Ex-governador aciona ex-mulher por levar filho a atos terroristas.

Numa disputa judicial com a ex-mulher pela guarda do filho, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), da Paraíba, comunicou à Justiça nesta semana o episódio ocorrido em Brasília.

A mãe de seu filho é Pâmela Bório (foto em destaque), militante bolsonarista que esteve na Esplanada dos Ministérios, em Brasília durante os atos terroristas do último dia 8 de janeiro, que gravou e postou vídeos de sua presença nos atos.

Num dos vídeos, ela exibe o garoto, menor de idade, junto com ela em Brasília dando declarações política contrárias ao governo eleito.

Nesta semana, a defesa de Coutinho comunicou o fato à Justiça da Paraíba, onde corre o processo sobre a guarda do garoto.

“Diante desses últimos acontecimentos, eu só fiz peticionar nos autos informando do grave crime cometido pela genitora, levando o menor a ser partícipe do ato delituoso” – informou a defesa de Coutinho.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

Randolfe deixa de seguir Marina Silva no Instagram. Saiba o motivo.

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no Congresso, deixou de seguir a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Instagram. Há tempos o clima entre as duas principais lideranças da Rede não é dos melhores.

Randolfe tentou se cacifar para assumir um ministério no governo Lula, mas o presidente contemplou apenas Marina com uma pasta na Esplanada. Por ser um partido pequeno, a Rede só teve direito à chefia de um ministério.

A liderança do governo no Congresso foi vista como um prêmio de consolação para Randolfe, que formalizou apoio à candidatura de Lula antes de Marina declarar voto no petista.

O senador ainda estuda se pedirá a desfiliação da Rede para migrar para o PT ou para o MDB.
Em tempo: Marina continua seguindo Randolfe na rede social.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

PF faz operação contra suspeitos de liderar e financiar ato terrorista em Brasília.

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Ulysses, nesta segunda-feira (16/1), para prender três pessoas temporariamente, além de cumprir cinco mandados de busca e apreensão. Até o momento, a corporação não divulgou os nomes dos investigados.

Os investigados teriam relação com os atos terroristas praticados por extremistas após o resultado do segundo turno das eleições de 2022 — inclusive o do último dia 8, contra as sedes dos três Poderes.

A investigação começou para identificar lideranças responsáveis por bloquear rodovias em Campos dos Goytacazes (RJ), organizar manifestações em frente a quartéis do Exército na cidade, bem como planejar e financiar atos que levaram aos atentados contra as instituições democráticas, em 8 de janeiro.

Os investigadores conseguiram provas capazes de vincular os investigados à organização e liderança dos eventos. Além disso, com o cumprimento dos mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (16/1), os policiais pretendem identificar eventuais outros envolvidos nas ações terroristas.

Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

Bolsonaro encontrará militância dispersa e cerco jurídico intenso quando voltar ao país.

Apesar de ter perdido a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) impôs ao adversário a disputa mais apertada da história e conquistou mais de 58 milhões de votos, o que levou seus aliados a acreditarem que ele estava cacifado a liderar a oposição ao petista. Desde 30 de outubro do ano passado, porém, Bolsonaro tem emitido sinais dúbios aos apoiadores e perdido capital político. Para piorar, o cerco jurídico em torno do capitão reformado se aperta.

Se antecipar sua volta dos Estados Unidos para os próximos dias por motivos médicos, como sinalizou que fará, Bolsonaro vai encontrar um clima pesado no Brasil, com um de seus ex-ministros mais próximos preso e ainda sob a repercussão do quebra-quebra histórico que militantes dele promoveram em Brasília no dia de janeiro.

A gravidade do momento é reconhecida em privado mesmo pelos aliados mais próximos de Bolsonaro, avaliação que acabou se tornando pública na última semana. Durante uma sessão do Senado, o ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI) foi flagrado pela fotojornalista Gabriela Biló, da Folha de S.Paulo, em uma troca de mensagens no grupo “Ministros de Bolsonaro”.

Outros políticos que foram aliados próximos de Bolsonaro já ensaiam um desembarque. O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), por exemplo, foi um bolsonarista radical, mas virou o ano participando até de posses de alguns ministros de Lula e dizendo que é hora de “virar a página do ódio eleitoral”.

Tombo virtual
Nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagem, ambientes onde Bolsonaro sempre se movimentou com destreza e onde conquistou alcunha de “mito”, a situação tem se deteriorado desde a eleição, muito em consequência do isolamento a que o ex-presidente se auto impôs, com poucas aparições desde o fim de outubro.

Em grupos bolsonaristas monitorados pela reportagem em aplicativos como WhatsApp e Telegram, a movimentação e a distribuição de material de propaganda foram drasticamente reduzidas, sobretudo desde a iniciativa frustrada de insurreição promovida em Brasília pelos militantes mais radicalizados.

A disposição do Poder Judiciário para suspender perfis nas redes de influenciadores digitais bolsonaristas acusados de estimular os atos antidemocráticos também tem resultado em um esfriamento do apoio virtual ao ex-presidente.

Com esses reveses, no Índice de Popularidade Digital calculado pela empresa de pesquisa Quaest, o desempenho de Bolsonaro, que chegou a alcançar 88 ao longo da campanha eleitoral, numa escala que vai de 0 a 100, caiu para entre 60 e 40 após sua derrota e despencou para a casa dos 20 pontos na última semana, após o ataque de bolsonaristas a Brasília.

Cerco jurídico
Para além das redes, porém, são as ameaças jurídicas que mais assustam Bolsonaro e seu entorno. E a temperatura subiu muito com os acontecimentos dos últimos dias: o ataque a Brasília, a postagem pelo ex-presidente, dois dia depois, de um vídeo questionando o sistema eleitoral, e da notícia da apreensão, na casa do ex-ministro Anderson Torres, do rascunho de um decreto golpista prevendo uma intervenção federal no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além dos processos em que Bolsonaro já era investigado, tanto no TSE quanto no STF, os acontecimentos recentes motivaram o PSol a pedir ao Supremo sua prisão preventiva e a suspensão de suas redes sociais. Um grupo de 80 procuradores da República também demandou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma investigação criminal contra Bolsonaro por incitação ao crime, citando ataques dele às instituições democráticas ao longo dos últimos anos e o vídeo publicado e apagado horas depois, no último dia 10.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

A Lei Paulo Gustavo vai garantir mais de R$ 400 mil para a cultura de Currais Novos.

No dia 15 de setembro de 2022, o mandato do Vereador Mattson realizou uma audiência pública com a plena participação do setor cultural currais-novense, o intuito era debater as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc II, que na época estavam enfrentando dificuldades por escolha do governo federal.

Agora, com um novo governo federal, essas leis serão implementadas e o setor cultural vai receber os recursos para o fomento, esse recurso é importante para toda a rede impactada pelas ações culturais.

Aqui estamos trazendo um post exclusivo da Lei Paulo Gustavo, que visa fomentar o audiovisual, porém com uma parte do seu financiamento para outras modalidades da cultura.

Mattson Vereador

Postado em 16 de janeiro de 2023

Planalto não se empolga com a CPI do Terrorismo no Senado.

Enquanto senadores já pensam até nos possíveis alvos da CPI do Terrorismo, ministros do Palácio do Planalto não demonstram muita empolgação com uma comissão para apurar as invasões golpistas em Brasília.

Na avaliação de ministros, o governo não ganhará nada com a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as invasões ao Planalto, Congresso e STF no dia 8 de janeiro.

Segundo integrantes do primeiro escalão de Lula, os beneficiados com uma investigação tocada no Legislativo seriam apenas os próprios parlamentares, que poderiam utilizar a CPI como um “palanque” político.

Em conversas reservadas, ministros petistas lembram a máxima de que “ninguém sabe” como uma CPI termina. Mesmo uma que tende a investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro, adversário de Lula
O foco do Planalto no Congresso, explicam auxiliares de Lula, deve ser aprovar pautas de interesse do governo. Algo que seria ofuscado por uma CPI que tende a concentrar as atenções dos parlamentares e da mídia.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

Mirando reeleição, Lira faz mutirão de reuniões com bancadas da Câmara.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), inicia nesta semana um verdadeiro mutirão de reuniões com diferentes bancadas em busca de votos para sua reeleição ao comando da Casa.

Os encontros devem começar a partir da terça-feira (17/1) e seguir até 31 de janeiro, véspera da eleição para a Mesa Diretora da Câmara, marcada para 1º de fevereiro.

Lira iniciará as reuniões pelas bancadas estaduais. A ideia é receber grupos de deputados das 27 unidades da federação. Os encontros serão divididos em cafés da manhã, almoços e jantares.

Concluídas as bancadas regionais, Lira se reunirá com as frentes parlamentares. Entre elas, a da segurança pública, a do agronegócio, a evangélica e a bancada feminina.

Aliados dizem que, embora a reeleição de Lira seja dada como certa, o presidente da Câmara decidiu manter a articulação para evitar supresas indesejadas na disputa.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

Comandante de Operações da PM saiu de folga na véspera das invasões.

Então comandante de Operações da PMDF, Jorge Eduardo Naime pediu folga e foi dispensado na véspera das invasões dos Três Poderes. Segundo documentos obtidos pela coluna, Naime solicitou as folgas para entre 3 e 8 de janeiro (domingo). Portanto, o último dia de dispensa policial foi justamente na ocasião dos atos antidemocráticos.

Segundo o sistema interno da PM, as folgas foram solicitadas no dia 3 (terça-feira) e concedidas no dia 5. O pleito de Naime foi aceito pelo gabinete do então comandante-geral, Fábio Augusto, exonerado e preso suspeito de omissão. As folgas foram a título de “dispensa recompensa”. O pedido e a concessão das folgas ao comandante de Operações ocorreram em meio a ameaças golpistas. Veja abaixo a tramitação na PMDF:

Na cúpula do governo federal, a coincidência das ausências de Naime e do ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres, que estava nos EUA, chamaram a atenção. Assim como o ex-comandante-geral Fábio Augusto, Torres está preso. Já Naime é alvo de apuração na corregedoria da PM por suspeita de retardar as tropas e, assim, permitir a fuga de invasores.

Mesmo de folga, Naime foi chamado de emergência e acabou atuando no dia das invasões. O policial nega que tenha feito corpo mole e garante que agiu com a técnica e o rigor previstos em lei.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

“Foi o Carluxo”, diz ex-ministro sobre vídeo golpista publicado por Bolsonaro nas redes.

Comandante do chamado Gabinete do Ódio e coordenador da campanha presidencial nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) pode ter sido o responsável por ter colocado o pai, Jair Bolsonaro (PL), no rol de investigados dos ataques terroristas em Brasília no dia 8 de janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou na última sexta-feira (13) pedido do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos para incluir Bolsonaro na investigação após o ex-presidente, que está nos EUA desde o fim de 2022, publicar um vídeo nas redes sociais que diz que “Lula não foi eleito, mas escolhido pelo STF e TSE”. A publicação foi apagada em seguida.

Em entrevista a Josias de Souza, do portal Uol, um ex-ministro, que não é identificado, afirma indignado que a publicação não foi feita por Bolsonaro, que tem evitado até mesmo conversas no WhatsApp após trocar o número do telefone.

“Quem realizou essa postagem foi o Carluxo”, diz o ex-ministro, referindo-se ao apelido de Carlos Bolsonaro, e ressaltando que, a seu ver, a decisão de Moraes foi injusta.

No vídeo, o o procurador bolsonarista do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez diz que Lula foi “escolhido pelo serviço eleitoral e pelos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral”.

Uol

Postado em 16 de janeiro de 2023

“Você não vai prender ninguém aqui”, teria dito comandante do Exército a Flávio Dino.

O trecho de uma suposta conversa entre o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o comandante do Exército, Júlio César de Arruda, revelado pelo jornal estadunidense The Washington Post comprova, caso seja real, a conivência da cúpula militar com os terroristas acampados em frente ao Quartel-General em Brasília, que só foram presos após ação da Polícia Federal na segunda-feira (9), na manhã do dia após a destruição na Praça dos Três Poderes.

“Você não vai prender gente aqui”, disse o comandante do Exército a Dino, segundo duas autoridades presentes que não tiveram suas identidades reveladas pelo jornal.

A declaração coincide com as imagens divulgadas na noite após os atos terroristas, quando o Exército montou uma barreira e impediu a PM de desmontar o acampamento com terroristas.

Na manhã do dia seguinte, o militar responsável por comunicar a determinação de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o desmonte das barracas pediu aos terroristas que “saiam em paz”.

Em conversa com jornalistas na quinta-feira (12), Lula afirmou que houve conivência de PMs e de militares com os atos terroristas.

“Teve muita gente da Polícia Militar conivente, teve muita gente das Forças Armadas aqui de dentro conivente. Eu estou convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para que gente entrasse, porque não tem porta quebrada. Significa que alguém facilitou a entrada deles aqui”, disse Lula.

Uol

Postado em 16 de janeiro de 2023

Tarcísio nomeia PM envolvido no caso Carandiru para a Administração Penitenciária.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nomeou neste sábado (14/1) o coronel da reserva da Polícia Militar Sergio de Souza Merlo, um dos 120 PMs listados no processo do Massacre do Carandiru, para um cargo de assessor técnico na Secretaria de Administração Penitenciária.

O massacre ocorreu em outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos pela PM após uma rebelião. Merlo vai trabalhar no gabinete do secretário Marcello Streifinger, outro PM da reserva.

O secretário não participou do massacre, mas seu irmão, o PM Márcio Streifinger, atuou com Merlo no dia dos assassinatos. Ambos estariam com um grupo que agrediu presos em uma varredura na cadeia ocorrida após os homicídios, segundo o Ministério Público.

Em 2014, uma decisão de primeira instância julgou extinta a punição de Merlo com base na prescrição da acusação.
Por meio de nota, a gestão Tarcísio defendeu a nomeação do novo assessor. “As nomeações da pasta são realizadas exclusivamente com base em critérios técnicos”, informou a Secretaria da Administração Penitenciária.

“Sérgio de Souza Merlo é bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco e tem mais de trinta anos de experiência na administração pública”, complementa o texto.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

Ibaneis nega fake news e diz que não saiu do país: “Estou na minha casa”.

Mensagens compartilhadas em redes sociais dizem que o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), teriam deixado o país após a prisão de Anderson Torres, mas ele negou os fatos neste domingo (15/1). “Estou na minha casa em Brasília”, publicou no Twitter.

Ex-secretário da Segurança Pública de Ibaneis, Anderson Torres está preso preventivamente após pedido do inquérito que apura os atos terroristas ocorridos em Brasília no último dia 8. Autoridades suspeitam que ele tenha facilitado a ação dos extremistas que depredaram os prédios públicos. O governador, que foi afastado no mesmo dia dos ataques, afirma que está “à disposição das autoridades”.

“Estão me marcando em algumas fake news que têm circulado, dizendo que estou fora do país. É mentira. Estou na minha casa em Brasília. Já estive espontaneamente na Polícia Federal e continuo à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”, escreveu Ibaneis.

Afastado por 90 dias, ele pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para dar depoimento no âmbito do inquérito que investiga atos antidemocráticos. Ibaneis chegou à sede da Polícia Federal, em Brasília, um pouco antes das 11h da última sexta-feira (13/1) e ficou na PF por aproximadamente três horas.

A defesa de Ibaneis, feita pelos advogados Alberto Toron e Cleber Lopes, afirmou a Moraes que o governador, “considerando a gravidade da medida cautelar imposta de afastamento do cargo”, desejava ser ouvido para “esclarecer todas as circunstâncias acerca do procedimento do Governo do Distrito Federal relativamente aos fatos ocorridos no último domingo, dia 8”

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023

Inflação nos EUA faz americanos gastarem US$ 371 extras por mês com itens essenciais.

De aluguel e mantimentos a serviços públicos, as famílias estão pagando muito mais todos os meses enquanto tentam acompanhar a inflação.

E embora a inflação tenha esfriado nos últimos meses, uma família típica gastou US$ 371 a mais em bens e serviços em dezembro do que um ano atrás, de acordo com a Moody’s Analytics.

A boa notícia é que o choque do custo de vida parece estar diminuindo e os contracheques estão começando a se recuperar.

No pico da inflação em junho passado, a família típica gastou US$ 502 adicionais por mês em comparação com o ano anterior, de acordo com a Moody’s.

Então, onde o choque está doendo mais?

As famílias estão gastando cerca de US$ 82,60 a mais por mês em moradia e US$ 72,01 a mais em alimentação, disse a Moody’s.

O Bureau of Labor Statistics disse na quinta-feira que os americanos gastaram 11,8% a mais em mantimentos do que um ano atrás. Os preços dos ovos aumentaram quase 60% no ano passado, o maior aumento anual desde 1973, em parte devido a uma crise de oferta causada pela gripe aviária.

Outros itens que estão custando mais às famílias por mês incluem serviços públicos (aumento de US$ 47,33), assistência médica (US$ 17,97 a mais), entretenimento (US$ 15,27) e bebidas alcoólicas (US$ 2,67), de acordo com a Moody’s.

O ponto positivo é a gasolina, onde a família típica economizou US$ 1,55 por mês em comparação com o ano anterior.

Parte da dor da inflação está sendo mitigada por uma mudança significativa nos últimos meses: os salários finalmente estão crescendo em um ritmo mais rápido do que a inflação.

E, ao mesmo tempo, o ritmo da inflação desacelerou claramente. Os preços ao consumidor aumentaram 6,5% em relação ao ano anterior em dezembro, o ritmo mais lento desde outubro de 2021.

“Um progresso significativo na luta da economia dos EUA contra a inflação elevada foi feito nos últimos meses do ano”, disse Matt Colyar, economista da Moody’s Analytics, em um relatório na quinta-feira.

CNN

Postado em 16 de janeiro de 2023

Ex-comandante da PM diz que não sabia que atos seriam violentos e critica Polícia Legislativa e Exército.

O ex-comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal, que está preso, Fábio Augusto, disse à Polícia Federal que não recebeu ordens para impedir os manifestantes de descerem a Esplanada dos Ministérios, no domingo (8) de ataques em Brasília.

De acordo com o coronel, havia ordem para evitar somente a entrada na Esplanada dos ônibus usados no transporte dos manifestantes até Brasília.

No depoimento obtido pela CNN, o coronel afirma que “todos os informes de inteligência apontavam que não havia indicativo de ações violentas” e que ele desempenhou atribuições definidas em reunião realizada na Secretaria de Segurança Pública da qual não participou porque nao faria parte de suas funções.

O encontro teve, segundo Fábio Augusto, a presença de comandantes da PM da área central de Brasília; representantes da secretaria e também de órgãos federais, como Agência Nacional de Inteligência (Abin); Ministério da Justiça; Gabinete de Segurança Institucional e do Supremo Tribunal Federal, que teve suas dependências atacadas.

O coronel, preso por decisão do ministro Alexandre de Moraes, também revelou que, no dia dos ataques, observou que não havia contingente suficiente da Polícia Legislativa, nem do policiamento do Planalto, realizado pelo Exército.

Durante a escolta policial, realizada durante a descida dos manifestantes até a Praça dos Três Poderes, de acordo com o ex-comandante-geral, não havia indicativo de desordem ou violência.A defesa do coronel também atribui culpa ao Exército pela manutenção dos acampamentos em frente ao QG, do Exército.

De acordo com o policial militar, por três vezes ele chegou a mobilizar homens para dissolver os manifestantes em frente ao QG, mas o Exército teria impedido a ação da PMDF. Em uma das situações, Fábio Augusto afirma ter destacado 500 homens com objetivo de acabar com o acampamento.

CNN

Postado em 16 de janeiro de 2023

Bolsonarismo está acéfalo, mas não morto, diz frei Betto.

Vinte anos depois de trabalhar no Planalto com Lula e presidir o programa Fome Zero, o escritor frei Betto afirmou que os atos terroristas que saquearam os Três Poderes no domingo (8/1) foram causados por Jair Bolsonaro em dois tempos. Primeiro, o ex-presidente pregou um golpe de Estado publicamente. Depois, quando viu que não teria sucesso, fugiu do país.

“Bolsonaro fez promessas de golpe. Esses bolsonaristas acabaram abandonados nos acampamentos em frente aos quartéis e, num ato de desespero, partiram para o terrorismo. Eles se decepcionaram porque o líder se mandou e está confortavelmente em Orlando”, disse frei Betto em entrevista à coluna.

Betto afirmou que, por ora, o bolsonarismo fica acéfalo, mas não morto. E previu riscos à segurança de Lula.

“O clima cultural criado por Bolsonaro vai continuar, não em grande proporção, mas em pequenos grupos sectarizados. A segurança do Lula e de outras autoridades precisa ser reforçada. Vão tentar atentados, sem dúvida.”

No primeiro governo Lula, Betto coordenou o programa Fome Zero, embrião do Bolsa Família. Um dos fundadores do PT, o premiado escritor lançou recentemente o romance Tom vermelho de verde, pela editora Rocco. A história trata do massacre de indígenas na Amazônia durante a ditadura militar.

Metropoles

Postado em 16 de janeiro de 2023