Governo Biden apoia projeto de lei que pode banir TikTok dos EUA.

O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse nesta quinta-feira (16) que os Estados Unidos (EUA) apoiam o Restrict Act, projeto de lei que pode dar ao presidente Joe Biden novos poderes para enfrentar ameaças tecnológicas estrangeiras, como proibir o TikTok no país.

O TikTok, de propriedade da ByteDance, tem mais de 100 milhões de usuários nos EUA.

Na quarta (15), a porta-voz do TikTok, Brooke Oberwetter, disse à Reuters que o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS), liderado pelo Tesouro dos EUA, exigiu que os proprietários chineses do aplicativo vendessem suas ações e que, caso contrário, eles enfrentariam um possível banimento do aplicativo de vídeo nos EUA.

A ByteDance afirmou que 60% de suas ações são de propriedade de investidores globais, 20% de funcionários e 20% de seus fundadores.

A medida é a mais dramática de série de ações recentes de autoridades e legisladores dos EUA contra a rede social. No final de fevereiro, a Casa Branca deu 30 dias para que órgãos do governo excluam o TikTok.

O país teme que dados de usuários do TikTok nos EUA possam ser repassados ​​ao governo da China.
Também é a primeira vez que o TikTok é ameaçado sob a administração do presidente democrata Joe Biden. Seu antecessor, o republicano Donald Trump, tentou banir a rede social em 2020, mas foi bloqueado pelos tribunais dos EUA.

China cobra evidência de ameaças
O Ministério das Relações Exteriores da China respondeu nesta quinta-feira, dizendo que os Estados Unidos ainda não forneceram evidências de que o TikTok ameaçava a segurança nacional. O porta-voz do ministério, Wang Wenbin, disse que os EUA deveriam parar de reprimir essas empresas.

O CFIUS, um poderoso órgão de segurança nacional, recomendou unanimemente em 2020 que a ByteDance alienasse o TikTok. Sob pressão do então presidente Trump, a ByteDance no final de 2020 tentou, sem sucesso, finalizar um acordo com o Walmart e a Oracle Corp para transferir os ativos do TikTok nos Estados Unidos para uma nova entidade.

“Se proteger a segurança nacional é o objetivo, o desinvestimento não resolve o problema: uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso”, disse Oberwetter, da Tiktok, em comunicado.

A Casa Branca se recusou a comentar.

O presidente-executivo da TikTok, Shou Zi Chew, deve comparecer ao Congresso dos EUA na próxima semana. Não está claro se o governo chinês aprovaria qualquer desinvestimento e a Embaixada da China em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

No mês passado, a Casa Branca deu às agências governamentais 30 dias para garantir que não tenham o TikTok em dispositivos e sistemas federais. Mais de 30 estados dos EUA também proibiram os funcionários de usar o TikTok em dispositivos de propriedade do governo.

Qualquer proibição nos EUA enfrentaria obstáculos legais significativos e possíveis ramificações políticas, já que o TikTok é popular entre milhões de jovens americanos.

Na semana passada, o senador democrata Mark Warner disse que era importante que o governo dos EUA fizesse mais para deixar claro o que acredita serem os riscos à segurança nacional do TikTok. “Cabe ao governo mostrar suas cartas em termos de como isso é uma ameaça”, disse Warner.

TikTok e CFIUS negociam há mais de dois anos sobre requisitos de segurança de dados. O TikTok disse que gastou mais de US$ 1,5 bilhão em rigorosos esforços de segurança de dados e rejeita as alegações de espionagem.

O TikTok disse na quarta-feira que “a melhor maneira de lidar com as preocupações com a segurança nacional é com a proteção transparente baseada nos EUA de dados e sistemas de usuários dos EUA, com monitoramento, verificação e verificação robustos de terceiros”.

Na semana passada, a Casa Branca apoiou uma legislação de uma dúzia de senadores para dar ao governo novos poderes para proibir o TikTok e outras tecnologias estrangeiras se representarem ameaças à segurança nacional. Isso poderia dar ao governo Biden nova munição no tribunal se eles tentassem banir o TikTok.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, elogiou o projeto de lei bipartidário, dizendo que “reforçaria nossa capacidade de lidar com riscos discretos apresentados por transações individuais e riscos sistêmicos apresentados por certas classes de transações envolvendo países de interesse em setores tecnológicos sensíveis”.

O Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados votou este mês em linhas partidárias em um projeto de lei muito mais amplo voltado para o Tiktok, patrocinado pelo deputado republicano Michael McCaul, que os democratas disseram que exigiria que o governo banisse efetivamente o TikTok e outras subsidiárias da ByteDance.

G1

Postado em 17 de março de 2023

‘Gol e Azul já toparam’, diz ministro sobre passagem a R$ 200.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse que as companhias aéreas Gol e Azul ‘já toparam’ a ideia de colaborar com programa que tem o objetivo de reduzir preço das passagens de avião a R$ 200,00 para estudantes, servidores públicos com renda até R$ 6,8 mil e aposentados.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Márcio França afirmou que a proposta surgiu das companhias aéreas. “Elas estão formatando as ideias de como vão propor isso. Pelo menos duas toparam já, a Gol e a Azul, e tenho certeza também que a Latam vai topar”, disse.

Nessa terça-feira (14/3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou a atenção dos seus ministros por divulgarem programas que não passaram pelo Planalto, assim como o programa de passagens aéreas.

França disse que o presidente está “certo” e reconheceu que “era melhor” que a Casa Civil tivesse participado da elaboração do ‘Voa Brasil’.

Estado de Minas

Postado em 17 de março de 2023

Exército vetou 4 ações da PM para retirar acampamento golpista do QG.

O Exército vetou pelo menos quatro operações da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal que pretendiam desmobilizar o acampamento golpista em frente ao QG do Exército em Brasília. A informação consta de um documento enviado pela PM à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e obtido pela coluna.

O documento foi assinado em 17 de janeiro deste ano pela subsecretária de Operações Integradas, coronel Cintia Queiroz de Castro, em resposta a um questionamento do Ministério Público Federal. O material foi encaminhado à CPI nos últimos dias.

A subsecretária da PM citou quatro ocasiões em que foi impedida pelo Exército de desmontar o acampamento em frente ao QG da Força, em uma área militar. O acampamento bolsonarista durou dois meses e só foi desfeito em 9 de janeiro por ordem do STF.

Foi do acampamento golpista de onde saíram os extremistas que tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) em 12 de dezembro do ano passado, além da depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano.

A primeira tentativa foi em 12 de novembro de 2022. A operação buscava combater comércio ilegal no local. “A operação foi interrompida por hostilidades por parte de algumas representações do acampamento”, afirmou o documento. Os soldados armados do Exército que cercavam o local não auxiliaram a polícia.

A segunda foi no mês seguinte, em 6 de dezembro, em uma reunião no Comando Militar do Planalto, no Exército. A PM planejava uma operação para o dia seguinte. O foco era impedir o comércio irregular e retirar barracas desocupadas. Era mais uma tentativa de desocupar o acampamento extremista. No mesmo dia dessa reunião, a PM foi informada pelo Exército de que a operação estava cancelada.

Seis dias depois dessa tentativa, integrantes do QG vandalizaram o centro de Brasília. Queimaram ônibus, carros e tentaram invadir a sede da Polícia Federal. Os baderneiros também vandalizaram delegacias e prédios privados.

Em 29 de dezembro, às vésperas de Lula tomar posse em Brasília, a PM tentou mais uma investida em vão. Uma operação contra o comércio irregular foi impedida pelo Exército. O motivo alegado pelo Comando Militar do Planalto: “preocupação de confronto entre as forças policiais e acampados”.

Por fim, na noite do 8 de janeiro, após Congresso, STF e Planalto serem invadidos, depredados e saqueados, a PM voltou ao QG do Exército. “A ação foi inviabilizada pelo Exército”, afirmou a subsecretária da PM.

O depoimento de dois integrantes da cúpula da PM presos por ordem do STF confirmam as informações citadas no documento. Em janeiro, o ex-comandante da PM Fábio Augusto Vieira disse à PF que mobilizou agentes por três vezes para desmobilizar o acampamento, sem sucesso. O ex-chefe de Operações da PM Jorge Naime declarou que o Exército “frustrou todos os planejamentos e tentativas” da PM.

Metropoles

Postado em 17 de março de 2023

Polícia Civil anuncia prisão de suspeitos de matar comerciante em Nazaré e atirar contra base da PM

Sem dar detalhes, a Polícia Civil do RN divulgou a prisão de 23 suspeitos de envolvimento nos últimos ataques no Rio Grande do Norte. O grupo foi encaminhado a Central de Custódia, no bairro da Ribeira, em Natal, na tarde desta quinta-feira (16).

“Na central de flagrantes da Polícia Civil, na zona sul de Natal, estavam os suspeitos do ataque contra uma base da Polícia Militar, em Pirangi do Norte, e no homicídio do empresário em um supermercado no bairro Nossa Senhora de Nazaré. Todos foram encaminhados e ficaram à disposição da justiça”, conforme citou a PCRN.

A base da PM em Pirangi foi alvo de tiros e uma tentativa de incêndio na noite desta terça-feira (14), mas as imagens viralizaram só na noite de ontem (15). A dupla aparece atirando contra o prédio e, depois, jogando uma bomba incendiária. Segunda a PM, no entanto, os danos foram mínimos.

O caso do latrocínio no Supercop, em Nazaré, causou mais repercussão, afinal, vitimou o senhor Zezinho, comerciante com décadas de serviços prestados.

A Polícia Civil não divulgou detalhes da ação. Mais cedo, em entrevista coletiva, a delegada-geral Ana Claudia Saraiva cobrou da imprensa maior divulgação das prisões efetivadas pela Polícia Civil.

96FM

Postado em 16 de março de 2023

Justiça de SP condena farmacêutica a indenizar filhos de Ricardo Boechat em R$ 1,2 milhão por queda de helicóptero em 2019

A Justiça de São Paulo decidiu que a empresa farmacêutica Libbs deverá pagar R$ 1,2 milhão em danos morais aos filhos do jornalista Ricardo Boechat, que morreu em 2019 em um acidente de helicóptero. Segundo a decisão, a empresa “assumiu a plena responsabilidade pelo transporte” da vítima e tinha obrigação de “se certificar da melhor escolha possível da transportadora”.

Boechat foi contratado pela farmacêutica para dar uma palestra sobre o cenário político nacional na cidade de Campinas, no interior de São Paulo, em fevereiro de 2019;

Ele retornava de helicóptero a São Paulo e deveria pousar no heliponto da TV Band, no Morumbi, Zona Sul da capital;

A aeronave caiu na Rodovia Anhanguera e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via.

A defesa de Rafael Boechat e Paula Boechat, filhos do jornalista, sustentou que a Libbs teve culpa pelo acidente porque uma cláusula no contrato previa a responsabilidade “por qualquer dano moral e material que o contratante sofresse por falta de segurança durante a realização do evento”.

O contrato incluía a obrigação da empresa de providenciar o transporte do jornalista até o evento, que deveria ser feito por meio de helicóptero.

A farmacêutica alegou que quem havia contratado o jornalista para fazer a palestra havia sido uma empresa de comunicação, e que esta empresa teria contratado outra companhia para fazer o transporte aéreo.

A ré também sustentou a inexistência de responsabilidade, ausência de culpa ou negligência, pois, ao contratar a outra empresa, teria agido “de maneira prudente e cautelosa, não havendo que se falar de eventual negligência que teria dado causa ao acidente”.

Dimitrios Varellis, juiz de direito da 11ª Vara Cível de São Paulo, afirmou, no entanto, que “a partir do momento em que assumiu a plena responsabilidade pelo transporte [de Ricardo Boechat], a ré tinha obrigação de se certificar da melhor escolha possível da transportadora” e destacou que “a dor pela perda de um pai é inquestionável”. O magistrado estabeleceu, então, que cada filho recebesse R$ 606 mil — totalizando R$ 1.212.000.

Relembre o caso
O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu em fevereiro de 2019, aos 66 anos, em São Paulo. Ele estava em um helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que não podia fazer táxi aéreo, mas, sim, prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa havia sido multada, em 2011, por atividade irregular.

A RQ Serviços Aéreos foi contratada pela Zum Brasil, que por sua vez foi contratada pela farmacêutica Libbs pra organizar o evento em Campinas.

A Zum Brasil, agência especializada na realização de eventos corporativos, afirmou em nota “que sempre faz uma seleção criteriosa de todos os seus prestadores de serviço. Para o deslocamento do jornalista Ricardo Boechat para sua participação em convenção da Libbs Farmacêutica em Campinas, a Zum Brazil contratou a RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda, que está em situação regular e possui todas as certificações exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”.

g1

Postado em 16 de março de 2023

Vereadores de Florianópolis rejeitam pela 2ª vez título de cidadão honorário a Gilberto Gil.

A Câmara de Vereadores de Florianópolis rejeitou, pela segunda vez, o título de cidadão honorário ao músico Gilberto Gil. Foram oito votos favoráveis, seis contrários e duas abstenções na terça-feira (14).

Em 2020, a iniciativa chegou a ser aprovada em primeira votação, mas, como eram necessárias duas votações por maioria absoluta, oito dos 23 foram contra o título na segunda rodada.

Neste ano, a proposta foi feita pelos vereadores Carla Ayres (PT) e Afrânio Boppré (PSOL). Para ser aprovado, o texto precisava de aval de maioria ampla e pelo menos 12 votos a favor.

Gilberto Gil vai se apresentar na capital catarinense em 26 de março, durante a Maratona Cultural em comemoração ao aniversário da cidade. A ideia dos vereadores era prestar a homenagem durante a passagem do músico por Florianópolis.

Proposta
O título de cidadão honorário é uma honraria para homenagear pessoas não nascidas em Florianópolis, mas que prestaram serviços relevantes à cidade, ao estado, ao Brasil, à humanidade e são reconhecidos em seus campos de atuação.

Na defesa da proposta, Ayres e Boppré argumentaram que Gil cumpre todos esses requisitos. Ainda citam reconhecimentos como cargo de embaixador da Organização das Nações Unidas (ONU), ocupante de uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, a nomeação como “Artista pela Paz” pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), além das premiações no meio musical.

O vereador Gilberto Pinheiro (Podemos) pediu vista e afirmou que discorda sobre os requisitos. “Principalmente não vejo ligação do homenageado com o nosso município”, escreveu o parlamentar, que votou contra a proposição.

Em 2020, a proposta foi feita pelos vereadores Afrânio Boppré e Roberto Katumi.

Preso na década de 1970
Gilberto Gil chegou a ser preso em Florianópolis na década de 1970, durante a ditadura militar. Na época, ele foi flagrado com maconha no Centro da cidade.

O músico estava em um quarto de hotel da Avenida Hercílio Luz em 15 de julho de 1976 quando ocorreu a situação.

Na época da prisão em Florianópolis, o artista foi levado a julgamento e condenado a um ano de prisão por causa de um cigarro de maconha e outra pequena porção da droga. Além dele, o baterista Chiquinho, da banda, foi detido com a droga.

A legislação não previa a figura do usuário de maconha. Ou a pessoa era considerada traficante ou assumia a condição de viciado. E foi o que Gilberto Gil fez, orientado por um advogado: se declarou como viciado e foi condenado a um ano de prisão.

A pena foi substituída pelo juiz por uma internação em hospital psiquiátrico. Segundo o professor Felipe Carlos de Oliveira, mestre em história pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Gil ficou internado quatro dias no Instituto São José Centro de Psiquiatria e Dependência Química, até ser transferido para a Clínica Psiquiátrica Botafogo, onde completou um mês de internação.

“Depois foi liberado, assim como Chiquinho, com a condição de que não abandonasse o tratamento, devendo consultar o médico a cada 10 dias”, relembra.

A prisão, conforme o historiador, aconteceu na manhã do dia em que a apresentação estava marcada. “Os músicos foram liberados para fazer o show à noite, conduzidos pela polícia ao local. Depois voltaram à prisão”, explica.

G1

Postado em 16 de março de 2023

Moraes autoriza volta de Ibaneis Rocha ao governo do DF.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira, 15, que o governador afastado Ibaneis Rocha(MDB) retome sua função no Governo do Distrito Federal. A decisão acontece cerca de dois meses após o gestor ser afastado em razão da invasão dos três Poderes em Brasília. “No presente momento – não permanecem presentes os requisitos para a manutenção da medida de suspensão do exercício da função pública de Governador do Distrito Federal em face de Ibaneis Rocha Barros Júnior, referendada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal”, diz Moraes em trecho da decisão. O ministro também argumenta que os relatórios da Polícia Judiciária “não trazem indícios de que estaria buscando obstaculizar ou prejudicar os trabalhos investigativos, ou mesmo destruindo evidências”, o que permitiria a retirada das medidas cautelares impostas em 9 de janeiro. “Diante do exposto, revogo a medida cautelar imposta a Ibaneis Rocha Barros Júnior, determinando seu retorno imediato ao exercício integral das funções do cargo de governador do Distrito Federal“, menciona na decisão.

Como a Jovem Pan mostrou, em 9 de janeiro, Alexandre de Moraes determinou o afastamento de Ibaneis por 90 dias após a invasão da Praça dos Três poderes e depredação do patrimônio público, incluindo sedes de instituições democráticas e seus acervos de arte. “Determino a imposição de medida cautelar diversa da prisão, consistente na suspensão do exercício da função pública, afastando Ibaneis Rocha do Cargo de governador do Distrito Federal pelo prazo inicial de 90 dias”, escreveu o magistrado. A decisão foi confirmada pelo plenário da Suprema Corte dois dias depois, em 11 de janeiro. Na visão de Moraes, “a escalada violenta” contra as sedes dos Poderes no último domingo teve “circunstâncias que somente poderiam ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência”, o que justificaria o afastamento de Ibaneis, assim como de secretários do Distrito Federal. “Absolutamente nada justifica a omissão e conivência do Secretário de Segurança Pública e do Governador do Distrito Federal com criminosos que, previamente, anunciaram que praticariam atos violentos contra os Poderes constituídos”, ressaltou. Na ocasião, Ibaneis chegou a publicar um vídeo pedindo desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes que ocorreram em Brasília, sem que houvesse ações de prevenção da polícia, bem como ação eficaz e rápida para encerrar os atos.

JP

Postado em 16 de março de 2023

Bolsonaro admite que pode ficar inelegível: “No Brasil, teria problemas”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu, na noite dessa terça-feira (14/3), que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode torná-lo inelegível em razão da reunião com embaixadores promovida no ano passado, na qual criticou, sem provas, o sistema de votação brasileiro.

“Eu não tenho uma denúncia sequer de corrupção, zero. O processo que vai ser julgado no TSE é pela reunião que eu fiz com embaixadores no ano passado, foi um ‘crime’ que eu cometi”, declarou Bolsonaro, com ironia. “Mas, infelizmente, em alguns casos no Brasil você não precisa ter culpa para ser condenado”.

Questionado sobre uma eventual campanha para a Presidência em 2026, ele respondeu que “existe essa possibilidade de inelegibilidade, sim”. Sobre vir a ser preso, ele declarou: “A questão de prisão, só se for uma arbitrariedade”.

O ex-titular do Planalto deu a declaração durante evento com apoiadores brasileiros nos Estados Unidos (EUA). Sobre o retorno ao Brasil, ele afirmou que pode voltar dia 29 de março, mas estudará a situação do país uma semana antes, para tomar a decisão de forma definitiva.

À espera da esposa, Michelle, que embarcou na manhã dessa terça para Orlando para encontrá-lo, Bolsonaro elogiou a “veia política” da companheira, que o teria ajudado muito na campanha, mas garantiu que ela não sairá candidata a nenhum cargo no Executivo.

“Ela tá vindo pra cá. Eu confesso, eu tô casado há 15 anos, tenho uma filha de 12, e conheci a minha mulher falando o ano passado naquela convenção. Eu não sabia que ela tinha aquela capacidade. Quem a ouviu, realmente ela fala muito bem, foi fantástica. Me ajudou na campanha, bastante, tem essa veia política. Mas não é candidata a cargo no Executivo”.

Atos antidemocráticos
O ex-presidente afirmou ainda que “se estivesse no Brasil, teria problemas”, ao mencionar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, bolsonaristas extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, na tentativa de reverter o resultado nas urnas que deu vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Ah, atos antidemocráticos. Não participei de quebra-quebra, respeitei o pessoal na frente dos quartéis porque é um direito deles se manifestar publicamente. Lamentavelmente, aconteceu o 8 de janeiro, que foi o ‘meia dúzia de janeiro’”, declarou.

Bolsonaro chegou a mencionar, falsamente, que “há vídeos comprovando que os edifícios já estariam quebrados” antes da entrada dos invasores. Ele também afirmou que o caso não pode ser enquadrado na lei como terrorista.

“Que golpe é esse? Quem é o golpista? Cadê a tropa? Já que eles tomaram os Três Poderes, quem assumiu? Ah, um ato terrorista. Na nossa legislação, apesar de ser lamentável a cena, aquilo não se enquadra na lei como atos terroristas. Aquilo foi invasão, depredação, um montão de coisas”.

“Terroristas que não foram encontrados com um canivete sequer. Golpistas que não tinham articulado com tropa, não tinham comandante. O objetivo disso, no meu entender, disso tudo, é tentar sepultar a direita que mal nasceu no Brasil”, finalizou.

Metropoles

Postado em 16 de março de 2023

Pastor é preso após se passar por Deus e abusar de fiel em Goiânia.

A Polícia Civil do Estado de Goiás cumpriu mandado de prisão preventiva contra um pastor evangélico acusado de abuso sexual mediante fraude contra uma fiel, em Goiânia (GO).

As investigações apontam que o líder religioso, de 41 anos, se utilizou de fraude religiosa para manter relação sexual com a mulher de 20 anos. O autor do crime a convenceu a acompanhá-lo a um hotel de luxo e praticar conjunção carnal, sob o pretexto da salvação de sua alma e de seu marido.

O pastor, que atuou por 7 anos em uma igreja de Goiânia, dizia ser Deus e utilizava da fé da jovem para aterrorizá-la. Em mensagens de WhatsApp divulgadas pela polícia, ele afirma ser “o senhor dos exércitos” e o “criador dos céus e da Terra”.

Na troca de mensagens, após a mulher recusar acompanhar o pastor novamente ao hotel, ele afirma que o marido seria morto a mando de Deus, e que a vítima e filha não seriam “salvas”. Confira trecho das mensagens divulgado pela polícia:

Após relatar o abuso a familiares, a mulher descobriu que a cunhada também foi alvo das investidas do líder religioso. As duas procuraram a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, onde correram as investigações.

Metropoles

Postado em 16 de março de 2023

Túmulo do serial killer Lázaro Barbosa é violado em Goiás.

O túmulo do serial killer Lázaro Barbosa, que matou quatro pessoas da mesma família no Distrito Federal em 2021, foi violado no cemitério em Cocalzinho de Goiás, no interior do estado, nesta quarta-feira (15).

De acordo com a Record TV, funcionários do cemitério perceberam que o túmulo fora violado e ligaram para a polícia. No local, os agentes constataram que algumas partes dos restos mortais do assassino tinham desaparecido.

A Polícia Civil acredita que o crânio de Lázaro tenha sido levado, porém apenas a perícia vai determinar o que realmente aconteceu. Também há a suspeita de que mais de uma pessoa tenha participado do crime.

Caçada
Em 2021, mais de 300 agentes de segurança foram mobilizados em uma força-tarefa que trabalhou durante três semanas para localizar Lázaro. Durante a fuga, o serial killer invadiu várias propriedades rurais para se alimentar e descansar, obrigando moradores locais a cozinhar para ele.

Ao longo desse período, ao menos quatro pessoas foram mortas e outras três foram baleadas pelo foragido. A lista de crimes pelos quais Lázaro Barbosa era acusado continha casos de homicídio a triplo homicídio, estupros, tentativa de latrocínio, porte ilegal de arma de fogo, furto e roubos. Há registros de delitos cometidos ao longo de 14 anos.

A caçada terminou apenas em 28 de junho, quando Lázaro foi localizado, resistiu à prisão e trocou tiros com a força-tarefa. Ele foi levado para o Hospital Municipal Bom Jesus, em Águas Lindas, mas não resistiu aos ferimentos.

R7

Postado em 16 de março de 2023

Por unanimidade, Jairinho tem registro de médico cassado pelo Conselho de Medicina do RJ.

O ex-vereador Jairo de Souza Santos Junior, de 45 anos, conhecido como Dr. Jairinho, teve seu registro profissional como médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). A sentença foi determinada, por unanimidade, na tarde desta quarta-feira, 15, em plenária de julgamento realizada na sede da entidade. Jairinho é réu em um processo que investiga a morte do enteado, Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março de 2021. A mãe da criança, Monique Medeiros, também responde pelo crime. O registro profissional estava suspenso desde junho daquele ano. Segundo o conselho, a decisão é definitiva e o ex-parlamentar está impedido de exercer a profissão no Brasil. “A cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com o Código de Processo Ético-Profissional. Com isso, Jairo de Souza Santos Junior fica totalmente impedido de exercer a medicina no Brasil”, diz o Cremerj.

JP

Postado em 16 de março de 2023