O ex-deputado Rafael Motta sofreu grave acidente quando praticava kitesurf. Ele caiu na areia, despencou de grande altura.
Foi socorrido, levado para o hospital Walfredo Gurgel. Quebrou a clavícula, costelas, teve perfuração pulmonar. A saturação desestabilizou. Ele também teve um lesão no peritônio.
Passou por cirurgia, está na UTI, mas tem algo que ainda preocupa muito a equipe médica, uma lesão na coluna vertebral, que vai precisar ser analisada nas próximas horas.
Fica nossa torcida para o amigo Rafael. Tenho ótima relação com ele, sempre nos falamos. Um cara gente muito boa, com coração gigante.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de procurarem uma “mudança de regime” no país de forma terrorista. A declaração, feita na sexta-feira (22), aconteceu em meio às movimentações de Washington para enviar navios militares ao sul da região caribenha, próxima à costa venezuelana.
“O que ameaçam tentar fazer contra a Venezuela, uma mudança de regime, um golpe terrorista e militar, é imoral, criminoso e ilegal. O direito internacional proíbe a ameaça do uso da força contra Estados soberanos e o uso da força contra Estados soberanos”, disse Maduro, em discurso televisionado.
Ao citar a proibição do uso da força contra Estados soberanos, Maduro relembrou episódios de agressão norte-americana contra países como Líbano, Síria, Irã, Vietnã, Iraque, Afeganistão e Líbia, que vitimaram milhares de pessoas. O chefe de Estado terminou agradecendo os governos que rejeitaram a possibilidade de um conflito armado na América do Sul.
“A Venezuela voltará a vencer, conquistará novamente a paz, a estabilidade, o crescimento, a harmonia entre todos os venezuelanos e todas as venezuelanas, em qualquer circunstância que tenhamos vivido, essa tem sido a fórmula, Deus está conosco, porque Deus está com os corajosos, com os justos”, finalizou Maduro.
No início da semana, os Estados Unidos enviaram navios militares para operar no sul do Caribe. A frota, composta por três contratorpedeiros e 4,5 mil militares, se preparavam para uma operação contra o narcotráfico na região, ordenada pelo governo de Donald Trump. Os navios, no entanto, precisaram retornar ao país devido à passagem do furacão Erin.
A operação naval, que deve ser retomada no domingo (24), vem provocando tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela. Ao saber do envio dos navios, Maduro ordenou a mobilização de 4,5 milhões de soldados da milícia para proteger o território e conter o que chamou de “ameaça de Washington”. Em resposta, o governo Trump afirmou que está preparado para usar toda a “força” contra o presidente.
“O regime de Maduro não é o governo legítimo da Venezuela. É um cartel de narcoterroristas. Maduro é a visão de que este governo não é um presidente legítimo. Ele é um chefe fugitivo desse cartel que foi indiciado nos Estados Unidos por tráfico de drogas para o país”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Levitt.
Demonstração de força Para o professor João Alfredo Lopes Nyegray, especialista em Negócios Internacionais e Geopolítica, o discurso dos Estados Unidos trata-se de uma ação contra o narcotráfico, mas, na prática, também é uma demonstração de força, especialmente diante do alinhamento da Venezuela com Rússia, China e Irã. A pressão sobre Maduro, portanto, insere-se na política externa americana para dissuadir adversários.
Isso porque, além da missão naval, Washington anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura ou condenação de Maduro, metade do valor oferecido na época pela localização de Osama Bin Laden, então líder da Al-Qaeda. Nyegray aponta que a cifra não é apenas simbólica, mas revela a prioridade atribuída por Washington ao enfraquecimento do regime venezuelano.
A escalada da tensão entre os países coloca a América Latina novamente no radar das disputas geopolíticas globais. O cenário, segundo Nyegray, pode trazer instabilidade às cadeias de comércio, fluxos energéticos e até mesmo comprometer a integração regional. “É um ponto de atenção não só para Caracas e Washington, mas para todos os países vizinhos”, frisa o professor.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenaram a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), nesta sexta-feira (22), pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma.
O placar foi de 9 a 2 pela condenação. Votaram contra a condenação os ministros Nunes Marques e André Mendonça.
Zambelli se tornou ré depois de perseguir um homem com uma pistola, às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. A pena definida pelo STF é de 5 anos e 3 meses de prisão.
A deputada segue presa na Itália. Ela fugiu do Brasil e chegou a ter o nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol. Atualmente, Zambelli espera extradição em presídio europeu.
Segunda condenação
A condenação é segunda num espaço de poucos meses. Em maio, Zambelli foi condenada pela Primeira Turma, por unanimidade (5 a 0), a 10 anos de prisão em regime inicial fechado e à perda de mandato por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documento falso.
Além das condenações na Justiça, a congressista é alvo de pedido de cassação na Câmara dos Deputados. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) definiu testemunhas, em lista que inclui o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso da invasão a sistemas do CNJ. Zambelli deverá ser ouvida por videoconferência.
A Polícia Militar divulgou o balanço das últimas ocorrências registradas pelo 13º BPM. Em Currais Novos, a Patrulha Maria da Penha realizou 14 visitas assistidas a mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Além disso, foi registrado um caso de violência doméstica e o cumprimento de um mandado de prisão.
Na cidade de Acari, a PM atendeu a cinco ocorrências, entre elas adulteração de sinal identificador de veículo automotor, porte de drogas para consumo pessoal, mediação de conflito e duas perturbações do sossego alheio.
Já em Florânia, policiais registraram duas ocorrências de entrega de veículo a pessoa não habilitada.
Em Tenente Laurentino Cruz, foi registrada a comunicação de invasão.
Nas cidades de Lagoa Nova, Cerro Corá, Bodó e São Vicente não houve registros de ocorrências no período informado.
A Polícia Militar segue reforçando o compromisso de servir e proteger a população em toda a região.
Em sessão solene na Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (22), o deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL) homenageou o poeta e cantor cearense Nonato Costa, com o título de Cidadão Norte-rio-grandense. Nascido Raimundo Nonato da Costa, o artista de Santana do Acaraú (CE), que já morou em Caicó, mas hoje reside em Patos (PB), tem em seu acervo, 26 CDs e 2 DVDs, além de mais de 200 trofeus.
“Não é apenas uma sessão solene, é um encontro entre o coração cultural do Rio Grande do Norte e o talento de um homem que, mesmo nascido em solo cearense, conquistou, com suas palavras e melodias, o direito de ser chamado nosso conterrâneo”, discursou o parlamentar. “Seu talento ultrapassou palcos e microfones; suas letras alcançaram corações, penetraram na alma, trouxeram acalento para uma desilusão amorosa, trouxeram esperança para um novo recomeço, inspiraram jovens artistas e, o mais importante, preservaram tradições do nosso dia a dia que poderiam se perder no tempo”, recitou o deputado na saudação ao artista homenageado.
“Eu me sinto honrado de presidir essa sessão, de poeta para poeta”, disse o deputado Gustavo Carvalho (PL), que presidiu a sessão durante o discurso do parlamentar propositor.
“Uma emoção que eu não tinha há muito tempo. Sorrir e chorar ao mesmo tempo é muito prazeroso”, disse o cantor Nonato Costa em agradecimento pela homenagem, recitando sobre “não se envergonhar das lágrimas nem se envaidecer do sorriso”.
Participaram da sessão, além de familiares e amigos do homenageado, o prefeito do município de Venha Ver, Cleiton Jácome e o presidente da Federação dos Municípios (FEMURN), Babá Pereira.
A vereadora Brisa Bracchi (PT) é alvo de nova denúncia, desta vez por quebra de decoro parlamentar, apresentada pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil) após um episódio ocorrido nesta sexta-feira 22 na Câmara Municipal de Natal.
Segundo o documento protocolado na Comissão de Ética, apoiadores da parlamentar formaram um “corredor polonês” para intimidar o chefe da Procuradoria Legislativa, Leonardo Scherma Nepomuceno, quando ele tentava entregar a intimação referente ao processo de cassação de Brisa.
A cena, segundo a denúncia, ocorreu dentro das dependências da Casa e com a anuência da vereadora. “O servidor foi alvo de constrangimento moral e intimidação indevida no exercício de sua função pública em espaço institucional, o que compromete a imagem da Câmara e fere a dignidade da atividade parlamentar”, registrou Faustino no pedido.
O parlamentar sustenta que houve grave violação ao decoro, citando omissão da vereadora em manter a ordem em seu gabinete, assédio moral indireto contra servidor e ofensa à integridade de funcionário da Casa Legislativa. A denúncia pede abertura imediata de processo ético-disciplinar, garantindo o direito à ampla defesa da acusada.
Também solicita a requisição das imagens do circuito interno de segurança do dia do episódio, a oitiva do chefe da Procuradoria Legislativa e de eventuais testemunhas, além da apuração da responsabilidade da vereadora. Dependendo da conclusão, a penalidade pode variar de advertência à cassação do mandato.
Matheus Faustino baseou o pedido no artigo 82 do Regimento Interno, que regula a atuação da Comissão de Ética em casos de quebra de decoro. O documento aponta ainda que qualquer cidadão ou parlamentar tem legitimidade para denunciar irregularidades, reforçando o dever dos vereadores de zelar pelo bom funcionamento das instituições.
“Não se coaduna com a ética e o respeito exigidos de representantes do povo permitir intimidação a servidor público dentro da Câmara”, argumentou o vereador. A denúncia foi formalizada no dia 22 de agosto e aguarda deliberação da Comissão de Ética para definir os próximos passos do processo.
Em relatório divulgado nesta quinta-feira (21), a PF (Polícia Federal) aponta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) articulou formas de manter o mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde fevereiro.
Com o fim da licença parlamentar de 120 dias, Eduardo Bolsonaro pode perder seu mandato ao acumular faltas não justificadas na Câmara dos Deputados.
Segundo a PF, mensagens trocadas entre Bolsonaro e o filho, em 2 de junho de 2025, indicam um conteúdo recebido pelo ex-presidente de um interlocutor e, depois, enviado para o parlamentar. O relatório indica que o interlocutor teria conversado com uma fonte do governo de São Paulo.
A mensagem diz que a Constituição e o Regimento da Câmara permitem uma nova licença, desde que ela seja para uma “missão temporária de interesse público – o que pode incluir uma atuação diplomática vinculada ao governo estadual, se bem justificada.”
Segundo a mensagem encaminhada, o “caminho” seria por uma nomeação do governador de São Paulo, como mostrou a CNN. A estratégia declararia o “caráter institucional e estratégico da missão”. Dessa forma, Eduardo poderia continuar atuando nos Estados Unidos, mantendo o mandato de deputado federal.
O texto é encaminhado pelo ex-presidente com a mensagem: “Sugestão”.
Em outro ponto do relatório, Jair Bolsonaro encaminha um print de uma publicação sobre a continuidade do mandato de Eduardo ao assessor do deputado, Carlos Eduardo Guimarães.
O print é seguido de uma mensagem do ex-presidente: “Corre atrás”. Ele também encaminha um áudio ao assessor:
“Hoje eu mandei acima uma matéria aí sobre a possibilidade dele recuperar o mandato dele e ficar fora do Brasil. Vê aí, que já que você conhece muita gente aí, dessa possibilidade, tá ok? Daí resolve o problema de vocês aí. Valeu.”
Segundo a PF, no dia 5 de junho, Bolsonaro encaminha para o deputado Eduardo Bolsonaro, e para cerca de 47 deputados federais, uma mensagem solicitando apoio para um projeto que pretende modificar o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
O objetivo da proposta é permitir que parlamentares exerçam seus cargos no exterior, sem que percam os mandatos. O projeto é do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).
No dia 1º de julho, segundo a Polícia Federal, Bolsonaro enviou outro áudio para Carlos Eduardo: “Me acha no regimento de vocês aí a licença por até quatro meses. Tira uma fotografia e manda pra mim. Eu quero preparar aqui, botar uma vírgula, para poder ser prorrogado por mais um período. Tá ok?”
Bolsonaro manda uma imagem do regimento interno da Câmara acompanhada de um áudio: “(…) Letra tá muito pequena aqui. Onde tá escrito ‘licença será concedida por tantos meses’? Eu quero botar uma vírgula ‘podendo ser prorrogados por mais tanto’. Onde é que tá isso aí?”
Mais para frente, Carlos Eduardo encaminha uma sugestão a ser adicionada ao artigo 235 do regimento interno.
Segundo a PF, em seguida, Bolsonaro envia um áudio em que afirma: “Falei com o Sóstenes. Você pode entrar em contato com o gabinete dele. Ele falou que ia correr atrás. Correndo atrás, vocês se viram aí pra colher assinatura vocês. Tá ok?”.
O ex-presidente se refere ao deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara.
Segundo a PF, “diálogos armazenados no material analisado demonstram que o Projeto de Resolução 53/202559 foi protocolado pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante na casa legislativa, após Jair Bolsonaro enviar, no dia 01 de julho de 2025, uma captura de tela do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e um áudio para o parlamentar. A imagem destaca o trecho que trata das formas de obtenção da licença de interesse particular”.
No áudio, Bolsonaro diz: “Sóstenes, abusando da tua boa vontade aí… vê se a gente pode nesse dispositivo aí do regimento interno, prorrogando por igual período, mais quatro meses. Vê se é possível aí. Ou seja, um projeto de resolução”.
Em seguida, a PF diz que o deputado encaminhou o projeto com a mensagem: “Protocolado”.
A Cidade de Gaza e as áreas vizinhas estão oficialmente sofrendo com a fome, e é provável que ela se espalhe, segundo determinou um monitor global da fome na sexta-feira (22), em avaliação que aumentará a pressão sobre Israel para permitir a entrada de mais ajuda no enclave palestino.
O sistema de classificação da Fase de Segurança Alimentar Integrada (IPC, na sigla em inglês) disse que 514 mil pessoas — quase um quarto dos palestinos em Gaza — estão passando fome, e o número deve aumentar para 641 mil até o final de setembro.
Cerca de 280 mil dessas pessoas estão em uma região ao norte que abrange a Cidade de Gaza — conhecida como província de Gaza — que, segundo o IPC, está passando fome após quase dois anos de guerra entre Israel e os militantes palestinos do Hamas.
Foi a primeira vez que o IPC registrou fome fora da África, e o grupo global previu que as condições de fome se espalhariam para as áreas central e sul de Deir al-Balah e Khan Younis até o final do próximo mês.
Acrescentou que a situação mais ao norte poderia ser ainda pior do que na Cidade de Gaza, mas disse que os dados limitados impedem qualquer classificação precisa.
Israel
Israel rejeitou o relatório como falso e tendencioso, dizendo que o IPC havia baseado sua pesquisa em dados parciais fornecidos em grande parte pelo Hamas, que não levou em conta um recente influxo de alimentos.
“Não há fome em Gaza”, disse o Ministério das Relações Exteriores de Israel em um comunicado.
Para que uma região seja classificada como em situação de fome, pelo menos 20% das pessoas devem estar sofrendo de extrema escassez de alimentos, com uma em cada três crianças gravemente desnutridas e duas pessoas em cada 10 mil morrendo diariamente de fome ou desnutrição e doenças.
Anteriormente, o IPC só havia registrado fome na Somália, no Sudão do Sul e no Sudão.
Mesmo que uma região ainda não tenha sido classificada como em situação de fome porque esses limites não foram atingidos, o IPC pode determinar que as famílias dessa região estão sofrendo condições de fome, que ele descreve como inanição, miséria e morte.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou em um comunicado que a fome em Gaza é um “desastre causado pelo homem, uma acusação moral e um fracasso da própria humanidade”.
Ele pediu um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns ainda mantidos pelo Hamas e acesso humanitário irrestrito.
“As pessoas estão morrendo de fome. Crianças estão morrendo. E aqueles que têm o dever de agir estão falhando… Não podemos permitir que essa situação continue com impunidade.”
O chefe de direitos humanos da ONU, Volker Türk, disse que a fome em Gaza é resultado direto das ações do governo israelense e alertou que as mortes por fome poderiam ser consideradas um crime de guerra.
A análise do IPC foi feita depois que Reino Unido, Canadá, Austrália e muitos países europeus disseram que a crise humanitária havia atingido “níveis inimagináveis”.
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que muitas pessoas estavam morrendo de fome, o que o colocou em desacordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou repetidamente que não havia fome e culpou o Hamas pela escassez de alimentos.
Israel controla acesso a Gaza
Israel controla todo o acesso a Gaza. O Cogat, braço das Forças Armadas israelenses que supervisiona os fluxos de ajuda, disse que o relatório do IPC ignorou os dados israelenses sobre as entregas de ajuda e fez parte de uma campanha internacional com o objetivo de denegrir Israel.
“O relatório do IPC não é apenas tendencioso, mas também serve à campanha de propaganda do Hamas”, afirmou a agência.
A ONU há muito tempo se queixa dos obstáculos para levar ajuda a Gaza e distribuí-la em toda a zona de guerra, culpando Israel e a falta de lei. Israel tem criticado a operação liderada pela ONU e acusa o Hamas de roubar a ajuda, o que os militantes negam.
O IPC disse que a análise divulgada na sexta-feira abrangeu apenas as pessoas que vivem nas províncias de Gaza, Deir al-Balah e Khan Younis. O IPC não conseguiu classificar a província de Gaza do Norte devido a restrições de acesso e falta de dados, e excluiu qualquer população remanescente na região sul de Rafah, uma vez que ela é praticamente desabitada.
É a quinta vez nos últimos 14 anos que a fome é determinada pelo IPC — uma iniciativa que envolve 21 grupos de ajuda, agências das Nações Unidas e organizações regionais, financiada por União Europeia, Alemanha, Reino Unido e Canadá.
O IPC avaliou anteriormente que havia fome em áreas da Somália em 2011, no Sudão do Sul em 2017 e 2020 e no Sudão em 2024. O IPC afirma que não declara a fome, mas fornece análises para que governos e outros o façam.
(Reportagem de Michelle Nichols; reportagem adicional de Emma Farge em Genebra e Lili Bayer e Maayan Lubell em Jerusalém)
Uma pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira (22) mostra a intenção de voto para as eleições do governo de oito estados em 2026: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Goiás.
Veja os principais destaques:
No estado de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece com 43% das intenções de voto, seguido do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com 21%, e da deputada federal Erika Hilton (PSOL), com 8%.
Em Minas Gerais, a disputa é liderada pelo senador Cleitinho (Republicanos), com 28%. Alexandre Kalil (Sem Partido), ex-prefeito de Belo Horizonte, aparece em segundo, com 16%. O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), tem 9% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com o vice-governador Mateus Simões (Novo), que tem 4%. O governador Romeu Zema (Novo) está no segundo mandato e não pode concorrer.
No estado do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), prefeito da capital fluminense, lidera com 35% das intenções de voto. O vice-governador, Rodrigo Bacellar (União), o ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (MDB) e Monica Benício (PSOL), vereadora do Rio, estão tecnicamente empatados em segundo lugar – com 9%, 5% e 4%, respectivamente. O governador Cláudio Castro (PL) está no segundo mandato e não pode concorrer.
Na Bahia, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), tem 41% das intenções de voto. O governador Jerônimo Rodrigues (PT), que está no primeiro mandato, aparece com 34%.
No estado do Paraná, o senador Sergio Moro (União) lidera com 38% das intenções de voto. O atual vice-prefeito de Curitiba, Paulo Eduardo Martins (Novo), o diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri (PT), e o secretário estadual das Cidades, Guto Silva (PSD), estão tecnicamente empatados em segundo lugar – com 8%, 7% e 6%, respectivamente. O governador Ratinho Júnior (PSD) está no segundo mandato e não pode concorrer.
Em Pernambuco, João Campos (PSB), atual prefeito do Recife, lidera com folga, com 55% das intenções de voto. A governadora Raquel Lyra (PSD), que está no primeiro mandato, aparece com 24%.
No estado do Rio Grande do Sul, A ex-deputada Juliana Brizola (PDT) aparece com 21% das intenções de voto. Ela está tecnicamente empatada com o deputado federal tenente-coronel Zucco (PL), que tem 20%. O ex-deputado Edegar Pretto (PT) e o vice-governador Gabriel Souza (MDB) estão empatados no terceiro lugar, no limite da margem de erro, com 11% e 5%, respectivamente. O governador Eduardo Leite (PSD) está no segundo mandato e não pode concorrer.
Em Goiás, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) aparece com 26% das intenções de voto. Ele está tecnicamente empatado com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que tem 22%. O senador Wilder Morais (PL) e a deputada federal delegada Adriana Accorsi (PT) estão tecnicamente empatados no terceiro lugar, com 10% e 8%, respectivamente. O atual governador, Ronaldo Caiado (Novo), está no segundo mandato e não pode concorrer.
O levantamento da Quaest foi encomendado pela Genial Investimentos e ouviu 10.146 pessoas de 16 anos ou mais, nos oito estados, dos dias 13 a 17 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos em São Paulo e de 3 pontos nos outros sete estados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Veja números por estado:
São Paulo
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 43%
Geraldo Alckmin (PSB) – 21%
Erika Hilton (PSOL) – 8%
Paulo Serra (PSDB) – 3%
Felipe d’Ávila (Novo) – 2%
Indecisos – 7%
Brancos e nulos – 16%
Foram ouvidas 1.644 pessoas e a margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
Minas Gerais
Cleitinho (Republicanos) – 28%
Alexandre Kalil (Sem partido) – 16%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 9%
Mateus Simões (Novo) – 4%
Indecisos – 17%
Brancos e nulos – 26%
Foram ouvidas 1.482 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Rio de Janeiro
Eduardo Paes (PSD) – 35%
Rodrigo Bacellar (União) – 9%
Washington Reis (MDB) – 5%
Monica Benício (PSOL) – 4%
Italo Marsili (Novo) – 2%
Indecisos – 15%
Brancos e nulos – 30%
Foram ouvidas 1.404 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Bahia
ACM Neto (União) – 41%
Jerônimo Rodrigues (PT) – 34%
João Roma (PL) – 4%
Kleber Rosa (PSOL) – 2%
José Aleluia (Novo) – 1%
Indecisos – 4%
Brancos e nulos – 14%
Foram ouvidas 1.200 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Paraná
Sergio Moro (União) – 38%
Paulo Eduardo Martins (Novo) – 8%
Enio Verri (PT) – 7%
Guto Silva (PSD) – 6%
Indecisos – 13%
Brancos e nulos – 28%
Foram ouvidas 1.104 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Pernambuco
João Campos (PSB) – 55%
Raquel Lyra (PSD) – 24%
Gilson Machado (PL) – 6%
Eduardo Moura (Novo) – 4%
Indecisos – 4%
Brancos e nulos – 7%
Foram ouvidas 1.104 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Rio Grande do Sul
Juliana Brizola (PDT) – 21%
Tenente-coronel Zucco (PL) – 20%
Edegar Pretto (PT) – 11%
Gabriel Souza (MDB) – 5%
Felipe Camozzato (Novo) – 4%
Indecisos – 19%
Brancos e nulos – 20%
Foram ouvidas 1.104 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Goiás
Daniel Vilela (MDB) – 26%
Marconi Perillo (PSDB) – 22%
Wilder Morais (PL) – 10%
Adriana Accorsi (PT) – 8%
Telêmaco Brandão (Novo) – 1%
Indecisos – 14%
Brancos e nulos – 19%
Foram ouvidas 1.104 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
O vereador G. Charles se pronunciou sobre a polêmica em torno da chegada das águas da Transposição do Rio São Francisco ao Rio Grande do Norte. Segundo ele, é inaceitável que se tente reescrever a história para atribuir a atual gestão federal um feito realizado ainda em 2022.
“As águas da transposição chegaram ao Rio Grande do Norte no dia 9 de fevereiro de 2022, sob o governo do então presidente Jair Bolsonaro. É um fato histórico, registrado e comemorado por todos nós na época. O que não podemos admitir é que agora tentem mudar a verdade dizendo que isso só aconteceu agora”, destacou G. Charles.
O parlamentar lembra que a obra é uma das mais importantes para a segurança hídrica do Nordeste e que a chegada das águas ao estado foi resultado de investimentos e ações concretas durante a gestão de Bolsonaro.
“História não se muda. É preciso dar crédito a quem realmente fez. Bolsonaro fez o que outros não fizeram. Essa é a verdade e ninguém pode apagar”, afirmou.
A transposição do Rio São Francisco representa um marco para o abastecimento hídrico da região, beneficiando milhares de famílias potiguares que sofriam com a seca.
O Portal Juninho Brito recebeu um apelo de moradores da Rua Bernadete Xavier, localizada entre os colégios CCT e Tristão de Barros, em Currais Novos/RN. A situação no local tem gerado muita revolta, principalmente nos horários de pico, quando o fluxo de estudantes, pais e veículos aumenta significativamente.
Segundo relatos, motoristas estão estacionando em frente às garagens das residências, impedindo a entrada e saída dos moradores. Uma das moradoras enviou foto e fez um desabafo indignado:
“Vê se isso tem cabimento! Esse carro já está aqui na frente há mais de duas horas. Se alguma urgência acontecer, a gente fica sem poder fazer nada por culpa de irresponsabilidade alheia. É revoltante! .”
Os moradores pedem conscientização dos motoristas e também maior fiscalização das autoridades para evitar que situações como essa continuem acontecendo.
O Portal Juninho Brito seguirá acompanhando o caso e cobrando providências junto aos órgãos competentes.
Local: Rua Bernadete Xavier entre os colégios CCT e Tristão de Barros Foto enviada por moradora
O prefeito Lucas Galvão recebeu nesta semana representantes do Instituto Nordestino de Gestão Pública Ambiental e de Assistência Social. Na pauta, a abertura de diálogo para parcerias visando a construção de Casas Rurais e Apartamentos Urbanos viabilizados por Edital do Governo Federal. Em Currais Novos serão pleiteados mais apartamentos e mais casas rurais.
A articulação da visita foi realizada por meio do assessor parlamentar do deputado Estadual Francisco do PT e ex-prefeito de Currais Novos, Odon Jr, que atuou em nome do mandato.
A Justiça Eleitoral da 20ª Zona de Currais Novos julgou improcedente, nesta sexta-feira (22), a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo Diretório Municipal do Partido Progressista (PP), que acusava o Partido Social Democrático (PSD) de fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024.
Na decisão, a juíza eleitoral Maria Nadja Bezerra Cavalcanti destacou que não ficou comprovada a alegação de candidaturas fictícias. Segundo a magistrada, as provas apresentadas foram insuficientes para demonstrar fraude ou simulação, sendo reconhecida a legitimidade das candidaturas questionadas.
A ação sustentava que duas candidatas do PSD teriam concorrido apenas para cumprir a exigência legal de 30% de candidaturas femininas. Contudo, os autos reuniram provas documentais e testemunhais que confirmaram a participação efetiva das candidatas em atos de campanha, além de gastos regulares e compatíveis com a disputa eleitoral.
Com a decisão, ficam preservados os mandatos e a regularidade do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do PSD em Currais Novos. A sentença seguiu o parecer do Ministério Público Eleitoral, que também havia se posicionado pela improcedência da ação.
A decisão reforça o entendimento de que a configuração de fraude à cota de gênero exige provas robustas e inequívocas, não sendo suficientes indícios como votação reduzida ou campanhas discretas.
O prefeito de Currais Novos, Lucas Galvão (PT), tem se consolidado não apenas como uma das principais lideranças políticas da região, mas também como um fenômeno digital. Com perfil criado recentemente, em julho de 2023, Lucas atingiu a marca de 40 mil seguidores no Instagram, ultrapassando o ex-prefeito OdonJúnior, que atualmente soma cerca de 35 mil.
O crescimento rápido impressiona, principalmente porque Lucas foi um dos últimos políticos da cidade a aderir às redes sociais. Em apenas dois anos de perfil ativo, o prefeito conseguiu construir uma base sólida, com forte engajamento e participação popular.
A comunicação direta com a população tem sido uma das marcas da atual gestão. Por meio do Instagram, Lucas divulga ações da prefeitura, apresenta projetos, compartilha bastidores do seu dia a dia e interage com os moradores de Currais Novos. O tom leve e descontraído dos conteúdos também tem chamado atenção, aproximando ainda mais o prefeito da comunidade.
Além da presença digital crescente, Lucas Galvão vem alcançando índices expressivos de aprovação popular. Pesquisas recentes apontam que quase 90% da população aprova a sua gestão, consolidando sua imagem como uma das lideranças mais fortes do Seridó.
Com essa marca, Lucas se torna o político de Currais Novos com maior número de seguidores no Instagram, reforçando a importância das redes sociais como ferramenta de aproximação com o cidadão e de fortalecimento da imagem pública.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (21), por unanimidade, o requerimento de urgência do projeto de lei (PL) que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil. A matéria prevê também redução parcial do imposto para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
De autoria do governo federal, o PL 1.087 de 2025 é relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). Para compensar a perda de arrecadação com a isenção do IR, o texto já aprovado em comissão especial da Câmara prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano, ou R$ 50 mil por mês.
Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que a mudança pode ampliar de 10 milhões para 20 milhões o total de trabalhadores isentos do IR. Já a redução parcial do imposto para quem ganha até R$ 7,3 mil deve alcançar 16 milhões de pessoas. Atualmente, é isento do IR quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036 por mês).
A deputada federal Jack Rocha (PT-ES) argumentou que a medida faz justiça social com os trabalhadores.
“Chega de este Parlamento dar incentivos para grandes empresas, para bets, para bilionários, sempre falando que esse é o verdadeiro investimento no Brasil. O verdadeiro investimento no Brasil é quando nós conseguimos aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil”, destacou na tribuna.
A votação foi elogiada pelo líder do PP, deputado Doutor Luizinho (RJ), que pediu que os partidos deixem divergências de lado para trabalhar por medidas como essa.
“É muito importante que a gente aqui no Parlamento deixe de lado os problemas políticos. Trabalhar a favor do país, a favor da população brasileira, presidente, sob o seu comando. Sem dúvida nenhuma, tem a nossa legitimidade para a gente continuar trabalhando em prol do Brasil, e não em prol da política”, comentou.
O líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), disse que essa é uma das agendas mais importantes do ano.
“É uma correção histórica. A tabela do Imposto de Renda vem há anos sem ser corrigida nem pela inflação. Agora, o presidente Lula, por intermédio desse projeto de lei, cumpre um compromisso de campanha e corrige as injustiças feitas pelo governo anterior”, disse.
A oposição, que vinha questionando as mudanças no IR, orientou o voto favorável, como explicou o líder do PL, deputado Cabo Gilberto Silva (PB).
“Nós iremos votar favoráveis porque a gente não pode estar com um discurso e jogando para a plateia. Quando chega um projeto interessante para o povo brasileiro, nós votaremos sim”, disse o parlamentar.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou que a pauta é importante e que vai definir, junto com os demais líderes, a data para votar o mérito do projeto. Se aprovado na Câmara, o texto seguirá para análise do Senado.
Ricos A alíquota extra máxima de 10% será cobrada de quem ganha a partir de R$ 1,2 milhão por ano, ou R$ 100 mil por mês. O relator também manteve a tributação de 10% sobre dividendos enviados ao exterior prevista no projeto original do Executivo.
Os dividendos são a parcela do lucro que as empresas pagam aos acionistas e, desde a década de 1990, são isentos de IR. Porém, o parlamentar instituiu três exceções à cobrança sobre dividendos: quando remetidos para governos estrangeiros, desde que haja reciprocidade de tratamento, remessas a fundos soberanos e remessas a entidades no exterior que administrem benefícios previdenciários.
Compensação A proposta também prevê mecanismos de compensação de possíveis perdas de arrecadação do Imposto de Renda para estados e municípios e o Distrito Federal.
Pelos cálculos apresentados no projeto, o governo federal conseguirá, entre 2026 e 2028, uma receita com superávit de cerca de R$ 12,27 bilhões, valor que deverá ser usado para compensar, caso haja, perdas de estados, do Distrito Federal e de municípios em razão da redução da arrecadação do Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos de seus próprios servidores.