A presidente do Conselho do Magazine Luiza (MGLU3), Luiza Helena Trajano, destacou que o Brasil tem grande potencialidades de expansão, inclusive porque boa parte da população não tem vários bens, como produtos de utilidades domésticas.
Ela apontou que do total de residência no País, 79% não têm aspirador de pó, 83% não têm cafeteira e 91% não possuem espremedor de frutas.
“Só 15% dos lares têm máquina de lavar automática, um país com 214 milhões de habitantes. Tem muita oportunidade” disse ela, ao falar durante o Brazil Conference, em Lisboa, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).
Luiza Helena destacou que o Magazine Luiza vai continuar com a sua estratégia de vendas digitais aliadas às lojas físicas. Ela relatou que 37 milhões de pessoas acessam o aplicativo na internet, com 36 milhões de clientes ativos, 1.426 lojas pelo País, com 216 mil “sellers” e 23 centros de distribuição.
“Setenta e três por cento das nossas vendas são digitais. A gente acredita em multicanalidade. O cliente compra em Belém pela internet, a gente transformou as lojas em pequenos centros de distribuição, e ele retira o produto na loja”, disse. “O digital é uma cultura, do simples, da ponta.”
A empresária observou que o combate à desigualdade social é uma responsabilidade de todos, inclusive de dirigentes de companhias, e não apenas de políticos.
“Vou ao sertão há 12 anos. É muito triste as pessoas terem que andar 10 km para pegar a primeira condução. Sem igualdade social não se desenvolve um país”, apontou. “Por favor, vamos sair do diagnóstico. Há 30 anos eu sei que a educação é tudo. Temos que partir para fazer acontecer. Erra, redireciona. Acerta, multiplica.”
A vereadora Maria Tereza Capra (PT), de São Miguel do Oeste, teve o mandato cassado na madrugada deste sábado (4) na Câmara Municipal. A cassação é por um processo de quebra de decoro por se posicionar contra uma suposta saudação nazista no município .
A vereadora compartilhou nas redes imagens da ação e disse que o grupo fazia uma saudação nazista. Após o post, passou a ser alvo de ameaças e de cassação na câmara.
A votação pela cassação levou cerca de nove horas se estendendo ao longo da madrugada. Ao final, terminou cassada por 10 votos contra um. Houve apenas uma abstenção.
Durante a sessão extraordinária, a vereadora foi escoltada pela Polícia Federal. A determinação de segurança foi feita pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, que incluiu a vereadora no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH) por ameaças à integridade física. Ela passou a ser ameaçada após a publicação.
O advogado da vereadora, Sergio Graziano, disse que vai recorrer para a manutenção do mandato. O PT também se manifestou a favor de Capra
Teor das denúncias Segundo a Câmara de Vereadores, são duas denúncias contra a ex-parlamentar. A primeira delas, denúncia nº 2929, acusa a vereadora de ter praticado “infração político-administrativa grave, sujeita à apuração e sanção pela Câmara Municipal de Vereadores” por ter utilizado sua rede social para “propagar notícias falsas e atribuir aos cidadãos de Santa Catarina e ao Município de São Miguel do Oeste o crime de fazer saudação nazista e ser berço de célula neonazista”.
Já a denúncia nº 2957 traz dois fatos distintos. O primeiro cita manifestação ocorrida em 2 de novembro de 2022, em frente ao 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
O segundo fato trata, segundo o legislativo municipal, da condenação da vereadora em segunda instância, pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), pelo crime contra a lei de licitações, “pela contratação de shows artísticos sem o devido procedimento licitatório, na época em que exercia a função de secretária municipal de Cultura”.
O g1 SC não teve acesso ao processo citado pela denúncia. A reportagem tentou contato com o TJSC na noite de sexta, mas não conseguiu retorno até a última atualização do texto.
Investigação do gesto O gesto citado pela vereadora foi alvo de investigação pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Porém, pouco mais de um mês após a abertura da investigação, o órgão entendeu que o sinal não se tratava de uma reprodução da saudação nazista.
“Em que pese o gesto realizado por algumas pessoas que participavam da manifestação possa ter sido (erroneamente, diga-se de passagem) interpretado como semelhante a saudação nazista ‘Sieg Heil’, a minuciosa e diligente investigação realizada pelos integrantes do GAECO Regional de São Miguel do Oeste não revelou qualquer indício no sentido de que os manifestantes praticaram, promoveram, induziram ou incitaram a discriminação ou preconceito de raça, nem tiveram a intenção de fazer apologia ao nazismo”, informou o órgão à época.
O governo Lula manterá três empresas estatais longe das indicações de aliados: Petrobras, Caixa e Banco do Brasil. As outras estatais podem abrigar funcionários e dirigentes em cargos de confiança indicados por parlamentares da base aliada, mesmo expediente usado pelo governo Bolsonaro.
A maioria dos cargos ainda não foi preenchida pela gestão Lula. Um dos fatores para o atraso nas negociações foi a eleição às presidências de Câmara e Senado, na última quarta-feira (1º/2), fundamental para consolidar a base parlamentar.
Todos os nomes recomendados por políticos passarão por um pente-fino do governo, para checar a competência e eventuais problemas com a Justiça, por exemplo.
Senadores que votaram em Rogério Marinho, ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Jair Bolsonaro, conseguiram milhões de reais em verbas “extras” sob gestão dos ministérios do Executivo na última semana de 2022, segundo levantamento da coluna.
Nessa época, Marinho já era o candidato de Bolsonaro à presidência do Senado e buscava votos de seus colegas. Parlamentares ouvidos pela coluna relatam que Marinho ajudou a abrir portas no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e em outras pastas para empenhar as verbas. (Confira os valores indicados por cada um no final desta reportagem.)
O senador afastado Jarbas Vasconcelos, do MDB de Pernambuco, por exemplo, emplacou R$ 15,6 milhões em indicações na última semana de 2022, dos quais R$ 15 milhões no Ministério do Desenvolvimento Regional.
O suplente de Jarbas Vasconcelos, Fernando Dueire, declarou voto em Marinho, contrariando a orientação de seu partido.
Procurado, o senador Eduardo Braga, líder do MDB, disse que o partido não teve acesso a quanto os senadores indicaram no final do ano e demonstrou surpresa com a indicação feita por Vasconcelos.
“Agora está explicado por que um voto que a gente tinha acertado desapareceu da minha mão. Não é fácil”, comentou.
Jarbas Vasconcelos e Dueire responderam, em nota, que os recursos foram voltados para projetos e ações de infraestrutura. “Vincular qualquer voto dado pelo senador Fernando – suplente de Jarbas que assumiu o cargo em 07 de dezembro de 2022 – a essa ou qualquer outra liberação de recursos, além de irresponsável, é desconhecer o histórico político e ético tanto dele quanto do senador licenciado Jarbas Vasconcelos”.
Caso parecido é o de Jorginho Mello, ex-senador agora eleito governador com o apoio de Bolsonaro e que conseguiu R$ 9,9 milhões. Sua suplente, Ivete da Silveira, também contrariou a indicação do MDB e declarou voto em Marinho. Foram R$ 9,1 milhões liberados pelo MDR e o resto na Saúde.
Como mostrou a coluna em janeiro, o governo Bolsonaro burlou o fim do orçamento secreto imposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e direcionou as indicações das “emendas de relator” para investimento sob controle dos ministérios, no qual houve uma liberação de R$ 6 bilhões no fim do ano.
Dos R$ 6 bilhões empenhados, com pagamento autorizado pelo governo, foi possível identificar R$ 2 bilhões em locais e ações em que o atendimento foi demandado através do Sistema de Indicação Orçamentária (Sindorc). É o sistema montado para “formalizar” o orçamento secreto.
Dos R$ 414 milhões liberados a senadores, pelo menos R$ 123 milhões vieram do MDR, que, no ano passado, ainda estava sob influência de Marinho. O titular era Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, braço direito do ex-ministro.
Os valores repassados a senadores podem ser maiores do que os apresentados acima, já que só foi possível identificar, neste levantamento, os pedidos que passaram pelo Sindorc.
Após a proibição do orçamento secreto pelo STF, em 19 de dezembro, o MDR enviou aos parlamentares um modelo de ofício para que os pedidos fossem apresentados como se fossem de prefeitos, contornando a decisão do Supremo, como mostrou a coluna em dezembro.
Lucas Barreto, do PSD do Amapá, que contrariou seu partido e declarou voto em Marinho, conseguiu indicar R$ 69,9 milhões. Quase todo esse dinheiro foi empenhado pelo Ministério da Defesa para atender municípios do Amapá dentro de uma ação de assistência social para infraestrutura, com vistas a remediar estragos feitos por enchentes, segundo ele.
Barreto diz que esses pedidos não têm relação com o MDR, foram feitos em conjunto com a bancada do Amapá e que, individualmente, só conseguiu por volta de R$ 8 milhões em liberações no ano passado. O senador diz que pediu voto em Rogério Marinho por “convicção”.
“Eu, como apoiei o Bolsonaro no segundo turno, decidi apoiar o Marinho por convicção. Declarei apoio ao Marinho por causa do posicionamento dos partidos que vão me apoiar também, tudo isso é uma composição”.
Esperidião Amin, do PP, eleitor de Marinho, conseguiu uma liberação de R$ 18,4 milhões para as localidades que havia indicado no Sindorc. Procurado, Amin não respondeu.
Zequinha Marinho, senador do Pará do PL, partido de Marinho, ganhou R$ 30 milhões em empenhos. Ele não declarou voto nas redes sociais. Marinho também não respondeu aos questionamentos da coluna.
Luis Carlos Heinze, senador do PP do Rio Grande do Sul, ganhou empenhos de R$ 3,9 milhões. Metade do MDR e a outra do Ministério da Saúde. “Todo e qualquer recurso empenhado, provenientes do Ministério do Desenvolvimento Regional, destinados ao Rio Grande do Sul, são fruto do trabalho de articulação, inerentes a atividade parlamentar e não possuem qualquer relação com a votação da presidência do Senado Federal”, declarou, em nota.
“Meu voto, declarado em Rogério Marinho, é coerente com minha trajetória política. Sou um parlamentar alinhado à direita, que não está satisfeito com a forma com que o senador Pacheco tem conduzido a Casa. São inúmeros os pedidos de impeachment e CPIs que foram engavetados. Por diversas vezes subi à tribuna para registrar a minha indignação. Desta forma, repúdio qualquer associação entre meu voto e a destinação de recursos para o meu estado.”
Uma exceção na lista de beneficiados é o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que conseguiu R$ 56,8 milhões nas indicações que tinha feito, fatia a que teve direito pelo fato de ocupar o cargo, segundo fontes do Congresso.
Procurado, Rogério Marinho não comentou.
A verba a que se refere a reportagem consta no Orçamento como “RP 2”, o que significa que os ministros têm liberdade em decidir onde gastá-la. Geralmente, são ações de investimento em saúde e infraestrutura. Após o fim das emendas de relator, a verba que era “RP 9” foi empenhada como “RP 2” pelo governo Jair Bolsonaro.
Bobi, de 30 anos e 268 dias, de Portugal, foi considerado o cachorro que ficou mais velho em todos os tempos, segundo o Guinness.
O bicho é um rafeiro do Alentejo nascido na vila de Conqueiros em 11 de maio de 1992. O dono, Leonel, tinha 8 anos quando Bobi nasceu.
No mesmo ano, o cachorro foi registrado no serviço veterinário da cidade de Leiria — esse é o documento que confirma a idade do animal.
De acordo com o livro dos recordes, Bobi é um cachorro calmo, sociável e que brinca com os quatro gatos que vivem na mesma casa.
Ele mora em uma propriedade agrícola e dá passeios pela área e pelos terrenos com pinheiros na vizinhança.
Bobi geralmente come a mesma comida que os donos, mas eles têm o cuidado de garantir que o prato não esteja temperado e que seja adequado para cães.
Sua família acredita que o segredo de sua longevidade é que ele sempre viveu no campo, em um ambiente calmo e tranquilo, cercado pela natureza.
“Bobi tem sido um guerreiro por todos esses anos, só ele sabe o quanto tem aguentado, não deve ser fácil porque o tempo de vida de um cão médio não é tão alto. Estamos muito felizes e gratos à vida por nos permitir, depois de 30 anos, ter o Bobi em nosso dia a dia”, disse Leonel.
De quem era o recorde até agora O recorde anterior de cão mais velho vivo era de Spike, que tinha 23 anos e 7 dias em 7 de dezembro de 2022.
O recordista anterior de cão mais velho de todos os tempos foi Bluey, um cão pastor australiano que viveu até 29 anos e 5 meses (ele morreu em novembro de 1939).
Os Estados Unidos rastreiam um suposto balão espião chinês sobre o território americano, disseram autoridades de defesa na quinta-feira (2), um fato que pode adicionar mais tensão às relações dos dois países.
O porta-voz do Pentágono, general Patrick Ryder disse que o governo dos EUA está rastreando o balão há vários dias enquanto ele sobrevoava o norte país, acrescentando que estava “viajando a uma altitude bem acima do tráfego aéreo comercial e não representa uma ameaça militar ou física para pessoas no chão”.
A China disse que se trata de um “dirigível” que está sobrevoando os Estados Unidos para fins meteorológicos civis e outros fins científicos e lamentou que tenha se desviado para o espaço aéreo dos EUA.
“O dirigível é da China e é de natureza civil, usado para pesquisas meteorológicas e outras pesquisas científicas. Devido à influência dos ventos de oeste e sua limitada capacidade de controle, o dirigível se desviou de seu curso pretendido”, afirmou Pequim.
Um alto funcionário da defesa dos EUA disse que oficiais militares aconselharam o presidente Joe Biden a não derrubá-lo por temer que os destroços pudessem representar uma ameaça à segurança das pessoas no solo.
“Estamos confiantes de que este balão de vigilância de alta altitude pertence à [República Popular da China]”, disse o alto funcionário da defesa. “Instâncias dessa atividade foram observadas nos últimos anos, inclusive antes desta administração.”
Embora a rota de voo atual do balão o leve a “uma série de locais sensíveis”, o oficial disse que não apresenta um risco significativo de coleta de informações. O balão é avaliado como tendo “valor aditivo limitado” do ponto de vista da coleta de informações, acrescentou o funcionário.
Os EUA, disse o funcionário, estão “tomando medidas, no entanto, para se proteger contra a coleta de informações confidenciais por inteligência estrangeira. Também estamos rastreando quais habilidades ele poderia ter para obter informações e continuamos monitorando o balão como ele estava sobre os Estados Unidos continentais”.
Os EUA acreditam que os satélites espiões chineses em órbita baixa da Terra são capazes de oferecer inteligência semelhante, ou melhor, limitando o valor de qualquer coisa que Pequim possa extrair do balão de alta altitude, que tem o tamanho de três ônibus, de acordo com outro oficial de defesa.
“Isso não cria valor agregado significativo além do que a China provavelmente é capaz de coletar por meio de coisas como satélites em órbita baixa da Terra”, disse o alto funcionário da defesa.
O governo dos EUA entrou em contato com o governo chinês por meio da embaixada chinesa em Washington e da missão diplomática dos EUA na China, segundo o funcionário.
As autoridades de segurança nacional dos EUA alertam constantemente sobre os esforços de espionagem chinesa e a presença do balão no país ocorre em um momento delicado, com a expectativa de que o secretário de Estado, Antony Blinken, viaje para Pequim nos próximos dias.
Josh Lipsky, diretor sênior do Centro de GeoEconomia do Atlantic Council, disse que está claro que os EUA queriam alertar a China de que sabia sobre o balão antes de Blinken pousar na China.
“Isso define o estado para [uma] reunião tensa extraordinária entre Blinken e Qin Gang”, disse Lipsky, referindo-se ao ministro das Relações Exteriores chinês. “Isso coloca as autoridades chinesas em segundo plano nas reuniões.”
Biden declarou a China “o maior desafio geopolítico da América” e a competição entre as duas superpotências globais é intensa. As tensões aumentaram nos últimos anos sobre a ilha autônoma de Taiwan, o histórico de direitos humanos da China e suas atividades militares no Mar da China Meridional, entre uma série de outras questões.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta sexta-feira (3) que estava ciente dos relatos do incidente, mas alertou contra “especulação deliberada”.
“[Nós] estamos tentando entender as circunstâncias e verificar os detalhes da situação. Gostaria de enfatizar que, antes que fique claro o que aconteceu, qualquer especulação deliberada ou exagero não ajudaria a lidar com o assunto”, disse o porta-voz do ministério, Mao Ning, em uma entrevista coletiva regular, em resposta à pergunta da CNN.
“A China é um país responsável. Agimos de acordo com o direito internacional. Não temos intenção de violar o espaço aéreo de outros países. Esperamos que as partes relevantes lidem com o assunto de maneira fria”.
Enquanto isso, o Canadá disse na noite de quinta-feira (2) que também está rastreando os movimentos do balão e trabalhando com seus parceiros americanos, incluindo o monitoramento de um possível segundo incidente.
Biden foi informado e aceitou o conselho de não atirar no balão Funcionários disseram à CNN que os líderes do Congresso e Biden foram informados sobre os movimentos do balão, e o presidente solicitou opções militares sobre como lidar com isso.
Biden seguiu o conselho de Milley de não ordenar que o balão fosse abatido e o oficial enfatizou que não representa uma ameaça militar, enfatizando que o governo agiu “imediatamente” para se proteger contra a coleta de informações confidenciais.
O alto funcionário da defesa mencionou relatórios de quarta-feira sobre uma “parada terrestre” no aeroporto de Billings, em Montana, e a “mobilização de ativos, incluindo F-22s”.
“O contexto para isso era que colocaria algumas coisas na estação caso fosse tomada a decisão de derrubá-lo enquanto estava sobre Montana”, disse o funcionário.
“Então, queríamos ter certeza de que estávamos coordenando com as autoridades civis para esvaziar o espaço aéreo em torno dessa área potencial.”
No entanto, em última análise, foi a “forte recomendação” de líderes militares seniores, incluindo o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, para não abatê-lo devido ao risco à segurança das pessoas no terreno.
“Por que não derrubá-lo? Temos que fazer o risco-recompensa aqui”, disse o funcionário. “Portanto, a primeira pergunta é: isso representa uma ameaça, uma ameaça física cinética, para indivíduos nos Estados Unidos na pátria dos EUA? Nossa avaliação é que não. Isso representa uma ameaça para a aviação civil? Nossa avaliação é que não. Isso representa uma ameaça significativamente maior no lado da inteligência? Nossa melhor avaliação agora é que não. Portanto, dado esse perfil, avaliamos o risco de derrubá-lo, mesmo que a probabilidade seja baixa em uma área pouco povoada dos destroços caindo e ferindo alguém ou danificando a propriedade, que não valeu a pena.”
Montana abriga campos de silos subterrâneos de mísseis balísticos intercontinentais Minuteman III, um alvo potencial para a espionagem chinesa.
O alto funcionário da defesa disse na quinta-feira que, se o nível de risco mudar, os EUA “terão opções para lidar com esse balão”.
Comunicamos aos [funcionários chineses] a seriedade com que encaramos este assunto, mas deixamos claro que faremos o que for necessário para proteger nosso povo e nossa pátria.”
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) suspendeu, preventivamente, o jogador de vôlei Wallace de todas as atividades esportivas geridas pelo grupo. A punição, publicada nesta sexta-feira (3/2), pelo conselho de ética do COB, considerou o fato de o atleta ter incitado, por meio de uma enquete em seu perfil no Instagram, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), levasse um tiro no rosto.
A suspensão de Wallace Leandro de Souza das atividades gerenciadas pelo COB significa que o jogador estará fora dos jogos da Superliga do vôlei e da possibilidade de ser convocado para a Seleção Brasileira. Essa condição vai durar até o término do processo.
Na Superliga, Wallace vestia a camisa da equipe do Cruzeiro. Diante do ato de violência contra o presidente da República, o clube mineiro afastou Wallace.
De acordo com a decisão do COB, Wallace terá cinco dias úteis para apresentar sua defesa perante o comitê.
Atitude antiética A suspensão do jogador de vôlei foi baseada na interpretação de que o fato de cogitar que o presidente da República levasse um tiro de arma de fogo seria uma atitude antiética e longe dos valores exigidos de um atleta.
“Mais que isso, o atleta campeão olímpico exerce influência em toda a juventude, que através do esporte vê em seus ídolos um exemplo a ser seguido. Adolescentes observam o atleta com admiração e respeito, e talvez seja esse o único posto – salvaguardada a ficção no cinema – onde heróis são educativos, construtivos e fazem bem para o ideário de um povo”, diz a decisão do conselho.
O texto de punição do jogador foi assinado por Ney Belo. No documento, ele cita exemplos de atletas que transmitiram valores em prol de uma de uma sociedade melhor.
“Roberto Dinamite, Pelé, Maria Lenk, Esther Bueno não tiveram apenas a honra e a glória de serem campeões. Todos tiveram a responsabilidade de educar gerações que precisavam pautar-se por princípios éticos e morais para seguirem na luta pela construção de uma sociedade melhor para todos, não obstante as opções políticas de cada um”, diz.
AGU cobrou punição A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um pedido de instauração de processo disciplinar contra o jogador de vôlei Wallace Leandro. A representação é endereçada ao COB e à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
Segundo a AGU, Wallace violou o artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva ao incitar publicamente o ódio e a violência, e os artigos 8º e 34 do Código de Conduta Ética do COB, respectivamente por uso indevido de expressões discriminatórias e incitação a práticas de ato de violência por meio de redes sociais.
Sobre o pedido da AGU, a CBV disse que o caso envolvendo Wallace foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Esse órgão irá avaliar possíveis infrações cometidas pelo atleta com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Relembre o caso Nome histórico da Seleção Brasileira de vôlei e do Cruzeiro, o oposto Wallace fez uma publicação em tom ameaçador contra o presidente Lula (PT). O jogador republicou uma pergunta que recebeu de um seguidor no Instagram: ‘Daria um tiro na cara do Lula com essa 12?’.
Wallace abriu uma caixinha de perguntas na rede social após publicar uma imagem dele em um clube de tiros. Entre várias questões recebidas e repostadas, o oposto, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), compartilhou a mensagem sobre Lula.
Na mesma postagem, o jogador do Cruzeiro fez uma enquete em tom irônico: ‘Alguém faria isso?’, perguntou, em mensagem acompanhada por um emoji de anjinho. As respostas possíveis eram “sim” e “não”.
A publicação gerou críticas a Wallace nas redes sociais. O oposto, então, decidiu apagá-la da sua conta.
Pedido de desculpas Diante da repercussão que tomou a declaração de Wallace, o jogador pediu desculpas por ter incentivado que que o presidente Lula levasse um tiro.
Por meio das redes sociais, ele disse: “Quem me conhece sabe muito bem que eu jamais incitaria a violência em hipótese alguma contra qualquer pessoa, principalmente ao nosso presidente. Venho aqui pedir desculpas, foi um post infeliz”.
Por meio do programa de responsabilidade institucional Por Um Futuro Mais Verde e com o apoio da torcida alviverde, o Palmeiras vai destinar mais de três toneladas de alimentos não perecíveis ao povo Yanomami, que enfrenta grave crise sanitária em Roraima.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022 pelo menos 99 crianças indígenas dessa etnia morreram por desnutrição, diarreia ou doenças respiratórias, entre outras causas. Também no ano passado, houve mais de 11 mil casos de malária registrados no território Yanomami.
Os alimentos não perecíveis foram doados por torcedores palmeirenses durante a campanha que culminou com a conquista do título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Eles serão doados à Cufa (Central Única das Favelas), que vai transportá-los até Boa Vista (RR).
A entidade disponibilizou três pontos de arrecadação de alimentos na capital paulista (nas comunidades de Heliópolis, Paraisópolis e Parque Santo Antônio) e uma chave PIX ([email protected]). Além da Cufa, o Palmeiras vai destinar alimentos não perecíveis para a Geração de Samuel e a Casa do Consolador, entidades situadas na cidade de São Paulo com as quais o clube contribuiu recentemente por meio da doação de agasalhos e cobertores.
Essas ações fazem parte do programa Por Um Futuro Mais Verde, concebido com o objetivo de consolidar o Palmeiras como uma organização responsável e capaz de gerar impacto positivo para a indústria do futebol e toda a sociedade. O projeto se sustenta em pilares econômico, social e ambiental.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta sexta-feira (3) uma lei que obriga bares, restaurantes e boates a ajudar mulheres que estejam sofrendo alguma situação de violência nos locais.
O texto foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em dezembro do ano passado e será publicado neste sábado (4) no Diário Oficial.
A lei torna obrigatória a capacitação dos funcionários de bares, restaurantes, boates e casas noturnas para identificar e combater casos de assédio sexual e violência contra mulheres.
A lei visa garantir que as vítimas sejam rapidamente amparadas, a exemplo do protocolo de Barcelona, que foi implementado pela boate onde uma mulher denunciou o jogador Daniel Alves, na Espanha.
O auxílio à mulher deverá ser prestado pelo estabelecimento mediante a oferta de um acompanhante até o carro, outro meio de transporte ou comunicação à polícia.
Os estabelecimentos também deverão fixar cartazes nos banheiros femininos ou em qualquer outro ambiente, informando a disponibilidade do local para auxiliar mulheres que se sintam em situação de risco.
Alguns bares em São Paulo já possuem cartazes que são colocados no banheiro feminino orientando possíveis vítimas a acionar um funcionário do local pedindo um drinque que não consta no cardápio.
“Não é só a pessoa vir procurar e falar o nome do drinque, mas também a gente procura observar, no caso de moça, se o rapaz está tentando embebedá-la ou se ele está tentando beijar e ela está recuando e não quer, então a gente tenta interferir. Eu acho que isso é uma responsabilidade de todos, não só de bares e de restaurantes. Eu acho que qualquer momento que você vir uma mulher sofrendo uma agressão ou sofrendo algum assédio tem que falar, tem que ajudar”, afirma Lílian Sallum, dona de um bar que segue a estratégia.
A Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo informou que apoia a lei e que vai debater com os associados os meios para preservar a segurança das mulheres. Disse também que vai apoiar o treinamento dos funcionários para que estejam preparados para auxiliar as vítimas.
Em uma tentativa de criticar o PT, o senador Flávio Bolsonaro (PL) acabou atingindo a gestão do próprio pai. Ele mencionou o valor atual da taxa básica de juros (Selic), em comentário sobre uma mensagem da presidente do partido e deputada federal, Gleisi Hoffmann.
A taxa, de 13,75% ao ano, é a mesma de quando Jair Bolsonaro (PL) deixou a presidência, em dezembro de 2022. Quando ele começou o mandato, a Selic estava em 6,5% – o que evidencia uma significativa elevação nos últimos quatro anos.
O que eles disseram? No Twitter, Gleisi havia publicado que “não há economia que resista a uma taxa de juros de 13,5%. O Brasil precisa urgente de crescimento, para gerar empregos e oportunidades. O país não pode ficar esperando q (sic) o Banco Central caia na real”.
Pelo Telegram, Flávio criticou a deputada: “Pelo visto, na turma do PT é mais fácil culpar o médico pelo diagnóstico do que fazer o tratamento correto. [A] Taxa de juros baixa exige contas públicas organizadas e previsibilidade, tudo o que tínhamos no governo Bolsonaro. Em tempo: a taxa de juros está em 13,75% ao ano, não 13,5%, como informou a petista [Gleisi Hoffmann]”.
Governo Bolsonaro Além do aumento da Selic, a gestão:
Deixou o equivalente a R$ 255,2 bilhões em despesas contratadas e não pagas para 2023;
Os RAPs (restos a pagar) se transformam em um orçamento paralelo e competem por espaço com novos gastos;
Houve ainda medidas populistas tomadas durante a campanha eleitoral;
Essas já cobram seu preço, com subida do juros e da dívida pública, segundo a DeutscheWelle.
Taxa de juros Ontem (2), o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reuniu pela primeira vez no ano e decidiu manter, pela quinta vez seguida, a taxa básica de juros em 13,75%.
O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, faz apresentações sobre o comportamento do mercado e sobre a evolução e perspectivas para a economia do Brasil e do mundo.
O Santander está oferecendo 1 milhão de bolsas de estudos para cursos de inglês em parceria com a English Live, escola de inglês online focada no ensino para adultos.
A bolsa dá acesso aos 16 níveis de cursos da EF English Live, do iniciante ao pós-avançado, por 90 dias após a ativação do seu acesso.
“O inglês é a língua universal para se comunicar em qualquer lugar do mundo. O Santander Universidades vai capacitar pessoas de todas as idades para aprender do zero ou melhorar seus conhecimentos na língua inglesa” declarou Nicolás Vergara, superintendente executivo do Santander Universidades no Brasil.
Como conseguir uma bolsa pelo programa do Santander? As incrições para o curso estão abertas até o 28 de abril de 2023 e o único pré-requisito é ser maior de 16 anos.
Os interessados devem se cadastrar na plataforma de educação do Santander Universidades. Após finalizar sua inscrição no programa, você receberá o link de acesso ao conteúdo da EF English Live.
Ao abrir a Lide Brazil Conference em Lisboa, tendo como pano de fundo a tensão dos últimos dias no Brasil, o ex-presidente Michel Temer defendeu uma “revolução das rosas ou dos lírios”, a pacificação da política. Sem citar o presidente Lula, que em declarações recentes chamou o ex-presidente de “golpista”, Temer mencionou que o país precisa deixar de lado os espinhos e buscar de fato a harmonia, simbolizada pelas flores. “Aqui, em Portugal, tivemos a revolução dos cravos. Quem sabe fazemos a das rosas, ou dos lírios”, defendeu, puxando aplausos da plateia formada por empresários e políticos.
Temer levantou, mais uma vez, a bandeira do semipresidencialismo como um “amálgama” para resolver os problemas políticos do país, o que não se consegue no presidencialismo. “Você faz um esforço para montar uma base e quando manda um projeto para o Parlamento, metade vota a favor, metade contra. Gera instabilidade. No semipresidencialismo, tem um partido de situação, outro de oposição. Melhora, aprimora o sistema político”, afirmou.
O ex-presidente considera que o semipresidencialismo é a saída para que o país saia das tensões dos últimos tempos. Temer lembrou ainda a série de impeachments que o país viveu: “Impedimento virou moda, é sempre um trauma institucional. Passei por isso, vocês sabem”, disse ele, referindo-se aos dois pedidos de abertura de processos que venceu no plenário da Câmara.
O ex-presidente tem defendido a pacificação e a cooperação entre os partidos desde que deixou o poder. Aos amigos, tem comentado que Lula erra ao ficar olhando para o retrovisor. Publicamente, é mais comedido, sem deixar de ser incisivo: “O país precisa esquecer os espinhos e seguir em frente”, defendeu. A Lide Brazil Conference, uam realização do grupo Doria, do ex-governador de São Paulo João Doria, segue até o final desta manhã. Leia a cobertura completa na edição impressa do Correio Braziliense.
A Polícia Civil do Estado do Ceará, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), promoveu, na manhã dessa quinta-feira (02), uma ação contra o comércio ilegal de roupas falsificadas vendidas como se fossem verdadeiras. A ofensiva foi realizada em um estabelecimento comercial, localizado no bairro Meireles, na Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1), área nobre de Fortaleza, resultando na condução de uma pessoa à delegacia especializada, onde foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por crime contra a propriedade industrial.
Após o recebimento de uma notícia-crime relatando a venda de roupas falsificadas em uma loja, os policiais civis da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) foram até o endereço apontado. No estabelecimento comercial, situado em um shopping center do bairro Meireles, a equipe policial constatou a veracidade do fato, onde foram apreendidas 350 peças de origem ilícita, sem comprovação de notas fiscais dos produtos.
A PC-CE apurou que o local vendia roupas falsificadas como se fossem marcas de grifes famosas, gerando prejuízo não apenas para os detentores das marcas, como também para consumidores que, interessados em adquirir peças originais, eram ludibriados com produtos falsificados.
A proprietária da loja foi conduzida à Delegacia de Defraudações e Falsificações, onde foi lavrado um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO), baseado no artigo 190 da Lei 9279/96, que prevê crimes relativos à propriedade industrial. A Polícia Civil segue investigando a existência de outros estabelecimentos comerciais que estejam praticando a mesma atividade ilícita.
Denúncias A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o telefone (85) 3101-2505, da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).
As denúncias também podem ser encaminhadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu abrir apuração contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES), que, na última quinta-feira (2), denunciou um suposto plano de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a decisão, obtida pela âncora da CNN Daniela Lima, Moraes determinou que “seja autuada petição autônoma e sigilosa, a ser instruída, inicialmente, com a cópia do pedido da Polícia Federal para autorização da realização de sua oitiva, com o despacho de autorização e com o inteiro teor de seu depoimento”.
Segundo o ministro, o senador Marcos do Val “apresentou, à Polícia Federal, uma quarta versão dos fatos por ele divulgados, todas entre si antagônicas”, havendo assim “a pertinência e necessidade de diligência para o seu completo esclarecimento, bem como para a apuração dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo”.
No despacho, Moraes também expediu um ofício para os veículos de comunicação VEJA, CNN e Globo News, para que forneçam em até cinco dias as entrevistas que foram concedidas por Do Val.
Na quinta-feira (2), o senador Marcos do Val afirmou em entrevista que o ex-deputado federal Daniel Silveira (PL-RJ) o levou a uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para tratar sobre um golpe de Estado.
Do Val também confirmou que havia avisado o ministro Alexandre de Moraes sobre o plano. De acordo com o relato do senador, a ideia de Silveira, apresentada a Do Val e Bolsonaro na reunião, incluía gravar Moraes em busca de declarações comprometedoras do ministro.
Na mesma entrevista, o senador disse que Jair Bolsonaro permaneceu em silêncio durante o encontro.
A aliados, Bolsonaro afirmou que quem fez a convocação para a reunião em que foi tratado o golpe de Estado foi o ex-deputado Federal Daniel Silveira, no dia 7 de dezembro, e que na época, teria ficado em silêncio com receio do descontrole de Daniel Silveira.
Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), na quinta-feira, Do Val confirmou que o ex-deputado Daniel Silveira queria que o senador que gravasse o ministro Alexandre de Moraes falasse algo no sentido de ultrapassar as quatro linhas da Constituição, e que Silveira daria um jeito tornar a gravação legal.
Ele disse também que Silveira afirmou que poderiam ser usadas as estruturas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mas que não acreditava que as instituições se envolveriam no plano.
Do Val disse que se sentiu desconfortável com a proposta e, para encerrar o assunto, pediu alguns dias para pensar e que deveria avisar rapidamente ao ministro Alexandre de Moraes. Neste momento, Jair Bolsonaro teria dito que o aguardaria.
“Durante toda a conversa, o ex-presidente manteve-se calado. Que a sensação que teve era que o ex-presidente não sabia do assunto e que Daniel Silveira buscava obter o consentimento tanto dele como de Bolsonaro”, afirmou em trecho do depoimento.
Também na quinta-feira, o ex-deputado Daniel Silveira foi preso por descumprimento de medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ministra da gestão Bolsonaro, Damares Alves (Republicanos-DF) deseja se cacifar como líder das discussões sobre direitos dos indígenas no Senado. Ao Correio, a senadora disse que gostaria de uma sinalização positiva de seu partido para tal.
“Eu conheço índio, sou mãe de índia […] Queria muito de forma muito madura ficar à frente desse tema, afastando as ideologias em torno dos indígenas”, afirmou ao ser indagada sobre a maneira com a qual sua sigla vai lidar com o assunto.
Questionada também sobre como vai se defender das recentes denúncias de devastação do povo Yanomami ocorrida durante sua gestão à frente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a parlamentar acrescentou que vai apresentar documentos e relatórios que comprovam que não houve culpa.
Damares Alves foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o órgão julgar legítima a denúncia recebida por parlamentares do PT acusando-a de ser conivente com os ataques de garimpeiros na região do Território Yanomami, que levaram à morte de pelo menos 570 crianças no governo Bolsonaro.
Os nomes que compunham a gestão do ex-presidente também são alvos de inquérito da Polícia Federal (PF) em curso após determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).