Morre o comentarista esportivo Gilson Ricardo, ícone do rádio do Rio.

O apresentador e comentarista esportivo Gilson Ricardo morreu na noite de domingo (22/1) aos 74 anos. A informação foi divulgada pela Rádio Tupi, onde ele trabalhava. “É com muita tristeza que viemos trazer essa notícia”. A emissora homenageou o radialista: “Gilsão, nós te amaremos para sempre”.

Segundo a Tupi, o ícone do rádio esportivo carioca passou mal em sua casa, na Ilha do Governador, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, por volta das 22h30. O SAMU chegou a ser acionado, mas ele sofreu um infarto fulminante e morreu.

Gilson trabalhou na Rádio Globo por 35 anos. Em 2015, trocou de casa e assumiu o microfone da Rádio Tupi. Ele também participou de programas no SBT e na Band.

No Twitter, o Flamengo lamentou a morte do comentarista.

“O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento do radialista, apresentador e grande rubro-negro Gilson Ricardo. Muita força aos familiares e amigos neste momento tão triste. Descanse em paz, Gilsão”.

Superesportes

Postado em 23 de janeiro de 2023

Veja quem é o homem que destruiu o relógio de Dom João VI no Planalto.

Os ataques terroristas de 8 de janeiro causaram destruição em obras e objetos de valor inestimáveis nas sedes dos Três Poderes. Um deles foi o relógio de Balthazar Martinot, trazido ao Brasil em 1808, por Dom João VI. As câmeras de segurança do Palácio do Planalto flagraram o momento que um vândalo atira a peça histórica no chão. O homem foi identificado como Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.

Ferreira mora na cidade de Catalão, a cerca de 260 km da capital de Goiás. O programa Fantástico, da TV Globo, localizou um parente dele, que afirma ter o identificado quando viu a cena do ataque ao relógio.

O Ministério da Justiça também confirmou a identificação e informa que ele é considerado foragido. Além disso, a Polícia Civil de Goiás diz que chegou a levantar informações sobre Antônio Cláudio a partir de denúncias anônimas.

“A Polícia Civil de Catalão recebeu duas ligações na terça-feira pela manhã, de maneira anônima, nas quais duas pessoas diziam que sabiam quem era o indivíduo que havia danificado aquele objeto nas manifestações em Brasília. A polícia civil realizou uma checagem nos nossos sistemas internos, conferimos a existência desse indivíduo com o nome completo, com todos os seus dados e registros”, explicou o delegado Jean Carlos Arruda ao Fantástico.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

AÇUDE GARGALHEIRAS VIRA PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO NORTE.

Segundo governo, lei publicada no último sábado (21) tem objetivo de preservar estrutura deixada pelo Denocs desde a construção do açude e impulsionar o turismo. Parede do açude Gargalheiras, no Seridó potiguar. Raiane Miranda/Governo do RN Uma lei publicada no Diário Oficial do último sábado (21) reconhece o Açude Marechal Dutra, em Acari – o Açude Gargalheiras – como patrimônio cultural, histórico, geográfico, paisagístico, ambiental e turístico do Rio Grande do Norte. Conhecido como “Gargalheiras” desde o início da construção, na segunda metade dos anos 1950, o reservatório mais famoso da região Seridó tem capacidade para acumular 44 milhões de metros cúbicos de água. A parede fica numa das “gargantas” do Rio Acauã, o que deu origem ao seu apelido. O projeto de lei que propôs a inclusão do reservatório na lista do patrimônio histórico foi do deputado estadual Coronel Azevedo (PL). O texto foi aprovado na Assembleia Legislativa no final do ano passado e sancionado pela governadora Fátima Bezerra (PT). Apesar de as obras só terem começado em 1956, a primeira tentativa de erguer um reservatório para barrar as águas do Rio Acauã ocorreu no início do Século 20. O primeiro estudo técnico foi realizado em 1909 pelo engenheiro Ignácio Ayres de Souza. Na época, foi construída uma pequena barragem. O açude foi inaugurado oficialmente no dia 27 de abril de 1959 e ainda hoje existe uma comunidade remanescente da época da construção, quando foi erguida uma vila para abrigar os trabalhadores. Açude Gargalheiras, reconhecido como patrimônio histórico do Rio Grande do Norte. Sandro Menezes/Governo do RN Nesses 64 anos, o espetáculo da “sangria” – quando o volume excede a capacidade e transborda – foi registrado 28 vezes. A última foi em 2011. A área no entorno do Gargalheiras é um dos 21 geossítios relacionados no Mapa Geoturístico do Seridó Geoparque Mundial da Unesco. Outras leis A governadora sancionou também outras duas leis, publicadas no Diário Oficial do Estado no sábado (21): a 11.367/2023, que considera a iguaria Castanha de Serra do Mel como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte; e a 11.368/2023 que reconhece Caicó como a Terra da Carne de Sol e do Queijo no Rio Grande do Norte. História em Acari O Gargalheiras é o segundo bem público de Acari a ser reconhecido como patrimônio histórico em menos de um ano. Em abril de 2022, a governadora sancionou uma lei proposta pelo deputado Francisco Medeiros (PT), que incluiu no rol do patrimônio cultural, histórico e religioso do Estado a Basílica Menor de Nossa Senhora da Guia, construída em 1863. O título de basílica foi dado pelo Papa Francisco em 2021. Um outro templo religioso de Acari, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1964.

G1

Postado em 23 de janeiro de 2023

Rivotril, Nutella, motociata: o cartão corporativo de Bolsonaro.

Os R$ 27 milhões gastos diretamente pela Presidência da República ao longo do governo Bolsonaro, ao longo dos últimos quatro anos, foram usados para pagar todo o tipo de despesa da família presidencial. Compras de supermercado, produtos de higiene, remédios, lanches para cabos eleitorais em motociatas, restaurantes, hotéis e tudo mais.

A organização Fiquem Sabendo, especializada em acesso à informação pública, escaneou milhares de notas fiscais dos gastos, depositadas num prédio do governo federal em Brasília, e publica o conteúdo a partir desta segunda-feira para consulta — consulte as notas aqui.

As notas fiscais mostram que, nas motociatas de Bolsonaro, por exemplo, eram comprados milhares de lanches em supermercados locais, o que indica que os participantes ganhavam ao menos essa recompensa para desfilar ao lado de Bolsonaro. Nas viagens pelo país, eram comuns os gastos dos cartões de Bolsonaro terem dezenas ou centenas outras refeições pagas.

Despesas com medicamentos também eram custeadas com dinheiro público. Uma nota fiscal da Drogaria do Povo, na Asa Norte, em Brasília, mostra a compra do antidepressivo Lexapro e o antiansiolítico Rivotril, usado para tratar transtornos do pânico e transtornos de ansiedade, entre outros.

Todos os alimentos consumidos nos palácios presidenciais também eram custeados pelo governo. Notas mostram compra de de dezenas de quilos de filé mignon numa só nota, e uma variedade ampla de outros itens, de Nutella a frutas nobres.

A coluna mostrou que muitos desses gastos precisam ser esclarecidos. Em 2019, por exemplo, a Presidência da República gastou R$ 30 mil em hospedagens no Hotel Matsubara, em São Paulo (SP), em datas em que o então presidente da República não estava na cidade.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

Estão bem na “Fita”.

Alguns prefeitos seridoenses que poderão concorrer a reeleição em 2024 estão muito bem na “Fita”, tanto no gosto popular, como de aprovação das suas administrações.
Prefeitos como Fernando Bezerra de Acari (SD)
Cletson Rivaldo de Equador (PSD), Dr. Tadeu de Caico (PSDB), Dr. Thiago Almeida de Parelhas (PSDB), Galo de Florânia (PSDB), Inácio Macedo de Tenente Laurentino Cruz (PL) Novinho de Cerro Corá (PSDB) Joaquim de Medeirinho de Cruzeta (PSB), estão muito bem avaliados, com alguns de aprovação que passam os 80%, em algumas cidades, nem opositor ainda tem.
Como política é algo misterioso e sagaz, todo cuidado é pouco, mas que esses prefeitos na disputa de 2024 largam bem na frente, isso é inegável.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Tragédia Yanomami: Lula exonera 10 coordenadores de saúde indígena.

Em meio à crise humanitária relacionada ao povo Yanomami, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta segunda-feira (23/1), 10 coordenadores de saúde indígena do Ministério da Saúde. As demissões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Os servidores foram destituídos dos cargos em Roraima – região visitada por Lula no meio da semana –, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Amazonas.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 500 crianças Yanomami morreram por desnutrição. A situação trágica levou o atual governo a decretar estado de Emergência em Saúde de Importância Nacional (Espin) no território.

“Genocídio” e “crime premeditado”
Após visitar o povo indígena em Roraima, no sábado (21/1), Lula afirmou que o abandono dos Yanomami pela gestão de Jair Bolsonaro (PL) é “um crime premeditado” e um “genocídio”.
O presidente também relatou o cenário crítico no qual encontrou os indígenas.

“Adultos com peso de crianças, crianças morrendo por desnutrição, malária, diarreia e outras doenças. Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de 5 anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos 4 anos, com doenças que poderiam ser evitadas”, disse o petista.

Mais médicos
Em resposta à necessidade de esforços para combater a tragédia no povo Yanomami, o Ministério da Saúde anunciou no domingo (22) que por causa da desassistência sanitária da população do território Yanomami estuda acelerar um edital do Programa Mais Médicos para recrutar profissionais para atuação nos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei).

Segundo a pasta, o recrutamento seria de médicos tanto formados no Brasil como no exterior, e a atuação seria de maneira permanente, inclusive no Dsei Yanomami, onde quase 100 crianças morreram no ano passado, segundo o Ministério dos Povos Indígenas.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

Donos da Americanas dizem que não sabiam de manobra contábil.

Os bilionários por trás da Americanas se pronunciaram pela primeira vez sobre o rombo R$ 20 bilhões no balanço financeiro da varejista. Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira divulgaram nota neste domingo (22/1).

Os donos da Americanas afirmam que a administração da empresa “sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal” e afirmam que confiavam na contabilidade da companhia, feita pela empresa PwC, e que, por isso, acreditavam que nada estava errado.

“Ela [a PwC], por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade”, explicaram.

Os empresários disseram ainda que o comitê independente da empresa vai apurar o que causou as inconsistências. Por fim, os três bilionários disseram lamentar “profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos”.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

Senado já tem dois pedidos de impeachment contra Moraes em 2023.

Em pouco mais de 20 dias de 2023, militantes bolsonaristas já protocolaram no Senado dois pedidos de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, um dos principais desafetos de Jair Bolsonaro.

O primeiro pedido foi protocolado em 5 de janeiro por seis advogados bolsonaristas. O segundo veio quatro dias depois e é assinado por Robert Petty, que chegou a ser candidato a vereador de Xangri-lá (RS) em 2020, pelo PSD.

Nas argumentações dos pedidos, os bolsonaristas alegam que Moraes teria desrespeitado a lei como relator do chamado Inquérito das Fake News. Outro motivo seria o bloqueio de contas bancárias e redes sociais de investigados.

Os bolsonaristas citam ainda como motivo para o impeachment do ministro a prisão do Cacique Tserere. Na ocasião, bolsonaristas atacaram o prédio-sede da Polícia Federal em Brasília, pedindo a libertação do indígena.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

Como presidente interino, Alckmin despachará do gabinete de Lula.

O vice-presidente Geraldo Alckmin assumirá a Presidência da República pela primeira vez na história, neste domingo (22/1), quando Lula viajará para a Argentina.

Nos três dias em que ficará como presidente interino, Alckmin despachará no gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Segundo auxiliares do vice, teria sido o próprio Lula que pediu a Alckmin para despachar do gabinete presidencial nesse período.

A primeira agenda de Alckmin na segunda-feira (23/1) será uma reunião com o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

No governo anterior, Hamilton Mourão evitava despachar do gabinete de Jair Bolsonaro, quando o general assumia a Presidência interinamente.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

Lula será recebido por Fernández e pode encontrar Maduro nesta segunda.

Em sua primeira viagem internacional após a posse, o presidente Lula inicia nesta segunda-feira (23/1), em Buenos Aires, uma série de reuniões e encontros com líderes de países das américas.
A primeira agenda oficial do petista será uma visita oficial ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, que receberá Lula pela manhã na Casa Rosada, sede do governo argentino.

A previsão é de que os dois almocem juntos e assinem alguns acordos de cooperação nas áreas de saúde, soberania energética, integração financeira, ciência e tecnologia e da região antártica.

Ainda na Casa Rosada, Lula e Fernández terão um encontro, às 15h, com empresários brasileiros e argentinos. Do Brasil, viajaram a Buenos Aires representantes de entidades como a Confederação Nacional da Indústrias (CNI) e a Apex.

Maduro e Cristina Kirchner
Após a reunião, Lula retornará para o hotel. A previsão é de que, no local, o petista tenha uma reunião bilateral com o presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro.

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também foi convidada a ir até o hotel para encontrar Lula. Cristina está rompida politicamente com Alberto Fernández.

Lula desembarcou em Buenos Aires na noite do domingo (22/1). O petista deve permanecer na cidade até a manhã de quarta-feira (25/1), quando embacará para Montevidéu, no Uruguai.
Na terça-feira (24/1), a agenda de Lula estará concentrada na 7ª cúpula de chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Durante o evento, Lula deverá ter novas reuniões bilaterais. Entre elas, com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e com o diretor-geral da FAO, QU Dongyu.

Comitiva
Lula viajou para Argentina acompanhado de seis dos seus 37 ministros. Entre eles, Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Itamaraty) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência).

Completam ainda a lista os ministros Nísia Trindade (Saúde), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), além da primeira-dama, Janja.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

Supergrampo de Alexandre de Moraes tira sono de juízes e procuradores.

O supergrampo determinado por Alexandre de Moraes tem tirado o sono de juízes e procuradores em Brasília.

Magistrados de dois tribunais e procuradores do Ministério Público temem que diálogos privados cheguem às mãos de Moraes. Isso, por já terem se comunicado, em algum momento, com bolsonaristas investigados no inquérito das milícias digitais no STF.

Entre eles, há quem diga nada ter a temer em relação à referida investigação. Por outro lado, demonstram preocupação com mensagens e conversas alheias ao objeto central do inquérito.

O temor é que, mirando no que viu, Alexandre acabe se interessando pelo que ainda não tinha visto.
Como revelou o colunista Rodrigo Rangel, a superquebra de sigilo foi determinada por Moraes no último dia 12 de dezembro e mira oito bolsonaristas.

No despacho, contudo, o ministro autoriza que também sejam quebrados sigilos das pessoas que mantiveram contato com esses investigados. Isso amplia consideravelmente o número de alvos.

O temor com grampos de Moraes passou a não ser exclusividade da classe política.

Metropoles

Postado em 23 de janeiro de 2023

Fernández diz que moeda única é “enorme passo”, mas decisão é do Brasil.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que a definição para que haja uma moeda única entre Brasil e Argentina depende do governo brasileiro. Os rumores sobre a moeda única entre os países começaram depois que o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, disse ter conversado sobre o tema com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Eles tiveram uma reunião em 3 de janeiro de 2023.

“Falamos com Lula da moeda única e eu o vi com muito entusiasmo, mas tive que ser franco e dizer que é uma decisão mais dele do que minha, eu já aceitei tomar a decisão”, declarou Fernández em entrevista ao “Canal Livre”, da Band, exibida na noite deste domingo (22.jan.2023). O chefe do Executivo argentino conversou com os jornalistas Fernando Mitre, Eduardo Oinegue, Sérgio Gabriel e André Basbaum.

Fernández destacou a importância do Brasil na economia da América Latina. “Seria muito bom para o intercâmbio comercial ter uma moeda única como referência para a região. Seria incrível. Seria um tipo de unidade de referência, de câmbio”, afirmou.

Ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgaram uma carta conjunta no jornal argentino Perfil em que mencionam a criação de uma moeda comum entre países da América do Sul.

Lula foi para a Argentina na noite deste domingo (22.jan.2023), a 1ª viagem internacional do chefe do Executivo em seu 3º mandato. Terá encontro bilateral com Fernández nesta segunda-feira (23.jan.2023), às 10h45.

Poder360

Postado em 23 de janeiro de 2023

Em meio a discussões, salário mínimo de R$ 1.302 começa o ano valendo uma cesta básica e meia.

Em meio a discussões sobre o valor do salário mínimo, o novo piso de R$ 1.302 começou a vigorar neste ano valendo um pouco mais de uma cesta básica e meia. Segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o custo médio do grupo de alimentos essenciais para uma família brasileira deve ficar em R$ 802,36 em janeiro.

Com isso, o piso nacional terá poder de compra equivalente a 1,6 cesta básica em janeiro, a menor média entre 2008 e 2021, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada em 17 capitais.

A cesta básica é composta por 13 itens definidos em decreto de 1938, e é base para o cálculo do valor do salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma família. Fazem parte dela itens como carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes, pão, café, frutas, açúcar, óleo e manteiga, e a quantidade varia dependendo da região.

Após quatro anos, o mínimo voltou a ter ganho real. Desde o dia 1º de janeiro, o piso oficial passou de R$ 1.212 para R$ 1.302. Como o reajuste ficou em 7,42% e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no ano passado foi de 5,93%, o ganho real atingiu 1,41%.

O valor foi previsto na medida provisória editada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Mas o orçamento de 2023 foi aprovado com um piso um pouco maior, de R$ 1.320.

O governo ainda não definiu se haverá alteração. Segundo avaliação da equipe econômica, a Previdência teve a base de beneficiários elevada no final do ano. Por isso, o custo adicional com o impacto do aumento ficaria acima dos cerca de R$ 6,8 bilhões previstos no Orçamento de 2023 para a medida.

No entanto, a expectativa é que o mínimo poderá passar para R$ 1.320 em 1º de maio, aumento de 1,3% em relação aos R$ 1.302 atuais.

R7

Postado em 23 de janeiro de 2023

Cartão corporativo: Motociatas de Bolsonaro custavam cerca de R$ 100 mil aos cofres públicos.

As notas fiscais que descrevem gastos com cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apontam que os passeios realizados pelo ex-capitão custavam em média R$ 100 mil aos cofres públicos e reunia cerca de 300 militares.

De acordo com informações do Estadão, alguns documentos classificados como reservados detalham que as viagens do ex-presidente representavam um volume de despesas muito grande, principalmente nas motociatas, realizadas para promover a figura de Bolsonaro.

Em maio de 2021, Bolsonaro promoveu uma motociata no Rio de Janeiro. O evento custou cerca de R$ 116 mil e contou com o suporte local de policiais militares, tropa de choque, socorristas e agentes do Exército. Na ocasião, mais de 200 integrantes das Forças Armadas chegaram a ser empregados.

Em motociata no Rio, foram adquiridos 300 lanches a R$ 30 cada. O kit consistia em um ou dois sanduíches de presunto e queijo, uma bebida, como suco ou refrigerante e uma fruta, o que resultou num gasto de R$ 9 mil por turno de trabalho. Eles eram alimentados 3 vezes ao dia.

Vale destacar ainda que as despesas do cartão corporativo não constam os gastos de combustível das aeronaves, custeados pela Força Área Brasileira (FAB). Em uma das hospedagens em São Francisco do Sul (SC), em fevereiro de 2021, Bolsonaro ficou com familiares e assessores no Forte Marechal Luz, pertencente às Forças Armadas.

O ex-presidente, por sua vez, costumava dizer que essas hospedagens em instalações militares tinham “custo zero” para os cofres públicos. No entanto, só com as compras de supermercados chegaram nesta viagem, os gastos chegaram a R$ 48 mil.

UOL

Postado em 23 de janeiro de 2023

Candidato a sediar COP30, Pará é o maior desmatador da Amazônia.

No último dia 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciaram que Belém foi lançada como candidata para receber a edição de 2025 da conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas), a COP30. A intenção é trazer o maior fórum mundial sobre mudanças climáticas para a Amazônia, mas o estado escolhido como possível sede é o maior desmatador histórico do bioma.

Dados do Prodes (Programa de Monitoramento do Desmatamento por Satélite), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostram que, desde o começo da série histórica, em 1988, já foram devastados aproximadamente 167 mil km² de floresta no estado. Isso equivale a quase 35% do total perdido no bioma nesse período.

O segundo colocado, Mato Grosso, registrou perda de 152 mil km² -quase 15 mil km² a menos.

Há 16 anos consecutivos, o Pará é o campeão anual em devastação. Só entre agosto de 2021 e julho de 2022, foram desmatados mais de 4.141 km² do bioma no estado. A queda de quase 21% em relação ao pico do ano anterior (5.238 mil km², o maior número desde 2008) não é algo tão surpreendente, dizem pesquisadores, já que mesmo para os desmatadores é caro manter níveis tão altos de destruição.

“O ano anterior foi desastroso, o maior índice de desmatamento em décadas, então é normal ter uma queda em seguida”, aponta Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima, rede de organizações socioambientais. Em 2021, o índice de desmate em todos os estados da Amazônia Legal chegou a 13 mil km², o mais alto desde 2007.

Outra possível explicação para os números de 2022 é que choveu mais do que o normal na região. “Isso fez com que reduzisse as possibilidades de desmatamento e queimadas”, afirma Eugênio Pantoja, diretor de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

YAHOO

Postado em 23 de janeiro de 2023