Suprema Corte. Àquela altura, seguiam na fila, por exemplo, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, e o ministro da Previdência, Carlos Lupi. Já a presidente do partido de Lula, Gleisi Hoffmann, só entrou quando a cerimônia já havia terminado.
Corregedor festejado Relator da ação que tornou Bolsonaro inelegível no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, foi efusivamente celebrado por petistas, que o cercaram para cumprimentos. Deputados como José Guimarães, líder do governo, Vicente Cândido e Carlos Zarattini felicitaram o ministro e passaram alguns minutos elogiando sua atuação no TSE.
Preterido comparece Pouco antes de Lula oficializar sua escolha, dois nomes despontavam como favoritos para a vaga no STF aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski: o do próprio Zanin e o do advogado, chancelado pelo ministro que estava de saída, com quem trabalhou. Mesmo não tendo sido escolhido pelo presidente, Manoel Carlos de Almeida Neto não deixou de prestigiar a posse do “vencedor” da disputa nesta quinta-feira.
— Tenho a absoluta certeza de que Zanin honrará a toga do ministro Ricardo Lewandowski. É um notável jurista, corajoso e leal — disse o preferido de Lewandowski ao GLOBO.
Cotados lado a lado Com Zanin empossado, os olhos já se voltam para a nova cadeira a ser aberta no STF: a da ministra Rosa Weber, que se aposenta até outubro. Uma cena curiosa marcou a solenidade desta quinta-feira: três dos principais cotados para vaga de Rosa sentaram-se lado a lado. Não se sabe se Flávio Dino (ministro da Justiça), Jorge Messias (advogado-geral da União) e Bruno Dantas (presidente do Tribunal de Contas da União) trataram do tema durante o evento.
— O Supremo Tribunal Federal julgou causas difíceis e, portanto, ter um ministro que tem coragem de se posicionar de acordo com a lei, mesmo em instantes de muita desigualdade, de muita polêmica, é um atributo importante. Acho que o ministro Zanin vai dar uma grande contribuição à história do Supremo — afirmou Dino na saída da cerimônia.
Elógios de Rosa A cerimônia para 350 convidados foi aberta pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber, a quem coube formalizar o ingresso de Zanin. Quebrando o protocolo, a magistrada realizou uma breve fala de boas-vindas.
— Eu, na condição de presidente e em nome todo o colegiado, quero lhe dar as boas-vindas. Estou convicta que vossa excelência enriquecerá esse colegiado — falou a presidente do STF.
lula conteudo O presidente Lula foi o primeiro a cumprir Cristiano Zanin após a cerimônia de posse. Os dois deram um abraço carinhoso e conversaram por alguns segundos, posando para fotos em seguida. Na saída, efetivamente por jornalistas, o presidente foi econômico nas palavras e brinco:
Após acordar de ressaca, é muito comum ouvir a recomendação de “tomar um café bem forte”. Na teoria, a cafeína, por conta de seu efeito estimulante, ajudaria a aumentar as energias e eliminar a dor de cabeça causada pelo excesso de álcool da noite anterior. No entanto, o consumo da bebida pode piorar o quadro de desidratação provocada pela alta ingestão de álcool.
Sabe-se que a cafeína contribui para a eliminação de líquidos do corpo. Porém, a intensidade varia de pessoa para pessoa. A substância estimula a natriurese, um processo que promove a excreção de sódio do corpo. À medida que o mineral é retirado de circulação, a água também é extraída devido à osmose, sendo ambos eliminados pela urina.
Por sua vez, o álcool reduz a ação dos hormônios ADH — responsável por regular a quantidade de água excretada pela urina. O ADH possibilita, por exemplo, que parte da água que será eliminada pela urina volte para a corrente sanguínea. No entanto, quando sua ação é prejudicada pelo álcool, o volume da urina fica maior.
A ressaca é o conjunto de sintomas da intoxicação causados no corpo pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Quanto mais você bebe, mais tempo o seu corpo vai demorar para metabolizar todo o álcool ingerido. Consequentemente, maior será a duração das dores de cabeça, prazeres e cansaço.
A melhor maneira de ajudar o corpo a se livrar da ressaca é comendo bem e se hidratando. Estudos mostram que comer ovos cozidos, frutas e vegetais pode ajudar a eliminar mais rapidamente as toxinas liberadas por bebidas alcoólicas no organismo.
Os ovos cozidos possuem um aminoácido chamado cisteína, que decompõe o álcool em água e dióxido de carbono. Já as frutas e os vegetais facilitam o trabalho do sistema digestivo — que está sobrecarregado com o álcool. Além disso, alimentos saudáveis ajudam a repor vitaminas eliminadas pela urina. O recomendado é comer cinco porções de frutas e vegetais por dia.
Para potencializar a hidratação, vale ingerir água de coco, que é um isotônico natural que contribui para a ingestão de minerais.
Melhor do que tentar curar a ressaca no dia seguinte é evitá-la. A primeira dica é não beber de barriga vazia. A absorção de álcool geralmente é diminuída e retardada com o estômago cheio — o que também reduz as chances de você consumir mais álcool do que deveria.
Outra forma de reduzir os riscos de ressaca é intercalar uma bebida alcoólica com um copo de água. Isso ajuda o corpo a se manter hidratado mesmo com o álcool provocando várias idas ao banheiro para urinar.
Evite também misturar diversos tipos de bebidas alcoólicas, pois diferentes porcentagens de álcool podem fazê-lo perder a noção do quanto bebeu e acabar estimulando um consumo maior que o esperado.
O Hospital Sírio Libanês foi condenado em segunda instância a pagar indenização por danos materiais e morais no valor de R$ 969,6 mil aos pais de um bebê de um ano de idade que morreu na instituição, em abril de 2018, por erro médico. A criança havia sido diagnosticada com doença crônica, de origem genética, chamada “Doença Granulomatosa Crônica”, um distúrbio de imonoeficiência, e seria mantida a um transplante de medula óssea, único tratamento indicado.
Segundo o processo judicial, ao chegar ao hospital o estado de saúde do menino era excelente e ele foi submetido a diversos exames. Os resultados indicavam que não havia qualquer outro problema de saúde fora de uma doença de base. Ele foi então submetido a quimioterapia, cujo objetivo era destruir a medula óssea doente para abrir espaço para a entrada nova, além de evitar rejeitar.
As sessões de quimioterapia duravam oito dias, mas já no primeiro dia do procedimento o bebê passou a sentir dores abdominais e teve vômitos. De acordo com o prontuário, a médica responsável foi acionada às 20h15m, às 21h50m, às 23h30 e 1h45m devido à piora dos sinais clínicos do paciente como dores, vômitos e gemidos. Foi prescrito inicialmente dipirona e, no último chamado, morfina.
Durante seis horas, porém, período em que a criança sofreu com fortes dores, a orientação dos médicos teria sido dada para a equipe de enfermagem apenas por telefone e ela não foi examinada por nenhum médico. A médica responsável pelo caso só teria se deslocado para o hospital quando houve parada cardiorrespiratória.
Segundo descrito no processo, o bebê se contorcia de dor e estava com o abdômen distendido e rígido. Às 02h52 a mãe solicitou aos prantos avaliação médica presencial, já que a criança estava com choro mais fraco, palizez intensa e rush no tronco e dorso. Uma enfermeira se prontificou a chamar o médico plantonista da UTI pediátrica, mas não houve tempo. Um minuto depois o bebê sofreu a primeira parada cardiorrespiratória, revertida pela equipe médica intensivista. Às 3h55h teria ocorrido uma segunda parada e ele foi novamente reanimado.
Mesmo assim, baixado no leito à espera de vaga na UTI e foi transferida apenas às 5h18, quando foi solicitada ultrassonografia de abdômen e avaliação da cirurgia pediátrica. A médica responsável teria chegado, mas não há informação sobre a hora exata em que ela compareceu ao hospital.
O bebê teve ainda uma terceira parada cardiorrespiratória e sangramento pela boca, sendo reanimado mais uma vez, mas faleceu às 7h07
“É estarrecedora a conduta da médica diante dos sintomas apresentados pelo menor, principalmente considerando que o procedimento pelo qual a criança estava sendo atendida era delicada, bem como o fato de que a doença de base, por si só, já aumentava as chances de dano intestinal “, afirmou a desembargadora Hertha Oliveira, relatora do processo.
Na avaliação da Justiça, a indicação de opióide (morfina) para um paciente com dor abdominal aguda, sem histórico de dor anterior, sem submeter a um exame físico e aventar possibilidades diagnósticas compatíveis, não é com a boa prática da medicina.”
No relatório, a desembargadora afirma que a descrição do quadro durante as seis horas de sofrimento da criança “é de partir o coração”.
horas de tortura Na sentença de primeira instância, proferida em 2022, a juíza Thania Cardin afirmou que os pais suportaram um quadro de dor inigualável: “A ninguém se deseja assistir ao sofrimento do filho. Incontáveis são os adjetivos para o que experienciaram os pais durante tais horas de tortura”.
Segundo documento de perícia examinado ao processo, a doença do bebê não causa dores, o que ocorre logo após a inflamação ou infecção intestinal. De acordo com o Serviço de Verificação de Óbito, a criança teve uma síndrome hemorrágica devido a uma perfuração no intestino grosso.
Os pais foram à Justiça e acusaram dois médicos e o hospital de negligência, imprudência e imperícia, por deixarem de prestar atenção, atendimento e socorro em tempo hábil. O hospital e os médicos contestaram e alegaram que uma criança morreu em decorrência da grave doença crônica que sofria e que, nos momentos que antecederam a morte, agiram com “escorreita prestação de serviços” e o paciente foi assistido por médicos e pela equipe de enfermagem do hospital o tempo todo.
O hospital argumentou ainda que, conforme autorizado pelo Conselho Federal de medicina, a equipe médica atende os pacientes no período diurno e fica disponível por telefone à noite, retornando se necessário. No período noturno os pacientes têm atendimento da equipe multidisciplinar, que aciona os médicos caso necessário.
O Sírio-Libanês afirmou ainda no processo que os pais foram alertados sobre os riscos do procedimento e de que não haveria garantia de sucesso e que o médico responsável ficou disponível em tempo integral por telefone.
Embora o caso tenha ocorrido em 2018, entre as alegações que constam no processo está a permissão para o exercício da telemedicina, que foi adotado a partir da pandemia de Covid-19, em 2020.
Os médicos argumentaram que a aplicação do mesmo quimioterápico foi feita 1.517 vezes desde 2014 em 125 pacientes com o mesmo protocolo adotado para o bebê e que não havia, até então, nenhuma morte. Para eles, a perícia teve compreensão equivocada dos procedimentos médicos e conduta ocorrida “dentro da normalidade de tratamento”. Ressaltam ainda que a reclamação sobre o mesmo caso, apresentada ao Conselho Regional de Medicina (Cremesp), foi arquivada.
Para a Justiça, porém, devido ao quadro de dor e enfermidade grave, era necessária visita médica presencial e negligência, caracterizando que foi perdida a chance de evitar a morte do bebê.
“Houve perda de uma chance, de ser atendido enquanto existisse possibilidade de sobrevida”, diz a Justiça, afirmando que se fosse identificado a tempo a perfuração do intestino haveria possibilidade de cirurgia de emergência ou tentativa de socorro.
Em nota, o Hospital Sírio-Libanês afirmou que “expressa votos de pesar e se solidariza com a família de Pedro Assis Cândido. Uma vez que o caso segue tramitando na Justiça, em respeito a todos os envolvidos e ao rito processual, o hospital não comentará sobre seu andamento”.
A revista britânica “The Economist” publicou reportagem sobre o Brasil nesta quarta-feira (2), ressaltando o sentimento mais otimista de investidores internacionais com o país.
O texto afirma que o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou desconfianças de que o governo pudesse trilhar um caminho de recessão provocada por desajuste fiscal, como a última passagem do partido pelo poder, no governo de Dilma Rousseff (PT).
A revista destaca que a economia global reúne circunstâncias favoráveis ao Brasil, mas também menciona medidas de ajuste promovidas pelo governo e ressalta o papel de Fernando Haddad, um “eficiente ministro da Fazenda”.
“Muitos economistas creditam a Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, grande parte do otimismo. Ele está por trás das duas grandes reformas que poderiam colocar o Brasil em uma base mais estável”, diz a Economist.
Em específico, a revista cita a reforma tributária e o arcabouço fiscal, ambas medidas em tramitação no Congresso, mas com grandes chances de aprovação ainda este ano.
“Mesmo aqueles que são céticos pensam que a dívida acabará ficando sob controle”, diz a Economist. “No entanto, o otimismo deve ser moderado. Para começar, o sucesso da reforma tributária e do quadro fiscal não está garantido. Os detalhes da reforma tributária ainda não foram definidos. Ou seja, ainda não está claro qual será a nova alíquota do IVA, nem quantos setores terão alíquota reduzida ou isenção dela”, prossegue o texto.
Em linha mais cética, a Economist lembra que Lula aumentou os gastos públicos em seus primeiros 100 dias, com um reajuste de políticas sociais. E preocupa-se também com o patrocínio do presidente a um subsídio aos fabricantes de carros, caminhões e ônibus, com o programa de descontos do carro zero.
“A história adverte contra o excesso de entusiasmo. O Brasil tem um enorme potencial, mas tem consistentemente ficado abaixo do esperado”, diz o texto.
“O cenário global e as proezas de Haddad estão aumentando o otimismo dos investidores agora. Mas será necessária uma boa política consistente para reverter a tendência de longo prazo do Brasil”. Cenário mais amplo Dentre os fatores externos, a Economist afirma que o aperto monetário em economias desenvolvidas, como os Estados Unidos, fez investidores prestarem mais atenção em economias emergentes.
Nesse contexto, o Brasil se destacou desde o ano passado — ainda sob governo de Jair Bolsonaro — na captação de recursos de investidores e foi o 5º país do mundo com mais Investimento Estrangeiro Direto (IED). A cifra chegou a US$ 91 bilhões em 2022, o dobro do que foi recebido em 2021.
“O salto ocorreu apesar do fato de que as entradas globais de IED em 2022 terem caído 12% em comparação com 2021”, diz a revista.
Já neste ano, a revista lembra que a restrição de venda de grãos, ainda por conta da guerra na Ucrânia, favoreceu os exportadores brasileiros e criou um impulso do PIB do 1º trimestre, com crescimento do agronegócio e da venda de soja.
A Economist também cita como fundamental para a melhora de percepção de investidores a independência do Banco Central.
A revista ressalta o confronto permanente comprado por Lula contra o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, acusando-o de manter o país com juros demasiadamente altos. Mas a Economist diz que, aparentemente, a política monetária apertada “compensou”, já que a inflação caiu de 12% em abril de 2022 para cerca de 3,2% hoje, com perspectiva de fechar o ano perto dos 5%.
Por fim, a revista diz que o Brasil pode se beneficiar nos próximos anos de seu potencial de produção de energia limpa e a possibilidade de desfecho de um acordo de anos com a União Europeia.
Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (4) policiais da delegacia de Polícia de Currais Novos foram cumprir um mandado de prisão contra um suspeito de ter participado de um homicídio ocorrido no Pavilhão de Sant’Ana, a equipe foi recebida a tiros, durante o confronto, o homem identificado por Juarez Rodrigues, 18 anos (Júnior de pinto) foi alvejado e socorrido para o hospital dando entrada na emergência sem vida.
A ocorrência foi na rua Flávio Adriano, o delegado Dr. Paulo estava no comando da equipe.
Segunda (02/08) na 1ª Sessão Ordinária do mês de agosto, o vereador Iranilson Medeiros fez reivindicações buscando melhorias para os taxistas de nossa cidade. Nas suas Indicações, o vereador Iranilson Medeiros solicitou ao Prefeito Municipal Odon Junior e ao Secretário Municipal de Infra estrutura e serviços urbanos, a Instalação de uma cobertura na praça de taxi na feira livre do nosso município, também solicitou uma cobertura na praça de taxi do hospital regional Dr. Mariano Coelho e uma cobertura na praça de taxi no terminal Rodoviário Elísio Galvão Filho. “Os taxistas da nossa cidade , merecem ser tratados com respeito e mais conforto , porque são profissionais essenciais para o desenvolvimento da nossa cidade ” Disse o Vereador Iranilson Medeiros..
O Colégio Camilo Toscano de Currais Novos, foi campeão do Juverns, vencendo o Colégio CEI de Natal por 3 sets a 1. A equipe campeã agora , irá disputar a fase nacional em São Paulo na cidade de Ribeirão Preto. Parabéns CCT, Parabéns Currais Novos.
Na última quarta (02), o advogado e produtor cultural Fahad Mohammed, anunciou o retorno do Currais Rock em 2023 através das redes sociais do evento que não acontece desde 2018, quando teve sua última edição.
No vídeo, Fahad afirma que reuniões já estão em andamento e que o evento esse ano terá muitas novidades, prometendo um retorno em grande estilo.
A primeira edição do Currais Rock aconteceu em 2012 e reuniu bandas locais que fizeram história no início dos anos 2000, movimentando a cena do rock n’ roll na cidade.
Já a última edição, em 2018, marcou o retorno do evento à Praça Tetê Salustino, após duas edições em uma casa de eventos.
A promessa de um retorno com novidades em 2023 movimentou as redes sociais e atiçou a curiosidade do público nos últimos dias.
Rede Mulher de Valor e CDL Currais Novos estarão realizando um encontro para as mulheres associadas a CDL, lembrando que se o associado for um homem e a esposa atuar na empresa ela é igualmente associada e convidada a participar desse momento.
Para confirmar a inscrição deve-se preencher o formulário no link