O Prefeito Galo da cidade de Florânia – RN diz em vídeo que sofreu uma tentativa de homicídio e buscará a justiça.

No final da tarde deste domingo (23) o prefeito da cidade de Florânia foi visitar uma obra de pavimentação, quando foi surpreendido por um cidadão que deferiu contra o prefeito uma paulada acertando a cabeça.
prefeito foi socorrido ao Ponto Atendimento da cidade, após atendimento medico continua em observação medicas.
O suspeito faz parte de um minúsculo grupo politico que não aceita a vitória do Galo sobre Hélio Araújo em 2020, por apenas nove votos de diferença, provavelmente seja esse o motivo da agressão.

Postado em 23 de julho de 2023

Lula propõe até 40 anos de prisão por atentar contra a vida de presidentes dos Poderes e ministros do STF

O governo Lula (PT) enviará dois projetos de lei ao Congresso Nacional para suportar punições em resposta aos ataques golpistas de 8 de janeiro , quase seis meses depois de anunciar um “pacote da democracia” .

Entre as penas previstas estão 20 a 40 anos de prisão para crimes que atentam contra a vida dos presidentes dos três Poderes, do vice-presidente da República, de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do procurador-geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.

O texto prevê ainda pena de 6 a 12 anos para quem atente contra a integridade física e liberdade dessas autoridades, também apontou a intenção de alterar a ordem constitucional democrática.

As propostas prevêem, além do aumento de pena a crimes contra o Estado democrático de Direito, novas regras sobre a apreensão de bens e bloqueio de contas bancárias no caso desses crimes.

O projeto de lei fixa ainda pena de 6 a 12 anos de reclusão para quem organiza ou lidera movimentos antidemocráticos, e de 8 a 20 anos para quem financiá-los.

Se o crime for cometido por funcionário público, a lei determina a perda automática da carga. No caso de pessoa física, fica contratada a contratação com o poder público e obtenção de qualquer tipo de benefício ou incentivo tributário.

A previsão de pena de até 40 anos passou a ser possível a partir de 2019, com a aprovação do pacote anticrime —até então o limite era de 30 anos. A proposta para suportar penas foi considerada excessivamente por especialistas ouvidos pela Folha .

O lançamento do pacote pelo governo federal ocorre em meio à investigação da Polícia Federal sobre a abordagem de brasileiros ao ministro Alexandre de Moraes , do STF (Supremo Tribunal Federal), no aeroporto internacional de Roma no último dia 14.

A PF apurou os crimes de injúria, perseguição e desacato, todos previstos no Código Penal e com punições que não ultrapassaram dois anos de prisão. Em tese, se em vigor, poderia ter enquadrado esse caso no que propõe o Palácio do Planalto ao Congresso Nacional, no trecho que estabelece pena de 6 a 12 anos de prisão para quem atente contra a liberdade de autoridades.

O governo afirma que, após os ataques golpistas de janeiro, o tratamento penal aos crimes contra o Estado democrático de Direito “precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o exercício livre dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a soberania nacional”.

As íntegras dos projetos de lei ainda não foram divulgadas, mas o Ministério da Justiça disponibilizou um resumo. Segundo o texto, o projeto pretende aperfeiçoar os artigos 359-L e 359-M, ambos do Código Penal, e “dispor sobre as causas de aumento contínuo”.

Na lei de hoje em vigor, que foi aprovada em 2021 , não há uma diferenciação da pena para esses crimes a depender do tipo de participação do investigado. Essa legislação substituiu a Lei de Segurança Nacional, que vigorava desde a época da ditadura militar.

O primeiro artigo citado pelo governo tem pena de 4 a 8 anos de reclusão e se refere ao crime de “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de Direito, impedir ou restringir o exercício dos poderes constitucionais”.

Já o crime de golpe de Estado pode ser punido com pena de 4 a 12 anos de prisão e corresponde a “tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente culpado”.

As propostas integram uma série de ações executadas à segurança pública divulgadas nesta sexta-feira (21) no Palácio do Planalto, quando o chefe do Executivo assinou decretos, e o Ministério da Justiça apresentou medidas para o tema —dentre elas, o novo decreto de armas, que acaba com a flexibilização dos normativos anteriores .

Em outra frente, o governo também anunciou um projeto de lei que autoriza a apreensão de bens e o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros em crimes contra o Estado democrático de Direito.

De acordo com o ministério, a proposta determina que o juiz poderá requerê-lo, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, nos casos de pagamento ao seu patrimônio, ou mediante representação da autoridade policial.

“Com o projeto de lei, espera-se fortalecer os instrumentos jurídicos disponíveis para ação dos danos derivados dos crimes contra a soberania nacional, contra as instituições democráticas, contra o funcionamento das instituições democráticas no processo eleitoral e contra o funcionamento dos serviços essenciais”, diz trecho do documento divulgado pela Justiça.

Sobre as propostas, parte dos especialistas considera que, por esses crimes são muito recentes –a lei foi aprovada em 2021–, ainda seria preciso mais tempo de espera antes de buscar mudá-los. Por outro lado, há quem veja como positiva a gradação de penas propostas, que mudaria a depender da participação nos crimes, como de financiadores e de organizadores.

“O sistema prisional brasileiro vive um estado de coisas inconstitucionais, então a fixação de pena máxima de 40 anos, por mais grave que seja o crime, percebe-se haver uma desproporção com os demais crimes do Código [Penal] e com a realidade prisional”, afirma Raquel Scalcon, professora da FGV Direito São Paulo e advogada criminalista.

Vinicius de Souza Assumpção, advogado criminalista e segundo vice-presidente do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), também vê como negativa a possibilidade de penas de até 40 anos e afirma que não há estudos científicos sobre a evolução da adoção de penas elevadas.

Ele avalia que, em tese, as alterações compatíveis com crimes específicos para condutas específicas podem ser positivas, para que a pena aplicada ao final seja com o crime que foi abençoado. Assunção ressalta, contudo, que seria importante ter acesso à justificativa para cada uma das previsões de alteração, porque elas criam limitação para quem vai julgar. “Organizar ou liderar é mais ou menos grave do que financiar?”, questiona.

Davi Tangerino, advogado criminalista e professor de direito da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), não considera que o fato de a legislação ser recente torne-se a proposta de violação apressada. Ele vê como uma virtude das sugestões o estabelecimento de uma gradação da pena, a depender das gravidades das condutas.

Sobre autorizar a apreensão de bens e o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros em crimes contra o Estado democrático de Direito, Raquel Scalcon vê problema na proposta. “Juiz decretar cautelar de ofício seria um retrocesso no sistema acusatório brasileiro e de constitucionalidade questionável”, afirma ela. “E assim penso independentemente da gravidade do crime investigado.”

Tangerino, por sua vez, não vê a medida como problemática, por se tratar de medida cautelar relacionada ao patrimônio. Ele afirma que hoje há controvérsia, na jurisprudência, se é possível que esse tipo de medida seja ou não tomada sem provocação pelo juiz.

CRIMES DO CÓDIGO PENAL EM VIGOR
Crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L): Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais

Pena: 4 a 8 anos de prisão, além da pena correspondente à violência

Crime de Golpe de Estado (art. 359-M): Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente culpado

Pena: 4 a 12 anos de prisão, além da pena correspondente à violência

PROPOSTA GOVERNO LULA
O governo não divulgou a íntegra do projeto, apenas um resumo das propostas. O texto diz que a proposta busca alterar a lei para “aperfeiçoar o art.

E “prevê pena de reclusão para quem cometer crimes contra o Estado democrático de Direito e golpe de Estado”:

De 6 a 12 anos para quem organiza ou lidera movimentos antidemocráticos
De 8 a 20 anos para quem movimentos financeiros antidemocráticos
De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentam contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, dos ministros do STF e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática
De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática

Folha SP

Postado em 22 de julho de 2023

Antes do Desenrola, inadimplência tem queda pela 1ª vez no ano, diz Serasa

A inadimplência no Brasil teve queda pela primeira vez em 2023, aponta estudo feito pela Serasa Experian e divulgado nesta sexta-feira (21). Os dados são relativos a junho e anteriores ao início do Desenrola Brasil , programa do governo voltado para a renegociação de dívidas que começaram nesta semana .

De acordo com o estudo, houve uma redução de 450 mil pessoas com débitos em relação a maio. São 71,45 milhões de brasileiros endividados, número próximo ao registrado em abril, quando 71,44 milhões estavam nesta situação.

É a primeira vez em 2023 que o levantamento aponta queda em relação ao mês anterior. A última vez que isso havia ocorrido fora em dezembro de 2022, único mês do ano passado em que uma queda foi registrada.

“Apesar do cenário econômico ainda desfavorável, com fronteiras e juros altos, a primeira queda na inadimplência do ano representa um dado significativo e que pode sinalizar melhorias na saúde financeira dos consumidores”, avalia Aline Maciel, gerente da Serasa Limpa Nome.

A Serasa indica que os 34,8% dos devedores estão na faixa entre 41 e 60 anos, seguidos de perto por pessoas entre 26 e 40 anos, que são 34,7%. Os brasileiros acima de 60 anos representam 18,1% do total. As mulheres são 50,3%, e os homens, 49,7%.

O valor médio da dívida por pessoa é de R$ 4.846,15, alta de 0,78% em comparação com maio. A faixa de até R$ 5.000 será justamente a que o governo pretende contemplar na próxima etapa do Desenrola e está prevista para começar em setembro.

Nesta semana, teve início a chamada fase 2 do programa, que é cuidada para renegociação de dívidas bancárias e deve ser feita diretamente entre o cliente e o banco, financeiro, cooperativa ou sociedade de crédito .

O acordo é permitido apenas para quem entrou na lista de negativados a partir de 1º de janeiro de 2019 e baixos nela até 31 de dezembro de 2022. A pessoa deve ganhar entre R$ 2.640 (dois descontos mínimos) e R$ 20 mil mensais, terá prazo mínimo de 12 meses para pagar a dívida, que pode ser parcelada e ter taxa de juros a ser fixada por cada banco.

O acordo é restrito a dívidas bancárias, não sendo permitida a negociação de débitos de outras origens como água, luz e outros serviços. Quem aderir ao programa também terá o nome limpo, caso tenha dívidas de até R$ 100 feitas entre 2019 e 2022. A medida deve ocorrer até o final de julho e será feita pelos bancos após o acordo.

QUATRO ESTADOS E DF TÊM MAIS DE 50% DE ENDIVIDADOS
Um dos números que chama a atenção no levantamento da Serasa é que quatro estados e o Distrito Federal têm mais de 50% da população adulta com dívidas.

O Rio de Janeiro é o líder em percentual, com 52,80%. Ele é o único estado do Sudeste nesta situação, já que São Paulo tem 45,61%, Espírito Santo está com 40,39% e Minas Gerais, 39,42%.

O Amapá é o segundo estado com maior percentual de inadimplentes, com 52,72%, seguido pelo Amazonas (52,2%), Distrito Federal (52,05%) e Mato Grosso (50,33%). As regiões Nordeste e Sul não têm nenhum estado nesta relação.

Do outro lado, o estado com menos endividados é o Piauí, com 36,18%, seguido por Santa Catarina (37,14%), Maranhão (38,82%), Rio Grande do Sul (39,22%), Paraíba (39,29%) e Minas Gerais.

Segundo o levantamento, a média nacional é de 43,78%. Doze estados e o Distrito Federal estão acima deste patamar, incluindo São Paulo, que tem 45,61%.

As dívidas com bancos e cartões de créditos, alvos do Desenrola neste momento, são os motivos que mais levaram os brasileiros a dever com 31,13%, mas houve uma queda em relação a maio, quando consumido 31,94% do total. Já as contas básicas como água, luz e gás são responsáveis ​​por 22,07% e o varejo tem 11,44%.

GOVERNO ESPERA LIMPAR O NOME DE ATÉ 2,5 MILHÕES
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nessa segunda-feira (17) que até 2,5 milhões de pessoas podem sair da lista suja, caso todos os bancos entrem no programa. A retirada do nome permitirá que a pessoa obtenha outras linhas de crédito ou contrato de aluguel assinado, por exemplo.

A desnegativação de quem deve até R$ 100 não representa perdão de dívida, que terá de ser paga. O cliente que atrasar o pagamento será cobrado e poderá voltar à relação de inadimplentes. Os acordos da fase 2 devem ser feitos até 30 de dezembro de 2023, segundo a Febraban.

A expectativa do governo é que 30 milhões de pessoas sejam beneficiadas neste primeiro momento e que R$ 50 bilhões possam ser renegociados.

O Bradesco anunciou que limpou o nome de 580 mil clientes até quarta-feira (21). Horas antes, a Caixa havia divulgado que 225 mil pessoas deixaram a lista. No C6, foram mais de 456 mil brasileiros.

MUTIRÕES DE RENEGOCIAÇÕES
Para estimular a renegociação, a Caixa está fazendo um mutirão nesta sexta-feira para clientes que desejam um acordo e sanar suas dívidas. Além da Caixa, mais de dez bancos disponibilizaram canais para renegociação e grandes varejistas do país também aderiram ao Desenrola.

A Serasa mantém a plataforma Serasa Limpa Nome para ofertas de negociação de dívidas. Em junho, portanto antes do Desenrola, quase 2,9 milhões de acordos foram fechados pela plataforma, somando um total de R$ 6,2 bilhões em descontos que beneficiaram 2,8 milhões de clientes. O número é o maior desde março, quando 4,1 milhões de acordos foram fechados.

Folha SP

Postado em 22 de julho de 2023

Governo indica bloqueio de R$ 1,5 bilhão do Orçamento de 2023

A possibilidade de estouro no teto federal de gastos fez o governo contingenciar (bloquear temporariamente) mais R$ 1,5 bilhão do Orçamento Geral da União de 2023, anunciaram, há pouco, os Ministérios do Planejamento e da Fazenda. O valor consta do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, publicado a cada dois meses.

Em maio, a equipe econômica havia contingenciado R$ 1,7 bilhão, o que eleva o total bloqueado este ano para R$ 3,2 bilhões, valor considerado baixo diante do valor total das despesas primárias, estimadas em R$ 1,948 trilhão para este ano. Até o dia 31, o governo precisará editar um decreto detalhando a distribuição do novo contingenciamento entre os ministérios.

O bloqueio ocorre porque a estimativa de despesas primárias acima do teto de gastos aumentou no mesmo montante (R$ 1,5 bilhão). Apesar da Emenda Constitucional da Transição, aprovada no fim do ano passado, na prática abolir as metas fiscais para 2023, o teto de gastos só deixará de valer quando o novo arcabouço fiscal foi aprovado pelo Congresso.

Segundo a secretária adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, as projeções de receita devem melhorar nos próximos relatórios com a incorporação de medidas aprovadas, ou a serem aprovadas pelo Congresso, como o projeto que muda o sistema de votações no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e o novo arcabouço fiscal.

Déficit primário
O relatório também aumentou a estimativa de déficit primário em R$ 9,2 bilhões. O valor passará de R$ 136,2 bilhões para R$ 145,4 bilhões. O déficit primário representa o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública.

O secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, ressaltou que o déficit previsto continua abaixo da meta de R$ 238 bilhões para o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023.

O principal motivo para a revisão do déficit primário foi a queda da arrecadação da Previdência Social, provocada pelo menor crescimento da massa salarial decorrente dos juros altos. No início do ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha estimado que o déficit fecharia 2023 em torno de R$ 100 bilhões.

Receitas e gastos
A previsão para as receitas primárias totais da União foi reduzida em R$ 800 milhões. A Previdência Social teve queda de R$ 9,3 bilhões na arrecadação. No entanto, essa diminuição foi parcialmente compensada pela elevação da receita com tributos associados ao lucro – Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – e por depósitos judiciais da Caixa Econômica Federal.

Em relação às despesas obrigatórias, que não podem ser contingenciadas, a estimativa foi elevada em R$ 7,2 bilhões. Desse total, R$ 4,6 bilhões corresponde aos repasses a estados por causa do acordo fechado com o Supremo Tribunal Federal (STF) para a compensação da queda do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Também houve aumento de R$ 2,4 bilhões na estimativa com benefícios da Previdência Social e R$ 1,2 bilhão em subsídios e subvenções.

Em contrapartida, a previsão de gasto com o funcionalismo público caiu R$ 1,9 bilhão por causa da diminuição do pagamento de precatórios (gastos determinados por sentença judicial definitiva).

Agencia Brasil

Postado em 22 de julho de 2023

Julgamento de Trump será em maio de 2024, meses antes da eleição nos EUA

O julgamento do ex-presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , por seu claro uso indevido de documentos aprovados vai começar no dia 20 de maio de 2024, de acordo com uma ordem judicial nesta sexta-feira, 20. A decisão veio da juíza distrital da Flórida, Aileen Cannon.

Os advogados de Trump resistiram em definir uma data, mas disseram que qualquer julgamento deveria ocorrer após a eleição presidencial de novembro de 2024, na qual ele é o favorito para a indicação do Partido Republicano. Um porta-voz de Trump disse que o cronograma do julgamento “permite que o presidente Trump e sua equipe jurídica continuem lutando” contra o caso criminal.

A decisão de Cannon fica em um meio termo entre os pedidos da equipe jurídica de Trump e o Departamento de Justiça, que pressionou para que o julgamento comecesse no final de 2023. De acordo com as ordens da juíza, o caso vai ser deliberado no Tribunal Distrital em Fort Pierce, Flórida .

Pesquisas de opinião mostram que Trump é o candidato favorito das primárias republicanas, que definem qual vai ser o candidato do partido, também marcados para o ano que vem. Conforme o cronograma estipulado, o julgado logo após uma série de estados-chave realizarem seus pleitos.

A Convenção Nacional Republicana, em que o Partido Republicano seleciona seu candidato presidencial, está marcada para meados de julho de 2024.

“A ordem de hoje da juíza Cannon é um grande revés para a cruzada do Departamento de Justiça de negar ao presidente Trump um processo legal justo”, disse um porta-voz da campanha de Trump, também sugerindo, sem evidência, que o atual chefe da Casa Branca, Joe Biden, abriu o processo criminal para impedir que o líder concorreu às eleições presidenciais de 2024 .

Trump foi indiciado em 8 de junho sob a acusação de ter desviado ilegalmente documentos secretos de segurança nacional da Casa Branca para sua residência pessoal, após deixar o Salão Oval. Além disso, o ex-presidente também é acusado de mentir para autoridades que tentaram recuperar os documentos. Ele se declarou inocente de todas as emoções.

O caso é um dos vários enroscos julgamento que ele enfrenta em sua terceira campanha presidencial. Em 25 de março do ano que vem, Trump também deve ir a julgamento em Manhattan por um caso separado, que o acusa de falsificar registros comerciais para ocultar um pagamento clandestino a uma atriz pornô e evitar que um caso extraconjugal viesse à tona antes do pleito de 2016, que ele venceu.

Na terça-feira, 18, Trump também disse que recebeu uma carta dizendo que é alvo de uma investigação federal sobre sua suposta tentativa de anular a derrota nas eleições presidenciais de 2020.

VEJA

Postado em 22 de julho de 2023

Caixa renegocia R$ 51 milhões em dívidas em 3 dias do Desenrola Brasil

A Caixa Econômica Federal informou que já renegociou mais de R$ 51 milhões em dívidas nos três primeiros dias do programa Desenrola Brasil. Foram mais de 22 mil clientes atendidos pelo banco público e 10 mil contratos fechados. Ainda há espaço para aumentar o número de renegociações uma vez que a Caixa informa que tem 13 milhões de clientes com dívidas.

Segundo a presidente da Caixa, Rita Serrano, o acesso à página do banco na internet subiu de 69 mil acessos diário para mais de 1 milhão “e a maioria procurando informações do desenrola”.

Rita Serrano acrescentou que o banco ampliou de 96 para 120 meses o prazo máximo para o pagamento das prestações da renegociação, o que dá dez anos. “As pessoas terão duas opções. Elas podem fazer a quitação da dívida com 90% de desconto ou elas podem parcelar isso em 120 meses”, explicou a presidente, que visitou uma agência da Caixa no Guará, região administrativa do Distrito Federal (DF).

“Estamos abrindo todas as agências do país uma hora mais cedo e inclusive temos um caminhão-agência em Santos [SP] em local estratégico para atender. Então há uma expectativa nossa de ter um público grande para renegociar dívida”, completou.

A agência do DF visitada pela presidente da Caixa ainda estava vazia no início da manhã desta sexta-feira (20). As pessoas endividadas com as quais a reportagem da Agência Brasil conversou informaram que precisam conhecer melhor o programa antes entrar com o pedido de renegociação. A trabalhadora doméstica Nalva Frazão Muniz comentou que a oportunidade é boa, mas que precisa estudar a proposta melhor. “Eu estou com nome sujo, também preciso limpar”, disse.

Oportunidade e riscos
O programa criado pelo governo federal visa renegociar dívidas de pessoas com nome negativado na tentativa de reativar o consumo no país e estimular a economia. O economista Arthur Wittenberg, do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec), opina que o programa traz oportunidades para as pessoas e para as empresas, uma vez que os consumidores podem voltar a tomar crédito, estimulando a produção de bens e serviços no Brasil.

“O aumento do consumo pode levar as empresas a expandirem sua produção para atender à demanda crescente e essa expansão dos negócios pode resultar em uma maior necessidade de mão de obra, contribuindo para a geração de empregos no país”, explicou.

Wittenberg ponderou, contudo, que há o risco de um novo superendividamento das famílias, o “que pode colocar essas pessoas de volta na mesma condição em que estão atualmente”. Sobre o prazo de 120 meses oferecido pela Caixa, o economista diz que grande parte dos endividados prefere alongar a dívida, mesmo pagando mais juros.

“Pense em alguém que ficou com o orçamento mais apertado em função de uma despesa inesperada ou que perdeu o emprego ou mesmo alguém que não consegue fechar as contas no curto prazo. Vai preferir isso [prazo mais longo]. Nesse caso, o risco para as pessoas é ir alongando muito e contratando outras dívidas. Em dez anos, podem ocorrer diversas alterações na renda das pessoas”, ponderou.

Matéria alterada às 14h43 para correção. Diferentemente do informado, nos três primeiros dias do programa Desenrola Brasil, foram renegociados mais de R$ 51 milhões em dívidas e 10 mil contatos foram fechados.

Agencia Brasil

Postado em 22 de julho de 2023

‘Maconha sintética’: quais os efeitos das drogas K no organismo?

Nos últimos meses, a “maconha sintética” — também conhecida como K2, K9 ou spice, entre outros nomes — virou uma grande preocupação nacional com o aumento das apreensões pela polícia e do número de usuários em grandes centros urbanos.

Conhecidas pela ciência há pelo menos três décadas, essas substâncias foram inicialmente desenvolvidas e estudadas como tratamentos para várias doenças, como dores crônicas.

Com o tempo, esses produtos foram parar no mercado ilegal e hoje são vendidos por traficantes como um entorpecente bastante potente — e com efeitos que podem ser imprevisíveis.

Mas, afinal, qual o mecanismo de ação das drogas K? A BBC News Brasil ouviu especialistas para entender o “caminho” que essas substâncias fazem pelo corpo e como isso está relacionado a todas as manifestações e efeitos colaterais possíveis desse consumo.

A origem das drogas K
O toxicologista Maurício Yonamine, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), explica que os canabinoides sintéticos são um grupo de novas drogas que tem conquistado um espaço importante no mercado ilícito mundial.

“Para ter ideia, até hoje foram identificados mais de 300 canabinoides sintéticos diferentes por polícias do mundo inteiro”, calcula.

Como explicado anteriormente, a ideia inicial dos cientistas era sintetizar, ou reproduzir quimicamente em laboratório, a fórmula dos principais componentes da Cannabis sativa, a maconha. Um dos principais alvos nessa busca por novos tratamentos era o Tetrahidrocanabinol, conhecido pela sigla THC.

O objetivo dessas pesquisas científicas era minimizar ou extinguir os efeitos psicotrópicos dessas moléculas, preservando as possíveis aplicações terapêuticas delas.

Os canabinoides sintéticos foram então construídos em laboratório para imitar uma estrutura química parecida com a do THC — com pequenos ajustes nas cadeias de carbono, oxigênio, hidrogênio e assim por diante.

Todos esses trabalhos foram fundamentados em estudos realizados a partir dos anos 1960, que descobriram os sistemas endocanabinoides do nosso corpo.

Em resumo, as células que compõem o sistema nervoso no cérebro, na medula e nos nervos periféricos possuem receptores específicos, onde se encaixam algumas moléculas.

Esse mecanismo se assemelha mais ou menos ao de uma porta: os receptores são as fechaduras e as moléculas são as chaves.

O encontro dessas duas coisas — chave e fechadura; moléculas e receptores — representa o gatilho para uma série de reações que virão na sequência.

“E nós temos três possíveis componentes que interagem com esses receptores das células do sistema nervoso”, conta o psiquiatra Dartiu Xavier, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Os primeiros deles são os endocanabinoides, neurotransmissores produzidos pelo próprio organismo, como é o caso da anandamida.

“Os segundos são os fitocanabinoides, provenientes da maconha. E os terceiros são os canabinoides sintéticos, feitos em laboratório”, complementa o médico, que pesquisa dependência química há 40 anos.

E esse encontro entre moléculas e receptores pode ter as mais variadas consequências. No caso dos endocanabinoides, fabricados pelo próprio corpo, esse processo é fundamental para regular o humor e o comportamento emocional, entre várias outras coisas.

Já a Cannabis, segundo Xavier, provoca “modificações de percepção e nas sensações subjetivas de relaxamento”.

“Os resultados vão depender da pessoa e do subtipo de maconha utilizada, mas alguns dos efeitos são mais ou menos ansiedade, sensação de tranquilidade, lentificação do pensamento e um certo empobrecimento da resposta aos estímulos ambientais”, lista.

“Alguns usuários também podem experimentar dificuldade de concentração e ideias paranoicas ou persecutórias”, complementa.

Já nos canabinoides sintéticos, esses efeitos são muito mais intensos e imprevisíveis. Isso porque eles têm uma potência maior, como você vai entender nos próximos parágrafos.

“Usuários das drogas K podem sentir um grande prazer e relaxamento, mas que depois geralmente é seguido por confusão mental, aumento da ansiedade, taquicardia, falta de coordenação motora, psicose e convulsões”, detalha Yonamine.

“Existem casos, inclusive, que o desfecho é fatal”, acrescenta o toxicologista.

A grande dificuldade aqui está na diversidade de tipos de canabinoides sintéticos: como se trata de um mercado sem regulação alguma e há uma facilidade em manipular as fórmulas químicas em laboratórios, a simples modificação da substância pode gerar um entorpecente novo com efeitos graves ou desconhecidos.

Do pulmão à cabeça
Os canabinoides sintéticos são comercializados de várias formas. Após o preparo do entorpecente em laboratório, esse líquido geralmente é pulverizado em qualquer tipo de erva seca, como o capim comum, ou em pedaços de papel.

Alguns produtores acrescentam ervas aromatizadas e incensos no produto final, que é embalado em sachês antes de chegar ao consumidor com os nomes comerciais de K2, K9, spice…

“Os usuários colocam essa mistura em cachimbos ou cigarros para conseguir fumar”, detalha Yonamine.

Há versões usadas especificamente em cigarros eletrônicos.

A droga é tragada pela boca e chega aos pulmões, onde é absorvida e cai na corrente sanguínea. “Daí ela é transportada rapidamente para o cérebro do indivíduo, onde vai causar os efeitos”, pontua o toxicologista.

Você já deve ter ouvido falar que as drogas K são “100 vezes mais potentes que a maconha”. Mas o que isso significa na prática?

“Os canabinoides sintéticos produzem um fenômeno químico que a gente chama de agonista total do receptor. Falamos aqui de moléculas que ocupam o receptor das células de forma maciça e brutal”, caracteriza Xavier.

Ou seja: a ligação entre as drogas K e os receptores endocanabinoides das células nervosas é muito mais forte e intenso em comparação com o que ocorre com os neurotransmissores naturais do corpo ou com a maconha.

Em termos químicos, os cientistas calculam essa força através de um conceito chamado de “afinidade de ligação”. Eles medem o quanto uma molécula “se gruda” a um receptor — quanto mais forte é essa conexão, menor é o número obtido nessa fórmula.

Segundo o Centro Europeu de Monitoramento de Drogas e Adição, a afinidade de ligação do THC (um dos compostos da maconha) aos receptores das células nervosas é de 10,2 nM (nanomolares).

Já no HU-210, um dos canabinoides sintéticos que integram o grupo das drogas K, esse número fica em 0,06 nM.

Isso, na prática, significa que ele se encaixa aos receptores nervosos de uma forma 100 vezes mais intensa quando comparado à maconha.

“E essa ligação vai levar àquela série de efeitos descritos pela mídia, em que a pessoa fica num profundo estado alterado de consciência e perde a noção de si mesma”, complementa Xavier.

Segundo o psiquiatra, a diferença entre os efeitos da maconha e das drogas K, guardadas as devidas proporções, é a mesma entre tomar um copo de cerveja ou meio litro de absinto. “Mesmo que a substância seja similar, o efeito dela no organismo pode ser diferente e gerar comportamentos completamente disruptivos.”

Xavier, que trabalhou alguns anos em serviços de atendimento de emergência, diz que o uso das drogas K deve levar a um aumento nos casos de adolescentes e adultos jovens vítimas de infarto, por conta das alterações no corpo que causam taquicardia (aceleração das batidas do coração) e outros eventos adversos.

Os ataques cardíacos costumam ocorrer com mais frequência a partir dos 50 anos e estão tradicionalmente relacionados ao estilo de vida e às doenças crônicas, como colesterol alto, obesidade, diabetes e hipertensão.

Yonamine, por fim, pontua que todos esses efeitos dos canabinoides sintéticos podem durar de uma a seis horas, a depender de cada formulação.

Como resolver esse problema?
Xavier observa que, ao longo da história, a intensificação do proibicionismo de algumas drogas tem como efeito colateral o surgimento de formas mais perigosas de consumo de entorpecentes.

“No final do século 19, as farmacêuticas desenvolveram em laboratório uma droga que acabaria com o problema do ópio: a morfina”, destaca.

“Dez anos depois, a morfina havia se tornado uma questão de saúde ainda mais grave. Daí os laboratórios criaram uma solução para a dependência da morfina: a heroína, que hoje ainda representa um grande problema em partes do Hemisfério Norte.”

O médico cita outro exemplo: a Lei Seca dos Estados Unidos, que proibiu a venda de bebidas alcoólicas no início do século 20.

“Esse foi o único momento da história da humanidade em que foram registrados casos de pessoas que injetaram álcool na veia”, observa ele.

“Isso acontecia porque, se você tem uma compulsão para o uso de álcool e havia uma proibição, tentava-se tirar o máximo proveito de qualquer quantidade disponível.”

Por fim, o psiquiatra aponta que o grande boom do crack esteve relacionado à proibição da cocaína em anos mais recentes.

“E a história se repete agora com os canabinoides sintéticos: o proibicionismo relacionado à maconha fez surgir uma forma de consumo mais perigosa e com alto risco de letalidade.”

Na visão de Xavier, o caminho para lidar com o abuso e a dependência química não envolve a proibição. “É preciso trabalhar com os subgrupos de maior vulnerabilidade, como os adolescentes, e pensar em ações voltadas para eles”, sugere.

“Mas não adianta partir para um discurso mentiroso, no estilo ‘maconha pode matar’. Os jovens não vão ouvir.”

“A boa comunicação sobre as drogas envolve o respeito à inteligência das pessoas, conversando abertamente com elas e falando sempre a verdade”, conclui o pesquisador.

BBC

Postado em 22 de julho de 2023

Imposto de Renda 2023: Receita abre consulta a 3º lote na segunda-feira e paga R$ 7,5 bilhões em restituições

A Receita Federal informou que abrirá a partir das 10h de segunda-feira (24) as consultas ao terceiro lote de restituição do IRPF 2023, ano-base 2022.

Segundo o órgão, as restituições somarão R$ 7,5 bilhões. O crédito bancário será feito no dia 31 de julho para 5.632.036 contribuintes.

O governo informou que R$ 5,58 bilhões serão destinado a contribuintes com prioridade no recebimento. Veja abaixo:

16.536 contribuintes idosos acima de 80 anos;
95.047 contribuintes entre 60 e 79 anos;
9.740 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave;
30.700 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
3.879.049 contribuintes que receberam prioridade por terem utilizado a declaração pré-preenchida ou optado por receber a restituição via PIX.

Segundo o órgão, foram contemplados ainda 1,6 milhão de contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 23 de março deste ano.

Como fazer a consulta?
Para saber se a restituição está disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet a partir da segunda-feira e clicar na opção “Meu Imposto de Renda”. Em seguida, basta clicar em “Consultar a Restituição”.

A Receita Federal lembrou que disponibiliza, também, aplicativo para tablets e smartphones que permite consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

Malha fina
Ao realizar a consulta, o contribuinte também poderá saber se há alguma pendência em sua declaração que impeça o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada “malha fina”.

Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o “extrato” do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).

Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta.

g1

Postado em 22 de julho de 2023

Pela segunda semana seguida, preço médio da gasolina cai nos postos

Pela segunda semana seguida, o preço médio do litro da gasolina teve queda nos postos de abastecimento de todo o país. O recuo foi de 0,71%, e o valor passou de R$ 5,63 para R$ 5,59.

A informação é do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizado entre os dias 16 e 21 de julho.

Entre os combustíveis, o etanol teve o maior recuo na semana, de 2,6%. O preço médio do litro passou de R$ 3,87 para R$ 3,77.

Já o diesel S10 registrou queda de 0,4%, a 20ª consecutiva, e ficou abaixo de R$ 5 pela primeira vez em desde outubro de 2021. O valor médio passou de R$ 5,01 para R$ 4,99.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, ficou estável. O preço médio do botijão de 13 quilos é de R$ 101,86.

Impacto de impostos
O índice de queda da gasolina é o mesmo da semana anterior e reflete a redução praticada pela Petrobras nos preços válidos em suas refinarias, de aproximadamente R$ 0,14 por litro, ou 5,3%, em vigor desde 1º de julho.

A medida foi tomada após a volta integral da cobrança dos impostos federais PIS/Cofins sobre o produto desde o último dia 29, que chegou a aumentar até R$ 0,31 no preço do insumo.

Os combustíveis também foram responsáveis, junto com o barateamento dos carros novos e dos alimentos, pela desaceleração da inflação oficial do Brasil, que perdeu ritmo pelo quarto mês consecutivo, com deflação de 0,08% em junho, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A queda de preços apurada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) não ocorria desde setembro do ano passado (-0,29%). A deflação também é a primeira para meses de junho desde 2017.

Com a variação negativa, a inflação mantém a trajetória iniciada em maio do ano passado e passa a acumular alta de 3,16% nos últimos 12 meses, o menor nível desde setembro de 2020 (3,14%). No primeiro semestre, o índice apresentou uma alta de 2,87% nos preços.

R7

Postado em 22 de julho de 2023

Bebê que fez tratamento a laser aos 5 meses não tem mais manchas no rosto; entenda condição rara

O bebê australiano que passou por um tratamento a laser na pele com apenas cinco meses de idade está, hoje, sem o sinal de nascença que ocupava metade de seu rosto. Ainda cedo, ele foi diagnosticado com a rara síndrome de Sturge-Weber, que ocorre em cerca de 65% das crianças que nascem com manchas semelhantes na face.

Agora com um ano e meio, Kingsley Colvin não tem mais os sinais, mas o tratamento ainda levanta polêmica nas redes sociais por ter começado “precocemente”. A família garante, no entanto, que o objetivo não era estético: as marcas poderiam crescer, e o risco de glaucoma era aumentado por conta delas.

As condições do menino levam a um alto risco de convulsões, além da dificuldade de aprendizado, já que alteram o fluxo de sangue do corpo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), a síndrome de Sturge-Weber ocorre quando há uma má-formação genética nos vasos sanguíneos do cérebro.

Os impactos neurológicos e na visão, porém, não ocorrem com todos que possuem os sinais. Ainda segundo a SBOP, 50% das crianças têm glaucoma na primeira infância (até os 6 anos). A remoção da mancha a laser é preventiva e não elimina a condição. O tratamento tem foco nos sintomas, e pode evitar deformidades futuras.

Em junho, a mãe de Kingsley, Brook Atkins, comemorou dois meses do menino sem convulsões. “Meu filho teve convulsões desde o quinto mês de vida. Estamos felizes de finalmente poder viver uma rotina com menos idas ao hospital”, escreveu no Instagram. Ao jornal australiano “Truly”, ela disse que a ideia do tratamento era “manter a pele saudável”.

— Eu não me arrependo. Não queríamos esperar que ele envelhecesse, queríamos fazer isso o mais rápido possível para ele não se lembrar. Seria muito mais estressante passar por tudo quando ele fosse mais velho do que quando era um bebê — disse Atkins.

Folha PE

Postado em 22 de julho de 2023

Tática para ‘fritura’ de ministros expõe rede de intrigas no governo Lula

O presidente Lula gosta de estimular a competição entre seus ministros. É uma prática antiga, iniciada já em seu primeiro mandato, em 2003. Além de forçar os auxiliares a perseguirem desempenhos cada vez melhores, sob pena de perderem familiar junto ao chefe, essa estratégia serve para reafirmar a autoridade do petista: quando as barreiras rusgas se tornam conflitos dentro do governo, Lula assume o papel de trânsito, põe ordem na casa e mostra — como se fosse necessário — quem é que manda. Os efeitos colaterais são conhecidos e, entre eles, destacam-se o fogo amigo, a rede de intrigas na Esplanada dos Ministérios e as conspirações destinadas a fragilizar e até mesmo derrubar assessores, dos mais poderosos comandos que comandam pastas de menor expressão. Essas disputas internacionais, frequentes desde sempre,Bolsonaro . Como ainda estão em curso, mas levaram à frigideira uma nova leva de ministros, que temem perder seus respectivos cargos em nome da governabilidade.

Desde o início de seu terceiro mandato, Lulasabia que, para organizar uma base parlamentar forte na Câmara, precisaria compor com legendas de centro, já que as siglas de esquerda são minoria na Casa. Ao montar sua equipe, o presidente deu três massas para o MDB, três para o União Brasil e três para o PSD e, assim, acreditou que resolveria o problema. Não deu certo. Sob a influência do comandante da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Centrão mostrou que projetos prioritários só avançam com os seus votos e, como nunca soube viver na oposição, pediu para participar da base de Lula e apresentou sua fatura: um pedaço do ministério. O sonho de consumo do grupo era a Pasta da Saúde, chefiada por Nísia Trindade. O pleito ficou sem resposta até que o presidente declarou publicamente que Nísia não era “trocável”. Ou seja, não seria substituído. Como alternativa, líderes do Centrão passaram a divulgar outras prioridades, igualmente ambiciosas, como o Ministério do Desenvolvimento Social, que toca o Bolsa Família e os principais programas sociais do governo. Na lista de reivindicações também constam ou constaram o Ministério do Esporte, a presidência da Caixa e o controle da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Em troca de cargas desse porte, os líderes do Centrão dizem que a base governista pode, no mínimo, dobrar de tamanho, passando de 140 para pelo menos 280 deputados. A transação garantiria a maioria na Câmara a Lula, que já disse que PP e Republicanos serão contemplados, mas não especificou como. Daí o salseiro na frigideira. Alguém perderá a carga. Até ministros da cota pessoal do presidente são alvo de especulações. O PP, por exemplo, apresentou o nome do líder do partido na Câmara, André Fufuca (MA), para comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, hoje sob a batuta do petista Wellington Dias. Enquanto o PP insistia no negócio, difundiu-se a versão — de origem desconhecida — de que Lula avaliava a atuação de Dias na massa. O ministro ficou sob fogo cruzado por pelo menos duas semanas, até ser tranqüilizado. A primeira-dama Rosângela da Silva foi visitá-lo no ministério no último dia 7 e prestou solidariedade: “Aqui é onde o coração do governo realmente pulsa. O trabalho aqui está associado e a realidade do Brasil está mudando a cada dia”. Uma semana depois, o próprio Lula reforçou o coro: “Esse ministério não sai. Saúde não sai. Não é o partido que quer vir que pede ministério. É o governo que oferece ministério”.

Aparentemente blindado, Wellington Dias considerou acertada e necessária a estratégia do presidente de fechar uma aliança com o Centrão. Ele afirma que a parceria é uma forma de conseguir estabilidade em suas múltiplas facetas — política, econômica e social. O ministro reagiu com bom humor à fritura. “Eu brinco muito que a política é o lugar que mais tem fuxico. E agora, com o fuxico eletrônico, anda numa velocidade ainda maior”, declarou a VEJA. Em seguida, subiu um pouco o tom: “Confesso que não é normal quem quer vir para o governo chegar dizendo: ‘Eu quero isso, eu quero aquilo’. O presidente foi transparente: é o Executivo que vai decidir o que pode oferecer”. O problema é que até o fechamento desta edição não havia definição. Responsável pela articulação da política do governo, o ministro de Relações Institucionais,Alexandre Padilha , se conheceu com os deputados Fufuca e Silvio Costa Filho, dos Republicanos, sugeridos por suas lendas para assumir ministérios. Os dois já têm a aprovação do Planalto, mas não sabiam quais eram as missões. Seus partidos querem massas com capilaridade e convidados azeitadas para a liberação de emendas parlamentares.

Assim como Fufuca foi apresentado como um bom nome para o Desenvolvimento Social, Costa Filho surgiu como opção para o Esporte, comandado por Ana Moser. Como Lula indicou que não vai tirá-la do cargo, pois chamas passou a arder para outros lados. Partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, o PSB ocupa três ministérios, embora tenha só quinze deputados, 44 a menos do que o União Brasil. Em meio à tensão na Esplanada, diferentes grupos de interesse passaram a propagandear que o PSB tem cadeira demais para voto de menos. Por isso, deveria perder espaço. Uma das possibilidades seria tirar o próprio Alckmin do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o que Lula não vê com bons olhos, ou então Márcio França de Portos e Aeroportos. Flávio Dino, o terceiro ministro, é considerado da cota pessoal do presidente, o que afastaria qualquer chance de troca. Políticos do PSB, no entanto, dizem não abrir mão de qualquer ministério e se veem alvo de fogo amigo por parte do partido do presidente. “É algo que vem 100% do PT. Eles, com dez ministérios, não querem perder espaço. Então, joguem para o nosso lado”, disse um líder socialista, que pediu para não ser identificado. O argumento é caro a outras siglas, como o PCdoB, que está à frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, devidamente lembrado na lista de especulações.

As conversas de Lula com o Centrão se arrastam há pelo menos três meses. Com lugar privilegiado na mesa de negociação, Arthur Lira chegou a pedir a demissão do chefe da Casa Civil, Rui Costa, e sugerir também a exoneração de Alexandre Padilha, alegando que os dois eram responsáveis ​​pela desarticulação da base governista na Câmara. O presidente manteve ambos no cargo, mas Rui Costa, chamado por deputados de troglodita e desleal, viu-se obrigado a procurar Lira e o líder da União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento, seu adversário político na Bahia, para conversar. Um armistício entre as partes foi confirmado e aparentemente está de pé. Não foi um caso isolado. Longe dos holofotes, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, creditou a Flávio Dino, seu rival na política maranhense, uma série de denúncias que surgiram sobre ele na imprensa.

Até agora, apesar de tanto fogo cruzado e da paralisia administrativa que isso acaba causando, a interrupção ministerial se moveu pouco. No último dia 14, o Diário Oficial da União finalmente formalizou a demissão de Daniela Carneiro do cargo de ministro do Turismo e a substituição dela pelo deputado Celso Sabino. A troca só foi consumada um mês após o anúncio de que seria realizada. Nesse período, o governo negociou dependências para a agora ex-ministra, como a liberação de recursos para a sua base eleitoral. Oficialmente, Daniela deixou o ministério “a pedido”. Foi a pedido, sim, mas do presidente, que, pragmático, trocará peças para fortalecer sua base parlamentar. Afinal, é ele quem manda.

VEJA

Postado em 22 de julho de 2023

Banco do Brasil atinge R$ 1 bilhão em renegociações na primeira semana do ‘Desenrola’

O Banco do Brasil (BB) informou nesta sexta-feira (21) que renegociou R$ 1 bilhão em dívidas na primeira semana do Desenrola, lançado pelo governo federal, incluindo operações dentro e fora do programa. Ao todo, 75 mil clientes renegociaram dívidas com a sociedade de economia mista controlada pelo governo federal. A primeira fase da iniciativa

Pessoas físicas que têm dívidas de até R$ 100 com bancos ficam automaticamente com o nome limpo nas instituições. Assim, os beneficiados podem voltar a ter crédito ou fazer contrato de aluguel se não constarem outras restrições. O não pagamento de parcelas renegociadas, no entanto, leva a uma nova negativação.

O programa Desenrola, que estará vigente até 31 de dezembro de 2023, tem duas faixas de beneficiados e começou pela faixa 2, destinada a pessoas físicas com renda acima de dois salários míninos (R$ 2.640) até R$ 20 mil e dívidas com banco sem limite de valor. Nessa fase, as instituições financeiras oferecem a possibilidade de renegociação diretamente em seus canais com os clientes, e as condições mudam de um banco para outro. Pela iniciativa, já foram renegociados R$ 255 milhões pelo Banco do Brasil.

O BB relatou que ampliou o alcance da medida para demais públicos inadimplentes, incluindo pequenas e microempresas. Dessa forma, de 17 a 21 de julho, cerca de 75,8 mil clientes tiveram acesso a condições especiais para a renegociação de dívidas, não só por meio do programa do governo federal.

Outros 35 mil clientes pessoas físicas em geral aproveitaram as condições especiais e renegociaram mais de meio bilhão de reais. Por fim, aproximadamente 6.000 pequenas e microempresas já renegociaram R$ 230 milhões.

“Consideramos o Desenrola um programa que marcará época sempre que se falar em soluções para regularizar a vida financeira das pessoas. O arcabouço financeiro que sustenta o programa contou com a contribuição do mercado e do governo. Foi essa parceria que já tem permitido ao Desenrola, nesta primeira semana, ser acessível a milhares de brasileiros que querem voltar a ter crédito e a consumir, ao mesmo tempo que garante aos bancos condições financeiras condizentes com seus modelos de atuação”, disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros.

Inadimplência no Brasil
A inadimplência no Brasil interrompeu a recente sequência de altas ao cair 0,63% no mês de junho. Com 450 mil negativados a menos, o total de endividados no país soma 71,45 milhões, segundo os dados do Mapa de Inadimplência da Serasa. Em maio, eram 71,9 milhões de inadimplentes.

O número total de dívidas também caiu — de 264,5 milhões para 262,8 milhões. Já o valor total de dívidas no mês passado ficou em R$ 346,3 bilhões, com um valor médio de dívidas por pessoa de R$ 4.846,15.

O total de inadimplentes corresponde a 43,78% da população adulta do Brasil. As faixas etárias com as maiores fatias da população com o nome restrito envolvem os brasileiros com idade entre 41 e 60 anos (34,8%) e de 26 a 40 anos (34,7%). Aqueles com mais de 60 anos são 18% dos negativados.

R7

Postado em 22 de julho de 2023

Na última quinta-feira, dia 20, o Vereador Iranilson prestou homenagens a quatro ilustres cidadãos da nossa cidade

Em reconhecimento às pessoas que criam trabalhos relevantes no município de Currais Novos, a Câmara Municipal realiza sessões solenes para conferir títulos, moções e medalhas em homenagem aos seus feitos. Na última quinta-feira, dia 20, o Vereador Iranilson conduziu uma cerimônia especial em que prestou homenagens a quatro ilustres cidadãos: MARIA DAS GRACAS BG DE ANDRADE, MARIA DAS VITÓRIAS DA SILVA DANTAS e RODOLFO BARROS DE LUCENA, tornando a noite ainda mais especial.

“É prerrogativa de todo vereador homenagear pessoas e instituições que promovam ações em benefício da sociedade. A Câmara concede essas honrarias e cada um que está aqui hoje merece essa homenagem por tudo àquilo que representa à sociedade. Agradeço toda a Câmara Municipal que se esforçou para que essa solenidade tenha ocorrido e agradeço a todos os que vieram prestigiar esse momento ímpar”, destacou o vereador Iranilson.

Postado em 21 de julho de 2023