O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, teve que encerrar seu discurso às pressas em Macaíba, na Grande Natal, após ser atacado por abelhas. Em agenda no Rio Grande do Norte, Bolsonaro participa de uma série de comícios com correligionários. O ataque foi gravado por apoiadores em cima do trio elétrico onde o ex-presidente falava para apoiadores. Antes de deixar o trio elétrico, Bolsonaro informa que está sendo atacado por abelhas e desce às pressas. O locutor do evento ainda ironizou a situação: “o homem é tão doce que até abelha apareceu por aqui”.
Além de Macaíba, a agenda de Bolsonaro já havia contado com participação em eventos em Parnamirim, Natal e Extremoz com os candidatos que terão seu apoio nas eleições municipais deste ano: Salatiel de Souza, Paulinho Freire e Jussara Sales, respectivamente.
A agenda do ex-presidente no RN segue nesta sexta-feira com visita a Mossoró e cidades vizinhas, onde deve confirmar apoio a candidaturas da legenda. Da capital do Oeste, Bolsonaro seguirá para Fortaleza onde tem agenda confirmada neste sábado (17).
O Rio Grande do Norte registrou dois casos de Mpox – doença anteriormente conhecida como Varíola dos Macacos – entre janeiro e agosto de 2024, até esta sexta-feira (16), segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os dois pacientes receberam atendimento em Natal: um em fevereiro no Hospital Giselda Trigueiro, e o outro em maio, em um hospital da rede privada.
Os casos não são da nova variante da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltar a anunciar, nesta semana, a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. O Brasil não registra nenhum caso dessa nova variante.
O novo alerta da OMS aconteceu por conta de um surto no continente africano. Segundo a OMS, fora da África, até o momento, “o surto continua com um baixo nível de transmissão”. Antes disso, a doença teve um surto mundial em 2022, o que havia feito a OMS emitir um outro alerta.
De 2022, quando a doença chegou ao Brasil, até agosto de 2024, o RN teve 154 casos confirmados de Mpox e nenhuma morte. Nesse período, o estado tem registrado queda nos números de caso a cada ano. Veja abaixo:
2022 – 142 casos 2023 – 10 casos 2024 – 2 casos (até o mês de agosto)
“A Organização Mundial de Saúde já libera esse alerta para que as pessoas e as autoridades sanitárias fiquem alertas. Aqui no RN nós não temos ainda essa nova variante, e a gente não percebe aumento de casos como já foi relatado”, explicou a coordenadora de Vigilância em Saúde do RN, Diana Rêgo. Segundo a coordenadora, a Mpox é uma doença que exige atenção e que é necessário um tratamento adequado. “É importante que as pessoas que venham a ter os sintomas busquem atendimento”, disse
Em 2023, o estado recebeu doses de vacina contra a Mpox para grupos específicos. Todas as doses foram usadas, e a Sesap informou que entrou em contato com o Ministério da Saúde para receber uma nova carga.
“Eles estão avaliando, e os estados que já administraram todas as doses serão prioritários pra receberem mais”, explicou Diana Rêgo.
Diferença do vírus em 2022 e em 2024 O médico infectologista e diretor do Hospital Giselda Trigueiro, André Prudente, explicou que a doença tem dois Clados, que seriam espécies de variantes do vírus.
“A epidemia que ocorreu em 2022 até o início de 2023 foi provocado por um tipo. Agora, está circulando em países onde não circulavam outro tipo do vírus, o outro Clado. Esse Clado é mais transmissível”, explicou.
Segundo o infectologista, o Clado que tem circulado pode provocar casos um pouco mais graves, o que gerou a preocupação da OMS.
“O que não quer dizer que no RN a gente esteja enfrentando um surto, uma epidemia, de maneira alguma. Mas há essa preocupação, porque, assim como em 2022 o vírus se espalhou pelo mundo, pode ser que novamente se espalhe”, disse.
Alerta da OMS A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox é, mais uma vez, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).
O mais alto nível de alerta da organização havia sido declarado para o surto da “varíola dos macacos”, como era então conhecida a doença, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organização decidiu rebaixar seu status, por causa da diminuição global do número de casos (como também aconteceu com a Covid).
Agora a preocupação é com a rápida propagação da mpox – numa variante nova – que vem acontecendo no continente africano, em especial na República Democrática do Congo (RDC), país que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos, incluindo 450 mortes, segundo o último relatório do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, o Africa CDC (entenda mais abaixo).
Fora da África, até o momento, “o surto continua com um baixo nível de transmissão”, afirmou a OMS.
“A OMS está comprometida em coordenar a resposta global nos próximos dias e semanas, trabalhando em estreita colaboração com cada um dos países afetados e alavancando nossa presença local para prevenir a transmissão, tratar os infectados e salvar vidas”, disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organização nesta quarta-feira.
No momento, a avaliação do Ministério da Saúde é de que o risco para o Brasil é baixo. Atualmente, há duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doença. No entanto, nenhuma delas está sendo usada de forma ampla no país.
Especialistas sugerem a vacinação principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos – como o do RDC. Uma campanha de vacinação em massa é improvável, a menos que ocorra uma grande emergência sanitária global. Essas ações são consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulneráveis.
Ao g1, o Ministério da Saúde disse que “caso novas evidências demonstrem a necessidade de alterações no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas” sobre a imunização contra a doença.
Quais são os sintomas da mpox? De acordo com Giliane Trindade, virologista, professora e cientista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os sintomas mais comuns nem sempre são caracterizados por uma manifestação externa: pode ser apenas uma dor na região anal.
Além disso, ela explica que os casos também podem apresentar “poucas lesões e lesões atípicas”, muitas vezes em regiões não descritas em surtos passados.
“Os principais sintomas continuam a febre, o inchaço e o desenvolvimento de lesões, ainda que poucas”, explica a professora da UFMG.
Segundo a virologista, depois do período de incubação (em torno de 7 dias), os sintomas inespecíficos (febre, prostração, perde de apetite) duram pelo menos de 3 a 4 dias. É após esse período que as lesões aparecem. Depois de 3 a 4 semanas, elas cicatrizam, as crostas se desprendem e forma uma cicatriz.
São sintomas clássicos da doença:
febre, dor de cabeça e dores no corpo, dor nas costas, calafrios, cansaço, feridas na pele (erupções cutâneas) e gânglios inchados (que comumente precedem a erupção característica da doença)
Como é a transmissão e o tratamento? A mpox é transmitida, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio de:
contato próximo com as lesões de pele, por secreções respiratórias ou objetos usados por uma pessoa que está infectada. Ao contrário da Covid, em que há transmissão pelo ar através de pequenas gotículas suspensas no ar, o entendimento atual em relação à mpox é que o vírus causador da doença se espalha pelo contato próximo com uma pessoa infectada, que pode passar o vírus pelas lesões características na pele ou por gotículas grandes espalhadas expelidas pelo sistema respiratório, como os presentes nos espirros.
A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Não há tratamentos específicos para infecções por vírus da mpox, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
No entanto, o vírus da doença e o da varíola são geneticamente semelhantes, o que significa que medicamentos e vacinas para se proteger da varíola também podem ser usados para prevenir e tratar a varíola dos macacos.
Currais Novos tem 3 candidatos a prefeito e 113 a vereador registrados para disputar a eleição de 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As listas de todos os candidatos estão disponíveis abaixo, com os nomes e os números de urna, os partidos e as situações de cada um (concorrendo ou inapto para concorrer).
Esta reportagem poderá ser atualizada pois, até o dia da votação, 6 de outubro, pode haver alterações nas listas de candidatos divulgadas pelo TSE. A última atualização ocorreu às 17:17 de sexta-feira (16).
As ordens em que os candidatos aparecem nas listas abaixo são as mesmas utilizadas pelo TSE.
Veja quem são os candidatos a prefeito em Currais Novos
Nome do candidato Partido Número de urna Situação ANA ALBUQUERQUE SOLIDARIEDADE 77 Concorrendo LUCAS PT 13 Concorrendo ZÉ LINS PP 11 Concorrendo Veja quem são os candidatos a vereador em Currais Novos
Nome do candidato Partido Número de urna Situação ADEIR SOUZA PL 22333 Concorrendo ADRIANO DA MANIÇOBA PSOL 50111 Concorrendo ANA PAULA SOLIDARIEDADE 77777 Concorrendo ANINHA EMPRESTIMOS UNIÃO 44123 Concorrendo ANSELMO PL 22222 Concorrendo ARETUZA MEDEIROS PODE 20222 Concorrendo ASSIS TARGINO PSD 55567 Concorrendo BARBARA MYCHAYANY PC do B 65444 Concorrendo BASTIÃO DOS ÔNIBUS PP 11800 Concorrendo BIBI UNIÃO 44888 Concorrendo CANINDÉ DA MALHADA LIMPA PSDB 45222 Concorrendo CAPITÃO GARCIA PSDB 45777 Concorrendo CARMINHA DE ENÊZIO PL 22345 Concorrendo CHINÊS UNIÃO 44333 Concorrendo CICERA DO ALTO DE SANTA RITA PSDB 45789 Concorrendo CLEYBER TRAJANO PSD 55555 Concorrendo COLETIVO AS PRETAS REDE 18555 Concorrendo CONCEIÇÃO PL 22321 Concorrendo CRISTINA DO ARRASTAPÉ PSDB 45125 Concorrendo DADA DO HOSPITAL PSDB 45333 Concorrendo DANIEL BEZERRA PP 11000 Concorrendo DIÊGO FOGOS PODE 20456 Concorrendo DO Ó ELETRICISTA PP 11110 Concorrendo DYANA CARLA UNIÃO 44321 Concorrendo EDMILSON DANTAS SOLIDARIEDADE 77111 Concorrendo EDMILSON SOUSA PT 13111 Concorrendo EDSONEY DA PADARIA PP 11234 Concorrendo EMERSON SILVA PSOL 50123 Concorrendo EUGÊNIO LINS PL 22000 Concorrendo EXPEDITA MARIA SOLIDARIEDADE 77123 Concorrendo FAHAD MOHAMMED UNIÃO 44000 Concorrendo FAUSTINO UNIÃO 44999 Concorrendo FRANCISCA TRAJANO PSOL 50555 Concorrendo FRANKLYN VENDEDOR PP 11333 Concorrendo GALEGA DE ZÉ PRETO PSD 55222 Concorrendo GALEGO JÚLIO PSDB 45122 Concorrendo GARIBALDINHO PODE 20333 Concorrendo GAÚCHO VIGILANTE REDE 18777 Concorrendo GCHARLES DANTAS PL 22888 Concorrendo GERALDO DANTAS GEGÊ PSD 55333 Concorrendo IARA MONTEIRO PSD 55160 Concorrendo IDAMECIR DA MALHADA PSD 55666 Concorrendo IRANILSON MEDEIROS REDE 18123 Concorrendo ÍRIS SANTOS PP 11123 Concorrendo IRMÃ ANA FELIPE PL 22444 Concorrendo ISABEL ALBUQUERQUE SOLIDARIEDADE 77888 Concorrendo ITAMAR JÚNIOR PODE 20111 Concorrendo IVANIA PL 22555 Concorrendo JADSON CIDADANIA 23000 Concorrendo JANES BATISTA PSD 55678 Concorrendo JOÃO GUSTAVO PC do B 65222 Concorrendo JOÃO MARIA PROJETO PSD 55234 Concorrendo JOÃO NETO PSDB 45555 Concorrendo JOÃO PAULO REDE 18111 Concorrendo JOBSON MORANGÃO PL 22124 Concorrendo JOSA SABINO PC do B 65555 Concorrendo JUNIOR GOMES UNIÃO 44444 Concorrendo JÚNIOR RODRIGUES PP 11456 Concorrendo JUSSARA STELLA REDE 18000 Concorrendo KARLA VAQUEIRA PSDB 45444 Concorrendo KAROL PSD 55777 Concorrendo LEILZA PALMEIRA CIDADANIA 23123 Concorrendo LÉO DO SANTA RITA REDE 18333 Concorrendo LUCAS DAVID PT 13300 Concorrendo LUCAS GABRIEL UNIÃO 44222 Concorrendo LUCIELDO PSDB 45678 Concorrendo LUCILEIDE SILVA SOLIDARIEDADE 77000 Concorrendo LUTYANE MEDEIROS PP 11111 Concorrendo MACIEL DO PROJETO PODE 20555 Concorrendo MARCOS DO PLANO SOLIDARIEDADE 77555 Concorrendo MARIA DAS VITÓRIAS UNIÃO 44555 Concorrendo MARIA DE MANOEL PP 11311 Concorrendo MARIA RITA PL 22123 Concorrendo MARIO GOMES PODE 20777 Concorrendo MARLOS MARIZ PODE 20001 Concorrendo MATTSON PT 13000 Concorrendo MORAIS PSD 55345 Concorrendo NEILDA INACIO UNIÃO 44044 Concorrendo NETINHA PSD 55444 Concorrendo NEY LOPES SOLIDARIEDADE 77789 Concorrendo NININHA SOLIDARIEDADE 77444 Concorrendo PASTOR JOÃO BATISTA PODE 20000 Concorrendo PATRÍCIA DA SAÚDE PP 11777 Concorrendo PAULINHO DO TEMPERO PSD 55000 Concorrendo PRETA DO COLETIVO AVOAR PT 13123 Concorrendo PROF. JORIAN SANTOS PT 13222 Concorrendo PROFESSOR GEORGE REDE 18222 Concorrendo PROFESSOR ITAMAR MEDEIROS PSDB 45123 Concorrendo PROFESSOR JAIRE PSD 55789 Concorrendo PROFESSOR MARQUINHOS XAVIER PL 22111 Concorrendo PROFESSOR MAXWELL PSOL 50222 Concorrendo PROFESSORA APARECIDA PL 22777 Concorrendo PROFESSORA JACIONEIDE PODE 20020 Concorrendo RAPHAELLE SCHINNAIDER PSOL 50000 Concorrendo RAYSSA PT 13180 Concorrendo REGINALDO PT 13555 Concorrendo RITA SENA PT 13777 Concorrendo RODOLPHO MOTORISTA REDE 18888 Concorrendo ROSAILMA ARAÚJO PP 11888 Concorrendo SANDRA SANTOS PODE 20123 Concorrendo SANDRA VITORIA SOLIDARIEDADE 77222 Concorrendo SARGENTO EZEQUIEL PP 11222 Concorrendo SIDNEY ARAUJO UNIÃO 44777 Concorrendo SINDÔ DE DONA SANTANA PP 11444 Concorrendo SUELI SABINO PT 13333 Concorrendo VERA LÚCIA PSD 55123 Concorrendo VILMA REJANE PL 22122 Concorrendo VIVI SANTOS SOLIDARIEDADE 77333 Concorrendo WANDERSON MARCELO PP 11555 Concorrendo ZÉ CARLOS DE BEBETO PSDB 45666 Concorrendo ZÉ COCO UNIÃO 44567 Concorrendo ZÉ VANDER PL 22456 Concorrendo ZUNAIDE DO POSTO DE SAÚDE REDE 18789 Concorrendo
São classificados como concorrendo os candidatos na seguinte situação de candidatura: cassado com recurso, deferido, deferido com recurso, indeferido com recurso, pedido não conhecido com recurso ou aguardando ou pendente de julgamento. São classificados como inaptos os candidatos na seguinte situação: cancelado, cassado, indeferido, falecido, não conhecimento do pedido ou renúncia.
Os restos mortais de Claudinho, dupla de Buchecha, desapareceram do túmulo que estava enterrado. O funkeiro morreu, aos 26 anos, num acidente de carro, que aconteceu em 2002. O corpo estava enterrado no cemitério Memorial do Carmo, na zona norte do Rio de Janeiro, num jazigo perpetuado para o artista.
A viúva do cantor, Vanessa Alves, acionou a Justiça após descobrir que a administração do local removeu o ossário de Claudinho da sepultura, sem o conhecimento e consentimento da família. As informações foram divulgadas pelo colunista Alessandro Lo-Bianco, no A Tarde é Sua, da Rede TV!.
Vanessa soube que haviam mudado o nome da pessoa que estava enterrada no jazigo através de um vídeo no YouTube, de um fã que foi visitar a sepultura. Ao ver as imagens, ela percebeu que era outra pessoa que estava enterrada no lugar do marido.
Na época do falecimento do artista, a gravadora Universal Music, que gerenciava a carreira da dupla, disponibilizou o espaço, doando-o para os parentes de Claudinho. No entanto, ao questionar o que havia ocorrido, Alves levou um susto.
“Me informaram que fizeram a exumação após tentar contato com a família por telegrama. (…) Fique muito triste. Por ser um jazigo perpétuo, eles não deveriam abrir”, contou.
O espaço foi vendido clandestinamente para outra família, e desde 2021, outro corpo ocupava o lugar que deveria estar os restos mortais do parceiro de Buchecha. “Os restos mortais do cantor não mais se encontravam em seu devido jazigo e sim de outra pessoa, diante de uma realidade perturbadora, que não apenas viola o direito à memória e ao luto, mas também expõe falhas graves no gerenciamento dos espaços cemiteriais”, pontua um trecho da ação judicial.
O caso está sendo investigado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Protestos sobre os resultados da eleição presidencial na Venezuela estão marcados para acontecer em diversas cidades do mundo neste sábado (17).
A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, convocou a mobilização mundial para “apoiar a verdade” sobre os resultados das votações realizadas no dia 28 de julho no país.
Os protestos estão programados para acontecer por volta das 11h, no horário de Brasília, em Caracas, 16h na Argentina e 17h em Miami. Já as concentrações em Madrid estão marcadas para a partir das 15h.
A líder opositora convocou as manifestações contra os resultados proclamados pelo Conselho Eleitoral Nacional que concedeu a vitória ao presidente Nicolás Maduro, no dia 10 de agosto, em um post na rede social X.
Machado disse que “os venezuelanos se unirão em qualquer lugar do mundo para levantar a voz pela verdade: no dia 28 de julho, a Venezuela ganhou”.
A líder opositora pediu aos venezuelanos que procurem o voto nas atas que foram postadas no site da oposição, que as imprimam e levem para o protesto.
“Que o mundo veja atas na mão”, escreveu Machado.
Em um bairro pobre de Caracas, a letra “X” está aparecendo nas casas das pessoas — riscos de tinta na altura do peito que os moradores dizem que representam uma ameaça.
Moradores que vivem em 23 de Enero, antiga fortaleza do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, acreditam que grupos paramilitares pró-regime estão por trás da tinta spray.
Os grupos, conhecidos como colectivos, estão marcando pessoas que protestaram contra o resultado da eleição presidencial de julho, disseram moradores à CNN.
Grupos paramilitares têm sido historicamente usados pelo regime de Maduro para intimidar ou atacar apoiadores da oposição. Em muitos dos bairros mais pobres de Caracas, eles são a única lei.
Moradores relatam se sentir intimidados sobre participar dos protestos antigovernamentais planejados para este sábado (17).
A moradora entrevistada pela CNN diz que grupos paramilitares instalaram câmeras de vigilância em sua área e ela não sabe em quem confiar.
O governo venezuelano recentemente reaproveitou um aplicativo originalmente destinado a relatar mau funcionamento da administração pública para permitir acusações anônimas contra apoiadores da oposição.
Ela também teme uma repressão do governo, que já deteve centenas de apoiadores da oposição por protestarem contra Maduro ou por lançarem dúvidas sobre sua contestada vitória.
Protestos na Venezuela deixaram mortos e presos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que foram presas mais de 2 mil pessoas que participaram nos protestos pós-eleitorais no país desde 29 de julho, em rejeição dos resultados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que proclamaram Maduro vencedor da disputa.
A informação de Maduro contrasta com a de algumas organizações não-governamentais. O grupo Fórum Penal, por exemplo, diz ter um recorde de 1.102 prisões ocorridas entre 29 de julho e 6 de agosto.
A missão independente da ONU para a determinação de fatos na Venezuela disse que 23 pessoas morreram e pelo menos 1260 pessoas foram detidas na Venezuela desde o dia das eleições presidenciais.
A equipe também recebeu informação de que há 100 crianças e adolescentes entre os detidos no contexto dos protestos.
Dentre os presos, há, segundo a missão da ONU, membros e simpatizantes partidários, jornalistas e defensores dos direitos humanos considerados como opositores pelas autoridades.
Os resultados da CNE têm causado polémica dentro e fora da Venezuela.
A autoridade eleitoral da Venezuela proclamou que Maduro obteve 51% dos votos, mas não divulgou a contagem completa dos votos.
As contagens da oposição, publicadas em um site público, mostram que Gonzalez recebeu 67% dos votos.
O Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) do país recebeu na segunda-feira (5) os registos de votação e vai analisar os documentos e convocar os candidatos para se pronunciar sobre a validade da disputa e dos resultados.
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A defesa do policial militar reformado Ronnie Lessa apresentou petição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que possa ter contato com o réu antes da audiência que será realizada na Corte sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. No documento, o advogado Saulo Carvalho diz que outros pedidos foram negados pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes.
“Na última quarta-feira (14), após requerimento em audiência para obter conversa em sala reservada com o corréu colaborador premiado Ronnie Lessa, tal pleito foi indeferido sob o fundamento de que violaria a decisão de Vossa Excelência quanto ao monitoramento das comunicações entre advogado-cliente”, diz o ofício.
Ronnie Lessa deve ser ouvido na semana que vem no julgamento na Suprema Corte sobre a morte de Marielle e Anderson. O PM reformado é delator do caso e implicou os supostos mandantes, que estão sendo julgados.
Lessa confessou que matou a vereadora, e consequentemente o motorista, por dinheiro e a mando dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, que negam relação com o caso.
A defesa de Lessa argumenta que, conforme decisão de 16 de julho deste ano do próprio ministro Moraes, ele permaneceria com monitoramento de áudio e vídeo no parlatório do presídio e nas áreas comuns, inclusive sob o monitoramento das comunicações verbais e escritas, das celas e nos momentos de visitas de familiares e de atendimento advocatício.
O advogado alega então que está com “completa vedação de comunicação” com o cliente e pede o direito da defesa em comunicar-se com o corréu colaborador.
Não há prazo para o ministro decidir se libera o pedido da defesa.
Em um bairro pobre de Caracas, a letra “X” está aparecendo nas casas das pessoas — riscos de tinta na altura do peito que os moradores dizem que representam uma ameaça.
Moradores que vivem em 23 de Enero, antiga fortaleza do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, acreditam que grupos paramilitares pró-regime estão por trás da tinta spray. Os grupos, conhecidos como colectivos, estão marcando pessoas que protestaram contra o resultado da eleição presidencial de julho, disseram moradores à CNN.
“Há cerca de cinquenta casas na minha rua, e trinta e duas foram marcadas”, disse um morador, que pediu para usar o pseudônimo “Pablo”, devido ao medo de retaliação por falar abertamente.
Os Xs apareceram no bairro de Pablo dias depois que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reivindicou a vitória nas urnas em 28 de julho — um resultado contestado pela oposição e questionado por observadores estrangeiros.
Membros de uma unidade paramilitar venezuelana tiraram fotos de seus vizinhos enquanto eles estavam do lado de fora de suas casas e pediram que Maduro renunciasse batendo panelas. Na manhã seguinte, “nós acordamos e todas as casas estavam marcadas com uma cruz”, disse Pablo.
Pablo disse à CNN que ele podia ouvir a pintura em sua própria porta no meio da noite, o barulho e o spray o acordando de seu sono.
“Nos dias seguintes, eles andavam pela rua dizendo que essa marca é para covardes e que eles voltariam com armas se alguém protestasse”, disse ele.
Grupos paramilitares têm sido historicamente usados pelo regime de Maduro para intimidar ou atacar apoiadores da oposição. Em muitos dos bairros mais pobres de Caracas, eles são a única lei.
A CNN está tentando entrar em contato com Valentin Santana, o líder de um dos mais notórios coletivos, La Piedrita, para comentar.
Outra moradora do mesmo bairro disse que sua casa não foi pichada, mas que agora está muito intimidada sobre participar dos protestos antigovernamentais planejados para sábado.
Ela teme uma repressão do governo, que já deteve centenas de apoiadores da oposição por protestarem contra Maduro ou por lançarem dúvidas sobre sua contestada vitória.
A moradora diz que grupos paramilitares instalaram câmeras de vigilância em sua área e ela não sabe em quem confiar.
O governo venezuelano recentemente reaproveitou um aplicativo originalmente destinado a relatar mau funcionamento da administração pública para permitir acusações anônimas contra apoiadores da oposição.
“Este é o aplicativo para denunciar os fascistas”, disse o próprio Maduro em um comício recente, apresentando o novo serviço. Desde então, ele foi bloqueado na App Store da Apple, mas ainda está disponível no Google Play.
A moradora acredita que cerca de 80% da área em que vive seria a favor da oposição política da Venezuela, mas está intimidada demais para fazer suas vozes serem ouvidas.
“Alguns dias após a eleição, dois jovens manifestantes foram levados, não há confiança entre os vizinhos também por causa do aplicativo”, disse.
Um padrão de repressão Os venezuelanos já sentiram esse medo antes. Em 2019, quando o líder da oposição Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela, com amplo apoio popular, membros do coletivo de motociclistas aterrorizaram comícios antigovernamentais com tiros e impediram que parlamentares e jornalistas da oposição entrassem na Assembleia Nacional.
Esse padrão de repressão parece estar aumentando hoje.
Pablo acusa os membros do colectivo de fazer ameaças, como serem levados para a prisão, entrarem na lista negra para benefícios governamentais vitais para gasolina barata e distribuição de alimentos. Também houve ameaças de violência aberta nos últimos dias, embora ele afirme que continuará protestando.
“Ir para a cadeia é assustador, porque na minha idade isso quase certamente significa morrer na cadeia. Mas eu não quero parar, as pessoas estão com raiva… Estou muito bravo, furioso”, disse Pablo, que está na casa dos setenta, à CNN.
Esses relatos ecoam os avisos da líder da oposição María Corina Machado, que disse a Christiane Amanpour da CNN na terça-feira (13) que Maduro está “exercendo violência contra pessoas inocentes” após a votação contestada.
“Jovens são [tirados] de suas casas, casas são marcadas com uma cruz em suas portas. Jornalistas foram detidos, quatro deles foram acusados de terrorismo. Isso está acontecendo enquanto falamos”, disse ela.
Desde a eleição contestada, Maduro tem estado na vanguarda da repressão do governo, ordenando a abertura de duas novas prisões para acomodar manifestantes detidos e pedindo abertamente que todos nas ruas sejam presos.
Maduro também endossou o que é informalmente chamado de “Operação Toc-Toc”, que viu serviços de segurança batendo nas portas de membros da oposição.
“Toc Toc! Não seja um bebê chorão… Você vai para Tocorón (uma prisão)”, gritou Maduro em um comício na semana passada.
Mesmo depois que as autoridades eleitorais e judiciais da Venezuela anunciaram a vitória de Maduro, elas não mostraram resultados detalhados e registros eleitorais para apoiá-la, provocando raiva e preocupação em todo o país e no exterior.
Enquanto isso, a equipe do candidato da oposição Edmundo Gonzalez divulgou dados coletados de forma independente de seções eleitorais que, embora parciais, parecem sugerir que Maduro perdeu.
Vários países dizem que não reconhecerão o resultado oficial da eleição até que as contagens dos votos sejam publicadas na íntegra.
Em um relatório compartilhado na terça-feira (13), um painel de especialistas das Nações Unidas disse que a eleição presidencial não teve “transparência e integridade básicas”.
Eles também criticaram fortemente o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) por anunciar o vencedor sem revelar os resultados separados de cada uma das seções eleitorais do país, dizendo que não havia “nenhum precedente em eleições democráticas contemporâneas”.
“A nota da ONU está nos dando muita esperança. O mundo deve saber que temos um neonazista para presidente”, disse Pablo.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, rejeitou na madrugada desta sexta-feira (16), um pedido do Congresso Nacional para que fosse derrubada a decisão do ministro Flávio Dino que travou o pagamento de emendas impositivas. Barroso argumentou que as intervenções da presidência só devem acontecer em casos excepcionais e que a decisão do ministro Flávio Dino “sinaliza a possibilidade de construir solução consensual para a questão, em reunião institucional com representantes dos Três Poderes”.
O pedido para derrubar a liminar, que é distribuído diretamente ao presidente da Corte, foi assinado pelas mesas diretoras do Senado Federal e Câmara dos Deputados. Os seguintes partidos pediram a derrubada: PL, União Brasil, PP, PSD, PSB, Republicanos, Solidariedade, PSDB, MDB, PDT e PT.
Julgamento em Plenário Virtual A Suprema Corte começou a julgar também nesta sexta as restrições para o pagamento das “emendas PIX” e a suspensão das emendas impositivas. Os ministros terão 24 horas para analisar as decisões monocráticas do ministro Flávio Dino que determinou que as emendas precisam cumprir critérios de publicidade, transparência e rastreabilidade.
Até a última atualização do sistema do Supremo, os votos computados foram os dos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Edson Fachin e Cristiano Zanin. Os dois votaram por manter a suspensão das chamadas emendas parlamentares impositivas até que o Congresso estabeleça novos critérios de transparência sobre o gasto.
Em seu voto, o ministro Flávio Dino, relator da ação, afirmou que estão acontecendo reuniões para se chegar a uma solução consensual para melhorar a transparência da execução das emendas. Já Mendonça também argumentou que há um esforço em uma busca consensual entre os Poderes para se chegar a um meio-termo sobre as emendas impositivas.
Ministros do Supremo suspeitam que o ex-assessor Eduardo Tagliaferro foi quem vazou as mensagens do gabinete de Alexandre de Moraes. Tagliaferro é peça-chave na troca de mensagens que revelariam o uso do órgão de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral fora do rito para investigações contra bolsonaristas no STF. Ele foi preso por violência doméstica e disparo de arma de fogo em maio de 2023, em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo, quando ele teve o celular apreendido.
Tagliaferro trabalhava desde 16 de agosto de 2022 como chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, da Secretaria-Geral da Presidência do TSE. Segundo a Folha, o material obtido pelo jornal abrange mensagens trocadas de agosto de 2022, no período eleitoral, a maio de 2023.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta quarta-feira (14) que a pasta vai criar um Comitê de Operação de Emergência para adotar medidas de enfrentamento à disseminação da mpox, que vem preocupando autoridades internacionais. Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o cenário de mpox na África constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade. Apesar disso, segundo a ministra, o momento é de alerta, mas não de alarme.
“Nós vamos instituir um Comitê de Operação de Emergência, envolvendo Ministério da Saúde, Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde. Já estávamos acompanhando, tivemos reunião de especialistas, há duas semanas, desde que começaram os casos, e essa possibilidade [de disseminação da doença], e vamos analisar as questões como vacina. Não há motivo de alarme, mas de alerta”, afirmo a jornalistas, no Palácio do Planalto, após participar de um evento de anúncio de investimentos na indústria da saúde.
Entre as medidas que devem ser adotadas, segundo a ministra, estão a aquisição de testes de diagnóstico, alerta para viajantes e atualização do plano de contingências. Sobre vacinas, por enquanto, não há previsão de imunização em massa. No ano passado, a imunização contra a doença foi realizada em um momento de emergência em saúde pública de importância internacional, com o uso das doses liberadas pela Anvisa de forma provisória. Essas doses também foram usadas, segundo a ministra, para pesquisas científicas.
A avaliação da pasta é que a nova onda da doença apresenta risco baixo neste momento para o Brasil. Dados do ministério apontam que, em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado. Já em âmbito global, este ano, os casos já superam o total registrado em 2023 e somam mais de 14 mil, além de 524 mortes.
Em maio de 2023, quase uma semana após alterar o status da covid-19, a OMS declarou que a mpox também não configurava mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países.
Doença A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.
Começa oficialmente, nesta sexta-feira (16/8), a campanha eleitoral para as Eleições Municipais 2024. A partir de agora, os inscritos na Justiça Eleitoral para disputar uma vaga de prefeito, vice-prefeito ou vereador vão expor suas propostas aos 155,912 milhões eleitores aptos a votar em outubro. As regras, o que pode e o que não pode, multas e punições estão na Resolução do TSE nº 23.610/2019. No documento constam informações sobre a propaganda em geral. Aquela no horário gratuito de rádio e TV, feita nas ruas ou na internet.
Neste ano, há ainda a novidade da inteligência artificial (IA). Em março, 0 Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou diretrizes aprovadas pela Corte sobre o tema.
Entre as medidas previstas para o uso de IA, está a proibição de manipulação de rostos e vozes de figuras públicas, os chamados deep fakes. Há ainda a obrigação de aviso sobre o uso dessa tecnologia na propaganda; restrição ao uso de robôs para simular diálogos com candidatos; e responsabilização das big techs caso não removam imediatamente conteúdos de desinformação, discurso de ódio, ideologia nazista e fascista, além de conteúdos antidemocráticos, racistas e homofóbicos.
Quem não obedecer a norma poderá ter o registro de candidatura cassado ou perder o mandato, caso seja eleito.
Outra regra aprovada pelo TSE permite a divulgação de posição política por parte de artistas e influenciadores digitais em shows, performances e perfis, desde que seja voluntária e gratuita.
O TSE também determinou que o diretório nacional de cada partido deverá abrir uma conta específica para o financiamento de candidaturas de mulheres e pessoas negras. Os recursos deverão ser repassados pelas siglas até 30 de agosto.
Veja as principais regras da campanha eleitoral:
Dia 16 começa a ser permitida a propaganda eleitoral, inclusive na internet; A partir de 16 de agosto até 5 de outubro de 2024, os candidatos, os partidos, as federações e as coligações poderão usar, entre 8h e 22h, alto-falantes ou amplificadores de som; A partir dessa data até 3 de outubro, poderão ser realizados comícios e usada aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e 24h, com exceção do comício de encerramento da campanha; Pode haver ainda distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata. É autorizada a distribuição de folhetos e bandeiras ao longo das vias; São permitidas a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidata ou candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 de página de jornal padrão e de 1/4 de página de revista ou tabloide. É proibida a propaganda paga por candidatos no rádio e na televisão. É vetado às emissoras de rádio e de televisão, em sua programação normal e noticiário transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar quem for entrevistado ou em que haja manipulação de dados; Os candidatos participam do horário eleitoral gratuito e das inserções durante a programação. O horário eleitoral gratuito começa dia 30 de agosto; O tempo de cada partido é calculado pelo tamanho da bancada na Câmara dos Deputados; Não é permitida a fixação de propaganda eleitoral em muros, árvores, jardins públicos; É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado, presencial ou transmitido pela internet, para promoção de candidatas e candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral; A divulgação de fake news é crime. A Justiça Eleitoral pode retirar publicações que contenham agressões ou ataques a candidatos na internet ou redes sociais; A legislação eleitoral proíbe, desde 2006, a distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor; Sobre inteligência artificial: fica proibido o uso de deep fakes, que é a alteração de vídeo ou foto com ajuda de IA e o uso de robôs para simular diálogos com candidatos. É obrigatório o aviso sobre o uso de IA na propaganda. Data de votação As Eleições Municipais 2024 ocorrerão em todo o país, excluindo-se o Distrito Federal e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE).
O 1º turno do pleito está marcado para 6 de outubro; já o 2º turno será no dia 27 de outubro, caso necessário, em municípios com mais de 200 mil eleitoras e eleitores. A votação será aberta a partir das 8h, considerando-se o horário de Brasília, com encerramento às 17h. Dia 19 de dezembro é o último para a diplomação dos eleitos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (15) que apoia uma nova eleição na Venezuela.
As declarações de Biden foram dadas a jornalistas após o Brasil sugerir uma nova votação, duas semanas depois de Nicolás Maduro reivindicar a vitória em uma disputa colocada em dúvida por nações ocidentais.
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, descartou a possibilidade de realizar uma nova eleição, em meio a uma disputa eleitoral em curso e depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou a ideia.
A Casa Branca posteriormente corrigiu a declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que ele apoia uma nova eleição na Venezuela.
Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional disse que Biden estava “falando sobre o absurdo de Maduro e seus representantes não revelarem a verdade sobre as eleições de 28 de julho”, sem voltar atrás totalmente no comentário de Biden.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (15) que Nicolás Maduro deve uma explicação sobre as eleições na Venezuela e voltou a cobrar a divulgação total das atas eleitorais do pleito de 28 de julho. O brasileiro sugeriu, ainda, a realização de um novo pleito no país. Até o momento, o Brasil não reconheceu a vitória do presidente venezuelano, tampouco endossou a suspeita de fraude.
“Eu não posso dizer que a oposição foi vitoriosa, porque eu não tenho os dados. E muito menos que o Maduro foi vitorioso, porque eu não tenho os dados. Eu não quero me comportar de forma apaixonada e precipitada. Eu quero resultado”, afirmou Lula. “Ainda não [reconheço o resultado eleitoral]. Ele sabe que está devendo uma explicação para a sociedade brasileira e para o mundo. Ele sabe disso”, completou.
A declaração foi dada durante entrevista para uma rádio paranaense. Lula comentou que havia conversado com Maduro antes da eleição e, na época, defendeu que o processo tivesse transparência para garantir a legitimidade do pleito.
Na entrevista, Lula falou também sobre a realização de uma nova eleição na Venezuela para resolver o impasse. “Se ele tiver bom senso, ele poderia tentar fazer uma conclamação ao povo da Venezuela, quem sabe até convocar novas eleições, estabelecer critério de participação, criar comitê e deixar que entre olheiros do mundo inteiro”.
O Brasil, a Colômbia e o México vinham atuando como mediadores do impasse venezuelano. No entanto, o governo de López Obrador se afastou da iniciativa conjunta dos três países. Agora, Lula e o colombiano Gustavo Petro tentam resolver a situação.
Até o momento, o Brasil não negou nem aceitou a reeleição de Maduro. Não há consenso na América Latina sobre as eleições venezuelanas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou hoje (15), com exclusividade em entrevista a 96 FM, a situação do ministro Alexandre de Moraes, alvo de reportagem do jornal Folha de São Paulo, sobre a utilização do Tribunal Superior Eleitoral “de maneira” informal” no inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro ressaltou que tem sido “perseguido” pelo ministro, que aparentemente tem algo pessoal contra ele “O que é claro: é algo pessoal do Alexandre de Moraes comigo. Só não enxerga quem não quer”, afirmou. Bolsonaro também disse que não pode dizer tudo o que pensa sobre essa situação de Moraes, que está sendo revelado pela Folha. “Acredito que isso não vai parar agora”, acrescentou.
Bolsonaro também comentou a notícia publicada pelo portal O Antagonista, que apontaria uma tentativa de enfraquecer o movimento pelo impeachment de Alexandre de Moraes, seria tentar dar uma sinalização ao Congresso de distensionamento entre os Poderes, integrantes do STF começaram a discutir a possibilidade de se encerrar o inquérito das “fake news“.
A ideia, conforme apurou O Antagonista, ainda está em fase embrionária e não é consenso entre os magistrados. O inquérito 4781 foi instaurado pelo STF para investigar a existência de notícias falsas, denunciações caluniosas, e infrações que poderiam configurar difamação e injúria contra os membros do Supremo.
O ministro Alexandre de Moraes afirmou nesta quarta-feira (18) pela primeira vez após o jornal “Folha de S. Paulo” dizer que ele usou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informalmente em investigações no STF.
A notícia é do G1. Moraes afirmou que seria “esquizofrênico” se auto-oficiar. Ou seja, por ser presidente do TSE, ele tinha poder de polícia e não precisava oficializar os pedidos para ele mesmo. Moraes também afirmou que todos os pedidos foram devidamente documentados e as defesas estavam cientes.