O Forrónovos voltou às ruas e voltou com força, beleza e, acima de tudo, com organização. Quem passa pelo espaço Monsenhor Ausônio neste mês de junho percebe, em cada detalhe, que o evento deste ano tem algo especial: um toque sutil, cuidadoso, mais poderoso. Um toque feminino.
Muito além da estrutura física, há sensibilidade na logística, capricho nos detalhes e planejamento estratégico nos bastidores. Esse cuidado tem nome: Milena Galvão, vice-prefeita do município, que tem se mostrado peça fundamental na condução do evento. Seu olhar atento, seu jeito firme e ao mesmo tempo acolhedor, trazem uma nova energia ao Forrónovos.
Ao lado do prefeito Lucas Galvão, sempre proativo e engajado nas ações administrativas, Milena representa a presença feminina na gestão pública de forma muito prática: ela participa, escuta, articula e executa.
A Secretaria de Cultura, sob a liderança de Adriano Nunes, também merece destaque, assim como toda a equipe da Secretaria de Obras, que trabalhou intensamente para que o ambiente estivesse preparado, limpo e seguro para a festa.
Mas é impossível não notar que, por trás da precisão das grades, da harmonia dos quadros e da nova disposição dos espaços, há uma delicadeza inteligente que só um olhar feminino consegue imprimir. O Forrónovos 2025 está mais humano, mais organizado, mais bonito e isso tem tudo a ver com a participação ativa de Milena Galvão.
Neste ano, a cidade celebra o São João e celebra também a força da mulher na gestão pública.
A Polícia Federal está na casa de Mauro Cid, em Brasília, onde cumpre mandatos autorizados pelo STF. Num primeiro momento, o delator foi preso, segundas fontes da investigação, mas a ordem foi revogada pelo Supremo.
O pesquisador apreendeu celulares e outros dispositivos do delator e ele deve depor na Polícia Federal ainda no fim da manhã desta sexta.
Cid, segundo pesquisador, será ouvido por tentativa de obter, por meio do ex-ministro Gilson Machado, um passaporte português no Consulado de Portugal em Recife.
Os pesquisadores também vão questionar o relator sobre as mensagens reveladas por VEJA nesta quinta-feira .
A PF também prendeu, nesta sexta, o próprio ex-ministro que teria se envolvido na ação destinada a atrapalhar as investigações do plano de golpe de Estado.
A informação foi confirmada por fontes próximas do ex-auxiliar de Jair Bolsonaro .
Gilson Machado, ex-ministro do Turismo do Brasil no governo Jair Bolsonaro, foi preso em Recife (PE), nesta sexta-feira (13). A informação foi confirmada pela Polícia Federal ao blog da jornalista Andréia Sadi, do g1.
Para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a PF, havia indícios de que o ex-ministro do Turismo tentou emitir um passaporte português para que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixasse o Brasil. Mauro Cid teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta, mas ela foi revogada em seguida, conforme a CNN.
Conforme o jornal O Globo, a PF pediu a abertura de investigação sobre ex-ministro em maio deste ano. A medida foi interpretada como uma possível tentativa de atrapalhar o andamento da ação penal da trama golpista, já que Mauro Cid é um dos réus. A PGR concordou com a apuração.
Ainda segundo o jornal, a PF reuniu indícios de que Gilson procurou o Consulado de Portugal em Recife, onde reside, para conseguir o passaporte, sem sucesso. Há a suspeita, contudo, de que ele pode procurar outras embaixadas ou consulados com o mesmo objetivo, para que o tenente-coronel deixasse o País.
Procurado, Machado se disse “surpreso” e negou ao O Globo que tenha procurado o consulado em busca de um benefício para Mauro Cid. “Tratei do passaporte para o meu pai”, afirmou o ex-ministro
O Irã lançou mais de 100 drones em direção a Israel na madrugada desta sexta-feira (13). A ação ocorreu em resposta aos ataques israelenses às bases nucleares do país, na noite de quinta-feira (12), que também resultaram na morte de três altos comandantes militares do regime iraniano.
“Nas últimas horas, o Irã lançou mais de 100 drones em direção a Israel, e todos os sistemas de defesa estão agindo para interceptar as ameaças”, disse o porta-voz do exército israelense, Effie Deffrin.
Israel bombardeou o Irã depois que negociações nucleares entre o país persa e os Estados Unidos estagnaram. Tel Aviv acusa Teerã de manter um programa secreto para desenvolver armas nucleares em instalações subterrâneas, estando “próximo” de conquistar seu primeiro equipamento nuclear.
Os ataques israelense tiveram como alvos infraestruturas nucleares, como a de Natanz, um dos centros mais importantes de enriquecimento de urânio do país. Os bombardeios também miraram esconderijos de altos líderes iranianos. Nesta sexta-feira, o exército israelense confirmou a morte de três militares:
Mohammad Hossein Baqeri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do regime iraniano Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária Khatem-Gulam Ali Rashid, comandante do Khatem al-Anbiya (Comando de Emergência) Antes de retaliar os ataques, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, havia prometido vingança, dizendo que Israel tinha “preparado um destino amargo” para si. “O regime sionista [Israel] revelou sua natureza vil e lançou sua mão perversa e sangrenta em um crime contra o Irã. Com este ataque, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si mesmo, que certamente receberá.”
EUA negam envolvimento nos ataques O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que Washington não estava envolvido nos ataques e que não forneceu nenhuma assistência a Israel. Pouco tempo depois, em entrevista à Fox News, o presidente Donald Trump disse que estava a par de que Tel Aviv lançaria ataques contra o Irã. “O Irã não pode ter uma bomba nuclear e esperamos voltar à mesa de negociação. Veremos.”
O aumento da tensão no Oriente Médio foi duramente criticado pela comunidade internacional. Países como Índia, Reino Unido, Turquia, Líbano e Arábia Saudita afirmaram que os ataques entre Israel e Irã podem comprometer a estabilidade na região. O mesmo foi dito pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que pediu às nações que evitem o “início de um conflito mais profundo”.
Israel atacou bases nucleares no Irã no fim da noite desta quinta-feira (12), com explosões sendo ouvidas em diferentes pontos de Teerã.
O ataque ocorre em meio ao aumento das tensões entre os dois países e ao avanço do programa nuclear iraniano.
Ainda não há informações sobre feridos ou a extensão dos danos provocados no território iraniano. A televisão estatal iraniana afirma que o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, pode estar morto. Além disso, dois cientistas nucleares também foram mortos.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que os país não têm ligação com o ataque.
Em comunicado divulgado, Rubio afirmou que a prioridade do governo norte-americano é proteger as forças americanas na região e que, segundo Israel, o ataque foi necessário para sua autodefesa.
O presidente Donald Trump deve se reunir nesta sexta-feira (13) com seu gabinete para avaliar a situação.
Prevendo retaliações iranianas, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou estado de emergência no país e determinou o fechamento do espaço aéreo como precaução contra possíveis retaliações.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva durará “quantos dias forem necessários”.
O governo israelense alega que o Irã mantém um programa secreto para desenvolver armas nucleares, possui milhares de mísseis balísticos e fornece armamento a grupos como Hezbollah e Hamas.
Após as explosões, o governo iraniano publicou uma mensagem no X que pode ter sido direcionada a Israel: “Lembre-se, nós não iniciamos isso”.
Conforme antecipado pelo presidente da Câmara Municipal,Jean Carlo Dantas, em sessão na câmara de vereadores nesta na última quinta-feira, 12 de junho, a titular da pasta de Turismo de Lagoa Nova, Josi Gomes, pediria exoneração do cargo. A confirmação veio poucas horas depois, com a publicação oficial da portaria de exoneração.
No mesmo ato, foi publicada também a portaria de nomeação interina de Franklin Costa, atual secretário de Meio Ambiente, que assumirá a função temporariamente.
A estiagem que marcou os primeiros meses de 2025 no Rio Grande do Norte provocou perdas severas na produção de milho de sequeiro — aquele cultivado sem irrigação. Segundo estimativas do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RN) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), as perdas atingem entre 70% e 80% em todos os territórios do Estado, afetando especialmente os agricultores familiares. O impacto repercute no mercado: com oferta menor, a “mão do milho” (50 espigas), que no ano passado foi vendida a R$ 40, em média, deve subir neste ano, principalmente no interior, onde esse tipo de milho é mais consumido.
“De forma geral, a perda de safra no Rio Grande do Norte atingiu todos os territórios. Foi uma perda quase que total do milho de sequeiro. Como boa parte do milho é plantado aqui para a colheita nesse período de março para junho, então a perda é praticamente total. São poucas as áreas que conseguiram tirar milho esse ano no Rio Grande do Norte, todos os territórios”, diz Alexandre Lima, secretário estadual de Desenvolvimento Rural. Segundo ele, as chuvas ficaram 40% abaixo do esperado para a época.
A explicação técnica para esse quadro vem dos efeitos climáticos que afetaram o regime de chuvas no primeiro semestre. “De acordo com a Emparn, houve variações drásticas nas previsões, gerando momentos entre os fenômenos La Niña e El Niño e acabou que isso interferiu fortemente na fase chuvosa do nosso primeiro semestre. Isso afetou diretamente a cultura do milho, que precisa de mais água, de maiores índices pluviométricos de chuva para poder se desenvolver, produzir”, afirma Franki Souza, diretor-geral da Emater-RN.
Embora as perdas sejam graves, o Estado não deverá enfrentar desabastecimento completo graças à produção irrigada. “Aqui no estado você tem o milho irrigado, boa parte concentrada ali na região do Vale do Açu, Mossoró, tem uma área irrigada ali naquela região e praticamente concentra boa parte do que se irriga de milho. E a partir dali é enviado para as demais regiões do Estado”, completa o secretário.
No entanto, a escassez do milho de sequeiro que abastecia as feiras locais vai pressionar toda a cadeia regional. “Esse milho de sequeiro não chega aqui em Natal. O milho de sequeiro fica dentro das feiras municipais, das feiras de bairros. Então esse milho vai chegar naquela família, naquele público consumidor mais regionalizado”, explica o diretor da Emater. Com o São João, período em que o milho tem alta demanda, o desequilíbrio entre oferta e procura já preocupa. “Isso porque aquele milho de sequeiro não vai chegar nas regiões do interior que normalmente ele chegaria”, completa Franki Souza.
O milho produzido fora do Rio Grande do Norte, como na Paraíba ou no Agreste pernambucano, também não é visto como solução em larga escala. “Em relação a um abastecimento vindo de outros estados, é possível, mas eu acho difícil. Se você for ver áreas irrigadas significativas, a Paraíba não tem. Boa parte do nosso milho aqui vem dessas áreas irrigadas mesmo aqui do Estado”, avalia Alexandre.
Garantia-Safra
Diante do cenário, o Governo do Estado e os municípios já acionaram mecanismos de apoio à agricultura familiar. O principal deles é o programa federal Garantia-Safra. “A gente tem mais de 37 mil famílias, de mais de 100 municípios, que fizeram a solicitação no início do ano. O que acontece nesse período agora é que os municípios estão solicitando o laudo de vistoria para comprovação de perda. O Garantia-Safra é um seguro agrícola da agricultura familiar que cobre milho, feijão, por exemplo, os produtos que a agricultura produz. Se comprovado mais de 50% da perda num município, é pago um valor de R$1.200 por família”, informa o titular da Sedraf.
Além da compensação financeira, o cenário reforça a vulnerabilidade da produção agrícola tradicional às oscilações climáticas, diz Lima. Em 2024, as previsões eram pessimistas, mas o ano foi produtivo. Já 2025, que começou com expectativa de inverno regular, trouxe chuvas muito abaixo da média. “É uma coisa que realmente depende da chuva, depende de como as precipitações se comportam. Esse ano, as previsões indicavam o inverno regular, e não se confirmou. Em anos de bom inverno, a oferta aumenta e os preços se estabilizam, mas quando a seca predomina, como agora, o impacto é maior”.
Produção total de milho cresce no RN
Apesar dos desafios para a agricultura familiar diante das perdas na produção do milho de sequeiro, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados nesta quinta-feira (12) apontam para um possível aumento na produção total de milho no Rio Grande do Norte na safra 2024/25, impulsionado por ganhos expressivos na produtividade.
Enquanto a estimativa para a produção geral do cereal no RN foi de 23,1 mil toneladas na safra 2023/24, para a safra 2024/25 a previsão é de uma produção total de 32,8 mil toneladas, um crescimento de 42%, caso a previsão se confirme. Além disso, a produtividade por hectare também disparou em quase 58%, conforme a estimativa da Conab. A melhora substancial na produtividade (de 342 Kg/ha para 540 Kg/ha) foi a principal responsável por compensar a redução de 9,9% na área total cultivada (67,4 mil hectares em 23/24 para 60,7 mil hectares em 24/25).
Apesar da redução na área plantada, o aumento na produtividade resultou em um crescimento expressivo da produção total de milho entre as safras 2023/24 e 2024/25. Isso pode indicar a adoção de tecnologias ou práticas de manejo mais eficientes.
Brasil: produção de grãos deve crescer 13%
A produção de grãos no Brasil em 2024/25 deve alcançar um novo recorde, com estimativa de 336,1 milhões de toneladas colhidas. O volume representa um crescimento de 13% em relação à safra anterior, o que equivale a um acréscimo de 38,6 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O bom desempenho da safra é atribuído ao aumento de 2,3% na área cultivada, que chega a 81,8 milhões de hectares, e à produtividade média das lavouras, estimada em 4.108 quilos por hectare.
Entre os destaques no País está justamente o milho, principal cultura da segunda safra, cuja produção total deve alcançar 128,3 milhões de toneladas. Só neste ciclo, são esperadas 101 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período da temporada anterior. A colheita já foi iniciada em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Paraná. A produtividade elevada é resultado de clima favorável nessas regiões.
“A expectativa é de que, apenas neste ciclo, sejam colhidas 101 milhões de toneladas, crescimento de 12,2% se comparado com a 2ª safra do grão na temporada passada”, informou a Conab. A entidade associa o resultado às “boas produtividades alcançadas” graças às “condições climáticas favoráveis” e ao “manejo adequado” dos produtores do cereal, na maioria das áreas produtoras.
No caso do feijão, cuja produção ocorre em três etapas ao longo do ano, a previsão total é de 3,17 milhões de toneladas. A primeira safra já foi encerrada com volume de 1,1 milhão de toneladas. A segunda safra se encontra majoritariamente nas fases de enchimento de grãos e maturação, mas a colheita já está em andamento em algumas regiões, como o Paraná (98% concluída) e Minas Gerais (74%), até o dia 31 de maio. A terceira safra está em fase inicial de plantio.
Ao discursar na sessão solene de entrega dos títulos de cidadão natalense e norte-rio-grandense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), na Câmara Municipal de Natal, nesta quinta-feira (12) o senador Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que Bolsonaro “não aparelhou a máquina pública e pagou o preço por isso”. Segundo o senador, o ex-presidente não permitiu que grandes quantias de dinheiro fossem entregues “aos de sempre”, contratou profissionais qualificados para as estatais, que passaram a dar lucro — situação que mudou após sua saída do governo. “Agora, essas empresas voltam a dar prejuízo, porque a corrupção está no DNA do PT. PT e corrupção são as duas faces da mesma moeda. E elas se complementam e se atraem”, disse o senador potiguar.
Rogério Marinho destacou que, entre 2015 e 2016, durante o governo Dilma Rousseff (PT), o Brasil viveu a “maior catástrofe econômica desde 1948”, segundo ele, com a mesma receita que está sendo novamente adotada. “O PT conseguiu ostentar a insígnia de primeiro lugar na destruição da economia brasileira: a subtração de 7 pontos percentuais do PIB em dois anos, o fechamento de centenas de milhares de empresas, a supressão de milhões de empregos formais, o ataque direto à expectativa de futuro dos cidadãos, especialmente dos mais jovens, que passaram a ter dificuldade de acreditar num país melhor do que ele é”, relembrou.
Ao comparar esse período e agradecer ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Marinho afirmou que, entre os governos de Michel Temer e Bolsonaro, “medidas estruturantes foram adotadas”. “Reformas estruturantes foram feitas, mudanças essenciais foram levadas a cabo. O país se modernizou, os impostos foram reduzidos, houve desburocratização do Estado, diminuição no número de ministérios, cuidado com a coisa pública, mas, principalmente, resgatamos o amor ao Brasil e as cores verde e amarela, que sempre nos representaram”, afirmou.
Com 61 anos e pai de quatro filhos, Rogério Marinho, pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte, declarou estar honrado por representar o povo potiguar no Senado Federal. “Tenho tentado, todos os dias, fazer com que aqueles que confiaram em mim, e até os que não votaram em mim, mas se sentem representados, não tenham motivos para se envergonhar, nem para se esconder”, disse.
Marinho encerrou seu discurso com tom de esperança: “Não é fácil, mas eu acredito, de verdade, que esta noite longa, tenebrosa e escura está perto do fim. Faltam apenas um ano e quatro meses. Toda a injustiça, toda a perseguição, todos os descaminhos implementados pelo Estado brasileiro para retirar da vida pública um homem de bem, um homem honesto, certamente não encontraram eco no conjunto da sociedade. Todas as pesquisas mostram que o presidente está ainda mais forte. Eles não passarão. Eles não vencerão. Viva o Brasil, viva o Rio Grande do Norte, viva Natal e viva Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil”, finalizou.
A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte manifesta irrestrita solidariedade às deputadas Divaneide Basílio e Isolda Dantas, vítimas de um episódio lamentável de violência política de gênero ocorrido durante a sessão plenária desta quarta-feira, 11 de junho.
É inadmissível que, em pleno exercício de seu mandato parlamentar, a deputada Divaneide tenha sido silenciada e desrespeitada por um colega que presidia os trabalhos da Casa. O corte arbitrário de seu microfone e a fala ofensiva, recomendando que “tomasse um calmante”, representam não apenas uma afronta à sua prerrogativa como parlamentar, mas um grave exemplo de misoginia institucional, que não pode ser naturalizado nem tolerado.
A deputada Isolda Dantas, ao defender sua colega e denunciar publicamente a postura incompatível com a função de quem preside uma sessão legislativa, também foi alvo de desrespeito. Sua firme reação expôs com clareza a urgência de enfrentarmos o machismo estrutural que ainda permeia a política.
A Procuradoria da Mulher reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e com a promoção de um ambiente parlamentar livre de violência política de gênero. Informamos que serão adotadas as providências cabíveis para que casos como este não se repitam e que a Assembleia Legislativa seja um espaço de respeito mútuo, representatividade e democracia plena.
Seguiremos vigilantes, fortalecendo a presença e a voz das mulheres na política.
O deputado federal Fernando Mineiro (PT) foi hostilizado por bolsonaristas no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na manhã desta quinta-feira 12. O parlamentar passou por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) após desembarcar no terminal no mesmo voo que trouxe o ex-presidente de Brasília.
“Quando eu desci no saguão, um bando de bolsonaristas começa de uma forma histérica a gritar comigo. Fiquei me lembrando que o próprio Bolsonaro chamou esse povo dele de ‘malucos’ e ‘malucas’. Mas eles não têm nada de maluquice. Na verdade, são um bando de fascistas, que vivem ainda a sair da sombra e tem coragem ainda de fazer esse tipo de coisa”, afirmou o deputado em publicação nas redes sociais.
No post, Mineiro afirmou que os bolsonaristas “não aprenderam ainda”. “Eu não tenho nenhum medo desse povo, não tenho medo desses fascistas. E só espero que, quando eles estiverem sentados nos bancos dos réus, não faça igual o chefe deles, viu? Que, de tigrão, virou um gatinho”, provocou o deputado, citando o depoimento de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira 10.
“Esse povo é assim, né? Grita, fala e depois chega lá na hora da Justiça, diz que não foi nada daquilo, pede desculpas, fica com a cara de maior inocente. Mas olha só esse bando aí, viu? É isso, vamos que vamos. Sem anistia para golpistas. E viva a democracia!”, complementou Mineiro.
Durante a sessão solene que o homenageou com os títulos de Cidadão Natalense e Cidadão Norte-rio-grandense, realizada nesta quarta-feira 12, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que as homenagens recebidas no Rio Grande do Norte o ajudam a continuar sua trajetória política.
“Essas comendas de hoje aqui nos ajudam, nos fortalecem, nos fazem sentir melhores, nos dão força para continuar lutando pelo nosso país”, declarou durante discurso na Câmara Municipal. “Vindo do Nordeste tem um sabor ainda mais especial”, acrescentou.
Bolsonaro lembrou sua trajetória política desde os tempos de vereador até a Presidência da República e disse estar em condições de voltar ao cargo, caso seja essa a vontade divina. “Quero apenas colaborar com o meu país. Hoje, ao longo dos meus 70 anos, obviamente, estou melhor preparado. Estou em condições de, se essa for a vontade de Deus, assumir o comando dessa nação e trazer para vocês paz, tranquilidade e progresso.”
O ex-presidente também aproveitou o discurso para criticar o atual governo federal, dizendo que a população vive hoje uma situação pior do que em sua gestão. “O atual governo não tem guerra lá fora, não tem pandemia, não tem nada. E a gente vê que, lamentavelmente, todos estão piorando a sua, ou quase todos, piorando a sua condição de vida.”
Durante a fala, Bolsonaro retomou temas recorrentes de sua narrativa política, como a relação com a pandemia e a autonomia dada a ministros. Criticou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) no contexto da Covid-19 e disse que, apesar das críticas, não errou “nenhuma observação” sobre a doença. “Por mais crítica que eu tenha tido, eu não errei nenhuma observação por ocasião da Covid. Zero, nenhuma.”
Ele também citou ações de sua gestão no Rio Grande do Norte, com destaque para a atuação do ex-ministro Rogério Marinho. “Eu lembro quando convidei o Rogério Marinho para vir para ser ministro do MDR (Desenvolvimento Regional). E ele falou que era uma condição concluir a transposição de São Francisco. E eu falei, também quero isso. E ele fez de forma perfeita. Trouxe água para o Nordeste.”
Bolsonaro encerrou o discurso reafirmando seu desejo de continuar participando da vida política nacional. “Eu tenho não obsessão pelo poder, mas eu tenho uma paixão pelo meu Brasil. Peço a Deus que me dê forças para continuar lutando pela nossa pátria.”
O ex-presidente Jair Bolsonaro é o mais novo cidadão Norte-Rio-Grandense e Natalense. Em cerimônia conjunta na tarde desta quinta-feira (12), na Câmara Municipal do Natal, Bolsonaro recebeu os títulos honoríficos concedidos pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e pelo parlamento municipal. A iniciativa por parte da Assembleia partiu do deputado COronel Azevedo (PL), enquanto a honraria em nível municipal foi iniciativa do mandato do vereador e ex-deputado Subtenente Eliabe (PL).
O evento contou com ampla participação popular e forte presença de lideranças políticas, como os deputados Dr. Kerginaldo (PL), Adjuto Dias (MDB), Terezinha Maia (PL), Cristiane Dantas (solidariedade) e Gustavo Carvalho (PL), além do senador Rogério Marinho (PL), do deputado federal Sargento Gonçalves (PL), do prefeito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil) e de vereadores da capital potiguar.
O título de Cidadão Norte-rio-grandense é concedido a personalidades que prestam relevantes serviços ao estado. Segundo o deputado propositor, a entrega do título a Bolsonaro reconhece não apenas sua atuação nacional, mas os impactos diretos de suas políticas para o povo potiguar. Nos discursos proferidos no local, todos enalteceram a postura de Bolsonaro com o Rio Grande do Norte durante o período em que foi presidente, entre 2019 e 2022.
O deputado estadual Coronel Azevedo destacou, durante a solenidade conjunta, que a gratidão é uma qualidade que precisa ser cultivada entre todos e o reconhecimento a Bolsonaro é mais do que justo. “O que estou realizando aqui é mais que um ato revestido de profundo simbolismo, é um dever de justiça, um gesto de gratidão, um merecido reconhecimento e, sobretudo, a reafirmação inequívoca de minha lealdade”, disse Azevedo.
Ao defender a homenagem concedida ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar citou virtudes que vê no ex-presidente e que o fizeram ser uma figura que marcou a história do Rio Grande do Norte. “Bolsonaro representa o povo de Deus que acredita na família, na fé, na responsabilidade com o dinheiro público, na justa punição de culpados, na proteção das vítimas e no trabalho como ferramenta de dignidade e na liberdade como a maior fortaleza de uma sociedade”, finalizou o deputado do PL.
O vereador Subtenente Eliabe também enalteceu qualidades que observa no ex-presidente e o definiu como “nordestinamente leal”. “O presidente Bolsonaro não só presidiu o Brasil com firmeza e coragem, mas também criou laços reais com nosso povo. Essa honraria vai muito além de um gesto simbólico. Trata-se de um reconhecimento justo de um homem que governou o Brasil com valores que são também os do nosso povo nordestino: fé, coragem, respeito à família, valorização do trabalho e amor à pátria. O presidente é simples, firme, determinado. É nordestinamente leal à sua palavra”, disse Eliabe.
Ainda em seu discurso, o deputado Coronel Azevedo atribuiu ao governo Bolsonaro ações que beneficiaram o Rio Grande do Norte, como o investimento de US$ 198 milhões (cerca de R$ 792 milhões) pela Petrobras no estado, a declaração da Indústria Salineira como de Interesse Social, o anúncio de que Natal sediará uma unidade do Colégio Militar e a inauguração de obras como a estação ferroviária de Parnamirim e o trecho da transposição do Rio São Francisco.
Ao discursar, Jair Bolsonaro falou sobre sua trajetória política e sobre sua gestão à frente do país. O ex-presidente fez questão de afirmar que tem a intenção de seguir “trabalhando em favor do país”. “Eu tenho paixão pelo meu Brasil. Peço forças para continuar lutando por nossa pátria. Ao longo dos 70 anos, estou melhor preparado. Essas comendas nos ajudam, fortalecem e nos faz sentir melhores, dão forças para continuar lutando por nosso país. Obrigado a todos por mais esse momento. Fico feliz em estar no meio de pessoas de bem como todos vocês”, disse Bolsonaro.
Os interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 têm até às 23h59 desta sexta-feira (13) para realizar a inscrição. O prazo, que inicialmente terminaria em 6 de junho, foi ampliado pelo Ministério da Educação na última semana para atender mais alunos.
Segundo a pasta, o processo de inscrição deve ser feito pela Página do Participante. O mesmo vale para pedidos de atendimento especializado e tratamento por nome social, cujos prazos também terminam hoje.
Aqueles que conseguiram isenção não precisam pagar a taxa de inscrição. Já para os demais, o valor de R$ 85 deve ser quitado até 18 de junho, por boleto, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança. Para pagar por PIX, basta acessar o QR no boleto – gerado na Página do Participante.
Conforme o edital, as provas do Enem 2025 serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, com exceção das cidades paraenses de Belém, Ananindeua e Marituba, que terão aplicação nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro em função 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
O primeiro dia de provas contará com questões sobre linguagens e ciências humanas, além de redação dissertativa-argumentativa. O segundo dia, por sua vez, terá perguntas sobre ciências da natureza e matemática. Ao todo, serão 90 questões, sendo 45 em cada dia.
A aplicação do exame será feita em universidades espalhadas por todo o Brasil. Os locais de prova serão divulgados futuramente, quando as inscrições forem encerradas. Em todas as edições, os portões costumam abrir às 12h e fechar às 13h (horário de Brasília). Já a aplicação começa às 13h30.
Certificação
Uma das novidades da edição do Enem deste ano é que o exame voltou a certificar a conclusão do ensino médio ou a proficiência parcial de estudantes maiores de 18 anos. Com isso, aqueles que desejam utilizar o exame para esses fins devem indicar a opção no ato da inscrição. Para obter a certificação, no entanto, é necessário atingir o mínimo de 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e 500 pontos na redação.
Para que serve o Enem?
O Enem é responsável por avaliar o desempenho escolar dos alunos ao término da educação básica. A nota do exame é a principal porta de entrada para o ensino superior, permitindo que os candidatos concorram por vagas em universidades públicas e privadas por meio de programas do governo federal, como Prouni, Fies e Sisu.
Os resultados ainda podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep. Ao todo, 51 instituições, incluindo universidades, institutos politécnicos e escolas superiores, aceitam as notas do Enem nos processos de admissão.
Confira o cronograma do Enem 2025
Inscrição: 26/05 a 13/06
Pagamento da taxa de inscrição: 26/05 a 11/06
Solicitações de tratamento especial: 26/05 a 13/06
Aplicação de prova 09 e 16/11
Aplicação de prova em Belém, Ananindeua e Marituba, no estado do Pará 30/11 e 07/12
Reaplicação da prova (apenas para participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas) 16 e 17/12
O governo federal conseguiu o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de associações, empresas e pessoas investigadas por suspeita de fraudes contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As 15 ações cautelares ajuizadas pela Advocacia-Geral da União (AGU), com base na Lei Anticorrupção, foram deferidas pela Justiça Federal. Ao todo, 12 entidades associativas — apontadas como empresas de fachada —, seis consultorias, dois escritórios de advocacia e três outras empresas, além de sócios e dirigentes foram atingidos.
Na decisão, a juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, também decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal, entre janeiro de 2019 e março de 2025, quando ocorreram os descontos ilegais nos benefícios.
Os valores bloqueados devem ser usados para ressarcir as vítimas.
O município de Pendências, localizado na região do Vale do Açu, foi pauta de reunião realizada nesta quinta-feira (12), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), recebeu a ex-prefeita Preta para discutir uma série de reivindicações voltadas à melhoria da infraestrutura, saúde e educação no município.
Entre os pleitos apresentados estão a perfuração e instalação de poços tubulares para garantir acesso à água nas comunidades rurais, a extensão da rede de esgotamento sanitário, a recuperação da RN-224 – importante via que liga Pendências ao distrito de Mulungu –, além da reforma e reestruturação da Escola Estadual Luís Gonzaga e a destinação de uma ambulância para reforçar o atendimento na rede municipal de saúde.
A reunião também contou com a participação do ex-vereador Luiz do Porto, que reforçou a importância das demandas para o desenvolvimento do município e melhoria da qualidade de vida da população.
O deputado Ezequiel Ferreira destacou que a Assembleia Legislativa mantém diálogo permanente com os municípios potiguares, ouvindo suas necessidades e articulando soluções junto ao Governo do Estado e aos demais entes públicos. “Nosso compromisso é fortalecer os municípios e atuar de forma efetiva para que as melhorias cheguem onde a população mais precisa”, afirmou.