Kamala Harris aparece numericamente à frente de Donald Trump na corrida pela Presidência dos Estados Unidos em uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira (23).
No levantamento, o vice-presidente tem 44% das intenções de voto, ante 42% do candidato republicano. A diferença entre os dois está dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos percentuais.
A pesquisa foi feita nesta segunda (22) e terça (23). Uma sondagem do mesmo instituto anterior a esta, realizada em 15 e 16 de julho, mostrou Kamala e Trump empatados, ambos com 44% das intenções de voto; outra, de 1º e 2 de julho, indicava o republicano com um ponto percentual a mais. Os três levantamentos têm a mesma margem de erro.
A candidatura de Kamala ainda não foi oficializada pelo Partido Democrata, embora o seu nome tenha sido endossado pela maior parte dos membros mais importantes da sigla.
Após idas e boas-vindas, o governo federal informou que o programa Voa Brasil será lançado na quarta-feira (23). Neste primeiro momento, o programa será beneficente apenas para aposentados do INSS que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, independente da faixa de renda.
Segundo o governo, cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano. O programa pretende criar “uma nova demanda com um público que atualmente não voa, oferecendo passagens aéreas por até R$ 200”.
A estimativa do governo é de que 23 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelo programa.
O Voa Brasil será lançado após desidratação da proposta inicial anunciada pelo governo, que promete contemplar um público maior.
Inicialmente, o governo previa um público mais amplo que incluía alunos do Programa Universidade Para Todos (Prouni).
Recentemente, no mês de abril, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, chegou a anunciar a data de lançamento do programa em suas redes sociais.
Na época, o lançamento foi cancelado sob a justificativa de falta de espaço na agenda do presidente Lula (PT).
Na semana passada, procurados pela Gazeta do Povo, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Secretaria de Comunicação Social (Secom) fizeram suspense sobre o lançamento do programa.
O MPor chegou a dizer que o programa estava “em fase final de ajustes”, mas não revelou a data de lançamento.
O calor, extremo climático que mais mata, pode tornar áreas do Centro-Oeste, do Nordeste, do Norte e do Sudeste do Brasil, além de outras regiões do mundo inabitáveis dentro de 50 anos. A informação é de uma análise da Nasa, a agência espacial americana. Para entender o que causa mortes por calor, a ciência não leva em conta apenas a temperatura do ar sozinha. Um outro número, mais preciso e mais eficaz em mensurar o conforto térmico, ou seja, o quanto de fato as pessoas sentem, é a temperatura de bulbo úmido. Esta medida é calculada pela combinação da temperatura com a umidade do ar. Mesmo uma pessoa saudável superaquecerá e poderá morrer se permanecer em temperatura de bulbo úmido superior a 35°C por mais de seis horas.
Por que parte do mundo pode se tornar inabitável? O alerta de que parte do mundo pode se tornar inabitável veio de um estudo integrado por Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. O trabalho analisou os extremos de calor e umidade e foi publicado na revista científica Science Advances.
Para o estudo, Raymond e seus colegas obtiveram imagens de satélite e projeções de temperatura de bulbo úmido. Esta medida de conforto térmico considera não apenas a temperatura, mas também a umidade do ar.
Embora o ar seco possa ser desconfortável, é uma umidade que aumenta significativamente a sensação de calor. Isso acontece porque a transpiração é um dos principais mecanismos de resfriamento do corpo humano. Porém, quando está muito úmido, o suor não evapora e isso faz com que o calor não seja dissipado.
Com uma temperatura igual ou superior a 37°C com mais de 70% de umidade de qualquer pessoa pode começar a ter problemas de saúde.
Como o calor mata Um estudo da Organização Mundial de Saúde ( OMS ) e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) informou que entre 2000 e 2019, o calor matou 489 mil pessoas por ano no mundo. Mas, como a mortalidade associada ao calor não é corretamente notificada na maioria dos países, a OMS e a OMM estimam que o número real de mortes é, no mínimo, 30 vezes maior.
Isso significa que pelo menos 14.670.000 pessoas morrem por ano de calor no mundo. E esse número é anterior às temperaturas recordes e ondas de calor mais intensas e prolongadas registradas em 2023 (o ano mais quente da História da Humanidade) e 2024, que caminha para superar o ano anterior.
Cientistas destacam que o atestado de óbito relatado indica que uma pessoa morreu de calor. A causa pode ser um AVC, um infarto .
Na maioria dos casos são pessoas com doenças crônicas, como pacientes renais. Mas quem puxa o gatilho é o calor. Ele afeta portadores de doenças crônicas, como homens do coração, renais e diabetes e faz com que muita gente morra antes da hora.
O que é a temperatura de bulbo úmido? A temperatura do bulbo úmido é um bom caminho para entender essas características. Isso porque 35°C de bulbo úmido equivale a 45°C com 50% de umidade, o que dá uma sensação térmica de 71°C.
É um calor mais escorchante do que o medido em desertos, que são secos. Para se ter ideia do quão terrível essa temperatura é, as ondas de calor recentes nos EUA e na Europa ficaram em torno de 30°C de bulbo úmido.
No entanto, alguns locais do mundo registaram valores térmicos acima do limite de risco. Exemplos são o Paquistão e os países do Golfo Pérsico.
Áreas inabitáveis até 2070, segundo a Nasa A seguir, as áreas onde os cientistas estimam que a combinação de calor e umidade extremos impedirão que sejam habitadas em torno de 2070:
Sul da Ásia: esta região, onde vivem milhares de milhões de pessoas, poderá registrar temperaturas de bulbo úmido superiores a 35 graus Celsius até 2070. Isso significa que a combinação de calor e umidade poderá atingir níveis perigosos para a saúde humana, mesmo para pessoas saudável. Golfo Pérsico e Mar Vermelho: as temperaturas nessas regiões também já são extremamente elevadas e a previsão é de que aumentarão ainda mais nas próximas décadas. A combinação de calor e umidade poderá tornar a região inabitável até 2070. Partes da China, Sudeste Asiático e Brasil: regiões essas também poderão enfrentar condições inabitáveis nas próximas décadas, embora o prazo exato seja mais incerto. Porém, a derrubada de árvores e o consumo irresponsável de recursos naturais podem provocar um aumento no aumento da temperatura. Por que a umidade é tão terrível A umidade é um fator de risco porque dificulta a transpiração, um dos principais mecanismos de resfriamento do corpo humano.
O corpo consegue se manter suando a 45°C com 20% de umidade. No entanto, se a umidade passar de 40%, essa combinação pode ser letal porque a capacidade de suar e assim dissipar calor, diminui.
O corpo humano precisa manter constante a temperatura interna a 36,5°C, não importando a temperatura externa. Em dias muito quentes, para conseguir isso o corpo fica sobrecarregado. A sensação de desconforto é grande. E é por isso que o calor pode causar lesões, agravar doenças preexistentes e, em alguns casos, matar.
Se a exposição ao calor extremo continuar, a situação pode progredir para um colapso. A primeira coisa a falhar é a capacidade de suar. E se não houver socorro, a exaustão pode evoluir para um ataque por calor. A temperatura interna pode disparar e ultrapassar 42°C, o que é letal sem assistência imediata. A temperatura corporal elevada pode causar danos físicos e lesões nos órgãos.
O calor mata diretamente por hipertermia e não precisa ser exposto ao sol para sofrer um distúrbio por calor. Além disso, um estudo do grupo de Camilo Mora, da Universidade do Havaí, acordos 27 distúrbios pelos quais o calor pode matar ao habilidades pelo menos cinco mecanismos fisiológicos diferentes.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte associada ao calor. Doenças respiratórias também podem se agravar durante ondas de calor e são uma segunda causa de morte durante esses eventos.
O atleta Arthur Simplicio do Colégio Camilo Toscano sagrou-se campeão estadual na disputa do JUVERNs em Natal na modalidade Salto em Altura até 14 anos. Com a marca de 1,58m ele garantiu vaga para representar o RN nos Jogos escolares Brasileiro que será disputado em Recife.
Mais uma vez os POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES DO INTERIOR, destacadamente os lotados na Região Seridó, serão compelidos ao TRABALHO OBRIGATÓRIO EM PERÍODO DE FOLGA nas festividades da Padroeira nas cidades de Caicó e Currais Novos neste mês de julho. Esta ação por parte do Governo do Estado, dilacera a Lei Complementar 624/2018, que aduz em seu artigo 3º parágrafo 1º que “A voluntariedade deverá ser manifestada pelo agente público…”
O evento com aporte milionário, há muito consolidado no calendário estadual, não se investe de imprevisibilidade que justifique a convocação compulsória dos servidores, revelando uma falta de planejamento e até mesmo ausência de ajustes entre Governo do Estado com as Prefeituras das cidades de Currais Novos e Caicó, quanto ao suporte logístico adequado para receber Policiais Militares de outras regiões que pudessem concorrer as escalas para o efetivo VOLUNTÁRIO. Porém essa alternativa sequer foi estabelecida pelo Comando que resolveu escalar de forma compulsórias os Policiais Militares da região.
Nesse sentido, os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, sob o argumento de assegurar missão institucional na proteção da vida e se valendo de decisões jurídicas, vem gradativamente impondo escalas compulsórias EXCLUSIVAMENTE ao efetivo lotado na Região do Seridó, como agora nas festividades da Padroeira em Caicó e Currais Novos. Vale salientar que até o momento, não há perspectiva de pagamento das diárias que em outros períodos chegaram a ser pagas com dois meses de atraso.
A situação se agrava, quando Policiais Militares lotados no 13º BPM – Currais Novos; da 11ª CIPM – Parelhas e da 5° CIPM – Jardim de Piranhas, irão ter que se deslocar para Caicó, de forma compulsória (imposta pelo comando), para realizar o policiamento na cidade, área do 6º BPM.
A APBMS entende que a medida desrespeita, segrega, desestimula e atinge em cheio o efetivo incumbido por fazer a segurança da população que vive um momento de religiosidade, paz, fé e respeito ao próximo.
A APBMS lamenta que esse tratamento diverso e injustificado com iguais perdure num governo intitulado democrático e contrário às distorções no serviço público.
Continuaremos a denunciar esse descalabro…
APBMS, mais que uma associação, um projeto social.
São Paulo — Em operação realizada pela Polícia Civil, 13 adolescentes em situação de trabalho análoga à escravidão foram resgatados nesta segunda-feira (22/7) de uma fazenda em Cerquilho, no interior de São Paulo. Segundo registros policiais obtidos pela apuração da TV Tem, a operação, que reuniu apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Militar e agentes do Conselho Tutelar, flagrou os menores trabalhando na colheita de batatas em situação precária no local.
Os adolescentes eram levados para a fazenda por um ônibus fornecido pelo dono. O lugar não tinha banheiro e as vítimas usavam os sacos de batatas para fazer suas necessidades fisiológicas. Ainda de acordo com o site, os menores não recebiam água ou alimentos. Trabalhavam de madrugada até o fim de tarde e não tinha local com sombra para descansar e se alimentar. Além disso, não possuíam registro trabalhista.
As vítimas ainda precisavam comprar luvas do dono da fazenda para não machucar as mãos na colheita.
Quatro pessoas foram presas, sendo dois administradores, um inquilino e o proprietário da fazenda.
O caso foi registrado pela Delegacia de Cerquilho e pela Delegacia da Polícia Federal em Sorocaba.
O relatório “Violência contra povos indígenas no Brasil”, divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) nesta segunda-feira, aponta que 208 indígenas foram assassinados em 2023, um aumento de 15,5% em comparação com 2022, quando 180 assassinatos foram registrados . No total, os casos de “Violência contra a pessoa” — que abrangem assassinatos, homicídios culposos, abuso de poder, ameaças, lesões corporais, racismo, tentativa de assassinato e violência sexual contra povos originários — recuaram, mas os números não refletem promessas do atual governo. Os estados que registraram mais assassinatos de indígenas em 2023 foram Roraima (47 assassinatos), Mato Grosso do Sul (43 assassinatos), Amazonas (36 assassinatos), Rio Grande do Sul (16 assassinatos) e Maranhão (10 assassinatos).
Outro dado preocupante que aumentou na comparação entre 2022 e 2023 foi o de suicídios de indígenas. De acordo com o relatório, 180 suicídios ocorreram no ano passado, enquanto 115 foram registrados no ano anterior, um aumento de 56%. O relatório observa ainda o crescimento do número de suicídios entre jovens de até 19 anos, que passou de 39 em 2022, para 59 em 2023, um aumento de 51%. Em relação às outras faixas etárias, 112 suicídios de indígenas de 20 a 59 anos foram registrados no ano passado, enquanto a faixa de 60 anos ou mais nove.
Já a violência patrimonial teve queda de 4,3%, com destaque para as invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrimônio, que recuperou de 309 para 276 registros de 2022 para 2023.
O Cimi observa que houve uma retomada de fiscalizações mais intensas diante do início de um governo mais favorável à luta indígena, já que o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro foi marcado por violências contra os povos originários . Entretanto, os dados também refletem “a continuidade das ações de invasores, a desestruturação dos órgãos responsáveis por estas tarefas e a falta de uma política permanente de proteção aos territórios indígenas”.
“Os povos indígenas do sul ao norte vivenciaram, no decorrer de 2023, dois momentos: o primeiro, o da esperança e euforia pelo novo governo que anunciou compromisso e respeito aos seus direitos; e o segundo, o da frustração diante de uma realidade praticamente inalterada , quando se constata que as maquinações políticas prevaleceram”, afirmaram os coordenadores do relatório, Lucia Helena Rangel e Roberto Antonio Liebgott.
Congresso ao ataque Um dos principais conflitos enfrentados pelos povos indígenas nos últimos anos é o marco temporal. O dispositivo, incorporado à lei 14.701, descreve que apenas os terrenos que estavam ocupados até 5 de outubro de 1988 — dados da promulgação da Constituição Federal — podem ser reivindicados pelos povos originários.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a tese como inconstitucional em setembro do ano passado , o que gerou nações comemorativas por parte de diversas etnias indígenas no. No entanto, apenas cinco dias depois, o Senado aprovou a lei do marco temporal .
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a vetar a pauta, mas a decisão foi revogada pelo Congresso, por 321 votos declarados à derrubada do veto e 137 pela manutenção na Câmara dos Deputados, e 53 votos pela exclusão e 19 pela manutenção no Senado.
Além de expor a incompatibilidade da visão do Executivo, Legislativo e Judiciário, a promulgação do marco temporal evidencia a distância dos interesses do Congresso nacional com as questões ligadas aos povos originários.
Procurado pelo GLOBO para comentar os números do relatório do Cimi, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) ainda não retornou os pedidos de comentário da reportagem.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) afirmou em nota ao GLOBO que a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) tem atuado em Terras Indígenas (TIs) com o “objetivo de manter a ordem pública e garantir a segurança e integridade das pessoas e do patrimônio”.
De acordo com dados do ministério, o FNSP realizou operações em 21 TIs em novos estados, realizando mais de 5,7 toneladas de metais preciosos, 300 animais e 4,3 mil litros de combustível, além de R$ 1,1 milhão de origem ilícita.
O MJSP explicou que a ajuda do ministério está sujeita à solicitação dos governos estaduais ou de outros ministérios. Por outro lado, o comunicado informa que o FNSP trabalha na desocupação de sete territórios: Yanomami, Karipuna, Arariboia, Kayapó, Munduruku, Trincheira Bacajá e Uru-Eu-Wau-Wau. A desinvasão da TI Trincheira Bacajá já foi concluída e está em processo de monitoramento do local e elaboração de um plano de sustentabilidade.
“Estão em andamento as desintrusões nos territórios Yanomami e Karipuna. Já Arariboia, Kayapó, Munduruku e Uru-Eu-Wau-Wau possuem previsão de desintrusão para o ano que vem.”
Violência persistente Um dos aspectos destacados pelo relatório é a manutenção de atos violentos contra povos originários. Apesar da ligeira queda de 416, em 2022, para 404, em 2023, na violência contra uma pessoa indígena os números ainda são alarmantes.
“As violências contra as pessoas e contra os territórios, assim como as visíveis de direitos individuais e coletivos, continuam crescentes”, apontam os coordenadores da publicação.
No Maranhão, estado que registrou um aumento no número de indígenas mortos por violência de 2022 para 2023, é palco de conflito entre os povos e invasores. Segundo o relatório, boa parte das vítimas faz parte da etnia Guajajara e da TI de Arariboia. Um homem não-indígena, Raimundo Ribeiro da Silva, de 57 anos, casado com uma mulher Guajajara, também foi assassinado a tiros na região. Eles viveram na aldeia Abraão.
No sul da Bahia, dois jovens Pataxó foram mortos na BR-101. Samuel Cristiano, de 23 anos, e Nauí Brito, de 16 anos, foram atingidos por tiros nas costas quando retornaram para o povoado de Montinho . O povo Pataxó havia retomado a TI Barra Velha do Monte Pascoal, onde os dois jovens viviam, em 2022.
O policial militar Laércio Maia Santos foi detido na época por suspeita de ter cometido os assassinatos.
Assassinato de indígenas por estados em 2023, de acordo com relatório do Cimi
Roraima (47 assassinatos) Mato Grosso do Sul (43 assassinatos) Amazonas (36 assassinatos) Rio Grande do Sul (16 assassinatos) Maranhão (10 assassinatos) Bahia (7 assassinatos) Acre (6 assassinatos) Paraíba (6 assassinatos) Pernambuco (6 assassinatos) Ceará (4 assassinatos) Pará (4 assassinatos) Santa Catarina (4 assassinatos) Tocantins (4 assassinatos) Espírito Santo (3 assassinatos) Mato Grosso (3 assassinatos) Paraná (3 assassinatos) Rio Grande do Norte (2 assassinatos) Distrito Federal (1 assassinato) Minas Gerais (1 assassinato) Rio de Janeiro (1 assassinato) Rondônia (1 assassinato) Alagoas (nenhum assassinato registrado) Amapá (nenhum assassinato registrado) Goiás (nenhum assassinato registrado) Piauí (nenhum assassinato registrado) São Paulo (nenhum assassinato registrado) Sergipe (nenhum assassinato registrado) Uma questão de terra Uma das principais reivindicações dos povos indígenas é a retomada e demarcação de terras, que vêm sendo invadidas desde o início da colonização europeia.
Na campanha eleitoral, Lula havia prometido demarcar 14 terras indígenas até o fim do ano passado, posicionamento totalmente oposto ao seu concorrente Jair Bolsonaro , que não demarcou nenhuma nova área.
Até a publicação desta reportagem, apenas 10 das 14 terras prometidas foram demarcadas. Isso acabou gerando críticas do movimento indígena ao atual presidente , que não foi convidado para o Acampamento Território Livre (ATL), organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e que ocorre anualmente em Brasília. O petista havia comparado ao acampamento em 2023.
Segundo o relatório, em 2023, foram registrados 1.276 casos de violência contra o patrimônio de povos originários no Brasil. Destes, houve 850 registros de omissão e morosidade na regularização de terras, 150 casos de conflitos relativos a direitos territoriais e 276 casos de invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrimônio.
Em relação às invasões e danos, os registros mais recorrentes foram de desmatamento — observado em 66 TIs —, extração ilegal de madeira, areia, castanha e outros recursos naturais — registrados em 62 TIs e a invasão possessória de fazendeiros ou posseiros, que se apropriaram ou avançaram sobre os limites de 51 territórios indígenas.
De janeiro a junho deste ano, começaram a operar no Brasil 168 usinas de geração de energia, num incremento de 5,6 GW na matriz energética brasileira, segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Trata-se de um aumento de 18,7% em relação a igual período de 2023, e um recorde para os últimos 27 anos.
Essa alta foi puxada pelo desempenho das usinas de energia solar fotovoltaicas e as eólicas, segundo o relatório divulgado pelo órgão no dia 18 deste mês. Juntas, elas somaram 92,3% de tudo que foi instalado no país neste ano.
Só em junho, a matriz energética brasileira teve um incremento de 889,51 MW, resultado da entrada em operação de 27 novas usinas. Desse total, 451,15 MW foram provenientes de 10 centrais solares fotovoltaicas, e 292,8 MW, das 13 eólicas. As 4 usinas termelétricas acrescentam 145,56 MW ao sistema.
Agora, a matriz energética brasileira conta com 203,9GW. Pelas projeções da agência, o acréscimo total deve chegar a 10,1 GW, já somado o desempenho do primeiro semestre.
Projeções para o ano Os dados divulgados pela Aneel são relativos à geração centralizada, o modelo que reúne as grandes usinas. Se forem somados ao cálculo o acréscimo da geração distribuída de fontes solares, aquela onde os painéis estão instalados nos telhados das residências e comércios, quintais e garagens, o número geral é maior do que o divulgado pela Aneel.
Pelo acompanhamento da Absolar (Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica), somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia, a fonte solar adicionou 7GW na matriz elétrica nacional só no primeiro semestre deste ano.
Com isso, ainda segundo a Absolar, a fonte solar chegou a 44GW de potência instalada. Do total, 30GW são da distribuída (telhados e afins), e, outros 14GW, de grandes usinas.
As projeções do setor para o ano de 2024 indicavam um acréscimo de 9,3GW só de energia solar. O número é considerado conservador, uma vez que 37,38% de todas as usinas em construção do país terão como fonte a energia solar. Daquelas projetadas e que ainda não tiveram construção iniciada, as fotovoltaicas respondem por 82,67% do total.
O Conselho da Justiça Federal (CJF) divulgou nesta sexta-feira (dia 19) a liberação de pagamento de R$ 2,37 bilhões para 142.273 aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganharam ações contra o órgão em março. O montante de representa 79% de um total de R$ 3 bilhões liberados pelo órgão a 242.100 pessoas para o pagamento das chamadas Requisições de Pequeno Valor (RPVs) — indenizações a serem pagas pelo governo federal no valor de até 60 salários mínimos (R$ 84.720). Para essas ações, não há mais chance de recurso.
Como consultar? As datas de liberação dos valores para saque são definidas por cada um dos TRFs. Os créditos são feitos em contas abertas pelo próprio TRF-2 no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal, em nome dos ganhadores das ações.
Para saber se vai ser contemplado agora, o beneficiário do INSS deve acessar o site do TRF de seu estado. Veja abaixo:
TRF1 (DF, MG, GO, TO, MT, BA, PI, MA, PA, AM, AC, RR, RO e AP) TRF2 (RJ e ES) TRF3 (SP e MS) TRF4 (RS, PR e SC) TRF 5 (PE, CE, AL, SE, RN e PB) Para facilitar a pesquisa na página do Tribunal, o segurado do INSS deve ter em mãos o número do CPF, o número do registro da RPV, o número do processo de origem, o número da requisição e/ou o número da OAB do advogado. Nem sempre é preciso informar todos os campos.
No caso do Rio ou do Espírito Santo — estados cobertos pelo TRF2 —, por exemplo, os aposentados e os pensionistas devem acessar o site acima, informar o CPF do beneficiário e preencher somente um dos campos — “Nº de registro de precatório ou RPV”, “Nº do processo de origem” ou “Nº da requisição (9 ou 11 dígitos)” — para concluir a consulta.
Vale destacar ainda que os herdeiros de beneficiários que faleceram também fazem jus ao pagamento dos atrasados, desde que comprovem legalmente o vínculo.
Veja a distribuição dos valores TRF da 1ª Região (DF, MG, GO, TO, MT, BA, PI, MA, PA, AM, AC, RR, RO e AP)
Geral: R$ 1.246.038.514,14 Previdenciárias/Assistenciais: R$ 1.014.935.895,44 (48.899 processos, com 58.062 beneficiários) TRF da 2ª Região (RJ e ES)
Geral: R$ 240.457.508,44 Previdenciárias/Assistenciais: R$ 190.657.905,30 (8.069 processos, com 11.234 beneficiários) TRF da 3ª Região (SP e MS)
Geral: R$ 565.808.147,24 Previdenciárias/Assistenciais: R$ 347.941.592,33 (11.230 processos, com 14.084 beneficiários) TRF da 4ª Região (RS, PR e SC)
Geral: R$ 586.038.379,49 Previdenciárias/Assistenciais: R$ 508.312.925,16 (25.489 processos, com 32.571 beneficiários) TRF da 5ª Região (PE, CE, AL, SE, RN e PB)
Geral: R$ 368.823.900,15 Previdenciárias/Assistenciais: R$ 302.104.449,30 (15.248 processos, com 25.431 beneficiários) TRF da 6ª Região (sede em MG, com jurisdição em MG)
De acordo com um estudo da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), o Brasil pode ficar inabitável em 50 anos. Conduzida pelo cientista Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da agência, a pesquisa mostra como o aumento constante da temperatura global, bem como as ondas de calor cada vez mais frequentes, podem tornar o ambiente extremamente prejudicial à saúde dos seres humanos.
A NASA também destacou que partes do Golfo Pérsico, no oriente médio, o sul do Ásia e o Mar Vermelho, região entre o continente africano e o asiático, podem atingir temperaturas inabitáveis ainda mais cedo, em 2050. A projeção é de que o cenário atinja o território brasileiro e o leste da China em 2070.
Por que o Brasil se tornaria inabitável? Segundo a agência norte-americana, essas regiões se tornaram inabitáveis pela projeção de temperatura de bulbo úmido, um cálculo que mostra o quanto um objeto consegue se resfriar quando a umidade dele evapora. Raymond afirma que os seres humanos conseguem sobreviver por seis horas em uma temperatura de bulbo úmido acima de 35 ºC. Acima disso, o suor já não é mais capaz de resfriar o corpo.
“Pense em quando você sai de um banho quente. A água evapora do seu corpo e você se sente mais fresco. Mas se estiver quente ou úmido (ou ambos) no ambiente, será mais difícil sentir frio. Essa sensação está diretamente relacionada ao que a temperatura do bulbo úmido está medindo”, explicou a NASA, em uma publicação no site oficial.
O que acontece com o corpo no calor extremo? Sem conseguir se resfriar, o primeiro resultado no corpo é a desidratação, e alguns órgãos vitais, como o coração, precisam trabalhar mais. Além disso, o sangue se concentra na pele para tentar liberar calor, podendo afetar todos os órgãos internos. Pessoas idosas e com comorbidades são as que mais correm perigo com esses cenários. Quem trabalha ao ar livre e/ou moram em regiões do planeta sem acesso a aparelhos como ar-condicionados também estão entre os mais vulneráveis.
Ondas de calor cada vez mais frequentes As mudanças climáticas preocupam os cientistas cada vez mais. No Brasil, entre os anos de 2023 e 2024, já foram registradas 12 ondas de calor e um quinto do ano passado (65 dias) registrou temperaturas extremas, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Apesar dos resultados pessimistas, a NASA afirma que segue em estudo constante, com uso de satélites, para entender cada vez mais como e onde o calor extremo mais afeta. Por meio desses dados, mais estudos e pesquisas podem ser realizadas sobre como reduzir os efeitos negativos das altas temperaturas.
O STF (Supremo Tribunal Federal) omitiu dados sobre viagens dos ministros da corte em pedidos feitos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).
O tribunal, sob o comando do ministro Luís Roberto Barroso , não disse ter informações sobre eventos internacionais que tiveram a presença dos membros do órgão. O Supremo ainda indicou para pesquisa uma página com dados desatualizados sobre despesas com servidores.
O link não mostra, por exemplo, as diárias de quase R$ 100 mil pagas a uma segurança do ministro Dias Toffoli que o acompanhou em viagens para Londres , no Reino Unido , e a Madri, na Espanha. Também não permite localizar as diárias de quase R$ 40 mil pagas, também para a segurança de Toffoli, semanas mais tarde por outra viagem ao Reino Unido.
“O tribunal não tem informações sobre eventos internacionais que tiveram a participação do ministro Dias Toffoli, e as despesas com segurança em viagem internacional do mesmo ministro no período solicitado estão no portal de transparência. As informações sobre segurança institucional são protegidas, mas o tribunal divulga o total de despesas realizadas”, disse a pasta em uma das respostas enviadas via LAI.
No início da noite deste domingo (21), após a publicação desta reportagem, Barroso disse em nota que o texto da Folha contém “imprecisão e injustiça”. Ele também afirmou que “não faz qualquer sentido” a referência ao seu nome no título da reportagem. “A personalização mais se aproxima da maldade”, disse o presidente do STF (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
Nas últimas semanas, uma reportagem dirigiu cinco pedidos de acesso à informação para o STF relacionados às viagens internacionais feitas em abril e maio pelos ministros Toffoli, Alexandre de Moraes , Kassio Nunes Marques , Gilmar Mendes e o presidente do órgão, Barroso.
Em quatro casos, o STF afirmou que não há informações sobre os eventos internacionais dos ministros e indicou o site que mostra dados gerais sobre as despesas do Supremo.
Apenas a resposta sobre Barroso o tribunal disse que os valores pagos nas viagens do ministro estão no portal da transparência, mas o próprio órgão competente que as informações sobre passagens aéreas estão desatualizadas.
Em nota, a assessoria do Supremo disse que o Órgão é obrigado apenas a dar informações das quais têm conhecimento.
“Nos casos solicitados pela reportagem, o tribunal não tem os dados porque não se tratou de viagem em representação institucional. Portanto não se pode falar em omissão. Todas as informações disponíveis, como eventuais diárias ou passagens, estão no site da transparência”, disse o STF.
A Folha pediu, entre outros dados, as listas de eventos com a presença dos ministros, os gastos relacionados às viagens dos magistrados, as seguranças e os assessores, os convites enviados pela organização dos eventos e as informações sobre eventuais pagamentos de despesas ou caches feitos por empresas ou pessoas de fora do tribunal.
Os processos via LAI ainda incluíram perguntas sobre eventuais acompanhantes levados ao evento, em quais hotéis os magistrados se hospedaram, voos utilizados, relatórios das viagens e a integridade das apresentações feitas por eles em cada agenda no exterior.
Em abril, a imprensa foi barrada em evento realizado em Londres e organizado pelo Grupo Voto, com a presença de Gilmar, Moraes e Toffoli, entre outras autoridades do Poder Judiciário. Tampouco houve transmissão do chamado “1º Fórum Jurídico —Brasil de Ideias”, também em Londres. Ou seja, não foi possível acompanhar as falas dos ministros.
O STF bancou diárias de uma segurança de Toffoli no evento de Londres, além de outra agenda na Espanha. As despesas de quase R$ 100 mil apenas com essa segurança exigem ao pagamento de 25 diários internacionais, de 23 de abril a 17 de maio, e foram localizadas por meio do Siga Brasil, portal organizado pelo Senado e que usa informações do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira).
Já os dados apresentados no link indicado pelo STF ao responder aos questionamentos por meio da LAI não mostram as despesas da segurança de Toffoli. Isso porque a página sobre “auxílios e indenizações” tem informações de passagens somente até 2023 e das diárias internacionais pagas até abril de 2024.
Em uma das respostas, relacionadas às viagens de Barroso, o STF disse que os dados deste ano de passagens da corte “estão sendo atualizados para disponibilização”.
O advogado Bruno Morassutti, colunista da Folha e cofundador da Fiquem Sabendo, agência de dados especializada na LAI, disse que, se o link indicado na resposta não tem dados atualizados, não se pode considerar que a demanda tenha sido atendida.
Ele também afirma que o Supremo deveria apresentar os dados dessas viagens, ainda que não conste expressamente na lei essa exigência.
Os ministros do STF estão sob pressão devido à falta de transparência sobre as viagens para eventos na Europa , sobre as quais não divulgaram informações como custeio e período fora do Brasil.
O Grupo Voto, que especifica o evento de Londres, é presidido pelo cientista político Karim Miskulin . Em 2022, nas vésperas da campanha eleitoral, ela promoveu almoço de Jair Bolsonaro (PL) com 135 empresárias e executivas no hotel Palácio Tangará, em São Paulo.
Empresas com ações nos tribunais superiores bancaram palestrantes ou patrocinaram o mesmo evento. Entre eles, estão a indústria de cigarros BAT Brasil (British American Tobacco) —antiga Souza Cruz— e o Banco Master.
Toffoli disse, no início de maio, quando ainda estava em Madri, que as reportagens a respeito das viagens dos magistrados à Europa para participar de eventos jurídicos de outras instituições são “absolutamente inconvenientes, incorretas e injustas”.
“É o tribunal que, no ano passado, tomou colegiadamente mais de 15 mil decisões. Então, esses assuntos são absolutamente desnecessários, incorretos e injustos”, afirmou, ao ser questionado pelo jornal.
Pelas regras do STF, os valores para diárias internacionais são de US$ 959,40 (cerca de R$ 5.373) para ministros e US$ 671,58 (aproximadamente R$ 3.761) para demais beneficiários.
Os recursos são pagos antecipadamente, de uma só vez, exceto em casos de afastamentos emergenciais; ou quando compreender período superior a 15 dias, quando segundo poderá ser pago em parcelas, a norma.
Em outro pedido de informação feito pela reportagem respondida em junho, o STF também se negou a apresentar as justificativas e as notas decorrentes dos gastos em diárias internacionais concedidas aos seus funcionários.
Por meio da Ouvidoria, a diretoria-geral respondeu que os dados passíveis de divulgação referentes a passagens e diários são os que estão disponíveis na página de transparência do STF.
O corte justificou que as informações pedidas não poderiam ser respondidas devido à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). A norma, em vigor desde 2020, tem servido como argumento para negativas de pedidos de acesso à informação por diferentes órgãos públicos.
O STF alegou que tais dados poderiam trazer informações bancárias de beneficiários e resultar em risco à segurança institucional do tribunal ou de seus servidores, “razão pela qual não é possível fornecer a integridade de notas e comprovantes”.
A CGU (Controladoria-Geral da União) orienta em recursos que, nesses casos, as informações sensíveis devem ser tarjadas e enviadas.
LEIA NOTA DO PRESIDENTE DO STF APÓS PUBLICAÇÃO DA REPORTAGEM: A matéria “STF sob Barroso ignora Lei de Acesso e omite dados de viagens de ministros” contém imprecisão e injustiça. O Supremo Tribunal Federal reitera que não paga passagens internacionais de ministros, salvo como faz o Presidente, quando em viagem institucional, ou de outro ministro que represente a Presidência. Ainda assim, na maior parte dos casos, o Presidente viaja a convite e não há custos para o tribunal. Simplesmente não existem essas despesas para os cofres públicos com os demais ministros e é por isso que não constam do portal da transparência. A matéria chama esse não fato de omissão. Já anteriormente se publicou, também erradamente, que as viagens seriam de primeira classe, o que nunca ocorreu. E, como natural, o tribunal não monitora nem é responsável por despesas privadas de seus membros. Já os dados com viagens de segurança (sempre em classe econômica) que acompanham ministros são divulgados regular e integralmente, de modo agregado, apenas sem individualizar o nome dos agentes, por motivos óbvios de preservação de suas identidades. De uns tempos para cá, infelizmente, o tribunal ampliou as despesas com a segurança dos ministros, em razão da onda de ódio que se disseminou no país. Por fim, a referência ao “sob Barroso” não faz qualquer sentido: desde sempre ministros viajaram para eventos internacionais. A personalização mais se aproxima da maldade. O tribunal, como qualquer instituição humana, é passível de erros e de críticas. Porém, tem sido essencial para a preservação da democracia e para grandes avanços sociais em favor de mulheres, negros, comunidade LGBT, indígenas e da proteção ambiental, entre muitos outros. E, por isso mesmo, oposição e ressentimentos. É muito importante que a Folha, igualmente necessária para a proteção desses valores, não forneça material equivocado para a ampliação de ataques injustos.
Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, atacou diretamente Donald Trump nesta segunda-feira (22/7) a quem descreveu como um abusador de mulheres. Em um discurso à equipe de campanha, o primeiro após a desistência de Joe Biden, ela defendeu o trabalho do atual presidente e marcou as primeiras diferenças entre ela e o adversário republicano. “Eu lidei com criminosos de todos os tipos. Predadores que abusaram de mulheres, homens fraudulentos que estragaram o trabalho de consumidores. Eu conheço Donald Trump, eu conheço o tipo dele”, disse Kamala, que é o nome mais cotado para assumir a posição de candidata à Casa Branca pelo partido democrata.
A conotação do discurso de Kamala mirou a figura de Trump como um homem que não respeita a lei e quer levar os Estados Unidos “de volta ao passado”. Ex-procuradora, ela lembrou os 34 processos aos quais ele responde e se posicionou como uma mulher que construiu carreira contra homens criminosos, em uma alusão a Donald Trump.
Em outra fala direta à parcela feminina do eleitorado, Kamala defendeu o direito ao aborto e disse que Trump, se tiver chance, assinaria uma proibição ao aborto em todo país. “O governo não deve dizer o que uma mulher deve fazer com o seu corpo.”
Outro ponto para o qual a vice-presidente dedicou atenção foi a condição da classe média. Ela disse que a política econômica de Trump é ruim para as pessoas que não são ricas. “Os Estados Unidos já viveram com esta política no passado, elas não levaram prosperidade, levaram à desigualdade e à injustiça econômica”.
Kamala marcou a campanha dela como uma defensora do futuro pela preservação de direitos, liberdade, oportunidades e uma promessa de “América”. Em contraposição, disse que a outra opção seria um retrocesso e um país de “caos, medo e ódio”.
Antes de marcar posição, Kamala defendeu o mandato de Joe Biden, expressou a necessidade de poder trabalhar pela continuidade. Kamala sorriu muito no discurso e foi enérgica ao comentar as aspirações dela para os Estados Unidos. Ela falou em muitos momentos sobre união no partido, mas também de toda a nação.
O presidente Joe Biden desistiu de concorrer à Casa Branca no último domingo (22/7). No mesmo dia, ele manifestou apoio ao nome da vice para fazer oposição a Donald Trump. Biden estava pressionado a renunciar à condição de candidato à reeleição desde 27 de junho.
Para que assuma a condição de candidata pelo partido Democrata, Kamala tem de passar pela convenção. No momento, ela tem tido o apoio de vários líderes da legenda. Além da chancela do nome dela para enfrentar Trump, os democratas têm de definir ainda o nome de uma pessoa como vice na chapa.
Contexto Além do desempenho ruim, pesquisas eleitorais mostravam uma diferença maior entre Biden e Trump. Depois do atentado que quase tirou a vida de Trump e a realização da convenção do partido Republicano, ele ganhou mais visibilidade na mídia, o que aumentou a pressão contra Biden, que ainda enfrenta a Covid-19.
Na noite deste domingo (21), os jornalistas Ismael Medeiros e Suerda Medeiros lançaram a terceira edição da revista Currais Novos da Gente no Salão Nobre do Palácio Raul Macedo. Com 80 páginas repletas de conteúdo que celebra a cultura e as pessoas de Currais Novos, a revista tem emocionado e inspirado seus leitores.
A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o pároco de Sant’Ana, Padre Cláudio, o prefeito Odon Junior, além de empresários parceiros e membros da comunidade. Este ano, a revista trouxe uma capa estendida, destacando a imagem restaurada de Sant’Ana e uma foto aérea da Matriz.
Entre os destaques da edição está uma entrevista com o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, natural de Currais Novos. O Padre Cláudio também figura entre os entrevistados. A publicação ainda presta homenagens à Irmã Ananilia, relembra o legado do Monsenhor Paulo Herôncio, celebra as cheias dos açudes Dourado e Gargalheiras, e narra a luta contra o câncer e o pioneirismo de Bernadete Xavier, conhecida como a Professorinha, que deixou uma marca significativa nos anos 1950.
O histórico relógio da igreja Matriz, cujas badaladas são parte da vida de Currais Novos há 140 anos, também recebe uma menção especial na revista. O Geoparque Seridó, a chegada da Liga Contra o Câncer, são destaques.
Ismael Medeiros destacou a importância da publicação para a região do Seridó: “Junto com Suerda Medeiros e diversos profissionais, levamos mais uma edição deste material que é um retrato do nosso povo, para essa e as futuras gerações. Agradeço a todos que se uniram para possibilitar este conteúdo. Gratidão”, afirmou.
Na segunda-feira (23), será lançada a revista Caicó da Gente, em Caicó. Ao todo, 8 mil exemplares serão distribuídos gratuitamente nas duas cidades do Seridó.
A Liga Contra o Câncer inaugura, nesta quarta-feira (24), a primeira fase da obra do Centro de Diagnóstico e Ensino do Seridó, em Currais Novos. A solenidade, para convidados, acontece a partir das 10h e vai reunir diretores, colaboradores e autoridades.
Localizada no bairro Paizinho Maria, na BR-226, a nova unidade vai começar a funcionar de forma progressiva a partir da sua inauguração e os atendimentos à população começam nesta quinta-feira (25) e já podem ser agendados via canais de atendimento da Liga. Inicialmente, o CDES vai contar com quatro consultórios médicos em funcionamento, além de sala de mamografia, tomografia e ultrassonografia.
Quando estiver em pleno funcionamento, o centro terá seis consultórios médicos, uma sala de pequenas cirurgias, mamógrafo digital, dois aparelhos de ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Além dos atendimentos médicos, um centro de ensino e pesquisa vinculado ao Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI) da Liga também vai funcionar no local, oferecendo cursos de capacitação de profissionais que atendem a comunidade, tanto de Currais Novos, quanto dos municípios vizinhos.
No planejamento para o segundo semestre de 2024, as primeiras qualificações serão ofertadas a partir de agosto e incluem um Curso Prático em Diagnóstico por Imagem, direcionado para tecnólogos e técnicos em radiologia; Manejo de Urgências Odontológicas, para odontólogos; Terapia Nutricional em Oncologia, voltado para profissionais e estudantes de Nutrição a partir do 6º período; e Atualização em Farmácia Hospitalar, para técnicos e auxiliares de Farmácia.
A construção do CDES foi viabilizada pelo senador Styvenson Valentim foi meio de emenda da bancada federal do Rio Grande do Norte para a Liga em 2022 e 2023, totalizando R$ 29.143.000 e R$ 13.312.000 em 2024. Já o terreno foi doado pela Prefeitura de Currais Novos. “Sem esse apoio da classe política, a Liga não teria a possibilidade de destinar recursos para uma obra como a da nova unidade de Currais Novos, que vai beneficiar cerca de 435 mil habitantes de 38 municípios do entorno de Currais Novos, dando mais acesso à saúde para a população que mora no interior”, explica Roberto Sales, superintendente da Liga.
Saiba como acessar os serviços do CDES
Os pacientes da rede pública que precisarem acessar os serviços do Centro de Diagnóstico e Ensino do Seridó deverão procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu município para que seja referenciado para a Liga através do Sistema único de Saúde (SUS). Já quem busca o atendimento através da rede suplementar ou particular, pode fazer o agendamento via telefone (84 4009-5600) ou WhatsApp (84 4009-5601).
Serviço: Solenidade de inauguração do Centro de Diagnóstico e Ensino do Seridó Dia 24/07/2024, às 10h Endereço: Rodovia BR-226, S/N, Paizinho Maria, Currais Novos/RN
O Rio Grande do Norte tem 2.649.282 eleitores aptos a ir às urnas para escolher os novos vereadores e prefeitos, de acordo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As cinco cidades potiguares com mais eleitores são Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e Macaíba.
Com exceção de Mossoró, que fica na região Oeste potiguar, todas os outros municípios ficam na região metropolitana da capital.
Somente a capital concentra 21,7% de todo o eleitorado do Rio Grande do Norte.
O menor colégio eleitoral é o de Viçosa. O município do Alto Oeste potiguar tem 2.010 eleitores aptos a votar em 2024.