A população de rua superou as 281 mil pessoas no Brasil em 2022. Isso representa um aumento de 38% desde 2019, após a pandemia de covid-19. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Mauro veio de Santa Catarina para Brasília após um acidente de moto em novembro, que tirou a fonte de renda dele. Ele conta que não tem apoio de ninguém e agora quer voltar para o Sul do país. Mauro tenta uma saída em um dos Centros Pop, locais que atendem pessoas em situação de rua.

“Eu rompi relação com todos os meus familiares. Eu não tenho ninguém, no caso. Justamente por isso, talvez, eu me encontre nesta situação. Eu tinha um troco aí, estava me alimentando, mas agora eu venho aqui, para me alimentar e para tentar uma passagem, para voltar para o Sul.”.

O estudo do Ipea alerta que o aumento de pessoas nas ruas é muito maior em proporção do que o da população em geral. No período de dez anos, de 2012 a 2022, o crescimento desse segmento vulnerável foi de 211%. Segundo dados do IBGE, o aumento populacional brasileiro foi de 11% entre 2011 e 2021.

A Região Sudeste concentra pouco mais da metade da população em situação de rua do país: são 151 mil pessoas. Na sequência estão Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. A pesquisa destaca a Região Norte, onde está a menor parcela de população de rua do país, mas que, no entanto, mais que dobrou de 2019 para 2022, saindo de 8 mil para mais de 18 mil pessoas vivendo nas ruas.

Agencia Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, considera que o Brasil, até aqui, “gasta muito e gasta mal”.

No evento “Plano de Voo” da Amcham Brasil nesta segunda-feira (13), em São Paulo, a ministra afirmou que o seu ministério e o governo, de forma geral, precisam reavaliar todos os gastos, caso a caso, olhando para cada particularidade e entendo suas necessidades.

“Pior do que não gastar é gastar mal”, avalia Tebet. Nesse sentido, a ministra ressaltou que vai avaliar as políticas públicas e os recursos que são destinados a cada área, mapeando se não há sobreposições de gastos, para evitar desperdícios e injetar dinheiro em ministérios e projetos que não vêm sendo priorizados, como o de Ciência e Tecnologia.

Segundo a ex-senadora, “o mundo está com apetite pelo Brasil”, mas é necessário que o país “faça a sua lição de casa” de modo a realmente atrair capital estrangeiro. “Querem colocar dinheiro no Brasil, mas outros países também oferecem boas oportunidades”.

Reforma tributária
De acordo com Tebet, “a reforma tributária é a ‘vacina econômica’ para o Brasil e terá todo o apoio do ministério (do Planejamento e Orçamento)”.

A ministra acredita que há grandes chances de que a reforma seja aprovada até o final de 2023, mas que ainda não consegue estimar quantos meses serão demandados para sua apresentação ao Congresso Nacional.

“O que eu posso adiantar é que, a cada grande passo (dentro do andamento da reforma tributária), nós teremos uma sinalização positiva para o mercado. A cada avanço, poderemos ver os juros caindo em razão da estabilidade econômica”, afirma.
A reforma, pontua Tebet, tem que garantir justiça tributária, ser neutra em relação a sua incidência e equilibrar cobranças sobre cada participante da sociedade.

Parcerias com setor privado
Para a ministra, o Brasil não tem hoje os recursos suficientes para oferecer serviços públicos de qualidade para a população. A ex-senadora afirma que, justamente por isso, o atual governo, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisa trabalhar em parceria com o setor privado para que a sociedade tenha acesso a tudo aquilo que precisa.

Além do trabalho para fornecer serviços aos brasileiros, a ministra considera que o setor privado também deve ser levado em conta quando a pauta é social.

De acordo com a ministra, o Brasil precisa estar atento à questão fiscal, de forma a pensar na estabilidade econômica, mas não pode deixar de olhar para as questões sociais. Nesse sentido, além dos recursos do governo que auxiliam a parte da população mais necessitada, o ministério também pensa em linhas de financiamento e parcerias público-privadas.

G1

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, em reunião com integrantes do PT nesta segunda-feira (13), que o projeto de ajuste do Imposto de Renda já está pronto e depende apenas de “ajustes políticos” por parte do Planalto. A fala do ministro foi feita em um evento de comemoração do aniversário do PT.

A mudança seria só na isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos. A mudança ainda está distante da proposta de campanha do presidente, que propôs a isenção do IR para quem ganha até cinco salários.

De acordo com fontes ouvidas pela CNN que participaram da reunião, Haddad disse que o texto já está quase todo pronto e depende de ajustes políticos que serão, agora, discutidos pelo Palácio do Planalto nos próximos dias.

Outra proposta que está pronta, segundo o ministro, é o programa “Desenrola”, que pretende reduzir o endividamento dos brasileiros.

Segundo apuração da CNN, além dos projetos citados, Haddad ressaltou a importância da aprovação do Congresso sobre as mudanças que o ministério promoveu no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Em janeiro, o governo publicou uma Medida Provisória que retornava com o “voto de qualidade” no Conselho, que decide sempre em favor do Fisco, em caso de empate em processos.

O ministro não falou sobre pontos específicos da MP que podem ser alvo de negociação com o Congresso, de acordo com as fontes ouvidas pela CNN. Entretanto, na presença de diversos parlamentares petistas, Haddad reforçou a necessidade de aprovar a Medida, citando o “fôlego” financeiro que o governo teria.

CNN

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, deu início à coletiva de imprensa desta segunda-feira (13) esclarecendo que os EUA não estão preocupados com a vida alienígena ou extraterrestre no que se refere à queda de vários objetos nos últimos dias.

“Eu só queria ter certeza de que abordaríamos isso na Casa Branca: sei que houve dúvidas e preocupações sobre isso, mas não há novamente nenhuma indicação de alienígenas ou atividade extraterrestre com essas recentes quedas”, disse Jean-Pierre.

“Eu queria ter certeza de que o povo americano soubesse o que todos vocês sabem. E foi importante para nós dizer isso aqui, porque temos ouvido muito sobre isso”, acrescentou.

Karine brincou que “amou ‘ET, o Filme’”, antes de dar fala ao coordenador do Conselho de Segurança Nacional para comunicações estratégicas, John Kirby.

Os EUA ainda estão trabalhando para determinar a natureza e a finalidade dos objetos voadores que foram derrubados recentemente.

Entre sexta-feira (10) e domingo (12), três objetos foram abatidos nos Estados Unidos e Canadá.

CNN

Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) deverá ficar fora do governo Lula pelo menos até 2025, penúltimo ano do atual mandato do petista.

Em reunião nesta segunda-feira (13/2), em Brasília, a direção do PT decidiu renovar, pela segunda vez, o mandato de Gleisi como presidente do partido. Dessa vez, até 2025.

Com a decisão, Gleisi seguirá chefiando a legenda pelos próximos dois anos, o que a tira da lista de cotados para o ministério de Lula, pelo menos enquanto ela estiver chefiando a sigla.

A decisão do PT tem o aval de Lula, que já havia deixado Gleisi de fora do governo nessa primeira montagem. O objetivo foi evitar uma disputa interna pela sucessão da deputada na presidência do partido.

Gleisi assumiu a presidência do PT pela primeira vez em junho de 2017, para um mandato de três anos. Ela foi reconduzida em 2020. Se não tivesse sido reeleita novamente, o mandato dela acabaria em 2023.

Influência
Como noticiou a coluna, embora não tenha cargo no governo, Gleisi segue sendo uma das principais conselheiras de Lula. Os dois têm reuniões semanais no Palácio do Planalto e conversam frequentemente por telefone.

A petista teve influência direta, por exemplo, na estratégia do presidente da República de criticar o Banco Central para pressionar a instituição a baixar a taxa de juros.

Metropoles

Novo presidente do Superior Tribunal Militar (STM), o tenente-brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo visitou a presidente do STF, Rosa Weber, na última quinta-feira (9/2), e fez um pedido à ministra.

Camelo renovou um velho pleito do STM para que o tribunal tenha direito a uma cadeira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Como presidente do Supremo, Weber comanda também o CNJ.

O tenente-brigadeiro espera contar com o apoio de Rosa Weber para vencer as diversas resistências que existem no Judiciário à participação da Justiça Militar no conselho.

Parte dessa resistência vem do entendimento de que o STM não teria representatividade suficiente para possuir um integrante no CNJ, explicam interlocutores de Rosa Weber.

Nos últimos anos, o Superior Tribunal Militar contou com ajuda de parlamentares ligados ao governo Jair Bolsonaro para buscar seu assento no Conselho Nacional de Justiça.

Então líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (PL-TO) chegou a apresentar PEC a fim de garantir a cadeira no CNJ para a Corte militar, mas o pleito acabou não andando.

Atualmente, o conselho é formado por representantes do STF, Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tribunal de Justiça estadual (TJ), Tribunal Regional Federal (TRF), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), além de membros do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da sociedade civil.

Metropoles

Um jantar em São Paulo na última sexta-feira (10/2) reuniu ministros do STF e aliados do presidente Lula e dos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

O encontro aconteceu na casa do advogado Fábio Tofic, para homenagear Marco Aurélio de Carvalho, amigo pessoal de Lula e coordenador do Prerrogativas, grupo de juristas anti-Lava Jato.

Do Supremo, passaram pelo jantar os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, que se aposentará compulsoriamente da Corte em maio, quando completa 75 de anos.

Entre os aliados de Lula, prestigiaram o evento nomes como o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), e os deputados Emídio de Souza (PT-SP) e Rui Falcão (PT-SP).

Os petistas dividiram o mesmo espaço com o ex-ministro Moreira Franco (MDB). O emedebista é um dos principais aliados de Temer, a quem Lula gosta de chamar de “golpista”.

Moreira foi convidado pelo anfitrião, que já foi advogado do ex-ministro. Segundo relatos, durante o encontro, o emedebista conversou, entre outras pessoas, com o ex-ministro da Fazenda de Lula Guido Mantega.

Já entre os nomes alianhados ao bolsonarismo presentes no jantar estava o atual secretário de Justiça do governo Tarcísio de Freitas em São Paulo, o ex-desembargador Fábio Prieto de Souza.

Prieto foi indicado por Bolsonaro como membro da Comissão de Ética da Presidência em abril de 2022. O jurista ficou no cargo até a semana passada, quando foi dispensado do posto por Lula.

Supremáveis

O jantar também reuniu nomes cotados para serem indicados por Lula ao STF. Entre eles, o advogado Manoel Carlos, nome preferido de Lewandowski; a desembargadora do TRF-2 Simone Schreiber; e o advogado Pedro Serrano.

Prestigiaram ainda o jantar figuras como Gilberto Kassab, secretário de Governo de Tarcísio e presidente do PSD; a ex-prefeita Marta Suplicy; e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual.

Metropoles

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), ofereceu duas secretarias municipais ao PT. O movimento visa não só atrair o apoio do partido para sua reeleição, em 2024, como abrir caminho para ele emplacar um aliado em um cargo estratégico do governo Lula.

O acerto entre João Campos e o PT foi fechado em uma reunião no sábado (11/2), no Recife. O prefeito deu aos petistas o comando das secretarias de Habitação e de Meio Ambiente. Os nomes dos secretários devem ser definidos pela sigla ao longo desta semana.

Ao ceder espaço ao PT, Campos tenta convencer o partido a aceitar a indicação do ex-deputado Danilo Cabral para o comando da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). Cabral foi o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, mas não se elegeu.

O PT pernambucano também vinha reivindicando ao Palácio do Planalto a chefia da Sudene. Também estão na briga, como noticiou o Metrópoles, a ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade-PE) e o União Brasil, por meio do líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento (BA).

Metropoles

Nos 13 primeiros dias da atual legislatura, os novos deputados bolsonaristas na Câmara já protocolaram ao menos 16 projetos para flexibilizar a compra e venda de armas de fogo no Brasil, o que dá uma média de mais de um por dia.

O mais recente foi protocolado em 11 de fevereiro pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o mais votado no Brasil. No projeto, ele pede a modificação da lei que regula a venda para “facilitar” o acesso da população às armas.

A maioria dos demais projetos, entretanto, mira o decreto assinado pelo presidente Lula no início do governo que dificultou a aquisição de armas e munições, revogando medidas da gestão Jair Bolsonaro.

Já foram ao menos 9 projetos de decreto legislativo com o objetivo de revogar os decretos. Incluindo um de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho “03” do ex-presidente da República.

Como mostrou a coluna, Eduardo Bolsonaro organizou, na última quinta-feira (9/2), um encontro com lobistas da indústria das armas dentro da sede da Câmara dos Deputados.

Metropoles

Embora venham tentando liderar uma ofensiva contra o executivo, deputados do PT admitem que será difícil aprovar um requerimento para levar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, à Câmara para explicar a alta taxa de juros no Brasil.

Petistas reconhecem que não há consenso sequer na base aliada de Lula na Casa para aprovar a medida. Embora legendas de esquerda apoiem a iniciativa, siglas de centro como MDB, PSD, União Brasil, Solidariedade e Cidadania são contrários à ofensiva.

O requerimento para convocar Campos Neto já foi apresentado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). A proposta, no entanto, precisa do aval do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para ser pautado e de voto da maioria dos deputados para ser aprovado.

Resistência no Senado
A possível convocação de Campos Neto enfrenta resistência até mesmo entre alguns senadores do PT. Um deles avaliou à coluna que o mais correto, nesse momento, seria buscar uma saída mais “tranquila” e um diálogo direto entre Campos Neto e Lula

Metropoles

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (14) a operação Plata. O objetivo é apurar a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e por integrantes de facção criminosa. A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado dinheiro com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.

A operação Plata cumpre sete mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal.

Imagens divulgadas pelo Ministério Público do RN mostram os mandados sendo cumpridos em uma igreja evangélica (veja a cima no início do post) e a apreensão de um arsenal de armas de fogo, com espingardas, revólveres e muita munição, na cidade de Jardim de Piranhas.

98 FM

A APAE Currais Novos está arrecadando doações de roupas adulto e infantil em bom estado, calçados e brinquedos, para a realização de um bazar em prol da reforma da instituição.

Local de arrecadação SEDE DA APAE até quarta feira 15/02

O bazar acontecerá no dia 16/02 a partir das 17h entre as praças Cristo rei e Tomáz Salustino durante o evento MÚSICA E ARTE NA PRAÇA.

Contamos com a sua presença!

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta segunda-feira (13) que a Justiça Federal em Brasília condene 54 pessoas, uma associação, um sindicato e três empresas a ressarcirem em R$ 20,7 milhões os cofres públicos pelo atos de vandalismo que depredaram as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

Segundo a AGU, a ação envolve pessoas que participaram e empresas que financiaram os atos criminosos.

O valor do prejuízo foi calculado a partir de dados apresentados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto, Câmara dos Deputados e Senado Federal, alvos dos bolsonaristas radicais.

Esse é o primeiro pedido de condenação definitiva após investigação dos atos golpistas. Ao todo, a AGU já acionou 178 pessoas na Justiça.

Na ação, a AGU afirma que houve uma articulação prévia para convocação de atos não pacíficos e de tomada de poder.

Segundo a AGU, “num regime democrático, como no sistema brasileiro, contraria os costumes da democracia e a boa-fé a convocação e financiamento de um movimento ou manifestação com intento de tomada do poder, situação essa que evidencia a ilicitude do evento ocorrido”.

G1

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá entregar o Prêmio Camões ao músico e escritor Chico Buarque, em Lisboa, no final de abril, quando visitará o país, segundo o jornal português Diário de Notícias. A homenagem foi concedida ao artista em 2019, mas o então ex-presidente Jair Bolsonaro se recusou a assinar o documento da premiação.

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Criado em 1988 pelos governos brasileiro e português para destacar autores de língua portuguesa, o Prêmio Camões de Literatura tem o valor de 100 mil euros, divididos entre os dois países. Por conta do revezamento entre os países, a cerimônia de premiação a Chico deverá ser feita em Portugal.

Tradicionalmente, os presidentes das duas nações assinam o diploma, mas em 2019, quando foi anunciado que a honraria iria para o cantor e escritor, Jair Bolsonaro (PL) se recuou a assinar. Na época, o presidente afirmou que a assinatura do documento não estava entre suas prioridades. “Eu tenho prazo? Então 31 de dezembro de 2026, eu assino”, afirmou, supondo a vitória em um segundo mandato.

A falta de assinatura de um dos presidentes não impede a entrega do prêmio — o artista, inclusive, já recebeu o valor de 100 mil euros a que tem direito. Após a fala do presidente, Chico respondeu através de sua conta no Instagram. “A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo Prêmio Camões”, escreveu.

Yahoo

O policial reformado Wendel Lagartixa (PL) – que recebeu mais de 88 mil votos para deputado estadual, mas foi impedido de assumir por decisão judicial – rompeu politicamente com o deputado federal Sargento Gonçalves (PL), com quem fez dobradinha nas eleições de 2022. O afastamento foi comunicado pelas redes sociais na manhã desta segunda-feira (13).

O motivo do rompimento não foi detalhado por Wendel, mas, em um vídeo publicado no Instagram, ele reclama do distanciamento do deputado federal após a eleição que os dois venceram juntos.

A queixa já havia ficado pública a partir do vazamento, no fim de semana, de uma conversa entre os dois na qual Lagartixa cobra de Sargento Gonçalves um direcionamento para as ações de mandato – já que Wendel foi chamado para trabalhar no gabinete do aliado. Lagartixa demonstra, ainda, irritação pelo fato de Gonçalves admitir que não compartilha todos os assuntos do mandato de federal com o aliado.

“Eu nunca gostei de covardia com ninguém, nem tampouco de esconder meus sentimentos. Esta semana eu disse para ele dentro do carro: eu não confiava em você. Ser um bom policial não é ser um bom político. Ser uma pessoa de fibra, de meio de rua, de trocar tiros nas viaturas de polícia para ajudar o povo não é ser bom político”, afirmou Wendel.

Ele complementou: “Eu rompi com o senhor. Estou rompendo por causa do seu mau-caratismo como político. Não tenho o que falar do senhor em viatura, mas, como político tenho certeza que o senhor vai ter a mesma desenvoltura que os políticos do Rio Grande do Norte têm, em sua maioria. Do jeito que eu usei a rede social para lhe elogiar, eu uso para falar o que eu penso do senhor”.

Durante o vídeo, de mais de 9 minutos, Wendel Lagartixa relata, ainda, momentos da trajetória política dos dois. Ele afirma que só saiu do PTB junto ao PSC e, depois, para o PL, por causa de Sargento Gonçalves. “Eu não fui porque eu quis. Eu fui para lhe seguir”, afirma, em um trecho da fala.

98FM