Interventor em Brasília, Ricardo Cappelli, entrega a administração da segurança ao governo do Distrito Federal após 23 dias; Sandro Avelar assume como secretário
O período de intervenção na segurança pública do Distrito Federal acaba nesta terça-feira (31). Ela foi determinada pelo presidente Lula após os atos criminosos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Pelo Twitter, o interventor do DF, Ricardo Cappelli, agradeceu ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, falou que tomou “decisões importantes no calor dos acontecimentos” e afirmou ter o sentimento de dever cumprido.
A partir do primeiro dia de fevereiro, o governo do DF volta a ser responsável pela segurança. É o mesmo dia em que os novos deputados e senadores serão empossados e que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) voltam ao trabalho.
A presidente do STF, Rosa Weber, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pediram atenção especial neste momento para prevenir novos ataques.
O interventor Ricardo Cappelli ficou 23 dias à frente do setor de segurança pública. Com o fim do período estipulado inicialmente, a pasta volta ao controle da governadora em exercício, Celina Leão, já que Ibaneis Rocha foi afastado 90 dias para ser investigado por conta dos ataques criminosos em Brasília.
Com o foco na transição, o novo secretário de segurança pública do DF foi anunciado pelo governo local no último dia 25. O delegado da Polícia Federal Sandro Avelar será o responsável pela pasta a partir de fevereiro.
Durante o anúncio, Celina Leão explicou o porquê da nomeação de Avelar e contextualizou o momento da posse. “No dia 1º (de fevereiro), tenho de ter um secretário que já conheça o esquema de segurança”, declarou.
Avelar é delegado da Polícia Federal desde 1999 e já comandou a Secretaria de Segurança Pública do DF de 2011 a 2014, durante o governo de Agnelo Queiroz. Dentro da PF, coordenou o combate ao crime organizado na superintendência do órgão no Distrito Federal. Ele já passou também pelo Ministério da Justiça e pela da Comissão Nacional de Segurança Pública dos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos).
Band
Um empresário do Maranhão que prometia vagas falsas para alunos de medicina foi preso na última sexta-feira (30/1) pela Polícia Civil. O homem vendia de transferência de alunos de medicina de universidades privadas estrangeiras para faculdades públicas brasileiras, por R$ 60 mil.
Segundo a Polícia Civil, o empresário dizia ter influência no processo de transferência externa. Pelo “serviço”, o homem cobrava valores de até R$ 60 mil por estudante para a suposta transferência, que nunca acontecia.
O empresário foi preso no município de Timon, a 433 km da capital São Luís. De acordo com as investigações, comandadas pela 5° Delegacia Regional de Barra do Corda, várias vítimas do golpe foram procuraram a Polícia Civil na cidade de Barra do Corda.
Após as denúncias, um inquérito foi instaurado e a Polícia Civil pediu ao Judiciário a prisão do empresário e o bloqueio de R$ 215 mil nas contas usadas pelo suspeito para aplicar os golpes. A PC também informou que o inquérito já foi concluído e enviado ao Judiciário para julgamento do empresário.
Metropes
Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o chanceler e primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou estar muito contente com a visita ao território brasileiro.
Em declaração ao lado de Lula, Scholz disse que é muito bom ter o Brasil de volta ao cenário internacional. “Vocês fizeram falta, Lula”, afirmou o chanceler. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil se afastou de nações consideradas estratégicas comercialmente por questões ideológicas, como é o caso da China.
Os chefes de governo do Brasil e da Alemanha se reuniram na tarde desta segunda e trataram de temas como meio ambiente, democracia e acordo entre Mercosul e União Europeia (leia mais abaixo).
Ao iniciar sua fala, Olaf parabenizou Lula pela vitória nas eleições e comentou os atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
“As imagens das invasões no Congresso, no Palácio do Planalto e no STF, há três semanas, ainda estão muito presentes na minha e na nossa memória e me deixaram profundamente consternado”, afirmou o chanceler.
Segundo ele, a a democracia brasileira “é forte e resistiu” aos ataques “ultrajantes contra as insituições”. “É sinal que nós temos que defender, de fato, a nossa democracia. Gostaria de reafirmar que vocês podem contar com total solidariedade da Alemanha”, prosseguiu.
Acordo UE-Mercosul
Durante a declaração conjunta, Lula disse esperar que o acordo entre o Mercosul – formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – e a União Europeia, que reúne 27 países europeus,”se tudo der certo”, seja fechado ainda no primeiro semestre deste ano.
“Alguma coisa tem que ser mudada. […] Nós vamos fechar esse acordo, se tudo der certo, quem sabe até o meio desse ano. Até o fim desse semestre é a nossa ideia de tentar encaminhar para que a gente tenha um acordo e comece a discutir outros assuntos, porque temos muitas coisas pela frente, e não apenas esse acordo com a União Europeia”, afirmou.
Já o chanceler alemão disse que o acordo é de interesse tanto do Brasil quanto da União Europeia. “Ambos queremos que haja um rápido avanço nessa questão”, afirmou.
As negociações do tratado entre os blocos foram concluídas em 28 de junho de 2019, mas para que o acordo passe a funcionar de fato, deve passar por um processo de revisão e ratificação por parte dos congressos nacionais dos países do Mercosul e pelo Parlamento Europeu.
Reunião com o chanceler
A visita do chanceler Olaf Scholz ocorre quase um mês após a visita do presidente da Alemanha, Franz-Walter Steinmeyer, por ocasião da posse de Lula, em 1º de janeiro.
Após ser recepcionado no Palácio do Planalto, Lula e Olaf se reuniram por cerca de uma hora e meia, acompanhado apenas de tradutores. Eles conversaram sobre a guerra na Ucrânia que completa um ano no próximo mês e as consequências globais do conflito em termos de paz e segurança, segurança alimentar e energética.
Depois, os dois chefes de governo se reuniram com as delegações de cada país. Pelo governo brasileiro participaram os ministros:
vice-presidente Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
Mauro Vieira (Relações Exteriores);
Marina Silva (Meio Ambiente);
Alexandre Silveira (Minas e Energia); e
Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).
Assessor especial de Lula, Celson Amorim também esteve presente na reunião.
Metropoles
Sem alarde, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) recebeu o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa na semana retrasada, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O encontro aconteceu na tarde do dia 17 de janeiro, no gabinete de Alckmin na Vice-Presidência da República. A reunião não foi registrada por nenhum dos dois nas redes sociais.
Segundo apurou a coluna, Alckmin e Barbosa trataram de “política internacional”. No encontro, o vice-presidente também agradeceu o apoio do ex-ministro a Lula durante a campanha eleitoral.
Barbosa, como a coluna revelou em primeira mão na época, foi um dos primeiros ex-ministros do Supremo a declarar publicamente voto em Lula. O apoio foi costurado por Alckmin.
Metropoles
O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), órgão do Ministério da Saúde responsável pela administração de postos de atendimento da comunidade indígena em Roraima, gastou R$ 41,2 milhões de seu orçamento em 2022 com uma empresa de táxi aéreo.
O montante foi pago à “Voare Táxi Aéreo LTDA” e representa 67% do total que o DSEI-Y gastou em 2022 (R$ 61,3 milhões), último ano do governo Bolsonaro. Os dados foram levantados pela coluna com base nas informações disponíveis no Portal da Transparência.
O orçamento do DSEI-Y vem do Ministério da Saúde, que repassa recursos para vários distritos indígenas administrarem as unidades de atenção primária à saúde a suas comunidades, com a compra de materiais e a contração de médicos e outros profissionais.
O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami é, atualmente, um dos que mais carece de profissionais de saúde para atuar nos territórios indígenas. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 5% das vagas disponíveis para médicos atuarem no distrito estão ocupadas atualmente.
O contrato
O contrato para prestação de serviços da Voare em 2022 foi assinado no final de 2021 por meio de licitação e tinha o valor de R$ 34,7 milhões. Em dezembro de 2022, porém, um aditivo foi publicado no Diário Oficial da União atualizando o valor dos serviços para R$ 48,9 milhões, com vigência até 12 de janeiro de 2023.
O contrato não foi o primeiro com o governo federal. Dados do Portal da Transparência mostram que, desde 2010, início da gestão Dilma Rousseff, a Voare já recebeu mais de R$ 305 milhões da União. O número de contratos, porém, aumentou a partir de 2019, início da gestão Bolsonaro.
Os donos
A Voare Táxi Aéreo pertence a Renildo Evangelista de Lima. Ele é marido da deputada federal eleita por Roraima Maria Helena Teixeira de Lima, conhecida como Helena da Asatur (MDB). A empresa é braço da Asatur Turismo, companhia também em nome de Renildo.
Nas redes sociais, Helena aparece em fotos com um dos principais caciques do MDB de Roraima, o ex-senador Romero Jucá. Ela também tem fotos ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e do ministro de Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha (PT).
Gastos suspeitos?
Integrantes do Ministério da Saúde do governo Lula admitiram à coluna que os gastos com táxi aéreo por parte do DSEI-Y são suspeitos. Mas ponderaram que, se as unidades de saúde da comunidade indígena estavam fechadas ou deficitárias, o voos da empresa de táxi aéreo podem ter sido utilizados para transporte de centenas de passageiros.
As mesmas fontes dizem ainda que o Ministério da Saúde vem pedindo ajuda da FAB (Força Aérea Brasileira) para o transporte de pacientes. Ainda assim, em janeiro deste ano, já na gestão Lula, foram executados R$ 4 milhões para a Voare Táxi Aéreo por serviços prestados.
Metropoles
A capital federal já está com tudo pronto para a posse de deputados e senadores nesta quarta-feira , 1º. Um esquema de segurança foi montado e revisado e já conta, inclusive, com grades instaladas na frente do Congresso, na Esplanada dos ministério.
O objetivo do esquema é evitar qualquer tipo de problema ou tentativa de invasão e quebra-quebra como a que ocorreu no dia 8 de janeiro. A posse dos parlamentares será a primeira missão do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Sandro Avelar, já que a intervenção em vigor no DF termina nesta terça-feira, 31.
Dentro do Congresso, a segurança também será reforçada. Com mais detectores de metais e restrições de acesso: somente para profissionais credenciados, assessores e familiares.
Na Câmara, a posse está marcada para às 10h. Às 16h30, está marcada a sessão para eleger a Mesa Diretora. Até agora, na Câmara não há candidatura oficialmente formalizada, isso pode ser feito até uma hora antes da eleição, ou seja, até as 15h30, mas os anúncios já foram feitos pelos partidos. Arthur Lira (PP), atual presidente é candidato à reeleição. Chico Alencar (PSOL) também vai concorrer.
Já no Senado, a sessão de posse está marcada para as 15h. Em seguida, eleição da Mesa, para escolha do presidente. Com sessão convocada para a manhã de quinta-feira, 2, para escolha dos demais cargos da mesa. Até o momento, apenas o senador Eduardo Girão (Podemos), oficializou candidatura.
O atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD), também é candidato e tem o apoio do PDT, PT, Rede e MDB. O terceiro candidato é Rogério Marinho (PL), que tem o apoio do PP e do Republicanos.
O mandato da Mesa Diretora é de dois anos. Na quinta-feira, às 15h, o Senado fará a sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo, quando será lida a mensagem enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode ir pessoalmente ao Congresso ou enviar a mensagem pelo ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa.
Com informações Agência Brasil
O ministro do STF Dias Toffoli afirmou, em um almoço com empresários e políticos na semana passada, em São Paulo, que quer se reconectar com a população.
Na conversa, segundo relatos, Toffoli disse que pretende rodar mais pelo Brasil para conversar diretamente com as pessoas, inclusive indo a comunidades.
O ministro do STF lembrou aos interlocutores que conhece diversas favelas do Rio de Janeiro e de São Paulo, dos tempos em que trabalhou como advogado do PT.
Segundo relatos, Toffoli avaliou aos empresários e políticos paulistas que essa reaproximação com as bases será importante tanto para ele quanto para o Supremo.
Aceno
A fala de Toffoli foi vista pelos interlocutores como um aceno do magistrado em busca de reaproximação com a classe política. Sobretudo com petistas e o presidente Lula.
Indicado por Lula ao STF, Toffoli se afastou dos petistas ao longo dos últimos anos. O ministro chegou, inclusive, a dar decisões contra lideranças do PT no julgamento do Mensalão.
Aliados de Lula lembram que o presidente guarda mágoa até hoje por Toffoli não ter autorizado o petista a deixar a prisão para ir ao velório de seu irmão Vavá, em 2019.
Na época, Toffoli concedeu o direito de Lula se encontrar com familiares em uma unidade militar em São Paulo, com a possibilidade de o corpo de Vavá ser levado até ele. O petista recusou.
Após a eleição de Lula, o ministro do STF pediu desculpas ao presidente e vem buscando pessoas próximas ao petista numa tentativa de reaproximação.
Metropoles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com o chanceler alemão Olaf Scholz nesta segunda-feira (30/1) no Palácio do Planalto, em Brasília. Eles discutiram sobre o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia e, segundo o chefe do Executivo brasileiro, com a ajuda da Argentina, querem se mostrar “flexíveis” e também desejam o mesmo por parte dos países europeus.
De acordo com Lula, o acordo quase foi fechado em seus mandatos passados. “Quando eu era presidente em 2007, 2008, 2009 e 2010, quase chegamos neste acordo. A divergência era que Brasil e Argentina queriam um acordo que não limitasse nosso direito de poder nos reindustrializar. A segunda coisa que queríamos era que os franceses fossem mais flexíveis na questão agrícola”, apontou.
O petista ressaltou que quer se mostrar aberto ao “meio-termo”, assim como espera dos europeus. “Agora voltei à presidência e estive com o presidente da Argentina, conversamos sobre o acordo e vamos trabalhar de forma dura para concretizar este acordo. Alguma coisa precisa ser mudada, não pode ser feito tal como está lá. Vamos tentar mostrar aos europeus o quanto somos flexíveis e queremos que os europeus mostrem o quanto são flexíveis”, disse.
“Uma coisa muito cara para nós são as compras governamentais, uma das formas de fazer pequenas e médias indústrias brasileiras. Se a gente abre mão disso, jogamos fora a oportunidade das nossas indústrias crescerem. Vamos sentar na mesa da forma mais aberta possível. Sempre admiti que na hora da negociação tem que decidir se senta na mesa para dizer sim ou não. O meio termo é negociar algo que melhore para aqueles que se sintam prejudicados”, acrescentou.
O presidente brasileiro reforçou que quer concluir o acordo até o fim do primeiro semestre deste ano. “Mas quero dizer ao chanceler que vamos fechar este acordo até o fim deste semestre. Nossa ideia é tentar encaminhar para que a gente tenha um acordo e comece a discutir outros assuntos porque temos muitas coisas pela frente e não apenas esse acordo da União Europeia”, declarou.
Já o chanceler alemão respondeu que a “energia” do presidente “é impressionante”. “Nota-se realmente a energia do presidente. É impressionante este anúncio de se chegar à conclusão de um acordo tão ambicioso em tão pouco tempo”, disse.
Vale ressaltar que este acordo entre Mercosul e União Europeia já é discutido há mais de 20 anos. O Ministério da Economia avaliou, em 2019, que esta proposta de livre comércio entre os países representaria um aumento de US$ 87,5 bilhões no PIB brasileiro dentro de 15 anos.
Estado de Minas
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira que a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério Público Militar (MPM), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ) e a Superintendência Regional da Polícia Federal de Roraima apurem a possível participação de autoridades do governo Jair Bolsonaro na prática, em tese, dos crimes de genocídio, desobediência, quebra de segredo de justiça, e de delitos ambientais relacionados à vida, à saúde e à segurança de diversas comunidades indígenas.
Em processo que tramita em sigilo, o ministro determinou a remessa às autoridades de documentos que, na sua avaliação, “sugerem um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas envolvidos, bem como a ocorrência de ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais, agravando tal situação”.
Na decisão, Barroso citou como exemplos a publicação no Diário Oficial pelo então ministro da Justiça Anderson Torres, de data e local de realização de operação sigilosa de intervenção em terra indígena, além de indícios de alteração do planejamento no momento de realização da Operação Jacareacanga, pela FAB, resultando em alerta aos garimpeiros e quebra de sigilo, comprometendo a efetividade da medida.
Segundo o ministro, os fatos ilustram “quadro gravíssimo e preocupante”, bem como da prática de múltiplos ilícitos, com a participação de altas autoridades federais.
Na última quinta-feira, o STF divulgou uma nota em que disse ter detectado descumprimento de determinações judiciais e indícios de prestação de informações falsas do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a situação do povo Yanomami. Segundo o tribunal, essas suspeitas de ilegalidade seriam apuradas e, em caso de identificação, os responsáveis serão punidos legalmente.
A crise humanitária vivida pelo povo Yanomami, com morte de crianças e adultos por desnutrição e doenças como malária e verminoses, além da violência fruto da exploração de garimpeiros ilegais, tem chamado atenção, não só no Brasil, como no mundo inteiro nos últimos dias.
Em outra ação, que foi ela apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Barroso reiterou a ordem de retirada de todos os garimpos ilegais das Terras Indígenas Yanomami, Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Kayapó, Arariboia, Mundurucu e Trincheira Bacajá.
Barroso também deu prazo de 30 dias corridos para que o governo federal apresente um diagnóstico da situação das comunidades indígenas, planejamento e respectivo cronograma de execução das decisões pendentes de cumprimento.
Yahoo
Um bebê, de nove meses, foi salvo pela Polícia Militar, depois de comer maconha. A criança foi levada para o Hospital do Pronto Socorro João XXIII (HPS), onde está internada.
O fato ocorreu na Rua Pítias, 32, no Bairro Boa Vista. Segundo informações da Polícia Militar, uma mãe, de apenas 15 anos, e uma amiga, de 14, estavam fumando maconha, a mãe com a criança no colo.
Em dado momento notaram que faltava uma certa quantidade da droga e que a criança estava agindo de maneira estranha, muito agitada. A mãe chamou a PM para que a levassem até o HPS. Ela foi resgatada e levada ao hospital. A forma como a criança ingeriu a droga não foi explicada pela mãe.
A mãe, por ser menor de idade, foi levada para a Delegacia Especializada em Atos Infracionais (DOPCAD) e não deve ficar presa. Ela poderá, no entanto, perder a guarda da criança.
Estado de Minas
O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou ter sido ameaçado com um míssil pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Em entrevista para um documentário da rede britânica BBC, Johnson disse que a ameaça foi feita durante um telefonema entre os dois dias antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em fevereiro do ano passado.
“Ele me ameaçou em um ponto e disse: ‘Boris, não quero machucá-lo, mas, com um míssil, levaria apenas um minuto’ ou algo assim”, relatou Johnson à BBC. “Mas acho que pelo tom muito relaxado que ele estava adotando, o tipo de ar de distanciamento que parecia ter, ele estava apenas jogando com as minhas tentativas de convencê-lo a negociar.”
Na ocasião, o então líder britânico tentava convencer Putin a desistir de invadir a Ucrânia, uma ameaça que ele vinha fazendo. O presidente russo já havia enviado tropas à fronteira entre os dois países.
Nesta segunda-feira (30), o governo russo negou as afirmações de Johnson. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o ex-líder britânico mentiu.
As relações entre o Reino Unido e a Rússia já estavam deterioradas na ocasião. Em 2018, o envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal na cidade britânica de Salisbury irritou Londres, que acusou o governo de Putin pelo envenenamento e expulsou uma série de diplomatas russos do Reino Unido.
ohnson, que renunciou ao cargo em setembro do ano passado após uma série de escândalos, procurou posicionar Londres como o principal aliado de Kiev no Ocidente. Enquanto estava no cargo, ele visitou a capital ucraniana várias vezes e ligava com frequência para o presidente do país, Volodymyr Zelensky.
G1
O setor público consolidado, que engloba os governos federal e regionais, registrou um superávit primário de R$ 126 bilhões em 2022, no melhor fechamento anual desde 2011, informou o Banco Central nesta segunda-feira (30).
O saldo acumulado em 12 meses equivale a 1,28% do PIB. Considerando esse indicador, o resultado foi o mais forte desde 2013, quando encerrou o ano em 1,71% do PIB.
O governo central e as empresas estatais apresentaram, respectivamente, superávits de R$ 54,9 bilhões e de R$ 6,1 bilhões, em 2022. Os governos regionais registraram o resultado superavitário de R$ 64,9 bilhões.
Foi o segundo ano consecutivo de contas do setor público no azul. No ano anterior, o resultado do setor público havia sido superavitário em R$ 64,7 bilhões.
A melhora no resultado fiscal levou a dívida bruta do país a encerrar o ano em 73,5% do PIB, melhor resultado desde julho de 2017, quando a proporção estava em 73,2% do PIB.
O dado representa uma melhora de 4,8 pontos percentuais em relação a dezembro de 2021, quando a dívida bruta estava em 78,3% do PIB. O pico desse indicador foi registrado em outubro de 2020, ao bater 87,6% do PIB em meio a uma disparada de gastos emergenciais do governo para enfrentar a pandemia de Covid-19.
A dívida líquida, por sua vez, foi a 57,5% do PIB em dezembro, contra patamar de 55,8% no mesmo mês de 2021.
Juros nominais
Os juros nominais apropriados do setor público consolidado somaram R$ 586,4 bilhões (5,96% do PIB) em 2022, enquanto no ano de 2021, esse valor foi de R$448,4 bilhões (5,04 do PIB). Considerando os juros nominais apropriados, o resultado nominal do setor público consolidado foi deficitário em R$ 460 bilhões no ano passado.
O Banco Central destaca ainda que “com o superávit primário de 2022, 1,28% do PIB, o setor público consolidado manteve a trajetória de melhoria do resultado primário observada desde 2017, interrompida somente em 2020, em função dos impactos econômicos e sociais da pandemia”.
CNN
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta segunda-feira (30), que a Covid-19 continua sendo uma emergência de saúde pública de interesse internacional, sua maior forma de alerta.
A pandemia provavelmente está em um “ponto de transição” que continua precisando de uma gestão cuidadosa para “mitigar as possíveis consequências negativas”, acrescentou a agência em comunicado.
Já se passaram três anos desde que a OMS declarou pela primeira vez que a Covid representava uma emergência de saúde global. Mais de 6,8 milhões de pessoas morreram durante o surto, que atingiu todos os países da Terra, devastando comunidades e economias.
No entanto, o advento de vacinas e tratamentos mudou consideravelmente a situação da pandemia desde 2020, e o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que espera ver o fim da emergência este ano, principalmente se o acesso às contra-medidas puder ser melhorado globalmente.
Consultores do comitê de especialistas da OMS sobre o status da pandemia disseram à Reuters em dezembro que provavelmente não era o momento de encerrar a emergência, dada a incerteza sobre a onda de infecções na China depois que suspendeu suas rígidas medidas de zero-Covid no final de 2022.
CNN