Desde ontem, as equipes da Polícia Civil e Militar de Parelhas estavam em diligências para cumprir um mandado de prisão contra um homem de Parelhas acusado de um homicídio na cidade de Currais Novos. A vítima, um catador de latinhas bastante conhecido na região, tinha o apelido de “Lansinha” em Parelhas e “Fedegoso” em Currais Novos.
Na manhã de hoje, a central de operações recebeu informações de que um suspeito estaria perambulando na comunidade Tuiuiú. Uma equipe do Grupo Tático Operacional (GTO) foi até o local e, para surpresa de todos, identificou o homem com o mandado de prisão em aberto.
O suspeito foi preso, apresentado à Polícia Civil e encaminhado ao sistema prisional. Essa ação reforça o compromisso das forças de segurança em combater a criminalidade e garantir a segurança da comunidade. “Polícia Forte, Sociedade Segura”.
Currais Novos, conhecida por sua diversidade cultural e efervescência artística, acaba de entrar no roteiro de um dos eventos mais importantes da música independente no Brasil: o Festival Dosol 2025. Marcado para acontecer no domingo, 16 de novembro, o festival promete agitar a cidade com muita música, energia e representatividade.
O Festival Dosol, reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial do Rio Grande do Norte, é uma celebração da música e da cultura que há anos movimenta o estado, com edições em diversas cidades. Em 2025, o evento passará por Caicó, Currais Novos, Assu, Mossoró e Natal, reunindo artistas potentes e públicos diversos em uma verdadeira turnê sonora pelo RN.
Banda Nacional Confirmada: Black Pantera
A line-up completa ainda será divulgada, mas uma atração nacional já está confirmada e promete levantar o público em Currais Novos: a Black Pantera.
Formada em 2014, em Uberaba (MG), a banda é composta por Charles Gama, Chaene da Gama e Rodrigo “Pancho” Augusto – todos negros – e traz em seu som a força do crossover thrash, uma fusão intensa de metal, punk, hardcore e thrash. Conhecida pela potência de suas letras, energia explosiva nos palcos e mensagens antirracistas e sociais, Black Pantera tem conquistado reconhecimento nacional e internacional.
Local e Horário Ainda a Confirmar
Até o momento, o local e o horário oficial do evento em Currais Novos ainda não foram divulgados, mas a expectativa já toma conta dos amantes da música alternativa e dos festivais independentes. A cidade se prepara para receber um evento que vai além dos shows — o Dosol é encontro, celebração, movimento e transformação.
A Aura, mineradora de ouro e cobre com operação nas Américas, por meio da sua unidade Borborema, em Currais Novos, lançou o Programa Trainee Técnico 2025. Com inscrições abertas até dia 15 de agosto, a iniciativa é voltada para técnicos em mineração da região Seridó Potiguar, que desejam iniciar ou fortalecer suas carreiras em uma das operações mais promissoras do setor mineral no Brasil.
Para participar do programa, os candidatos devem atender requisitos obrigatórios como: ter formação técnica em Mineração concluída entre os anos de 2020 e 2025, possuir mais de 18 anos, residir na região do Seridó Potiguar e, preferencialmente, ser natural e/ou residente do município de Currais Novos – critério considerado um diferencial no processo seletivo.
“O programa foi pensado para gerar oportunidades concretas e impulsionar o desenvolvimento regional com base em formação técnica e profissional de qualidade. Nosso objetivo é que os talentos da própria região façam parte da história que estamos escrevendo construindo em Borborema”, afirmou Maximiliano Delfino, Gerente de Recursos Humanos, Comunidade, Comunicação e Facilites da unidade.
De acordo com o executivo, o programa oferece qualificação, desenvolvimento técnico e inclusão produtiva dos futuros colaboradores da mineradora.
“Os selecionados atuarão diretamente na operação da Aura Borborema, acompanhando de perto as etapas do projeto e se integrando à cultura de segurança, responsabilidade e inovação da mineradora. Tudo isso dentro da nossa Cultura Aura 360, que valoriza o desenvolvimento das pessoas, a criação de legados positivos nas regiões onde atuamos e o compromisso com uma mineração responsável e sustentável. É esse conjunto de valores que orienta nossas decisões e nos impulsiona a investir no potencial dos talentos locais”, concluiu.
A primeira edição do Festival de Inverno das Serras da Paraíba começou com sucesso em Serra da Raiz, entre os dias 30 de julho e 3 de agosto, reunindo moradores, visitantes e autoridades em uma programação marcada por apresentações culturais, feira de artesanato, gastronomia regional, trilhas ecológicas, espetáculos teatrais e shows musicais. A abertura reforçou a proposta do evento: valorizar a cultura regional, movimentar o turismo e fortalecer o sentimento de pertencimento entre os municípios do Curimataú paraibano.
Agora, o festival segue para Barra de Santa Rosa, onde será realizado entre 6 e 10 de agosto. A programação promete uma imersão cultural diversificada, com palestra do ator e humorista Lucas Veloso (07/08), oficinas de teatro e fotografia, festival audiovisual, experiência no Centro Artesanal Cuiuiú com pôr do sol musical e café regional, feiras de artesanato e gastronomia, apresentações de cordelistas, poetas, grupos de dança e capoeira, além de shows com artistas como Alcidete & Bozó, Anna Maia, Nayana Lopes e Sergynho Pimenta. O evento ainda traz atividades para crianças, como a contação de histórias, e o tradicional Pedal para a Santa Rosa, encerrando com um café da manhã especial no Sítio Santa Rosa.
Na sequência, o circuito cultural chega a Araruna (13 a 17 de agosto), Cuité (18 a 23 de agosto), Dona Inês (27 a 31 de agosto) e Cacimba de Dentro (3 a 7 de setembro). Cada cidade traz sua própria identidade, enriquecendo o festival com experiências que unem tradição, memória, natureza e afeto, sempre em um cenário típico das serras paraibanas, com clima ameno e paisagens deslumbrantes.
O Curimataú paraibano, situado no Agreste e na parte leste do Planalto da Borborema, é conhecido por suas altitudes elevadas, cânions, cachoeiras, trilhas ecológicas, matas nativas e sítios arqueológicos. Essa diversidade natural, somada ao patrimônio histórico e cultural, faz da região um destino ideal para turismo sustentável, destacando-se agora também como palco de um dos mais promissores eventos culturais do estado.
Segundo o presidente do Fórum de Turismo da Região, Ricardo Câmara, o sucesso da abertura reforça a importância do festival:
“Ver o festival começar com tanta força em Serra da Raiz é motivo de alegria para todos nós. Cada município envolvido tem sua própria história, cultura e belezas naturais, e juntos estamos construindo uma experiência única para quem vive aqui e para quem nos visita. O Festival de Inverno das Serras é mais do que uma agenda cultural, é um movimento de integração, valorização da nossa identidade e fortalecimento do Curimataú como um destino turístico cada vez mais relevante”, afirmou.
O evento é uma iniciativa do Fórum de Turismo do Curimataú Paraibano, com patrocínio do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, e apoio do Sebrae-PB, Senar, Sesc, Empreender Paraíba, Fundação Espaço Cultural, Universidade Estadual da Paraíba, Instituto Federal da Paraíba e Universidade Federal de Campina Grande.
Para acompanhar a programação completa do festival, siga o Instagram@curimataupb.
Serviço
Festival de Inverno das Serras – PB – 2025
Quando: Até 7 de setembro
Onde: Barra de Santa Rosa, Araruna, Cuité, Dona Inês e Cacimba de Dentro (PB)
A renomada especialista em comunicação Cíntia Chagas chega a Natal no próximo 7 de agosto para ministrar a palestra “Oratória da Elegância”, no Hotel Holiday Inn, a partir das 19h45. O evento, que integra a programação do Evento Dinastia, promete reunir profissionais, líderes e empreendedores em busca de aprimoramento em oratória, postura e comunicação de impacto.
Autora do best-seller “Sou péssimo em português”, Cíntia Chagas é considerada uma das maiores referências do Brasil em comunicação elegante e oratória estratégica. Com mais de 7,5 milhões de seguidores nas redes sociais, ela se tornou figura constante em programas de televisão, congressos e eventos corporativos, conquistando o público com sua abordagem prática, sofisticada e inspiradora.
Durante a palestra em Natal, Cíntia irá compartilhar técnicas essenciais para quem deseja se comunicar com segurança, eliminar vícios de linguagem, utilizar o corpo como ferramenta de expressão e criar uma presença marcante em qualquer ambiente. A proposta é transformar a forma como os participantes se expressam em reuniões, entrevistas, apresentações públicas e no dia a dia profissional.
Com mais de 20 anos de experiência como professora e comunicadora, Cíntia alia teoria e vivência de maneira leve e envolvente. A palestra “Oratória da Elegância” foi pensada para gerar aprendizado prático e imediato, com dinâmicas que promovem a participação ativa do público.
Segundo o produtor do Evento Dinastia, Daniel Pessoa, o evento é uma oportunidade única para quem deseja dar um passo à frente na carreira: “A passagem de Cíntia por Natal representa um momento de transformação. É mais do que uma palestra — é uma experiência que impacta a forma de pensar e de se posicionar”.
O Evento Dinastia já passou por diversas capitais brasileiras com foco em liderança, inteligência emocional e comunicação eficaz, reunindo milhares de pessoas em experiências transformadoras. A edição de Natal promete ser uma das mais marcantes do ano.
Serviço: Palestra: Oratória da Elegância com Cíntia Chagas Local: Hotel Holiday Inn – Natal (RN) Data: 7 de agosto de 2025 Horário: 19h45 Mais informações e inscrições: https://ingresso.eventodinastia.com.br/natal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai ligar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para convidá-lo para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas 30 (COP 30) que será realizada em Belém, em novembro, e não para tratar do tarifaço imposto ao Brasil. Desde anúncio das sobretaxas americanas sobre produtos brasileiros, há expectativa de uma ligação entre Trump e Lula. Na última sexta-feira, Trump afirmou que Lula pode ligar para ele “quando quiser”.
“Não vou ligar para o Trump para comercializar, porque ele não quer falar. Mas pode ficar certa, Marina (Silva, ministra do Meio Ambiente), que vou ligar para convidá-lo para vir pra COP, porque quero saber o que ele pensa da questão climática, vou ligar para ele, para Xi Jinping (presidente da China), para o Narendra Modi (primeiro-ministro da Índia).”, afirmou.
Ao discursar na reunião do Conselhão no Palácio Itamaraty, Lula afirmou ainda o presidente dos Estados Unidos se equivocou na forma como anunciou o tarifaço contra a importação de produtos brasileiros. Lula citou que Trump poderia ter ligado para ele ou para o vice-presidente Geraldo Alckmin para conversar. O petista citou ainda que ninguém pode dar a ele “ligação de negociação”.
Determinada pelo presidente dos Estados Unidos, a sanção tarifária de 50% sobre os produtos brasileiros teve, em outras justificativas, o julgamento de Bolsonaro pela trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Na visão de Lula, esse pretexto é “eleitoral”:
“Nesse mundo ninguém me dá lição de negociação. Já lidei com muitos magnatas no mundo — afirmou — O presidente dos Estados Unidos poderia ter pegado telefone, ligado pra mim, para Alckmin, estaríamos aptos a negociar. O pretexto da carta, da taxação, não é nem político, é eleitoral.”, disse durante sua fala na reunião do Conselhão.
Lula afirmou que o mundo não vai dar certo “se perdermos o respeito à soberania” ao citar o tarifaço dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Lula disse que o multilateralismo foi “a melhor coisa criada depois da Segunda Guerra”. Acrescentou que o multilateralismo foi destruído para que as negociações passassem a ser feitas individualmente entre os países.
“Não é possível o mundo dar certo se a gente perder o mínimo de senso de responsabilidade do respeito à soberania, à integridade territorial, à Suprema Corte dos países, ao Poder Judiciário como um todo, ao funcionamento do Congresso Nacional. Se nós passarmos a dar palpite sobre o que acontece nos outros países, nós estamos ferindo uma palavra mágica chamada soberania, que é o que faz a gente lutar e defender o nosso país”, afirmou.
Lula diz que Trump poderia ter ligado para negociar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se equivocou na forma como anunciou o tarifaço contra a importação de produtos brasileiros. Lula citou que Trump poderia ter ligado para ele ou para o vice-presidente Geraldo Alckmin para conversar. O petista citou ainda que ninguém pode dar a ele “ligação de negociação”.
Determinada pelo presidente dos Estados Unidos, a sanção tarifária de 50% sobre os produtos brasileiros teve, em outras justificativas, o julgamento de Bolsonaro pela trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Na visão de Lula, esse pretexto é “eleitoral”: “Nesse mundo ninguém me dá lição de negociação. Já lidei com muitos magnatas no mundo — afirmou — O presidente dos Estados Unidos poderia ter pegado telefone, ligado pra mim, para Alckmin, estaríamos aptos a negociar. O pretexto da carta, da taxação, não é nem político, é eleitoral.”, disse durante sua fala na reunião do Conselhão.
“Não vou ligar para Trump para falar da questão comercial porque ele não quer falar. Eu vou ligar pro Trump pra convidá-lo para vir pra COP porque quero saber o que ele pensa da questão climática, vou ligar para ele, para Xi Jinping (presidente da China), para o Narendra Modi (primeiro-ministro da Índia)”, afirmou.
Lula afirmou que o mundo não vai dar certo “se perdermos o respeito à soberania” ao citar o tarifaço dos Estados Unidos.
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), cancelaram as sessões que haviam sido agendadas para a terça-feira após integrantes da oposição obstruírem o andamento dos trabalhos e ocuparem as tribunas das duas Casas. O movimento dos oposicionistas ocorreu em reação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.Play Video
Alcolumbre chamou de “exercício arbitrário” a ocupação da Mesa Diretora e cancelou a sessão. Desde a manhã, parlamentares de oposição fazem protestos contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pressionam para que o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro sejam pautados. Alcolumbre e o Motta não apareceram nas Casas na tarde da terça.
“A ocupação das Mesas Diretoras das Casas, que inviabilize o seu funcionamento, constitui exercício arbitrário das próprias razões, algo inusitado e alheio aos princípios democráticos. Faço, portanto, um chamado à serenidade e ao espírito de cooperação. Precisamos retomar os trabalhos com respeito, civilidade e diálogo, para que o Congresso siga cumprindo sua missão em favor do Brasil e da nossa população”, escreveu Alcolumbre, acrescentando que fará uma reunião de líderes.
Motta, por sua vez, decidiu antecipar a reunião de líderes da Casa e disse que as sessões de terça e de quarta-feira da Câmara estão suspensas.
Segundo o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, Motta o telefonou para perguntar sobre as obstruções e prometeu que a oposição seguirá mobilizada, em rodízio, durante toda a madrugada.
“O presidente Hugo Motta me ligou na parte da tarde. Eu expliquei a ele as motivações e que são ações coordenadas. Em especial no Senado, os senadores disseram que o presidente Alcolumbre não atendia os líderes há mais de quinze dias. A única forma que encontramos foi ocupando as mesas e será rodízio pela madrugada toda.”.
Na manhã desta quarta-feira (6), uma reunião de líderes está agendada. Sóstenes, contudo, afirma que a oposição não irá participar. Segundo ele, o desejo é conversar com Motta e Alcolumbre juntos, para que ambos se comprometam a ao menos dialogar acerca de suas demandas.
“Acompanho a situação em Brasília desde as primeiras horas do dia de terça, inclusive o que vem aconteceu à tarde no plenário da Camara. Determinei o encerramento da sessão do dia de terça e quarta-feira chamarei reunião de líderes para tratar da pauta, que sempre será definida com base no diálogo e no respeito institucional. O Parlamento deve ser a ponte para o entendimento”, declarou.
Motta passou a maior parte da terça-feira na Paraíba, seu estado natal, onde participou da inauguração de um hospital ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na ocasião, ele comentou sobre a prisão domiciliar de Bolsonaro, mas evitou se comprometer e não fez uma defesa e nem crítica a ele.
Vice-presidente da Câmara diz que pautará anistia
Após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, na noite desta segunda-feira, integrantes da oposição afirmaram que vão tentar pautar o projeto que anistia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro na ausência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e cobraram o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a dar andamento aos pedidos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), vice-presidente da Casa, disse que pautará a anistia no primeiro momento em que assumir o comando em alguma ausência de Motta.
“Sempre busquei o presidente Hugo Motta, que tem a pauta da Câmara na mão. Diante dos fatos, quero dizer que no primeiro momento em que eu exercer a presidência da Câmara, vou pautar a anistia”, disse Côrtes.
Líder da oposição no Congresso, o senador Rogério Marinho (PL-RN) cobrou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) a dar andamento aos pedidos de impeachment de Moraes.
“Eu, como líder de oposição, não consigo interlocução com Davi Alcolumbre. Isso é um desrespeito. Ele pode ser aliado do governo, mas não pode virar as costas a uma demanda imposta pelo Parlamento. É necessário que ele tenha estatura e permita a abertura do processo de impedimento por crime de responsabilidade em desfavor do ministro Alexandre”, disse Marinho.
A oposição afirmou ainda que vai obstruir os trabalhos no Congresso. Deputados ocuparam as Mesas Diretoras da Câmara com fitas na boca, como se estivessem amordaçados, em uma crítica ao que chamam de censura de Moraes. Senadores também sentaram nas cadeiras destinadas ao comando do Senado antes de a sessão desta terça-feira ser aberta.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acrescentou que, além da anistia e da pressão contra Moraes, o fim do foro privilegiado também será tratado como prioridade. O presidente nacional do Progressistas, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou que o próprio partido e o União Brasil, com o qual deve se federar, vão aderir à obstrução.
“President Donald J. Trump for Time Magazine in 2019” by Pari Dukovic, inkjet print, June 17, 2019 (printed 2020). National Portrait Gallery, Smithsonian Institution. Copyright 2019 Pari Dukovic. President Donald J. Trump for Time Magazine in 2019
As tarifas impostas pelos EUA ao Brasil entram em vigor nesta quarta-feira (6). O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou uma alíquota de 50% sobre os produtos brasileiros. O prazo inicial para as tarifas passarem a valer era 1º de agosto. Em 31 de julho, porém, Trump assinou um decreto que estabelece o que chama de tarifas recíprocas a dezenas de países. O decreto relacionado ao Brasil, foi assinado em 30 de julho. As sobretaxas variam de 10% a 41% sobre nações e territórios e entram em vigor 7 dias depois da publicação do decreto. No caso brasileiro, em 6 de agosto.Play Video
O Brasil aparece na lista com uma tarifa de 10%. O chefe de Estado norte-americano, no entanto, assinou em 30 de julho outro decreto em que instituía uma taxa adicional de 40% sobre diversos produtos brasileiros. A alíquota sobre os itens nacionais será, portanto, de 50%. O Brasil é o maior afetado.
Houve uma dúvida, porém, se as tarifas para o Brasil entrariam em vigor em 6 de agosto ou em 7 de agosto já que Trump assinou um decreto em 30 de julho, falando só do Brasil, e outro em 31 de julho, sobre outros países.
O Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) disse na 2ª feira (4.ago.2025) que as tarifas ao Brasil vigoram a partir de 6 de agosto. “Estão livres da tarifa adicional as cargas embarcadas no Brasil até 7 dias após a ordem executiva de 30 de julho, desde que entrem nos EUA até 5 de outubro. Serão tarifados os produtos sujeitos à alíquota adicional que embarcarem após 00:01 de 6 de agosto”, afirmou o ministério.
Foram excluídos do tarifaço 694 produtos brasileiros. Suco de laranja e aviões são exemplos. Leia aqui a lista de produtos que se livraram do tarifaço.
O texto assinado por Trump cita “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Trump publicou em 9 de julho uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciando a tarifa de 50%. O republicano justificou o aumento pelo tratamento que o governo brasileiro deu a Jair Bolsonaro, a quem disse respeitar “profundamente”.
“A forma como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional”, disse Trump.
Trump declarou que o governo dos EUA concluiu que precisa se afastar da “relação de longa data e muito injusta” provocada pela política tarifária de barreiras comerciais do Brasil.
Segundo o presidente norte-americano, as taxas dos EUA estão longe de ser recíprocas com o país da América do Sul. Ele afirmou que é preciso corrigir as “graves injustiças do regime atual”.
“Por favor, entenda que o número de 50% é muito menor do que o necessário para termos a igualdade de condições que precisamos com o seu país”, declarou Trump.
O presidente dos EUA disse que se Lula aumentar as tarifas em retaliação haverá um acréscimo de igual proporção aos 50% anunciados.
Tarifas podem reduzir PIB do Brasil em até R$ 110 bi
As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros podem reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em até R$ 110 bilhões no longo prazo, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) divulgadas nesta terça-feira, 5.
O estudo aponta que os impactos atingem 55% das exportações brasileiras ao mercado norte-americano e afetam diretamente setores como siderurgia, agropecuária e indústria de transformação.
A medida determina a aplicação de uma tarifa adicional de 40% sobre uma ampla gama de produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, somando-se aos 10% já em vigor desde abril. Mesmo com a isenção concedida a 694 itens — o equivalente a 45% do valor exportado pelo Brasil — os efeitos negativos sobre a economia nacional seguem expressivos.
De acordo com a FIEMG, o impacto também deve afetar o mercado de trabalho, com a possível eliminação de até 146 mil postos formais e informais em todo o país no prazo de dois anos. A renda das famílias brasileiras pode ter queda de R$ 2,74 bilhões no mesmo período.
Entre os produtos mais atingidos estão carne bovina, café, produtos semimanufaturados de ferro e aço, além de bens manufaturados. Os setores industriais com maior exposição às tarifas são siderurgia, fabricação de calçados, máquinas e equipamentos, produtos de madeira e agropecuária.
O líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), defendeu quatro condições – apresentadas pelo colega de bancada, senador Flávio Bolsonaro (PL-RN), como “pacote da paz”, para a desobstrução da pauta de votações das duas Casas do Congresso Nacional: a anistia ampla e irrestrita aos acusados pelos ataques do 8 de janeiro em 2023, o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a proposta de emenda à Constituição que extingue o foro privilegiado.
“Nós esperamos agora que haja ponderação, haja bom senso e que possamos implementar as ações que estamos colocando para que nós possamos sair desse processo de obstrução da sessões”, explicou o senador Rogério Marinho, que entende a obstrução das votações como “medida extrema”, mas necessária porque há mais de 15 dias não consegue interlocução com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
“É um desrespeito com a casa e com o parlamento. O senador Davi Alcolumbre pode ser aliado do governo, mas não pode ficar de costa para a instituição e não pode ficar de costa para o parlamento. Ele representa o conjunto do Congresso Nacional e precisa ouvir o parlamento”, cobrou Marinho.
“É necessário urgentemente, para que a população acredite que de fato o Poder Legislativo que representa o povo é importante e haja de verdade equilíbrio entre os Poderes e possamos resgatar os valores da democracia liberal, que o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) entenda, é necessário que ele tenha estatura nesse momento e permita a abertura do processo de impedimento por crime de responsabilidade em desfavor do ministro Alexandre Moraes”.
Ao lado de senadores e deputados federais da oposição, o senador Rogério Marinho expôs em frente ao Congresso Nacional numa coletiva de imprensa, expôs as razões para se exigir a votação de uma série de projetos no Congresso Nacional: “Nós estamos vivendo um momento de exceção no país, há um ovo da serpente, que é o inquérito das “fake news”, o inquérito do fim do mundo”.
E citou episódios ocorridos com dois deputados federais que em Brasília foram à praça pública, “que é do povo e representa a cidadania brasileira, e de uma forma pacífica e ordeira, colocaram, inclusive, o esparadrapo na boca, começaram um protesto contra a falta de liberdade de expressão, o arbítrio e a censura que estabeleceu no país”, mas foram impedidos de se manifestar por determinação de Alexandre de Moraes.
“De uma e meia da manhã o oficial de justiça que veio retirá-los da praça pública por ordem do xerife geral do país, que é o ministro Alexandre de Moraes no âmbito deste inquérito do “fake news” de sete anos, que cabe tudo e tem centenas de outros inquéritos em função do inquérito originário, foi simplesmente o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB, que foi acordado uma hora da manhã pelo ministro Alexandre de Moraes para agir como se oficial de justiça o fosse, certamente amedrontado, coagido para que fizesse um serviço ou uma ação que não lhe cabia”, disse Marinho.
Para o líder da oposição, “isso é muito grave e mostra a hipertrofia ou a invasão de competência de um Poder sobre os demais Poderes da República”, porque esse inquérito vai completar em março de 2026 sete anos: ”Tem que fazer um grande bolo de comemoração, porque esse inquérito representa uma ação inquisitorial com tudo o que isso representa. Um inquérito aberto de ofício, sigiloso, que permite um poder extraordinário a uma única pessoa, que engloba praticamente todos os assuntos da República e que não é encerrado, porque certamente se quer manter este poder que existe sobre a nação brasileira e no próximo ano nós teremos a eleição.
Rogério Marinho alertou que embora Alexandre Moraes deixa a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2026, “continuará como presidente de um inquérito que pode tudo”.
“Nós temos dezenas de parlamentares que hoje estão em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), não é por corrupção, não é por roubo ou malversação de recursos públicos, é por crime de opinião, porque no Brasil hoje é crime, é delito grave se questionar os Poderes da República, apontar arbitrariedades e se dizer, de uma forma inclusive absolutamente natural, que a legislação brasileira não está sendo cumprida ou pior ela está sendo elastecida, ou como é a palavra da moda, relativizada, em função da conveniência”.
Segundo Marinho, a questão do foro privilegiado “é um exemplo cabal” de como a Justiça está sendo usada com parcialidade. “O foro foi ampliado em 2023, justamente para que, na nossa opinião, o ex-presidente Jair Bolsonaro fosse alcançado não pelo um pleno do STF, mas por uma turma, que não tem imparcialidade, temos lá, por exemplo, o ministro Flávio Dino que tem uma ação contra o presidente Bolsonaro e esse cidadão não se julga impedido. Nós temos um ministro chamado Alexandre de Moraes, que é o condutor do processo que, claramente e notoriamente, é adversário do presidente Bolsonaro, que tem dado várias declarações prejulgando essa ação. Ou seja, já sabemos que o jogo está jogado”.
Marinho disse que o artigo 53 da Constituição Federal que trata da inviolabilidade do mandato parlamentar e do foro privilegiado, “transformou-se na verdade numa arma de subordinação e de coação do Legislativo”.
Outro aspecto, acrescentou Marinho, é que “há um grito de guerra, um mantra que a esquerda profere como se fosse uma palavra de ordem, que unifica todas as correntes. Sem anistia. O ódio, o ressentimento, a divisão do país entre nós e eles, o radicalismo, a necessidade de se ter uma narrativa que coloque uma cortina de fumaça sobre os problemas que o país tem, é o que está por trás disso”.
Marinho classificou a esquerda de “hipócrita”, porque a esquerda “foi anistiada por crimes de morte, de violência, de roubo, de assalto, de sequestro. E o Brasil se reconciliou para se voltar para os problemas mais importantes que a nação brasileira tem”.
Então, prosseguiu o senador, a anistia é importante “para que possamos nos reconciliar como país e nos debruçarmos sobre os problemas reais que a sociedade brasileira tem”.
A deputada federal Carla Dickson (União Brasil-RN) participou nesta terça-feira 5 de um protesto no Congresso Nacional contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A parlamentar apareceu com um esparadrapo na boca durante a ocupação das mesas diretoras da Câmara e do Senado por integrantes da oposição.
A manifestação é uma reação à decisão do STF que levou Bolsonaro à prisão domiciliar por descumprimento de medidas cautelares.
Os parlamentares que participaram do ato defendem anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o impeachment de Moraes e a votação da PEC que acaba com o foro privilegiado.
“Obstrução total no Congresso Nacional! O que estamos vivendo no Brasil é inaceitável. Chegou a hora do Parlamento reagir com firmeza diante de tantos abusos e ataques à nossa democracia”, declarou Carla Dickson nas redes sociais.
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte retomou as atividades nesta terça-feira (5), após o recesso parlamentar, com uma reunião que marcou o início de um diálogo institucional com a Associação Médica do RN (AMRN). O encontro reuniu deputados e representantes da entidade que congrega mais de mil médicos em todo o estado.
A reunião teve como objetivo estabelecer um canal de diálogo entre a Casa e os principais desafios enfrentados pelo setor de saúde no Rio Grande do Norte, a partir da perspectiva dos profissionais da medicina. A presidente da comissão, deputada Cristiane Dantas (SDD), conduziu os trabalhos ao lado dos deputados Dr. Bernardo (PSDB), Terezinha Maia (PL) e Galeno Torquato (PSDB).
Cristiane Dantas avaliou positivamente o encontro. “Foi uma reunião muito produtiva. Esse tipo de iniciativa reforça o papel da Comissão de Saúde como um espaço de escuta e construção de soluções conjuntas para a saúde pública no nosso estado”, afirmou.
Foi o deputado Galeno Torquato quem intermediou a visita da associação e destacou a importância da iniciativa. “A comissão está fazendo seu papel, dialogando com a sociedade e entendendo como e com que condições o serviço de saúde está sendo prestado no nosso estado”, disse.
O presidente da AMRN, Itamar Ribeiro de Oliveira, classificou o encontro como um marco. “Temos muitas demandas em comum e precisamos juntar forças e inteligências para resolver os problemas da população. Esse é um momento extremamente importante para a nossa história”, afirmou, lembrando que a associação completa 94 anos em 2025.
O deputado Dr. Bernardo também reforçou o caráter simbólico da reunião. “É um momento ímpar. Estamos abrindo esse canal de diálogo com a Associação Médica para ouvir suas demandas e sermos parceiros na busca de soluções para os problemas da saúde do nosso estado”, declarou.
A vice-presidente da entidade, Rossana Rebelo, falou sobre as ações desenvolvidas pela associação para se aproximar da população, como a Corrida do Médico e o podcast IMED, que difunde informações sobre saúde e bem-estar. “Viemos entender como a Assembleia pode nos ajudar a melhorar a situação da saúde no estado”, acrescentou.
Também participaram da reunião os diretores Edvaldo Vasconcelos (financeiro), Levi Jales (científico), Darcilena Félix (social), Adelmo Freire (superintendente), Adailton Almeida (CEO e assessor contábil), Cátia Vicente (secretária) e Anna Clara Couto (advogada).
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), defendeu nesta terça-feira 5 a adoção de medidas excepcionais para socorrer empresas atingidas pelo tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos. A partir desta quarta-feira 6, produtos brasileiros serão taxados em 50% pela gestão de Donald Trump, o que vai inviabilizar este mercado para centenas de setores.
Fátima sugeriu a abertura de linhas de crédito específicas para esses exportadoras. Além disso, propôs que o poder público compre produtos que não poderão mais ser exportados.
“Nós, governadores do Nordeste, nos colocamos à disposição do governo federal para enfrentar a situação e, se necessário, adotar ações emergenciais para apoiar os exportadores, incluindo crédito e compras governamentais”, afirmou a governadora.
Fátima Bezerra fez a declaração ao participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República, em Brasília. O encontro do chamado Conselhão teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e demais autoridades.
A governadora destacou que o RN e os demais estados da região Nordeste serão mais atingidos nos setores da fruticultura, pescado, mel, sal e minérios. “Em nossa região, esses segmentos são muito importantes para a economia e empregam muita gente. Precisamos de medidas que possam excluir a ameaça de desemprego e garantir o sustento de milhares de trabalhadores, suas famílias e empresas. Medidas que permitam expandir e diversificar a inserção internacional dos produtos potiguares e nordestinos”, disse Fátima Bezerra.
Presidente do Consórcio Nordeste, o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), reforçou a necessidade de buscar saídas para o tarifaço e a união dos governadores dos estados do Nordeste em apoio ao Governo Federal.
Em seu discurso, Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre um plano de contingência para proteger os trabalhadores e empresas brasileiras. “Vamos recorrer a todas as medidas cabíveis para defender nossos interesses. Já atuávamos para fortalecer nosso comércio exterior, desde 2023 voltamos a nos relacionar com o mundo, com países de todas as religiões, credos e origens, abrimos novos mercados. Seguiremos independentes, com liberdade para negociar com todos. O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável é a cara do povo brasileiro que constrói nossa realidade de forma compartilhada com todos os segmentos da sociedade para criar um país rico e sustentável, um mundo de paz, mais solidário e menos desigual, livre das crises ambiental e climática”, disse Lula.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo federal está dando a atenção necessária à medida do governo dos EUA que desconhece 200 anos de boas relações entre os dois países. Haddad registrou a importância do Conselhão para a economia. E afirmou que foram elaborados cinco projetos de lei para serem votados no Congresso tratando da política de crédito e financiamento. Citou também a reforma tributária e a transformação digital.
“O Brasil é grande demais para ser colônia ou satélite de alguém. Na transformação ecológica vamos produzir aqui painéis solares, baterias, equipamentos para energia limpa. Somos amigos de todos os países do mundo e queremos mais parcerias concretas e com benefícios mútuos, diferente do tarifaço. Acreditamos no multilateralismo e na soberania nacional”.
‘Não vou ligar para o Trump para conversar, porque ele não quer’, diz Lula O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o Brasil merece respeito e criticou a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao anunciar novas taxações contra o País. “O presidente americano não tinha direito de anunciar taxações como anunciou ao Brasil”, disse durante abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty.
Segundo Lula, Trump poderia ter ligado a ele ou ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PB), já que haveria disposição para diálogo. Ele acrescentou ainda que a medida não se trata de uma questão política, mas sim eleitoral.
O presidente reforçou que o Brasil merece respeito no cenário internacional e destacou seu papel como exemplo de País negociador. “Tem gente que acha que a gente é vira lata, tem gente que não gosta de se respeitar. E ninguém pode dizer que tem um governo que gosta mais de negociar do que nós. Eu nasci na vida política negociando […] nesse mundo, ninguém me dá lição de negociação”, afirmou, ao reiterar que já lidou com vários magnatas.
Ele criticou a ausência de figuras nacionalistas no País e emendou que, hoje, os empresários são mais mercantilistas. O presidente voltou a afirmar que o Brasil não pode depender de um único país e reiterou que está cansado de ser tratado como pertencente ao Terceiro Mundo.
O ministro das Relações Internacionais, Mauro Vieira, disse que o Itamaraty continua mobilizado contra o tarifaço imposto pelos EUA ao Brasil e que o governo está coordenando uma resposta a ser apresentada até o dia 18 de agosto. “Sobre a investida da Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana, que questiona o nosso Pix e outras práticas brasileiras absolutamente legítimas, gostaria de informar que o Itamaraty está condenando a preparação da resposta a ser apresentada pelo governo brasileiro no próximo dia 18 de agosto”, afirmou o ministro na abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty.
“O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social sustentável agrega talentos, experiência e articulação. Representa a independência, a força e o dinamismo do povo brasileiro. Será, não tenho dúvidas, instância estratégica no amplo esforço de defesa da economia nacional e do direito soberano do Brasil de definir o seu próprio destino”, afirmou.
A mortalidade por câncer colorretal deve crescer 36,3% nos próximos 15 anos no Brasil. A projeção está no 9º volume do Boletim Info.oncollect, da Fundação do Câncer, divulgado nesta terça-feira (5), Dia Nacional da Saúde.
Segundo o estudo, o crescimento dos óbitos entre os homens será de 35% até 2040 e, entre as mulheres, de 37,63%. A Região Sudeste deverá ter um aumento de 34% nos óbitos e também irá concentrar o maior número absoluto de mortes.
De acordo com o coordenador da pesquisa, Alfredo Scaff, os dados mostram que a maioria dos diagnósticos acontece em fases muito avançadas da doença.
“Em nosso levantamento, 78% das pessoas que vieram a óbito foram diagnosticadas já nos estágios três ou quatro, o que reduz drasticamente as chances de cura’’, alerta Scaff.
Segundo o coordenador, muitas vezes a doença se desenvolve de forma lenta, a partir de pequenos pontos que ao longo de anos podem se transformar em câncer. Além de sangue nas fezes, os sinais de alerta incluem mudanças do hábito intestinal, como as fezes em fita ou diarreicas, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente.
“As informações obtidas a partir do boletim evidenciaram que homens e mulheres que foram a óbito pela doença tiveram seus diagnósticos nos estágios mais avançados”, complementa.
Os cânceres de cólon e reto, que atingem o intestino, são os terceiros mais frequentes do Brasil, com cerca de 45 mil novos registros por ano, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer para o triênio de 2023 a 2025.
Políticas públicas Para Scaff, o alto índice de letalidade também demonstra a falta de uma política de detecção precoce do câncer colorretal. O diagnóstico da doença pode ser feito através do exame de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia.
“Estudos internacionais mostram que em países com programas estruturados de rastreamento, a sobrevida em cinco anos pode ultrapassar 65%. Já no Brasil, os índices são inferiores: 48,3% para câncer de cólon e 42,4% para câncer de reto, revelando deficiências no acesso a diagnóstico precoce e tratamento oportuno”, diz o coordenador.
Entre as recomendações dos especialistas, além do rastreamento, é que homens e mulheres a partir dos 50 anos façam exame, como os testes de sangue oculto nas fezes e, se necessário, a colonoscopia. Pessoas com histórico familiar e outras condições de risco devem iniciar esse acompanhamento mais cedo, conforme a orientação médica.
‘’Para mudar esse cenário, é urgente que o Brasil adote um programa nacional organizado de rastreamento. Diferente de outros tipos de câncer, como mama e como colo do útero, ainda não temos um sistema que convoque de forma sistemática a população alvo para exames de de intestino e isso precisa mudar. A responsabilidade é coletiva’’, complementa Scaff.
Os deputados José Dias (PL) e Isolda Dantas (PT) se pronunciaram no horário destinado aos líderes, na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) nesta terça-feira (5).
José Dias tornou a cobrar o pagamento, por parte do governo estadual, das emendas parlamentares. “É uma vergonha eu registrar isso aqui mais uma vez e infelizmente talvez não seja a última vez, a falta de critério político e moral do governo do Estado”.
O deputado disse que o não pagamento das emendas que destinou ao orçamento é uma irresponsabilidade. “O Rio Grande do Norte é um Estado que tem recursos naturais e se afirma cada vez mais necessário ao desenvolvimento do país e do mundo, mas tem uma administração pública incompetente”, criticou.
Já a deputada Isolda Dantas abordou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro decretada ontem (4) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. “É importante destacar os absurdos que têm acontecido naquela família e a indignação pela falta de respeito ao governo e à Constituição. Ontem a justiça brasileira mais uma vez se utilizou das suas regras institucionais e pediu a prisão domiciliar do ex-presidente”, disse ela.
“Desde quando liberdade de expressão é pensar e orquestrar a morte de um presidente de Tribunal e de um vice-presidente da República?”, questionou Isolda. A deputada afirmou que em outros momentos do País a oposição ao governo não era inconsequente.
A vice-prefeita de Currais Novos, Milena Galvão, celebrou nesta semana o sucesso do projeto Jantar Popular, iniciativa da nova gestão municipal que já beneficia mais de 2.000 pessoas por semana com refeições dignas, nutritivas e gratuitas.
Na tarde desta terça-feira, Milena surpreendeu os participantes ao colocar literalmente a mão na massa: entrou para a cozinha, pegou a colher de pau e preparou um tradicional arroz sertanejo, prato típico que encantou a todos pelo sabor e pelo carinho envolvido.
“A fome não espera, e a nossa gestão também não. O Jantar Popular é mais do que um prato de comida: é respeito, dignidade e cuidado com quem mais precisa”, destacou Milena Galvão, emocionada com a receptividade da população.
O momento foi registrado no Instagram de Milena Galvão (@milenagalvao). O programa é uma das ações centrais de combate à insegurança alimentar no município. Além de levar alimento a quem precisa, o projeto fortalece o sentimento de pertencimento e acolhimento social, promovendo justiça social através de políticas públicas acessíveis e efetivas.
O Jantar Popular é promovido pela SEMTHAS, e tem cardápio nutricional variado. E, como tem sido sua marca registrada, Milena Galvão segue lado a lado com o povo, seja na gestão, no diálogo ou colocando a mão na massa em Currais Novos.