O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma crítica ao Partido dos Trabalhadores durante discurso na Conferência Eleitoral de 2024, organizada pela sigla, na noite desta sexta-feira (8/12). O chefe do Executivo destacou a perda de credibilidade do PT em meio aos eleitores, o que refletiu no baixo número de parlamentares petistas eleitos no pleito de 2022.
No discurso, Lula fez uma provocação aos candidatos às eleições municipais do próximo ano e questionou se o partido está “falando aquilo que o povo quer ouvir”. “Será que estamos convencendo o povo brasileiro das nossas verdades?”, disse o presidente.
Lula defendeu que os colegas de partido busquem uma aproximação com o povo e com grupos que deixaram de se identificar com o discurso da sigla. O presidente pediu que os candidatos de 2024 busquem estabelecer um diálogo com os evangélicos e com o agronegócio. “Nós precisamos aprender a construir um discurso para falar com essa gente”, declarou.
O presidente ainda defendeu que o PT “volte a ser o que era no passado” para recuperar a “credibilidade”. Lula falou que os candidatos precisam retomar o trabalho de base, com um contato mais direto com o eleitorado, nas ruas. A gente tem condições de ter candidato a prefeito, não precisa ser em condições de ganhar, porque uma candidatura não é importante só quando se ganha, pode perder e você construir a base para vitória no ano seguinte”, afirmou.
“É preciso que a gente tenha coragem de escolher o melhor (candidato), não poder ser as briguinhas internas do partido, a gente tem que escolher o melhor, o melhor que vai defender o partido, o melhor que vai defender as pautas do governo”, aconselhou. Para Lula, as eleições de 2024 servirão “para a gente aprender a discutir nas cidades” e abrir caminho para o pleito de 2026.
O evento organizado pelo PT foi realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, e reuniu deputados federais e estaduais membros da sigla, ministros, apoiadores e militantes. A Conferência marcou o início da campanha para as eleições municipais.
O grupo chinês Brasil CRT, com sede em Minas Gerais, assinou nesta segunda-feira (11), um protocolo de intenções para construção do Porto de Águas Profundas e da Nova Cidade de Mataraca, no Litoral Norte da Paraíba. O volume de investimentos, em parceria com investidores internacionais, deve chegar a R$ 9 trilhões.
O protocolo de intenções foi assinado durante solenidade no município, após três anos de entendimento entre o prefeito Egberto Madruga (PSB) e proprietários de terras, entre eles a Usina Vale Verde. Nesta terça-feira (12), eles terão em audiência com o governador João Azevedo (12), para tratativas.
A implantação do Porto e a Cidade Planejada vai ocupar uma área de 1 milhão e 100 mil m2 (11 mil hectares).
A região de Mataraca foi escolhida após estudos feitos em outras três áreas da Paraíba: Baía da Traição, Lucena e Pitimbu. A região de Mataraca foi a que apresentou as melhores características marinhas, como profundidade mais perto da costa, de relevo e potencial logístico.
Porto e Cidade de Mataraca No evento, empresários chineses afirmaram que o Porto e a Cidade deve abrigar um população de 250 mil habitantes, mas pode receber 1 milhão de turistas ao mesmo tempo.
A intenção da Brasil CRT é construir o porto de Mataraca em uma praia localizada entre a praia da Barra do Camaratuba e praia do Guaju. Ele deverá ser edificado no estilo ‘offshore’ ou seja ‘extra margem’ e não diretamente ligado à Terra. No Nordeste, um exemplo é o porto de Pecém no Ceará.
Já a cidade internacional de Mataraca contará com unidades residenciais, comerciais, industriais, serviços, lazer, universidades, colégios, porto, hospitais, estádio, ginásios, prédios públicos, clinicas, comércios, shopping, indústrias, meio transportes modernos, metrô, agricultura, dentre outros benefícios que vai ajudar no crescimento a região do litoral norte e o Estado da Paraíba.
A previsão é que a obra possa gerar mais de 100 mil empregos diretos e indiretos, no período de construção, e o Porto e a Cidade quando entrar em funcionamento será impossível mensurar o número de pessoas trabalhando.
O Grupo que está à frente do projeto tem expertise em construção de Cidades Inteligentes tendo participado de construções de Cidades como Dubai, Catar, Singapura, Egito entre outras e pretende implantar a mesma tipologia de negócios noutros estados.
Brasv?lia (DF), 11/12/2023, O padre Jv?lio Lancellotti, discursa durante o lanvßamento do Plano Ruas Visv?veis – Pelo direito ao futuro da populavßv£o em situavßv£o de rua, no Palv°cio do Planalto. A iniciativa faz parte da celebravßv£o dos 75 anos da Declaravßv£o Universal dos Direitos Humanos e do Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorados ontem (10) em todo o mundo. Foto: Jose Cruz/Agvncia Brasil
A lei que protege as pessoas em situação de rua da chamada ‘arquitetura hostil’ das ruas é um passo importante para resgatar a dignidade dos sem-teto, mas está longe de representar o fim dos conflitos pelos espaços públicos das grandes cidades. Essa é a visão do padre Júlio Lancellotti, que empresta seu nome à nova lei por ser um histórico defensor dos direitos humanos, em especial da população de rua de São Paulo.
“O conflito vai continuar por causa da questão dos interesses financeiros e da especulação imobiliária. O ódio ainda é muito forte. A população de rua aumentou muito. E as respostas diante desse aumento ainda são muito fracas. Damos passos, mas é um longo processo. A caminhada é longa”, disse ao Estadão o coordenador da Pastoral do Povo de Rua e pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo, na Mooca.
O decreto que regulamenta a Lei Padre Júlio Lancellotti foi assinado nesta segunda-feira, 11, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. A regra veda o uso de materiais, estruturas e técnicas construtivas hostis nos espaços livres de uso público que tenham como objetivo afastar pessoas em situação de rua.
Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) havia vetado a lei, sob argumento de que a expressão “técnicas construtivas hostis” poderia gerar insegurança jurídica, por se tratar de terminologia “em processo de consolidação para inserção no ordenamento jurídico”. O Congresso derrubou o veto.
Mesmo reconhecendo os desafios, o padre destaca a importância do novo instrumento legal. “A regulamentação é um passo dado no sentido de acionarmos a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Poder Executivo. Agora existe uma regulamentação com balizas claras de como deve ser combatida e até removida a arquitetura hostil, que sinaliza a ausência de humanização da população em situação de rua”, diz o líder religioso de 72 anos.
A regulamentação ocorreu durante o lançamento do Plano Nacional Ruas Visíveis pelo governo federal, que terá verba de R$ 982 milhões. “É um passo histórico na conquista da dignidade roubada dessa população”, completou o padre.
Em agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou que o governo federal elaborasse um Plano de Ação e Monitoramento para a Efetiva Implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua. Segundo o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, o novo plano sendo desenvolvido pelo governo federal desde antes da determinação do STF.
Lancellotti é conhecido há décadas por seu trabalho de assistência a pessoas em situação de rua. Nas redes sociais, ele denuncia casos de violência policial e de construções que restringem o uso do espaço público.
Em 2021, sua imagem tentando quebrar pedras instaladas pela Prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto viralizou nas redes sociais. No mesmo ano, o papa Francisco também denunciou a chamada “arquitetura hostil” contra os mais pobres.
As temperaturas amenas nos últimos dias estão com os dias contados. Isso porque, a partir desta quinta-feira (14), uma nova onda de calor deve atuar sobre o Brasil, período que coincide com o fim da primavera. Segundo o Climatempo, as temperaturas devem ficar de 3ºC a 5ºC mais quentes que o padrão em boa parte do país.
Uma onda de calor se caracteriza por uma sequência de dias ou até semanas em que as temperaturas de uma semana ficam acima da média do considerado normal para determinada época.
As ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica. As temperaturas acima da média devem persistir até o dia 20 de dezembro.
Na maior parte do país, a temperatura ficará de 3ºC a 5ºC mais quentes. Numa área composta por oito estados mais o Distrito Federal, o calor de 5ºC acima do padrão será por mais dias consecutivos.
Há um ano sem nenhum caso novo de sarampo diagnosticado, o Brasil deve recuperar, nos próximos meses, o certificado de eliminação da doença. A afirmação foi feita pelo diretor da Organização Pan-Americana de Saúde, Jarbas Barbosa. O país recebeu certificado de eliminação do sarampo em 2016 da Organização Mundial da Saúde, mas acabou perdendo, devido a um surto da doença, explica Jarbas Barbosa.
“Graças às vacinas nós conseguimos eliminar doenças e nisso as Américas têm tido um papel de liderança importante no mundo. Tivemos a primeira região do mundo a ter o Certificado Regional de Eliminação do Sarampo, que está suspenso desde 2018, porque tivemos um surto no Brasil e um surto na Venezuela. O surto na Venezuela já foi controlado, o Brasil já se encontra há um ano sem nenhum caso novo diagnosticado, o que nos permite também ter uma esperança muito grande de que nos próximos meses a comissão de verificação possa certificar novamente o Brasil e nós voltemos a ter o status de região livre do sarampo.”
O sarampo pode ser evitado com a imunização da população. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que, desde 2016, o Brasil enfrenta o fenômeno da hesitação vacinal, com campanhas de desinformação que fazem com que a população deixe de buscar a imunização e a cobertura vacinal caia. A ministra destaca o trabalho que tem sido realizado junto a sociedade no combate às notícias falsas.
“Nós instituímos essa plataforma, Saúde Com Ciência, como uma estratégia de governo interministerial para poder esclarecer a população e também identificar práticas criminosas, de desinformação, de disseminação de notícias falsas e que, portanto, fere o princípio também da democracia que é a proteção coletiva, que é o direito de todos à saúde.”
Segundo Jarbas Barbosa, também é preciso adotar outras medidas para ampliar o alcance da vacinação, como sensibilizar os profissionais de saúde, monitorar as coberturas vacinais e ampliar a oferta em alguns lugares, identificando as barreiras da vacinação.
“Eu creio que iniciativas cada vez mais precisam ser feitas para que nós possamos identificar bairro por bairro, trabalhar não com a média de cobertura de uma cidade, a média de cobertura da cidade do Rio de Janeiro não nos conta nada. Porque a média pode ser adequada, mas nós temos em várias áreas do Rio de Janeiro uma cobertura muito baixa. Então ter novos sistemas de informação, analisar os dados e identificar as barreiras e adotar estratégias para superar essas barreiras também, eu creio, que fazem parte desse processo de fortalecimento da vacinação.”
A tecnologia deveria tornar nossas vidas mais fáceis. Afinal, os smartphones oferecem uma janela para o mundo do tamanho da palma da mão, permitindo-nos fazer quase tudo com um toque na tela. As casas inteligentes cuidam delas mesmas, e as reuniões virtuais significam que, para muitos, o tempo gasto no deslocamento é coisa do passado.
Portanto, deveríamos ter mais tempo livre. Tempo que agora é gasto dormindo, relaxando ou simplesmente não fazendo nada – certo?
Se a ideia de que você tem mais tempo do que nunca te faz engasgar com o café, você não está sozinho ou sozinha. Há cada vez mais evidências de que, embora a tecnologia digital possa nos ajudar a economizar algum tempo, acabamos utilizando esse tempo para fazer cada vez mais coisas.
Recentemente entrevistamos 300 indivíduos na Europa para entender o uso que fazem dos dispositivos digitais no dia a dia. A pesquisa mostrou que as pessoas desejam evitar períodos vazios em suas vidas e, por isso, preenchem esses períodos realizando tarefas, algumas que não seriam possíveis sem a tecnologia.
Seja esperando o ônibus, acordando de manhã ou deitados na cama à noite, nossos participantes relataram que o tempo que antes estava “vazio” agora era preenchido com aplicativos de treinamento cerebral, criando listas de coisas a fazer ou experimentar com base no feed de redes sociais, e questões administrativas da vida.
Parece que os momentos tranquilos, de observar pessoas, imaginar e sonhar acordado estão agora repletos de atividades relacionadas à tecnologia.
O crescimento das tarefas digitais está acontecendo, em parte, porque a tecnologia parece estar mudando a nossa percepção sobre para que serve o tempo livre. Para muitas pessoas, já não basta simplesmente jantar, ver televisão ou talvez fazer uma aula de ginástica.
Em vez disso, numa tentativa de evitar perder tempo, essas atividades são realizadas enquanto navega-se na web em busca dos ingredientes para uma vida mais perfeita e tentando desenvolver um sentimento de realização.
À primeira vista, algumas dessas tarefas podem parecer exemplos de como a tecnologia nos poupa tempo. Em teoria, o banco online deveria significar que tenho mais tempo porque não preciso mais ir ao banco na hora do almoço. No entanto, nossa pesquisa sugere que não é o caso. A tecnologia está contribuindo para uma forma de vida mais densa.
As mídias sociais podem, às vezes, inspirar, motivar ou relaxar as pessoas. Mas a nossa pesquisa sugere que as pessoas muitas vezes sentem culpa, vergonha e arrependimento depois de preencherem o seu tempo livre com atividades online. Isso ocorre porque elas consideram as atividades online menos autênticas e valiosas do que as atividades do mundo real.
Parece que as pessoas ainda consideram mais válido fazer uma caminhada ou estar com os amigos do que estar online.
Talvez, se desligarmos um pouco mais o telefone, teremos tempo para realmente preparar aquelas receitas que assistimos online.
Por que a tecnologia está criando mais trabalho? Acredita-se também que as mudanças dos padrões de trabalho também estão tornando-o mais intenso. O trabalho de casa e híbrido, possibilitado pela tecnologia de videoconferência, confundiu as fronteiras entre o tempo de trabalho e o tempo pessoal. Agora que o escritório está no quarto de hóspedes é muito fácil pensar “depois de colocar as crianças na cama, só vou entrar no escritório e finalizar tudo”.
As tecnologias digitais estão acelerando o ritmo de vida. Veja o exemplo de emails e reuniões online. Antes de existirem, tínhamos que esperar respostas a mensagens de voz e cartas, ou viajar para falar uns com os outros. Em vez disso, agora temos reuniões on-line consecutivas, às vezes sem nem tempo suficiente entre elas para ir ao banheiro.
E o e-mail cria um crescimento exponencial nas comunicações, o que significa mais trabalho para ler e responder a tudo. Tecnologia mal concebida também pode forçar-nos a trabalhar mais devido à ineficiência que gera. Todos nós já passamos por isso, inserindo informações no sistema A apenas para mais tarde saber que, como os sistemas A e B não se comunicam, teremos que inserir tudo duas vezes.
Ao fazer mais, podemos acabar conseguindo menos e nos sentindo pior. À medida que o tempo fica mais pressionado, o estresse, a exaustão e o esgotamento aumentam, resultando em mais ausências no trabalho.
Como desacelerar e recuperar nosso tempo? Recuperar o tempo “economizado” pela tecnologia pode exigir uma mudança na forma como dividimos o tempo. Para nos libertarmos do hábito de preencher o tempo com cada vez mais tarefas, devemos primeiro aceitar que às vezes é ok fazer pouco ou nada.
No ambiente de trabalho, empregadores e empregados precisam criar ambientes em que a desconexão seja a norma e não a exceção. Isto significa ter expectativas realistas sobre o que pode e deve ser alcançado num dia normal de trabalho.
Mas pode ser que o desenvolvimento de legislação que estabeleça o direito de se desconectar seja a única forma de garantir que a tecnologia deixe de dominar o nosso tempo. Vários países europeus, como a França e a Itália, já têm legislação garantindo o direito à desconexão.
Ela especifica que os funcionários não têm obrigação de estarem contactáveis fora do horário de trabalho e que têm o direito de recusar levar trabalho digital para casa.
Também é possível que a própria tecnologia seja a chave para recuperar o nosso tempo. Imagine se, em vez de dizer para você se levantar e se movimentar (mais uma tarefa), seu relógio inteligente lhe dissesse para parar de trabalhar porque você já completou o horário contratado. Talvez quando a tecnologia começar a nos dizer para fazermos menos, finalmente recuperaremos o tempo.
*Ruth Ogden é professora de Psicologia do Tempo na Universidade de Liverpool John Moores (Reino Unido), Joanna Witowska é professora assistente de Psicologia na Universidade Maria Grzegorzewska (Polônia), e Vanda ?ernohorská é pesquisadora de pós-doutorado na Academia Tcheca de Ciências.
Repórter Seridó – Major Mycael Campos, comandante do 13º BPM determinou a deflagração da operação “SATURAÇÃO” em Currais Novos por tempo indeterminado, de acordo com o comandante um mandado de prisão foi cumprido em desfavor de um homem com condenação por roubo.
Várias viaturas foram vistas pelos bairros e centro da cidade com foco em todo o comércio, a ação já reflete em satisfação.
Mil crianças de Currais Novos farão parte de mais uma edição do Natal da Praça da Fé Monsenhor Paulo Herôncio. O evento vai ser realizado no próximo dia 22 e terá uma série de atividades para a criançada numa ação que tem, mais uma vez, patrocínio do empresário Sérgio Dantas.
Devoto do Monsenhor Paulo Herôncio, o empresário conta com apoio de parceiros como a Paróquia de Sant’Ana, Rádio Currais Novos FM, e Sidys TV. Entre as ações, a criançada terá uma tarde de brincadeiras, com guloseimas e um momento com o papai noel, que trará presentes para as mil crianças inscritas.
As inscrições, inclusive, estão sendo feitas na Rádio Currais Novos, no centro do município, até dia 20 de dezembro, em horário comercial.
“O Natal é isso: fazer o bem. Tenho certeza que o Monsenhor Paulo Herôncio está muito feliz com tudo que vem acontecendo em torno da sua memória”, afirma Sérgio.
Agentes do mercado financeiro aumentaram a projeção de crescimento da economia brasileira para 2023. Neste momento, a estimativa é de uma alta de 2,92%. Os dados são do Boletim Focus, que reúne a opinião de analistas do mercado e é publicado pelo BC (Banco Central), nesta segunda-feira (11).
Na semana passada, a expansão projetada era de 2,84%. Essa revisão ocorreu após a divulgação na última quarta-feira (6) do PIB (Produto Interno Bruto, que mede o tamanho da economia de um país) do terceiro semestre (julho a setembro) deste ano.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a economia brasileira perdeu ritmo e cresceu 0,1% no período. Porém, o indicador veio acima do esperado, já que o mercado imaginava uma queda próxima dos 0,3%. Vale lembrar que o instituto costuma revisar seus próprios dados em divulgações seguintes.
Por sua vez, após a divulgação, o governo Lula tem uma expectativa maior de expansão. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou em “mais de 3% de crescimento”.
“O PIB surpreendeu positivamente. Ele cresceu, e o mercado estava esperando uma retração. Tivemos um PIB positivo, mas fraco. Com os cortes nas taxas de juros, nós esperamos que nós fechemos o PIB em mais de 3% de crescimento e esperamos um crescimento na faixa de 2,5% no ano que vem”, disse o chefe da pasta.
Inflação recua Além disso, o relatório do BC também apurou queda na projeção de inflação ao final deste ano, com alta de 4,51%. Na semana anterior, a estimativa era de 4,54%.
Caso esse número se concretize, o indicador ficará dentro do nível perseguido pelo governo. Para 2023, o centro da meta é de 3,5%, mas há margem de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo (intervalo de 1,75% para 4,75%).
Futuro não é promissor Para o C6 Bank, “o quarto trimestre também deve registrar uma desaceleração do crescimento e o PIB deve encerrar 2023 em 3%, com leve viés de baixa”.
“Já em 2024, a queda da Selic [taxa básica de juros da economia brasileira], que se iniciou em agosto deste ano, deve voltar a dar um estímulo à economia e contribuir para um PIB de 1,5%”, completa o banco.
Economistas de diferentes correntes teóricas têm, no mínimo, dúvidas se esse cenário positivo se repetirá no ano que vem. “Em 2024, até pelo efeito base de comparação com 2023, o crescimento deverá ser menor”, acredita Felipe Salto, economista-chefe da Warren Renascença.
Os especialistas ouvidos pelo R7 concordam que “todo mundo” errou nas previsões para este ano. Por exemplo, Leo Siqueira, doutorando em economia e deputado estadual paulista (Novo), lembra que o Focus indicava crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que mede o tamanho da economia de um país, de 0,8%.
O parlamentar e o professor de economia da Unifesp e doutor em economia do desenvolvimento pela FEA-USP André Roncaglia ressaltam que o indicador anual até aqui foi puxado pelo desempenho surpreendente do agronegócio no primeiro semestre, quando o setor registrou crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período anterior.
“Esse crescimento não vai se repetir no ano que vem, porque uma parte importante desse crescimento veio pela consequência da seca na Argentina. O Brasil acabou ocupando uma parte do mercado de exportações argentinas, que tiveram uma pancada forte. Então, imagino que, no ano que vem, a história do setor externo não vai ser tão pujante quanto a desse ano”, explica Roncaglia.
Nesta segunda-feira, 11, a Escola Estadual de Tempo Integral Capitão Mor Galvão, recebeu uma grata surpresa para a direção e seus estudantes, a notícia que eles ganharão uma nova SALA DE JOGOS na Escola.
Um feito que será possível através da iniciativa do Vereador Daniel Bezerra, que mais uma vez por meio de projetos elaborados por seu gabinete, irá contemplar com uma Sala de Jogos completa, reformada e climatizada para os estudantes da Escola centenária de Currais Novos, Capitão Mor Galvão.
“Um certo dia o diretor da Escola, Jhonekine, nos procurou querendo que incluísse-mos o Capitão Mor Galvão em projetos que realizamos através do nosso mandato. Na ocasião ele nos mostrou a necessidade de uma sala de jogos, por se tratar de uma Escola de tempo integral, nos momentos de lazer os alunos não ter muito o que se intrerterem. Hoje voltamos à Escola no dia da abertura dos jogos internos, aproveitamos a oportunidade e levamos a notícia surpresa que eles foram contemplados com a nova SALA DE JOGOS para os estudantes. No momento do anúncio foi uma verdadeira alegria para eles em saber que terão esse ambiente na Escola, e também para nós, em podermos contribuir com esse feito.” Relatou ao nosso Portal, o Vereador Daniel.
Os recursos para a reforma da sala, equipamentos e jogos, serão através do Edital do ITAÚ SOCIAL 2023, que escolheu o Projeto encabeçado pela Associação Desportiva e Cultural ESCOLINHA DO NINHA, mas que irá atender várias instituições, dentre elas, Escolas do nosso Município. A elaboração do Projeto selecionado, foi feito pelo Escritório de Maria José e Gleyca, contratadas pelo Vereador Daniel Bezerra e que também contou com a colaboração de sua equipe de Gabinete.
Será uma SALA DE JOGOS totalmente reformada, com pintura personalizada, ar condicionado, porta de vidro e vários jogos, dentre eles: Tênis de Mesa, Pimbolim, Futebol de Botão, Tabuleiros de xadrez, dama, gamão, Vídeo Game, TV de LED, Badminton, Jogos Educativos, Bolas de Futsal, de Handebol, de Vôlei, de Basquete e de Futebol de Campo.
O excesso de telas na infância pode ter impactos a longo prazo, aumentando o risco de desenvolver síndrome metabólica — um conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e diabetes — na vida adulta. O alerta é de um estudo feito por cientistas neozelandeses que acaba de ser publicado no periódico científico Pediatrics.
Os pesquisadores concluíram que quanto maior o número de horas diante da TV na juventude – independentemente do tempo que costumavam ver televisão na idade adulta – maior o risco de desenvolver síndrome metabólica, avaliada a partir de alterações na pressão arterial, glicemia, altas taxas de triglicérides, colesterol e excesso de circunferência abdominal.
Os comportamentos sedentários estão associados à obesidade e ao condicionamento físico ruim, mas, segundo os autores, faltavam estudos de seguimento por um longo período. Para suprir essa lacuna, eles acompanharam um grupo de quase mil voluntários nascidos entre 1972 e 1973 até completarem 45 anos.
Durante uma década, dos cinco aos 15 anos, eles e seus pais responderam periodicamente a questionários sobre a quantidade de horas que assistiam TV por dia, o tempo dedicado à prática de atividade física, o status socioeconômico, entre outras informações. Posteriormente, repetiram a enquete aos 32 anos de idade.
Os que assistiam mais de três horas diárias eram mais propensos a ter a síndrome. Essa diferença persistiu mesmo após ajustar dados sobre atividade física.
“Embora reconheçam que não há como estabelecer uma relação de causa e efeito, os pesquisadores sugerem que há um período sensível na vida com consequências no futuro.
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“Não existe uma clareza de causa e consequência direta, pois isso pode ter acontecido por questões comportamentais associadas ao hábito de ver televisão, como sedentarismo, alimentação de pior qualidade, exposição a mais tempo de propaganda, menos contato com outras crianças e exposição à luz natural”, diz a pediatra Debora Kalman, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Mas estamos aprendendo que existe uma memória metabólica que permanece para a vida adulta”, completa.
Má alimentação diante das telas Segundo o artigo, comportamentos sedentários estão relacionados a uma maior ingestão energética, consumo de alimentos calóricos e bebidas açucaradas.
“Tudo isso favorece o aumento de obesidade, que pode provocar uma mudança na taxa metabólica basal e na distribuição de gordura corporal levando a uma reprogramação metabólica que pode persistir na vida adulta”, diz a especialista.
As crianças acompanhadas no estudo não tinham tantas telas à disposição na sua infância como hoje, o que pode potencializar o comportamento sedentário na geração atual. “O tempo de telas de dispositivos móveis são gigantes na população brasileira e já temos estudos associando o tempo a excesso de peso, sedentarismo e doenças mentais ainda na infância e em crianças cada vez mais novas.”
Quanto tempo uma criança pode ficar nas telas? A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as sociedades de pediatria recomendam limitar o uso desses equipamentos. As recomendações sinalizam o tempo máximo, e não o tempo indicado. Sempre que possível, as telas devem ser trocadas por atividades com interação com outras pessoas, atividades esportivas e ao ar livre.
Antes dos 2 anos: zero Dos dois aos cinco anos: máximo 1 hora por dia e sempre com supervisão Dos seis aos dez anos: máximo de 1 a 2 horas por dia, sempre com supervisão Entre 11 e 18 anos: máximo de 2 a 3 horas por dia, considerando telas e videogames, e sempre com supervisão. Os pais não devem permitir que o adolescente passe a madrugada jogando.
Após todas as formalidades de posse como novo presidente da Argentina, Javier Milei começou a colocar em práticas promessas feitas durante a campanha. E assinou o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU). Entre as medidas, revogou regra do aliado Mauricio Macri proibindo a nomeação de parentes diretos a cargos públicos. A modificação se dá para que a irmã do novo presidente, Karina Milei, assuma o cargo de Secretária Geral da Presidência da Nação. A posse dela veio junto à de nove ministros e o Chefe da Casa Civil no Salão Branco da Casa Rosada.
O decreto revogado por Milei vinha de 2018 e havia sido feito pelo ex-presidente Macri, que se tornou seu principal aliado durante as eleições.
“Não poderão ser feitas nomeações de pessoas, sob qualquer modalidade, em todo o Setor Público Nacional que tenham qualquer ligação de parentesco tanto em linha direta como em linha colateral até ao segundo grau com o Presidente e vice-presidente da Nação, chefe de Gabinete de ministros, ministros e outros funcionários com categoria e hierarquia de ministro”, dizia a norma.
À época, ela não veio sem polêmica. Isso porque algumas pessoas afetadas pela regra deveriam se separar, mesmo que tivessem feito concurso público.
Milei é isento de cumprir decreto O decreto editado agora por Milei mantém a maior parte da norma anterior. Porém, isenta o presidente da República de obedecê-la.
Não houve só essa mudança entre os primeiros atos do novo presidente. Na sua primeira ação administrativa, Javier Milei reduziu pela metade o número de ministérios. Ele assinou um decreto acabando com pastas como Cultura, Educação, Meio Ambiente e Trabalho, reduzindo o total de 18 para nove.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta semana se há omissão do Congresso Nacional por deixar de estabelecer regras para a licença-paternidade no país. Os ministros vão analisar uma ação apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) que pede ao Supremo que fixe um prazo para ser aprovada a regulamentação do direito pelos parlamentares. Caso o período termine sem que isso seja feito, a entidade solicita que a licença concedida aos pais seja equiparada à licença-maternidade, com duração de pelo menos 120 dias.
O julgamento começou em novembro, quando ocorreu a leitura do relatório e a realização das sustentações orais. Apresentaram argumentos a entidade Elas Pedem Vista, o grupo Mulheres do Brasil e a Clínica de Direitos Humanos do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
No plenário virtual, a Corte já tinha formado maioria para reconhecer a omissão do Congresso e fixar um prazo de 18 meses para o Legislativo regulamentar o tema, mas agora o julgamento será reiniciado.
Os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Rosa Weber já tinham votado para estabelecer o prazo para a adoção de todas as medidas legislativas necessárias para regulamentar o direito. Ao fim desse período, caso a omissão ainda persistisse, valeria a equiparação entre os prazos da licença-maternidade e da licença-paternidade.
A ex-vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, mostrou o dedo do meio para apoiadores do novo mandatário argentino, Javier Milei (La Libertad Avanza), durante a cerimônia de posse do presidente eleito.
O canal argentino TN captou o momento em que ela fez o gesto.
As imagens exibem Kirchner acompanhada de seguranças, a poucos metros do congresso nacional argentino, e o instante exato em que ela mostra o dedo para o alto.
Segundo o TN, Cristina apontou o dedo para cima e fez o gesto para algumas pessoas que a insultavam no local. “Cristina vai ser presa, Cristina vai ser presa”, gritavam.
Responsável pela condução da cerimônia de posse de Milei, Cristina Kirchner adentra no congresso logo em seguida, quando a gravação termina.
O libertário Javier Milei assumiu o cargo neste domingo (10), e quebrou o protocolo de posse.
Ele fez seu primeiro discurso como presidente a apoiadores, das escadarias do Congresso, em vez de falar primeiro no interior da Casa Legislativa.
“Hoje começa uma nova era na Argentina. Uma era de paz e prosperidade. Uma era de crescimento e desenvolvimento. Uma era de liberdade e progresso”, disse Milei durante o discurso de posse.
Pesquisa da FecomercioSP revela que, em novembro, 26% das famílias paulistanas gastaram mais da metade de sua renda com o pagamento de dívidas. No mesmo período do ano passado, foram 19,4%.
O cenário vem se agravando. Segundo a entidade, os brasileiros endividados empenharam, na média, 31,7% de seus rendimentos mensais em novembro. No mês anterior, esse índice foi de 31,5%.
De acordo com Guilherme Dietz, economista da FecomercioSP, o cenário é reflexo das dívidas contraídas por causa de financiamento de imóveis ou veículos, por exemplo.
Ele afirma que os financiamentos foram impulsionados durante o período em que a Selic registrou uma baixa histórica. Mesmo com a taxa de juros em um patamar mais elevado, atualmente em 12,25%, o acesso ao crédito ainda está farto para as famílias, diz.
De acordo com a entidade, o número de famílias endividadas –que não estão necessariamente inadimplentes– foi de 67,5% em novembro, o que representa 2,7 milhões de lares.
Entre elas, 13,4% possuem contas relacionadas ao financiamento de imóveis. Esse percentual era de 10,8% no mesmo período do ano passado.