Em entrevista a jornalistas na tarde desta quarta-feira (5), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que R$ 150 milhões serão destinados a municípios para apoio na segurança escolar.
A verba do Fundo Nacional de Segurança Pública será colocada à disposição de estados e municípios para o fortalecimento de rondas e patrulhas escolares, e será viabilizada através de um edital.
A decisão foi motivada por um ataque a uma creche na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, na manhã do mesmo dia, que vitimou quatro crianças de 5 a 7 anos de idade. Outras cinco crianças foram feridas e receberam atendimento emergencial em hospitais da região.
O suspeito se entregou à polícia, e as motivações do crime ainda não estão claras.
Três meninos e uma menina morreram devido a ferimentos provocados por um homem de 25 anos que portava um machado e invadiu o Centro de Educação Infantil (CEI) Cantinho do Bom Pastor.
Dino, juntamente com o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciaram a expansão de um grupo de trabalho de formulação de uma política nacional de enfrentamento à violência nas escolas. O grupo ficará sob comando de Santana e deve ter sua primeira reunião às 10h30 da quinta-feira (6).
Em entrevista a jornalistas, Santana lembrou o ataque a uma escola em São Paulo, ocorrido em 27 de março, que vitimou uma professora de 71 anos.
“Na semana passada, quando ocorreu o episódio em São Paulo, nós tínhamos nos reunido para construir uma proposta interministerial para discutir ações para o enfrentamento à violência nas escolas brasileiras”, disse o ministro.
Santana afirmou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), convocou ministros para uma reunião após receber informações sobre o incidente em Blumenau.
O senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, enviou um áudio a um grupo no WhatsApp em que afirma que Jair Bolsonaro deu o “ok” para o parlamentar tramar contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. Do Val também alega que os filhos do ex-presidente tinham conhecimento sobre a armação.
“Para esclarecer, porque tem algumas pessoas que não entenderam aquele movimento que fiz em fevereiro: eu fiz um contato com o ex-presidente, o nosso presidente Bolsonaro, dizendo que eu precisava blindá-lo, por conta do desejo do ministro do STF em prendê-lo assim que ele retornasse dos EUA. Eu disse que usaria aquela reunião que tivemos, que não configura crime nenhum. Não tem nada que configurasse crime ali. Ele, então, deu o ‘ok’, e eu segui fazendo a estratégia de manter a imprensa colada. Toda hora eu estava falando uma coisa diferente da outra”, disse Do Val.
O áudio foi enviado em um grupo de WhatsApp que conta com parlamentares e apoiadores. Do Val inicia a gravação dizendo que estava enviando a mensagem na terça-feira (4/4).
Segundo o senador, os filhos do ex-presidente sabiam sobre a armação. “Muita gente não percebeu, mas em nenhum momento vocês viram os Bolsonaros, tanto o pai quanto os filhos, entrarem em confronto comigo. Só nisso já dá para perceber que eles tinham conhecimento do que eu ia fazer e mergulharam. Vocês não viram nenhum deles me atacando, ninguém percebeu isso. Também fiz questão de não falar na hora, durante esses dois dias, porque poderia dar errado a estratégia que eu estava usando”, afirmou.
Do Val afirmou que Bolsonaro “abriu um sorrisão e agradeceu”, ao encontrá-lo na sede nacional do PL, em Brasília, na semana passada.
O senador também celebrou o fato de sua trama contra Moraes ter deixado “todo mundo mais motivado com a assinatura da CPMI [do dia 8 de janeiro], que estava quase morrendo”. “Todos os objetivos foram alcançados”, disse.
Na semana passada, o repórter Gustavo Zucchi flagrou Marcos do Val dizendo a apoiadores de Bolsonaro que tramou contra Moraes para tirá-lo da relatoria do Inquérito dos Atos Antidemocráticos, que tem o ex-presidente entre os alvos.
O advogado de Lula Cristiano Zanin Martins, cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), recorreu até o Supremo para pedir a condenação de um jornalista que o chamou de “trapalhão”.
O artigo foi publicado em outubro de 2018 na Istoé. “Cristiano Zanin, o advogado de Lula, se supera a cada dia em suas trapalhadas”, dizia o texto, em referência a uma história sobre o inventário de Marisa Letícia.
Com o título “Trapalhão”, o texto também qualifica como “asneira” um suposto erro de cálculo de Zanin no processo.
Zanin entrou então com uma queixa-crime contra Rudolfo Lago, autor do texto, o acusando de difamação e injúria. Segundo ele, houve um ataque à sua honra e imagem. Na Justiça estadual de São Paulo, porém, o advogado não teve sucesso no pedido, que não foi acolhido em nenhuma instância.
Em 22 de agosto de 2022 — quase quatro anos após o artigo — Zanin entrou com uma reclamação no STF pedindo que as decisões dadas pela Justiça no caso fossem cassadas, para haver um novo julgamento.
O caso foi distribuído ao ministro Kássio Nunes Marques, que ainda não apresentou seu relatório.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou através de sua conta no Twitter sobre um ataque a creche que deixou ao menos quatro crianças mortas em Blumenau, em Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (5).
“Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas”, declarou o presidente na rede social.
A ocorrência do ataque aconteceu na rua dos Caçadores, no bairro Velha, no Centro Educacional Infantil (CEI) Cantinho do Bom Pastor.
O delegado no local disse que o ataque foi feito por um homem com um machado. Ele também confirmou que ao menos quatro crianças morreram.
De acordo com o governo de Santa Catarina, outras cinco crianças ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.
O Hospital Santo Antônio, de Blumenau, informou à CNN que quatro crianças feridas deram entrada no hospital: duas meninas de 5 anos e dois meninos, de 5 e 3 anos.
“Elas foram atendidas pela equipe de urgência e Emergência e as famílias estão recebendo apoio da equipe multiprofissional da instituição”, informou o hospital.
A quinta criança foi enviada para o Hospital Santa Isabel. O hospital informou à CNN que a vítima é uma menina de 5 anos, que recebeu sutura em ferimento no ombro e atendimento psicológico.
Governador e vice de SC lamentam mortes Em nota oficial, o governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) decretou luto oficial de três dias em respeito às vítimas do ataque a creche em Blumenau.
“É com enorme tristeza que recebo a lamentável notícia de que a creche particular Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, foi invadida por um assassino que atacou crianças e funcionários. Infelizmente quatro não resistiram e morreram, além de três feridos. Determinei imediatamente a ação das nossas forças de segurança, que já estão no local”, afirmou o governador, informando que o autor do crime já está preso.
“Deixo aqui a minha total solidariedade. Que Deus conforte o coração de todas as famílias neste momento de profunda dor.”
Em vídeo recebido pela CNN, Jorginho Mello disse que Santa Catarina está “chocada e consternada” com o crime e que é necessário aproximar as famílias do ambiente escolar.
“A sociedade precisa conversar mais, precisa chamar mais a família pra dentro da escola. Nós, como gestores públicos, precisamos pensar o que a gente pode fazer para contribuir e aumentar a segurança em todos os aspectos”, afirmou o governador em vídeo.
A vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm (PL), lamentou o ataque e afirmou que “o Estado está à disposição para dar apoio psicológico às famílias e toda a comunidade escolar”.
O Exército Brasileiro alegou não saber, hoje, quantos dos seus integrantes da ativa são filiados a partidos políticos.
Em março, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica pediram que seus integrantes da ativa seguissem o que determina a Constituição e se desfiliassem de partidos políticos.
Em resposta à coluna, via Lei de Acesso à Informação (LAI), o Exército alegou que não faz um monitoramento sobre a filiação política de seus integrantes.
“O Departamento-Geral do Pessoal (DGP), após consulta à Diretoria de Controle de Efetivos e Movimentações (DCEM), informa que não efetua averiguações para constatar se militares estão filiados a partidos políticos, pois não se trata de controle previsto nas rotinas referentes aos processos de controle de efetivo”, afirmou.
A ordem para a desfiliação começou pela Marinha, no mesmo dia que a cúpula da corporação se encontrou com o presidente Lula.
O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, de 86 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do hospital San Raffaele, em Milão, desde o início da manhã desta quarta-feira (5), horário local.
Segundo informações da imprensa italiana, o líder do partido Forza Italia deu entrada no hospital com problemas cardiovasculares e chegou ao local com problemas respiratórios. O quadro de saúde é considerado estável e o político já realizou exames, como tomografia.
Recentemente, Berlusconi também passou por outra hospitalização na unidade de saúde Lombard para realização de exames médicos e recebeu alta em 30 de março. Em 2022, passou oito dias internado para realização de uma bateria de exames.
Em setembro de 2020, o líder da Forza Italia sofreu com algumas complicações após ser diagnosticado com Covid-19. Na época, precisou ficar internado por duas semanas e mesmo após receber alta continuou em tratamento por conta das sequelas da doença. Berlusconi também já fez tratamento contra um câncer de próstata e já precisou passar por uma cirurgia no coração para substituir uma válvula.
A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) no RN, deflagrou na manhã desta quarta-feira (5/4), a Operação Lambujem, destinada a apurar a possível prática dos crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, além de peculato, na aquisição de medicamentos e produtos hospitalares por quatro prefeituras de municípios do Rio Grande do Norte.
Cerca de 60 policiais federais e 7 servidores da CGU estão cumprindo 13 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 15ª. Vara Federal/RN, nos municípios de Natal/RN, Parnamirim/RN, Ceará-Mirim/RN, Macaíba/RN, Canguaretama/RN, Parazinho/RN e Recife/PE.
A operação decorre de inquérito policial instaurado em março de 2022, com base em denúncia formulada por cidadão junto ao MPF, dando conta da suposta existência de um esquema de fraude em processos licitatórios, que abrangeria algumas empresas e prefeituras de municípios potiguares.
A ilegalidade consistiria na oferta de itens por preços abaixo dos praticados pelo mercado, de modo a garantir o êxito no certame licitatório. Em seguida, durante a execução do contrato, as empresas entregariam medicamentos em quantidade inferior à pactuada, ocasionando prejuízo ao erário.
Durante fiscalização realizada pela CGU nas Prefeituras de Ceará-Mirim/RN, Macaíba/RN, Canguaretama/RN e Parazinho/RN, foram identificadas irregularidades que corroboraram a denúncia inicial, incluindo-se indícios de pagamentos por medicamentos que não foram efetivamente entregues.
Em caráter preliminar, apenas mediante análise amostral, foi contabilizado um potencial prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões.
As medidas de busca e apreensão visam obter novos elementos de prova que permitam o pleno esclarecimento dos fatos, com a aferição do efetivo dano ao erário e a identificação de todos os autores e partícipes dos crimes.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de frustração do caráter competitivo de licitação e peculato e, se condenados, poderão cumprir penas de até 20 anos de reclusão.
Sobre o nome da operação, “Lambujem” tem como um dos significados, vantagem obtida em negócio, sendo assim uma referência ao favorecimento indevido das empresas investigadas.
O deputado estadual Ezequiel Ferreira, solicitou, em regime de urgência, ao DER e ao Governo do Estado a recuperação da RN-041, no trecho que liga os municípios de Currais Novos a Lagoa Nova.
A RN-041 é a principal responsável pelo escoamento de castanhas de caju, mandioca e hortaliças produzidas em Lagoa Nova. Via, também, utilizada pelos caminhões que transportam os equipamentos para construção dos Parques Eólicos na Serra de Santana.
Os auditores fiscais Márcio Marcos de Medeiros e Juarez Moura Cavalcante tomaram posse como presidente e vice do Sindicato dos Auditores Fiscais do RN- SINDIFERN. A solenidade foi realizada no formato híbrido (virtual e presencial), nessa terça-feira (04/04), através da plataforma Meet, em Assembleia Geral Ordinária, na sede do SINDIFERN. A celebração está agendada para o dia 14 de abril, às 20h, no Olimpo Recepções.
A nova Diretoria foi eleita no pleito realizado dia 31 de março, no formato híbrido (presencial e virtual). A chapa única Unidade, Trabalho e Luta, encabeçada por Márcio Marcos de Medeiros e Juarez Moura Cavalcante, recebeu 302 dos 323 eleitores que registraram os seus votos.
Com a palavra, o presidente eleito Márcio Marcos, destacou que irá exercer uma gestão participativa com a interação de todos os colegas membros da Diretoria e da base. Ao final, Márcio prestou seus agradecimentos ao Fisco RN pela confiança depositada. “Nossa gestão irá continuar lutando pela conquista e manutenção dos nossos direitos em todas as instâncias”, exaltou.
“Parabéns pela gestão articulada pelo ex-presidente Juarez Moura Cavalcante, pela dedicação as causas do Fisco RN, que lutou e valorizou pelas nossas lutas. Ao presidente Márcio Marcos, meus votos de uma ótima gestão, que persevere nas lutas da nossa categoria e mantenham a parceria com ASFARN. Parabéns, Márcio Marcos, Juarez Moura, Diretores, Delegados e Conselheiros. Muito sucesso nesses próximos dois anos”, congratulou o presidente da ASFARN, Edilson Junior.
Na sua despedida como presidente do SINDIFERN, Juarez Moura Cavalcante, destacou a posse de hoje como ‘momento singular’. O ex-presidente disse está concluindo o seu mandato com sentimento de dever cumprido. “Meus agradecimentos pela parceria e apoio prestado pela ASFARN e ao ex-presidente, Roberto Fontes, além da sabedoria proveniente da classe de aposentados do SINDIFERN. Meus votos a esse jovem talento, Márcio Marcos; ao seu lado como vice-presidente, estarei à disposição para conduzir o nosso sindicato pelos próximos dois anos”, exaltou Juarez Moura Cavalcante.
Famílias carentes de Currais Novos receberão, na próxima quinta-feira (6), a doação de mais de uma tonelada de peixes. A entrega de alimentos é uma iniciativa da Praça da Fé Monsenhor Paulo Herôncio, através do empresário Sérgio Dantas, e será coordenada pelas Paróquias de Sant’Ana, São Francisco de Assis e Imaculada Conceição.
Essa é a terceira edição do evento, que marca a entrega do alimento durante os festejos da Semana Santa. A entrega dos peixes ocorrerá na própria praça e contará com a presença dos representantes das três paróquias para a benção do alimento. As famílias que serão beneficiadas já estão cadastradas nas obras sociais da igreja católica de Currais Novos.
“Está tudo pronto para mais um ano. A igreja se sente feliz em poder entregar alimento pra quem mais precisa, exatamente o que prega a atual edição da Campanha da Fraternidade”, padre Cláudio Dantas, da Paróquia de Sant’Ana.
De acordo com o empresário Sérgio Dantas, a ação tem tudo a ver com o período. Ele se diz ansioso para mais esse evento justamente uma época tão especial para o povo cristão. “A entrega dos peixes na Semana Santa é uma tradição e fazemos questão de mantê-la. Receberão o alimento aqueles que realmente necessitam e me deixa muito orgulhoso poder esse período um pouco mais especial para tantas famílias do nosso município”, explicou.
Algumas das indicações destinadas à prefeitura, divulgadas durante a reunião, solicitaram o conserto de esgoto estourado e terraplanagem de diversas ruas, além de melhorias para o Catunda, Malhada da Areia, São Sebastião e Distrito da Cruz.
Durante a Sessão foram aprovados 4 projetos de lei. É de autoria de @leilza_palmeira o PL que institui a Semana de Sensibilização e Conscientização da Saúde Mental Infanto-juvenil e outro sobre o incentivo à aprendizagem do xadrez nas escolas municipais. Outro PL aprovado, que versava sobre a obrigação de divulgação de informações relativas às emendas parlamentares impositivas no site oficial da Câmara, foi proposto por @vereadoriranilsonmedeiros .
De iniciativa do Executivo Municipal, foi aprovado projeto de lei que reformulou alguns artigos da Lei Municipal dos Direitos da criança e do adolescente e Conselho Tutelar.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) envolveu no início da tarde desta terça-feira (4) o terceiro kit de joias que recebeu da Arábia Saudita, incluindo o relógio Rolex de ouro branco cravejado de diamantes.
O que aconteceu? O acervo é avaliado em R$ 500 mil e foi entregue a uma agência da Caixa Econômica Federal em Brasília, que confirmou a entrega. A existência de um terceiro conjunto de joias — além do retido pela Receita Federal e de um segundo socorro que ficou com Bolsonaro — foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Esse terceiro kit foi oferecido ao então presidente durante viagem oficial a Doha, no Qatar, e no Riad, na Arábia Saudita, entre 28 e 30 de outubro de 2019. O conjunto inclui ainda anel, abotoaduras, caneta e um masbaha (rosário islâmico).
A devolução dessas joias foi determinada pelo ministro Augusto Nardes , do TCU (Tribunal de Contas da União). O ministro estabeleceu ainda que, se existirem outros atendimentos, também deve ser entregue imediatamente.
Bolsonaro prestará depoimento amanhã (5) para explicar o caso das joias ; o ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid , também falará com a PF.
Auditório do TCU mira presentes levados à fazenda de Piquet O tribunal também assumiu na semana a realização de uma auditoria para verificar o envio de dezenas de caixas com presentes de Bolsonaro para uma fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet. O TCU já havia determinado que todos os bens recebidos por Bolsonaro, nos quatro anos de mandato, seriam auditados.
Os itens enviados à fazenda do ex-piloto saíram da garagem privativa do Planalto e do Palácio do Alvorada no final do mandato de Bolsonaro.
Somente as peças de alto valor foram encaminhadas à propriedade de Piquet e tratadas como bens pessoais de Bolsonaro.
Outros objetos, como cartas e livros, foram enviados para o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e para a Biblioteca Nacional do Rio, como bens do Estado brasileiro.
O que disse a defesa de Bolsonaro A defesa do ex-presidente afirmou na semana passada que todos os presentes recebidos por ele foram “devidamente registrados, catalogados e incluídos no acervo da Presidência”, conforme manda a legislação.
Eles disseram ainda que todos os presentes recebidos pelo ex-chefe do Executivo serão auditados pelo TCU, assim como aconteceu com os presidentes anteriores e que Bolsonaro está “à disposição” para entregar qualquer presente, “caso necessário”.
A entrega reitera o compromisso da defesa do presidente Bolsonaro de devolver todos os presentes que o TCU solicitar, cumprindo a orientação do ex-mandatário do país, que sempre respeitou a legislação em vigor sobre o assunto”
O título mundial de Lewis Hamilton na Fórmula 1 de 2008 pode ser contestado em breve por Felipe Massa. O piloto brasileiro, que foi vice-campeão daquele ano, admitiu estudar medidas legais para pedir judicialmente a revisão do campeonato.
Em entrevista ao “Motorsport.com”, Massa disse que pode ir atrás de “justiça” depois do que afirmou recentemente Bernie Ecclestone, chefão da F1 à época, a respeito do GP de Singapura daquele ano (entenda mais abaixo).
O que Felipe Massa pode contestar? Em 2008, Felipe Massa perdeu o campeonato mundial de Fórmula 1 com a diferença de um ponto para Lewis Hamilton. À época, o brasileiro estava na Ferrari e o britânico na McLaren Mercedes.
A polêmica em que Massa vê injustiça aconteceu no GP de Singapura, a 15ª corrida da temporada.
Nelson Piquet Júnior, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet, pilotava pela Renault ao lado de Fernando Alonso. A pedido do chefe Flavio Briatore e do engenheiro Pat Symonds, ele colidiu intencionalmente na curva 14 do circuito, quando Felipe Massa liderava a prova.
A batida forçou o safety car, que indiretamente acabou ajudando o espanhol da Renault a vencer a corrida. Com bandeira amarela, Massa entrou nos boxes. Acontece que a Ferrari liberou o piloto com a mangueira de reabastecimento ainda presa ao carro.
Com o erro da equipe italiana, Massa despencou na classificação e não pontuou na corrida. De quebra, ele ainda foi punido por quase tocar em Adrian Sutil, da Force India-Ferrari, ao ser liberado de forma insegura na parada.
Declaração polêmica de Bernie Ecclestone Nos últimos dias, Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1 naquela época, reviveu a polêmica. O executivo disse que Lewis Hamilton não deveria ter sido campeão em 2008 justamente por causa da batida proposital de Nelson Piquet Jr. em Singapura.
Decidimos não fazer nada, queríamos proteger a F1 e salvá-la de um escândalo. Havia uma regra que dizia que a posição de um campeão mundial era intocável após a cerimônia de premiação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Assim, Hamilton recebeu a taça e tudo ficou bem. Mas tínhamos informações suficientes naquele momento para investigar o assunto. Segundo o regulamento, devíamos ter anulado a corrida em Singapura por essas condições. Caso a prova fosse de fato anulada, Felipe Massa terminaria o campeonato mundial de F1 de 2008 na liderança.
Massa vê injustiça da F1 Primeiro, isso é muito triste, descobrir que uma corrida foi roubada… Isso ficou claro no ano seguinte.
“Aconteceram as punições do (Flavio) Briatore e do Pat Symonds, enquanto o resultado de uma coisa que foi roubada não aconteceu nada.”
“Depois de 15 anos, nós ouvimos que o [antigo] dono da categoria fala que soube em 2008, junto com o presidente da FIA, e eles não fizeram nada para não sujar o nome da F1. Isso é muito triste. Você sabe que uma coisa foi roubada, o resultado dessa corrida era para ser cancelado e eu teria um título. No final, quem mais saiu perdendo com esse resultado fui eu. Estamos indo atrás para entender tudo isso”, seguiu Massa.
Quais os próximos passos, segundo Massa Na entrevista ao “Motorsport.com”, Massa ressaltou que não irá atrás de medidas legais, se forem possíveis, pensando em dinheiro.
“Eu pretendo estudar a situação. O resultado, os estudos do que dizem as leis, as regras… A gente tem que ter uma ideia do que é possível fazer. Como eu disse, eu não tenho interesse financeiro nisso. Vou processar a FIA para ganhar dinheiro em cima, mas sem mudar o resultado? Isso não me interessa. O que me interessa apenas é a justiça correta dessa situação”, disse o brasileiro.
O piloto disse que irá estudar as possibilidades e ver se dá para fazer alguma coisa 15 anos depois do acontecimento.
“Existem regras, existem muitas coisas que, dependendo do país, você não pode voltar depois de 15 anos para resolver uma situação”, ponderou. “Eu não sei se é possível dividir um título. Se foi comprovado que aquela corrida foi roubada, ela tem que ser cancelada, essa é a justiça.”
O macarrão instantâneo, ícone da alimentação rápida e barata, não escapou do aumento de preços que acomete a economia brasileira. Ele continua rápido de fazer, mas barato já não se pode afirmar. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a massa tipo Lámen teve alta acumulada em 12 meses de quase 25% até fevereiro deste ano.
O crescimento é cinco vezes maior que o patamar geral do índice, que encerrou o segundo mês do ano em 5,6%, dando continuidade às quedas registradas nos últimos meses.
A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) explica o aumento do preço da seguinte forma: o Brasil não produz a quantidade de trigo suficiente para abarcar toda a produção nacional. Logo, é preciso importar mais da metade do volume de trigo necessário para suprir a demanda do nosso mercado. Desta forma, produtos como o macarrão instantâneo ficam sujeitos às variações da cotação do dólar. Aproximadamente 70% do custo do alimento vem da farinha.
O grupo também lembra que a guerra entre Rússia e Ucrânia, que juntos representam 30% do trigo consumido no mundo, também altera a relação comercial com o insumo e, respectivamente, seu valor no mercado.
Outro fator, citado pelo economista da FGV Ibre, Matheus Peçanha, é a questão climática.
– Os custos com grãos subiram muito em 2020 por causa do La Niña. Isso afetou também o custo da proteína animal. Ainda temos problemas de seca no Sul – observou.