Articulação no Congresso pode minar aproximação do Centrão com o governo

Postado em 2 de outubro de 2023

Toda mudança na cúpula dos poderes da República provoca uma onda de especulações e articulações políticas. Quanto maior o cargo em questão, maiores são as ambições que ele desperta. É o que está ocorrendo agora com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Há meses, diferentes grupos de interesse tentam convencer o presidente Lula a indicar determinado nome para a mais alta Corte do país. Setores da esquerda querem emplacar uma mulher negra no posto, o que seria inédito na história do tribunal. Alas do PT trabalham para a nomeação de um nome da confiança do partido e principalmente do presidente da República, repetindo a estratégia adotada com a escolha de Cristiano Zanin para o STF. E há também os lobbies de caciques políticos. Um deles reúne os senadores Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), que se enfrentaram na disputa pelo comando do Senado em 2019, além do mandachuva do PSD, o secretário de Governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab. Próximo ao Palácio do Planalto, o trio quer aproveitar a dança de cadeiras no Supremo para, entre outras coisas, enfraquecer o grupo político do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o que pode gerar um problema para o governo.

O roteiro traçado envolve, além do Supremo, as duas Casas do Congresso. O ponto de partida é a indicação para a vaga de Rosa Weber do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas, que fez carreira pública sob as bênçãos de Renan Calheiros, mas é muito bem-visto por diversos setores nos três poderes. Por essa razão, Dantas é considerado um dos favoritos para o Supremo, ao lado do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do ministro da Justiça, Flávio Dino. Se Dantas for escolhido, será aberta uma vaga para o TCU, cuja indicação caberá ao Senado. Começaria aí a segunda parte do plano: a indicação do próprio presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, que trocaria o período restante de seu mandato à frente do Congresso por uma cadeira na Corte de Contas, da qual só seria obrigado a se aposentar quando completasse 75 anos. Com 46 anos de idade, Pacheco terá de disputar um novo mandato parlamentar em 2026 e, segundo seus próprios aliados, não terá vida fácil no eleitorado de Minas Gerais. A eventual renúncia dele ao Senado obrigaria a Casa a realizar uma nova eleição para a presidência, a fim de escolher um nome para um mandato-tampão. O favorito na disputa seria Davi Alcolumbre, antecessor e principal cabo eleitoral de Rodrigo Pacheco.

Um dos parlamentares mais poderosos do país desde o governo de Jair Bolsonaro, Alcolumbre comanda atualmente a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a mais importante da Casa, responsável por sabatinar e votar as indicações ao Supremo. Pode ser mera coincidência, mas a interlocutores de Lula ele tem dito que Flávio Dino, se indicado, enfrentará grande resistência dos senadores, ao contrário de Bruno Dantas, que já foi do quadro de funcionários da Casa. Em tese, Alcolumbre é beneficiário direto do plano. Ele pretende disputar a presidência do Senado novamente em 2025, mas, se Pacheco for indicado ao TCU, pode voltar ao cargo um ano antes. Cumpriria o mandato-tampão e depois ainda teria o direito de concorrer a mais dois mandatos consecutivos, exatamente como já fez Rodrigo Maia na Câmara, após a queda de Eduardo Cunha. Ou seja: em vez de liderar o Congresso por quatro anos, Alcolumbre poderia comandá-lo por cinco anos. Nas articulações sobre o tema, Kassab sugeriu a Renan a possibilidade de Alcolumbre trocar o União Brasil pelo MDB. O PSD perderia o controle do Senado com a eventual ida de Rodrigo Pacheco para TCU, mas seria compensado em outra frente: a Câmara dos Deputados.

É justamente nesse ponto que a articulação pode se tornar um problema para o governo. Numa conversa recente com Kassab, Renan Calheiros disse que o MDB pode apoiar o líder do PSD na Câmara, Antonio Brito, para suceder a Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa. Renan trabalharia inclusive para convencer a bancada de deputados do PT a apoiar Brito contra os outros concorrentes — entre eles, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento, candidato apadrinhado por Lira, que é rival do senador no estado de Alagoas. Os petistas, de fato, têm certa simpatia por Brito. E Renan, de fato, quer fazer o possível e o impossível para enfraquecer Lira. Como de costume, falta combinar com Lula. Após as eleições, o mesmo Renan tentou convencer o presidente da República a lançar um candidato para impedir a reeleição de Lira na Câmara, mas o petista não aceitou a sugestão, ao perceber que não teria como derrotar um dos expoentes do Centrão. Nada indica que Lula deixará esse pragmatismo de lado, em 2025, para bater de frente com Lira e o Centrão. Assessores do presidente dizem que ele só embarcará nessa aventura se tiver chances reais de vencer a disputa — e, mesmo assim, analisaria não só o nome de Brito, mas de outros postulantes de partidos de centro, como o do presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira.

Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem negociado um acordo político com Lira e o Centrão. Nomes indicados por PP e Republicanos assumiram recentemente ministérios. Houve ainda certa pacificação nas relações entre líderes de parte a parte. O presidente, por exemplo, aparou arestas com Elmar Nascimento, que durante a campanha eleitoral do ano passado chamou o petista de corrupto. Nascimento quase virou ministro, mas acabou preterido, segundo a versão corrente em Brasília, graças a um veto do chefe da Casa Civil, Rui Costa, de quem é adversário político na Bahia. Depois de ter a demissão pedida por Arthur Lira, Costa procurou o presidente da Câmara e Elmar Nascimento para conversar. Em busca do armistício, o ministro disse, entre outras coisas, que não há veto da parte dele à candidatura de Elmar Nascimento ao comando da Casa. Parlamentar mais poderoso do país, Lira dá como certo que elegerá o aliado. Qualquer sinal de resistência da parte do Planalto teria o condão de dificultar a relação com o Centrão, que, apesar de tantas concessões, ainda é bastante conturbada.

Procurado por VEJA, Antonio Brito disse que é cedo para antecipar o debate sobre a eleição para a presidência da Câmara, mas não desperdiçou a oportunidade para tentar mostrar, com fotos e vídeos, que é bem relacionado com todos os partidos da Casa. Presidente da Comissão de Seguridade por três vezes, o deputado falou com orgulho da boa relação que tem com petistas históricos, como a deputada Benedita da Silva, e com bolsonaristas notórios, como a deputada Bia Kicis (PL-DF). Ele também destacou seu bom relacionamento com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e mostrou uma foto tirada com Lula durante a 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Já o entorno de Arthur Lira adota silêncio quando o assunto é a sucessão de 2025. Ciente de seu poder, o deputado afirma que só vai começar a tratar do tema a partir de agosto do próximo ano e classifica como um “tiro na água” qualquer especulação sobre eventual derrota de seu candidato. Por dois motivos. Primeiro, porque Lira, mantido o cenário atual, deve ser o principal cabo eleitoral da votação, mais influente até do que Lula. Segundo, porque ele está fazendo o que pode para dar protagonismo a Elmar Nascimento, que vem assumindo a relatoria de projetos relevantes, participado de reuniões com figurões do PIB e buscado desde já o apoio dos principais líderes partidários.

Para o grupo do presidente da Câmara, o deputado Antonio Brito não tem o apoio dos principais líderes do Congresso, é um candidato “fraco” e tido como um “pau mandado” do cacique de seu partido, Gilberto Kassab. “O Arthur vai sair e será substituído por alguém que tem chefe? Não faz sentido. Nenhum deputado vai terceirizar a liderança dele para ser liderado”, diz um aliado do comandante da Câmara. Calejado por derrotas em seus mandatos anteriores, Lula costuma dizer que não cabe ao governo se meter nas eleições do Congresso. Faz sentido, ainda mais quando a disputa pode gerar fissuras em sua claudicante base parlamentar.

VEJA

Congresso Nacional do Psol tem confusão e sociedades de militantes

Postado em 2 de outubro de 2023

A convenção nacional do Psol (Partido Socialismo e Liberdade) neste domingo (1º.out.2023) registrou confusão entre militantes. Um homem deu um soco em outro no palco do evento. O desentendimento começou depois que diferentes alas do partido discutiram sobre a disputa de cargos na cúpula da sigla.

No momento da agressão, um homem vem da plateia, sobe ao palco e desfere um soco em outra pessoa. O Poder360 estava no local e depois da confusão apurou que o autor que desferiu o soco, identificado como Rafael, fez parte da Comissão Executiva do partido no Rio de Janeiro e estaria lotado no gabinete do deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ ) . A vítima do soco foi o vereador de Porto Alegre (RS) Roberto Robaina . Em nota, o partido disse que o incidente está sendo apurado internamente.

A convenção elege neste domingo (1º.out) um novo presidente do partido. A historiadora Paula Coradi, da corrente Revolução Solidária, do deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilheme Boulos , deve ser eleita para a presidência da legenda no lugar de Juliano Medeiros .

A corrente MES (Movimento Esquerda Socialista), que tem como deputadas Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS), acusou a ala de Boulos de tentar mudar o regimento para controlar as cargas mais importantes e diminuir a influência de tendências minoritárias no partido.

Como tem o maior número de delegados, a corrente de Boulos e Medeiros poderia mudar o regimento interno do Psol e fazer novos horários para a diretoria da sigla. Uma das cargas é o de tesoureiro, que hoje é administrado pela corrente de Sâmia e Melchiona. Por fim, as diferentes tendências do partido procuram chegar a um acordo e deixar que a pluralidade de visões internas do partido fique em posições chaves.

A corrente MES também conseguiu um acordo para que nas eleições de 2024 o partido só faça alianças políticas com partidos que com estabeleceram a aliança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno das eleições de 2022. A ala de Boulos defende que o partido poderia fazer alianças com partidos do Centrão, mas recuou da iniciativa.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DO PSOL:
“Durante o 8º Congresso Nacional do PSOL houve um desentendimento entre dois militantes que terminou por acirrar o ânimos e interromper o andamento do Congresso por alguns instantes. A direção do PSOL lamenta o ocorrido. O caso está sob depuração das instâncias responsáveis. O incidente não alterou o curso do encontro que se encerrou elegendo a nova direção e aprovando todas as resoluções previstas”

Poder 360

EDUCANDÁRIO JESUS MENINO REALIZOU “CAMINHADA PELA VIDA”

Postado em 1 de outubro de 2023

Na última sexta-feira (29), a comunidade escolar do Educandário Jesus Menino realizou mais uma Caminhada pela Vida, momento em que foi realizado um percurso pelas principais ruas de Currais Novos levando uma mensagem de otimismo, esperança e apoio.

A Caminhada foi a culminância do Projeto Amarelo Infinito, idealizado pelo Prof. Deyvid Anderson e em execução há três anos.

Além da caminhada, o Projeto desenvolveu outras atividades como: palestras, roda de conversa e sensibilização, Grupos Temáticos (GT’s), adesivaço, produção de programas para Instagram (Conexão Amarelo Infinito), confecção de cartas e cartazes, oficinas, entre outros.

O Projeto Amarelo Infinito, que dialoga com a Campanha do Setembro Amarelo, recebe esse nome para reforçar que o autocuidado e o cuidado com o outro deve acontecer todos os dias do ano – e não somente em setembro.

Não tenha medo de procurar ajuda! Ninguém está sozinho. Disque CVV: 188

Fotos: João Vitor Galvão

IFRN CAMPUS CURRAIS NOVOS PROMOVE A 6⁰EDIÇÃO DA SECITEX

Postado em 1 de outubro de 2023

Nos dias 04, 05 e 06 de outubro acontece em Currais Novos a Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (SECITEX). O evento seleciona, congrega e mostra à sociedade o que o IFRN produz no ensino, na pesquisa e na extensão, fortalecendo a coesão da comunidade interna e a comunicação com a sociedade.

Para abranger a arte e ampliar a participação resultante do ensino, da pesquisa e da extensão, a Secitex será composta pelos seguintes eventos: XVI Congresso de Iniciação Científica (Congic); IX Mostra Tecnológica; VI Prêmio de Empreendedorismo Inovador; VIII Simpósio de Extensão; V Mostra Coletiva de Artes; III Simpósio de Internacionalização; VI Olimpíada de Robótica; e II Aprender.

A SECITEX visa se consolidar como o encontro bienal da comunidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), especialmente do corpo discente, com ênfase no contato com a sociedade.

O objetivo é, de forma integrada, apresentar e, nas modalidades de participação em que couber, publicar os resultados parciais ou finais de programas, projetos e ações de ensino, pesquisa e extensão do IFRN, a partir do desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, da articulação com o mundo do trabalho, da cooperação internacional e do estímulo de processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão, na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional.

Toda programação acontecerá no campus, exceto a Mostra Musical, que será celebrada nos dias 05 e 06 de outubro, das 17h as 21h na Rua Coronel José Bezerra, no Centro.

Definidos os eleitos para o Conselho Tutelar em Currais Novos

Postado em 1 de outubro de 2023

Definidos os eleitos para o Conselho Tutelar em Currais Novos. A votação ocorreu neste domingo (1º), com a Escola Municipal Professor Humberto Gama como único local de votação no município.

Segundo deliberação de agosto da Câmara Municipal de Currais Novos, o salário dos membros do Conselho Tutelar no município ficou fixado em R$ 1.650.

Confira os cinco eleitos:
Noemia – 659
Tiago – 428
Aldemir – 226
Lucas – 226
Claudia – 168

Ismael Medeiros

Salário médio dos brasileiros cresce e atinge R$ 2.947 em agosto

Postado em 30 de setembro de 2023

O salário médio recebido pelos trabalhadores brasileiros fechou o trimestre encerrado em agosto de 2023 em R$ 2.947. Apesar de representar uma estabilidade em relação ao trimestre anterior (+1,1%), o valor corresponde a uma expansão de 4,6% na comparação anual.

De acordo com dados publicados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a evolução faz a massa de rendimento real habitual avançar para R$ 288,9 bilhões, com alta de 5,5% (mais R$ 15,2 bilhões) na comparação anual.

R7

Brasil volta a atrair turistas internacionais e tem melhor agosto em 28 anos

Postado em 30 de setembro de 2023

O Brasil voltou ao mapa do turismo internacional. A receita gerada por viajantes estrangeiros já supera o patamar pré-pandemia, embora o fluxo de visitantes ainda esteja abaixo do anterior à Covid. De janeiro a agosto, esses turistas geraram US$ 4,45 bilhões para o país, quase 7,5% a mais que em igual período de 2019.

Só em agosto, foram US$ 657 milhões, o melhor resultado para o mês em 28 anos, ou desde o início da série elaborada pelo Banco Central. Fica acima, inclusive, do registrado em agosto de 2016, quando foi realizada a Olimpíada do Rio. No acumulado do ano, o crescimento sobre 2022 se aproxima dos 40%.

— Já ultrapassamos o período de crise no turismo internacional, se considerarmos a contribuição que ele traz à economia brasileira. Esta já é maior que no pré-pandemia, embora a malha desses voos ainda não esteja 100% de volta — avalia Jeanine Pires, consultora de turismo e ex-presidente da Embratur. — Agora é ter mais turistas, não apenas em volume, mas olhando para os que mais contribuem para a nossa balança comercial.

Nos oito primeiros meses deste ano, o Brasil recebeu mais de quatro milhões de visitantes vindos do exterior, batendo em mais de 11% os 3,6 milhões de todo 2022. Em 2019, foram 6,4 milhões. Mas a estimativa da Embratur — órgão responsável pela promoção do Brasil como destino turístico lá fora — é voltar a 6 milhões este ano, subindo a 8 milhões em 2026.

Para fazer isso, a agência de promoção vem reforçando ações no exterior, com a participação em feiras e eventos. Avança também na criação de novos produtos e segmentos, destacando o afroturismo, além de parcerias com empresas aéreas para ampliar a malha de voos internacionais — um dos limitadores ao avanço do turismo receptivo.

— Não é só o número de turistas que importa, mas o que ele traz ao país. Uma receita de R$ 3,2 bilhões só em agosto é prova da reconexão do Brasil com seus grandes mercados emissores de turistas: América Latina, Estados Unidos e Europa — frisa Marcelo Freixo, presidente da Embratur. — O Brasil voltou à prateleira. Vamos crescer e buscar parceiros que reforcem a mensagem de um país com responsabilidade climática e diversidade, além das riquezas naturais, culturais e gastronômicas.

O fluxo de visitantes da região está restabelecido. Só argentinos já são 1,4 milhão este ano. É mais que o triplo do total de americanos, que foram 436,5 mil, segundo maior mercado emissor de estrangeiros para o Brasil.

— Há uma forte demanda por lazer, experiência e novos destinos no pós-pandemia. E o Brasil é competitivo nesse sentido, com oferta de voos e câmbio favorável. Isso movimenta toda a cadeia, incluindo os restaurantes — diz Alexandre Sampaio, da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação. — Hotéis que investiram em melhorias e modernização estão surfando esta onda. Já vemos hotéis e resorts anunciando expansões no Nordeste, em Minas Gerais e mesmo no interior do Rio.

Aposta no Afroturismo
Cesar Fernandes, presidente da Associação Brasileira de Turismo Receptivo (Recept), confirma investimentos feitos por empresas também de serviços, como as de traslados e passeios, efeito ainda da expansão do movimento de cruzeiros no país. A temporada 2023/2024 será a mais longa da história, estendendo-se de outubro a abril.

— Cada cidade de desembarque recebe receita. Mas promoção (no exterior) tem que vir casada com infraestrutura, mais voos, bons portos, aeroportos. O Brasil recebe menos da metade dos turistas de Machu Picchu. Ou seja, o potencial a ser explorado é gigantesco — diz Fernandes.

As amigas chilenas Maria José e Francisca chegaram ao Rio na quinta-feira e ficam até amanhã.

— Amamos o Rio. Não achamos tão caro, é igual ao Chile. E não tivemos problema com segurança. Queremos voltar sempre — comentou Maria José, enquanto passeava na Praia de Copacabana.

Um dos esforços do governo será divulgar e consolidar o afroturismo. O mercado americano, diz Freixo, tem forte interesse nesse segmento. A meta é trabalhar roteiros que mostrem mais que os locais de referência, alcançando quilombos, terreiros, blocos culturais e escolas de samba.

Um plano estratégico será lançado no início de 2024. As ações terão início por Salvador e Rio. Um dos destaques será o circuito da Pequena África, no Centro do Rio, onde estão o Cais do Valongo, o Cemitério dos Pretos Novos, a Pedra do Sal e o Morro da Conceição.

Apesar de a expansão da malha aérea ainda ser um desafio, as companhias têm anunciado voos. A Latam tem previsão de iniciar as rotas Confins-Santiago, no dia 29 de outubro, e Florianópolis-Santiago, em 1º de novembro. E vai conectar o Brasil com Aruba, Havana e Atlanta, todos via Lima.

A Azul, que já voa para sete destinos internacionais, vai inaugurar a rota Curitiba-Montevidéu em 31 de outubro. Já a Gol vai incluir em sua malha, entre janeiro e março de 2024, voo ligando Navegantes/Balneário Camboriú, em Santa Catarina, ao aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires. E entre dezembro e fevereiro, a rota Confins-Ezeiza.

‘Tax refund’ nos estados
A American Airlines vai operar, de 21 de dezembro a 7 de janeiro, dois voos diários entre Galeão e Miami. No mesmo período, haverá aumento na frequência entre Galeão e Nova York, de três voos semanais para um serviço diário. Já de janeiro a março, a oferta ligando Rio e Miami será de três voos semanais.

A TAP também vai ampliar os voos para o Brasil no verão europeu de 2024. Recife passará a ter mais três ligações com Lisboa, passando de sete para dez, e o Rio crescerá de dez para 12. São Paulo, Belém, Brasília, Natal, Maceió, Porto Alegre e Salvador também terão mais um voo semanal para Portugal.

Como resposta à crescente demanda, a Delta Air Lines terá voos diários ligando Rio e Nova York de 16 de dezembro até o fim de fevereiro. A companhia também vai retomar a rota entre Rio e Atlanta, com voos diários de 17 de dezembro até o fim de março.

A British Airways vai ampliar de cinco para sete os voos semanais entre Rio e Londres, com extensão da capital fluminense até Buenos Aires, a partir de 29 de outubro. A Iberia, do mesmo grupo, vai crescer de três para quatro as ligações semanais entre Rio e Madri.

Ontem, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) deu autorização para que governos estaduais ofereçam aos turistas estrangeiros a devolução do ICMS cobrado de mercadorias compradas na viagem. A medida, também conhecida como tax refund, foi proposta pelo governo do Rio.

Folha PE

Prefeitura sanciona lei que cria Fundo Municipal de Proteção e Defesa dos Animais

Postado em 30 de setembro de 2023

Com a finalidade de captar e aplicar recursos visando o financiamento, investimento, expansão, implantação e aprimoramento das ações voltadas à proteção e defesa dos animais em Currais Novos, a Prefeitura Municipal sancionou hoje o projeto de lei nº 016/2023 que cria o Fundo Municipal de Proteção e Direitos dos Animais. A lei nº 3.885 de 29 de setembro de 2023 foi sancionada pela Prefeita em exercício, Ana Albuquerque, que estava acompanha das Secretárias Alana Moraes (Saúde), Graciete Almeida (Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento), do Secretário Chefe de Gabinete, Rodolfo Lucena, além de representantes de ONG’s de proteção dos animais, Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal e do Lions Clube Scheelita.
Os recursos do fundo serão destinados, dentre tantas finalidades, à promover programas e projetos que contemplem o incentivo da posse responsável dos animais, apoio, financiamento e investimento em programas e projetos relativos ao bem-estar dos animais; implantação e desenvolvimento de programas de controle populacional, dentre outras ações. Estes recursos poderão ser provenientes de doações, acordos, contratos, consórcios e convênios, termos de cooperação e repasses. De acordo com a Prefeitura na justificativa da lei, a garantia dos direitos dos animais é um dos assuntos que ganham mais notoriedade atualmente e tal reivindicação é um desejo antigo da proteção animal.

Eleição para Conselho Tutelar acontece amanhã, Conheça os candidatos

Postado em 30 de setembro de 2023

A participação popular e democrática da sociedade na escolha de seus representantes políticos no Congresso Nacional, Câmaras Legislativas e Executivo, também é de grande importância para a escolha dos membros do “Conselho Tutelar” de um município, que são os responsáveis por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes e são eleitos a cada quatro anos.
No próximo amanhã, 01 de outubro, acontece em todo o Brasil a eleição dos Conselheiros Tutelares. Com apoio do Tribunal Superior Eleitoral através dos Tribunais Regionais Eleitorais, os municípios irão escolher seus conselheiros para o mandato de 04 anos. Em Currais Novos, a eleição acontecerá das 08h às 17h na Escola Municipal “Professor Humberto Gama”, e poderão votar todos os cidadãos maiores de 16 anos inscritos como eleitores do município até o dia 25 de junho de 2023. As sessões estarão separadas por ordem alfabética, e o eleitor deverá apresentar além do título de eleitor, um documento oficial com foto. A equipe da comissão eleitoral passou por um treinamento no TRE/RN, assim como os mesários e presidentes de sessões.

CANDIDATOS
11 candidatos disputam as 05 vagas para o Conselho Tutelar de Currais Novos. Os candidatos e seus números são:

  • Edivânia Maria 79.007
  • José Fernandes 19.567
  • Kátia Cristina 75.555
  • Lucas David 58.888
  • Marcos Bezerra 56.789
  • Maria Lúcia 46.666
  • Neilson Luiz 24.244
  • Noêmia Assunção 34.444
  • Rogério Tiago 25.555
  • Cláudia Garcia 41.777
  • José Ademir 72.345

Longevidade: as novas descobertas da ciência para viver mais e melhor

Postado em 30 de setembro de 2023

Reza a lenda que o Japão nasceu no longo século III aC, quando o então imperador chinês despachou uma expedição em alto-mar com o objetivo de encontrar a fonte da imortalidade. O alquimista e comandante da ambiciosa empreitada, Xu Fu, levou a bordo milhares de crianças até três montanhas sagradas para suplicar aos deuses que lhes concederam o elixir da vida eterna. Sem ser atendido, Xu jamais retornaria à terra natal, fincando bandeira, ao lado de seus jovens companheiros de jornada, em um arquipélago do Pacífico onde hoje se situa o território japonês. Pois o país que teria emergido da ânsia humana em vencer a finitude sabia, à base de uma combinação de hábitos saudáveis ​​e avanços notáveis ​​no campo da medicina, esticar a existência como nenhuma outra nação do planeta. Segundo um relatório recém-divulgado, Quase um de cada três habitantes ali cruzou a fronteira dos 60 anos e 10% já contam oito velinhas sobre o bolo. É um marco inédito, mas não desprezado da realidade global. A população mundial envelhece em passo acelerado, compondo um contingente que configura as características demográficas mais extraordinárias do século XXI.

O mais fascinante no prolongamento da vida observado em nossa era é que ele, não raro, vem conectado a um elevado bem-estar — as pessoas não estão apenas comemorando aniversários em série, como muitos o fazem com entusiasmo, cercadas de planos e afeto. A ciência já decifrou as raízes do envelhecimento, processo que resulta do acúmulo gradual de danos celulares, levando à perda de capacidades e ao aumento do risco de doenças. O corpo, tal qual uma máquina, se desgasta com o uso.

A trilha percorrida agora pelas autoridades maiores no tema se volta justamente para os caminhos para frear os efeitos da passagem do tempo, o que envolve descobertas valiosas no terreno da engenharia genética. “O grande desafio é aprender como redesenhar a biologia humana, reprogramando células para trabalhar a favor da saúde, o que começa a acontecer”, diz o biólogo João Pedro Magalhães, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. A transferência de genes de uma célula para outra já pode turbinar, por exemplo, a defesa do organismo de um paciente com câncer, técnica já empregada inclusive no Brasil. “A medicina personalizada, capaz de chegar a tratamentos baseados na genética de cada um, é promissora”, disse a VEJA o israelense Aaron Ciechanover, dono de um Nobel de Química.

O saber acumulado sobre o envelhecimento também revela que o cultivo disciplinado de bons hábitos é essencial para a longevidade. Há certo consenso de que a genética responde por 20% da expectativa de vida, enquanto os outros 80% são definidos pelo ambiente e por escolhas feitas no dia a dia. O pesquisador americano Dan Buettner decidiu investigar quais são essas opções que se desdobram na vida longa. Para isso, foram esses pontos do globo com a mais alta concentração de centenários — as chamadas zonas azuis . Passou duas décadas dissecando a rotina nesses locais, o mais vasto trabalho de campo realizado em área que tanto intriga especialistas e leigos. Além de sete livros, produzidos o bem sucedido Como Viver até os 100 — Os Segredos das Zonas Azuis, série da Netflix que entrou para o rol das dez mais assistidas. “O percurso para uma existência longa e saudável não é de curta distância, mas uma maratona embalada por práticas de segurança adotadas desde os 40, 50 anos”, disse Buettner a VEJA.

Sua primeira parada no roteiro dos centenários não chega a surpreender — foi a cidade de Okinawa, que fica no sul do Japão e ostenta 81 deles a cada 100 mil habitantes, quatro vezes a média nos Estados Unidos. O circuito incluía ainda a ilha grega de Ikaria, a Sardenha, na Itália, a cidade californiana Loma Linda e Nicoya, na Costa Rica. São lugares culturalmente bastante distintos, mas que abraçam, cada qual a seu modo, uma rotina que contém inúmeras semelhanças.

Em todos esses cantos do planeta, os idosos mantêm conexões sociais sólidas — em Okinawa, Buettner esbarrou com os moais , grupos de amigos que firmaram laços eternos. Suas conversas também deixaram bem claro que os longevos são guiados por algum propósito (voluntariado, leitura), ou que os costa-riquenhos de Nicoya apelidam de plano de vida . Os campeões em longevidade não são exímios atletas, mas estão em constante movimento, seja caminhantes, seja cultivando a terra ou se envolvem em trabalhos manuais. Aos 83 anos, a energética Maria Amélia Pascoa, que trocou Portugal pelo Brasil há seis décadas, relata: “Não largo meu orquidário, um tesouro que plantei no terraço de casa e me deixa estimulada e ativa”.

O capítulo da alimentação é outro que ajuda a contar a história desses idosos mais velhos — os mais velhos na população já idosa. Nas zonas azuis, mais de 60% do cardápio é composto de itens de origem vegetal, principalmente feijão, soja e lentilha. Nenhum dos centenários ouvidos faz dieta, a rigor, mas sustentam o bem-vindo hábito de encerrar a refeição quando se sentem saciados, sem nunca se empanturrar. “Em geral, as pessoas comem mais do que precisam, o que sabidamente acelera o envelhecimento”, alerta Eric Ureña Sala, do Instituto de Envelhecimento Saudável da University College London.

Neurocientistas da Universidade de Madri tentaram desvendar o enigma da longevidade observando mais de 1 000 homens e mulheres que ultrapassaram os 80 anos com uma idade biológica de adultos de 50. Uma pesquisa, publicada no prestigiado Lancet Healthy Longevity, assinala que eles possuem mais massa cinzenta em regiões-chave do cérebro. Os autores confirmam que a genética contribui, sim, mas sustentam que suas experiências de vida tiveram o mesmo peso em prol desse retrato tão privilegiado de mentes envelhecidas. Ao mergulhar na rotina do grupo, constatou-se que eles preservaram os laços de amizade, nunca pararam de aprender, aderiram à atividade física desde cedo e dormiram bem. “Escrevo poesia, pinto, gosto de conversar e não posso ficar sem saber o que está acontecendo no mundo”, conta o elétrico aposentado Ricardo Giordani, de 93 anos, que mora sozinho.

Já está provado que o ambiente à volta das pessoas pode funcionar como alavanca poderosa à vida longa. “A forma como as cidades se organizam ajuda as pessoas a viver bem por mais tempo”, enfatiza Buettner. Um caso exemplar de lugar pensado para estimular os idosos é Singapura, uma zona azul onde a evolução alcançou impressionantes 83,2 anos. Não é obra do acaso. Ali, os pedestres têm total preferência, uma vez que os salgados impostos sobre carros e gasolina foram aplicados em um robusto sistema de metrô. Resultado: a vida é a pé. Além disso, o governo subsidia alimentos saudáveis, que saem mais em conta, e fornece incentivos fiscais aos filhos que moram perto dos pais, para que se sintam menos sós. No Brasil, a cidade número 1 em idosos é Veranópolis, a 170 quilômetros de Porto Alegre, que chamou a atenção nos anos 1990 por apresentar expectativa de vida dez anos maior que a mídia nacional. Um bom empurrão veio de uma parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que desembocou em um plano para a turma de cabeça branca — da adequação das calçadas para evitar quedas à formação de grupos de convivência em que fortes vínculos sociais fossem estabelecidos.

Uma questão que atormenta a espécie gira em torno de até quanto, afinal, pode esticar a existência. Um estudo recente, publicado na revista Nature Communications , indica que a vida humana alcança 150 anos — a francesa Jeanne Calment, que morreu aos 122, em 1997, é até agora dona do registro. Outra corrente sugere que o número tende a ser bem mais generoso. “Na teoria, sabemos que é cientificamente possível retardar em boa medida o envelhecimento”, observa o biólogo Magalhães.

Um olhar sobre a história mostra que o Homo sapiens sempre encontra maneiras de driblar o relógio. Na Renascença, quem completou 30 anos pôde se dar por satisfeito. Mas aí surgiram marcos civilizatórios, como o saneamento básico, a produção de alimentos em escala, o desenvolvimento de vacinas e remédios — e assim a expectativa de vida quase quintuplicada em quatro séculos. A mídia atual é de 72,8 anos, e subindo. Atualmente, 1 bilhão de moradores da Terra tem mais de 60 anos, multidão planejada para dobrar até 2050. “A fatia que mais cresce é a que passou dos 80, uma novidade para a qual devemos atentar”, pontua o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves .

A adaptação a um cenário com menos jovens é objeto de debate e políticas públicas, sobretudo na porção mais desenvolvida do globo, que encabeçou a chamada transição demográfica. Ela traz uma realidade em que há menos braços ativos do que crianças e velhos, notícias que começam a afetar o Brasil, com um nó adicional: enquanto os países desenvolvidos acumularam riqueza antes do envelhecimento de sua pirâmide etária, os brasileiros marcharam rumo à mesma situação sem ter atingido um alto grau de bem-estar. Significa um peso sobre os sistemas previdenciários e de saúde e coloca à mesa a necessidade de fazer mais com menos pessoas e prolongar a permanência das pessoas no mercado. Para tal, é preciso haver incentivos — no Japão, quase 15% dos trabalhadores já sopraram setenta velinhas, ou mais. “Se pudesse ser contratada, ainda estaria na ativa. Minha independência é meu bem maior”, diz a professora aposentada Hilda Silveira, 83 anos. Bem resolvida com a idade que tem, ela não se vê alvo de preconceito, como outros de sua faixa, e faz coro com as palavras de Sêneca (4 aC-65 dC), o estoico (e influente) filósofo romano: “Apreciemos e amemos a velhice, pois é cheio de prazer se soubermos como usá-la”.

VEJA

Embraer exibirá avião elétrico pela 1ª vez: “Capacidade tecnológica do Brasil”

Postado em 30 de setembro de 2023

A Embraer exibirá, pela primeira vez, o protótipo do avião elétrico utilizado como plataforma de testes de novas tecnologias de propulsão aeronáutica. A exposição pública será entre os dias 10 e 11 de outubro, na 30ª edição do Congresso e Mostra Internacional de Mobilidade Sae Brasil, em São Paulo.

O evento contará com a presença de autoridades, líderes da indústria, acadêmicos, além de especialistas nas mais diversas áreas de conhecimento relacionadas às temáticas que envolvem mobilidade.

“A exposição do avião de testes 100% elétrico, entre outras tecnologias que serão apresentadas na mostra internacional, ilustra a capacidade tecnológica do Brasil de liderar a corrida global de transição energética por meio da inovação e pesquisa aplicada”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer.

O avião demonstrado é utilizado pela área de engenharia da Embraer para acelerar o conhecimento das tecnologias permitidas para o aumento da eficiência energética e redução das emissões de carbono. Desde 2020, quando realizou seu voo inaugural, a aeronave realiza testes para pesquisas pré-competitivas de integração de sistemas propulsivos inovadores. O projeto de inovação aberto conto com a colaboração da WEG e EDP.

Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços e Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Band

Nova York fica inundada por fortes chuvas: ‘estado de emergência’;

Postado em 30 de setembro de 2023

Nova York está sofrendo com uma das maiores chuvas de sua história na manhã desta sexta-feira.

O que aconteceu:
Nova York está sofrendo com grandes enchentes e interrupções em serviços essenciais devido à chuva. Este mês de setembro já é o mais chuvoso dos últimos 140 anos, com mais de 348,9 milímetros registrados até esta manhã.

As gravações mostram ruas, avenidas e estações de metrô completamente alagadas. Um dos vídeos, publicados nas redes sociais, mostra água saindo das paredes de uma estação de metrô.

A governadora Kathy Hochul declarou estado de emergência e pediu aos novos-iorquinos que permanecessem em casa. O Serviço Nacional de Meteorologia chegou a emitir um aviso de “enchente repentina especial” para a cidade e seus arredores.

Vários estabelecimentos, incluindo escolas, sofreram com as inundações. Aulas foram canceladas, ou obrigações foram em andares mais altos dos prédios. A governadora informou que, pelo que ela sabia, nenhuma criança estava em perigo, segundo o New York Times.

UOL

Kayky Brito aparece sorrindo e em pé após receber alta nesta sexta

Postado em 30 de setembro de 2023

A mãe do ator Kayky Brito, 34 anos, Sandra Brito, publicou no começo da noite desta sexta-feira (29/9), três fotos do artista após alta hospitalar recebida mais cedo ainda nesta sexta. Nas imagens, Kayky Brito aparece sorridente, em pé ao lado da família e brincando com crianças.

Junto com o registro fotográfico, Sandra Brito também compartilhou um texto de homenagem e memória ao filho. “Foram dias bem difíceis. Dias de muito choro, de muita tristeza. Dias de decisões. Todas as manhãs eu acordava, chorava muito e conversava com Deus. Ele me acalmava e me levantava. Implorava pra ele não soltar a mão do meu filho e assim ele fez”, escreveu a mãe.

Sandra também agradeceu pelas mensagens de apoio que recebeu: “As orações e carinhos de vocês nos uniram cada vez mais nesse corrente de amor. Agradeço de coração e demorei para postar porque queria estar no mesmo lugar que ajoelhei e implorei pela vida do meu filho. Estou aqui de joelhos agradecendo. Obrigada, Deus. Meu filho também ganhou uma nova vida. Deus é poderoso e nunca falha”.

Alta hospitalar nesta sexta-feira (29/9)
Depois de 27 dias internado após um atropelamento, o ator Kayky Brito, 34 anos, recebeu alta nesta sexta-feira (29/9). Ele estava internado no hospital Copa D´Or, no Rio de Janeiro desde o dia que sofreu o acidente na madrugada do dia 2 de setembro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

“O Hospital Copa D’Or informa que o paciente Kayky Fernandes Brito, internado desde o dia 2 de setembro de 2023, vítima de politraumatismos, recebeu alta hospitalar na tarde de hoje, com lesões corrigidas com sucesso e em condições de prosseguir com o processo de reabilitação em sua residência”, diz o comunicado do hospital assinado pelos médicos Edno Wallace e Ney Pecegueiro, e pelo diretor Marcelo London.

Kayky foi atropelado por um motorista de aplicativo no dia 2 de setembro, sofrendo politraumatismo e traumatismo cranioencefálico. Ele estava no quiosque Dona Maria, na Barra da Tijuca, com alguns amigos quando foi buscar algo no carro estacionado do outro lado da rua. Ao voltar, ele foi atingido por um veículo. O motorista prestou socorro e fez teste de alcoolemia, testando negativo.

Ainda nesta semana, a Polícia Civil, responsável por investigar o caso, concluiu que o motorista que atropelou o ator Kayky Brito estava abaixo da velocidade permitida na via.

Estado de Minas

Governo publica decreto que institui o concurso público unificado

Postado em 30 de setembro de 2023

O governo federal publicou nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial da União (DOU) o decreto que institui o concurso público unificado. O documento traz as novas regras para a seleção de servidores públicos no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, de forma conjunta.

O modelo de concurso unificado, desenvolvido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), prevê a realização simultânea das provas em todos os estados e no Distrito Federal.

O objetivo, segundo o decreto, é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos, por meio da padronização de procedimentos na aplicação das provas. A iniciativa também visa aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, “de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do certame.”

A adesão ao Concurso Público Nacional Unificado será realizada mediante assinatura de termo entre o órgão ou a entidade interessada e o MGI. Os custos com a realização do certame serão rateados entre os órgãos que aderirem à proposta.

O documento também prevê a criação de uma Comissão de Governança e de um Comitê Consultivo e Deliberativo. A primeira vai estabelecer as diretrizes e regras gerais para a realização do concurso unificado, definindo prazos e metas para a sua implementação.

A comissão será composta por representantes do MGI, responsável pela coordenação das atividades; da Advocacia-Geral da União (AGU); da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom); do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A participação na comissão será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

Já o comitê será responsável por exercer a função de comissão organizadora do concurso unificado e por validar e aprovar os agrupamentos de cargos e os editais. O grupo será composto por um representante de cada um dos órgãos e das entidades que compõem a Comissão de Governança e dos órgãos e das entidades que aderirem ao concurso nacional. O documento diz ainda que o MGI vai editar normas complementares ao disposto no decreto.

Você será direcionado(a) para o sistema Fala.BR, mas é com a EBC que estará dialogando. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias.

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EBC

Crise climática faz seis jovens portugueses processarem 32 países em tribunal de direitos humanos

Postado em 30 de setembro de 2023

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) analisará nesta quarta-feira (27) um processo “sem precedentes”, movido por seis jovens contra 32 países europeus, acusando-os de não terem conseguido enfrentar a crise climática.

Os requerentes, com idades entre 11 e 24 anos, de Portugal, estão na linha da frente das mudanças climáticas e pedem ao tribunal que obrigue estes países a acelerar ações práticas contra as mudanças climáticas.

É o primeiro caso climático a ser apresentado ao TEDH e o maior de um total de três causas que tramitam na corte.

As apostas são altas. Uma vitória forçaria os países a atuarem de forma mais efetiva e também seria um impulso para outros processos judiciais semelhantes em todo o mundo, especialmente nas ações que argumentam que os países têm obrigações em matéria de direitos humanos para proteger as pessoas da crise climática.

Contudo, se o tribunal decidir contra os requerentes, isso poderá ser prejudicial para outras reivindicações climáticas.

“É um caso entre David e Golias, sem precedentes nos seus potenciais impactos”, disse Gearóid Ó Cuinn, diretor da Global Legal Action Network (GLAN), que apoiou o caso dos requerentes.

Incêndios florestais: a faísca para os processos
A jornada até a audiência desta quarta-feira começou há seis anos. “Tudo começou em 2017 com os incêndios em Portugal”, disse Catarina Mota, uma das reclamantes.

Incêndios florestais devastadores queimaram 500 mil hectares em Portugal e mataram mais de 100 pessoas naquele ano. À medida que os incêndios avançavam em direção ao local onde Mota morava, a sua escola e outras na área foram fechadas. “A fumaça estava por toda parte”, disse ela à CNN.

O desastre catalisou o processo. Mota começou a conversar com uma amiga e agora também reclamante, Cláudia Duarte Agostinho. Com a ajuda da GLAN, reuniram mais quatro reclamantes, todos afetados pelos incêndios de 2017.

Embora a alegação tenha sido desencadeada pelos incêndios, as alterações climáticas continuam a afetar suas vidas, argumenta o grupo, especialmente as fortes ondas de calor que Portugal enfrenta regularmente.

Os reclamantes argumentam que esses períodos dificultam a saída de casa, a concentração nos trabalhos escolares, o sono e, para alguns, até a respiração, além dos impactos na saúde mental.

“Isso nos deixa preocupados com o nosso futuro. Como poderíamos não ter medo?, questiona André dos Santos Oliviera, de 15 anos, outro dos reclamantes.

‘Como um tratado juridicamente vinculativo’
A ação — movida em 2020 e que depende de financiamento público — foi acelerada pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos devido à urgência da questão e ao grande número de acusados.

Nesta quarta-feira, os requerentes argumentarão que o fracasso na resposta à crescente crise climática viola os direitos humanos, incluindo o direitos à vida e à vida familiar.

Eles pedem ao tribunal que determine que os países que alimentam a crise climática sejam obrigados a proteger, não só seus próprios cidadãos, mas também aqueles que estão fora das suas fronteiras, mas são impactados pelas suas ações.

A exigência é que os 32 países, que incluem os 27 países da União Europeia, além de Noruega, Rússia, Suíça, Turquia e Reino Unido, reduzam drasticamente a emissão de gases de efeito estufa e obriguem as empresas sediadas a também reduzirem suas emissões.

Os países, por outro lado, alegam que nenhum dos requerentes demonstrou ter sofrido danos graves em consequência das alterações climáticas.

O governo da Grécia – um país que acabou de passar por um verão mortal, com incêndios e tempestades – disse na sua resposta: “Os efeitos das alterações climáticas registrados até agora não parecem afetar diretamente a vida humana ou a saúde humana”.

O processo pode seguir vários caminhos.

O tribunal pode rejeitar a reclamação por motivos processuais ou decidir que não tem jurisdição para julgá-lo.

Se ultrapassar os obstáculos processuais, o tribunal poderá decidir que os países não têm obrigações em matéria de direitos humanos no que diz respeito às alterações climáticas.

“Isso poderia ser muito prejudicial para outros casos semelhantes”, disse Michael B. Gerrard, diretor do Centro Sabin para Legislação sobre Mudanças Climáticas da Faculdade de Direito de Columbia.

Ou o tribunal poderia decidir a favor dos requerentes. O julgamento “atuaria como um tratado juridicamente vinculativo”, disse Ó Cuinn à CNN, forçando todos os 32 países a acelerar suas ações para conter as mudanças climáticas.

“Esta pode ser uma decisão extremamente importante que inspirará mais casos climáticos em toda a Europa e talvez em muitas outras regiões”, disse Gerrard à CNN.

A ação é a maior de três ações que correm no tribunal, todas relacionadas às obrigações dos países para com os seus cidadãos no que diz respeito às alterações climáticas. Os outros dois processos foram ouvidos em março.

Um foi apresentado por mais de 2 mil mulheres suíças que alegaram que as ondas de calor alimentadas pelas alterações climáticas prejudicavam a sua saúde e qualidade de vida. O outro foi movido por um presidente da Câmara francês, que alegou que o fato de a França não agir contra as alterações climáticas violava seus direitos humanos.

Não está claro se os tribunais decidirão sobre todas as reivindicações em conjunto, mas o prazo entre a audiência e o julgamento é entre nove e 18 meses, disse Gerry Liston, advogado sênior da GLAN.

A ascensão do litígio climático
À medida que as condições meteorológicas extremas se tornam recorrentes, os litígios climáticos revelam-se uma ferramenta cada vez mais popular para tentar forçar ações de combate às mudanças climáticas, especialmente porque as nações do mundo não têm feito o suficiente para reduzir a poluição e evitar níveis catastróficos de aquecimento.

Mesmo que as atuais políticas climáticas sejam cumpridas, o mundo ainda está a caminho para um aquecimento superior a 2,5°C acima dos níveis pré-industriais até ao final do século.

O planeta já está 1,2 grau mais quente e os impactos são claros. Só neste ano já houve ondas de calor recorde, incêndios florestais sem precedentes e inundações catastróficas.

Os países estão fazendo o mínimo, disse Liston da GLAN, e se todas as nações fizerem isso, “vamos continuar numa trajetória totalmente catastrófica”.

É por isso que as pessoas têm recorrido aos tribunais. Existem mais de 2.400 ações judiciais climáticas em todo o mundo, de acordo com o Sabin Center, e mais são adicionadas a cada semana.

O litígio climático é uma ferramenta importante, disse Catherine Higham, coordenadora do projeto Leis do Mundo sobre Mudanças Climáticas da London School of Economics. “Mas acho que é apenas uma peça do quebra-cabeça”, disse ela à CNN.

A defesa contínua e as conferências climáticas – como a próxima cimeira COP28 das Nações Unidas no Dubai – também são vitais, acrescentou ela.

Para os requerentes portugueses, será uma espera ansiosa pela decisão do tribunal. Mesmo que a reivindicação não corra bem, disse Mota, pelo menos terá feito as pessoas sentarem-se e prestarem atenção.

Ainda assim, acrescentou ela, “ansiamos por um resultado positivo”.

CNN